Os elementos fílmicos não específicos.pdf
-
Upload
marceloufpe -
Category
Documents
-
view
21 -
download
1
Transcript of Os elementos fílmicos não específicos.pdf
-
OS ELEMENTOS FLMICOS NO ESPECFICOS A linguagem cinematogrfica
-
Elementos flmicos no especficos
A iluminao O vesturio O cenrio A cor A tela larga O desempenho dos atores
-
A iluminao
Definir e modelar contornos e os planos dos objetos ou assuntos;
Garantir profundidade; Provocar atmosfera emocional/efeitos dramticos;
-
Duas concepes estticas do uso da luz
Luz dura, violenta: com zonas de sombras bem definidas;
Jogo de claro/escuro como representao de foras opostas, as vibraes da alma,
O lado oculto X o lado exposto; o bem X mal, o que mostramos X o que escondemos
Cinema expressionista alemo, filmes noir, Bergman e Dreyer.
Luz mais naturalista: como a percebemos no dia-a-dia;
Luz de compensao: atenuamento das zonas de sombras e de luz;
A representao realista mais importante que qualquer efeito dramtico;
Neo-realismo italiano, Nouvelle Vague, movimento dogma...
Luz de alto contraste claro/escuro Expressionismo alemo
A reao anti-expressionista luz de compensao - Neorealismo
-
Duas concepes estticas do uso da luz
Luz de alto contraste claro/escuro Expressionismo alemo
A reao anti-expressionista luz de compensao - Neorealismo
-
Provoca efeito dramtico
Claro/escuro Cinema Noir
-
As vibraes da alma e o confronto entre opostos
Expressionismo alemo
-
Releitura de um filme noir
Claro/escuro efeito dramtico
-
Luz e sombras para garantir efeito dramtico
Claro/escuro Cinema noir
-
Caravaggio - Efeito de tenebrismo
Claro/escuro
-
Luz naturalista, baixo contraste, muitos tons de cinza.
Luz realista - Rossellini
-
Luz realista Irmos Dardenne
-
Pouca necessidade de se criar zonas de claro e escuro.
Luz realista - Goya
-
O vesturio
Harmonia ou contraste; Realado pela luz, ou apagado pelas sombras; O figurino como representao do estado de
esprito dos personagens: o uso da cor como efeito psicolgico e emocional.
Os trs tipos de vesturio: 1. Realistas 2. Para-realistas 3. Simblicos
-
Realidade histrico-documental da poca. A preocupao ante a exigncia indumentria.
1 Realistas
-
O figurinista inspira-se na moda da poca mas promove estilizaes. A preocupao com a beleza e o estilo prevalecem sobre a exatido pura e simples.
2. Para-realistas
-
A exatido histrica no importa, o vesturio como transmissor de caracteres, idias, tipos sociais ou estados de alma.
3. Simblicos
-
O cenrio
Interiores ou exteriores; reais (locaes) ou construdos (cenrios): acentuar simbolismos, a estilizao e a significao.
Os trs tipos de cenrios: 1. Realista 2. Impressionista 3. Expressionista
-
O cenrio escolhido em funo do perfil psicolgico da ao, geralmente natural, condiciona e reflete o drama dos personagens: paisagem estado-de-alma: um deserto, o pntano (V e veja!), o velho-oeste (Rastros de dio), uma praia (os incompreendidos), o canavial (Baixio das Bestas)
Impressionista
-
Impressionista
A paisagem sensualista A paisagem Intelectualista (objetivista)
-
Criado artificialmente. Uma impresso plstica que coincida com a dominante psicolgica da ao. Viso subjetiva do mundo, deformao (objetos aumentados e/ou diminudos, ruas enviesadas) como representao da inquietude, do drama da alma.
Expressionista
-
Expressionista
Cenrio desproporcional, regras das perspectivas ignoradas, construes oblquas, inclinadas, sombras e luzes pintadas: o ponto de vista de um louco.
Cenrios grandiosos e majestosos, picos, ou fruto de um extraordinrio delrio inventivo (Metrpolis, Nosferatu).
O barroco, e a cidade no que ela contm de submundo inumana e monstruosa (Sin City, Gotham City, Nova Iorque de Scorcese, Tim Burton)
Expressionismo pictrico/teatral Expressionismo arquitetural
-
Expressionismo
Pictural/teatral Arquitetural
-
Dois elementos de cenrio
Janela aberta para um mundo misterioso e angustiante, ou portal (passado, outra dimenso). O espelho como testemunha das tragdias e da degradao humana.
Estrutura ascendente (contra-plounge), sentido pico (Rocky Balboa) ou descendente como smbolo da opresso ou degradao. (Encouraado Potemkin e Crepsculo dos Deuses)
O espelho A escada
-
A cor
Melis, Path e Gaumont (coloridos mo ou em paletas de cores)
Os banhos no cinema mudo (tingir a pelcula de cores uniformes): azul (noite-EXT), amarelo (noite-INT), verde (paisagens), vermelho (incndios e revolues)
Anos 30 Processos biocrmicos e tricmicos. Anos 50: Cores 100% naturais (realismo)
-
O uso esttico da cor
O uso da cor como efeito dramtico ou estado psicolgico (cores quentes e cores frias);
Problemas tcnicos: o technicolor (tonalidades falsas e aberrantes); outros (agfacolor, fujicolor, eastmancolor problemas de estabilidade e conservao da cor);
Problemas psicolgicos: percebemos menos as cores do que os valores (as diferenas de iluminao P&B).
-
Antonioni: A cor no existe de maneira absoluta. () Pode-se dizer que a cor uma relao entre o objeto e o estado psicolgico do observador, no sentido de que ambos se sugestionam reciprocamente.
A percepo psicolgica da cor
-
A cor: problemas estticos
Poder decorativo/pictrico; A cor e o P&B no mesmo filme, como efeito
dramtico, carter distintivo e efeito do tempo e da memria;
A cor como aspecto de realismo; Valor psicolgico e dramtico, ou fotocpia do real
exterior: funo expressiva e metafrica, assim como o P&B capaz de traduzir e dramatizar a luz.