Os Lusíadas contados às crianças e lembrados ao povo

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Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões contados às crianças e lembrados ao povo Rodrigo Francisco, n. 23, 6º D

OS LUSÍADAS DE LUÍS VAZ DE CAMÕESCONTADOS ÀS CRIANÇAS E LEMBRADOS AO POVO

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OS LUSÍADAS DE LUÍS VAZ DE CAMÕESCONTADOS ÀS CRIANÇAS E LEMBRADOS AO POVO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MONTENEGRO

Trabalho realizado para a disciplina de História e Geografia de Portugal

ESCOLA E. B. 2,3 DO MONTENEGRO

Ano letivo 2016/2017

Professora: Elisa Cardoso

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∗ 1. Dados Bibliográficos

∗ 1.1 João De Barros, nacionalidade Portuguesa, Nasceu a 4 de fevereiro de 1881 e morreu a 25 de outubro de 1960. Formado em Direito, pela Universidade de Coimbra, foi escritor, pedagogo e político. Nos últimos anos de vida dedicou-se a adaptar em prosa, para os mais jovens, alguns dos mais importantes clássicos da literatura como, por exemplo, Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões.

∗ 1.2 Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões contados às crianças e lembrados ao povo.

∗ 1.3 Marcador Editora

∗ 1.4 Editorial Presença

∗ 1.5 Barcarena, 2012

∗ 1.6 A Odisseia de HomeroOs Lusíadas de Luís Vas de Camões contados às crianças e lembrados ao povo

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∗ . Dados sobre a obra

∗ 2.1 Conto

∗ 2.2 Aventura

∗ 2.3 Vasco Da Gama: Cristão, confiante, inteligente, forte, leal, voz grave, sincero, prudente e corajoso

∗ Vénus, Filha de Júpiter, Deusa do Amor e Ternura: Amiga dos Lusitanos, linda e carinhosa

∗ Baco, Deus da Folia e do Vinho: Mentiroso, mau, furioso e teimoso

∗ Rei de Melinde: Amigo, hospitaleiro, humano, afável, curioso e generoso

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∗ Adamastor: Monstro, robusto, fortíssimo, gigantesco, feroz de rosto pálido e zangado, barba suja e olhos encovados, cabelos crespos e cheios de terra, boca negra, dentes amarelos, membros grandes e voz grossa

∗ Imperador da Índia: Desconfiado, medroso, receoso, hesitante, cobiçoso, intrigante e interesseiro

∗ Paulo da Gama, Irmão de Vasco da Gama: Solene, simpático e prestável

∗ Tétis, Rainha das Nereidas: Voz melodiosa e confiante

∗ 2.4 Passado, Lisboa, Ilha de Moçambique, Quíloa, Mombaça, Ilha de Santa Helena, Índia

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∗ 2.5 Esta obra conta-nos a viagem de Vasco da Gama à Índia.

∗ Depois de várias traições em África, os marinheiros portugueses são acolhidos em Melinde, onde lhes é concedido um piloto que os ajuda a chegar à Índia.

∗ Quando chegam à Índia, Vasco da Gama informa o Imperador da sua intenção de levar dali provas em como esteve em terras tão longínquas.

∗ Durante toda a viagem, Baco, Deus da Folia e do vinho, arma constantemente ciladas aos portugueses, os quais são sempre ajudados por Vénus, Deusa da Ternura e do Amor.

∗ De regresso a Portugal, os portugueses param na Ilha dos Amores, onde são recebidos por nereidas e homenageados com grandes banquetes.

∗ Chegada a Lisboa, a frota de Vasco da Gama é recebida com abraços, exclamações de alegria e lágrimas de emoção. Todo o povo estava admirado pela ousadia e orgulhosos da coragem dos nossos marinheiros.

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∗ 3. Dados históricos sobre a obra

∗ 3.1 Índia

∗ 3.2 1498

∗ 3.3 Descoberta do caminho marítimo para a Índia

∗ 3.4 Descobrimentos portugueses: conjunto de conquistas realizadas pelos portugueses em viagens e explorações marítimas entre 1415 e 1543, que começaram com a conquista de Ceuta em África

∗ Expansão marítima: Através das Grandes Navegações, pela primeira vez na história, o mundo seria totalmente interligado

∗ 3.5 "Era uma vez um povo de marinheiros e de heróis, o povo português, o nosso povo, que já lá vão muitos anos - mais de quatrocentos - quis descobrir o caminho marítimo para a Índia."

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I COMEÇA A VIAGEM

Era uma vez um povo de marinheiros e de heróis que quis descobrir o caminho marítimo para a Índia, o povo português.

Quatro naus, comandadas pelo capitão Vasco da Gama, lançam-se pelo oceano Atlântico, com vista à terra desejada.

Os perigos seriam muitos e a viagem prometia-se longa e arriscada, mas os portugueses são corajosos e, com a ajuda dos Deuses, sentem-se confiantes.

No entanto, Baco, Deus da Folia e do Vinho, que conhecia o poder dos portugueses, prepara-se para os inquietar.

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II PERIGOS E TRAIÇÕES

A armada de Vasco da Gama, que já há muito tempo só via mar e céu, chega a Moçambique e recebe a bordo da nau o Xeque, o chefe da Ilha, e o capitão conta-lhe as suas intenções.

O Xeque mouro, que era mau e traiçoeiro, quando vê tantas armas e gente corajosa, fica com medo e, influenciado por Baco, resolve atacar os portugueses, mas com a ajuda dos marinheiros os mouros são vencidos.

Após o triunfo, Vasco da Gama recebe a bordo um piloto falso, enviado pelo Xeque, como sinónimo de paz (falsa), que tinha ordens para levar os portugueses a cair numa cilada e desviá-los para Quíloa.

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II PERIGOS E TRAIÇÕES

Quando a armada se aproxima de Quíloa, Vénus, Deusa do Amor e da Ternura, afasta as naus da costa por meio de ventos contrários, anulando assim a traição.

Os portugueses continuam a viagem e chegam a Mombaça. O Rei de Mombaça, que tinha sido avisado por Baco para destruir os portugueses, envia um mouro a bordo, que lhes oferece água e mantimentos, e os convida a visitar a cidade.

Vasco da Gama, por medida de segurança, manda desembarcar dois marinheiros espertos, para obterem informações sobre a terra.

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II PERIGOS E TRAIÇÕES

Baco disfarça-se de sacerdote cristão e coloca-se de joelhos, junto a um altar. Os portugueses ficam contentes por ver um padre da sua religião e, quando regressam à armada, dão as melhores informações a Vasco da Gama, convencidos de que estavam entre gente cristã.

Vasco da Gama resolve entrar com a armada na barra de Mombaça, mas Vénus apercebe-se do perigo, e das intenções de Baco, e com a ajuda das outras Deusas do Mar impede os barcos de entrar no porto.

Os portugueses desistem de fundear os barcos e Vasco da Gama, ao reconhecer a armadilha de que foi alvo, agradece a ajuda e pede a Deus que o conduza à terra que procura.

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III O REI DE MELINDE ACOLHE OS PORTUGUESES

Vénus, ouvindo as palavras de Vasco da Gama, fica triste e pede ajuda a Júpiter, seu Pai, que ordena a Mercúrio, seu habitual mensageiro, que apareça em sonhos a Vasco da Gama e lhe indique um porto seguro e acolhedor.

Influenciado pelo sonho, Vasco da Gama e os portugueses chegam a Melinde, a terra anunciada por Mercúrio.

O capitão envia um oficial a terra, encarregado de dizer quem são os portugueses e o que pretendem, tendo aí sido magnificamente recebidos com danças, cantos e fogos-de-artifício, tanto em terra como a bordo.

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III O REI DE MELINDE ACOLHE OS PORTUGUESES

O Rei de Melinde quis visitar a frota de Vasco da Gama e conhecer todas as coisas que os portugueses traziam a bordo, principalmente a sua artilharia.

Mas o seu principal interesse era conhecer os portugueses, de onde vinham, que religião seguiam e quais os seus feitos, e Vasco da Gama, ancorando o batel, começa a contar-lhe a História de Portugal... …

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IV A MAIS LINDA HISTÓRIA DO MUNDO

Vasco da Gama conta ao Rei de Melinde a maravilhosa História de Portugal, referindo-se a:

Viriato, exemplo de coragem e lealdade, que venceu os Romanos;D. Afonso Henriques, forte guerreiro, cioso da sua liberdade e da liberdade do seu povo, que venceu a Batalha de Ourique, entre outros feitos;D. Afonso IV, Rei valente, que ficou célebre pela vitória da Batalha do Salado;D. João I, corajoso, que venceu a Batalha de Aljubarrota e conquistou Ceuta;D. Manuel I, ambicioso, que confiou a Vasco da Gama o descobrimento do caminho marítimo para a Índia, acompanhado de seu irmão Paulo da Gama e de um experiente marinheiro, Nicolau Coelho.

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IV A MAIS LINDA HISTÓRIA DO MUNDO

Vasco da Gama continua a sua narração dizendo que no momento em que as naus partiram do porto de Lisboa, houve um velho, muito velho, o “Velho do Restelo”, que criticou os descobrimentos, tendo condenando a viagem e o trabalho dos portugueses.

Mas nada demoveu os portugueses que iniciaram a sua viagem de descoberta.

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V O GIGANTE ADAMASTOR

Vasco da Gama relata que a viagem prossegue normalmente até à passagem do Equador, momento a partir do qual começaram súbitas e medonhas trovoadas.

Já junto ao Cabo das Tormentas, os portugueses encontraram o Gigante Adamastor, o qual os ameaçou dos perigos futuros. Vasco da Gama pediu, de novo, ajuda a Deus, para o proteger dos perigos anunciados e, ao amanhecer, os portugueses repararam que tinham conseguido dobrar o Cabo.

Vasco da Gama relata o resto da viagem tormentosa até Melinde.

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VI MAGRIÇO

Após as festas de despedida de Melinde, a armada de Vasco da Gama retoma a viagem, mas Baco, vendo os portugueses tão próximos da desejada Índia, convence Neptuno a mandar Éolo, Deus dos Ventos, gerar uma tempestade para os destruir.

Enquanto, Fernão Veloso, soldado engraçado e esperto, conta aos portugueses a famosa história de Magriço ou dos “Doze de Inglaterra”, a tempestade que Baco desencadeou, começa e, perante a sua fúria, Vasco da Gama, suplica a Deus o salvamento da sua armada.

Vénus apercebe-se do perigo e manda as Ninfas amorosas abrandarem a força dos ventos e, quando amanhece, os marinheiros avistam terra, a costa de Calecute, capital da Índia.

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VII A ÍNDIA

Os portugueses, triunfantes, entram na barra de Calecute, onde vive o Imperador da Índia, o Samorim.

Vasco da Gama manda a terra um mensageiro para avisar o Rei da sua chegada e algum tempo depois, desembarca na praia de Calecute, onde é recebido pelo Catual, Governador da Terra, que o leva ao palácio do Samorim.

O Samorim recebe os portugueses no seu palácio e depois visita a nau de Paulo da Gama, a quem

pergunta o significado das figuras presentes nas bandeiras.

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VIII HERÓIS DE PORTUGAL

Paulo da Gama, acompanhado de Nicolau Coelho, explica o significado das figuras nas bandeiras portuguesas ao Catual, que fica inicialmente bem impressionado.

No entanto, mais uma vez, Baco resolve agir contra os portugueses e aparece em sonhos a um sacerdote árabe, assustando-o sobre as intenções dos portugueses.

Quando acorda, o sacerdote conta aos outros mouros o sonho que teve e convence-os a voltar-se contra Vasco da Gama.

Já desconfiado da cilada de Baco, e preparado para se vir embora, Vasco da Gama, explica a Samorim que tem boas intenções e que apenas pretende levar produtos da Índia para mostrar em Lisboa, provando que ali esteve.

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VIII HERÓIS DE PORTUGAL

Depois de ouvir Vasco da Gama, o Samorim fica na dúvida e dá licença ao capitão para voltar a bordo, e pede-lhe que troque as suas mercadorias por especiarias da Índia.

No entanto, o Catual impede o cumprimento das ordens do Samorim e prende Vasco da Gama, mas como era muito cobiçoso, deixa-o embarcar, desde que em troca lhe dê bastantes presentes e mercadorias.

Vasco da Gama manda alguém aos navios buscar as mercadorias, e o Catual solta-o.

O capitão regressa à frota, mas deixa dois feitores em terra para guardar as suas mercadorias e trocar algumas pelos produtos da Índia.

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IX OS PORTUGUESES REGRESSAM DA ÍNDIA

Os feitores, encarregados de vender as mercadorias em terra, são detidos pelo Catual, atrasando a partida da armada portuguesa.

Então, como represália, Vasco da Gama impede vários mercadores da Índia, que tinham ido vender pedras preciosas a bordo, de regressarem a terra e toma-os como reféns.

Ao perceber que Vasco da Gama está zangado e sem paciência, o Samorim resolve restituir os dois feitores portugueses, e o capitão solta os reféns que tinha feito.

Contentes pela vitória, os portugueses saem da Índia, acompanhados de algumas especiarias, como pimenta, canela e noz-moscada.

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X A ILHA MARAVILHOSA – CHEGADA A PORTUGAL

Vénus decide compensar e premiar os portugueses pelos esforços e reúne as Ninfas para os receber na maravilhosa “Ilha dos Amores”, onde, depois de um merecido repouso, participam em festas e banquetes. Comendo e bebendo os portugueses esquecem as dificuldades por que passaram ao longo de toda a viagem e, no fim das festas, embarcam na viagem de regresso, levando água e mantimentos frescos.A viagem decorre em tranquilidade, e quando chegam à barra do Tejo, os portugueses são recebidos com calorosos abraços, lágrimas de emoção e exclamações de alegria e admiração: “GLÓRIA AO POVO DE PORTUGAL!”