OS EFEITOS DA ACUPUNTURA SOBRE PARÂMETROS …fisio-tb.unisul.br/Tccs/08a/nicoly/Artigo.pdf ·...

30
OS EFEITOS DA ACUPUNTURA SOBRE PARÂMETROS ANSÍOLITICOS E DESEMPENHO MOTOR EM RATOS TRATADOS COM RESERPINA, UM MODELO ANIMAL DE DOENÇA DE PARKINSON *RODRIGUES, Nicoly de Souza; ** JUNIOR, Aderbal Silva Aguiar *Academico do oitavo semestre do Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, campus Tubarao. **Professor M.S.c do curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, campus Tubarao. RESUMO A doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa progressiva que eventualmente leva à institucionalização. Com o aumento do número de idosos na população mundial, esta tende a crescer, progressivamente. Sua principal característica neuropatológica é a lesão dos neurônios dopaminérgicos, os quais levam a alterações comportamentais (geralmente ansiedade e depressão) e motoras, tais como bradicinesia, redução da motricidade voluntária, rigidez muscular, tremor e instabilidade postural. A acupuntura, técnica milenar chinesa age principalmente sobre o sistema nervoso central, endócrino, e seu efeito pode ser imunoestimulante, imunossupressivo analgésico e/ou ainda antiinflamatório. Por isso, ela tem sido utilizada como tratamento de numerosas desordens neurodegenerativas e recentemente tem sido demonstrado que a acupuntura possui efeitos neurotróficos e neuroprotetores sobre várias condições patológicas, dentre elas na Doença de Parkinson. Foram submetidos ao método 32 animais, divididos randomicamente em quatro grupos de oito, quais sejam, sham, sham-acupuntura, Doença de Parkinson-sham e Doença de Parkinson-acupuntura e comparados através da verificação de variância (ANOVA) e o teste post-hoc de Newman-Keuls. Objetivou-se, com este estudo, analisar qual o efeito da acupuntura sobre parâmetros de comportamento e desempenho motor em modelo animal com Doença de Parkinson induzido quimicamente. Foram obtidos como resultados que os testes de cruzamento no campo aberto e de rotações por minuto no teste de Rota Rod não apontaram deficiências de coordenação motora. Enquanto o grasping test apontou deficiência de força, a qual a acupuntura reverteu. O item latência, no teste de campo aberto, por sua vez, apontou bradicinesia sem efeito da acupuntura, já a ocorrência de bolli fecalli no teste de campo aberto demonstrou que a reserpina aumentou a ansiedade e a acupuntura a reverteu. Conclui-se, portanto, que a acupuntura demonstra melhora no desempenho motor e age como ansiolítico em modelo animal de Doença de Parkinson. Palavras-chave: Parkinson. Acupuntura. Ratos.

Transcript of OS EFEITOS DA ACUPUNTURA SOBRE PARÂMETROS …fisio-tb.unisul.br/Tccs/08a/nicoly/Artigo.pdf ·...

OS EFEITOS DA ACUPUNTURA SOBRE PARÂMETROS ANSÍOLITICOS E DESEMPENHO MOTOR EM RATOS TRATADOS COM RESERPINA, UM MODELO ANIMAL DE DOENÇA DE PARKINSON *RODRIGUES, Nicoly de Souza; ** JUNIOR, Aderbal Silva Aguiar *Academico do oitavo semestre do Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, campus Tubarao. **Professor M.S.c do curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, campus Tubarao.

RESUMO

A doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa progressiva que eventualmente leva à institucionalização. Com o aumento do número de idosos na população mundial, esta tende a crescer, progressivamente. Sua principal característica neuropatológica é a lesão dos neurônios dopaminérgicos, os quais levam a alterações comportamentais (geralmente ansiedade e depressão) e motoras, tais como bradicinesia, redução da motricidade voluntária, rigidez muscular, tremor e instabilidade postural. A acupuntura, técnica milenar chinesa age principalmente sobre o sistema nervoso central, endócrino, e seu efeito pode ser imunoestimulante, imunossupressivo analgésico e/ou ainda antiinflamatório. Por isso, ela tem sido utilizada como tratamento de numerosas desordens neurodegenerativas e recentemente tem sido demonstrado que a acupuntura possui efeitos neurotróficos e neuroprotetores sobre várias condições patológicas, dentre elas na Doença de Parkinson. Foram submetidos ao método 32 animais, divididos randomicamente em quatro grupos de oito, quais sejam, sham, sham-acupuntura, Doença de Parkinson-sham e Doença de Parkinson-acupuntura e comparados através da verificação de variância (ANOVA) e o teste post-hoc de Newman-Keuls. Objetivou-se, com este estudo, analisar qual o efeito da acupuntura sobre parâmetros de comportamento e desempenho motor em modelo animal com Doença de Parkinson induzido quimicamente. Foram obtidos como resultados que os testes de cruzamento no campo aberto e de rotações por minuto no teste de Rota Rod não apontaram deficiências de coordenação motora. Enquanto o grasping test apontou deficiência de força, a qual a acupuntura reverteu. O item latência, no teste de campo aberto, por sua vez, apontou bradicinesia sem efeito da acupuntura, já a ocorrência de bolli fecalli no teste de campo aberto demonstrou que a reserpina aumentou a ansiedade e a acupuntura a reverteu. Conclui-se, portanto, que a acupuntura demonstra melhora no desempenho motor e age como ansiolítico em modelo animal de Doença de Parkinson. Palavras-chave: Parkinson. Acupuntura. Ratos.

INTRODUÇÃO

A doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa

progressiva que eventualmente leva à institucionalização. Esta tem como principal

característica neuropatológica a lesão dos neurônios dopaminérgicos, localizados na

substância negra (SNC), que enviam projeções para os gânglios da base, ocasionando

uma redução nos níveis de dopamina (DA) no estriado (CARVEY; PUNATI;

NEWMAN, 2006; SCHULZ; FALKENBURGER, 2004; OGAWA; ASANUMA;

MIYOSHI, 2004).

Outra característica marcante da DP, conforme Harrower, Michel e Barker

(2005) e Lee e Trojanowski (2006), é o aparecimento de inclusões eosinofílicas

citoplasmáticas denominadas corpos de Lewy e compostas, segundo Hattori et al (2006)

e Martin et al (2004), principalmente pelo acúmulo das proteínas α-sinucleína, e, ainda,

segundo Halliday, Macdonald e Henderson (2005) e Mochizuki, Komatsuzaki e Shoji

(2002) também pela ubiquitina. Estas inclusões parecem se acumular em neurônios que

se encontram em processo de degeneração, particularmente em neurônios

dopaminérgicos do SNC, sendo por esta razão utilizadas como um marcador desta

síndrome (CARVEY; PUNATI; NEWMAN, 2006; HALLIDAY; MACDONALD;

HENDERSON, 2005; LEE; TROJANOWSKI, 2006).

Desde a sua descrição inicial, feita por James Parkinson, em 1817, no seu

estudo “Essay on the Shaking Palsy”, a DP vem sendo caracterizada como um distúrbio

motor, e o seu diagnóstico baseado pela presença de dois ou mais sintomas motores, que

variam conforme a autoria. Tohgi et al (2001) e Yamanouchi e Nagura (1997) citam a

rigidez muscular; Rosa et al (2007), a bradicinesia; Hirsch et al (1992) e Kassubek et al

(2002), o tremor; já, Shivitz et al (2006) e Van der Burg et al (2006) a instabilidade

postural. Os quais ocorrem quando, aproximadamente, 60-70% dos neurônios do SNC

encontram-se degenerados e os níveis estriatais de dopamina são reduzidos em 70-80%

(CARVEY; PUNATI; NEWMAN, 2006; HIRSH, 2006; OGAWA; ASANUMA;

MIYOSHI, 2004; SCHULZ; FALKENBURGER, 2004).

Mattson (2007) acrescenta que são de conhecimento notório atualmente,

inclusive, os distúrbios nos domínios emocional, cognitivo e psicosocial. Dentre eles,

destacam-se: conforme Malhi e Berk (2007) e Richard (2007), a depressão; para

Colloca et al (2004) e Meara e Hobson (1998), a ansiedade; segundo Williams-Gray et

al (2007) e Verleden, Vingerhoets e Santens (2007) os prejuízos cognitivos; e, Masaoka

et al (2007) e Albers, Tabert e Devanand (2006) acrescentam os prejuízos olfativos.

Emre (2004) cita, em particular, a demência na DP mais freqüente com o avançar da

idade, o que também pode ser observado nas outras formas de demência. Alterações de

comportamento são também frequentemente detectadas (FERRERI; AGBOKOU;

GAUTHIER, 2006).

Muitos doentes com DP têm ansiedade. A prevalência desta patologia neste

grupo de doentes varia entre 25-40%. Este achado pode ser um fator de risco pré

sintomático para DP. Além disso, a ocorrência de ansiedade é mais freqüente em

doentes com flutuações motoras. Um estudo mostrou que 66% dos doentes com

flutuações motoras apresentam ansiedade e 52% irritabilidade. Em alguns casos podem

surgir ataques de pânico (WITJAS et al, 2002).

Sua origem precisa, no entanto, é difícil de ser estipulada, uma vez que pode

surgir uma variedade de causas, que segundo Ferreri, Agbokou e Gauther (2006),

incluem: uso freqüente de medicações dopaminérgicas e anticolinérgicas, tendência a

apresentar episódios de confusão mental pela polifarmácia usualmente necessária e

pelas limitações motoras graves-intensas, além de distúrbio do sono, conforme citado

por Szucs et al (2007).

A acupuntura visa, conforme declarado por Park et al (2003), através de sua

técnica e procedimentos, estimular os pontos reflexos que tenham propriedade de

restabelecer o equilíbrio alcançando-se assim, resultados terapêuticos. Esta age

principalmente sobre o sistema nervoso central, endócrino, e seu efeito pode ser

imunoestimulante, imunossupressivo analgésico e/ou ainda antiinflamatório. Os

mesmos autores acrescentam que cada ponto de acupuntura tem função definida e

específica baseado na resposta fisiológica. O tratamento geral envolve de 1 a 20 pontos.

Ela tem sido utilizada como tratamento de numerosas desordens neurodegenerativas e

recentemente tem sido demonstrado que a acupuntura possui efeitos neurotróficos e

neuroprotetores sobre várias condições patológicas, dentre elas a Doença de Parkinson

(L-SHER, 1998).

O crescente aumento do número de pessoas com mais de 60 anos na

população brasileira vai significar, também, o crescimento da quantidade de idosos com

a doença de Parkinson. Segundo dados da Associação Brasil Parkinson (ABP), existem

no País cerca de 220 mil pacientes com Parkinson, ou quase 2% dos 174 milhões de

brasileiros. Assim, considerando a doença de Parkinson (DP) como uma das principais

patologias neurodegenerativas, a grande procura por novas alternativas mais eficazes no

seu tratamento e o benefício da aplicação de acupuntura verificado em pacientes

parkinsonianos, uma melhor compreensão acerca do papel da acupuntura na

fisiopatologia desta doença torna-se imperativa.

Sendo assim, este estudo demonstra sua importância ao tentar encontrar uma

alternativa de tratamento, primeiramente em uma espécie animal para, posteriormente,

proporcionar aos pacientes portadores de DP uma oportunidade de se tratar, sem a

presença dos medicamentos e seus tantos efeitos deletérios.

Portanto, este estudo teve por objetivo entender melhor os efeitos da

acupuntura sobre a ansiedade, o sistema locomotor, a coordenação e a força muscular

em ratos tratados com reserpina em modelo animal de Doença de Parkinson.

Para tanto, utilizou-se de um estudo explicativo e experimental em modelo

animal, em 32 ratos da raça Wistar, separados em quatro grupos, oito em cada grupo,

assim sendo: (G1) salina, (G2) sham-acupuntura + salina, (G3) reserpina + sham-

acupuntura e (G4) reserpina + acupuntura. Os animais receberam três sessões de

acupuntura, com duração de 30 minutos cada.

Este trabalho consta de cinco capítulos, estando assim distribuídos: o

capítulo 1 sendo a introdução, o capítulo 2 uma breve revisão bibliográfica sobre

Doença de Parkinson e acupuntura, capítulo 3 com o delineamento da pesquisa, capítulo

4 com resultados e discussão e o capítulo 5 contendo as considerações finais.

MATERIAIS E MÉTODOS

A pesquisa realizada foi classificada com relação ao nível, como uma

pesquisa explicativa, pois teve como preocupação fundamental identificar fatores que

contribuissem ou agissem como causa para a ocorrência de determinados fenômenos e,

segundo Heerdt e Leonel (2005, p. 70), “[...] é o tipo de pesquisa em que se explicam as

razões ou os porquês das coisas.”

Com relação ao procedimento utilizado na coleta de dados, foi classificada

como pesquisa experimental. Isto por que:

A pesquisa experimental está interessada em verificar a relação de casualidade que se estabelece entre as variáveis, isto é, em

saber se a variável X (independente) determina a variável Y (dependente). Para isto, cria-se uma situação de controle rigoroso neutralizando todas as influências alheias que Y pode sofrer (RUDIO, 1999 apud HEERDT; LEONEL, 2005, p. 80)

Na presente pesquisa buscou-se verificar, portanto, os efeitos da variável

independente, a acupuntura, sobre as variáveis dependentes, o comportamento e o

desempenho motor, sem a interferência das variáveis moderadoras.

3.1 AMOSTRA

Constituiram a amostra 32 ratos machos Wistar (20 semanas de idade, 350-

400 g de massa corporal). Os animais foram mantidos no Biotério da UFSC, sendo a

sala mantida a 70% umidade/20±2ºC, ciclo claro/escuro de 12 h (luzes ligadas 06.00 h),

e ração Nuvilab CR1 (Nuvital Nutrientes S/A, Curitiba/PR, Brasil) e água serão

disponibilizadas ad libitum.

Os ratos foram distribuídos randomicamente em 4 grupos conforme o

organograma 1, a seguir, elaborado pela própria autora:

Organograma 1 – Disposição dos grupos da pesquisa. Cada grupo conterá sete camundongos.

3.2 MÉTODOS

32 Ratos

G1 Salina

G2 Sham-

Acupuntura e Salina

G3 Reserpina e

Sham-Acupuntura

G4 Reserpina e Acupuntura

Os animais foram induzidos à DP através do método de HI-Joon Park et al

(2003), sendo expostos à Reserpina (Sigma Chemical Co., USA), dissolvida em salina

(solução 5 mg/ml e 100µl de ácido acético). Enquanto o grupo sham recebeu salina e

ácido acético (1%). Ambos administrados por uma única injeção pela via intraperitonial

(i.p) no quadrante inferior esquerdo, conforme visualizado na fotografia 1, a baixo:

Fotografia 1 – Administração de reserpina intraperitonieal ao modelo animal.

Após 18 horas de indução à DP, os animais foram levemente anestesiados e

foi realizado o tratamento da Acupuntura num período de 30 minutos durante um dia

(três vezes por dia), numa profundidade de 3mm, nos quais os animais permaneciam

separados por um cilindro de vidro, como demonstrado na fotografia 2 a seguir:

Fotografia 2 – Animais separados para em cilindro de vidro durante as sessões de acupuntura.

As agulhas foram colocadas nos respectivos pontos bilaterais, baseados em

Park et al (2003): (VB) 34 localizado na cabeça da fíbula e (F3) localizado entre o

primeiro e o segundo osso do metatarso, conhecidos na medicina tradicional chinesa por

aliviar os sintomas da Doença de Parkinson como as desordens musculares e de

movimento e alterações do sistema cognitivo. Os pontos dos animais do grupo sham

foram escolhidos fora do mapeamento dos canais onde passam os pontos de acupuntura,

que se localiza à 2 cm da coluna vertebral, em qualquer lado, e na região lombar à 5 cm

da base da cauda, para comparação do grupo acupuntura. O tratamento pode ser

visualizado nas fotografias 3 e 4:

Fotografias 3 e 4 – Pontos de aplicação do tratamento com acupuntura.

O comportamento motor e cognitivo foi mensurado a partir dos testes de

Campo Aberto, Rota Rod (haste giratória) e Grasping test (teste de agarrar). O teste do

campo aberto ou open field é, segundo Izquierdo (2006) amplamente utilizado para

quantificar movimentos locomotores e de exploração dos animais. Os movimentos

locomotores são os deslocamentos entre um ponto a outro da arena. Os movimentos de

exploração, ou não locomotores, são aqueles em que o animal pode realizar sem a

necessidade de deslocamento como, por exemplo, elevação vertical, cheirar o ambiente,

auto-limpeza e ocorrência de bolli fecali (fezes). Em experimentos com roedores, estes

comportamentos são essenciais para compreender o efeito de diferentes drogas

psicoestimulantes.

No teste de Campo Aberto - para avaliarmos possíveis alterações motoras

induzidas pelos diferentes tratamentos utilizados - os animais foram testados durante 5

minutos dentro do campo aberto. O aparato, feito de madeira, é formado por um chão de

(30 x 40 cm), dividido em 12 quadrantes de 3 x 10 cm, com paredes de madeira de 40

cm de altura. Durante os experimentos, cada rato foi colocado no centro do campo

aberto, como demonstrado na fotografia 5 a seguir:

Fotografia 5 – Animal durante o teste de campo aberto.

O teste de Rota Rod (haste giratória), no qual a coordenação motora dos

animais será avaliada, no aparelho Rotamex-V-EE/85, dos EUA e controlada pelo

sistema computacional Columbus Instruments Computer-Counter Interface, de OH,

EUA. O aparelho consiste de uma caixa de acrílico dividida em quatro compartimentos

com uma barra rotacional entre eles, que pode girar com velocidade constante ou com

aceleração regulável de uma rotação por minuto (1 RPM). Os animais foram treinados

(antes de receberem os tratamentos com controle ou Reserpina) sob aceleração contínua

(1 RPM) em sessões de 1 min, e retornaram em seguida para a sua caixa. A latência (s)

de queda dos animais da barra rotatória (que corresponde à velocidade rotacional da

barra) e a RPM correspondente foi quantificada como desempenho motor. As

fotografias 6 e 7, na seqüência, mostram o animal durante o teste e o sistema

computacional específico:

Fotografias 6 e 7 – Animal durante o teste Rota Rod (haste giratória) e o sistema computacional específico.

A performance motora nos animais do estudo (todos grupos) foi estudada

pela força de agarramento antes e após a última sessão de acupuntura, no grasping test.

Para isso, uma grade com fios medindo 8 cm x 14 cm (sendo o diâmetro dos fios de 1.5

mm) foi colada a uma balança eletrônica pela media de quatro tentativas de agarrar no

centro da tela. Um peso de 500 g foi colocado no prato da balança. Os ratos foram

permitidos de agarrar a tela enquanto eram levantados pela cauda havendo um aumento

da firmeza até eles soltarem a tela. O valor registrado pela balança no momento preciso

da perda foi anotado e a força de agarramento foi calculada (500 – valor registrado). Os

ratos foram testados 3 vezes e o melhor

valor da performance foi registrado. O teste

pode ser melhor visualizado no

desenho 4 que segue:

Desenho 4 – Desenho ilustrando a realização do grasping test (teste de agarrar). Fonte: Bertelli et al (2003).

Resumindo, no primeiro dia, no período matutino, foram realizados o

grasping teste e o Rota Rod basal em toda a amostra. No período vespertino, os animais

do grupo 03 e 04 foram induzidos ao Parkinson com aplicação de reserpina

intraperitonial. No outro dia, às 8 horas, os animais foram anestesiados e submetidos ao

tratamento com acupuntura (sham e/ou acupuntura). O mesmo ocorreu no período

vespertino e noturno, por 30 minutos cada sessão. Logo após a última sessão de

acupuntura foram realizados os testes de Campo aberto, grasping test (teste de agarrar) e

o Rota Rod (haste giratória). Depois dos testes, os animais foram sacrificados por

deslocamento cervical.

No organograma 2, abaixo, pode ser visualizada a ordem de acontecimentos

da pesquisa:

Organograma 2 – Ordem cronológica da pesquisa.

Acupuntura 1dia,

3 vezes por dia, durante

30`

Após acupuntura Open field

Grasping teste e Rota rod

Sacrifício

Grasping teste e Rota Rod Basal

Indução com

reserpina

ANÁLISE DOS DADOS E DISCUSSÃO

Neste capítulo serão discutidos os valores encontrados nos testes e os

resultados serão confrontados com a literatura atual.

4.1 CAMPO ABERTO

O gráfico 1 apresenta o teste de cruzamento no campo aberto nos grupos

sham-salina, salina-sham acupuntura, Reserpina-sham acupuntura e Reserpina-

acupuntura. O grupo sham-salina apresentou 47,8±7,2 cruzamentos, o grupo salina-

sham acupuntura 35,9±3,3, o grupo Reserpina-sham acupuntura 52,3±6,8, e o grupo

Reserpina-acupuntura 37±4,9.

Sendo assim, os dados dos cruzamentos comprovam que não houve

deficiência motora, pois os animais do grupo acupuntura apresentaram praticamente o

mesmo número de cruzamentos que o grupo salina-acupuntura.

Gráfico 1 – Análise de cruzamentos no teste de campo aberto nos grupos sham-salina, salina-acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura

Já em relação ao item latência de sair do quadrado inicial, o gráfico 2

apresenta o teste de campo aberto nos grupos sham-salina, salina-acupuntura, doença de

Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura. O grupo sham-salina apresentou

17,9±3,2 cruzamentos, o grupo salina-acupuntura 11,9±2,5, o grupo Doença de

Parkinson-sham 22,3±3,8, e o grupo Doença de Parkinson-acupuntura 18,0±1,7.

Estes dados demonstram que os animais apresentaram bradicinesia, sem

efeito da acupuntura, pois o tempo de permanência no teste foi maior no grupo

acupuntura, o que os autores Bourin et al (2007) classificam como distúrbios do

movimento.

Gráfico 2 – Análise da latência no teste de campo aberto nos grupos sham-salina, salina-acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura. * P<0,05 do grupo controle; #P <0,05 do grupo Parkinson-acupuntura;

Já em relação ao item bolli fecalli, o gráfico 3 apresenta o número e

ocorrência do mesmo no teste de campo aberto nos grupos sham-salina, salina-

acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura. Quanto ao

item bolli fecalli, o grupo sham-salina apresentou 1,0±1,5 incidência, o grupo salina-

acupuntura 1,1±0,5, o grupo Doença de Parkinson-sham 2,4±0,7, e o grupo Doença de

Parkinson-acupuntura 0,9±0,3.

Com estes dados, percebemos que a reserpina aumentou o número de bolli e

a acupuntura o reverteu.

Gráfico 3 – Análise do bolli fecalli no teste de campo aberto nos grupos sham-salina, salina-acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura. * P<0,05 do grupo controle;

Os autores Bourin et al (2007) ao relatarem o teste de campo aberto, afirmam

que o mesmo serve para avaliar a ansiedade e função locomotora dos animais, porém os

resultados devem ser estudados de forma minuciosa e interligada, como ocorreu nesta

pesquisa.

Os estudos, segundo Vectore (2005), têm mostrado, ainda, a capacidade da

acupuntura em modificar neuroquimicamente o sistema límbico (relacionado às

emoções), aumentando o nível de serotonina e sendo, desse modo, indicada para o

tratamento de depressões e alguns quadros de ansiedade evitando os efeitos colaterais

dos antidepressivos. Pilkington et al (2007) corroboram ao afirmarem que a acupuntura

tem efeito benéfico sobre a ansiedade sobretudo se associada a drogas antiansiolíticas.

Park et al (2003) mostraram o aumento da dopamina e a significativa

redução da insônia e ansiedade em pacientes tratados com acupuntura durante cinco

semanas. Shiotani et al (2004) evidenciaram que a técnica não invasiva de estimulação

magnética transcranial (TMS), cujos princípios são derivados da acupuntura, apresenta

efeitos na modulação cerebral sendo, portanto, indicada na pesquisa de doenças

neurológicas, distúrbios psiquiátricos e na investigação farmacológica.

Galhardo, Apkarian e Lima (2002) em seus estudos com coelhos que

apresentavam deficiência de endorfinas observaram que durante as sessões de

acupuntura, os níveis de endorfinas aumentavam consideravelmente no sangue

periférico e no líquido cérebroespinhal.

A acupuntura foi benéfica para pacientes fibromiálgicos, na pesquisa de

Takiguchi et al (2006), na qual para o questionário de impacto da fibromialgia (QIF),

com p<0.05 houve melhora nos quesitos capacidade de trabalho, dor, cansaço,

ansiedade e depressão.

Audette e Blinder (2003) afirmam que os pontos VB 20, C7, IG3, F3, e

pontos auriculares tais como Shenmen são somáticos, agem promovendo equilíbrio

principalmente nas patologias psíquicas e são usados em disfunções psicossomáticas

intensas.

A ansiedade humana, por representar um fenômeno multifacetado,

compartilha em diversas circunstâncias e em inúmeros aspectos específicos, o

envolvimento de mais de um sistema de mediadores específicos como GABAérgico e

os opióides.

Sendo assim, a acupuntura é benéfica para casos com ansiedade, pois os

cinco meridianos principais encontrados na acupuntura (fígado, estômago,

baço/pâncreas, rim e vesícula biliar) cruzam a região anterior do tórax. Nessa região,

estes meridianos apresentam pontos ipsilaterais independentemente do nome do

meridiano. No agulhamento destes pontos haverá uma influência nas funções

ansioliticas, pois a região responsável pelas alterações emocionais se encontra na porção

anterior do tórax, e os pontos F 3 e VB 34 estão dentro dos cinco meridianos que

passam pelo tórax.

O número de cruzamentos, segundo Scognamillo-Szabó e Bechara (2001),

em ratos submetidos à eletroacupuntura elevou-se, o que não coincide com o encontrado

neste trabalho.

Prut e Belzung (2003) afirmam que no teste de campo aberto deveram ser

avaliados os níveis de estresse e a defecação do animal, conforme aplicado na presente

pesquisa.

4.2 ROTA ROD

O gráfico 4 apresenta as rotações por minuto no teste Rota Rod nos grupos

sham-salina, salina-acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-

acupuntura. O grupo sham-salina apresentou no pré-teste 9,5±1,2 rotações por minuto e

no pós-teste 10,3±1,3; o grupo salina-acupuntura 10,9±1,8 no pré e 11,8±0,8 no pós; o

grupo Doença de Parkinson-sham 8,2±0,8 no pré e 11,8±1,3 no pós; e o grupo Doença

de Parkinson-acupuntura 7,5±0,4 no pré e 7,5±1,2 no pós.

Sendo assim, os dados das rotações por minuto comprovam que não houve

alteração na coordenação motora, pois os animais do grupo Parkinson-acupuntura

apresentaram praticamente o mesmo número de cruzamentos que o grupo Parkinson-

sham.

Gráfico 4 – Análise das rotações por minuto no teste Rota Rod nos grupos sham-salina, salina-acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura. Os dados das colunas da esquerda referem-se ao pré-teste e os da direita ao pós-teste.

Pilkington et al (2007) afirmam em seu estudo que a estimulação por

acupuntura pode induzir mudanças plásticas em longo prazo no sistema nervoso central

relacionadas ao córtex motor primário.

A função motora é aprimorada em pacientes após patologias neurológicas

submetidos à acupuntura, segundo Joaquim (2007).

Por ser um tema recente, não existem muitos estudos comparáveis. Portanto,

tornam-se interessantes maiores trabalhos na área para que os dados da pesquisa possam

ser confrontados com a literatura atual.

É notório, portanto, com os resultados obtidos e a literatura pesquisada, que

não houve deficiência motora e que, quando esta estiver presente a acupuntura pode a

reverter.

4.3 GRASPING TEST

O gráfico 05 apresenta a análise do peso erguido no grasping teste nos

grupos sham-salina, salina-acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de

Parkinson-acupuntura. O grupo sham-salina apresentou 447,5±12,1 gramas erguidas no

pré-teste e 367,8±23,8 no pós-teste; o grupo salina-acupuntura 431,2±30,3 no pré e

405,4±20,1 no pós; o grupo Doença de Parkinson-sham 440,9±7,1 no pré e 373,0±26,4

no pós; e o grupo Doença de Parkinson-acupuntura 401,9±35,0 no pré e 424,7±21,3 no

pós.

Sendo assim, os dados da força no grasping teste comprovam que houve

deficiência na coordenação motora, sendo que a acupuntura reverteu à mesma, pois os

animais do grupo Parkinson-acupuntura conseguiram maior força após as sessões de

acupuntura, ao contrário dos demais grupos.

Gráfico 5 – Análise do peso erguido (em gramas) no Grasping teste nos grupos sham-salina, salina-acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura. Os dados das colunas da esquerda referem-se ao pré-teste e os da direita ao pós-teste; * P<0,05 do grupo controle;

Segundo a Sociedade Médica de Acupuntura (2006), a técnica possui dentre

seus objetivos terapêuticos a recuperação motora. Bertelli et al (2003) afirmam que o

melhor método para avaliar a performance motora em ratos é através do teste de agarrar,

como utilizado no presente estudo.

Salazar, Mena e Nunez (2006) e Park et al (2003) afirmam que a doença de

Parkinson é decorrente da degeneração massiva e progressiva do sistema dopaminérgico

nigrostriatal que resulta num comportamento motor anormal e que pode ser amenizada

com a aplicação da acupuntura. Em seu estudo, comprovaram que a técnica reverte às

alterações motoras, tais como a bradicinesia e aumento de força.

Zhang et al (2003) em seus estudos observaram que os tratamentos de

reabilitação de pacientes neurológicos e ortopédicos pela acupuntura usa o reflexo

cutâneo-muscular para conseguir um melhor desempenho motor e uma melhora da

nutrição sangüínea intramuscular, justificando-se então, o uso da acupuntura

fisioterapêutica, inclusive previamente à cinesioterapia.

A técnica, conforme Chen (1999) melhora a coordenação motora, o

equilíbrio, a postura, a força muscular, a atenção e concentração, além de ajudar na

memória.

Outro estudo comprova a eficácia da acupuntura, o de Ehrlich e Haber

(1992), com 36 homens saudáveis divididos em três grupos: um de Acupuntura

verdadeira, um com Acupuntura placebo e o terceiro, grupo controle que não recebeu

estimulação alguma. Os resultados foram positivos para a performance física e para os

parâmetros hemodinâmicos no grupo que recebeu a aplicação de acupuntura.

Este mesmo efeito foi observado por Lee et al (2002) em ratos em

decorrência da relação entre acupuntura e melhora de desenvoltura dos animais durante

exercícios, através do incremento de força e destreza de movimento.

Flowers (1987) defendeu sua Tese de Doutorado em Medicina Oriental, em

um estudo experimental com dez sujeitos, ainda pioneiramente, sobre os efeitos da

Acupuntura e as mudanças na força muscular. O mesmo concluiu que a força pode ser

aumentada pelo tratamento apropriado de Acupontos e essa melhora é igual em ambos

os sexos. Conclusão muito semelhante foi obtida pelo presente trabalho.

Os estudos cujos resultados sugeriram que a Acupuntura melhorou o

desempenho físico (BOPP-LIMOGE, 1988; EHRLICH, HABER, 1992; DABOU, 1993;

TEKEOGLU et al, 1998; LUDWIG, 1999; AKIMOTO et al, 2003) são, até a presente

data, em maior número do que os estudos que não encontraram resultados satisfatórios e

embasam de forma palpável a melhora significativa de desempenho motor.

Por estes estudos, comprova-se que a acupuntura interfere positivamente na

força muscular, e deve ser tida como uma possível forma de tratamento para pacientes

Parkinsonianos.

Este teste, em especial, demonstra a eficácia da acupuntura sobre a função

motora, visto que os animais do grupo submetido ao tratamento foram os únicos que

apresentaram incremento de força muscular no pós-teste.

A acupuntura tem relação direta com o reflexo víscero-cutâneo que pode ser

observado quando uma doença cinético–funcional ou orgânica de uma víscera causa

dor, tensão ou irritação, a uma área particular da pele. Em geral, a área da pele onde a

dor é projetada tem relação com a víscera dolorosa (energia da víscera). Um exemplo

disso é a dor na vesícula biliar que é projetada no hipocôndrio direito e na parte superior

do ombro direito. Esta pode estar relacionada a úlceras gástricas, explicando-se assim

quando se aplica uma agulha no ombro para tratar patologias na vesícula biliar.

A deficiência motora na DP segundo a Medicina Tradicional Chinesa

significa um aumento de Yang no Fígado (F) e na Vesícula biliar (VB), pois de acordo

com suas teorias, estes regem os músculos e os tendões. O grasping test pode

comprovar que quando acupunturados os pontos F3 VB34, houve diminuição do Yang

que levou ao equilíbrio entre os dois opostos – Yin e Yang. Com isto, após a

acupuntura, ocorreu aumento de força e um sinergismo da musculatura dos ratos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como se observa, apesar da eficácia demonstrada em várias situações, a

carência nas bases científicas da acupuntura ou na compreensão de sua linguagem tem

restringido seu uso. Portanto, são necessários maiores estudos para compreender os

mecanismos de ação desta técnica milenar que apresenta resultados práticos e

satisfatórios, mas que para ciência tem muito que explicar. Também por ser um tema

demasiadamente recente e inovador não foram encontrados dados variados para

confrontar aos resultados obtidos.

Foram obtidos como resultados que os testes de cruzamento no campo

aberto e de rotações por minuto no teste de Rota Rod não apontaram deficiências de

coordenação motora. Enquanto o grasping test apontou deficiência de força, a qual a

acupuntura reverteu. O item latência, no teste de campo aberto, por sua vez, apontou

bradicinesia sem efeito da acupuntura, já a ocorrência de bolli fecalli no teste de campo

aberto demonstrou que a reserpina aumentou a ansiedade e a acupuntura a reverteu.

No presente trabalho, percebe-se que a acupuntura demonstra melhora no

desempenho motor e age como ansiolítico em modelo animal de doença de Parkinson.

REFERÊNCIAS

ALBERS, M. W.; TABERT, M. H.; DEVANAND, D. P. Olfactory dysfunction as a predictor of neurodegenerative disease. Current Neurology Neuroscience Report v. 6, n. 5, p. 379-86, sept. 2006. ALTMAN. Terapia pela acupuntura na clínica de pequenos animais. In: ETTINGER, S.J. Tratado de medicina interna veterinária: moléstias do cão e do gato. São Paulo: Manole, 1992, v.1, cap. 8, p.454-459. AKIMOTO, T., et al. Acupuncture and responses of imunologic and endocrine markers during competition. Medicine & Science in Sports & Exercise , p. 1296-302, 2003. ANDRADE, Luiz Augusto Franco de (Coord.) Doença de Parkinson: estratégias atuais de tratamento. 2. ed. São Paulo: Segmento Farma, 2006. BARC, S. et al. Progressive alteration of neuronal dopamine transporter activity in a rat injured by an intranigral injection of MPP+. Braln Research , v. 941, p.72-81, 2002. BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed, 2002. BERTELLI, J. A. et al. Long interpositional nerve graft consistently induces incomplete motor and sensory recovery in the rat : An experimental model to test nerve repair. Neuroscience. v. 134, p. 75-80, 2004. BOPP-LIMOGE, C. L`acupuncture permet-elle d`ameliorer les performances sportives ? etude personnelle a propos de 35 sportifs de haut niveau. These Medicine, Strasbourg, v, 117, 215 p., 1988. BOURIN, M. et al. Animal models of anxiety in mice. Fundamental & Clinical Pharmacology. v. 21, p. 567-574, jul. 2007. BLUM, D., et al. Molecularpathways involved in the neurotoxicity of 6-OHDA, dopamine and MPTP: contribution to the apoptotic theory in Parkinson´s disease. Progress in Neurobiology, v.65, p.135-172, 2001.

BROWN, L. L.; SCHNEIDER, J. S.; LIDSKY, T. I. Sensory and cognitive functions of the basal ganglia. Current Opinion in Neurobiology, v.7, p.157-163, 1997. CANCRO, Rance. The introduction of neuroleptics: a psychiatric revolution. Psyquiatric Serv. v. 51, 2000. CARDOSO, Francisco. Tratamento da doença de Parkinson. Arquivos de neuro-psiquiatria / Academia Brasileira de Neurologia, São Paulo. 1999. Disponível em: <http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Arq. Neuropsiquiatr>. Acesso em 12 novembro de 2007. CARVEY, P.M.; PUNATI, A.; NEWMAN, M. B. Progressive dopamine neuron loss in Parkinson's disease: the multiple hit hypothesis. Cell Transplant. v. 15, n. 3, p. 239-50, 2006. CHEN, J. K. Acupuncture and Herbs in the Treatment of Neurodegenerative Disorders: Alzheimer's Disease, Stroke and Parkinson's Disease. Medical Acupunture, v. 1, n. 11, 1999. Disponível em: <mailto:http://www.medicalacupuncture.com/aama_marf/journal/vol10_1/briggs.html> Acesso em: 24 abr. 2008. CHOI, Y. T., Acupuncture and Moxibustion. Jip-Moon-Dang, Seoul, p. 648–667. 2000. COLLOCA, L. et al. Overt versus covert treatment for pain, anxiety, and Parkinson's disease. Lancet Neurology, v. 3, n. 11, p. 679-84, nov. 2004. DABOU, C. Contribuition a l’etude de l’acupuncture en médecine du sport: intéret et limite de son influence sur la performance. Méridiens, v. 101, p. 119-52,1993. DING, L. Acupuntura, teoria do meridiano e pontos de acupuntura. São Paulo, Roca, 1996. DINIS-OLIVEIRA, R. J., et al. Paraquat exposure as an etiological factor of Parkinson's disease. Neurotoxicology. v. 27, n. 6, p. 1110-22, dec. 2006.

DUBOIS, B.; PILLON, B. Cognitive deficits in Parkinson’s disease. Journal Neurology, v. 244, p.2-8, 1997. EHRLICH, D., HABER, P. Influence of Acupuncture on Physical Performance Capacity and Haemodynamic Parameters. Int. J. Sports Med, n. 13, p. 486-491, 1992. EMRE, M. Dementia in Parkinson's disease: cause and treatment. Curr Opin Neurol. v. 17, n. 4, p. 399-404, aug. 2004. FAGLIONI, P., et al. Learning and forgetting processes in Parkinson´s disease: a model-based approach to disentangling storage, retention and retrieval contributions. Neuropsycology, v. 35, p. 767-779, 1997. FARBER, P.L, TIMO-IARIA, C. Acupuntura e sistema nervoso. Jornal Brasileiro de Medicina, v.67, n.5-6, p.125-131, 1994. Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v55n2/15514.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2007. FERRERI, F.; AGBOKOU, C.; GAUTHIER, S. Recognition and management of neuropsychiatric complications in Parkinson's disease. CMAJ. v. 175, n. 12, p. 1545-52, dec. 2006. FRANSCISCO, C, A; MUÑOZ, L. La contribuicón de la reserpina al desarollo de la psiquiatria y su papel en la investigacion neurobiológica. Revista Psiquiatria Faculdade Médica Barma. v. 3, n. 31, 2004. FLOWERS, C.V. The relationship of acupuncture point manipulation and muscle strength changes. U.S.A.(s.l.): (s.n.), thesis (doctor of oriental medicine), 34 p. April 1987. GALHARDO, V; APKARIAN. A. V; LIMA, D. Peripheral, inflamation increases the function coherrency of spinal responses to tactile but not nociceptive stimulation. Journal of neurophysiology v. 88, n. 4, oct. 2002. ( GALDÓS, J. V. Atlas de Medicina Natural e Alternativa: Terapias e conselhos para saúde. São Paulo: Vergara, 2004. GOULART, Fátima; PEREIRA, Luciana Xavier. Uso de escalas para avaliação da doença de Parkinson em fisioterapia. Fisioterapia &pesquisa. v. 11, n.1, abril 2005.

GRAEFF, F.G.; ZANGROSSI, H. Jr. Animal models of anxiety disorders. In: D’haenen, H.; den Boer, J.A and Willner, P. (eds) Biological Psychiatry. John Wiley & Son Ltd, New York. 2002 GUNN, C.C. et al. Acupuncture loci: a proposal for their classification according to their relationship to known neural structures. American Journal of Chinese Medicine, v. 4, n. 2, p.183-195, 1976. HALLIDAY, G. M.; MACDONALD, V.; HENDERSON, J. M. A comparison of degeneration in motor thalamus and cortex between progressive supranuclear palsy and Parkinson's disease. Brain. v. 128, Pt. 10, p. 2272-80, oct. 2005. HARROWER, T. P.; MICHELL, A. W.; BARKER, R. A. Lewy bodies in Parkinson's disease: protectors or perpetrators? Exp Neurol. v. 195, n. 1, p. 1-6, sep. 2005. HATTORI, N, et al. Molecular mechanisms of nigral neurodegeneration in Park2 and regulation of parkin protein by other proteins. Journal Neural Transmission Supplement., n. 70, p. 205-8, 2006. HEERDT, M. L.; LEONEL, V. Metodologia científica: disciplina na modalidade à distância. Palhoça: UnisulVirtual, 2005. HIRSCH, E. C., et al.Dopamine, tremor, and Parkinson's disease. Lancet. v. 340, n. 8811, p. 125-6, jul. 1992. HIRSCH, E. C. Altered regulation of iron transport and storage in Parkinson's disease. Journal Neural Transmission. Suppl, n. 71, p. 201-4, 2006. HIRSCH, E.C.; GRAYBIEL, A.M.; AGID, Y.A. Melanized dopaminergic neurons ar differently susceptible to degeneration in Parkinson´s disease. Nature, v.344, p.345-353,1988. HOPWOOD, V.; LOVESEY, M.; MOKONE, S. Acupuntura e técnicas relacionadas à Fisioterapia. Manole: São Paulo, 2001. HUGHES, A. J., et al. A clinico-pathologic study of 100 cases of Parkinson´s disease. Archives Neurology, v.50, p.140-148, 1993.

HWANG, Y.C. Anatomy and classification of acupoints. Problems in Veterinary Medicine, v.4, n.1, p.12-15, 1992. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS. Brasil: censos. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em: 15 out. 2007. ISMAYILOVA, N.; VERKHRATSKY, A.; DASCOMBE, M. J. Changes in mGlu5 receptor expression in the basal ganglia of reserpinised rats. European Journal of Farmacology. n. 545, p. 134-141, jul. 2006. IZQUIERDO, I. Memória. Porto Alegre: ArtMed, 2006. JOAQUIM, J. G. F. Uso da acupuntura nas Síndromes articulares: primeira ou última opção?. Acta Scientiae Veterinariae. V. 35, supl. 2, 2007. JUNYING, G; ZHIHONG, S. Medicina Tradicional Chinesa Prática e Farmacologia: Teoria e Princípios Básicos. São Paulo: Roca, 1996. KASSUBEK, J., et al. Thalamic gray matter changes in unilateral Parkinsonian resting tremor: a voxel-based morphometric analysis of 3-dimensional magnetic resonance imaging. Neuroscience Letter, v. 323, n. 1, p. 29-32, apr. 2002. KENDALL, D. E. A scientific model for acupuncture. Part I. American Journal of Acupuncture (California), v.17, n.3, p. 251-268, 1989. LANDEIRA-FERNANDEZ, J. et al. Immediate Shock Deficit in Fear Conditioning: Effects of Shock Manipulations. Behavioral. Neuroscience, v. 120, p. 873-879, 2006. LEE, S. H., et al. Effects of Acupunturaq on the 5-hydroxytryptamine synthesis and tryptophan hydroxylase expression in the dorsal raphe of exercised rats. Neuroscience Letters , n. 332, p. 17-20, 2002. LEE, V. M.; TROJANOWSKI, J. Q. Mechanisms of Parkinson's disease linked to pathological alpha-synuclein: new targets for drug discovery. Neuron. v. 52, n.1, p. 33-8, oct. 2006. LEV, N.; MELAMED, E.; OFFEN, D. Apoptosis and Parkinson`s disease. Progress in Neuro-Psychopharmacology & Biological Psychiatry, v. 27, p. 245-250, 2003.

LINDNER, M. D. et al. Incomplete nigroestriatal dopaminergic cell loss and partial reductions in striatal dopamine produce akinesia, rigidity, tremor and cognitive deficits in middle-aged rats. Behavioural Braln Research, v. 102, p. 1-16, 1999. LOPÉZ-MUÑOS, A. Aparición de la clorpomazina al desarollo de la psiquiatria. Archivs Psiquiatrics. v. 66, 2003. LUDWIG, M. Akupunktur im rehabilitativen krafttraining: spontane steigerung von kraft-undemg-werten der quadrizepsmuskulatur nach vorderer kreuzbandplastik. Deutsche Zeitschrift fur Akupunktur , v. 42, n.3, p.144-8, 1999. L-SHER. The role of the endogenous opioid system in the effects of acupuncture on mood, behavior, learning, and memory. Medical Hypotheses. China. v.50, p.475-478, 1998. MACIOCIA, G. Fundamentos da Medicina Chinesa. 9. ed. Roca: São Paulo, 1996. MALHI, G.S.; BERK, M. Does dopamine dysfunction drive depression? Acta Psychiatr Scand. n. 433, p. 116-24, 2007. MARIÉ, R. M.; DEFER, G. L. Working memory and dopamine: clinical and experimental clues. Current Opinion in Neurology, v.16, supp 2, p. S29-S35, 2003. MARTIN, F.L, et al. Alpha-synuclein and the pathogenesis of Parkinson's disease. Protein Pept Lett. v. 11, n. 3, p. 229-37, jun. 2004. MASAOKA, Y., et al. Impairment of odor recognition in Parkinson's disease caused by weak activations of the orbitofrontal cortex. Neuroscience Letter. v. 412, n. 1, p. 45-50, jan. 2007. MATTSON, M. P. Calcium and neurodegeneration. Aging Cell. v. 6, n. 3, p. 337-50, jun. 2007. MEARA, J.; HOBSON, P. Depression, anxiety and hallucinations in Parkinson's disease. Elder Care. v. 10, n. 4, suppl 4-5, aug-sep 1998. MENESES, M. S.; TEIVE, H. A. G. Doença de Parkinson: Aspectos Clínicos e Cirúrgicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. p. 1-3.

MENESES, M. S; TEIVE, H. A. G.. Doença de Parkinson. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003 MOCHIZUKI, A.; KOMATSUZAKI, Y.; SHOJI, S. Association of Lewy bodies and glial cytoplasmic inclusions in the brain of Parkinson's disease. Acta Neuropathol (Berl). v. 104, n. 5, p. 534-7, nov. 2002. O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J.. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 2. ed. São Paulo: Manole, 2004. OGAWA, N.; ASANUMA, M.; MIYOSHI, K. Mechanism of specific dopaminergic neuronal death in Parkinson's disease. Nippon Rinsho. 2004 Sep;62(9):1629-34. Review. Japanese. PMID: 15462376 [PubMed - indexed for MEDLINE] OLANOW, C. W.; TATTON, W. G., Etiology and pathogenesis of Parkinson’s disease, Annu. Neuroscience. 22, p. 123–144, 2006. OLANOW, T. et al. Sleep disorders in Parkinson syndromes. Ideggyogy Sz. v. 60, n. 5-6, p. 223-33, 30 may. 2007. PARK, Hi-Joon, et al. Acupuncture prevents 6-hydroxydopamine-induced neuronal death in the nigrostriatal dopaminergic system in the rat Parkinson’s disease model. Experimental Neurology. Noruega, v.180, 2003. PEIXOTINHO, A. AZEVEDO, A.L. SIMÕES, R. M. Alterações Neuropsiquiátricas na Doença de Parkinson. Revista de psiquiatria do hospital Fernando Fonseca. v 23, ano 7. 2005. PILKINGTON, K. et al. Acupuncture for anxiety and anxiety disorders. Acupuncture in Medicine. v. 1-2, n. 25, p. 1-10, 2007. PRUT, L.; BELZUNG, C. The open field as a paradigm to measure the effects of drugs on anxiety-like behaviors: a review. European Journal Pharmacology. v. 463, p. 3–33, 2003. RAMSEY, C. P.; GIASSON, B. I. Role of mitochondrial dysfunction in Parkinson's disease: Implications for treatment. Drugs Aging. v. 24, n. 2, p. 95-105, 2007.

RIBEIRO, E. M., et al. Bases genéticas da doença de Parkinson. Revista Brasileira de Medicina. v.1, n.1 São Paulo, 2005. http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|task=show_magazines|search_exp=0034-7264|cat_name=CIENCIAS_DA_SAUDE_E_BIOLOGICAS&lang=pt&xsl=xsl/magazine.xsl> Acesso em: 12 nov. 2007. RICHARD, I. H. Depression and apathy in Parkinson's disease. Current Neurology Neuroscience Report, v. 7, n. 4, p. 295-301, jul. 2007. RISTOL, E.G.-A. Acupuntura y neurología. Revista de Neurología (Barcelona), v.25, n.142, p.894-898, 1997. ROCHA, M. S. G. et al. Discinesias induzidas por levodopa em 176 pacientes com doença de Parkinson / Levadopa induced dyskinesias in 176 patients with Parkinson's disease. Arquivos de neuro-psiquiatria / Academia Brasileira de Neurologia. São Paulo. v. 1, n.1, 2000. Disponível em: <http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=161577&indexSearch=ID>. Acesso em: 12 nov. 2007. ROSA, E.F., et al. Oxidative stress induced by intense and exhaustive exercise impairs murine cognitive function. Journal of Neurophysiology. 11 jul. 2007. ROSS, J.. Zang-Fu: Sistema de Órgãos e Vísceras da Medicina Tradicional Chinesa. 2. ed. Roca: São Paulo, 1994. SALAZAR, J.; MENA, N.; NUNEZ, M.T. Iron dyshomeostasis in Parkinson's disease. Journal Neural Transmission. Suppl., n. 71, p. 205-13, 2006. SANVITO, Wilson Luiz; FERRAZ, Henrique Ballalai (Ed.) Doença de Parkinson: prática clínica e terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2005 SCHNEIDER, J.S.; POPE-COLEMAN, A. Cognitive deficits precede in a slowly progressing model of parkinsonism in the monkey. Neurodegeneration, v. 4, p. 245-255, 1995.

SCHULZ, J. B.; FALKENBURGER, B. H. Neuronal pathology in Parkinson's disease. Cell Tissue Res. V. 318, n. 1, p. 135-47, oct. 2004. SCOGNAMILLO-SZABO, Márcia Valéria Rizzo; BECHARA, Gervásio Henrique; CUNHA, Fernando de Queiroz. Efeito da acupuntura sobre a concentração de TNF-alfa, IL-1b e IL-10 no exsudato peritoneal de ratos com peritonite induzida por carragenina. Ciência Rural , Santa Maria, v. 35, n. 1, 2005 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000100016&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 09 Maio 2008. SHIOTANI, A. et al. Effects of eletroacupuncture on gastric myoelectrical activity in health humans. Nasogstroenterol Motil. v. 16, p. 293-298, 2004. SHIVITZ, N. et al. Bilateral subthalamic nucleus deep brain stimulation improves certain aspects of postural control in Parkinson's disease, whereas medication does not. Mov Disord. v. 21, n. 8, p. 1088-97, aug. 2006. SILVA, R. L. da; SILVA, C. L. da. Dicionário de Saúde. São Paulo: Yendis, 2005. SINGH, C.; AHMAD, I. KUMAR, A. Pesticides and metals induced Parkinson's disease: involvement of free radicals and oxidative stress. Cell Mol Biol (Noisy-le-grand). v. 53, n. 5, p. 19-28, 30 may. 2007. SKEEL, R. L. et al. Basal ganglia dysfunction, working memory, and sentence comprehension in patients with Parkinson`s disease. Neuropsychology, v.39, p.962-971, 2001. SOCIEDADE MÉDICA DE ACUPUNTURA. Oitavo congresso da Sociedade Brasileira de Acupuntura. Ano 11. Edição 17, Belo Horizonte, 2006. STEBBINS, S. G., et al.Delayed recognition memory in Parkinson´s disease: a role for working memory? Neuropsychology, v. 37, p.503-510, 1999 STOOF, J. C., et al. Leads for the developments of neuroprotective treatment in Parkinson´s disease and braln imaging methods for estimating treatment efficacy. European Journal of Pharmacology, v. 375, p.75-86, 1999 STUX, G.; POMERANZ, B. Bases da Acupuntura. 4. ed. São Paulo: Premier, 2004.

SUSSMANN, D.. Acupuntura: Teoria y Práctica. Buenos Aires: Kier, 2000. SZUCS, A., et al. Sleep disorders in Parkinson syndromes. Ideggyogy Sz. Hungarian, v. 60, n. 5-6, p. 223-33, 30 may. 2007. TABOSA, A. et al . Effect of the acupoints ST-36 (Zusanli) and SP-6 (Sanyinjiao) on intestinal myoelectric activity of Wistar rats. Brazilai Journal of Medical and Biological Research , Ribeirão Preto, v. 35, n. 6, 2002 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-879X2002000600015&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 09 Maio 2008. TAKIGUCHI, R. S, et al. Efeito da acupuntura na melhora da dor, ansiedade, depressão e sono em pacientes fibromiálgicos. Jornal Brasileiros de Psiquiatria, v. 42, n. 1, 2006. TEKEOGLU, et al. Investigation into the Possibilities of using Ear Acupressure for Increasing the Pain Threshold During Athletic Training. Americam Journal of Acupuncture, Turkey, n. 1, v.26, p. 49-52, 1998. TOHGI, H., et al. Symptomatic characteristics of parkinsonism and the width of substantia nigra pars compacta on MRI according to ischemic changes in the putamen and cerebral white matter: implications for the diagnosis of vascular parkinsonism. Euro Neurology. v. 46, n. 1, p. 1-10, 2001. TORO, J.. Enfermedad de parkinson. Acta médica colombiana Bogatá, v. 39, n. 18. 2002. Disponível em: <http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|task=show_magazines|search_exp=0120-2448|cat_name=CIENCIAS_DA_SAUDE_E_BIOLOGICAS&lang=pt&xsl=xsl/magazine.xsl>. Acesso em: 12 nov. 2007. VALLDEORIOLA, F.; NOBBE, F.A.; TOLOSA, E. Treatment of behavioral disturbances in Parkinson’s disease. Journal of Neural Transmission, v. 51, p. 175-204, 1997. VAN DER BURG, J. C,et al. Postural control of the trunk during unstable sitting in Parkinson's disease. Parkinsonism Relat Disord. v. 12, n. 8, p. 492-8, dec. 2006.

VECTORE, C. Psicologia e acupuntura: primeiras aproximações. Psicologia: ciência e profissão. Brasília, v. 25, n. 2, jun. 2005. VERLEDEN, S.; VINGERHOETS, G.; SANTENS, P. Heterogeneity of cognitive dysfunction in Parkinson's disease: a cohort study. Eur Neurol. v. 58, n. 1, p. 34-40, 2007. WALTON-HADLOCK, J., Primary Parkinson’s disease: the use of tuina and acupuncture in accord with an evolving hypothesis of its cause from the perspective of Chinese traditional medicine-part 2. Am. J. Acupunct. n. 27, p. 31–49, 1999. WILLIAMS-GRAY, C. H., et al. Cognitive deficits and psychosis in Parkinson's disease: a review of pathophysiology and therapeutic options. CNS Drugs. v. 20, n. 6, p. 477-505, 2006. WILLIAMS-GRAY, C. H., et al. Evolution of cognitive dysfunction in an incident Parkinson's disease cohort. Brain. v. 130, Pt. 7, p. 1787-98, jul. 2007. WITJAS, T., et al. Nonmotor fluctuations in Parkinson’s disease: frequent and disabling. Neurology, n. 59, p. 408-413, 2002. WU, D.Z. Acupuncture and neurophisiology. Clinical Neurology and Neurosurgery, v.92, n.1, p.13-25, 1990. YAMAMURA, Y. Acupuntura: Um texto compreensível. Tradução John O´Connor e Dan Bensky. Roca: São Paulo, 1996. ______. Tratado de Medicina Chinesa. Tradução Xi Wenbu, Beijing, China. Roca: São Paulo, 1993. ______. Acupuntura Tradicional: A Arte de inserir. Roca: São Paulo, 2003. YAMANOUCHI, H.; NAGURA, H. Neurological signs and frontal white matter lesions in vascular parkinsonism. A clinicopathologic study. Stroke. v. 28, n. 5, p. 965-9, may. 1997. YUN, S. J., et al. Effect of electroacupuncture on the stress-induced changes in brainderived neurotrophic factor expression in rat hippocampus. Neuroscience Letter. v. 318, p. 85–88, 2002.

ZHANG, W. et al. Modulation of pain singnal processing by electric acupoint stimulation: an electroencephalogram study, Beijing Da Xue Bao. v. 3, n. 35, jun. 2003. ZHUANG, X.; WANG, L. Acupuncture treatment of Parkinson’s disease: a report of 29 cases. J. Traditional Chin. Med. v. 20, p. 265–267, 2000.