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__-d____as__a___!r»_»_miffi^^ ASSIGNATÜEA ..-.''* - ' ¦ ¦ Foã ã.s2?o. _. _«_-¦-.-.-. _. _ o..... „..., 20S009 ?OS 8SI8 KE2Eg. ... _¦.'.:.„ _ _...'..; \ .-,-. ,<a 10$000 FOS ?B8S HKZBSoj. •> "*.°-V_ -_ . . . _ _*.__ _V_ _i 5SO0O -P*e_v_,iito«-a« todo» cs &i___5_ ;'.":.*. i. •' fi 9.•¦'¦ ' Maio de lá^BJEÉío ãm JTaneísi^IAnno 3^--n/í93 3?B0 VINCIAS POE A.NNO. _ _..'•:_ ___---•«•-'_ .._»;'-.<'.24S000 Por. seis-mezes.'.o_a•.•••-•••¦ •'V-*«_*_i*.• ••12S00Q Pob tbes mezes.•• 68000 Os originaes Bio p9&___.<los sãs serie resíS-Hea. Orgâo dos interesseis do OoTiiL_rxiei*oio5 da X^àxroxuía' e da Ixidn_^"fcx4ã 0 SLOBO é pyoprisdads ás amà associgç&s sn.-iy_a_.. i 5 T?rreff__4^««_«Mr_W^U'«|f_^ «PUTA NSÜTRALÍDÀDI M LUTA BOS PARTIDOS POLITiGOS. ü Olciaas . Bdacçlo ~— Sua dos Ourives a. 51,. S _ LE _.B-A;Ü;AS AGENCTA HAV._S-RSÜTER Iftafruaa, *$ ãe M-aS» Grnç.nr. a nnmT _os refnrçis, as trop s ottom . nas retom-ram v gorosa olleusiva contra os in- surgenfe4. A oicl.de de V?c'. .ics f ?) que tia muitas se- manas estava sendo s tiada. foi desbloqueada e al,a_r cida de viveres e muiições. Os; o -'., -3 de __aio O principe de Galles chegou a esta cidade, vindo de Mad id pela vi.i férrea. D,*v<* entrar p-oxim .mente neste porto acompanhado pelas e.-quadrn? do Mediterrâneo e Canal o va oi t aasport'* de f*u*>rrn Serajns, que conduzira Sua Alteza a Iniílaterra. O príncipe f i f.lojôdo no pa lacio real <in Belém, onde se lhe havia preparado recepção condigna. ILSve_?ffool, 1" de Maio Houve hoje boa procura no mercado de assucar. Mercado de algodão frouxo. Alj-odão de *-em.,!.* buco fair 6 7lS d. por libra. Algo'anda Bahia. fair6 7il6d. por libra. Algodão de Santos fair6 3j4 d. por libra. -&a$ties*p_:_a- fl* Blalo Houve hoje procura bastante considerável no mercado de café. ^aKa&mr&o, &• &e Maio Cambio sobra Londres, 20 m. 20 pf. por f. 8_,o _adjpe.9, 1 .*• de 31 a?o _ Cafá do Rio, good cha-nel fioating cargoes : irfsh.fi a 75 sh. por 113 libras. Café de Santos _-ood average fioating cargoe*- 76 a 7ii sh. por 112 libras. Assucar da *.ahia, so d brown fioating cargoes 18 sh. 3 d. nor 112 libras. Ar-sucar de einrmbuco, good brown 13 sh 3d.puill2 1b. tflp-.-çre, f ° _e !S__»_.o No m .r<*ndo dc café houve hoje procura mu: considerável pira este gênero Síew-Yopk, fl* «áe SSaso Mercado de café apathico. Preço do curo, 11 3 i Can bio sohre Londres. 4.87 1*2. Cr de Santos good cargoes 17 12al7:.i- cents p.,r libra. afa d ¦ Rio, good-cargoes fioating, IS a IS 1[4 cents por libra. Caft. do Kii), fair cargoes floatínc, 17 1\2 a 17 3[4 cents por libra. Santas, *5 de Blaio Meroado de café, frouxo. Vie.o do café. supt-nor, 5g800 por 10 kilo- grammas. Euii ndas d.** interior 2 030 saccas de café. As entradas de cafó durante a semana, termo m. dio, regulanmi 1.1)07 saccas. A existência do cafó actualmente, consta de 73,000 s.ccas. as expedições todas de café durante a semana, para a Europa constaram de 6 :3í saccas. As vendas de café effectuadás durante a semana finda «levaram se a 8 100 saccas, assim distri- buid.s .* para a Europa 5,000 suecas, para os Es- tado-; unidos 3.100 ditas. . Alurcado de algodão calmo. Cota kc de Sorocaba a 4,600 rs. por 10 kil. -.¦-¦•¦ Saia, . de Bl&i© Cambio sobre Londres, bancário, 25 7i8 d. Cambio sobre Londres, particular, 26 1.8 d. Rio, 2 de Maio. Cotações offleiaes DA JUNTA DOS COKHSCTORES Cambio.—Paris a 365 réis por franco a 90 d/v. particular, hontem. Apólices.—Geraes de 6 % a 1:045#0(K>. Acções.—Companhia de seguros Arg s Fluminense, a 210$ cada urna. O presidente, J. P. ãe Souza Meirelles. O secretario, Alfreáo ãe Barros. Funeral A cidade do Rio de Janeiro assistio hon- tem a uma _>oleumic.ad_ sem precedente nos aunaes da nossa sociedade. A população da capital do império, e com especialidade ess» parte da população oue representa o porvir a mordida —, ainda cheia de crenças e de nobres illuoões, acompanhou, em reverente cortejo, o fere- tro que conduzia para a sua ultirca mora- da o despojo mortal do sempre chorado Dr. Tavares Bastos. A' porfia, todas as corporaçQes e inati- tut s e estabelecimentos de instrucção. fizeram-se representar na fúnebre cere- monia.e o povo, em garal adheriodo a e^sa homenagem patriótica formou a columna de honra que t&o imponente espectaculo offareceu a quantos assiatiram ao desfilar do prestito. Fizeram-se representar no cortejo as se- guintes corporações: Aimpransa p6las redacçõ.s daa differen- tes falhas. O Grande Oriente Unido por urna com- missão composta das seguintes pessoas : Sr.: Barão de S. Fe _x, Visconde de S. Salvador de Mattcsinhos. Conselheiro Tito Franco de Almeida, ceneral Dr. Francisco Pinheiro Guimarães e Quintino Bocayuva. A Associação Commercial por uma com- missão composta doa dois Srs directores: Visconde de S. Salvador de Mattosinhos e Toaquim José Duarte. A loja maçonica Saldanha Marinho, de juefôra o illustre finado um doa institui- dores, por*uma commissãò composta dos ^^guintesSrs. Dr. Thomaz Alves, Joaquim P'.!dro de Alcântara Júnior e Joaquim José ^'ern.ndes. O-Instituto Pharmaceutico, por uma ^oírmissâo composta dos Srs. : Antônio foaquim Teixeira de Azevedo, Lamberto .Vzir Andreine, Augusto Cezar Diojro e 'Mippe B. Cardoso Pires, membros d-s re- dacç-io da T ibuna Pharmvceutica. O Atheneu Acadêmico por uma .om- mttrssão composta d; s seguintes Srs : Ar- thur Fernandes Campos da Paz, Augusto >zar do Amaral e Ernesto Santos. Os Ensaios Acadêmicos por uma com- mis-ão composta dos Srs. : Thomaz da Porciuncula, Chatpaubriand Bandeira de Mello e Guilherme Alves da Silva. O-En-aiosLitterariosporumacommi-isãc composta de vários dos seus membros, e á frente delles o presidente da Associação, Sr Jeronymo Simões eo orador Sr. Gomes Braga. Fizeram-se também representar por ccmmisíões, de cujo pesscal não podemos ainda obter os nomes, as seguintes corpo- r?ç5e_ : A Escola Poljtechnica. A Escola de Medicina. O Club Polytechnico. Sociedade Alpha Litterario. Retiro Litterario Portuguez. Grêmio Litterario. Liga Operaria. Collegio Victorio. Internato e Externato Aquino. Si involuntariamente omitttimos os ti- tulos de algumas outras associações te- remos muito prazer em corrigir a nossa omissão.4 :*. Todos os bancos abriram transacções em cambio sobre Londres a 25 1/2 d. O pip^l particular foi ne goci&do a 25 15/16 e26d. As transacções realizadas foram pe- qu.nas. •Sobre França saccou-sa a 369 rs. por franco, . npel particular 312 e 373 rs. papel ban cir ri o. A t«x« nos bances sobre Lisboa e Porto é de 207 a 209. No mercado de fundos venderam se pe- quanos lotes de apólices ge-raes de 6 % a l:04_j$ e 1:Ü10$ a dinheiro. Em soberanos nda constou. Vm ieram-se 100 acções do B .neo do Brszii a 223g e um pequeno lote das da companhia de seguros Argos a 210$ a di- nheiro. Em fretaa-entosnada constou. As vendas de c..fé foram mais que regu- lar<»s. rT»_^H^f-T_.j--«_r_T,_-T.i^',.-1 ra-gaga ¦aaggjÉjwgiggjijjjjgBgi FOLHETIM DO GLOBO à CAPELLA BE _. JOIO BAPTiST NA IGREJA DE S. MOI EM LISB.1A A poderosa companhia de Jesus, costu- ' mava celebrar com extraordinária pompa, . em todos os collegios da ordem, a festivi- dade do seu instituidor, Santo Igaacio de Loyola. Tinha a companhia em Lisboa seis •¦'¦'•" collegios : ode Santo Antão. cujo edificio vânios hoje occ-ipado pelo hospital- áe S. ¦ José; o de S. Roque, onde se acha estabe- lecida a casa da Misericórdia ; o de Nossi :. Senhora áa Assumpção, vulgarmente cha- mado da Colovit, ao presente transforma- do no --dificio da Eschola Polytechnica ; o de Nossa Senhora áe Nazareth, em Arroioa, qüe depois da extineção da ordem passou " a servir de convento de freirá3 ; o de S. Francisco Xavier, que no fim do século passado foi demolido, para dar lugar para e fundação do hospital áa marinha, e o de S: Patrício, situado na calçada de S. Chris- •pim, agora rua de S. Mcmede, cujo edifl* « cio, arruinado pelo terremoto de 1755, e - depois reconstruído con- menos largura, airda se conserva, occupádo por um <_-^c_-lleg<o com íi mesma invocação. Chegara a companhia de Jesus ao apo- geu da puh írrand za na primeira metade j. ,'jdb século pBBlBadO. Poderosa pelas muitas ?TÍq_uçzas, queáçcumulára, ainda era mais fi*rjr\fi ¦'m xk í ' I /' É_á__ _feSb_fc No arsenal de marinha,aonde a aggiome- ração do povo foi considerável, depositou- se o feretro sobre o coch« funerário e foram, pela familia do illustre finado, designadas para terem a honra de conduzir os cordões do feretro, as seguintes pessoas: Senador Cansacsão de Sinimbú. Senador F. Octaviano. Desembargador Lopes de Leão. Dr. Domingos de Andrade-Figueira. Dr Rodrigo Octavio. Dr. Ferreira de Menezes. Alexandre Wagner. Quintino Boçryuva. Por nâo se achar presente na occnpíão õ Sr. ministro da marinha deixou de ser observada arocoomendn.eão da familia na distim ção reservada a S. Ex., que pouco depois compareceu oecupando o pasto que lhe havia sido designado. -A mesma honra mereceram os seguintes Srs. : senador Paransgná, conselheiro Saldanha Marinho, con_..lheiro Teixeira da Rocha. E?tsvam também indicados para terem a mesma diatincçfío os Srs.: Visconde de Prados, Drs. Adolpho de Barres, Pedro Luiz, Theophilo Ottoni, MJÉMMÉÉ -¦¦>-»"-¦... um ___«¦¦.; yi* rui |mfcF"™-l*-'-^»ILW1-'_,.',_ potente pela influencia qu8 exercia nas altas regiõ8s do estado, onde os confesso- res e directores espirituaes de todas as pes soasrsaes eram seu* filhos Por conseguinte el-rei D. João V tinha essa ordem em grande veneração, e a todos os seu. religiosos no maior apreço e estima. Porém, sendo tantos os collegios dos jesuítas em Lisboa, e o do Sancto Antão o principal de todos,' não sd como cabeça, que era da ordem, mas também pela gran- diosidade: do edifício, e sobretudo pela vastidão e magnificência da sua igreja, não obstante estas razões, el-rei í). João V tinha mais predüecçâo pelo collegio de S. Roque, freqüentava a sua igreja mais as- siduamente. Esta differença procedia, sem duvida, da grande devoção de ei rei a S. Francisco Xavier, o apóstolo da índia. A casa de S. Roque estava cheia de recorda- ções deste santo, que alli vivera, e de alli partira para a sua missão aposloliea do Oriente. No dia 81 Julho de 1740 foi el-ra' D. João V á igreja de S. Roque, em grande estado, acompanhado de toda a familia real, assistir á festa de.Santò ígnacio de Loyola. O templo estava explendido. A riqueza das armações de damasco, brocado e velludo carmesin, recamadoa de ouro. acerescentavam mais brilho as numerosas luzes, que illuminavam as capellas entre- meiadas de muitas jarras de pofcellana da China e do Japão cheias de formosas ffores. O monarcha viu todas estais pompas com i o espirito observador e com o enlevamento j de quem era tão dado ás solemnidadès re- ligiosas. Neste exame minucioso notou Eduardo de Andrade e vigário de Santa Anna. O prestito desfilou em boa ord^m, se- guindo o itinerário marcado até á rua do Lavradio, onde estacionaram os carros que conduziram os convididos até c cemitério de S. João Baptista. O acompanhamento a carro foi igual- mente explendido. Compareceram á ceremonia oa Srs.: mi- nistro da agricultura e da marinha e va- rios funccionarios públicos. No cemitério proferiram discursos os seguintes Srs : conselheiro Teix-dra da Rocha.em nume da provincia das Al«gôas, conselheiro Aff mso Celso, os oradores das diversas associaçõ.s representadas e mais cs Srs : Octaviano Hudson, Carlos Eus- taquio da Costa e dous acadêmicos (cujos nomes ignoramos), os quaes fallaram, um em nome da provincia do Amazonas, outro em neme da provincia do Pará.v I Pronunciou igualmente uma notável pro-' ducção poética o Sr. Dr. Lima Castro. t Foram, porém, commoventes as lagrimas e as palavras proferidas pelo doméstico do illustre finado, seu fi'l companheiro de tantos annos e cujo pranto sincero era mais um testemunho eloqüente em honra de seu desditoso amo. Entre muitas grinaldas offarecidas po demos assignalar as que foram enviadas pelas, redacções da Reforma, Gazeta ãe Noti- cias,Mosquito,Revista Illustrada.Retiro Lit- íçra.rio Portuguez, Grêmio Litterario,Loj.*. 3 .ídanha M.irinho, além das que deposita- moa sobre o f_ retro, uma em nome >ia redac- ção do Globo, outra brindada pelos empre gados do nosso estr.belecimento, noa.os companheiros de fadigas, a qu em corde_I- mente -agradecemos es.a nobre oomparti- cipaeão no s_ntiinen_o que nes acompa- nha. Muitas casas içaram a bandeira nacion .1 a meia haste em demonstração de pezar. Ao passar o cortejo em frente á estaçSo c-ntral da companhia Botânica' Garden Rail Roaã, formaram deante do estabeleci- mento os numerosos emnregados da com- J panhia e a bandeira americana foi arriada tre3 vezes em cumprimento ao prestito. Por parte da compsnhia e em represen ção do Sr. Greenough, que ante-hontem partio para a Europa, compareceu ao en- terro o Sr. Shanon, ex-secretario.da L°ga- ção Americana ne.ta corte e hoje gerente interino da companhia. . Os consulados estrangeiros e os navios nacionaes e alguns estrangeiros isurtos no porto conservaram as suas bandeiras á meia haste. O Sr. senador F. Octaviano pretendia pronunciar um discurso ante o túmulo do seu amigo e correligionário. Emb .rgou-o a própria commcção. S. Ex., porém, obse- quiosamente remetteu-n os escriptas as palavras que pretend-ia. proferir.. e que em seguida publicámos : Não se pôde desesperar da patriu, quan- do ella, triste e reverente, prestando ho- menagem a um cidadão que a ennobreceu e que lhe não pôde dar senão oa exepa- pios de sua vida extineta, mostra-áe grata aos bons serviços e justa n _ apreciação do verdadeiro mérito. Tavares Bastos, mais uma vez, alcança um grande triumpho: —faz ainda povo bra- zileiro interessar-se por idéas elevadas re- cordando-se de que elle consumio a sua rápida existência em luetarpor essas idéas: todos nós, neste momento, lamentando a perda de tão grande pensador, cogitamos também na grandeza doa pens._me_i.tos que ella despartou e fez adoptar pela nfição. Como tão rapidamente se educou aquelle espirito ! Indócil de qualquer tardnnça nos melhoramentos do paiz, arrojado sonhador de reformas em todo o machinismo ad- ministrativo, sonhador, mesmo, de um muodo ideal que surgisse instantânea- menta a um b-ifejo tão poderoso como o da primitiva creação. Tavares Bastos, logo que da esphera das idéas inclinou Bua alma par» o muudo dos '"actos, assim que teve o primeiro contacto com a sociedade reni, _em qua perdesse na energia de suas vivazes aspirações, adquirio o senso pra- tico e deu-lhes a direcção convenie ate para não confundir o recurso humano co*m a utopia e a idóa com o paradoxo. Essa evolução, que no geral, meísmo dos homens de talento, pede algum espaço de tempo, nelle foi quasi instantânea: bas *ou-lhe o primeiro lanço à'olhô_ raobre as el-rei, que a capella do corpo da igreja, contígua ao cruzeiro, do lado do evange- lho, estava ornada com tanta simplicidade. que -e podia dizer pobreza no meio das ex- plendidas gal_s, que a cercavam. Nas suas armações de damaibo o ouro, marcado pela acção do tempo, n&o resplandecia com tanto brilho, como nas das outras capellas. No seu altar, desornado de flores, ape- nas ardiam seis vellas. ' Não era a primeira vez, é certo, que o soberano attentava nesta differença, que revelava uma cert» desconsideração para com aquella capella. Mas, por<j[ue era agora, talvez maior o contraste, o reparo de el-rei foi também maior e mais demo- rado, o que o levou a pedir ao prelado da casa a explicação deste facto singular. « Senhor, respondeu o prelado, todas as capellas do corpo da igreja, que V. M. ornamentadas com riquezas è primor, têm as suas irmandades, que cuidam, do seu acèio e alinho, e que por occasião das grau- des sclemnidsdr.3, que se celebram neste templo, entram em competências, qual adornará melhor a sua capella. Os padres desta casa têm a seu cargo a capella-mór e as do cruzeiro, que por serem aa principaes e principal também a parte da igreja que òecupam, demandam mais custosa orna- mèntação e por conseguinte obrigam a grandes despezas. A capell*, qu8 attrahiu o repsro de V. :M. é dedicada a S. JoSo Baptista, que não tem irmandade, que vele pelo seu culto. E a eomimnrdade, a quem cuirvpre encarregár-se delia não pdde pelas razõvs expostas, competir com ãír irman- daües no adorno desta .Capella. _> Pois bem—replicou el-réi—visto esta necessidades e meios de sua pátria psrs. descer da abstracção dos estados theoricos: mas essa .v<-lução. que nos deu um ho- mem de estado, não noa roubin o grande pensador que antecipava sobre o futuro. E' por isso que o peu bello livro sobre a Provincia será lido por outras geaeões além da nossa. Ninguém teve uma aurora tão explen- didal Quizeram duvidar de seu talento : elle escreveu ss Cartas áe um Solitário. Desde esse dia, alcançou elle o respeito e as sympathias de nossos homens eminen- tes, e o que é mais, recebeu a consagração nacional. A administração official o repel- lio ; o povo o acolheu. Ha intellige.icias, que não se perdem de vista, qualquer que seja a situação em qae se encontrem ,* con- vertem a planície em eminência; ao con- trario de outras que, por mais que as ele- veis, sempre se alhanam e desapparecem. A ninguém é dado o decretar a elevação : a esta se attinge pelo próprio esforço, paio próprio mérito, e não pela mercê e pelo capricho. Reis e partidos combinados, não podem conspirar contra a consciência da sociedade ; esta reage sempre em todos os tempos, em todos oa paizes, impellida por uma força superior. Assim, eatro nós, Tavares B">stos exerceu um grande ministério ; a nação, nos seus livros, nos saua escriptos, ia aprender soluções, procurar medidas. E' defaito nosso qu«, ao mesmo tempa que percebe- mos rapidamente nossos males e uecessi- dades, não lhes procuramos o remédio. Em Tavares Bastos, vêr o mal era procurar o reinsdio ,* e descobrir o remédio era pre- psrar a applioação. Quem acabou com as indecisões o terrores a respeito d*> franquea rníiatodo Amazonas? Quem.melhor indicou as medidas de descsntrrdisação adminis- trativa qua se vão operando em v&rios '•amos do serviço ? Quem mais do que elle espancou os sophí-._nas de umá dupla mo- ral nas relações internacicr_-_.es, sophis- maa q .e nos i_m trazendo descrédito e que deixaram no orçamento as anciedades de uma divida pesada ? Qusm procurou melhor levantar as p?o- vincias da prostração em que jazem ? Quem com tanta prudência lhes apontou os meios de conjurarem uma ruina com- pleta, diante da qual continuaria a ser inerte e imprestável a nossa dispendiosa administração de apparato, activa no consummo do papel e na dissipação do tempo? Mas... não é esta a occasião própria de estudír-se a influencia que exaroeu Tavares B istos sobre a sociedade brazileira e seus destinos. Não venho, como político, evocar aquella sombra illustre. Venho, como amigo, dizer-lhe o eterno adeus e daposi- tar uma saudade sobre o seu túmulo. Felizes os que morrem moços 1 S..co- nheceram da vida a pTimavera. TiVêranf S luz e o ciilor, a admiração do bello e a crença no justo. Dormiram serenos, quando a suas aspiraçÕ3S nobres ainda sorria a esperança ! O inverno da vida é triste; e uma de suas maiore3 tristezas é o isolamen- to em que nos deixa: vão cahindo no meio da jornada os nossos melhores, os nossos mais queridos companheiros ; ás vezes a morte até nos despoja da mais doce con- solaeão da velhice, como suceede hoje a esse miserando pai que nãò pôde ter con- solo humano e como suecedeu hontem á muitos de entre nós... Felizes os que morremmoços! s^o chorados e não choram. Tavares Bastos ! A terra que vae cahir sobre ti é ainda a terra da pátria que tanto amaste : cahirá leve e docemente, como o amplexo de mãe extremosa, ai 1 pobre mãe que estreita noa braços o cadáver do filho predileeto ! Devias dormir nessa terra, por que foste um beneficio para ella legando o teu exemplo a esta esperançosa ger&çãõ no- va. que, pela homenagem qus te presta, é digna de recolher a tua herança. Adeos, meu companheiro, meu amigo, meu irmão. 1 Praticas adun-isi-íarativas \ ' E' geral a queixa híje no paiz contra a insubordinação do pessoal subalterno, dss repartições publicas ; attribue-se isto, que é m&l de conseqüências iricatculaveis, a muito e differentes causas, umas de lenta extirpação, outras facilim.-_.rj de ser reme- diadas immedi-tamente. A principal causa é a lalta de educação do nosso povo, e com o correr dos tem- pos esse mal será remediado. capella ser do santo de meu nome, e não ter irmandade, ella fica desde hoje em diante pertencendo ao meu cuidado. acabada a festa de Santo Ignacio, re- gressado o soberano aos passos da Ribeira, chamou nesse mesmo dia o secretario de estados do3 negócios do reino, Pedro da Motta e Silva, e disse-lhe qu9 queria man- dar construir uma capella a mai-, sumptuosa que foEse possivel, para ser collocada na igreja de S. Roque, em substituição da de S. João Baptista. Portanto, acerescentou, que tomasse o secretario de estado as pro- videncias, que julgasse necessárias, para que esta regia vontade fosse plenamente satisfeita.. Passados poucos diaa foram a S. Roque dous architectos tirar as medidas da ca- pella de S. João Baptista; as quaes logo o secretario de estado des negócios estran- geiros, Marcos Antonio de Azevedo Coii- tinho, enviou ao embaixador portuguez na côrte de Roma, com ordem de el-rei, p_-ra encommendar aos melhores artistas da Itália uma capalla, fabricada com os mais preciosos, mármores, e ornada de escul- pturás-e mosaicos, de modo que" não ficasse inferior em riqueza e excellencia de arce, guardadasas proporções, devidas á cap&ci- dada-do lugar, á celebrada Capella Sioctina, que se admira no Vaticano. O embaixador portuguez junto da _anta só.encarregou Vá__vitelii da execução dssta obra.fififi A escolha foi acertada, pois que Lui?; Ványitelli era n'essa epecha o-archítecto de Boais nomeada, que havia, não em Roma, màstamb.mem toda a Italia_ Nascido na cidade de Nápoles, posto que de origem A educação e a instrucção são oa reme- dios heróicos e r_dic*e_i contra quasi todos os males que pesam presentemente, s sobre nór. nunea será de mais repetir-se, que para dar desenvolvimento aquellas duas grandes necessidades do nosso paiz, são poucos todos os sacrificios. A politica e o patronato são as outras causas, que convém eliminar absolutamen- te dos ca**gos publicos; o empregado sub*.- terno que nos diaa de eleição deixa seus afaseres e vai gritar na porta da igreja ou insultar as pessoas sérias que indo votar cumprena seu dever, e não recebem chapas dos chefes de cabala, carecem dos maia in- signiflcãntes requisitos para o serviço pu- blico. As repartições publicas em geral são com- postas de duas classes de indivíduos, uns que não se envolvem nas lutas políticas e bem cumprem seus deveres, esses são os que soffrem mais preterições, sempre promptos ao serviço, nunca pedem licença e quando deilà precisam não a obtém ; ou- tros, é a dos que pensam entender de po- litic. se declaram liberaes ou" conservado- res sem saberem o que isto quer dizer, fa- zem sempre parte das mesas de qualifica- ção. têm em geral poucas habilitações, e contam com csrta proteccão pouco moral, embora soffra com isto o serviço publico é veja o povo atropellado3 seus direitos e ÍDutilmeüte esbanjada a rendado thesouro. O empregado subalterno mettiio a poli- tico, obtém licenças com a maior facili- dade. Insubordinado3 e pouco zelosos no cumprimento de seus deveres. apenas cão apertsdos pelos chefes, empenham-se, e por porí&s travessas obtêm licença'., com vencimentos, durante mezes consecutivos. Essa Byté-na é demollidor da disciplina precisa á boa ordem do serviço. Estão pre- vi .tos 03 ca3oa em que se pôde conceder licença a empregados publicos. O máo empregado, em garal, vive eom licença, ao passo qua os bons estão sobre- carregados com serviço devido á falta de pessoal. E' impossivel hav*r administração pe*-- feita, c _n o patronato desenfreado que entra nó. existe. A cada paaso lê-se na folha official a no- ticia da concessão de licenças a emprega- dos publicos, ora os requerimentos foram mal informados pelos respectivos chefes, ora são ellas objecto de puro favor do mi- nistro, que cede a empenhos e solicita- çõas os protectores. Ha caaos que não tem qualificação posai- vel, conçeder-se licença a funccionnarios públicos, e depois com elles o próprio go- verno celebrar contratos de navegação ede construcção de obras. A verba empregada annualmente em re- numerar funccionarios do.Estado, que estão no gozada licença. sei_^^me^orutilidade publica, attinge a muitas centenas de con- tos, que com aproveitamento geral seriam melhor empregados em serviços relativos á instrucção e á salubridade publica. As necessidades do thesouro publico, cujas condições financeiras não Bão boas, não justificam as despezas inúteis que ae fazem pagando vencimentos a empregados, que passam a maior parte do tempo fóra dos seus eargos. A moralidade e as boas praticas admi- nistrativas, exigem a bam do serviço pu- blico, que os ministres não concedam cons- tantemente licenças contra as informa- ções dos chefes das repartições, que conhe- cem as neessidades e o comportamento dos empregados. Emquanto isto ae não adoptar, a nossa administração publica em geral fará jus a essas queixas que se ouvem de toda a parte. A medida é de fácil execução, e devem francamente.elogiar o illustre Sr. ministro da agricultura,que a pôz em exeeuçSo no seu ministério. O que é necessário é ser geral, aquillo qne sera espalhaf*to adoptou o Sr. conselheiro Thomnz Coelho Contra inf >rmaçõe.i de chefes, não se con- ceder licença a funscionario publico om vencimentos, é o que sa faz nos paizes mo- ralisadoa e bem governados. à respeito do descarrilhimento que se dsn na linha Ituana. eis o que diz a Pro- vincia ãe S. Francisco : « O tr-Tn qne pa-tiu da Jundiahy para Ttú no dia 23 do corrente ás 2 horas e 35 minutos da tarde, cheg-ndo no kilomet^o 17 encontrou um boi no leito estrada, alc***nçon-o e a machina não tendo—limpa trilhos—que ha dias perdera em um en- contro. pa.8"*u sobre o animal, esmagan- do o. Isto occBsionou o descarrilhsmento de um wage-n americano de passageiros, que tirou dos trilh .sdous wagons de carga e um do correio e bagagem os quaes des- carrilhados andaram ainda mais de 50 me- tros. até que tombaram em um vallo o americano, um da cargas e o do correio, ficando com os forros no fundo do vallo e as rodas para cima A machina e um wa- gon de cargas conservaram-se nos trilhos. Oj wgons tombados soffreram grandes avarias. « Vinham' 12 passageiros, os quaes todos ficaram contuso ou feridos. O chefe de trem e seu "judante ficaram muito machu* cados, lançando este golphadas de sangue. « Em seguida ao sinistro reinou grande confusão: gemidos, gritos e todas as ma- nifestaçõe8 do desespero, « Felizmente vinha também como passa- geiro o engenheiro da Companhia Mo- gyana, Dr. Carlos de Castro Andrade, que restabeleceu a ordem ; com a agua do ten- der fez estancar o sangue dos feridos, e depois mandando tirar alguma carga do ba, o proprietário "Manoel José Coelho, na idade de 60 annos. No dia 23 do corrente foi assassinado na villa de Parnabyba, districto desta ca- pitai, Jacintho Antônio Vieira, por. João Felix, o qual depois de' perpetrar o crime logrou evadir-se. . João Felix cumpriona casa de correc- ção 12 annos de prisão pelo. -assassinato que praticau na pessoa de seu irmão An- tonio Felix da Cruz, e antes disto respon- deu ao j ury por ferimentos feitos em Inno- cencio Thomé. O respectivo subdelegado deu começo ao inquérito policial. A «a-ES-Sa de 23.. ._k_?.--..5,3 e o parsã^o repablicasüo. (Do Nb-ív-Yobk Herald) O general Grant é responsável pela euc- cessão de circumstancias que deram em resultado a demissão do seu ministro. Po- deremoa traçar todo este estádio de cor- rupção, que toma origem na sua idèa, dèl ™eaf fuí:ílCCIOnarÍQ3 pára estados como v. g que a presidência da. republica crà uma propriedade pessoal, e não um cargo de w.igon qüe _r&o~dêscTrrilhára" _i-lfe"faz_n- c<mfiança. A. theoria do govorno represen- Mala do interior De S- Paulo recbemos folha3 que al- cinçam a 30 do mez próximo findo Da capital as noticias carecem de inte- resse para os nossos leitores. hollandeza (1) adquirio tão ceão créditos de exi mio cultor da arte que professava, que, contando apenas 26 annos de idade, foi nomeado architecto da.tfasilicá de S Pe- dro, em Roma, pelo papa Bsae.cdicto XIII- Emfim, quando o encarregaram da capella de Si* João Baptista. o illustre archite- cto tinha immortalisado o seu nome com a construcção das igrejas de S. Francisco e de S. Domingos, na cidade de Urbino. com a Testauraçãó do palácio Albani e da igre- ja le Santo Agostinho, em Roma, obras magníficas; mas, sobretudo, com a edifica- ção do palácio real de Caserta, noB subur*"-; bios da cidade de Nápoles, um. dós mais elegantes e sumptuosos palácios reaes que hoje existem na Europa. Apressando-áe, poiB, em cumprir as or- dens de el-rei D. João V, Vanvitèlli fez o risco da capella, e passado tempo, mandou o modiçlo a Lisboa para que o soberano, se- gundo o* desejo-que manifestara, o exami- nasse é approvasse, no ceso de ser do seu agrado. O modelo, executado com a maior perfeição, e de proporções sufficientea para se poder ajuizar devidamente das bèllezas arehitecto-icás e decorativas da capella. agradou muito a el-rei e a toda a côrte. (a) O modelo vinha acompanhado do respectivo, orçamento, d qual fazia subir as despesas de construcção a tão enorme quantia; que !.l- Erà filho deum bollaadez chamado Gsspai* van Witell. (2) El-rei D. João V fez presente,dè-"Ifemodelo a architecto do palácio de Mafra, João Predeíco Ludovici. Cocserv.u-se em poder da sua familia j ató stu neto. Josó Frede*ic_, Ludovici, que oijrért-r I deu .no p>imeiro qua tei der-te século a João. Bá- | piista Verde José Frederico Ludoviei, '<• se- iyão (dã" e.; mar a do de^emb«irga do paçu...f_lleceu em. i.l9 de üaie de 182S>í.f<ia sua quiuta daAIfarrQ- beira, fundada por s^àVô, - "_4..lS? do embarcar os passageiros, fel-os seguir até a próxima estação do Itapeva, onde seientifiaou o chefe* da eBtaeão do oceor- rido. « Pássou-se immediatamente (ás 3 e 30 m ) um telegramma para Ttú vindo a res- posts á-** 6 horas l <c D pn!3 de muitos telegrámmas, o ehefr. da estação teve ordem de mandar a ma- chi a com os passageiros »_té a estação de Itaicy, onde aosbava de chegar o trem que partira de Ttú ás 3 e 15 minutos, para «838 trem então trtzer os passageiros á esta cidade. Vendo quc na machina não po- diam viajar 12 pe-^snas contusas ou feridas á noite,oa passageiros não quizeram em- bs"*e.nr. « Então, então. h-*-uve ordem para o trem que estava em Itaicy ir buscar os pa8-.ag3irn8, este trem r.heg'-u. em Itn-.ieva ás 8 horaa e em Ttú á3 11 horas e 30 mi nufcos. Não fszemos considerações sobre esto sinistro, ap«nas o narramos. » Falleceu em Santos o Sr. Venancio José Pinheiro e Silva, conferente da alfândega Falleceu na mesma cidade, victima de febre amarella o negociante H Norton, sócio da firma Norton & Hampshise No dia 29 do mez passado Mleceram no Hospital da Misericórdia tres enfermos do febre amarella, e exiatiam em tratamea- to 39. Continuavam os donativos om favor dos infelizes atacados de febre amarella. Em Campinas se tinham manifestado oito casos de febre amarella, tando fallecido tres doB atacados. Lê-sa na Gazeta ãe Campinas: « Ante-hontem. ás 9 horas do dia, na fa- zenda do capitão Jo-é Elisa de Oliveira, o escravo Gregorio fechwu-sa em sau quarto com & escrava Luiza, sua mulher. Hoje, á hora da revista, dando-se pela falta de um- bos, fizeram arrombar a porta e encontra- ram a preta Luiza morta a facadas e seu marido Gregorio deita lo e ferido grave- •mente, cpm tres golpes.'-.--¦- « O infeliz foi levado a comnietter o cri- me por haver praticado um furto no dia an- terior e ter sido denunciado por sua pro- pria mulher. «tiregorió está.sendo tratado na enferma- ria do Sr. Dr. Melchert e suppõs-se salvo de perigo, apezar de terem sido qualifica- dos graves ob ferimentos. O Sr. delegado policia Dr.. Luiz Sil- verio, -fez auto de cerpo de delicto e pro- cede nas diligencias da lei. » Ainda a"; respeito de casos de febre ama- rella naquella cidade, diz a mesma folha : « Miguel da Silva, negociante de escra- vos, falleceu boDtem nesta cidade no Hotel dos Viajantes, de febre amarella, que. trazia incubada do Rio de Janeiro ou de Santos. Viera do Rio Granda do Sul. Dos nove escravos que trouxe para o seu nego- cio, cinco fugiram a suppõe-se que leva- ram alguma cousa do finado, pois de di- nheiro achou-se, na arrecadação feita pelo Dr. juiz municipal Souza Lima, a quantia de onze mil réis eiu cobre, além de roupss e alguns títulos. » Em Itapetininga, diz O Partido Tslunici- *»<._, de 23 do corrente, que e=tão sendo alli processados o Sr. vigário Fr..nei.eo de Assumpção Albuquerque e o Sr. Xisto Leme BriBolla, delegado de policia. —Falleceu, no dia 19, o S". capitão Joa- quim Custodio de Oliveira. —A folha citada diz que o receio do recrutamento tem feito desertarem da es- cola nocturna muitos çlumnos,, e tem tativo, tanto na Inglaterra como nos E..- tados-Unidos, até ao tempo de Grant, ba- seava-88 em que o ministério deveria ser um conselho de estadistas, que represen- tassem um partido; homens experimenta- doa naa tarefas da administração, qne pos- daquelle chefe, a corporação merece apenas aer collocada na cáthegoria d03 senados da ultima época do impario romano. Q>uando o presidente, ao encetai- a sua administração, pedia ao senado que lha concedesse a violação de uma lei, para fazer o favor a um amigo, existia tão só- mente um senador ; o deplorado e illustre Sumcner, que ousava dfcer do seu lugar, que a dignidade da lei era cousa mais ele- vada, que o capricho do presidente dos Estados Unidos. Esse nobre exemplo foi cedo esquecido. Todas as creaturas da Grant, que ells mandou para o senado, obtiveram nelle-a confirmação. Aa únicas vezes em qua s. patenteou independência, foi quando o presidente se esqueceu de obsaquiar algum senador como v. g_: o carpetbaggtr (1) West. Nesses casos, o . senado interferia, e bradava « que as rç.- . claaiações dos estados deviam ser reco»» nhecidas.»-fifi.fi. --fi-, próprio Grant \_ão se eoncedia no- Alabàma ou Luisiana, que não foBsem da approvação de Wést é Spencer. Por tal sorte, e pouco a pouco, veio a ser empregado todo o patronuto do governo para alcançar dous fins : engrandecer ülysses S. Grant, e manter o senado sub- serviente ao seu alvedrio. Po-suimos agora, como sempre tivemos desde, a eleição de Grant,, um governo tão sui3sem a confiança do povo. e cuja aacen- j pessoal como o de Luiz Nap_;leão. Ahi ve- são ao poder satisfizesse ás exigências do ! mo.-; ob resultados do.*.y_tema n-;sB=lknap8 seu partido. Por taes meios o governo era nos Babcoka e nos Shephards, d. mesma sido causa de èntrsr pouco mantimento I apenas a relação dos empregos qu-, tôm indi. .ctamente exercido p-do povo. O. membros do ministério eram assim insti- gados a m&nrer elevada posição uo partido, e a ganhar a confiança naci.nal, dedicaa- do-se unicamenta a promovyr a publica prosperidade.. Não era aponn-s a um chefe que serviriam, mas sim a um psrtido e ao paiz. ,' . O presidenta inaugurou as suas funeções com a iateoçfio, extraordinária e perigo.-a, de que devia commandar a nação como. dictava ordens ao exercito. Esse alto emprego degenerou em func- çõas pessoaes. O republicanismo trahsfor mou-sa em grantismo. A interfarancia do partido republie -no ces.ou qu>ndo elegau presidente a esse indivíduo, exactamente do mesmo modo, como noa tempos de Na- poleão acabavam aa funeções do povo fran- cez dssde que elle votava um plebisciíum O novo presidente tem dado empregos aos seus defensores como o ultimo Napo- leão outhorga*a á legião da honra para re- compensa de serviços pessoaes. Tendo ea- tabelecido essa pjrniciosa norma de pro- ceder, Grant chamou desde logo para o ministério pessoaB que tinham sido os seus patuscos. e que nelle tinham feito uma im- pressão pessoalmente agradável. Depois disso anichou os seus parentes e os seus %duladores em todos oa lugares do orça- mento, onde fosse possivel dar-se vacatúrn, isto a começar em Kremer, que foi feito ministro, descendo sueceesivamente ató Dent, que ainda possue, segunõo acredi- tamos, um armazém receptsculo do cbje- ctos roubados no Novo M6xicq. Tendo feito isso, e para se fortalecer com o apoio do único poder que tinha a receiar, o senado, começou a exercer sobre elle a obr.*_ da cor- rnpçSo, empregando toda a espécie de pa- ttpnato. Os senadores foram vergonhosame _te subornados ãté sa achar a msioria rapu- blicanade todo corrompida pela -avidrz do poder, o dos empregos. Todo o senador re- publicano tornou-se uma crsatura do pra- sidente. Para qualquer região do jp>aiz que lancemos as vistas, encontramos todo os carf^os da nossa, federação preenchidos pelos amigos e pelos adherentes dos sena- dores. A listo, dos funccionarios de Nova Tork diflFere pouco da lista dos amigos de Mr. Conklir-g. Na Pensylvania não. ha um sí5 empregado que não teuha jurado obadieiicia á tribu de Cambron. L9Ía-?.9 tod> o livro azul, achar-se-ha para o mercado da cidade. 0 Correio do Norte, ãe Jaearehy, refere qne a caldeira de uma das lanchas a va- por, que servem para rebocar as chatas do transporte no rio Parahyba, entre Cachoei- ra e Caçapava, rebentou-se. fieando grave- mente maltrado o maahmista. No dia 19 falleceu em Pindamonhanga- ,CT-_»-_ll«l_,4*T..,_ll._4_.Ui__.»HI,. ¦¦**_ bem poderia fundar-se com ella um tem pio grande C magnífico. Não obstante, os fidalgos da côrte, fi%m vez de dissuadirem o monarcha da_r gss- tar tão aviíltada somma de dinheiro na edificação de u_na capella, tendo no seu reino tantas necessidades a que acudir, e tantos melhoramentos que seria justo em- prehender, aproveitaram para motivo de lisonjas, o que sómente offerecia razões para censura. Portanto, aos elogios que faziam ao architecto, por ter sabido ^deli- near uma obra tão rica e formosa.juntavam mil phrases de encarecimento e louvor ao elevado espirito e animo grandioso e ma- gnanimo do soberano,que assim ia dotar a igrej-. dos jesuítas com a mais bella e sum- ptuosa capella;que haveria em Portugal.; Não precisava el-rei D. João V deincita- ções, quando "se tratava de ostentações da Büavaidade.e muito principalmente quando estas haviam de fazer éçho nos paizes es-- tranhoa. Bor conseguinte, approvou orno- delo, dhJentfu que se desse iromedíata- mente principia.á execução delle e enviou logo para Roma á disposição de ministro, portuguez, grossas quantias de dinheiro, ia quaea se foram seguindo m-sitas putras, conforme as pedia o adiantamento ãos _raba|hos. L.evajraip. uns oito asnoa a e^eentar os: trab&lhos de construcção deeta capella, o qae não admira attenta a delicadeza e pri- mor dos mosaicop ede tantas eseulpturus ein- mármore, alabastro, bronze e prata. Concluin-se, pois, a capella.no decur.o de I?.±8.. Governava então a igreja de Jesus -Christo o papa Benedicto XIV. £* Querendo este pontifica ser agradável e sido distribuídos por um presidente des- potico e arbitrurio, como fim de aviltar inteiramente o senado. Este ignóbil sanad 1 republicano, pois que cada senador tem na algibeira o docu- mento da peita presidencial, tornou-se me- ramente a chancellarjji péssima; sem quei- xumes, nem pal&vra^da soberana vontade «44, . __IVV-,4 .-¦4_W.-.eHCT-_CT___^;>i;4^. mostrar-se grato a el-rei D. João V, de quem tinha recebido, por diferentes uia- neirss, soie,mnè3 testemunhos de respeito e exhuberantea provas de munificencia ver- d a dei ram eu te regia, pedio ao embaixador portuguez, que antes de remetter a capella para Portugal, a mandasse armar dentro da igreja de S. Pedro, dizendo qué deae- java vel-a e examinal-a no seu perfeito es- tado de acabamento. Foram satisfeitos os desejos de sua s&n- tidade. A. capella foi armada dentro da referida igreja, collocandò-se too_is as pedras e toda a obra de ornamentação ató á cia_a_ha real, de modo que lhe faltava a a boba da para ficar completa. Feito isto, examinou-a o papa cqm a maior f.tte_ ção, a depois delle todo ò sacro collegio dos cardea8S; grande parte da nobreza de Roma e muitos populares, causando» a tudos admiração a variedade esâqueza dos ma- ter|aea e a perfeição e o pribàor de tento e tão variados trabalhos ãitisticoa, ' _ Mas náo se liçoitou o pontiflQe a eute sim-' ple3 exame." Benzeu esagrou a capella c. _. as çerimonisa ritual,- e, em seguidR. celebrou nellap sacrifício da miBsa. Dep..-i*- foi d^manchada a capella, e cada umá das snas pedras cuidado-iamenía encaixotüda, e aasiai tndo envifcdo para Lisboa, vinde :tambemvalgun_f artistas é operários, que .trabalharam nella^ sendo o principal o dis-; tiscto eBculptor Alexandre Giusti (3) pára **. -,-W).-.!¦'_ ¦ . . V.r.ir fifir_, (3) D.epois de concluido ò àssent. mento da ca- peiia, foi empregada Alexandre: i-iust.i nas obrai» ~dci-Maíra; òãde in-tituiu qui. eschola de ?**•'* t.fi.~ {iâ: relabü qs das QapeHas do oi'.-*-.- .,/3Í," ^^^^^^^•¦^9^^'-^e seus dis- maneira que o governo imperial- ee mani- f4istou nos da Morny-.,, tos PersiWnyS e nos SMut-Arnauds. O remate da«sas torpezas na Franca chegou sómente quando essa nação, v«r- tendo eangua, dilacerada, humilhada, mu» tilada, os seus campos as3ol_.d-_s, as cida- de» em churamar. e seus filhos a mercê do inimigo, contemplou o imperador prisio- neiro em Sídan o o império subvertido na vergonha e nas ruin..s. Quando ch*>g_!rá também para nós o fim de tudo isto ? Hu muito poucos dias, qus o EernU pu- blicou um artigo habilm-ntaredígidi, o es- cripto por pessoa de elevada posição em "Washington.advogando a nomeação do pre- sidente pela terceira vez. Tivemos logo a cuidado de invocar a precisa attenção para 63sa intentada campanha de terceira elei— ção, c mo sendo a declaração cfiicial de que ura partido, que possue no poder nm se- nado corrompido, com um numeroso cor- tejode aduladores, de agiotas que ei*.xe- rnes-in aos cardumes, com relações aladroa- das em emprezas de viação, em proprie- dades da raiz, em noções de minas, e em outras especulações; de que um partido, repetimos, se propunha empregar todo o seu poderio, para perpetuar a dynas$io, ^u.l; v?Je r<3-ina na ?038a Í>Btri». e qne pro_ mètte passar á historia, como o peior go- verno que temos tido, peior mesmo quc rv. de Buchanan, e de Johnson* Iusi-fcimos em affirmar qu. Belkuap ^m symptoma de doença geral, e não um caso esporádico de deshonestidade possoal. Este miserável e aviltado criminoso, que ainda hontem era ministro da guerra, é apenas um specimen dos homen?,, quo actual- mente-governam o paiz. Poi* aquelle acoá- tecimonto deplorável, epor tudo o maia qua se saguir, no me-.mo sentido, 03 ene- fes dp partido repiíbíicanp são os verda- deiros responsáveis. Mr. Blaine. Mr. Con- kling^tór.FiBh,Mr.O.ía-to^Mr. Sharmaa é Mj^(l_nundsv8_o todos tio responsáveis por esse terfemóto moral, como o próprio., presidente" da republica. Todos eíles se' submetteram a todas asòrdenB recebidas e não se recusaram a ne.ihu.na índign.i dade. Foram sempre os adversário» volun- terios de todos 03 acto» de «suirpaçã-., que tem exercido o governo, desde aques^ãó de S. Domingos. Foi.com o auxilio dellas que conseguio empolgar o poder essa turba de aventureiros e de. agiotas/cujo repre- sentante senta-se hoje no banco dosróue. Consentiram- em tudo. Não formular-nm na protesto, uma sóv objecçío; e agora, quando toda eessa historia Be*lknap se desl enrola ante nós, na sua nudez disfortae; quando vemos paitir-st. annel por nanei! essa longa cadeia de escândalos e immora- 'èÊê '¦¦¦.#'¦':: - ' */-¦ . *.; -.;"; ;.'[¦¦"; :.C-J (1) Dá-se esta deaominaçãp nos Estados Uni- dos, aos que du-ante a guerra da separneão S- tiam p*ra o Sul, levado tod, a ba*™ aut s-cco d.. íapetr^ carpet-bag. voltaado LpTs r.oS Sade*6S felUsSOb a P^^ÇSo das au! ?*g__g_!_-9___ dirigirem a sua collocação na igreja de S. Roque. Ficou muito satisfeito el-rei D. João V com a fineza que Benedicto XIV acabaTádo lhe fizer; e, em demonstração do seu re1-* conhecimento, enviou-lha sob o titulo d e esmola por aquella missa,,um calix de ouro, de primoroso lavor, incrustado diamantes, no valor de quarenta contos da réis. Não parmittiu Dáua que o fundada-*- lo- grasse ver o santo do seu nome honrado em. tão sumptuosa espolia. Quando .gfe chegou a Lisboa, emi748, aehava-se el-rei D. João V muito gravemente enfermo da mo^tia (paralysia), de ^«e falleceu no ám 31 de Julho de 1750, durante a construeeão da capeiia. Coneluidano principio do tei- nadode el-rei D. José J, foi inaugurada e ^xposte -o publico no dia.13: de Janaim ua npi.¦: Ainda n§o eram W passados ciueò - anãos, suecedeu o terremoto do V de No- vembr, d. 17Õ5>0 terrival eatecl.sma qtte d-struiuLisboa,e qus^brangeu ras fiM íe^ço» a igreja de S. Roque, lançado' ' 2°r ^?Ta Uffia ?rand-#àrte;íd* fréntéira do ^e^plo e derrubán^a. torre dos ,'wos 4 vowpou, felizmente^ todo : o iut-ri.- ࣠jreja.e per conseguinte acapell*%$. Jogtt '-^ Bapti.ta, que não teve o m^o^rêyM^^) X de Vilhena. Barbosa. ':¦- " -'¦'¦¦,- .. -ri-fi '' :lálm^fi _>__________i^____-~'- '¦'¦'•'-'. -'-'"fi "¦-¦ T*" _£______E___r^ tKruftJMl ¦¦fi^lS^fi '" '¦''-¦S^Ü'"-'--rr*~l. -_. •' fififi- . 'fiifiifi fi^fi-fifi^fififi fifi"-fi-'- ":."1S*__S3_ffi*>'^r**-yyi*sv':'-'-. >. ¦:- ¦"'' \ "'¦fi-'*'- ¦**• :' ,.'. * - fi"",: U' (Do Commercio Porto) ~'fi>j& i ¦- ,è„ ,;- r-*r.S5_S_?' ¦ : -fc5y*fififififim ¦ ' ¦ ' " __lf_r® ' ' * fifi: *íwÈÈfi?fifi ** i_____B_____â. ¦ . ¦ fifi fifi fifirfififififiifi l *¦¦ fi fi-fi-fififi .-fi fififi' fififi 'fi.- fifi fi'--- S';i__»-^*';" -í^S-S! ¦'¦¦"- _^Ê__t3_B___&"r: :'" - _i . ¦ (Conhnúa.) ¦•ii'. '¦'-: fi.';. '¦' - - ' ' fi: - '-' . 'fi:: '-'.fi ":fifi fififififi :¦:'¦ KS

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lè Maio de lá^B JEÉío ãm JTaneísi^ Anno 3^--n/í93

3?B0 VINCIAS

POE A.NNO. _ _..'•:_ ___---•«•-'_ .._»;'-.<'. 24S000

Por. seis-mezes.'.o_a•.•••-•••¦ •'V-*«_*_i*.• •• 12S00Q

Pob tbes mezes. •• • • • • 68000

Os originaes Bio p9&___.<los sãs serie resíS-Hea.

Orgâo dos interesseis do OoTiiL_rxiei*oio5 da X^àxroxuía' e da Ixidn_^"fcx4ã0 SLOBO é pyoprisdads ás amà associgç&s sn.-iy_a_.. i

5T?rreff__4^««_«Mr_W^U'«|f_^

«PUTA NSÜTRALÍDÀDI M LUTA BOS PARTIDOS POLITiGOS.ü

Olciaas . Bdacçlo ~— Sua dos Ourives a. 51,.

S _ LE _.B-A;Ü;ASAGENCTA HAV._S-RSÜTER

Iftafruaa, *$ ãe M-aS»Grnç.nr. a nnmT _os refnrçis, as trop s ottom .

nas retom-ram v gorosa olleusiva contra os in-surgenfe4.

A oicl.de de V?c'. .ics f ?) que tia muitas se-manas estava sendo s tiada. foi desbloqueada eal,a_r cida de viveres e muiições.

Os; o -'., -3 de __aioO principe de Galles chegou a esta cidade,vindo de Mad id pela vi.i férrea. D,*v<* entrar

p-oxim .mente neste porto acompanhado pelase.-quadrn? do Mediterrâneo e Canal o va oit aasport'* de f*u*>rrn Serajns, que conduzira SuaAlteza a Iniílaterra. O príncipe f i f.lojôdo no palacio real <in Belém, onde se lhe havia preparadorecepção condigna.

ILSve_?ffool, 1" de MaioHouve hoje boa procura no mercado de assucar.Mercado de algodão frouxo.Alj-odão de *-em.,!.* buco fair 6 7lS d. por libra.Algo'anda Bahia. fair6 7il6d. por libra.Algodão de Santos fair6 3j4 d. por libra.

-&a$ties*p_:_a- fl* d® BlaloHouve hoje procura bastante considerável nomercado de café.

^aKa&mr&o, &• &e MaioCambio sobra Londres, 20 m. 20 pf. por f.

8_,o _adjpe.9, 1 .*• de 31 a?o_ Cafá do Rio, good cha-nel fioating cargoes :irfsh.fi a 75 sh. por 113 libras.Café de Santos _-ood average fioating cargoe*-76 a 7ii sh. por 112 libras.

Assucar da *.ahia, so d brown fioating cargoes18 sh. 3 d. nor 112 libras.Ar-sucar de einrmbuco, good brown 13 sh

3d.puill2 1b.

tflp-.-çre, f ° _e !S__»_.oNo m .r<*ndo dc café houve hoje procura mu:

considerável pira este gênero

Síew-Yopk, fl* «áe SSasoMercado de café apathico.Preço do curo, 11 3 iCan bio sohre Londres. 4.87 1*2.Cr fé de Santos good cargoes 17 12al7:.i-

cents p.,r libra.afa d ¦ Rio, good-cargoes fioating, IS a IS 1[4

cents por libra.Caft. do Kii), fair cargoes floatínc, 17 1\2 a 17

3[4 cents por libra.

Santas, *5 de BlaioMeroado de café, frouxo.Vie.o do café. supt-nor, 5g800 por 10 kilo-

grammas.Euii ndas d.** interior 2 030 saccas de café.As entradas de cafó durante a semana, termo

m. dio, regulanmi 1.1)07 saccas.A existência do cafó actualmente, consta de

73,000 s.ccas.as expedições todas de café durante a semana,

para a Europa constaram de 6 :3í saccas.As vendas de café effectuadás durante a semana

finda «levaram se a 8 100 saccas, assim distri-buid.s .* para a Europa 5,000 suecas, para os Es-tado-; unidos 3.100 ditas. .

Alurcado de algodão calmo.Cota kc de Sorocaba a 4,600 rs. por 10 kil.

-.¦-¦•¦ Saia, . de Bl&i©Cambio sobre Londres, bancário, 25 7i8 d.Cambio sobre Londres, particular, 26 1.8 d.

Rio, 2 de Maio.

Cotações offleiaesDA JUNTA DOS COKHSCTORES

Cambio.—Paris a 365 réis por franco a90 d/v. particular, hontem.

Apólices.—Geraes de 6 % a 1:045#0(K>.Acções.—Companhia de seguros Arg s

Fluminense, a 210$ cada urna.

O presidente, J. P. ãe Souza Meirelles.O secretario, Alfreáo ãe Barros.

FuneralA cidade do Rio de Janeiro assistio hon-

tem a uma _>oleumic.ad_ sem precedentenos aunaes da nossa sociedade.

A população da capital do império, ecom especialidade ess» parte da populaçãooue representa o porvir — a mordida —,ainda cheia de crenças e de nobres illuoões,acompanhou, em reverente cortejo, o fere-tro que conduzia para a sua ultirca mora-da o despojo mortal do sempre choradoDr. Tavares Bastos.

A' porfia, todas as corporaçQes e inati-tut s e estabelecimentos de instrucção.fizeram-se representar na fúnebre cere-monia.e o povo, em garal adheriodo a e^sahomenagem patriótica formou a columnade honra que t&o imponente espectaculooffareceu a quantos assiatiram ao desfilardo prestito.

Fizeram-se representar no cortejo as se-guintes corporações:

Aimpransa p6las redacçõ.s daa differen-tes falhas.

O Grande Oriente Unido por urna com-missão composta das seguintes pessoas :Sr.: Barão de S. Fe _x, Visconde de S.Salvador de Mattcsinhos. Conselheiro TitoFranco de Almeida, ceneral Dr. FranciscoPinheiro Guimarães e Quintino Bocayuva.

A Associação Commercial por uma com-missão composta doa dois Srs directores:Visconde de S. Salvador de Mattosinhos eToaquim José Duarte.

A loja maçonica Saldanha Marinho, dejuefôra o illustre finado um doa institui-dores, por*uma commissãò composta dos^^guintesSrs. Dr. Thomaz Alves, JoaquimP'.!dro de Alcântara Júnior e Joaquim José^'ern.ndes.

O-Instituto Pharmaceutico, por uma^oírmissâo composta dos Srs. : Antôniofoaquim Teixeira de Azevedo, Lamberto.Vzir Andreine, Augusto Cezar Diojro e'Mippe B. Cardoso Pires, membros d-s re-dacç-io da T ibuna Pharmvceutica.

O Atheneu Acadêmico por uma .om-mttrssão composta d; s seguintes Srs : Ar-thur Fernandes Campos da Paz, Augusto>zar do Amaral e Ernesto Santos.

Os Ensaios Acadêmicos por uma com-mis-ão composta dos Srs. : Thomaz daPorciuncula, Chatpaubriand Bandeira deMello e Guilherme Alves da Silva.

O-En-aiosLitterariosporumacommi-isãccomposta de vários dos seus membros, e áfrente delles o presidente da Associação,Sr Jeronymo Simões eo orador Sr. GomesBraga.

Fizeram-se também representar porccmmisíões, de cujo pesscal não podemosainda obter os nomes, as seguintes corpo-r?ç5e_ :

A Escola Poljtechnica.A Escola de Medicina.O Club Polytechnico.Sociedade Alpha Litterario.Retiro Litterario Portuguez.Grêmio Litterario.Liga Operaria.Collegio Victorio.Internato e Externato Aquino.Si involuntariamente omitttimos os ti-

tulos de algumas outras associações te-remos muito prazer em corrigir a nossaomissão. 4 :*.

Todos os bancos abriram transacções emcambio sobre Londres a 25 1/2 d.

O pip^l particular foi ne goci&do a 25 15/16e26d.

As transacções realizadas foram pe-qu.nas.

•Sobre França saccou-sa a 369 rs. porfranco, . npel particular 312 e 373 rs. papelban cir ri o.

A t«x« nos bances sobre Lisboa e Portoé de 207 a 209.

No mercado de fundos venderam se pe-quanos lotes de apólices ge-raes de 6 % al:04_j$ e 1:Ü10$ a dinheiro.

Em soberanos nda constou.Vm ieram-se 100 acções do B .neo do

Brszii a 223g e um pequeno lote das dacompanhia de seguros Argos a 210$ a di-nheiro.

Em fretaa-entosnada constou.As vendas de c..fé foram mais que regu-

lar<»s.rT»_^H^f-T_.j--«_r_T,_-T.i^',.-1 ra-gaga ¦aaggjÉjwgiggjijjjjgBgi

FOLHETIM DO GLOBO

à CAPELLA BE _. JOIO BAPTiSTNA

IGREJA DE S. MOI EM LISB.1A

A poderosa companhia de Jesus, costu-' mava celebrar com extraordinária pompa,

. em todos os collegios da ordem, a festivi-dade do seu instituidor, Santo Igaacio de

Loyola. Tinha a companhia em Lisboa seis•¦'¦'•" collegios : ode Santo Antão. cujo edificio

vânios hoje occ-ipado pelo hospital- áe S.¦ José; o de S. Roque, onde se acha estabe-

lecida a casa da Misericórdia ; o de Nossi

:. Senhora áa Assumpção, vulgarmente cha-

mado da Colovit, ao presente transforma-do no --dificio da Eschola Polytechnica ; o

de Nossa Senhora áe Nazareth, em Arroioa,

qüe depois da extineção da ordem passou" a servir de convento de freirá3 ; o de S.

Francisco Xavier, que no fim do século

passado foi demolido, para dar lugar parae fundação do hospital áa marinha, e o de

S: Patrício, situado na calçada de S. Chris-•pim, agora rua de S. Mcmede, cujo edifl*

« cio, arruinado pelo terremoto de 1755, e- depois reconstruído con- menos largura,

airda lá se conserva, occupádo por um<_-^c_-lleg<o com íi mesma invocação.

Chegara a companhia de Jesus ao apo-

geu da puh írrand za na primeira metade

j. ,'jdb século pBBlBadO. Poderosa pelas muitas?TÍq_uçzas, queáçcumulára, ainda era mais

fi*rjr\fi ¦'mxk í• ' I /'É_á__ _feSb_fc

No arsenal de marinha,aonde a aggiome-ração do povo foi considerável, depositou-se o feretro sobre o coch« funerário e foram,pela familia do illustre finado, designadaspara terem a honra de conduzir os cordõesdo feretro, as seguintes pessoas:

Senador Cansacsão de Sinimbú.Senador F. Octaviano.Desembargador Lopes de Leão.Dr. Domingos de Andrade-Figueira.Dr Rodrigo Octavio.Dr. Ferreira de Menezes.Alexandre Wagner.Quintino Boçryuva.Por nâo se achar presente na occnpíão õ

Sr. ministro da marinha deixou de serobservada arocoomendn.eão da familia nadistim ção reservada a S. Ex., que poucodepois compareceu oecupando o pasto quelhe havia sido designado.

-A mesma honra mereceram os seguintesSrs. : senador Paransgná, conselheiroSaldanha Marinho, con_..lheiro Teixeirada Rocha.

E?tsvam também indicados para terema mesma diatincçfío os Srs.:

Visconde de Prados, Drs. Adolpho deBarres, Pedro Luiz, Theophilo Ottoni,MJÉMMÉÉ -¦¦>-»"-¦... um ___«¦¦.; yi* rui |mfcF"™-l*-'-^»ILW1-'_,.',_

potente pela influencia qu8 exercia nasaltas regiõ8s do estado, onde os confesso-res e directores espirituaes de todas as pessoasrsaes eram seu* filhos Por conseguinteel-rei D. João V tinha essa ordem em grandeveneração, e a todos os seu. religiosos nomaior apreço e estima.

Porém, sendo tantos os collegios dos

jesuítas em Lisboa, e o do Sancto Antão o

principal de todos,' não sd como cabeça,

que era da ordem, mas também pela gran-diosidade: do edifício, e sobretudo pelavastidão e magnificência da sua igreja, não

obstante estas razões, el-rei í). João Vtinha mais predüecçâo pelo collegio de S.Roque, freqüentava a sua igreja mais as-

siduamente. Esta differença procedia, semduvida, da grande devoção de ei rei a S.Francisco Xavier, o apóstolo da índia. Acasa de S. Roque estava cheia de recorda-

ções deste santo, que alli vivera, e de alli

partira para a sua missão aposloliea do

Oriente.

No dia 81 dé Julho de 1740 foi el-ra'D. João V á igreja de S. Roque, em grandeestado, acompanhado de toda a familiareal, assistir á festa de.Santò ígnacio deLoyola. O templo estava explendido. A

riqueza das armações de damasco, brocadoe velludo carmesin, recamadoa de ouro.acerescentavam mais brilho as numerosasluzes, que illuminavam as capellas entre-

meiadas de muitas jarras de pofcellanada China e do Japão cheias de formosasffores.

O monarcha viu todas estais pompas com

i o espirito observador e com o enlevamento

j de quem era tão dado ás solemnidadès re-ligiosas. Neste exame minucioso notou

Eduardo de Andrade e vigário de SantaAnna.

O prestito desfilou em boa ord^m, se-guindo o itinerário marcado até á rua doLavradio, onde estacionaram os carros queconduziram os convididos até c cemitériode S. João Baptista.

O acompanhamento a carro foi igual-mente explendido.

Compareceram á ceremonia oa Srs.: mi-nistro da agricultura e da marinha e va-rios funccionarios públicos.

No cemitério proferiram discursos osseguintes Srs : conselheiro Teix-dra daRocha.em nume da provincia das Al«gôas,conselheiro Aff mso Celso, os oradores dasdiversas associaçõ.s representadas e maiscs Srs : Octaviano Hudson, Carlos Eus-taquio da Costa e dous acadêmicos (cujosnomes ignoramos), os quaes fallaram, umem nome da provincia do Amazonas, outroem neme da provincia do Pará. v

I Pronunciou igualmente uma notável pro-'ducção poética o Sr. Dr. Lima Castro.t Foram, porém, commoventes as lagrimase as palavras proferidas pelo doméstico doillustre finado, seu fi'l companheiro detantos annos e cujo pranto sincero eramais um testemunho eloqüente em honrade seu desditoso amo.

Entre muitas grinaldas offarecidas podemos assignalar as que foram enviadaspelas, redacções da Reforma, Gazeta ãe Noti-cias,Mosquito,Revista Illustrada.Retiro Lit-íçra.rio Portuguez, Grêmio Litterario,Loj.*.3 .ídanha M.irinho, além das que deposita-moa sobre o f_ retro, uma em nome >ia redac-ção do Globo, outra brindada pelos empregados do nosso estr.belecimento, noa.oscompanheiros de fadigas, a qu em corde_I-mente -agradecemos es.a nobre oomparti-cipaeão no s_ntiinen_o que nes acompa-nha.

Muitas casas içaram a bandeira nacion .1a meia haste em demonstração de pezar.

Ao passar o cortejo em frente á estaçSoc-ntral da companhia Botânica' GardenRail Roaã, formaram deante do estabeleci-mento os numerosos emnregados da com-

J panhia e a bandeira americana foi arriadatre3 vezes em cumprimento ao prestito.

Por parte da compsnhia e em represenção do Sr. Greenough, que ante-hontempartio para a Europa, compareceu ao en-terro o Sr. Shanon, ex-secretario.da L°ga-ção Americana ne.ta corte e hoje gerenteinterino da companhia. .

Os consulados estrangeiros e os naviosnacionaes e alguns estrangeiros isurtos noporto conservaram as suas bandeiras ámeia haste.

O Sr. senador F. Octaviano pretendiapronunciar um discurso ante o túmulo doseu amigo e correligionário. Emb .rgou-oa própria commcção. S. Ex., porém, obse-quiosamente remetteu-n os escriptas aspalavras que pretend-ia. proferir.. e que emseguida publicámos :

Não se pôde desesperar da patriu, quan-do ella, triste e reverente, prestando ho-menagem a um cidadão que a ennobreceue que já lhe não pôde dar senão oa exepa-pios de sua vida extineta, mostra-áe grataaos bons serviços e justa n _ apreciação doverdadeiro mérito.

Tavares Bastos, mais uma vez, alcançaum grande triumpho: —faz ainda tí povo bra-zileiro interessar-se por idéas elevadas re-cordando-se de que elle consumio a suarápida existência em luetarpor essas idéas:todos nós, neste momento, lamentando aperda de tão grande pensador, cogitamostambém na grandeza doa pens._me_i.tos queella despartou e fez adoptar pela nfição.

Como tão rapidamente se educou aquelleespirito ! Indócil de qualquer tardnnça nosmelhoramentos do paiz, arrojado sonhadorde reformas em todo o machinismo ad-ministrativo, sonhador, mesmo, de ummuodo ideal que surgisse instantânea-menta a um b-ifejo tão poderoso comoo da primitiva creação. Tavares Bastos,logo que da esphera das idéas inclinou Buaalma par» o muudo dos '"actos, assim queteve o primeiro contacto com a sociedadereni, _em qua perdesse na energia de suasvivazes aspirações, adquirio o senso pra-tico e deu-lhes a direcção convenie ate paranão confundir o recurso humano co*m autopia e a idóa com o paradoxo.

Essa evolução, que no geral, meísmo doshomens de talento, pede algum espaço detempo, nelle foi quasi instantânea: bas*ou-lhe o primeiro lanço à'olhô_ raobre as

el-rei, que a capella do corpo da igreja,contígua ao cruzeiro, do lado do evange-lho, estava ornada com tanta simplicidade.que -e podia dizer pobreza no meio das ex-plendidas gal_s, que a cercavam. Nassuas armações de damaibo o ouro, marcadopela acção do tempo, n&o resplandecia comtanto brilho, como nas das outras capellas.No seu altar, desornado de flores, ape-nas ardiam seis vellas. '

Não era a primeira vez, é certo, que osoberano attentava nesta differença, querevelava uma cert» desconsideração paracom aquella capella. Mas, por<j[ue eraagora, talvez maior o contraste, o reparode el-rei foi também maior e mais demo-rado, o que o levou a pedir ao prelado dacasa a explicação deste facto singular.

« Senhor, respondeu o prelado, todas ascapellas do corpo da igreja, que V. M. vêornamentadas com riquezas è primor, têmas suas irmandades, que cuidam, do seuacèio e alinho, e que por occasião das grau-des sclemnidsdr.3, que se celebram nestetemplo, entram em competências, qualadornará melhor a sua capella. Os padresdesta casa têm a seu cargo a capella-mór eas do cruzeiro, que por serem aa principaese principal também a parte da igreja queòecupam, demandam mais custosa orna-mèntação e por conseguinte obrigam a

grandes despezas. A capell*, qu8 attrahiuo repsro de V. :M. é dedicada a S. JoSoBaptista, que não tem irmandade, que velepelo seu culto. E a eomimnrdade, a quemcuirvpre encarregár-se delia não pdde pelasrazõvs expostas, competir com ãír irman-daües no adorno desta .Capella. _>

— Pois bem—replicou el-réi—visto esta

necessidades e meios de sua pátria psrs.descer da abstracção dos estados theoricos:mas essa .v<-lução. que nos deu um ho-mem de estado, não noa roubin o grandepensador que antecipava sobre o futuro.E' por isso que o peu bello livro sobre aProvincia será lido por outras geaeõesalém da nossa.

Ninguém teve uma aurora tão explen-didal Quizeram duvidar de seu talento :elle escreveu ss Cartas áe um Solitário.Desde esse dia, alcançou elle o respeito eas sympathias de nossos homens eminen-tes, e o que é mais, recebeu a consagraçãonacional. A administração official o repel-lio ; o povo o acolheu. Ha intellige.icias,que não se perdem de vista, qualquer queseja a situação em qae se encontrem ,* con-vertem a planície em eminência; ao con-trario de outras que, por mais que as ele-veis, sempre se alhanam e desapparecem.

A ninguém é dado o decretar a elevação :a esta se attinge pelo próprio esforço, paiopróprio mérito, e não pela mercê e pelocapricho. Reis e partidos combinados, nãopodem conspirar contra a consciência dasociedade ; esta reage sempre em todos ostempos, em todos oa paizes, impellida poruma força superior.

Assim, eatro nós, Tavares B">stos exerceuum grande ministério ; a nação, nos seuslivros, nos saua escriptos, ia aprendersoluções, procurar medidas. E' defaitonosso qu«, ao mesmo tempa que percebe-mos rapidamente nossos males e uecessi-dades, não lhes procuramos o remédio.Em Tavares Bastos, vêr o mal era procuraro reinsdio ,* e descobrir o remédio era pre-psrar a applioação. Quem acabou com asindecisões o terrores a respeito d*> franquearníiatodo Amazonas? Quem.melhor indicouas medidas de descsntrrdisação adminis-trativa qua se vão operando já em v&rios'•amos do serviço ? Quem mais do que elleespancou os sophí-._nas de umá dupla mo-ral nas relações internacicr_-_.es, sophis-maa q .e nos i_m trazendo descrédito e quedeixaram no orçamento as anciedades deuma divida pesada ?

Qusm procurou melhor levantar as p?o-vincias da prostração em que jazem ?Quem com tanta prudência lhes apontouos meios de conjurarem uma ruina com-pleta, diante da qual continuaria a serinerte e imprestável a nossa dispendiosaadministração de apparato, só activa noconsummo do papel e na dissipação dotempo?

Mas... não é esta a occasião própria deestudír-se a influencia que exaroeu TavaresB istos sobre a sociedade brazileira e seusdestinos. Não venho, como político, evocaraquella sombra illustre. Venho, comoamigo, dizer-lhe o eterno adeus e daposi-tar uma saudade sobre o seu túmulo.

Felizes os que morrem moços 1 S..co-nheceram da vida a pTimavera. TiVêranf Sluz e o ciilor, a admiração do bello e acrença no justo. Dormiram serenos, quandoa suas aspiraçÕ3S nobres ainda sorria aesperança ! O inverno da vida é triste; euma de suas maiore3 tristezas é o isolamen-to em que nos deixa: vão cahindo no meioda jornada os nossos melhores, os nossosmais queridos companheiros ; ás vezes amorte até nos despoja da mais doce con-solaeão da velhice, como suceede hoje aesse miserando pai que nãò pôde ter con-solo humano e como suecedeu hontem ámuitos de entre nós... Felizes os quemorremmoços! s^o chorados e não choram.

Tavares Bastos ! A terra que vae cahirsobre ti é ainda a terra da pátria que tantoamaste : cahirá leve e docemente, como oamplexo de mãe extremosa, ai 1 pobre mãeque estreita noa braços o cadáver do filhopredileeto ! Devias dormir nessa terra, porque foste um beneficio para ella legando oteu exemplo a esta esperançosa ger&çãõ no-va. que, pela homenagem qus te presta, édigna de recolher a tua herança. Adeos,meu companheiro, meu amigo, meu irmão.

1 Praticas adun-isi-íarativas\' E' geral a queixa híje no paiz contra ainsubordinação do pessoal subalterno, dssrepartições publicas ; attribue-se isto, queé m&l de conseqüências iricatculaveis, amuito e differentes causas, umas de lentaextirpação, outras facilim.-_.rj de ser reme-diadas immedi-tamente.

A principal causa é a lalta de educaçãodo nosso povo, e só com o correr dos tem-pos esse mal será remediado.

capella ser do santo de meu nome, e nãoter irmandade, ella fica desde hoje emdiante pertencendo ao meu cuidado.

acabada a festa de Santo Ignacio, re-gressado o soberano aos passos da Ribeira,chamou nesse mesmo dia o secretario deestados do3 negócios do reino, Pedro daMotta e Silva, e disse-lhe qu9 queria man-dar construir uma capella a mai-, sumptuosaque foEse possivel, para ser collocada naigreja de S. Roque, em substituição da deS. João Baptista. Portanto, acerescentou,que tomasse o secretario de estado as pro-videncias, que julgasse necessárias, paraque esta regia vontade fosse plenamentesatisfeita. .

Passados poucos diaa foram a S. Roquedous architectos tirar as medidas da ca-pella de S. João Baptista; as quaes logo osecretario de estado des negócios estran-geiros, Marcos Antonio de Azevedo Coii-tinho, enviou ao embaixador portuguez nacôrte de Roma, com ordem de el-rei, p_-raencommendar aos melhores artistas daItália uma capalla, fabricada com os maispreciosos, mármores, e ornada de escul-pturás-e mosaicos, de modo que" não ficasseinferior em riqueza e excellencia de arce,guardadasas proporções, devidas á cap&ci-dada-do lugar, á celebrada Capella Sioctina,que se admira no Vaticano.

O embaixador portuguez junto da _antasó.encarregou Vá__vitelii da execução dsstaobra. fififi

A escolha foi acertada, pois que Lui?;Ványitelli era n'essa epecha o-archítecto deBoais nomeada, que havia, não vó em Roma,màstamb.mem toda a Italia_ Nascido nacidade de Nápoles, posto que de origem

A educação e a instrucção são oa reme-dios heróicos e r_dic*e_i contra quasi todosos males que pesam presentemente, s sobrenór. nunea será de mais repetir-se, que paradar desenvolvimento aquellas duas grandesnecessidades do nosso paiz, são poucostodos os sacrificios.

A politica e o patronato são as outrascausas, que convém eliminar absolutamen-te dos ca**gos publicos; o empregado sub*.-terno que nos diaa de eleição deixa seusafaseres e vai gritar na porta da igreja ouinsultar as pessoas sérias que indo votarcumprena seu dever, e não recebem chapasdos chefes de cabala, carecem dos maia in-signiflcãntes requisitos para o serviço pu-blico. —

As repartições publicas em geral são com-postas de duas classes de indivíduos, unsque não se envolvem nas lutas políticas ebem cumprem seus deveres, esses são osque soffrem mais preterições, semprepromptos ao serviço, nunca pedem licençae quando deilà precisam não a obtém ; ou-tros, é a dos que pensam entender de po-litic. se declaram liberaes ou" conservado-res sem saberem o que isto quer dizer, fa-zem sempre parte das mesas de qualifica-ção. têm em geral poucas habilitações, econtam com csrta proteccão pouco moral,embora soffra com isto o serviço publicoé veja o povo atropellado3 seus direitos eÍDutilmeüte esbanjada a rendado thesouro.

O empregado subalterno mettiio a poli-tico, obtém licenças com a maior facili-dade. Insubordinado3 e pouco zelosos nocumprimento de seus deveres. apenas cãoapertsdos pelos chefes, empenham-se, epor porí&s travessas obtêm licença'., comvencimentos, durante mezes consecutivos.

Essa Byté-na é demollidor da disciplinaprecisa á boa ordem do serviço. Estão pre-vi .tos 03 ca3oa em que se pôde concederlicença a empregados publicos.

O máo empregado, em garal, vive eomlicença, ao passo qua os bons estão sobre-carregados com serviço devido á falta depessoal.

E' impossivel hav*r administração pe*--feita, c _n o patronato desenfreado queentra nó. existe.

A cada paaso lê-se na folha official a no-ticia da concessão de licenças a emprega-dos publicos, ora os requerimentos forammal informados pelos respectivos chefes,ora são ellas objecto de puro favor do mi-nistro, que cede a empenhos e solicita-çõas os protectores.

Ha caaos que não tem qualificação posai-vel, conçeder-se licença a funccionnariospúblicos, e depois com elles o próprio go-verno celebrar contratos de navegação edeconstrucção de obras.

A verba empregada annualmente em re-numerar funccionarios do.Estado, que estãono gozada licença. sei_^^me^orutilidadepublica, attinge a muitas centenas de con-tos, que com aproveitamento geral seriammelhor empregados em serviços relativosá instrucção e á salubridade publica.

As necessidades do thesouro publico,cujas condições financeiras não Bão boas,não justificam as despezas inúteis que aefazem pagando vencimentos a empregados,que passam a maior parte do tempo fórados seus eargos.

A moralidade e as boas praticas admi-nistrativas, exigem a bam do serviço pu-blico, que os ministres não concedam cons-tantemente licenças contra as informa-ções dos chefes das repartições, que conhe-cem as neessidades e o comportamentodos empregados.

Emquanto isto ae não adoptar, a nossaadministração publica em geral fará jus aessas queixas que se ouvem de toda aparte.

A medida é de fácil execução, e devemfrancamente.elogiar o illustre Sr. ministroda agricultura,que já a pôz em exeeuçSo noseu ministério. O que é necessário é sergeral, aquillo qne sera espalhaf*to jáadoptou o Sr. conselheiro Thomnz CoelhoContra inf >rmaçõe.i de chefes, não se con-ceder licença a funscionario publico omvencimentos, é o que sa faz nos paizes mo-ralisadoa e bem governados.

à respeito do descarrilhimento que sedsn na linha Ituana. eis o que diz a Pro-vincia ãe S. Francisco :

« O tr-Tn qne pa-tiu da Jundiahy paraTtú no dia 23 do corrente ás 2 horas e 35minutos da tarde, cheg-ndo no kilomet^o17 encontrou um boi no leito dá estrada,alc***nçon-o e a machina não tendo—limpatrilhos—que ha dias perdera em um en-contro. pa.8"*u sobre o animal, esmagan-do o. Isto occBsionou o descarrilhsmentode um wage-n americano de passageiros,que tirou dos trilh .sdous wagons de cargae um do correio e bagagem os quaes des-carrilhados andaram ainda mais de 50 me-tros. até que tombaram em um vallo oamericano, um da cargas e o do correio,ficando com os forros no fundo do vallo eas rodas para cima A machina e um wa-gon de cargas conservaram-se nos trilhos.Oj wgons tombados soffreram grandesavarias.

« Vinham' 12 passageiros, os quaes todosficaram contuso ou feridos. O chefe detrem e seu "judante ficaram muito machu*cados, lançando este golphadas de sangue.

« Em seguida ao sinistro reinou grandeconfusão: gemidos, gritos e todas as ma-nifestaçõe8 do desespero,

« Felizmente vinha também como passa-geiro o engenheiro da Companhia Mo-gyana, Dr. Carlos de Castro Andrade, querestabeleceu a ordem ; com a agua do ten-der fez estancar o sangue dos feridos, edepois mandando tirar alguma carga do

ba, o proprietário "Manoel José Coelho, naidade de 60 annos.

No dia 23 do corrente foi assassinadona villa de Parnabyba, districto desta ca-pitai, Jacintho Antônio Vieira, por. JoãoFelix, o qual depois de' perpetrar o crimelogrou evadir-se. .

João Felix já cumpriona casa de correc-ção 12 annos de prisão pelo. -assassinatoque praticau na pessoa de seu irmão An-tonio Felix da Cruz, e antes disto respon-deu ao j ury por ferimentos feitos em Inno-cencio Thomé.

O respectivo subdelegado deu começo aoinquérito policial.

A «a-ES-Sa de 23.. ._k_?.--..5,3 e o parsã^orepablicasüo.(Do Nb-ív-Yobk Herald)

O general Grant é responsável pela euc-cessão de circumstancias que deram emresultado a demissão do seu ministro. Po-deremoa traçar todo este estádio de cor-rupção, que toma origem na sua idèa, dèl ™eaf fuí:ílCCIOnarÍQ3 pára estados como v. gque a presidência da. republica crà umapropriedade pessoal, e não um cargo de

w.igon qüe _r&o~dêscTrrilhára" _i-lfe"faz_n- c<mfiança. A. theoria do govorno represen-

Mala do interiorDe S- Paulo recbemos folha3 que al-

cinçam a 30 do mez próximo findoDa capital as noticias carecem de inte-

resse para os nossos leitores.

hollandeza (1) adquirio tão ceão créditosde exi mio cultor da arte que professava,que, contando apenas 26 annos de idade,foi nomeado architecto da.tfasilicá de S Pe-dro, em Roma, pelo papa Bsae.cdicto XIII-Emfim, quando o encarregaram da capellade Si* João Baptista. já o illustre archite-cto tinha immortalisado o seu nome com aconstrucção das igrejas de S. Francisco ede S. Domingos, na cidade de Urbino. coma Testauraçãó do palácio Albani e da igre-ja le Santo Agostinho, em Roma, obrasmagníficas; mas, sobretudo, com a edifica-ção do palácio real de Caserta, noB subur*"-;bios da cidade de Nápoles, um. dós maiselegantes e sumptuosos palácios reaes quehoje existem na Europa.

Apressando-áe, poiB, em cumprir as or-dens de el-rei D. João V, Vanvitèlli fez orisco da capella, e passado tempo, mandouo modiçlo a Lisboa para que o soberano, se-gundo o* desejo-que manifestara, o exami-nasse é approvasse, no ceso de ser do seuagrado. O modelo, executado com a maiorperfeição, e de proporções sufficientea parase poder ajuizar devidamente das bèllezasarehitecto-icás e decorativas da capella.agradou muito a el-rei e a toda a côrte. (a) Omodelo vinha acompanhado do respectivo,orçamento, d qual fazia subir as despesasde construcção a tão enorme quantia; que

!.l- Erà filho deum bollaadez chamado Gsspai*van Witell.

(2) El-rei D. João V fez presente,dè-"Ifemodeloa architecto do palácio de Mafra, João PredeícoLudovici. Cocserv.u-se em poder da sua familia

j ató stu neto. Josó Frede*ic_, Ludovici, que oijrért-rI deu .no p>imeiro qua tei der-te século a João. Bá-| piista Verde José Frederico Ludoviei, '<• se- iyão(dã" e.; mar a do de^emb«irga do paçu...f_lleceu em.i.l9 de üaie de 182S>í.f<ia sua quiuta daAIfarrQ-• beira, fundada por s^àVô, -

"_4..lS?

do embarcar os passageiros, fel-os seguiraté a próxima estação do Itapeva, ondeseientifiaou o chefe* da eBtaeão do oceor-rido.

« Pássou-se immediatamente (ás 3 e 30m ) um telegramma para Ttú vindo a res-posts á-** 6 horas l

<c D pn!3 de muitos telegrámmas, o ehefr.da estação teve ordem de mandar a ma-chi a com os passageiros »_té a estação deItaicy, onde aosbava de chegar o tremque partira de Ttú ás 3 e 15 minutos, para«838 trem então trtzer os passageiros áesta cidade. Vendo quc na machina não po-diam viajar 12 pe-^snas contusas ou feridasá noite,oa passageiros não quizeram em-bs"*e.nr.

« Então, nó então. h-*-uve ordem para otrem que estava em Itaicy ir buscar ospa8-.ag3irn8, este trem r.heg'-u. em Itn-.ievaás 8 horaa e em Ttú á3 11 horas e 30 minufcos.

Não fszemos considerações sobre estosinistro, ap«nas o narramos. »

Falleceu em Santos o Sr. Venancio JoséPinheiro e Silva, conferente da alfândega

Falleceu na mesma cidade, victima defebre amarella o negociante H Norton,sócio da firma Norton & Hampshise

No dia 29 do mez passado Mleceram noHospital da Misericórdia tres enfermos dofebre amarella, e exiatiam em tratamea-to 39.

Continuavam os donativos om favor dosinfelizes atacados de febre amarella.

Em Campinas já se tinham manifestadooito casos de febre amarella, tando fallecidotres doB atacados.

Lê-sa na Gazeta ãe Campinas:« Ante-hontem. ás 9 horas do dia, na fa-

zenda do capitão Jo-é Elisa de Oliveira, oescravo Gregorio fechwu-sa em sau quartocom & escrava Luiza, sua mulher. Hoje, áhora da revista, dando-se pela falta de um-bos, fizeram arrombar a porta e encontra-ram a preta Luiza morta a facadas e seumarido Gregorio deita lo e ferido grave-•mente, cpm tres golpes. -¦

'-.--¦-« O infeliz foi levado a comnietter o cri-

me por haver praticado um furto no dia an-terior e ter sido denunciado por sua pro-pria mulher.

«tiregorió está.sendo tratado na enferma-ria do Sr. Dr. Melchert e suppõs-se salvode perigo, apezar de terem sido qualifica-dos graves ob ferimentos.

O Sr. delegado dó policia Dr.. Luiz Sil-verio, -fez auto de cerpo de delicto e pro-cede nas diligencias da lei. »

Ainda a"; respeito de casos de febre ama-rella naquella cidade, diz a mesma folha :

« Miguel da Silva, negociante de escra-vos, falleceu boDtem nesta cidade no Hoteldos Viajantes, de febre amarella, que. játrazia incubada do Rio de Janeiro ou deSantos. Viera do Rio Granda do Sul. Dosnove escravos que trouxe para o seu nego-cio, cinco fugiram a suppõe-se que leva-ram alguma cousa do finado, pois de di-nheiro só achou-se, na arrecadação feitapelo Dr. juiz municipal Souza Lima, aquantia de onze mil réis eiu cobre, alémde roupss e alguns títulos. »

Em Itapetininga, diz O Partido Tslunici-*»<._, de 23 do corrente, que e=tão sendo alliprocessados o Sr. vigário Fr..nei.eo deAssumpção Albuquerque e o Sr. XistoLeme BriBolla, delegado de policia.

—Falleceu, no dia 19, o S". capitão Joa-quim Custodio de Oliveira.

—A folha já citada diz que o receio dorecrutamento tem feito desertarem da es-cola nocturna muitos çlumnos,, e tem

tativo, tanto na Inglaterra como nos E..-tados-Unidos, até ao tempo de Grant, ba-seava-88 em que o ministério deveria serum conselho de estadistas, que represen-tassem um partido; homens experimenta-doa naa tarefas da administração, qne pos-

daquelle chefe, a corporação merece apenasaer collocada na cáthegoria d03 senados daultima época do impario romano.

Q>uando o presidente, ao encetai- a suaadministração, pedia ao senado que lhaconcedesse a violação de uma lei, parafazer o favor a um amigo, existia tão só-mente um senador ; o deplorado e illustreSumcner, que ousava dfcer do seu lugar,que a dignidade da lei era cousa mais ele-vada, que o capricho do presidente dosEstados Unidos. Esse nobre exemplo foicedo esquecido. Todas as creaturas daGrant, que ells mandou para o senado,obtiveram nelle-a confirmação. Aa únicasvezes em qua s. patenteou independência,foi quando o presidente se esqueceu deobsaquiar algum senador como v. g_: ocarpetbaggtr (1) West. Nesses casos, o .senado interferia, e bradava « que as rç.- .claaiações dos estados deviam ser reco»»nhecidas.» -fifi.fi. --fi-,

Aò próprio Grant \_ão se eoncedia no-

Alabàma ou Luisiana, que não foBsem daapprovação de Wést é Spencer.

Por tal sorte, e pouco a pouco, veio a serempregado todo o patronuto do governopara alcançar dous fins : engrandecerülysses S. Grant, e manter o senado sub-serviente ao seu alvedrio.

Po-suimos agora, como sempre tivemosdesde, a eleição de Grant,, um governo tão

sui3sem a confiança do povo. e cuja aacen- j pessoal como o de Luiz Nap_;leão. Ahi ve-são ao poder satisfizesse ás exigências do ! mo.-; ob resultados do.*.y_tema n-;sB=lknap8seu partido. Por taes meios o governo era nos Babcoka e nos Shephards, d. mesma

sido causa de èntrsr pouco mantimento I apenas a relação dos empregos qu-, tôm

indi. .ctamente exercido p-do povo. O.membros do ministério eram assim insti-gados a m&nrer elevada posição uo partido,e a ganhar a confiança naci.nal, dedicaa-do-se unicamenta a promovyr a publicaprosperidade.. Não era aponn-s a um chefeque serviriam, mas sim a um psrtido e aopaiz. ,' .

O presidenta inaugurou as suas funeçõescom a iateoçfio, extraordinária e perigo.-a,de que devia commandar a nação como.dictava ordens ao exercito.

Esse alto emprego degenerou em func-çõas pessoaes. O republicanismo trahsformou-sa em grantismo. A interfarancia dopartido republie -no ces.ou qu>ndo elegaupresidente a esse indivíduo, exactamentedo mesmo modo, como noa tempos de Na-poleão acabavam aa funeções do povo fran-cez dssde que elle votava um plebisciíum

O novo presidente tem dado empregosaos seus defensores como o ultimo Napo-leão outhorga*a á legião da honra para re-compensa de serviços pessoaes. Tendo ea-tabelecido essa pjrniciosa norma de pro-ceder, Grant chamou desde logo para oministério pessoaB que tinham sido os seuspatuscos. e que nelle tinham feito uma im-pressão pessoalmente agradável. Depoisdisso anichou os seus parentes e os seus%duladores em todos oa lugares do orça-mento, onde fosse possivel dar-se vacatúrn,isto a começar em Kremer, que foi feitoministro, descendo sueceesivamente atóDent, que ainda possue, segunõo acredi-tamos, um armazém receptsculo do cbje-ctos roubados no Novo M6xicq. Tendo feitoisso, e para se fortalecer com o apoio doúnico poder que tinha a receiar, o senado,começou a exercer sobre elle a obr.*_ da cor-rnpçSo, empregando toda a espécie de pa-ttpnato.

Os senadores foram vergonhosame _tesubornados ãté sa achar a msioria rapu-blicanade todo corrompida pela -avidrz dopoder, o dos empregos. Todo o senador re-publicano tornou-se uma crsatura do pra-sidente. Para qualquer região do jp>aiz quelancemos as vistas, encontramos todo oscarf^os da nossa, federação preenchidospelos amigos e pelos adherentes dos sena-dores.

A listo, dos funccionarios de Nova TorkdiflFere pouco da lista dos amigos de Mr.Conklir-g.

Na Pensylvania não. ha um sí5 empregadoque não teuha jurado obadieiicia á tribu deCambron.

L9Ía-?.9 tod> o livro azul, achar-se-ha

para o mercado da cidade.0 Correio do Norte, ãe Jaearehy, refere

qne a caldeira de uma das lanchas a va-por, que servem para rebocar as chatas dotransporte no rio Parahyba, entre Cachoei-ra e Caçapava, rebentou-se. fieando grave-mente maltrado o maahmista.

No dia 19 falleceu em Pindamonhanga-,CT-_»-_ll«l_,4*T..,_ll._4_.Ui__.»HI,. ¦¦**_

bem poderia fundar-se com ella um tempio grande C magnífico.

Não obstante, os fidalgos da côrte, fi%mvez de dissuadirem o monarcha da_r gss-tar tão aviíltada somma de dinheiro naedificação de u_na só capella, tendo no seureino tantas necessidades a que acudir, etantos melhoramentos que seria justo em-prehender, aproveitaram para motivo delisonjas, o que sómente offerecia razõespara censura. Portanto, aos elogios quefaziam ao architecto, por ter sabido ^deli-near uma obra tão rica e formosa.juntavammil phrases de encarecimento e louvor aoelevado espirito e animo grandioso e ma-gnanimo do soberano,que assim ia dotar aigrej-. dos jesuítas com a mais bella e sum-ptuosa capella;que haveria em Portugal.;

Não precisava el-rei D. João V deincita-ções, quando

"se tratava de ostentações daBüavaidade.e muito principalmente quandoestas haviam de fazer éçho nos paizes es--tranhoa. Bor conseguinte, approvou orno-delo, dhJentfu que se desse iromedíata-mente principia.á execução delle e envioulogo para Roma á disposição de ministro,portuguez, grossas quantias de dinheiro,ia quaea se foram seguindo m-sitas putras,conforme as pedia o adiantamento ãos_raba|hos.

L.evajraip. uns oito asnoa a e^eentar os:trab&lhos de construcção deeta capella, oqae não admira attenta a delicadeza e pri-mor dos mosaicop ede tantas eseulpturusein- mármore, alabastro, bronze e prata.Concluin-se, pois, a capella.no decur.o deI?.±8.. Governava então a igreja de Jesus

-Christo o papa Benedicto XIV.£* Querendo este pontifica ser agradável e

sido distribuídos por um presidente des-potico e arbitrurio, como fim de aviltarinteiramente o senado.

Este ignóbil sanad 1 republicano, poisque cada senador tem na algibeira o docu-mento da peita presidencial, tornou-se me-ramente a chancellarjji péssima; sem quei-xumes, nem pal&vra^da soberana vontade«44, . __IVV-,4 .-¦4_W.-.eHCT-_CT___^;>i;4^ .

mostrar-se grato a el-rei D. João V, dequem tinha recebido, por diferentes uia-neirss, soie,mnè3 testemunhos de respeito eexhuberantea provas de munificencia ver-d a dei ram eu te regia, pedio ao embaixadorportuguez, que antes de remetter a capellapara Portugal, a mandasse armar dentroda igreja de S. Pedro, dizendo qué deae-java vel-a e examinal-a no seu perfeito es-tado de acabamento.

Foram satisfeitos os desejos de sua s&n-tidade. A. capella foi armada dentro dareferida igreja, collocandò-se too_is aspedras e toda a obra de ornamentação atóá cia_a_ha real, de modo que só lhe faltavaa a boba da para ficar completa. Feito isto,examinou-a o papa cqm a maior f.tte_ ção,a depois delle todo ò sacro collegio doscardea8S; grande parte da nobreza de Romae muitos populares, causando» a tudosadmiração a variedade esâqueza dos ma-ter|aea e a perfeição e o pribàor de tentoe tão variados trabalhos ãitisticoa, ' _

Mas náo se liçoitou o pontiflQe a eute sim-'ple3 exame." Benzeu esagrou a capella c. _.as çerimonisa dó ritual,- e, em seguidR.celebrou nellap sacrifício da miBsa. Dep..-i*-foi d^manchada a capella, e cada umá dassnas pedras cuidado-iamenía encaixotüda,e aasiai tndo envifcdo para Lisboa, vinde:tambemvalgun_f artistas é operários, que.trabalharam nella^ sendo o principal o dis-;tiscto eBculptor Alexandre Giusti (3) pára

**. -,-W).-.!¦'_ ¦ . . V.r.ir fifi r_,

(3) D.epois de concluido ò àssent. mento da ca-peiia, foi empregada Alexandre: i-iust.i nas obrai»~dci-Maíra; òãde in-tituiu qui. eschola de ?**•'* t.fi.~

{iâ: 0» relabü qs das QapeHas do oi'.-*-.- .,/3Í,"

^^^^^^^•¦^9^^'-^e seus dis-

maneira que o governo imperial- ee mani-f4istou nos da Morny-.,, tos PersiWnyS e nosSMut-Arnauds.

O remate da«sas torpezas na Francachegou sómente quando essa nação, v«r-tendo eangua, dilacerada, humilhada, mu»tilada, os seus campos as3ol_.d-_s, as cida-de» em churamar. e seus filhos a mercê doinimigo, contemplou o imperador prisio-neiro em Sídan o o império subvertido navergonha e nas ruin..s. Quando ch*>g_!rátambém para nós o fim de tudo isto ?

Hu muito poucos dias, qus o EernU pu-blicou um artigo habilm-ntaredígidi, o es-cripto por pessoa de elevada posição em"Washington.advogando

a nomeação do pre-sidente pela terceira vez. Tivemos logo acuidado de invocar a precisa attenção para63sa intentada campanha de terceira elei—ção, c mo sendo a declaração cfiicial de queura partido, que possue no poder nm se-nado corrompido, com um numeroso cor-tejode aduladores, de agiotas que ei*.xe-rnes-in aos cardumes, com relações aladroa-das em emprezas de viação, em proprie-dades da raiz, em noções de minas, e emoutras especulações; de que um partido,repetimos, se propunha empregar todo oseu poderio, para perpetuar a dynas$io,^u.l; v?Je r<3-ina na ?038a Í>Btri». e qne pro_mètte passar á historia, como o peior go-verno que temos tido, peior mesmo quc rv.de Buchanan, e de Johnson*

Iusi-fcimos em affirmar qu. Belkuap ^msymptoma de doença geral, e não um casoesporádico de deshonestidade possoal. Estemiserável e aviltado criminoso, que aindahontem era ministro da guerra, é apenasum specimen dos homen?,, quo actual-mente-governam o paiz. Poi* aquelle acoá-tecimonto deplorável, epor tudo o maiaqua se saguir, no me-.mo sentido, 03 ene-fes dp partido repiíbíicanp são os verda-deiros responsáveis. Mr. Blaine. Mr. Con-kling^tór.FiBh,Mr.O.ía-to^Mr. Sharmaaé Mj^(l_nundsv8_o todos tio responsáveispor esse terfemóto moral, como o próprio.,presidente" da republica. Todos eíles se'submetteram a todas asòrdenB recebidase não se recusaram a ne.ihu.na índign.idade. Foram sempre os adversário» volun-terios de todos 03 acto» de «suirpaçã-., quetem exercido o governo, já desde aques^ãóde S. Domingos. Foi.com o auxilio dellasque conseguio empolgar o poder essa turbade aventureiros e de. agiotas/cujo repre-sentante senta-se hoje no banco dosróue.Consentiram- em tudo. Não formular-nm nasó protesto, uma sóv objecçío; e agora,quando toda eessa historia Be*lknap se deslenrola ante nós, na sua nudez disfortae;quando vemos paitir-st. annel por nanei!essa longa cadeia de escândalos e immora-

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(1) Dá-se esta deaominaçãp nos Estados Uni-dos, aos que du-ante a guerra da separneão S-tiam p*ra o Sul, levado tod, a ba*™ auts-cco d.. íapetr^ carpet-bag. voltaado LpTs r.oSSade* 6S

felUsSOb a P^^ÇSo das au!?*g__g_!_-9___

dirigirem a sua collocação na igreja deS. Roque.Ficou muito satisfeito el-rei D. João Vcom a fineza que Benedicto XIV acabaTádo

lhe fizer; e, em demonstração do seu re1-*conhecimento, enviou-lha sob o titulo d eesmola por aquella missa,,um calix deouro, de primoroso lavor, incrustado dédiamantes, no valor de quarenta contos daréis.

Não parmittiu Dáua que o fundada-*- lo-grasse ver o santo do seu nome honradoem. tão sumptuosa espolia. Quando .gfechegou a Lisboa, emi748, aehava-se el-reiD. João V muito gravemente enfermo damo^tia (paralysia), de ^«e falleceu no ám31 de Julho de 1750, durante a construeeãoda capeiia. Coneluidano principio do tei-nadode el-rei D. José J, foi inaugurada e^xposte

-o publico no dia.13: de Janaimua npi. ¦:Ainda n§o eram W passados ciueò -

anãos, suecedeu o terremoto do V de No-vembr, d. 17Õ5>0 terrival eatecl.sma qtted-struiuLisboa,e qus^brangeu ras fiMíe^ço» a igreja de S. Roque, lançado' '

2°r ^?Ta

Uffia ?rand-#àrte;íd* fréntéira do^e^plo e derrubán^a. torre dos ,'wos 4vowpou, felizmente^ todo : o iut-ri.- à£jreja.e per conseguinte acapell*%$. Jogtt

'-^Bapti.ta, que não teve o m^o^rêyM^^)

X de Vilhena. Barbosa.

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Page 2: Os originaes Bio p9& .

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lidados; quando vemos que o nome ame-ricano se torna para o mundo inteiro o sy-nonymo da deshonestidade offlcial; quandopor motivo da infâmia d'um chefe de ad-xninistraçSo, as nossas próprias institui-e.ões caíram no descrédito; ó chegada fi"nalmente a ocoasi&o em que o povo, eprincipalmente os republicanos honrados,que se recordam dos diaé gloriosos em queo partido ousava proclamar a emancipação,para compellir a reluetancia de Lincoln anão impedir que Johnson chegasse quasi aser mettido em processo; ò tempo, dize-mos, para que esses que se não acham con-taminadoB, tornem responsáveis ob effeeti-tos réos. Esses homens têm sido os chefesdo partido durante annos.

Não ha um só senador republicano, quedeva estar ÍBento. de condemnação.. Si ti-vessem sido fieis, ao seu partido, ao bemda nação ; si mantivessem a sua alta posi-ção livre do contagio do patronato; si re-conhecessem que alguma cousa era devidaao espirito das nossas instituições, e con-tra a teimosa ambição de um chefe militar;si tal tivesse acontecido, já havia findadolia muito t-jmpo este laBtimoso periodo.Como as cousas se acham, si o paiz, comoé provável, se separar do partido republi-cano, e o repellir,a culpa disso'será Grant,em companhia dos seus submissos senado-tf.a. O poder, que lhes foi dado emprega-ram-Z10 para o seu próprio engrandeci-mento. .Belknap chamado á barra nosenado, é apsnas o typo da posição que•perante o paiz tomou o partido republicano

-««¦ pessoas de seua chefes.n" -«o igualmente culpados; culpados

Todos b- . vOUt;arj8 ds um dictadorde subserviência a ,„a influenciamilitar; culpados de mudar a -. ¦ , -

senatorial pelo preço do patronato; culpa-dos de trahirem o seu grande partido en-

tregando-se a um bando de aventureirosmilitares, que somente se inscreveram no

partido, quando este lhes deu empregos, e

que só tem sympathia para os alliados, em-

quanto estes os beneficiam.Por motivo da eerril submissão dos Con-

klings, do Shermans, doB Blaines, e dos

Mortens ás velleidadas do presidente—todaessa vergonha foi lançada sobre o paiz. A

gente séria não ee limita a dizer, que as

instituições republicanas são insufficientes

para dar a garantia de um governo livre e

econômico. Perguntam elles, ei por fim de

contas, não noa conviria, mesmo nestes

doze mezes de centenário republicano, des-

pedaçar todo esse machinismo governativo,e indagar si não é possivel architectar uma

struetura administrativa, que nos minis-

tre uma cousa, que seja differente disso quetemos,—compadres no ministério, escravos

no senado, e ladrões nos empregos pu-

blicos.

Provincia de SliníSí» Geraes

Escrevem-noB de Ouro Preto em data $e

22 de Abril de 1876 :Hoje teve lugar ai." reunião dos mem-

bros da assembléa desta provincia, ultima-

mente eleitos para a legislatura de 1876 á1877, os quaes comparecendo em numerode 29, acclamaram na fórma do regimento,

membros da mesa interina os senhores—

presidente, Justino Câmara ; Becretarios,Domingos Viotti e Evaristo Machado.

Para as commissões de verificação de

poderes foram eleitos : — 1.» cominisi-âo.Jo.é Eufrozino, Pedro Brandão e Manoel

Fulgencio; 2», Caetano Gama, Agostinho

Penido e Oliveira e Silva.Consta acharem-se próximos a chegar á

capital alguns outros deputados provin-ciaes, que assistirão á abertura da assem

hléa, marcada para o dia 24 do corrente.

Entre ob nossos eleitos da maioria sobre-

F-ahfím verdadeiros caracteres, de quemuuuito ee pdde esperar em prol dos melho-

ramentos da provincia.Estamos persuadidos de que neste pátrio-

tico empenho serão certamente saneciona-

dos stus actos pelo digno administrador

da provincia, o Sr. Barão da Villa da. Barra,

que nos poucos diaB de sua administração

já tem dado provas de suas boaB intenções,

na geitão dos negócios públicos, e quetrada confiança inspira aos bons mineiros.

[Carta particular.)

e dentro de quatro Paris verá surgir seteou oito novos jornaes. Destes uns durarãoum mez, outros tres, apenas um ou doussobreviverão e nisso se cifrará toda a difFe-rença produzida pelo levantamento do es-tado de sitio sob o ponto de vista da im-prensa, pois que tal é a corrente de pru-dencia e bom senso dominante na opiniãopublica que ainda suppondo que as folhasque se fundarem se deixem arrastar pelocaminho das excitações e das violências,o publico lhes dará o valor devido, enco-lhendo desdenhosamente os hombros.

Sob o ponto de vista das reuniões pu-blicas, haverá certamente aqui e alli 6x-cesso de palavras, que jamais se pôde evitarinteiramente, mas bem á mão se encontraráainda para este inconveniente o correctivono admirável bom senso da população deParis, sobre tudo da população operaria.

Depois, como admirar que n'um paizonde a população por tanto tempo teve umarolha na bocea, a liberdade da palavra pro-duza ao principio uma espécie de vertigeme delírio?

Finalmente, em todo o case á conve-niente e salutar que üm povo viril Be habi-tue ás agitações salutares da liberdade.

A mesma prudência, o mesmo espiritode moderação que acima assignalei comeum doa característicos actuass da popu-iação operaria domina igualmente na Ca-mara dos Deputados, O ministério faz-se um tanto surdo para despedir funecio-narios compromettidoti nas deploráveis ca-balas eleitoraes organiaadas pelo Sr. Buffete a câmara espera com paciência, dá tem-po ao ministro para resolver a questão epor emquanto não lhe retira por isso a Buaconfiança. Pércebe-se que de parte a parteexiste o desejo muito patriótico de evitar

;-•<*- -poderão ser fataes ao paiz.enzes qu _*" £No entretanto a cSm«» d03 deputados

realisa uma obra de salvação, projectandoa luz sobre as ultimas eleições. Em mui-

tos departamentos aoFprehendeu o mmis-

teaio em flagrante delicto de prsssão elei-

toral, pressão odiosa. Por outro lado tem

também descoberto factos de corrupção. A

verificação de poderes é por assim dizer

um processo ds formação ds culpa contra

o governo do Sr, Buffet.Organisou-se no próprio ministério um

vasto systema de candidaturas officiaes

para servir naB ultimas eleições. Os pre-feitos vinham á Pariz receber o santo e a

eenha e cumpriam as ordens com energia

aó comparável á que ostentavam no tempodo Império, poia qussi todos os funecio-narios reintegrados pelos Srs. Buffet e du-

que de Broglie haviam servido ao Impe-rio, Bendo que foi em favor de candidatosbonapartistas que o Sr. Buflet lhes orde-nou qne dessem expansão ao Beu zelo de-

vorador e ás suas manobras equívocas.A câmara já tem annullado algumas

eleições e ordenado inquéritos.Naturalmente, os bonapartistas, cujos

"*t2'io« não têm sido reconhecidos pornlledo as respectivas eleições,dep:*

se terem ann*1ou mandado abrir so

-*«í3 eU&« inquéritos,

'i'H

y â&mm

Republica franceza

CCA.ETA. DO NOSSO CORRESPONDENTE)

Pariz, 4, de Abril de 1876.

Shmmatuo.— Levantamento do estado de sitio.—AS conseqüências.—Jornaes.—BeuniCes pu-

S blicas.—O estado de sitio era França.—Pretexta.1 — O inquérito sobre as eleições.— Pressão «d-E* rninistrativa.—Tentativa de corrupção eleito-? ral — Necessidadt» oe ser severo.— Os inqueri-

tos.—O c'.ero e os inquéritos.—A revolta.—Declaração do Sr. Dufaure.— A concordata.—

r'Um concilio clandestino.—O orçamento parafe 1S77.— Mais d» tres büiDes.—Guerra.—Ma-Rr"rinha. — Instrucção.— Obras publicas. — Im'""possibilidade de reducção.— O remédio.JHerxegovina.— O armistício.— As difficuldades.

— Para quando está adiada a guerra?— I-Tisâode Linbibratich. - v ¦

Inalaterra.— Nâo toqueis na rainha.— O ídoloiv constitucional.— As Al^zas Imperiaes.— A fa-T milia inteira ri-tjando.— A realeza representadat.-pnr um menino de doze annos.—Os inglezesV-ee vio habituando á ausência da realeza.Italia. —Programma do ministério italiano. —> Relações com a Igreja.— Terrores do Vaticano.K —O próximo conclave. —Viva o Biiffragio um-

versai.— O escândalo. —Famy Lear,-- P filho'do rei.—A amante do rei.—A condas-a dev-onteflor.—üma amante esposa. —Punição

F Infr-aííida ao amante; — Calypso pedindo di-nheiro7 para a partida de Üiysses. — sentido

; oom o re? d* Baviera.

As duas caiasras felizmente estão func-

cionando ao lado uma da outra, sem con-flicto.

Hontem o senado sem discussão delibe-rou o levantamento do estado de sitio queainda pesava sobre quatro departamentos.O estado de sitio 1 De uma tal medida fez

a ordem moral um meio de governo. Desde

1870 até o fim de 1875, durante mais de

cíoco annos, metade da França viveu fóra

do direito commum. O código era a espadade um còmmandante. Durante todo estetempo, o povo francez, resistindo á todas as

provocações, dava um exemplo admirável

de calma, de prudência e de patriotismo;trabalhava, sconomisava, supportava ale-

grements os pesados encargos que lhe ha •

viam imposto as loucuras e os crimes do

Iaiperio.A maioria anti-republicana da ultima

assembléa não podendo fichar os olhos á

evidencia resignára-se a levantar o estado

de sitio, mas por um resto de despeito

conservára-o em quatro departamentos, a

eaber: nos do Sena** Senas Oise, no Rho-

dano e Bocas doRhodano. E' que alli exis-

tiam grandes cidades republicanas e porconseqüência suspeitas & maioria.

D Sr. BuÇetnfio contava poder mudar

a opinião das populações democráticas de

Paris, de Lyão e do Marselha. Quiz sim-

plesmente impedir a creação de novos jor-naes que podessem irromper no3 dsparta-

mentos e influir na opinião publica. Pre-

caução inútil; as eleições foram republica-

nas e o Sr. Buffet pessoalmente soffreu o

mais formidável revez.Como dizia, o Senado hontem, secun-

dando o acto da câmara dos deputados da-

cretou o levantamento do estado de sitio.

pentro ds tres dias Bôjá promulgada a lei

'4a & íDftioriazangam-se e gritam, aceusan-republicana de faltar á justiça e de não ..mostrar imparcial.Entretanto que no fundoella me parece ainda muito indulgente. Oescrutiiio uninominal tornou possíveis abusos que não ne dariam si o escrutínio fossede liütaB. E' essencial que a população sesinta protegida, sobretudo no campo, con-tra a intimidação dos funecionarios e astentativas de corrupção.

Um inquérito especialmente amedrontao clero : o que se ordenou a respeito daeleição do tal Sr. de Mens, o cavalheirodo SyUabus. Oí jornaes ultramontanos dis-cutem a questão do direito parlamentare aconselham aos bispos e padres que serecusem comparecer perante os commis-sarios designados pela câmara excitando-osá uma espécie de rebellião contra o parla-mento eleito, com o fim de envenenar asituaçSo e fazer rebentar um coflicto.

Nisso os auxiliam quanto podem os bo-napartistas.

E* este um ponto delicado para a situaçãoactual. Si a câmara fraquear, o partido cie-rical cantará assignalada victoria que portabeliã aproveitará também ao partido bo-napartista, hoje sem aluado. Si, pelo con-trario, moBtrar-Be flrme, o paiz tirará dissouma grande lição.

Ob çlericaes querem so lançar na lutaeleitoral, atacar a constituição civil, trans-formar os padres e oa bispos em agenteseleitoraes, mas não querem que solhes re-

corde seus deveres de funecionarios e se ossubmetta á lei commum.

A este respeito, o governo parece decididoa moBtrar-se inflexível, tanto que o Sr. Du-faure vio-se obrigado a declarar á uma da-

çommissOes da câmara que seriam fielmente

cumpridas de principio a fim, as prescrip-çQes da Concordata, nio permittindo outrosim, que noa seminários se omitta o ensinodestas mesmas prescripções que consti-tuem a baBe da igreja franceza.

Estas declarações são para tranquillizar.Entretanto.no mesmo dia, as folhas religio-sas annunciavam que se havia reunidoem *Pariz, no arcebispado, uma assembléa

.de mais de trinta bispoB, convocados paradeliberarem sobre o projacto de lei do Sr."Wá idington, pelo qual se pede a devoluçãoso Estado da collação dos gráos.

Esta reunião está em formal contradic-

ção com a concordata que prohibe: « qual-

quer concilio nacional pu metropolitano,

qualquer synodo diocesano,ou emfim qusl?

quer assembléa deliberativa sem autoriza-

ção dò governo.»O Sr. Dufaure procederá rigorosamente

contra esta violação da concordata ? Não,

de certo, ma» talvez que tenha a necessáriaenergia para impedir a repetição de seme-lhante infracção de lei.

O Sr. Lóon Say, ministro da fazenda jáapresentou á assembléa o projecto de or-

çamento para o anno ds 1877. Salda-secom 2.672:140#530 francos de receita e2.667:296#751 francos de despeza. Em.bora enormes estes algarismos, não repre-sentam entretanto senãs o orçamento do

Eetado propriamente dito l torna-se ne-

cessaria acerescentar ae despezas departa,

mentaes e municipais que se fazem pormeio dos céStitoos aàdicionaes, as quaessobem a 384 milhões, ttò.produ» um totalde 3 milhares e 56 milhõèsl ¦; <'

Entre as grandes verbas, o orçamento da

guerra eleva-se hoje á 535,663J£385 francosannuaes visto que em conseqüência daBnovas leis militares são precizas novasdespezas.

A reunião da reserva por exemplo eus-tara ann nalmente sete milhões.

Sobem a 187,975,02$ francos os crt-\

(jitog pe^dos pelo ministério da marinha.

O orçamento áajnstrucção publica é da

48.980,937 francos, T ' ( .•

;Consignam-se finalmente para obras pü-

blicas 174,184.095 francos. .Regularmente crescem todos os annos as

despezas concernentes a todos os serviços

sendo' entretanto taes despezas justifica-das. Serviços ha, como a instrucção pu-blica por exemplo, que até estão dotadascom parcimônia, mas o que da que pensaré este progressivo augmento que não-seinterrompe jamais e que tende a impôr-secomo uma lei da natureza, contra a qualseria loucura lutar. O orçamento se equili-bra, fecha-se mesmo com um saldo provi-sorio de cinco milhSes.

Para que se mantenha este equülibrioserá preciso que nenhum accidente venhaalterar a regularidade um tanto artificialque elle apres nta e que tenhamos boascolheitas. Quando não, cuidado com odéficit.

E' um sonho pensar em reduzir as des-

pezas. Forçoso ó habituarmo-nos com ser-viços públicos dotados generosamente.A França industrial e agrícola pôde sup-

portar facilmente estes pesados encargossi se attender á duas condições : primei-ramente que a repartição se faça por outrafórma e em segundo lugar que se mude abase do imposto, de sorte que não continuea pesar tão cruelmente sobre o pobre. Alei do orçamento é de esperar portanto quelevante sérias e interessantes discussões.

Eis chegada a primavera e até o presentenão ha symptoma de guerra. Mesmo noOriente como que ha uma eBpecie deadiamento.

Um telegramma de Ragusa nos commu-nica « que ss concluio um armistício dedoze dias entre os turcos e os insurgentesda Herzegovina Bob a condição de que fos-sem abastecidas de viveres por intermédiodo Montenegro as praças de Piva, Zubtchie Nikeitch. » -

O mesmo tTegramma assegura «que seconsidera este facto como um bom indiciode paz e que ó de esperar o succesBO poreffeito da acção das potências européas. »

Ha todavia para isso ainda uma difficul-dade a vencer: e que parece muito difficilde superar. Trata-se, na verdade, de achargarantias capazes de inspirar confiança aosrefugiados do território austríaco e de lhes

persuadir de que, voltando a seus lares, alliestarão em plena e completa seguranç*..Por tantas decepções tem passado as raias

pelo que diz respeito á promessas d* Porta;tem sido tantas vezes vãs as mais for-mães declaraçpas delia, tantaB outras vezestem sido violados os mais solemnes jura-mentos, que os refugiados estão no seu di-reito exigindo, garantias mais sérias ào queas que se lhes offarece. Todas as bonitas

palavras dos commissarios ottomanos nãotem força para impadir que logo quevoltem da refugiados para as suas aldeiastenham razão de receiar ser novamentemolestados, saqueados e assassinados pelasoldados a turca.

Não é preciso conhecer o Oriente paraimaginar que as mais benevolaa procla-maçõeB, que as mais terminantes a tran-

quillisadoras ordens na apparencia, nãoestabeleceram a menor segurança nas pro-vincia» hoje insurgidas. Na realidade, sise pretendi que os desgraçados rajas, queprocuraram nm asylo na Dalmacia e no

•*i«S£Q voltem para sgus lares contia-.--auta -fleeemidade achar

ns qus

Monb«.damente, • de absvoutras garantias que não sejamoff«rec«ia aB autoridades ottomanas. »

E' o desmembramento do Império Otto-mano que se prepara, nenhum indicioporém ha de explosão immediata, assimcomo de que não rebente dentro em poucoa borrasca.

O chefe da insurreição Linbibratich aea-ba de ser aprisionado no território aus-triaco. Aqui vão promenores authcnticosdeste fact».

O antigo woivode de Herzegovina que afrente de uma pequena tropa compostaprincipalmente de moços havia untradoem campanha alcançando logo na sua es-troa um pequeno triumpho em Sipovatza,estava no dia 9 na aldôa de "Vinhone

(ouViviani) nos confins do território turco eda^acio, nas paragens de Kleck. Uma

parte da sua gente tinha sido enviada con-trá a posição turca de Vir e elle própriopernoitou em Viniani.

Esta aldêa 6 metade turca, metade aus-triaca como muitas localidades fronteiras,sendo a demarcação muitas vezes incertaentre os dois territórios, porque as casasnão estão alli como entre nós agglomera-das em um bó ponto, maa acontece queum villorio de quinze a vinte fogos se es-tende por mais de um kilometro. O certof que, no dia 10, de manhã, Linbibratich,sahindo de Viniani penetrou, fosse poracaso e erro, como uns dizem, fosse portrahição de um guia, como outros preten-dem, na parte do povoado pertencente áÁustria.

Cerodo immediatamente por uma com-panhia de soldados e um esquadrão de po-licia, o chefe insurgente apenas acompa-nhado por um diminuto numero dos seus,teve de se entregar á prisão assim comoahollandeza Markus, o conde Failla e maisquatro ou cinco. Conduzidos primeira-mente para Imotiza, levaram-n*os par* apequena cidade de Sigu,onde chegaram nodia 13 ás 4 horas da tarde, escoltados por60 soldados com bayonetas caladas.

A população desta cidade, toda de ori-

gem slava e dedicada á insurreição', foi aoencontro delles até Bernazzs e acolheramob prizioneiros por atroadores Zivio (vivas);bombas e fogos de artificio atroavam o ar,e arvoraram uma bandeira com ss coresnacionaes.

Em uma palavra, preparou para Lin-bibratich e os seus companheiros uma en-trada triumphal.

O gpverno tinha por sua parte dispostonumerosas furças militares para guurdar asvisinhanças da prisão onde os prisioneiroschegaram escoltados de uma multidão de

povo que os açglamava como martyres pu-gnadores da causa elava.

A partida da rainha de Inglaterra paraa ÀUejnanha promoveu viva controvérsiana impensa ingleza.

« Let well alone » dizia lord Melljourne.Os conselheiros dà rainha esqueceram aaidesta máxima. Para satifazer aos ambicio-80B caprichos cias princezaBdafamilia real^o primeiro ministro ouson, tdçar numa in-stituição que funecionava admiravelmentey cesse titulo de rainha que os inglezes*»cercarn da uma espeoie de aureola mp-*¦ .y.--.- . -..' •v-wv-tícti^y y< '¦¦'.' '... ¦ --'y

Adoram de joelhos o idolo com atèondi-

ção de que elle se conserve em idolo per-feitaniente constitucional.isto é que,nuncase intrometi» no gfverno.

O reinado da rainha Victoria tem sido

até hoje considerado como o ideal da mo-

narchiá constitucional justamente porcausa desta abstenção, e eis que a rainha

assusta a todos cs fieis vasBalios quèrsndp

atodo ôtrtBseiuntar SP titulo quejá tem-

ode Imperalris. T- A ¦Os lojistas deAPortsmouths, preparam

bandeirolas paia festejarem a volta do

principe dò Galles e nellas inscreveram ásseguintes palavras: « Viva o nosso futuroimperador. » Os cortezãos e diplomatasnão se deixarão certamente ficar atraz doscommerciantes e emquanto esperam peleimpério irão dando á rainha e aosprin-çipes o tratamento de Sua MagèstadeImperial e SS. AA. Imperiaes,:

O negocio é sério. Discutir a realeza ódiminuir-lhe 1r> prestigio. Presentementeos actos e géátos da rainha Victoria—o quenunca suecedera — dão lugar a discussõesanimadas pela imprensa.

Na câmara o Sr. Anderson annunciou

que interpellaria o primeiro ministro paralhe perguntar se existem precedentes queautorizem a auzencia do soberano duranteas sessões do Parlamento.

Tal precedente não existeA soberana ausenta-se precisamente na

oceasião em que seus conselheiros pedempara ella um novo titulo.

Ella terá portanto de datar de umacidade allemã a proclamação pela qual temde acceitar a lèi.

Um deputado irlandez, o Sr. Sullivanpergunta como poderão os deputados do

parlamento, estando ausente a rainha,usar do privilegio que lhes é garantido naabertura de cada sessão, de se aproximaremdo throno para nelle deporem suas queixas.

Actualmente a familia real acha-se repre-sentada por um menino de doze annos,fllho do principe de Galles.

A rainha vai caminho da Allemanha, o

principe de Gaííes está em viagem,de voltada índia, o duque de Edimburgo viaja regreBsando da Rusaia, o duque de Comnigtacha-se em Gibraltar e o principe Leopoldoem Nice. Ahi temos uma familia real

que muito viaja. Pôde bem acontecer quedesta fórma o povo inglez pouco a poucose habitue á ausência de toda e qualquerroyalty. E' o que com azedume dizem unsaos outros os políticos inglezes, sendo oTimes o echo voluntário maB afflicto des-tes queixumes.

O ministério italiano apresentou o seuprogramma. Esperava-o com anciedade oVaticano. A lei das garantias do papadoserão como as demais leis respeitadas, masserão executadas stricta e rigorosamentesem franqueza nem illnsões conciliadoras.Annunciam-so duas novas leis sobre estamatéria ; uma tendo por fim reprimir osabusos que são commettidos no exerciciodo culto; a outra, concernente á adminis-tração dos bens parochiaes e diocesanos.Isto causou alguma impressão entre osque rodeiam o papa. Pio IXMmmediata-mente chamou o Sr. de Corcelles para sa-ber como ella encarava a questão. Man-dou também chamar o embaixador daÁustria, o Sr. de Paar. Entre outras cou-sas perguntou-lhes: « Pensais que, se eumorrer na permanência deste ministério,não haverá embaraços para a reunião doconclave ? » Ao que ambos lhe respon-deram: a Santo padre, antes que tudo es-tamos convencidos, que ainda vivereismuito tempo, e depois vamos nos infar-mar para vos poderresponder satisfsctoria-mente. »

Dizem que o Sr. de Courceles, embai-xador da França junto do Santo Padre, ex-

pôz aó SíT de Noailles, embaixador de

França junto ao rei de Italia, a perguntado papa. O Sr. de Noailles procurou o

ministro dos cultos e este respondera:«O conclave será livre e protegido porn<$s, gomo o Beria por nossos predeces-sores. •*> *•

Até agora e novo ministério foi- acela-mado em quasi todas as cidades, mistu-rando-ae oa uvas ao ministério com osvivas ao suffragio univei sal, á reforma elei-toral e ã Garihalâí! O Sr. Nicotera oxpediuordens para abafar estas manifestações.

O grande acontecimento, porém, daItalia, e que faz objecto de todas as con--versações é o romance tragi-comico queacaba de ter o seu desfeixo no própriopalácio do Rei.

Deveis-vos lembrar do barulho que fezem Paria no anuo passado uma americanachamada Fanny Lear. Esta moça publicaraa narrativa ds seus singulares amores comum principe da casa reinante da Rússia. Oromance de uma americana na Rússia fezescândalo e immenso barulho. Não houvealcova pariziense em que não ponetrasse,a ponte de entender a policia franceza quedevia intervir, sendo a autora expulsa doterritório francez e conduzida até a fron-teira de Italia,

Parece que esta Fanny Lear tem a espe-cialidade de desemburrar os filhos das casasreaes. Desta vez lançou suas vistas paraum principe fiiho do casamento morgana-tico do rei Victor Emmanoel com a con-desBa ds Monteflori. Este principe, bellorapaz de25 annos, já tinha dado um gran-de assalto na bolsa paterna, quando a con-dessa de Mirafiori, sua mãi, interveio.

A condessa de Mirafiori, a bella Rosina,como a chamavam outr"ora, é perfeitamentemulher de Victor Emmanuel, que em 1867adoecera gravemente e assim em perigo devida esposou sua amante. A condessa Mira-flori foi uma linda creatura, e mesmo hoje,apezar de avó, ainda é mui linda, E' o quebs chama uma amante esposa. Foi ella queencontrando em casa de seu futuro maridoiima adorável condessa, bem conhecida emParis, lha deu um bom par de cascudos e apôz pela porta a fóra, em presença de seusoberano maravilhado e ao mesmo tempoencantado de tanto rigor. Muito caritativae dedicada ao rei, não tem senão uma fra-queza, a de exigir que os seus fâmulos lhedêm o tratamento dé Magèstade. Ella émuito amada pelo rei. Fanny Lear não temforça para lutar eom esta mai, deffendendosua primogenitura, Era já tempo.A O. condestnko gastava, gastava sem conta,e descontava a mãos largas o futuro, parmaio 4e letras de cambio.' T

Sendo elle casado recebeu ordem paravoltar immediatamente ao domicilio con-

jugal. Tentou desobedecer. Advertiram-noque si em 24 horas não obedecesse, rece-beria ordem de seu coronel (pois que étenente dos lanceiros d'Aosta) *pára reco-lher-se ao seu regimento. Diante da pers-pectiva de ser considerado e_ conduzidocomo desertor, se persistisse naaua recusa,o conãesinho não insistio mais, deixouFanhy Leaer e voltou a Florença, ondefoi implorar o perdão de sua desolada mu-lher.

"íCalypBO Fanny Lear nãó podia consolar-se com o abandono dó principe, quandoum funecionario , veio preyenil-a de quedevia deixar o território italiano na manhãseguQ^tt. ,...r.T...;-v. . .-yy. .„ TT ,„„A .

Reclamação', visita ao ministro do intó-rior o Sr. Hicotera. Q ministro mostrou-se

pezaroso, mas foi infléxivel. ;.'¦;', americana ameaçou o Sr,"Nicotera

táfttb eoinoçeu odioçomp eom a.suape$£na. Elle annuiO em pagar a

'dòspéza de ho-

tele 48 viagem e no dia seguinte & de?

da de um empregado da prefeitura dé po-licia, se dirigia para a estação, pergun-tando asi mèsm» si passaria toda a suavida a ser expulsa suecessivamente de cadaum dos paizes am que tivesse da residir-

Para onde foi a aventureira ? Para Mu-nich onde ainda vaga a lembrança de LólaMontes. ' A

Esta viagem não faz crer que ainda achronica terá de ae oecupar com esta Co,cote que sabe inspirar tão desabridas pai-xões dos filhos das famílias reaes ?

Que "Wagner

proteja seu augusto amigocontra os malefícios da feiticeira. Não éumagarantia a idade de Fanny L6ar. Circetambém era velha.

SCIENCIASA. filariose

Sobre esta enfermidade recentementereconhecida e estudada na Bahia pelo Dr.Antônio Josó P. da Silva Araujo, escreveueste distineto clinico a seguinte carta aoSr. Dr. Moncorvo:

Bahia, 10 de Fevereiro de 1876.Meu charo collega.—Tendo continuado

os meus estudos sobre a moléstia cutâneapor mim descoberta e descripta aqui naBahia, sob a denominação de Filariose, esobre a qual publiquei, em Outubro doanno passado, uma memória circumstan-ciada, apresso-me em communicar-lhe,como é um dos mai» illustres e decididoscultivadores da sciencia pátria, os resul-tados a que me levaram essas recentesinvestigações.

Participo-lhe com a maior satisfação quea filxria por mim descoberta na pelle e quedenominei ãermathemica, pelas razões queem meu opusculo exáro,—filaria dermathe-mica, essa que produz a moléstia cutâneaque entendi dever chamar filariose, é nemmais nem menos do que o nematoide aquidescoberto em 1866 pelo nunca assás la-mentado e distineto observador Dr.Wuche-rer. O exame pelo microscópio da urina deum doente da hematuria endêmica levou-meaesse descobrimento, que reputo demuito valor para o estudo da chiluria tropl-cal. E' com a maior satisfação que lhe com-munico tal facto; porquanto, si de ora emdiante fica reduzido o meu papel a desço-bridor na pelle do nematoide que o Dr. Wu-cherer fora o primeiro a encontrar na urinadas hematuricas, reBta-me, comtudo, oprazer de ter concorrido para alargar o es-tudo desse microsoario, além dadeBcripçãode uma dermatoae ainda não conhecida noBrazil.

Refiro-me simplesmente ao Erazil porter já, cinco dias antes de descobrir eu onematoide na pelle, na Bahia, publicado oDr. John 0'Neill, na Lanceta ingleza a des-cripção de uma dermatose própria da costaoccidentàl da África, e pelo vulgo deno-minada crameram, como ver-se-ha de umartigo publicado no n. 76 de 1875 da RevistaMedica, pelo illustrado e incansável obser-vador brazileiro o Sr. Dr Júlio Rodriguesde Moura. Não deixarei, comtudo, de ob-servar que a descripção que o medico inglezfaz, não só da dermatitís como da parazitaé por demais dtfficiente, si bem que a molestia lá offerecesse um campo mais fácilde rotear, uma vez que as papulas erammuito maiores e o nematoide igualmente.

No artigo do Dr. 0'Neill ha ums noti-cia ligeira, e nada sobre çerta3 minuden-óiãsindispensáveis, avultando entre ornaisa lacuna de não indicar-se um tratamentoracionai ou empírico da dermatose, o quelongamente me oecupou em minha memo-ria, bem como tudo quanto diz respeito áclassificação do animaculo, sua descripção,a da pathogenia, etiologia, symptomatolo-

gia, etc, da moléstia, além da descripção4o óvulo, sua membrana involtora? di-mensões, etc, etç.

Hoje, que o Yériniculo do Dr. 0'Wuche-f6r (1866; já foi encontrado pelo Dr. Salis-bury, nos Estados-Unidos, (1868) pelo Dr.Levris (1872) na índia, pelo Dr. Cévaux(1870), em viagem de Guadelupe, na fraga-ta Oí-iíj.etc., parece que será de uma gran-de importância o ter-se descoberto quenão bó no rin, mas lambem na pelle pôdeo éntozoario se fixar.

De outro lado, sabemos que Lewis en-controu o meamo éntozoario no sangue dehematuricas, e Manson na serosidade daelephantiase dos Árabes. Isto levar-me-ha, talvez, a conhecer que existe nas zonastropicaes uma moléstia produzida pelafilaria ãermathomica, que será filariose(termo que abrange perfeitamente toda acharacterisação symptomatica da moles-tia), e cujas manifestações se fazem, orapara o lado da pelle, ora para o rin, si éque muita-* vezes mesmo não se apresentampara o pulmão, utero, o recto, etc, pro-duzindo . certa3 hemorrhagias, observáveisentre nós, e cuja filiação á um estado pro-topathico definido ó difficil determinar.

E' apenas de leve que aventamos simi-lhante idéia toda hypothetica por em-quanto, e sobre a qual chamamos a atten-ção dos collegas e o juizo esclarecido dosillustres da sciencia. Permitta, meu illus-trado collega, que termine aqui esta sim-pies noticia, aguardando para mais tardealguma cousa que tenho a acrescentar so-bre este importante e útil assumpto.

A affeição e a estima de Moliàre por LaGrange, manifestaram-se freqüente mente,sobretudo por oceasião de ser este ultimoinvestido do cargo de orador da companhiaque representava . então no Pãlais-Royai.Consistia este cargo em fazer uma arengaao publico e felicital-o segundo o caso.Cargo perigoso e sempre muito ingrato,porque as arengas do orador verberavampor vezes um publico mal disposto e indis-ciplinado, contrariavam-no certamente, emuitas vezes provocavam da platéa ditospesados ou turbulentos protestos,

Eoa 1667, La Grange foi,encarregado deuma alta missão junto de Luiz XIV. Ha-ria-se dado ordem de que se não deixasselevar á scena o Tart ufo. Comprehende-se odesapontamento immenso de Molière, queacreditou que nada melhor faria, o que foicom effeito bom, do que dar plenos poderesa seu amigo e confidente para ir advogar asua causa junto do rei, em seu campo deLille. ,:*,

La Grangs ia acompanhado de Lenoir deLa Thorillière, autor e actor que faziaparte da companhia de Molière, e que poressa mesma época levou á scena umatragédia sua intitulada Cleopatra, que tevealgum suecesso.

Os dous embaixadores, cheios de anda-cia, e levando já de casa grande cópia deargumentos irresistíveis, que apresenta-ran* com muito espirito, ganharam a causaperante o monareha, e o Tartufo subio áscena em Versailles!

Morrendo Molière, La Grange passouoara o theatro da rua Guinegand. Estava-se em 1773 Ató alli La Grange havia re-presentado a tragédia de preferencia aqualquer outro gênero, mas abandonouentão a tragédia para reBtringir-se aos

Avarias da barea de baattbs,-Tendo uma folha-diária desta cprte no-

ticiado as avarias que soffrera a,barca d>banhos^ pela força da ressaca do dia 24 dumez paBsado, censurando ao mesmo tempoa demora dos soecorros do arsenal de ma-rinha, foi ouvido a respeito o Sr. capitão doportOj que informou â 26 daquellé meznos termos seguintes:

mm. eEx. Sr. — Em cumprimento aoarisò dé 25 do torrente mez, cabe-me par-ticipar a V. Ex. estarmal informado o re-dáctor do Jornal âo Commercio, pois quelogo que 8ô teve sciencia do facto, foramprestados òs soecorros necessários : nãotendo sahido no mesmo, dia a barca de ba-nhos para reparar as avarias, por não sepoder desmanilhar as amarras á vista dagrande ressaca.

A' Dolicia

Consta-nos que um individuo preso hadias na estação central da Estrada de FerroD. Pedro II, em flagrante delicto de furtode um livro daquella repartição,e remettidoá policia com a competente parte ofhTial.em que vinham indicados os nomes dastestemunhas do delicto, foi solto, sem at-tender-se ás ex' gencias da lei, e unicamentese tendo em vista a natureza dos pedidos afavor do culpado.

O caso é giave, e não nos consta quetenha a policia attribuições do poder mode-rador ; é preciso que força tenha a lei emtoda sua plenitude, e si esse facto criminosopassar desapercebido e sem repressão, ua.bello dia pede á algum outro individuolevar para casa livros do thesouro ou dácaixa da amortisação,causando desta fórcembaraços graves no serviço publico e offen-dendo interesses de terceiros.

Mal vae o paiz onde a justiça não segueseu curso e deixam as leis de" ter execuçãoquando se trata de satisfazer a pedidos eempenhos de quem quer que seja.

O caso a que nos referimos é grave eaguardamos o procedimento do honradoSr. chefe de policia, que estamos certosnão transigirá no cumprimento de seusdeveres.

Desafio ao bilhar

IO Jornal ãa Noite, de Lisboa, publica o

seguinte, que se passara em Parizmm \f-v H A J-!» .-* *4..h +Vx I 1 A 1« 1 U A JÍ rt ^ -. W .m. r-m m.,lente

La Grange era estimado do publico e, comquanto chegado a idade avançada (cercade 50 annos), fazia os papeis de amorosocom muito talento e nobreza.

Morreu L*-- Grange em Pariz á 1* de No-vembro de 1692, tendo de idade 53 annos.Foi elle quem deu, associado com Vinot,a primeira edição verdadeii amente séria denosso immortal cômico, com o seguintetitulo: Obras de Molière, revistas, correctase augmentadas, (Pariz, 1682, 8 vols. in-12j.Comprehendia esta edição seis peças atéentão inéditas, e o poema sobre o Val-ãe-Qrâce, que não fora reunido ás edições pre-cedentes.

Esta edição, que traz um prefacio de LaGrange, foi reimpressa.

CHRONICA DIABIÂ9Is las

Pelo paquete Camões o correio expediráhoje malas para os provincias do Paraná,Santa Catharina, S. Pedro do Sul, Rio daPrata, Assumpção e Matto Grosso, rece-bendo-se jornaes e objectos para registrar-se até ás 9 horas da manhã, cartas erdina-rias ató ás 10 ou 10 1/2, com o porte duplo.

Ministério dos Negócios Estran-geiros

Por decretos de 26 de Abril ultimo :Foram nomeados addidos de Ia classe, á

legação nos Estados-Unidos d'America,Joaquim Aurélio Nabuco de Araujo, e álegação na Bolívia, Henrique de Miranda ;o coosul geral no departamento do Loreto,na republica do Peru, João Baptista Gon-calves da Rocha.

« Vou agora fallar-lhe de um grande «le-safio ao bilhar, ao qual assistiram ama-dores francezes e estrangeiros, realizadohontem no Grand Hotel. E preciso recor-dar que em um torneio inttrnàcional veri-ficado em New-York, Mr. Vignaux, deTolouae, ganhara o prêmio de honra, coma cláusula, porém, de que durante dezoitomezes estaria á disposição de todo o jo-gador que o desafiasse.

Ora, o Sr. William Sexton, o mais fortebilharista do Novo Mundo, veio a Paris,„ácusta dos jogadores de Npw-York, paradisputar a Mr. Vignaux não só o prêmiode honra (ao todo 8,000 francos], mas tam-bem o titulo de primeiro jogador domundo.

O Sr. Sexton trouxera o seu bilhar, noqual o seu adversário anteriormente seexercitara.

Este bilhar, montado na sala de concer-tos do hotel, é muito elegante; nos angu-los, as tabellas são forradas de rijo caout-chouc. Seiscentas pessoas estavam pre-sentes, e grande numero de senhorasassistip das galerias.

A partida era de seiscentas carambolas;começou ás 9 horas e acabou á meia horadepois da meia noite.

Ganhou Mr. Vignaux. O Sr. WilliamSexton apenas chegou a 468 carambolas.

Escusado será referir-lhe o enthusiasmoque esta victoria despertou. Vivas, apertosde mão, abraços, uma ovação completa.

€oifflp-*nb.ia de navegaçãoa vapor iUirãm

Por decreto, n. 6,168; de 15 do mez pas-sado, foram approvados com alterações osestatutos da companhia de navegação avapor Mirim.

Provincia da BaniaPelo Douro recebemos folhas que adian-

tam um dia ás datas recebidas.No dia 27, ás 8 horas da ncite, manifes-

tou se um violento incêndio no preaion. 1-5, árua de S. Pedro, propriedade era-sidencia do negociante Manoel PòrflrioMachado.

Dizem as folhas qne pela intensidadecom que foi consumido o prédio, só ee po-dia attribuir a uma explosão do gaz.Achava-se no exercicio interino de di-rector da instrucção publica o Dr. LuizAlvares dos Santos.

Fallecêra na capital a Sra, D. CustodiaClementina Freire de Carvalho, irmã doDr. Freire de Carvalho e do Dr. JoséEduardo Freire de Carvalho.

LETTRAS E ARTESMolière e seu tempo

Tudo quanto diz respeito á Molière, ásua pequena roda, á sua existência dra-matica, alé mesmo aos passos de aua vidaprivada, tem um attractivo particular quefaz com que se acolha cheio de curiosidadeas recordhções concernentes á carreira dogrande poeta.

Dissemos que a comedia franceza acabade publicar o mais curioso documento deseus arenivos, intitulado o Journal ãe IaGrange.

E sabe alguém quem foi Lá Grange?Houve tantos personagens com esse nome,illustres por diversos titulos 1

Este de que ss trata é por certo poucoconhecido, embora tivesse sido o amigo, ocamarada, o collega dé scena de Molièreler-se-ha, portanto, com interesse as se-guintes particularidades a respeito docontemporâneo e discípulo doillustraautor do Misanthropo:

Carlos Valet de La Grange, nascido emAmiens e morto em Pariz em 1692, entroupara a companhia dirigida por Molière em1658. Estreou nes^a companhia e foifelici-tádò pelo grande mestre, qué presagiou-lhe que havia de tornar-se um excellentecômico. ¦ >y^límpromptude Versailles, Molière dáconselhos a muitos de seus camaradas,mas quando chega a Vez de La Grange:

^Quanto a ti, disse-llw ellej nada tenho, adizer-te p, exprimindo-B» por essa fórma ásua opinião' a respeito das qualidades deseu diseipnlOi

€3ompannfia Gtnva.sktí"Foi yenovad»*» , A„

orbto-o *" - -, por seis annos, pelo de---- __. o.itfl, de 26 domezpa38ado, o prazoda autorização concedida á companhia deseguros Garantia, da cidade do Porto, parafunecionar no império, ficaade em inteirovigor as cláusulas que baixaram com odecreto n. 2,305, de 16 de Abril de 1862.

a?ernamfoucoDessa prov^c(a a Unica noticia de inte-

resse ^ue achamos nas folhas de 25 do oaezpróximo paBsado, é uma felicitação dirTgida pela assembléa provincial «o presi-dente da provincia.

RequerimentosForam despachados :Pelo ministério da marinha:Antônio Domingues de «á. — Passe.Américo Leonidas Barboza de Oliveira.

A' directoria da escola de marinha parainformar.

Manoel José Gomes de Carvalho. — Nãotem lugar.

Pelo ministério da agricultura:Vicente Ferreira Brandão.—Indeferido.Pelo ministério do império:Miguel Rorges Castello Branco.—Inde-

ferido.Saturnino Ferreira de Carvalho. — Não

tem lugar,5*á vista da informação.

O novo asylo para mendigos.Lè-se na columna editorial do Diário

Official:A construcção de um asylo para mendi-

gos, autorisada pelo ministério da justiça,suscitou alguns reparos na Reforma de 30do mez findo, dizendo-se que o local ésco-lhido na rua do Visconde de Itaúna é umdos pontos menos salubres da cidade, e qúecontra elle se ?pronunciou a Junta de Hy-giene Pública.

Convém antes de tudo notar que o pro-jectado asylo nãò é um hospício ou albèr-garia de pobres enfermos, mas um estabe-lecimento de policia preventiva, de-tinadoao recolhimento e trabalho de mendigosvalidos de ambos os sexos e differentesidades. *

03 terrenos baixos nas visinhanças dodito local têm sido e vão sendo aterradassegundo o plano de saneamento e melho-ramento material da capital do Império,pelo que não poderão prejudicar bb condi-ções de salubridade na época da inaugu-ração do aeylo.

Ê' certo que o presidente da Junta deHygiene Publica, ignorando a natureza efins do asylo, representou contra a escolhado local, não por Ber nocivo aos asylados.maB porque da agglomeração de enfermospodia resultar damno á salubridade pu-blica. :* A

Ora, desde qüe a instituição.não é parareceber enfermos, carecia de • fundamentoa representação, -na qual nSo insistioaquelle funecionario, depois de informado.

Accrescé que, sendo o terreno perten-conte á casa de correcção, ha dupla vanta-gem de ficarem próximos os dons estabe-lecimentos, ambos do ministério da justiçae de poder-se effectuar a construcção cpmgrande economia pelos auxílios que empessoal e materii*-! vai prestar ã referidaCasai a cujo director está confiada a imme-diata fiscalisação das obras,': Esta circumstancia devia influir tantomais na designação do local, quanto é in-dubitavel que s»m taes auxílios seria im-possivel levar-se a effeito tão útil institui-ção, pois que nem o duplo da exígua quotade 100:00 $ consignados na lei do orça-mento vigente, bastaria para um edificio,ainda, mais modesto que p;projectado, nocaso de tér-se de comprar terreno e con-tratar com particulares on mandar fazerpor administração as obras necessárias.

Capinaçào v -

E' preciso de uma vez se adoptarem me-didas enérgicas a respeito do modo peloqual ó feito todo o serviço referente á capi-,nação.Quando a imprensa a reclama mandaa empreza limpar .algumas ruas; arr&hca ocapim, mas o deixa depositado em mòn-toes dias consecutivos; vem a chuva, apo-drece-o e começa a exhalação dòs .mias-mas- A A "iij.y,- -.ijr¦¦¦¦''¦ j -,~víT''A

Se não se-pódeTremover • logo; ô capim,melhor seria o deixar onde está e não ar-rançai o= A queixa é geral contra esse es-tado de^ cousas, e raro e o dia em qua-à im-prensa não faz censuras a respeito do mododetestàvei pelo

'quai tal serviço é executad?.

Norte do Império

Por termos já publicado as noticias donorteado Knperio, cujas folhas hontemrecebemos pelo paquete nacional Pernambuco,'deixamos hoje de fazel-o.

Falleceu ante-hontem á meia noite, naPraça do Mercado n. 42. João Corrêa deAlmeida, nascido e baptizado na fregueziade Nossa Senhora da Saúde, na Ilha deS. Miguel, reino de Portugal, filho de JoséCorrêa, já fallecido, e de D. Antonia daAlmeida.

Declarou ser solteiro, porém neste esta-do ter um filho de nome João, baptisadona freguezia de Santa Anna, ao qual reco-nhece e institua seu universal herdeiro.

Declarou mais eer estabelecido na bancada praça do Mercado n. 42, de sociedadecom João Pereira Marques, sob a firma deAlmeida & Marques, constando da escri-pturação o activo e passivo devendo dar-se balanço em 30 de Junho faturo, e comquanto .não haja trato social com seu sócio,todavia confiando em seu cavalherismo, oconstituio com poderes para prolongar asociedade a-beneficio de seu ülho, e ga-rantia de credores, até ao fim do contratode arrendamento e posse da banca onde seacha o .estabelecimento.

Nomeou testamenteiros e tutores de seufilho, emT Ingar a J< ão Pereira Marques,**m 2" a Joaquim José de Faria e em 3* aJoaquim José Valente, á vontade dos quaesserá feito o enterro e Buffragios por suaalma.

Marcou o praso de 3 annos ou mais sendonecessário, para conta do teBtamento feitoem 1* corrente, apresentado por NicoláoJosé da Silva Gonçalves, e aberto hontempelo Dr. juiz da provedoria.—' Falleceu no dia 20 de Abril próximopassado ás 3 horas da manhã, na ma doCosme Velho n 49, D. Raymunda CorrêaMarques, natural da provinci-i de Pernam-buco, baptisada na freguezia de Santo An-tonio da mesma provincia, com 22 annosde idade, solteira e sem filhos.

Declarou que seus paes j á são fallecidos..Nomeou testamenteiro a Manoel Casta-

nheira, a quem pede que, por caridade &pila amisade com que lhe tem tratado„aceeite este encargo, sendo tombem her-deiro de todos os bens que lhe pertencemsem excepção de nenhum, os quaes sãotrastes, jóias e objectoa.de u>»n, e o escravoJoão, pedreiro, de idade de 38 annos, que.comprou ao mesmo seutest m nreiro, e &aua vontade feito o enterro e suflxagi* s porsua alma.

Este testamento foi feito em 14 de Feve-.reiro de 1874, apresentado pelo test*men-teiro e aberto ante-hontem pelo juiz d&.provedoria.

A corveta o Vital de Oliveira-»Da Republica de Valparaizo, de 8 de Ah,ril

ultimo, traduzimos a seguinte noticia arespeito da corveta brazileira Vital ae Oli-veira:

a Um official da guarnição de Magalhãesobsequeia-noscom a seguinte descripção daenthusiaBtica rpcepçSo feit», em PuntaArenas á corveta brazileira V*.taldc Oliveira.A primeira saudação do Ch',le á Rymp-nhicabandeira brazileira impressionou favora-velmente aos marinheiros que Dela pri«meira vez arribavaBra á8 coBtas do Pacifico.

«x EÍB a descripqjáo a que nos ref^rimoá :« Punia Arentzs. 18 ãe Março de 1876« No dia 11 do corrente chegou á Punta

Arenas a corveta brazileira Vital de Oli- Yveira, que ha muito era esperada. A causade tal demora foi um forte temporal queapanhou antes de entrar no Estreito, queobrigou-a a dirigir-se ás ilhas Malvinas,,onde esteve alguns dias.

« No dia 12 saudou a bandeira chilena,com 21 tiros, salva què fsi immediata-mente correspondida de terra.

<x No dia 15 o còmmandante e todog, osofficiaes foram convidados pelo governadordo território D. Diogo Duble Almeida paraum banquete que este senhor mandarapreparar. Concorreram a elle uns trintaofficiaes da Vital ãe Oliveirc., que foram,recebidos no cães e acompanhados até o<palácio do governador -pela banda de mu-sica, pelo còmmandante e oficialidade dacorveta 0' Higgus. ô pelas pessoas mais rea*peitaveis do lugar.

« O salão onde bs achava preparada amesa estava adornado com as ban -eirasamericanas, formando no centro em tro-phó«i a brazileira e a chilena. A mesa acha-Va-Be admiravelmente arranjada e servidadas melhores iguarias e licores.

«O govern-idor, em um eloquents dis—curso, saudou em nome do Chile a nação-brazileira representada pela officialidadeida Vital de Oliveira.

« A este brinde suecederam-se miVitosoutros, tanto de officiaes brazileiros, comode chilenos, e cada um era sauda-jo poruma salva de applausos epela b^nda demusica da brigada cívica que durante obanquete nao cessou ds fazer ouvir har-moniosas peças.

« Depois das 2 horas +<-odos os convida-dog se redraram. Os officiaes brazileirosfors.^Ji convidados a pasnar o resto do diaem varias casas das pessoas mais distin-ctas, onde foram muito obsequiados.

» Todos esteB dias tem havido aqui muito-enthusiasmo, e os habitantes de PuntaArenas se disputavam o dever de hospedare prestar finezas aos officiaes do primeironavio de guerra brazileiro que passou oPacifico.

a Hontem a Vital ãe Oliveira fez-ae de.vela para Valparaiso, depois de haver abas-tecido-8e de carvão.

a Fará a viagem á vela. »

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O Sr. Bispo do Maranhão

Nas folhas da -Bahia vemos infelizmenteco a firmada a noticia do falleeimento dovirtuoso bispo da diocese do Maranhão.

Eis o que a semelhante respeito diz oTornai da Bahia de 28 do mez próximopassado :

* « A's 12 horas da noite de ante-hontem,falleceu nesta "cidade, depois de prolonga-dos padéciovçntos, q[ue o obrigaram a dei-xar sua diocese para recolherrse á provin-cia natal, o Exm. Sr. D. Fr. Luiz da Con-ceição Saraiva, bispo do Maranhão.

? a Nasceu D. Luiz a,24 de Setembro de1824 no engenho Quitangá, propriedade deseus avôs no termo de Santo Amaro, sendoseu pai o prestante cidadão Josó AntônioSaraiva, já fallecido.

« Na idade de 17 annos entrou para omosteiro de S. Bento desta capital, ondeprofessou um anno depois, merecendosempre de seus confrades signaes inequi-vocos de distineção, e sendo elevado pordiversas vezes ao cargo de prior.

.« Èm 1852 deixou o mosteiro para exer-cerna côrte o lugar de vice-reitor do col-legio de Pedro II, no qual prestou muitobons serviços.

a Foi também eleito abbade do mosteirode sua ordem no Rio de Janeiro, e entre osdiversos beneficios que prestou ao conventoe á humanidade, sobresabe o externato quealli fundou, e que tão bellos e fecundosfruetos tem produzido. Ainda exerciaaquelle cargo quando, em 1861, foi pelogoverno imperial nomeado bispo do Ma-ranhão.

« Nessa diocese D. Saraiva não se des-cuidou dos deveres de um bispo catholico,e isso o attestam as obras que alli fez emfavor de seus diocesanos.

« Auginentou ?- construio casas para se-minarios, em as quaes rec-bia em numeroexcessivo aos pobres, cujas despezas sahiamde seu bolsinhó;'restaurou o asylo deNossa Senhora da Annun eis ção e"Reme-dios. ao qual doou ha mezes a quantia de10:000g000, unica econo ia que lhe restavado muito que, na razão de seus recursos,havia dispendido com os necessitados dadiocese, para òs quaes fazia voltai* todas assobras dos rendimentos de sua mitra.. .a Trabalhou pela reconstfucção das igre-jas; como a de S. José dos Desterros, e re-cebeu ha dous annos todos os -meninos or-phãos que a provincia sustentava.

q Achando-se em Roma em 1869, foiD. Luiz muito distinguido pelo papaPio IX.

« Em sua moléstia foi o illustre preladomuito visitado aqui por amig.is e irmãosde hábitos, provas significativas do apreçoem que era tido. -#-

«Hontem, ás 7 horas da noite, sahio ocadáver da casa da residência do finado, aoCanella,para'o mosteiro dé S.; Bento, ondeèé acha depositado, devendo ter lugar hojeás 9 horas da manhã as soiemnes exéquiasem que officiará o Rvm. cabido metropo-litano. depois do qué serão os despoiosmortaes dados á sepultura nas catacumoasdo oi esmo mosteiro. -

« Concluindo esta triste noticia, que da-mos com profundo pezar, dirigimos os maissentidos pezamès á familia do virtuosoprelado. »**• ¦-•-¦.- *-t :Ar'.yf • .¦ ¦ •-¦—-•— —•¦..;¦ TTTA-

Slanuscriptp raro:-.T T^A...Em o numero dos manuscriptos notáveis

qüe possue a Dibliothecadmperial de S. Pe-tersbu^pò, encontra-se um alcorSo copiado,pelo califa Osmánl terceiro caíifa-do p-ro-pheta Mahomét.A T' Este precioso manuscripto, que .fez parteda celebre bibliotheca de Sanarcande, teia1,200. ánnos de «existência e está ém per-feitq.; estâido: de conservação. ATssni aindavisiteisvosi vestígios do sangue que espa-danouAsobre; aa paginas quando Osmancahio apunhalado na oceasião em que oestavalendo*- '

Blbliotbeea municipalEsta bibliotheca, durante o mr* próximofindo, foi freqüentada por 947 leitores, queconsultaram 1,141 obr*s; sendo: de ma-

nhã 611 leitores e 7 8 obras, eá noite 336leitores e 433 obras, asseim distribuídasTheologia.'. ,...........' siJurisprudênciaSciencias e ArtesBellas Lettras.Historia, Geographia, Viagens, etc..Jornaes, Revistas, Encyclopedias, etc.

E nas línguas:Franceza 565Portugueza 513Inirleza., 3Italiana... 1Hespanhola 23Latina ¦ 6

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Estrada de ferro D. Pedro II.Gêneros entrados nor esta estrada no dia

V de Maio de 1876: café,-200 488 kilos;fumo, 80 ditos; toucinho, 12 482 ditos;queijos, 952 ditos; diversos, 38,774 ditos..

Companhia Transporte de Car-gas e Bagagens

^Reunidos em assembléa geral extraor-dinaria os accionistas desta companhia, osquaes foram convidados pelo respectivo-gerente installador, foi eleita a dir ctoriaprovisória, e nomeados directores os II!ms.Srs. i Dr. Liciaio Alfredo, da Silva, JoséGomes Carneiro e Joaquim José Pereira d»;sNeves, sendo em seguida nesta oceasião in-dicado pela directoria para exercer as func-çôes de thezoureiro, o Banaò Predial.

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Ks-^íí-SiüIò.O Standard de Londres, recebeu de Dun-dee um tf legramma relativo ao naufrágio

do navio esc-*cez Strathmore.Este bello clipper, da linha da Austráliaaue sahiraod8 Èondres a 17 de Abril dâ:1875 com 88 pessoas a bordo, sossobrou

perto das ilhas Crozet (oceano Indico) nomez de Junho ultimo. Os; sobreviventesem' numero ^de 34, viveram durante-setamezes, diz o telegramma, dé aves do mars de uma espaoie de legume que se dánaquella ilha. .-..= ~*^Ao tempo em que oa recolheram, esta-vam em um estado medonho de maereza;e completamente nús. ¦ jyy? -?r*.

a¦Slíífe se^Qd°<í° navio, refere qaaa 3Q de Junho, estando o tempo extrema-mente annuviado, o capitão Macdonald deuordem ao vigia para que tivesse cuidadocom a ilha Gròzet. A' meia noite ouvio-sa.o grito de rocheâospelaprâ^f O navio aea-bavade bater no grupo de rocbedoa conhe-cidos pelo nome de Doze ApoetpW

Deaamarraram-ae immediatamenta aBDepois da esforços desesperados o<fragos puderam, refugiar-se em' ní™rochas, com algumas providos de bebidasesprituosas e de biscoitos. Durante nwlmeiro mez tiveram isõa -«m*d£,o °,?n"%

tante, do ^«1*2,graS^fígueiras q feserem assar aves do mar seí-único alimento. Ao fim deste lapso detempo faltou-lhes e não puderan? obtelaquelle pretnoso elemento sinão a muitocusto com o auxilio de pelles 0 da8^Ssdealbatroses. Os sobreviventes do sFrltl*

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mete .recolhidos por um vapor Sdesembarcaram em Ransoon -nn ^;n oTMarco,

Academia lm perial de SStedícto-mPor aviso . do ministério dò Tm-oprio^dA24 *o mez próximo findo fc^TrovadS

membrox adjunetos.daAc^emin ImpSde Medicina ob Srs. Drj, ünsó RnrtK«,ldoe Santos e Joa4d^QÍÍ^ttR^

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Page 3: Os originaes Bio p9& .

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O C9-lóbc).--r Ma de ri^ 187í3 3

As maiores pontes do mundo

O Matreal Wttnesse publica intereBBanteBdetalhes ácarca da grande ponte Royal-Alb-rt, que ac está c mstruindo sobre òrioS. Lourenco, no Canidá.

Eatn ponte, depoÍB de concluída, deveráser a usais giganteaci que existe em todosob paizea do globo.

Receberá uma linha férrea, e uma linhade traneways, além de um amplo caminhopara a paaaagem dos vehieolos e de outropara os peões.

O total da sua extenaão e de 15,500 péanglazeB, cerca de tres milhas.Um dos seus arcos terá a largura de 600

pés entre as duas baaes, acima da partenavegável do S. Lour-nço, *e uma alturado 130 pés acima do nivel da água na prea-mar.

Mais cinco arcos se elevarão a uma al-tura de 300 pés cada um, quatro a 250 pése uma cutrá a 260 pós.

As despezas estão orçadas em vinta mi-lhões de frxncos e oa trabalhos sô poderãoficar concluídos em 18~9.

A ponte "Victoria no Montreal tambem

no Canadá, que actualmente paesa pelamaior ponta que ee conhece, tem apenas7,000 pés dei comprimento; um dos seusarcos mede de largura 300 péa e os 24 res-tantes 240 pés cada um.

O seu custo elevou-se a cerca de. trinta edous milhões de francoa.

A ponte de Brioklyn, em Nova-York,tem uma extensão total de 3.245 pés e alargur» de seu arco entre as du/iB torres éde. 1 595 péa.

Á ponte de RapperBchwyl, naSuissa.queá a maior depois da de Montreal, tem1,600 pós de extensão e 4 metroB de lar-gura.

Jury da côrte

Os processos em que é autora a justiça eréos Amelio Bernardo da Silva e DaVidRicca, este-aceusado de eBtellionato eaquelle de offe aaa physicas leves, oecupa-ram a attenção do tribunal d<» jury.

O primeiro réo teve por defensor o Sr.Dr Francisco Antônio Borba Júnior e oseírundo o Sr. Dr. Sizen>indo

"Nabuco,

Aprpaant>*.do a b*rra «lo tribunul AmelioBrrnard;no da Silva, foram chnmad*s astestemunhas e compür-^cen^o prrced--u feao aortoio do conselho nu* tinha da jul-ga> acusa e. ficaram desigrifid >s o* S *".:

João Jo><é Alvares Tavares, Luiz FalippeAlves di Rocha Júnior. Punio <i'AverlhosFortes df. Buatumante Sá, Mai:o-l .-'« rn-n-dea Mac-hado, João Quirino Carneiro daCuuha, Erneato Lourairo Bastos, AméricoEugtmio dr- Campos. Dr. José Borges lli-"beiro da Costa José Maria Corrêa. Joa-quim Ferreira de A-sis, José SilvestreLeite Pacheco, Júlio Rodrigues de OPveira"Vereza.

fcJpguio-Be o juramento do conselho e in-terrogatorio do réo, o qual declarou serbrazileiro, de 26 annos de idade, solteiro,lnpidario, sabendu ler e escrever, e quantoao crime dit se que o não commetteu, poislouve um confiicto em que elle é que foioffendido.

Concluído o interrogatório, foi lido oprocesso e consta deste que o réo no dia2 de Janeiro do corrente anno, na praçaVinte e Oito de Setembro, ferio a ManoelCaetino Pereira, praça do corpo de bom-Ibeiros, na oceasião de extinguir-se o in-oendio de uma serraria á vapor, que alliee ateiára.

O réo disputou com a praça, que era ma-chinibta das D«c»s de Pedro II,—o referidoManoel Caetano Pereira, afflrmando ser eatemenoa h^bil do quo o do corpo de bom-bt-iros. Da».sa disputa ieaulfáram vias defacto, ficando Pereira ferido; pelo que foiAmtlio preso e pronunciado no art 201do Código Criminal.

O Dr promotor publico pedio as penasdaquelle artigo.

Ouvida a defesa foi o réo absolvido.Compareceu em 2' lugar o réo David

Ricca. italiano, aceusado de estelionato.Acceito por elle o mesmo conselho, mas

novamente jurau-entado, foi interrogado oréo declarou sar natural de Gênova, idade26aanos, solteiro, residente em Santa The-ieza ha quatorze para quinze annoa, com¦officio de marmoriBta na rua da Alfândega,sabendo apenas assignar muito mal o seunome, e quanto á aceusaeão diss? que lheattribuem a falsificação de uma letra de10:000jj e de a ter descontado no Banco doBrazil, sabendo que era falsa.

Perguntado onde estava no dia ld deJaneiro do anno próximo passado em que alettra fora levada ao desconto ? ...

Respondeu que estava na sua loja demarmorista. á rua da Alfândega.

Perguntado se tem factos a allegar a seufavor em aua defeza ,„"¦'_.

Respondeu que dcendo-lhe FranciscoCaldas Castella a quantia de 515g valor de.uma letra acceita para a compra rfs umamobilia que elle pagou por Castella, comoendoMsaote e raccador que era da meBmaletra, lhe pfdira para papemr outra de1-000S que «dl- em boa fé mandou ucrei-tar não cabendo alle escrever sinfco queassignar o séu nom , sendo preciso qu?outros leiam, e por isso nio houve cri ode sua parte e esteve t-empre de bo» te.

A outraB perguntas respondeu negativa-

metfte, queixando de Ci*uto que foi quemmanobrou estas cousas e ó Seu inimigo.

Conciui io o interrogatório, foi hdo o pro-ce?so, cone'ando deste a pronuncia do réoroor crime de eateilionhto.

Feita a aceut-ação e a defeza, foi o réoDavid Ricca absolvido por unanimidadede votos. ,.

O Sr. Dr. presidente appellou ímmedia-tamente para a relaçã ¦'.'". • ,'

Levantou-se a sessão as 5 horas g meiada íarde. , - _ , _

Hoie serão julgados ob róos Jose Escos-sia, Dionysio Gonçalves e José Soares.

- %.-".Apparelho de salvaçãoNo gymnasio Sollerol, rua de Chaussée

de Antin, diz o Evenement de Pariz, expe-rimentou se um apparelho de Balvaç&o,para incêndios, devido a Mr. Martin, deLyon.

O apparelho ó dos mais simples. Bastavel-o funecionar uma só vez para lhe com-prehender o meehanismo e Bervir-se dellecom segurança. Munido daquelle engenho,si por desgraça se declara um incêndio,seja em que andar fôr, qualquer podedescer imme.dht«mente até ao solo semperigo e até sam fadiga, com ou sem soe-corro de pessoa alguma; e o mesmo appa-relho pôde repetira salvação tantas vezesquantas forem as pessoas, tornando asubil-o.

As experiências feitas em presença devários conselheiros munieipaes, de enge-nheiros civis e de representantes da im-prensa, deram o melhor resultado. Uma,a mais decisiva,; foi feita com uma meninaque, á vista de sua mãi se deixou descermais de uma vez do alto da cornija dogymnasio, isto é, da altura de um terceiroandar, pelo menos.

Foi-'prego lem flagrante ests 'manhã rcreoulo João. Pereira de Souza Júnior, põter furtado da porta de uma loja de calçado, á rua Largapares de chinèllos.

de S. Joaquim,. nove

AVISOS IWP0BTANTESMatadouro Publico. — No dia 2

cortaram-se neste estabelecimento, paraconsumo, 246 rezes, que foram vendidasaos preços de 200 a 340 réis o kilo. v,

Emigração italiana

Sob o titulo II Brasile e Vemigrationeitaliana acaba o Sr Francesco Giugni Lo-mano de publicar um folheto, demons-trando a utilidade de emigrarem para onosso paiz os seus compatriotas, e fazendouma apreciação muito lisongeira a res-peito do caracter e costumes do povo bra-zileiro.

Agradecemos ao auetor do folheto oexemplar com que nos obsequiou.

Blaçonaria brazileira

Distribuiu-se hontem o n. 4 do 5" annodo Boletim do Grande Oriente do Brazil,correspondente ao mez de Abril.

Descoberta arc"ieologica

rfns t> oerarios que trabalhavam em BezierslFranc») na demolição de um antigo re-

ducto%nContraram em uma pequena esca-

víc&o vario*» medalhões de C^ustantino-

pia' de 306 a 307.Tambem foram encontradas moedas da

íqí sma época, de 306 a 421; estas moedas,estudadas por nm amador de archeologia,"habitante de Beziera. preciaam a data daconstrucção do reducto.

COMMÈfiCiO«&©ttdU&s puíaSieí&.ís

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BENEV.WTB POR P«jMA--PaA.Jl, 14üt(Jns. consig. A. A.

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tas & Mirand^VlSwè Moreira Carva-lor da.JjBBJgOOL- Jorge ^

^^Íh0íflSíftrãa» éíS caixas de fumo node l-^^oo^/Lsantoa Irmãos, 56valor de ll.*oí"ft>

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«'%>7íS-.No vap.frane. Gironde, FioritaBord^s—^o V

5 sec«aPde café no& ^1%.312ÍÍ0O , Luiz Zign^o 463Víslor^diS aborde 151 .-Sífig». i8acca« ?¦*' Briff':BoeP Therese. J. Brads-

New Yobk--»^ iccM ^ çafé, no valor

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Club Liga ilraniatica

Tendo esse Club procedido no dia 30 domez próximo passado á eleição dos seuafunedonarios, recfchio ella nos seguintesSrs :

l-'r«;8idpntn.capitão João Barreto Picançoda Costa ; vice-pre»idente, José Marque»da Silva ; 1* Mecretano, Eugênio Caetanoda Silva; 2' aecretario, Leopoldo A. Alveada GòàtV" 1" thaaourei'0.tfnínte VeríssimoMaxim'? Gouíe.8 d» Sdva; procurador, A-de Araújo; biblktht-cario, A.de Menezes;orador, Feiro Xivier ; nscal, Guaibarco daRocha.

Hiüspiíal de Santa Izabel

O numero dos enfermos de febre ama-rella que entraram nea-e hospital, no pe-riodo de 13 de ií-rço a 30 do mez próximopaBSftdo, foi de 539 ; dos quaes f«sllecerain121, tiveram alta 328 e ficam em trata-mento 90.

No numero dos fallecidos estão inclui-dos 9, que entraram moribundos, e no dosconvalescentea e»tão tambem incluídos 34,que acham-se em convalescença.

Tanto explorou que foi pilbadoAlfredo José da Silva Guimarães, que

provavelmente em breves dias vai ornarcom a sua photographia a galeria doail-lustres cavalheiros qua mais solicitudemerecem da policia, merece particularmenção pelo gênero de vida a que ultima-mente «ntregavs-se.

Era bem simples o meio de que se serviae parecia-lhe que d'ahi lhe não podia virmal algum.

O Sr. Guimarães explorava a credulidadede algumas peasoas imitando a lnttra deoutro* com quem aabiaentreterem estas re-laçõ-ís d« amisade.

Uma dessas victimas foi o Sr. Merlim,morador á rua do Visconde do Sio Brancon. 13.

Sabendo que á casa d» familia daquellesenhor freqüentava D. Anna Julieta Fer-reira, de vez em guando era portador deuma carta da mesma s-nhora, psdindodinhairo e sempre com o feliz êxito.

Um desses diss. indo á dita casa a Sra.D. Anna vio casualmente uma carta firmada com o seu nom* pedindo dinheiro. Exigio explicaçõe*- e tudo foi declarado. O ga-tuno, porém, que de nada sabia, voltouante-hoatem com outra missivs, mas destavez foi menos feliz porque o Sr. Merlimfal-o recolherão xsdrez de policia.

Cautela, compradores de-vigésimos"" IFoi ante-hontem preso Manoel Pereira

de Azevedo, d«*no do ldo^que da praçeVinte e Oito de Seten.bro, intituladoTriumpho tia Felicidade, porque, tendovendido na ultimi1. loteria a sarte em dousquartos rlivididof» em fr«cç3e8de vigesimougarantidos, negou-se a psgar o prêmio aoaportadores destes, tendo antas vendido aum terceiro os dous quartos oremiadoa.

Deu lugar á prisão a queixa que deu oprejudicado, constando não ser et-ta a pri-meira vez que elle triumpha ãa felicidade.

Accidentes e delictosFoi preso na praça da Gloria Ar tonio

Henrique Fabre. por ser encontrado ébrioe com quatro facas.

Na rua de S. Lourenco, hontem ás 10 1/2horas da noite, travaram grande desordemDomingos Ferreira e Joaé Birboza Alteiroe um outro indivíduo que'sé evadio.

Interveio um ron -ante que foi recebidtpelo primeiro com soecos, e apparec«*ndemais doia indivíduos, empenhou-se a lutacom mais ardor, até que accuòindo outro»rondantes, conseguiram prender Ferreirae Altairo, logrando escapar-se os outroa,que como aquelles são portuguezes.

Foi recohido á Misericórdia um homemde côr parda, que foi encontrado ás 6 horasda tarde de hontem cahido na porta dapadaria n. 4 da rua do Ouvidor, com umataque.

"Valor.es exportados no dia S

Rio Grande do Sul—Vapor nacional Ca-OT«**rt,Arthur Moas& C. (panP]) 25:178J720;Miranda Azevedo «fe C, (ditu) 1!:114$000.

¦ illSSSABIDAS NO DIA 2 DE MAIO

POLÍTICAO processo de Qualificação dos

votantes.

Liverpool e escalas—Paq. ing. Ibéria,cmm. Shnnnon, passags. além dos jápublicados, srguem mais o» seguinte»para a Bahia : José Eustaqnio dos ReisLessae 1 creado, o inglez James Henry"Wyatt, epara Pernambuco Br. FelicianoF^átAfj e .mais 134 passageiros em tran-eito.

BaltimOSS—Barca am Cnckct, 142 tons.,m. James Kean, equip 12: c. psfé.

Calháo.—Gal. íPg- Cejflo*. 959 tona., m.A. M. Colfer, étSüdp. 16." em lastro de

pedra. -, vRio da Teata—Vap. ali. Salier. 3,100 tons.,

m. JuIíub Hesse, equip. 99: c. vários ge-neros; passags. o portuguea PanJ.mo deOliveira ; a franceza Marie Eulalia Daba-die ; o oriental Angel Martinez ; os hes-panbóe-* Francisco Ruibal. Juan Porteel,Antônio Fondebila, Enrique RodriguesRiso. Isabel Ruiz, Manoel Antônio Nu-nes ; os italianos Paraggi Antônio, Fer-

' razo Ferdinando, Ferrara Miehelina e 2Alhos-, Madera Alfonso e mais 4 paBsa-geiros em. transito.

Pohto Al obb— Hiate Jaguary, 135 tona.m. Jos-é Pires Vieira Júnior, equip. 8 : c.vários gêneros-

Rio Gbande—Brig. Molina, 224 tons., m.João Antônio Lebre, equip. 8: c. lastro depedras.

Santos—Vap. franc Henri IV, 953 tons.,comm. Bonllanger, equip. 38 : c. váriosgêneros passaRS 4 escra.vpa/em transito.

Campos—Pat. S. Manoel,.. 138 tona., mManoel Fernandes da Silva, equip. 9: cvários gêneros.

Pabaty e escalas — Vap. Paratyetse, 146tons, m. J. A. Ò. Caixa, equip. 21:e. vários gêneros passags. Josquim doAmaral, Antônio Carlos da ABsumpçãoJúnior, Antônio Ribeiro da Fonseca,Bento Gordiano de Carvalho, GabrielPinto Carneiro, Henrique José Fialho,José Pimenta,Manoel Eustaquio de Lima,José Iloberto da Silva Oliveira, D. MariaLuizei do Aparai Grugel. 1 criada e 2filhos ; Manoel Joaquim d'A vila, e An-tonio Cândido. Soares.

S. Matheus -Pat Estrella do Norte, 122tona., m Jcão Baptista dos ' SantosBerros, equip. 7: c. lastro de pedra.

ItaJàhttt- Pat. Tüpà. 186 ton., m. Alberto

Como se sabe acaba de de se celebrar emtodo o Império a qualificação de votantessecundo o

"espirito e letra da nova lei

eleitoral.Pelo que se presenciou na capital do Im

perio, com mais rasão deve-se presumirque esse processo está longe de dar resul-tado perfeito e verdadeiro qual lhe quizimprimir o legislador.

E' verdade que o espirito publico se des-pertou algum tanto, mas ainda assim nãobastanti| por nos tirar do indifferentismoe da negligencia em que vivemos, deixandoa nossa sorte correr ao acaso, e tornandoo governo (qualquer que elle seja) iespon-savel do muito sol ou da muita chuva.

E' este infelizmente o espirito de nossaraça, ainda mais prejudicada pela naturezauberrima em que vivemos, tão rica que omendigo se julga mais feliz esmolando o

pão da caridade, do que o proletário davelha Europa a que se fornece trabalho esalário.

E' nossa missão não fazer politica departidos e muito menos da nome de io-di-vidualidades, e sim concorrer pira que alei tenha fiel ex°c;ição, e para võr se oespirito político sae da indifferença em

qne se acha sepultado e fiqua tranquillode que só á força de trabalho, de esforço ede dedicação se alcançam os triumphoadas boas idéas em luta constante e tenazcom as tradições de um passado condam-nado pela sciencia e paio progreeso.

Condemnado o syatema eleitoral que atébem pouco tempo nos regeu pelas vozesautorizadas de todos os partidos, fulmi-nado até pela voz do primeiro magistradodo Estado do alto do seu throno, receia-ram alguns dos nossos homens de fazera reforma ao systema oppoato, isto é, depassei-a do systemo indirecto, que abas.tarda e avilta todos oa direitos, t,ara a di-recta onda a igualdade de todoa os direitoadá expressão genérica e real ao mandato.

Escrupulosos ffaçamos-lhe justiça) pen-saram que era ferira arca santa—a Consti-tuição do Império, curvando-se mais áletra material, do que ahi está escripto, enão salvando o espirito, que salvo ficavacom a eleição directa, desde que esae sys-tema em vez de retrahir direitos, cumpli.cava-os e igualava-os.

E por isso, escravos da letra constitucio-nal, imaginaram um meehanismo para sal-var todas as opiniõas políticas trazendo-asao seio do parlamento para ahi se mani-fe^tar em luta.

NSo está longe o dia em que teremos devêr que todo eBse meehanismo é um sim-pies artificio sem base, e que o bem que sequiz trazer é zero.

03 partidos entraram em luta em desi-gualdade de condiçõaa—um tem idéas reaeade progresso que não podem ser comba-tidas senão pela força—o outro, de :idé*scontrarias, não tem idéas, curva-se áquel-Ias de que não pôde fugir sem morrei: im-medi&tamente, torna-se falso executor,porque nio é esse o seu pensamento e por-tanto o mutila eo estraga, como aconteceucom a reforma judiciaria, domi>ando asituação no seio de uma população poucoillustrada, explorando a vaidade de unspelas graças, a ambição de outros pelaspromessas e a fraqueza de muitos pelaameaça e terror, deve contar de antemãocom a victoria ; e para que esta não sejacompleta porque o artificio das minoriasde nada vale perante o poder, apparece oempenho de honra, garantindo ao partidoque não tem graças a dar á vaidade, pro-messas a satisfazer a ambição, - e ameaçaspara os fracos, sua pequena partilha nopoder legislativo.

Mas tudo isso ainda é um artificio, quetornará este paiz ingovernável.

Para evitar este inc^veniente, desde quea eleição é no systema democrático o meiode se consultar a opinião, e desde que setome como se deva tomar a nova lei comoo novo instrumento de se fazer essa con-sulta, então cumpre que a boa fé e a neu-trali dade governamental presidam aos actosque têm de ser praticados ex-vi da nova lei.

O mais importante, sem duvida, é o da

entradas no dia -2.

Soutawpton e escalas—23 ds., (3 do ul-timo), Psq. inp. Douro, comm. J. Tro-vaites, pasaageirrs dar-se-ha a relaçãoamanhã.

Hamburgo e escalas 25 —ds., (3 ds., do ul-timo). Vap. allm. Argentina, 1415 tona ,comm A. Nielaon, equip. 51: c. váriosgeneroa a Edward John>-ton & C, passa»geiros dar-Fe-ba a relação amanhã.

Baltimorb— 50 ds.. barca ing. lmpcaãor,281 tona., m. R. H Chspman, equip. 9:c. farinha e banha a "Wright & C.

Poetos do Norte— 17 ds , 1 d. do ultimo(Victoria), paq. Pernambuco, comm. ocapitão tenente P H.Duarte; passsags :dar-se-ha a relação amanhã.

Santos—16 hs.. paq. Santa Maria, comm.L. S S. Cunha, passags, Leon HoracinRodrigues de Oliveira, Alberto Leite,D Ursolina Maria das Dores, e 5 filhosmenores, Manoel Pereira de Oíiiveira,Dr. Augusto Teixeira^ sua mulher, 2filhos e 1 creado. p*"". ««scravo, Emílio daCagara |l.ima, Joaé F Pestana. AntônioJosé áaPiív», Jp-^é JÇ. Pereira .de garros,José? da Costa Aíi*éê'g«ftphepte ISSSR&fRibeiro de Almeida Jarros, Anfconjd P«-reira J. Teixeira, Miguel JsF* GQ^teiro,Manoel Amaro da Costa, Aibano GomesTeixeira, Manoel Angus*o Souza Amaral,D. Maria do C»rm" de Moraes, D. Car-men Alvares, B. Martins doa Santos e 1filha ; 8 soldados. 7 recrutas, 1 desertor,oa portuguezes Maneei João, Mappe^ daS. DantaSjThomazB. Marques.ChrisuyãoSouza, Antônio Vieira Clemente, Ánto-nio de Oliveira Guimarães ; os hespa-nhoes Jayme Romaguera e sua jpulb.er;Venancio Santiago Araújo, Raipop Pp-res Pomares; os franceses Pierre Plande.Vincent Bpzin; o suisso HermaD Marti.

Iguape e Cananéa — 8 ds., hiate Mario, de107tons., m- José Antônio Júnior, equip.9: c. arroz a Mendes «fe Garcia : passag.Joaquim Antpmo Tei-tejrj.

"Vapores- esperados

Gironde (francez) do Rio da Prata, hoje.

gtein; et*fuip. §; c. sal.

o: Rio da

¦ "Vapores a saiais9

Gironde (francez) para Bordeaux e escalas, no dia 5 ás 8 horas..Argentina (allemãol para'Prata

por Santos, brevemente.Ceres (nacional) para S. João da Barra,

no dia 5 á 1 hora da tarde. 7 '

Presidente (nacional) para Itapeinerime escalas, hoje ás 8 horas.-

Douro (inglez) para o Rio da Prata., ama-nhjj.:

Paulista (náejpnal) para Santos, no dia5 ;')B 10 horas.

Camões (nacional) para ob portos do Sul,hoje ao meio-dia» *.:.

1 qualificação porque Ahi é que^devem ficar

registrados aquelles a quem é dado o direitode exprimir o primeiro voto de mandato.

O primeiro defeito da lei vem de ter es-abelecido um praso muito curto para um

trabalho de tão grande monta, que deveraaer a primeira qualificação.

. Concedendo, porém, esse prsBO—foi maislonge e taxou quantas horas se deveria tra-balhar por dis.

NSo faltaram logo as interpretações,che-gando alguns a pensar que naB seiB hora8diárias que a lei marcava, devera se com-putar o trabalho de qualificação, istoé, analyse dos nomes, qualidades, allega-ções, discussão e resolução, com a organi-aação da lista, e até a acta, isto é, em seishoras, e só dentro em seis horas bo deveriatudo isto fazer.

O abBurdo salta á primeira vista. O qusa lei quer é bem claro : deu seis horas detrabalho para se apurarem os nomes, dis-cutir as qualidades, etc—de que tudo mandatomar nota, e findas essas seis horas de tra-balho, é que se deve lavrar a acta do quese passou pelas notas tomadas, levando ajunta na redacção desse acto todo o tempoque precisar para o concluir e assignar.

Manda a lei que estudada e discutida a

qualificação, se organise uma lista geral,que seja ella lançada em um livro, qued ella se extraiham tres copias completas etantas pareiaes quantos forem os districtosde paz da freguezia: ora, podando serobjecto de discussão a qualificação até aultima hora de trabalho legal do vigésimodia, é claro que o legislador quiz que todoesse trabalho de íist-ts, cópias, etc, se fi-ze&se depois de apurada toda a qualifica-ção, logo bem e muito bem legalmente po-deria ella ser feita depoia dos 20 diaa.

E tanto «5 assim, que mandando convocara nova junta, não diz que seja 115 dias de-pois do ultimo dia da primeira e sim depoisdaquelle em que fôr affixado na matriz oalistamento, o qus quer dizer que a lei dáprazo sem o marcar e limitar para se lan-çar o aliatamento e para delle sa tirar có-pias depois de concluídos os dias da pri-meira junta.

Sabemos qua este novo parecar ou opi-niio já pouco pôde aproveitar ás juntasonde se sacrificou o tempo á formalidadesfrivolas e sem fundamento, mas como asjuntas vão s«r«juu''r pela a> gunda vez, em-boia em prazo muito limitado, qual o decinco dias, segundo a interpretação dada,que ó alagai, conseguirão sem duvida sanarfaltas aea»iveia e completarem a quaPêl-cação parochial, sem a qual não pôde havereleição naporochia.

E portanto ó nossa opinião que as juntasdevem b^m aproveitar os cinco dias de reu-nião, oecupando as cerebrinas seis horasdo dia com a analyse dos nomes, discussão,etc, de que deverão tomar aa competentesnotas: que só findas as seia horas ó que 8edeve lavrar a acta, embora ease trab/lho váaté a noite, que findos os cinco dias dftrabalho e- lavrada a ultima acta é que sedevem oecupar com a organisação daa lis-tas, suas cópias, etc, embora com is30 vãoalém de cinco dias.

INEDIT0RIAESAs notas falsas

Discutiremos hoje apenas dous pontosdo relatório policial, pontos de máximaimportância. O primeiro provoca mil inter-rogaçQes no espirito, e torna patente, per-dô*-no8 o digno Sr. chefe de policia., a suamolleza em todo este negocio. O segundof onto prova que a» argumentações de S. Ex.mereceram todo o respeito, menos quandoaferidas pela loguca, ainda a mais chã.

Principiaremos pelo segundo ponto, jáque tudo é extravagante neste relatório eneste processo, processo manco e cego,processo de bordoadas nas trevas

Quando, após de desfiar as suas induC"ções o Exm. Sr. chefe de policia, cansadoe suarento, toma o fôlego e pára, antes deconcluir, semelhando o viajante que delong* vem. e, aviltando o termo da pere-grinaçSo, exhala uns suspiro de satisfaçãoou lança uma apo^trophe enthu°iasticaassim S. Ex. prorompe nesta conclusão :

a Do expendido não ha duvidar que asnotas falsas partiram da casa de Abrantes& Filho, e que ellas ahi foram mettidas emsubstituição de not^s verdadeiras ou pabasupprimento ãe quantias! »

Demat ia8de S Ex S" o escopo de S. Exera o que elle formulou no segundo perio-do do seu relatório « saber de o^de tinhampartido as netas falsas, iato em primeirolugar, e »>m segundo quem as havia emit-tido,d claro eatá que sabido d'oDde ellas ti-nham partido, tudo o mais que diase S Ex.naquella sua conclusão tornou-se demais,porqua não compe ia a S Ex. explicar deque n odo foram as cédulas faiaas mettidasno» cofres de Abrantes & Filho.

Já, portanto, que S. Ex. quer ter aquellademasia junto é que indaguemos se acer-tou, ou bam argumentou.

« Ou foram mettidas em substituição denotas verdadeiras, ou para supprimentode quantias. »

De duas uma. Ou foi o primeiro caso, oufoi o segundo. Se as notas frisas apparece-ram em substituição dhs verdad"iras.deviaS. Ex. encontrar eetas ou no cofre deAbrantes ou na casa de Ávila.

Encontrou-as S. Ex ? Não. Inúteis foramentão as suas buscas i Entraram as not sfalsas em supprimento de quantias ? Entãoé.que Ávila devia a quantia de 3:600$ ácaixa, e logo o eeu alcance não ó de dopsentos e tanto, e sim daquella quantia.Ora, S. Ex. dirigiò-si á casa Abrantescom um corpo de peritoa. e estes nãoderam com aquelle alcance, e portantoa»Bim como não dsram com isso, não fl-zeram exame verdadeiro, ou então o achadode S Ex. não passa de üma phantKsia po-licial ou de uma hypotheae gratuita.

Deve produzi-las e tr?.zê Us a publicoum magistrado qua está á testa d** po}içiade uma cid* de da importância da nossae do seu tamanho ?

Responda S Ex.Passemos agora ao

PRIMEIBO PONTOFalia S. Ex.: O depoicoento do recebe-

dor do Banco do Brazil vem ainda robus-tecer a declaração do empregado de Veiga.Depois de confessar a sahida do maço de20:000$ em pagamento do cheque dessacasa, sendo perguntado se as notas de 200$que ihe eram apresentadas podiam ter sa-hidp dp banpo pegse piaop, responde ouaP8p»s notas ha $oiis mez- ç haviam sido rt$eifadas pelo btxnço íob serem falsas e portanto pão ppdiajjp. ter sido recebidas pelobanco e por este dadas em pagamento aVeiga. » .*-,

Lê-se este trecho e não se acredita quehaja um chefe de policia, aliás homem debem, magistrado intelligente. que a talponto ponfespe a suí*. pouca vontade de tra*.balhar! Pois po laómenio em*que 8, Ex,tratada de descobrir moede-ros falsos aPre"senta-se lhe o recebedor do mais impor-tante estabelecimento bancário do Império,e d'"* qne ha já dous mezes que recusouaquellas notas, p.S.E?. nãjo passa logo aindagar quem ás levara ào banco IE obanco, esse mais do que outro,' não estaina imprescindível obrigação de logo quelreceba uma nota falsa ir immediatamenteentender-se com a policia communicando-lhe o facto ?

Pois pem. 0nde estamos, e còm queinvivemos?} Ha indivíduos que levam aobanco notas ftdsaa, e nada se averigua arespeito, e ao mesmo tempo prende-se umgjmpJeB paixa, en*fpvall*.'i-8ecçia pàsa cc-ip-mercial, sem prova de"ser aquelle um pas-sador de notas falsas, e esta um escondrijoou fábri-ea das mesmas!

Vamos, Sr. chefede policiai já não é?ó-mente um triângulo o que apresenta aQuestão, é já nm quadrado 14b-*a-% e*scel-Jent*.spinm- nás o povo queremos «aber setemos policia , não somos féras,r que secontentem com victimas; do que temosfome e da verdade, de magistrados activòs,e de garantias. Vamos, senhor! Nao a dea notas falsas! )*

Proeeguiíemps,... 7; ;,;>.: 7:-7-.-77-Sc

• FsiwiaíiííA »is Menezes. ;

Tbe Anglo Brasiliani Times e aSelertaaueioaoierleana-ioDip.Motta de Azevedo.

7-'n7 /'7.Sentr*-se agora J.. C. e faile o Dr. Motta

por Seu requerimento dirigido ao governoImperial.«Na sessão do conselho director de 29

de "Janeiro de. 1875 foi unanimemente appro-vado o livro do supplicante.

« A* vista da ap provação do conselhomandou (o Dr. Motta) imprimiuoseu livro,o qual foi novamente proposto pela actualmesa examinadora para servir nos exames »

Convém saber-se que foi o Dr. Mottaouvido na ' organisação desse programmada mesa de inglez, e, ainda mais, era o seupresidente !

« Acontece, porém, que o conselho, tal-vez, sem pesar o alcance de sua decisão'rejeitou o referido livro sob o fundamentode comprehender ãouttiaa contraria a boamor l»

Que ingenuidade IReconhecia S. S. competência e habili-

taçõ"S bastantes no conselho director paraa «donção de suaaeleeta,tanto que mandoulogo imprimir lhe no rosto o titulo de ado-ptada nos exames ãe preparatórios !

Porém esae mesmo conaelho perdera suace petencia, habilitações e autonomia,quando lendo o livro impresso reprovou aobra ! <-.v

Continua o Dr. Motta em seu requeri-mento ! a ... o supplicante não pôde con-foruar-86 com a decisão do conselho dí-rector. por que nenhum dos membros que ocompõa (sendo aliás muito illustrados )conhece suffícii-ntemente a lingua inglezapara bem entander o livro sujeito á suaapprovaçãoI »

De sorte que todos os membros do con-selho, homens formados, professores e di-rectores de estabelecimentos de instrucção(apezar de sua illustracç&o) estão inferio-res a um estudante de preparatórios quedeve comprehender o livro do Dr. Motta,se quizer sahir approvado no exame deÍDglez !

Hontem valia tudo a opinião do conse-lho, porque, diz-se, approvou; hoje nadavale, p<~rque reprova.

Porque cmtão, como é praxe, e agora sefaz, a pedido do autor, não se mandou ou-vir na oceasião a pessoas competentes ?

Não cremoB que o Dr Motta «sabedor dascousas qua alli ae fazem » quizes-ae preva-lecer sé da sua posição e conhecimentospara impingir o seu livro sem mais con-sulta !

Um pouco abaixo acerescenta o peticio-nario. justificando a sua obra da censura deinconveniente na lirguagem. «... conce-dido, por um momento, qua se pudesse en-contrar alguma expressão mais livre e dahiviesBe a condemnaeão, então asimmortaesobras d- Virgilio,Hôracio eOvdio deveriamser rejeitadas, enesae caso não haveria li**romais ímmoraí e mais no caso de ser pròhi-bido dn que um diccion&rio ! »

Si não cmh.f>ceBt(emoBa.serieãaãedo Dr.Motta', e nio se dirigisse elle ap governo,diriam«.'8 que nesta oceasião gracejava !

Não duvidarvob que a aelecta de S. S. sejaexcellent*' obra, uma voz expurgada daa pa-ginas immoraes que. contem.

Lemos o seu livro e julgamol-o mesmobom ; com o que, porém, não concordamoss que preponderem as razi-sapresentadssde «erem tambem im moraes as obras deOvidio, Virgílio e outroa*

Estes autores escreveram obras origi-naes: o. Dr. Motta compilou, isto é, esco-Ibeu o que julgou melhor.

Nesta ponto foi um pouco infeliz, parquenlguns dos autores, donde tirou as paginasindecentes de seu livro, possuem não p< u-cas obras dignas de uma sociedade mora-Usada:

Finaliza e Dr Motta o seu requerimento,pedindo ao governo imperial que nomeie.pesso-is competentes que examinem o seulivro, o comparem com oa outros propôs-tos e adfpt?do8 (l) pelo conselho para ser-virem noB exames geraes de preparatórios,mandando, no entanto, que no collegiode Pedro It se leccione pelo citadolivro dosupolicante, e qne nos exames geraes deinglez sirvam provisoriamente os livrospropostos pela respectiva meza examinadora,até ultima decisão!

E' ainda o Dr Motta o próprio a reco-nhecer na sua petieão,que o livro não estáadoptado, pois pede ao eoverno imperial aad pção provisoriamente aos exames depreparatórios, segundo a vontade, da mesaexaminadora, de que era presidente e ondetinha sido escolhido o seu livro!

DisBemos no nosso artigo anterior queJ. C., quasi garantia a adopção da selectaanglo-americana (não sabemos se, como seacha, ou alterada): justifiquemo-nos com oremate que nos offerece o mesmo J. C.

« O governo attendendo á supplica doDr. Motta, nomeou uma commiasão a qnecommetteu o exame doa livros indicados !»

« Emquanto o governo imperial não tiVerproferido decisão sobre o pedido do Dr.Motta a rejeição do seu livro não tem valor«Igum, mormente não tendo sido approvadopelo governo o programma organisadopelo conselho para os exames geraes depreparatórios 1 »

Pr- curamos de bon fé a verdade; e, essimcomo pedime s a J. C que faça publicar oparecer do coni*slho que approya a selectado Dr. Mott-», tambem com todo o respeitopedimos a S Ex. o Sr. inspector geralque faça transcrever o parecer que a re-prova.

A questão é mais grave do que se pensa,implica com a dignidade de pessoas quedeviam ter sido escolhidas para julgar aobra do Dr. Motta; devem aer respeitadasem suas opiniões revestidas de caracterofficial! Sua* palavras devem merecer fópara que seja ociosa outras informações.

Do contrario onde iriam parar as attri-buiçõfs do conselho, concedidas pelos artado reg. de 17 dé Fevereiro de 1854?

Acreditemos que o cidsdão que tem emsuas mãos a pasta do império, e ó presi-dente tffectivo do conselho dir» ctor resol-verá de mpdo airoao essa questão.

Agora nós Sr. J. C; V. S mais com-píicou do que defendeu a causa do senamigo.

N/a mimoseou com o epitheto de vilãetractor, quando fallaya por noa a lógicados factos; deu-nos desejos ignóbeis,quandoem noaao artigo de 11, só queriamoa quenão fcase á <xpoaição de Philiidelphia umlivro im--f-oral para vergonha de nosso paizqui aspira f ros de moralisado j agrade-cem a tudo que nos offereceii como se nãonoa pudesse dar outra cousa.

Não possuímos o vocabulário dos livrosimmojvea de Virgílio e de outros para re-tribuir lhe o presente com liberálidad e.

Rio, 2 de Maio de 1876.

ò reformista.

9 Sr. Affonso SlontefroNas poucas linhas que S. S. dirigiu á

redacção do Globo para dizer que não ti-nha defendido o Sr. Dr. Carvalho, fez-nosrecordar í-quella malaia redacção dos de-poimentos do processo Tóúds, do qual foiformador da culpa. <- ?

Não perde o Sr. tenente oceasião paraexibir-se enibora aparvalhá-damente* qal-cando aos pés o espirito da classe, somentepara mostrar-se e fazerem-no julgar al-guma cousa ' * ¦•- -

Do alto da sua empáfia disse-nos: Fuieu quem ãeeretou a prisão dó bacharelCarvalho.

Risus tenefltis \Não ee ve.xa de attestar. e com seu pro-

prio punho, que servio de instrumento apequenas vinganças de ou|rem.-

<j pub|ico-|abe'«-ue $ S'. era incapaz defajsér uma defeza ho jury. 0 tribunal dojury nãó é alcôvas de intrigas, é UTP**8Sh-tuário onde a illustr ação pela phrase cor-recta e límpida, faz a luz do direito e daju-tiça.

Na tribuna do jury não se pôde lêr após-,tilla* do direito marítimo.

Sabe o publico desta cô.rt" è ps seus ex-discípulos de Nitheròhy, do quanto d. S. écapaz.

Convidamol-o a lêr a Qazefa.de Noticias,o Globo e o Jornal ão Commercio gobré o*que b.íSr. commendador (\) espremeu a *ü;aeu discípulo. São tres artigos que.ser§òpublicados', e onde ee prova que o - seue seu,único marito é ser filho dó Sr. seupai. ' '7;. •'7-7 7r ¦ ;:7"'

P.do cate t

A* t"ím» Câmara municipal o..*'JLopes de &eã<|

Volto á imprensa por causa de esterqtii-ilin*?© aa minha porta, é muito animadoporque da primeira vez obtive providencia7da companhia da limpeza, e 8gora peço áIllma- Câmara Municipal vietó como équestão de7 cumprimento de" posturas, áqual prohibindo ajuntamento de ciaco elixo na porta de cada um morador de qual-quer lugar virtualmente, ou còm maiorrazão prohibei que todos, ou alguns façamtaes depósitos ná porta de um aó, e do quenão manda cisco, nem lixo para a rua.Queira pois a Illma. Cxm^ra Municipal ex-pedir aahídens precisas para a postura serexecutada. Rio, 1 de Maio de 1876. 7

. Lo?ES DB Lbao.

Bibliogra-pnia

NOÇÕES I>B PHTSICA E CHIMICA PBLODH7AVRES GAMA

Um livro em fôrma de compêndio, reüínindo todas as condições que ests gênero,"exige, é couaa tão rara, que quando appa-rece-entre nóa um trabalho de tal ordemnas livrarias publicas, tod s os.homens deletras correm pressurosos a festeja-lo",como a um novo instrumento de ascençãopopular, e a dar sincero-- as boas-vindas aaeik incansável autor. Digo incansável,porque ninguém calcula o esforço, a pa-ciência e o amor á instrucção que é precisopara.organ^ar um compêndio que mereçatal nome senão quem o emprehende e oleva a cabo.

Oito annos de ingrato e constante trabá-lhe consumio o Dr. Ayres Gama em seugabinete, para apresentar as suas Noções dePhysica e Chimica, como agora apparecemnesta 2» edição, cem todos os melhora-mentos e addições que os progressos das!-cieuciii8 phyaicaB hão feito, e para pôr 03seus Hlumnos em dia com os explendoresda natureza, e os gloriosos destinos a queo gênio da observação e da analyse vaiconduzindo a humanidade.

Acabo de ler pausadamente, como meera preciso, o compêndio do Dr. AyresO*ma, escripto para uso da escola normalo% Recife, e premiado e approvado pela au-tr-ridade competente. Comprehende elle150 paginas in-8°, nitidamente impressona officina de Eduardo & Henrique Laem-mer"--, e vem acompanhado de 43 desenhosde instrumentos e novas machinas, cujaexplicação pratica nas classes deve trazeraoB alumnos summo int resse e gosto, aoouvirem as doutas prelecções do habilissi-mo professor.

Os capítulos, sobretudo, destinados nasecção de physica ao estudo da electrici-dade e da meteorologia, e os consagradosna secção de chimica ao estudo do ar ath-mospherico, do chloro e dos differentessaes. são engenhosamente -scriptos paraexcitarem no animo dos alumnoB a maislegitima curiosidade, ao compreheuderemattonitos, pela primeira vez, o maravilhosodesses phenomenos. que agora se lhes des-dobram na maiB singela linguagem.

E todo o corpo do compêndio é um mo-delo de concisão na phrase, de claresa haexposição e de justeza na doutrina, quali-dades essencialissimas aos livros destina-doa ás escolas, e que eu quizera vêr reuni-da* em todas as que possuíssemos.

Companheiros de romagem no difficil,mas n bre, empenho de guiar a mocidade,sirvam as presentes linhas como de cartasde paraben- ao Dr. Ayre* Gama, pelo pre-cioso livro com que acaba de dotar o enai-no publico.

Soares db Azevedo.Abril de 1875.

(Jorna l ão Recife).

Estrada de Ferro de D. Pedro II

Aos empregados de nomeação do dire-ctor pôde este multar até 30 dias quandoÍ88o julgar conveniente para o bem do ser-viço.

Não ó ex»C/0 que empregado algum te-nha tido multado em 15 dias por ter dadoparte de doente

Sp houver alguém em taes condiç~es re-queira certioões, que não serão negadas, epublique-aa.

Estrada de Ferro de S5. Pedro II

Illm. e Exm. Sr.— Oa abaixo assignadoBresidentes na cidade de Saberá, recebendoa grata noticia de teraido d'ffiaiti vãmenteapprovado pelo governo geral. D08 termosdo art. 18' dalei n. 2.670 de 20 de Outu-bro de 1875, o traçado da Estrada de Ferrode D. P«-dro II que dirigindo-se para oRio das Velhas, vem ter a esta cidade, nãopodem deixtr de por este meio, vir mani-restar a V. Ex., os se timentos de gratidãode que se acham possuídos para com V. Ex.que tão riistinctamente concorreu não sópara a paaaagem nás câmaras da men-cionada lei, como para o recente e acerta-disnimo acto do guverno imperial. As van-tsgens do prolongamento da Estrada deFerro de Pedro II pelo interior da nossaprovincia, procurando um ponto navegáveldo Rio das Velhas, estão. Exm. Sr , maisque demonstradas, e V.'Ex. melhor queninguém as comprehende.

A lavoura todos os dias definhando e já"quasi morta, menos pela falta de braços

(que já se faz sentir) do que pela carênciaabsoluta de meios de transporte para seusproduetos aos mercados consumidores; ocommercio em conseqüência estagnado esem ínimaçHo; o estado, emfim. dê quasisegregação em que o centro e norte daprovincia se acham do resto do Império,são outraa tantas razões que tornam easeprolongamento não só útil. como de im-prescindivel necessidade Qra, o traçadodas Taipas é inquestionavelmente o"quemais fscil e promptamente pôde satisfazera essa necessidade; ma:s curto e menosdispeniioso, de um lado importa menoressacrifícios para os cofres públicos, e poroutro lado vem em muito menos tenipotrazer a animação e a vida ao eentro enorte da província. V. Ex. o demonstroucom toda proficiência no excellente artigopublicado no Diário ãe Minas de 25 deMarço do corrente anno, diaendo quesmda quando a estrada não tivesse deparar nepta cidade, nem por isso o tragadodas Taipas seria maior que o da í^agôaDourada; pois que seguindo-eo' a estradavem ter ao Rio das Velhas por uma linharecta, ao pa*-so que seguindo o da LagoaDourada descreve uma perfeita curva.

Além disso, Exm Sr., a zona da provin-cia que a estrada vem mais d;r >ct»meptefavorecer. sei>uin'io o traçado das Taipas, epassando por esta cidade é, por sua popu-lação, pela natureza do solo què ella atra-vessa, e por muitas outras circumstanciaspreferível a que seria ma"s immediata-ment» attendida, cae©, seguisse eüa o tra-çado da Ijagôa Dourada.

Assim, pois, e--f.>rçando-s* para que essetraçado fosse preferido, V. Ex., prestou áprovíncia de Minas mais um «agignaladi?-aimo serviço: coprGqj6tande assim tambeoaV. 44Z. mais um titulo ao respeito e reéen&ecimento da geração actual, e ás ben-caos dos vindo^rça,

Sabará. 15 de Abril de 1876.—Illm. eJixm. Sr. Barão de Camargos, muito di«no.Senador por esta provincia, 7Conego José Marci&rço, Gomes Baptista.Frederico A^gufeto AlvareB da Silva.Pedro Antônio Simplicio Ferreira dos

Santos.Pedro José do Espirito Santo Cheüea.Augusto de Araiqç Vianna.Augusto Çsndido. Eatelita.SilyeiK) Pereira da Fonseca. •Pedro ,de Vasconcellos Teixeira da Motta.José Dias Augusto e Silva-Antônio Francisco de Souza Ganda. ^ *José Maria Pereira da Silva Guimarães.Alexandre Martins.José dos Santoa Moreira.Antonig Moreira dos Santoa.Pedro Nolasco Pinto.Daniel Severino Pinto.Domingos Antônio de Azevedo.Francisco Machado" Ribeiro.Lucbs Nepomuceno da Rocha.Joaé Augusto de Oliveira,Marciano Corrêa Barbosa. -.$*?An-fttai-9 Theodoro de Azevedo Barbosa.Antônio Cândido Seabr-a. t- l í-Antônio Augusto de Azevedo Coutvdfib*'FraucíBCo Qvidio de Souza Lopes, ^fAmérico de Paula Rocha. *

* '.«£

Francisco Lopes Martins Júnior. ' ¦¦Francisco Augusto Ceaàr.Basilio Rodrigues Pereira.Cândido Mariano Gomes Júnior.^ Á»Antonió-da Silva' Mello. WwMMAntônio de 8onza Lemos.Antônio. Alves de Paula Santos-f''^ADtonio:Ma-*ia da Trindade.Jóa-iT^avier da Passog,João da Matta Xavier.José Antônio Machado Chaves.Antônio Vàlériò Ferreira das Mercez..'Jòfé Francisco Cruz. ¦ .^'"Ildefonsó Augusto da Silva GuimarSea.João Baptif-t**- Marcai Vieiraifruneieco MUúíz.do Couto.Antônio Casimiro do Na--cimentO» v:José Martinianó' da Aw*<"dó»< ;Manoçl Aütoeio Pacheoo »eireira Lessá.Domingos ds íigueiredo Limá.7,Virgílio de Figueiredo Lima.DòmingoB dr Figueiredo Lima Júnior. 7Manoel dos Santos Rezende.Antônio Luiz de Azevedo. *Antônio Maria Silva, ;\ >.Qiiintiiiano Pacheco Ferreira Lessa.Jeronymo Henriques Symphronio Pereira.João Augusto de Magalhães.Manoel dos Santos Rezende Júnior. ..Maurício Antônio de Azevedo.Antônio Vaz da Silva Santos.Manoel Crigtino Pacheco.José Augusto de Moraes Godinho Júnior.José Joaquim Ribeiro Jupior.

Antônio Aventino da Silva; ¦'..':-'-¦'Paulo Alves de Souza Vianna.

• Guilherme Baptista dos Santoa Vianna.

*FrançiseÕ Lázaro Ferreira."•;.-'T.Olegario: doa SahtOB Moreira.Fr«ncÍ8C(> Martins da Costa.Albino.Cândido de Souza Aragão.Martinisno Augusto Costa.José da Silva Guimarães..; *4.7Manoel João da Costa Oliveira..Eédro7Auguste*AIves Pereira. , .Antônio -Louréngo,Francisco Cláudio Alfredo.Antônio José Pinto.Francisco Cláudio Alfredo Junioç. 7-Antônio. Caetano de Souza. Silvino.Horacio Teixeira de Mattos.JOf-é'Reinos de Oliveira Porto.Joaquim Rodrigues Goulart/Francisco José de Moura.Júlio Muniz Ribeiro.Vicente de Paula Cruz.Augusto Salustiinno.de Assis.Joaquim José de Moura Sobrinho.Joaquim Theodoro de Miranda.Antônio Rodrigues Goulart. "" 7Antônio de Paula Pertence Júnior.Pio da Costa Martins. '¦''-, ,Antônio Casimiro Pinto.Francisco Gonçalves Rodrigues Lima.Francisco Cândido da Silva" Guimarães.Ad<; Ipho José dos Pas?os.Daniel Joaquim dos Santos. *.,Joaquim Francisco Cruz Júnior. ;

Antônio Cândido da Costa.Francisco Geraldo^ da Silva Leão.íoaquimvFranciscb Cruz.Francisco das Chagas Monteiro dos SantosCândido Joaé Martins de Alvarenga.Hyppolito CasBÍano Vieira~á7 - *Antônio de Oliveira Porto. «„Gabriel Archar;jo Simeão Eatelita.Antônio Gabriel Esteiita.Ignacio da Costa Martins.Pedro Ferreira da Silva.Luiz Joaquim Coelho.Geraldino de Souza Manco.João Carlos da Cunha.Francisco Luiz de Sôúza.Josíí Júlio de Passos.Antônio Maria de Souza.Izidoro de Oliveira Porto.Luiz Caetano de Souza Silvino.José Marciano dos Santos.José CalazanB Cruz.Américo José Coutinho.Antônio Faustino de Souza.José Caetano de Souza. *-Ht'Antônio Hylario de Souza Lopes Júnior.Thomé Martins do Rego.Josú Augusto dos Santos.José Luiz de Azevedo. >•Rafael Augusto Sevsro Cintra:Joaé Augusto Severo Cintra,Manoel Monteiro Chairem Drummond

Filho.Joaquim Bernardino Teixeira.Francisco de i aula Santos.Antônio Cândido da Cunha.José dos Santos Oliveira Maia.Joaquim dos - antos Oliveira Maia,Manoel João Ferreira.Serafim dos Santos Oliveira Maia.. ...Francisco Rodrigues Freéâ.Francisco Izidoro Pereira.Antônio Alves Cunha Valle Taioba.José Custodio Dixa de Magalbãaa Júnior.Paulo Guilherme Gomes da Cruz Faria.Antônio Alves de Souza.João Dias da Silva.Francisco de Paula Rocha.Damazo José dos Santos Brochado.José Jeronímo Moreira.Francisco Augusto de Araújo Vianna.Rodrigo Simão Franco.Manoel Torqu>ito da SilvaFelicio Joaquim doa Santos.Fernando de Aasis Jardim.Pedro Maria Pereira,João Baptista Pereira da Costa.Nicolau Capozuchi :*%ffCaetano Josâ Coutinho da Forjseça.Antônio Josw dos Santoa Leaaa,Manoel M'-uriçif* Dias Xavier.Cândido Jusó de Cerqueira.Joaquim Pereira dos Santos. \JoBé Maria da VisituçSo.Daniel dos Santos Lima.Joaé Miria Seab-aLucas Augusto de. Araújo Vianna.Manoel Antônio Franckliin Pacheco.João Pnulo de Aheu.Fortunato doa Santoa Vieira.José Cândido da Costa-Antônio Pereira dos Santos.Américo Frederico Gomas.Antônio Augusto de Paula Pertence.Cuatodio Dias de Magalhães.Valeriano Ribeiro da Silva.Daniel Fortunftto Vieira.José Antônio Passos.Francisco Lopes Martins.José Custodio Dias de Magalhães.Pedro Josquim Pacheco.Firmino Baptista da Silva.Francisco Xavier da Silva Cruz.Antônio Gomes Amancio.Carlos Augusto Guimarães.Antônio Francisco de Paula.Antônio Pereira da Silva Tão.Antônio Daniel de Pí.bsos- *José Marciano Gomes Baptista.Augusto Avelino de Araújo Lima.Cândido Ferreira da SilvaPedro Paulo Gomes Baptista.João Francisco de.Souza "SandraJosé Rafael Martim> PereiraGabriel Pinto Lobato.Liberio Augusto Dias de Magalhães.Fr ncipco Cândido da Silva MouraMiguel Joaquim Pereira.Manoel Maria Monteiro.Joaquim de Souza Teixeira.Antônio Mariano de Jesus.Adriano da Cesta Silva.Antônio Pedro da Silva Couto.WeneeBláo Rodrigues Gondim.Maqoel da Silva Cardozo. .Joaquim Cândido Vieira.AntonioJacintho Policarpo.Antônio da Silva Moreira,Luiz Bartolino.Cesario Pojioaupb Olímpio.Mighole Guerci.Fancisco Guerci.Dineenzio Mentola,Cuireope AJara^José Marcai de Souza;Bazilio Ferreira da Costa.Bernardino Pinto Moreira.Joaé Ferreira da Silva Diniz.Bernardino José Coutioho,Silverio Augusto de Lima..laciptho Dias Augusto SaD^jjg\utonio Alves tas Sar* 08 pèlfFeirá;Honorie Theopb-Va de S. Pedro.Manoel Szbq da Costa.Caetano de Azevedo Coutinho.Francisco de Apsíb Marinho.José, Cândido Pinto.Emilio Domingos Pinto.José Marcianno de Aquino.Bernardino de Senne e Coata.Joaé Zacharias de Almeida.Jeronymo Augusto da Silva Guimarães.Francisco Henriques DiaS.Francisco Custodio de Moraes.José Ignacio de Queiroz Pescai.. . 4,Guilherme Rodrigues.Manoel Feleciasimo Martins [da Costa.Joaquim Mariano Pereira.Elias Pinto doa Santos. * vLuiz Galdino de Paula.João Dias de Souza.;José Augusto de Moraes Godinho.Joaquim Rodrigues Padrão.José dos Reis Rodrigues Padrão.Francisco José de Almeida.Feliciano Manoel da Costa. .-,-Augusto Chriapinianno da Silva. '

7Francisco Horacio dõ NáScimento.Feliciano Manoel da Costa.João Simphronio Ribeiro.Sebastião dos Santoa Vieira. „ „ *•'Jopô Mari»-áo Teixeira. Is , .AMaroVaüô Antônio das Dores.Gabriel Ildefonso da Coata. ;Daniel Joaquim dá Ressurreição.TtcJoaquim Luiz Perdigão. ?-$¦-!*Sebastião Pereira da Costa.Rodolpho Ricardo Varella da FonsecaJ«Bé Simplicio Moreira.Silverio Gomes Victor.Cândido Nepomuceno de Brito.Quintilianno Rodrigues Cruz.Antônio Joaquim Coelho.José.Francisco Alves. *José Moreira Torres.José Martins da Costa Ouirtvio. "Antônio Manoel Pacheco. AAntônio Leopoldino de Sampaio.Carlos Sebastião Baptista. 7Camillo José de Paula. « ./Joaquim Jcsé Caldeii».Justiho/Gonçalv^ Lima. *

#"Joao.&ChçaÍveB Pereira Alves.íCsé Maria da Costa e Silva.Luiz .José Rodrigues Pereira.Antônio Maria Rodrigues.José Lopea Martins. .>,.¦.--•s.Franciéeô de Paula Borges.Antônio Augusto Gezár.Francisco de Paula Lopes de Azevedo Cou-

tinho. - '--'¦.Manoel Pereira de Mello Vianna. ^-Septimo dé Paula Rocha.Dr. Silverio Augusto de Araújo Vianna;Commendador Antônio Cândido da S£v&

. Guimar5e8h.7-,Joaquim Joséíaè Faria. .Mano-1 dos Passos Dias.Jopó Mariano Diaa.Frederico de Souza CampoEU.Joaé Rodrigues LnmegQ.'Fráncis-co Moreira da Silva.;Manoel daa Mercês Daby.Thomas fernandes FragaA

O monspolio do eommereio do'¦¦' carnes verdes- ¦

VII" Em regra geral as leis proctoras de qual-quer industria são quasi sempre desvir-tuadas pelos meios empregados ná suaexecução, e assim produzem ellas effeitoscontrários aquelles 4ue teve em mente 0séu legislador. —

Alèide 1.° de Outubro de 1828, nas attri-buiçõás que conferio á Illm; CamaTa Mu-nicipal. não teve em. vi^tf- outro fim quenão fosse o dar protacção aos criadoras e atodos os que trouxerem gadoviccum a estsmercado, e manter nesse ramo de eom-mercio a maior liberdade possível em favordo produetor e do consumidor.

Entretanto, na sua execução vê-se que acentralisaçãó e a limitação na matança dogado no matadouro publico, tornaram-seo f ixo sobre que gyra o monopólio desseramo de commercio, principal base daalimentação publica.

C inverter pois, o matadoura publico emprivilf gio, exclusivo ó vexatório; é desvir-tuar aa disposições da lei;, e entreter esseclamor constante doa interessados contrainiquos abusos autorisadoe pela interven-ção official.

Todas asvezesque em diversas épocasde^esreatia desíe gênero tem a Iilm. Ca-mara Municipal resolvido dar suas provi-dencias, cs factos iem provado em conti-hente qua erra ella 0 alvo, e o monopólioattinge maiores proporções. A razão diaaoé nada menos que a sua obstinação em nãoquerer ellá, ha fôrma da lei, reconhecer aliberdade desse commercio na matança" dègado. e por onsequencia a seguinte ver-dade fllha da experiência de outras naçtJjs;

—Qua a plena liberdade de qualquer ra-mo de commencio, ó ounicomeic oe esfea-bilidade no mercado e o indispensávelpara computar-se o justo preço de gênerosentre o produetor eso consumidor.

E' assim que a dur* experiência aos ul-timos acontecimentos têm demonstrado, oque ha necessidade de reformas ou melhor"interpretação das leis que regulam ma«teria de tanta importância.

Entretanto, o actual estado não pedecontinuar se taes providencaa do pódp,r le-gi-lativo são morosas' e sempre tardias, eurge estudar a materia, evitar-se o soffri-mento e o vexame do produetor e do con-aumidor; e para esae nm proceder-se aosnecessários estudos, ensaios e experiênciasdos diversos meios a applicar-se, afim daque fique o governo habilitado a levaramateria estudada ao corpo legislativo, eexigir em tempo meios e qua.esqu.er re-formas que por-ventura se tornam neces-sariaa.

Com o f m de terminar-se com o mono-polio e regularisar o commercio das carnesverdes neBta côrte. spresenfcei aS. A. Iin-f.erial um,pr j-eto acompanhado da mi-nuciosa expoai^nõ do todas as circumstan-ciae qua sa t.rrn, necessário prever èmtempo

Entretanto, direi que. para curar-ae domal que af&ige a todos, não é preciso poremquauto reforma daB leis: com as exis»tentes, desde que tenha o governo do paiza indispensável força de vontade que émister, encontra' ão o mearão governo e oacompetentes podares do Estado nossa pro-jecto e sua exposição os verdadeiros meiosde abaatecer-ss a capital de gado de aupe-rior qualidade, e tambem a pôr-se termo ásprincipaeB ';auaas que dão opportunidad*ao^odioBp monopólio nessa oommercio.

O que, porém, é indiapensavelment-í pre-ciso é qne o governo e a Illma. GuinaraMunicipal se convençam de que, quem querque fôr i enfrdade, que tiver de tomarsobre si o difficil oomm*>ttimdnto de regu-»larisar nesta côrte o commercio das carnesverdes, jamais pôde ser negociante nesteramo d?, commercio. .«

Desde que ha tempos me resolvi a esta-dsr esta materia, comprehendi as grandesdifficuldades a vencer, inda mais porque,seja dito de passagem, o monopólio decarnea verdes sustenta nesta cidade o luxode muita gente de gravata limpa; p%:ao que. são taes os ardis, cuj*a raízes entra-nham-ae no boIo da sociedade, que assimempregadas por seuB autores, faz com quediaponham elles de valiosos recursos.

Entretanto, tudo tem seu tempo; á fc«vstada commiasão nomeada para estudar estamat ria, estão cidadãos muito con.£!pieuoa>cheios de boaa intenções, de vimor pelapátria e do bem estar de aeus Concidadãos,assim como ob illustres membros que com-põem o actual governo; são todas valio-eas garantias para a completa solução desa»magna quettão.

Não oèatante o achar-se ausente S. WS. oImperador, o qual tanto tem feito peloprogresso do sau paiz, enoanecendo n oaBerviços da pátria, deixou-nos, todaviacomo precioso penhor a parte muii-Q im-portanto de sua exiBt«ncía na po^oa dasua eracicsa filh» 8. a. Imperial, quejamaiB-«aoi>-CBrá os meioa de Ovifcar o va-JjS-f; dasfumilias menoa abastadas e dapromover e regulariaar este commercio queconstituo a principal base d'alimentaçIopublica.

Assim, pois, debaixo, de taes auspícios,desde o momento em que fiz entrega dorescectivo projecto nas mãe-s de S. A. Im-perial, entendo que istão contados os diasda existência do monopólio das carnesverdes nesta capital.

J. Q Peixoto.Rio de Janeiro, 2 de Maio de 1876^

Estrada de ferro de D. Pedro IIOs funecionarios da Estrada de Ferro

D. Pedro II, pão são empregados públicos,não têm direito á aposentadoria nem a en-trarem para o Monte Pio dos Servidores do-Estado; os cargos naquella repartição b5otodos de commiaaões, e podem ser exer-cidos por quaesquer pessoas nacionaes aestrangeiras. ^

A prova é que ha engenheiros, conduc-torea e mestras de officmas, estrangeirosEm t; dos os ministérios ha commist-õ-scouhaoss a estrangeiros.

, O es*7angeiro que está servindo de chefe°1 trem de cargas, na aueeacia de outrosempregados que se acham ausentes, éobagageiro Jeronymo Menezes, empregadoantigo, contra o qual nunca houve queixaaiguma, nem da chete com quam tenhaservido, nem de agente ou do publico.O chefe do movimento eatreg&ado-lheum trem de cargas, está no seu direito •pr< tender .que isso é violação-de lei é cc-não ter a mesma idéa. do que se está di-zendo.

Salsaparrilha de BristolOs venenos das entranhas datem*, Bem-

pregados como remédios, matam **innu*l-mente milhares de pessoas. A própria poi-vora e as balas^não são nem na metade tãomortíferas.^ A Salsaparrilha de Bristol estáinteiramente isenta dessas maldições dogênero humano,; JfehamadaB « especii i coammeraes.» Se^- incessantes triumphoaatravez do espaço de 35 anuos, sobre as es-crofulasf 'c"ar_cro8, eryaipelas e das gl*n-dulaPj go" se devem ao reino vegetal. E' anüco remédio preparado pelos homensque desarraiga do systema o virus das en-fermidadesi malignas, e ao mesmo temporestaura é fortifica a constituição, physica.Aos débeis dá força, aos anciãos vida, paraos que sôffrem, é um balsàmo suaviBador asanto, para os abatidos d'animo, um, «lixir vivifleante, para as nesso»»a da hellõsexo um auxiliar perpétuo em tod ba osseus incommodos especiaes, e para todoaé o remédio mais efficaz1 6 inoffr-nsivo ou-torgsdo pela sciencia, para o allivio e ore-Beryação dos Boffrimentos humanos —En-contrar-se-haá venda em todos estabeleci-mentos principaea dè drogaBdo mundo

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EDItAÊStArrematação

No dia 5 do corrente mez, tieloiniw» ?aÍ\-rnhSoa d» 2» ™r. ..^-í' ' pom juízo deorphSos da 2* vara, escrivão oSr. Menezes"e hora do costume—-no lugar

vendidas têm de serearrematadas aquém ;f Jéracima do^píeço. de aua mova S tiobjeçtos^aouro e pra/ea; joías coKearal6 sem ellaB. oufrasTli n-h.*L«.i„-..CtJz^aellaB, ouíras de" phántasia, bem comotodos os utensílios de uma loja de ourives§ar?W»nt-f ^ espali0 do finado José

"ffida^Coata^Janior, do qual é inventarianteJcaqmm Francisco de Paula e3Üvar"Sa5kvasavalhações se scham no cartório ^escrivão, e os ditos objectoa

.- -- i-.~'VJ--~..¦• - ¦ \'-aA':'\

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novasreferido

naoítrda°s8nod«™eS'

*' ^f plaC*' on^ uri^^,0!!?.^^18*48 Por squellea quoqmzerem arrematar.

&ECLARAGÔES;7;í,^jy;;>7-*olleJla da Côrte

Pela Secretaria de policia da côrte, faz-sepublico para conhecimento de quem con-vier, que Be acha recolhido na casa de de-tenção, Matheos, escravo do capitão Juli&o,afim "de aer reclamado. Secretaria da Poh'-clã-da côrtéi em 2 de Maio de 1876.—i?. j%de Lima.

-.77.-' -.-C'' '¦.¦¦.''¦A:'r-^ -•..v,v7-" ¦-"" .7, - '•¦'^¦."' -' '^7..^'. .* -¦-.." A" .'¦*, *./- ^- *-"¦-: V"*i>^--V-^:...-t1-'':--í^.'-"£,^^^^^J7.

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«WAA'J.W^gKi'3!i^g»jjaj^^*?r.r*"v-.--,'-ju'ffv?wng.,g

Banco do CommercioABRIL DE 1876BALA.TS1CBTB DO MEZ DE

ActivoAcçSes: da Ia série a dis-

'¦ : AH..1 • •••••••¦•••••••

Acções da 2a série a emit-tír

Accionistas: entradas aiccuisttr••••••••••••_•«

Despezas de installação eobjectos de escriptorio.

Mobilia.Bemfeitorias no prédio...Letras descontadas......Ditas caucionadas.......Ditas a recebarContas correntes com ga-rantia

Contas correntps diversas"Valores depositados:Ouro amoe-

dado, apo-li c es, ac-ções doBanco doBrazil e devarias compatihias... 251:000g000

Titulos di-versos 887:340j?09ó

2,193:6000000

6,000:000)51000

2,477:060g000

12:793^9943:920^118

26:85ó*f*50916:'07^705245*.866í''i7918:7ilgl88

290:203í*710392:460g350

AtlieneÒ AcadêmicoDe ordem do Sr. presidente condado,ob

Srs. soeios a se reunirem na sala das ses-»5es a rua de S.-Pedro n. 224, no dia idocorrente, ás 5 horas da tarde, para inaugu-racSo dos trabalhos do presente anno. '

Rio, 3 de Maio de 1876.— O 1.* secretario,Ernesto Santos.

1,138:340^090Diversos: saldo de variascontas

Caixa

.-.;

33:807JJ545203:125g041

13,957:651 #770Passivo

Capital: valor nominal de60,000 acções

Fun io de reservaDepósitos:Por letras a pa ger por di-

nheiroa prêmio e contascorrentes diversas ,„,,,,

Diversas garantias 1,138:340#0tí0Dividendo: saldo não re-clamado

Diversos: saldo de variascontas

Lucros e perdas: lucro devarias operações ......

12,000:000g000194:040jS000

548-.333$474340#090

1:490#000

12:558j?294

62:889j?912

13,957:651^770S. E. ou O.—Rio de Janeiro, 2 de Maio

de 1876.— Antônio Canâião aa Cruz Macho-do, presidente; Cornelio de Souza Lima,a-uarda-livros.

Banco Industrial e Mercantildo Rio de Janeiro

119 RUA DA QUITANDA 119CAPITAL REALIZADO 6.000:000j*000

EsesSa de USarintlaCurso para preenchimento do lugar de

PROFESSOR DE APPaRELHü E MANOBRA :

Nesta data flea aberta a inscripção queencerrar-se-ha a 3 de agosto do correnteanno, para concurso, afim de preencher-seo lugar de professor d-a apparelho e mano-bra.

Art. 83 do regulamento : As provas doconcurso consistirão :

1/—Em prelecção oral á vontade docandidato.

2/—Em composição escripta sobre oponte dado no. acto do concurso.

3.o~Em prova pratica nas doutrinas quea admittirem.

Art. 88. Somente poderão entrarem con-cursojos" individuos que tiverem approva-ções plenas em todas, is doutrinas relati-vas ao ensino a que forem destinados.

Art. 5o do programma : Os candidatosentregarão ao secretario da escola os docu-mentos exigidos pelo art. 98 e.bem assimquaeBquer outros qua julgarem conveni-entes, ou como titulo de h* bilitação, oucomo prova de serviços prestados ao Es-tado. á humanidade ou á sciencia.

Art, 6 • Ainscripçãj poder-se ha fazerpor procurador ou por officio dirigido aodirector da escola, si o candi 'ato sa achara mais de 20 legoas dé distancia ou tiverlegitítoo impedimento.

Art. 7.* O secretario dará recibo dosdocumentos entregues pelos candidatos: osdocumentos serão examinados pelo conse-lho de concurso, a que se refere o art. 1.*do programma; e, no caso de invalidadoou omissões, serão os candidatos convi-dados pela imprensa a reparal-os dentrode nm prazo de tempo, que o Conselhojulgar conveniente.

Art. 9." Poderá inscrever-se o cidadãobrtzileiro que, achando-se no gozo dos-direitos civis e politicos, provar perante oconselho de concurso que está nas condi-cões prescriptas no art. 88 do regulamenton. 4,720, de 22 de Abril de 1871.

Secretaria da Escola de Marinha, em 2de Agosto de 1876.—O secretario, AntonioFernandes dos Santos.

coMPiii i mm

LEILÕES

nü"\ 1 "nv™rii '%\

ANNUNCIOS

~v««&S4SW"j""

SANTOS0 PAQUETE & VAPOR

FAZ

LEILÃOde umá rica e pri-morosa factura cielindos objectos <ie

|Í|1E TAMBEM DE

ARTHUR Oscar Nogueira Neves declara a

esta praça, que deixou dó ser empregadodos Srs: Tribouilletfe C, á rua do Hospi-cio n. 60 placa, desde o dia 30 de Abrildo corrente anno.

7 Wm I

BALANÇO EM 29 DE ABRIL DE 1876Activo

Accionistas: entradas arealizai*

Acções: as da 14» série adistribuir .'

Fundos públicos:Apólices... 313:222f|100Acções do

illílPD lll ITE'

glezes

95:390^000

14.000:000^000

357:716$780

i(5:050*?000

Banco doBrazil

Acçõas doBanco deSantos...

Acções de rCompa-nhias.... 77:742í?400

Commnnditas: valorescommanditados

Sociedades diversas: saldoFundos brazileiros cau-

cionade-s em Londres..Letra'8 e outros valores areceber

Empréstimos hypotheca-rios: saldo • • •

Contas correntes caucio-nadas : saldo • • • • •

Coutas corTent^s: saldo.."Valoí-es recebidos em ga-

raníi a:Hypothe-

caa ur-banas...

Apólice» eacções debancos...

Acções decompa-nhias....

Garantiasdiversas.. 1.

Titulos emsaldo desta contu

Immoveis: pelos que oB an c o possue nestaCôrte

Mobilia: saldo desta contaDiversos: saldo de variascontas

Caixa : saldo

Armada ImperialEm execução ás ordens do Sr. cirurgião-

mór da arnaaaa e de conformidade com oque dispõe o decreto de 26 de Maio de 1835,queira apresentar-se nerta. secretaria, comtoda a urgência, para objecto de serviço, oSr. 2* cirurgião Dr. Vicente de Paula eSilva.

Secretaria do corpo de saúde da armada,26 de Abril de 1876.—Dr. Alia de Carvalhosecretario.

eommsiHa-iaiate o capitão-tente-aSe

IPes-et-ra dia "O-anl**.»

sahirá no dia 5 de Maio, áe 10 horas da

manhã.

Recebe o-ga pelo trapiche da Compa-

nhia (entr ia pelo becco do Cleto) até ao

dia 3, para o que trata-se com Daniel.

Encommendas até ao dia 4, ás 3 horas

da tarde.

Passagens ató á ultima hora, no escrip-

torio do trapiche da Companhia (entrada

pelo becco do Cleto).

Pianos in

machinas i «tiAMERICANAS

LUGA-SE a chácara n. 30 da rua do Ge-neral Poljdoro (Botafogo). Trata-se á rua

dos Ourives n. 143.

ONCORVO, Alves Teixeira & Oliveira, {íomprjsrsm por ordem do Sr. Manoel Nu- \

nes Barbosa, de Antonina, um meio bilhe-te da loteria 138» em beneficio do Monte PioGeral, cujo nieio bilbets temo n.5880, e éDara o Sr. commendador Lima, da Lapa, e^cou em poder dos annunciantes.

Rio de Janeiro, 2 de maio de 1876.

I&SKCaSA-íâiS de doas boasencafiacotadores de gr&nde

praticai e tooa* recoatameraiia-ções, á rna úo (üuviiâor n 95,placa.

RECISA SE de 16 canteiros, 6 cavoquei-ros e 10 pedreiros ; trata-se com Camillo

Gomes Teixeira, em Juiz de Fora, na ruaDireita n. 63, até o dia 19 do corrente;pessoas b-^m morigeradas para trabalho daestri-da de ferro de D. Pedro II, áquem deBarbacena.

Quem precisar de um ventilador de zin-co, em hom estado, com todòsv os perten-ces, gatos de ferro e mangas de lona, pódefallar no escriptorio deste joriíal.

0 Tônico Oriental--.---*. - -

PAiíê.

¦_ ,-*'-'- ~- -Aji_eK;tót*fSè^tí3i_fc-_ \

—-^» -t-w-rnrm srv-",*a-T_rw-¦-Jfii\k\ 0 INVEfiNO -;tjUJiijLJL \J XL* * X2aAX\^

CASA DE -

de Almeida •ROUPAS P

ESVf

a Alexandre36 RUÂ PE S.JOSÉ 3

nma agradável e fragrante preparação,para pentear os cabellos, evitar as cãs e ex-tirpar a tinha,a caspa e todas as moléstiasde cabaça ; conservando o cabello sempreabundante, lustroso e fino como a sr.âds.

MIS A WPK

variado sortimento de roupas apropriadas á estação tanto para, homens comomeninos assim como um sortimento do que se póde desejar, do que ha de melhor emcamkes

' iSís^eSs, lenços, ceroulas, cazemiras, fustões e hrius para qualquer

SÍ-^__|®W^éae_i-tâ» melhores fabncintes da Europa. Na m«maSsaenconteam° se peritos officiaes para qualquer trabalho concernente a estesmisteres. ,

PREGOS OS MAIS MODERADOS

TPiASPAS-^A-SE uma ca^a depasto, na

praça dè D Pedro I, n 90 A.

LINH4S PRÓPRIAS60 RUADAQUTAHDA

(PLACA)

60 POR

quarta-feira 3 do correnteA'S 11 HOKAS DA MA1SHÃ

O cataloga é hoje distribui do com oJornal do Commercio.

SYLVSOYRIARTEEste lindo romance vende-se por

BOO réisna livraria de Seraphim José Alves

IÇO 16

tachos para assucar, fundidos ou de ferrobatido, rodas d'agua e mais acceusoriof-pertencentes á. agricultura. Vende-rse nasof&ciuas de Luiz Lopes Cooper & C, sita*á rua da Boa ViBta n. 1, antiga da Saúden. 226, onde tambem recebem encommen-dss para construcção de machinas, Bavioe lanchas a vapor, fundições, caldeiras,etc, etc.

1 MSI iíí!doÜouk)pM llf^l lljj

PLUL ASVB033TABS ASSUCABADA»

^^ A. medicina antibiliosomais"efflcax e poderosa que se conhecegarantindo-se ser puramente vegetaes assubstancia» que entram na sua composi-cão. A. Leptandrina e a Podophilina con-stituem os seu» principios activos. São ua»antídoto infallivel co-atra a enxaquecmgastrite, cardialgia, indigeatão, dispepsia,congestão do figado, dôr nas costas, consti-pação do ventre e contra toda affecçãp d Odg&do, estômago e riu*.

ft m r '" ""! "' Vi"J m <;í¦ w&ÇvQRpss íííçS P Br ^%&^iS&£^kgg$M..~ „ ._...

APPROVADO PBLA ACADEMIA DB MBiMCIRA D3 PARIS.

A Academia d© Medicina de Paria ha tm doa> conx^»4Wos o maisL?!íi(we_1SS>SSSCações e tanto he que já ha alguns aanoe quo Benhua» medicamento novo recebeo a soa appio-

^vWn logo serem accolhidas com toda a 1kb^?««*». ^'«JSÍ^S SSS^-SpIlÜndSrações que merecerão tal distinc<?Eo. e cwmpa prestar-Uaes om verdadeiro eerviço, extrahindo

nado a prestar oSo^. «^>» á therapeutica, P^^^^^^l^c^eSeprisão de ventre, e sendo quaai Insutao. é tomado oom gosto pele» doraj^eurar^calm^toem doses de 10 à20 centigiWnaa diárias, a chloroae, a ancania, o hyBtfflismo a todae aa aaei-ções oue teem por origem a pobreza de sansne. » PT^tL^ _ _^»„ ,»-_ i^-m. n««is.

Além do que acabamoa de âlzer he elle um regeaerador taeroioo • rápido ãa» toxeas paroí»das noa convalescentes, ou nas debüidades,de opmpwioao.

a% ra b asa a b a a sr _ (ti &

Por esta subdelegaci» scha-sa depesi-tada uma troux* de roupa, entregue na 11*estação da guarda urbana, pelo conduetor

824:l731p80 do u"m b0üd da linha du,s L&rangeiras, üe-clarando tèrsido abandonada por um preto-:30:fi44$13'l

488:838§100

446:511^110

2.383:32õglõStõ82:'743*!126

l.*7":9:371$9021.35õ:4*79"'2tí4

desconhecido, que vinha de passagem nodito bond; quem á mesma trouxa de roupadireito tenha, póde reclamal-a.

Kio, 2 de Jáaiü de ISTO—O escrivão,Celso Gelasio da Silva Caldas.

*763:713j?000

õlSiTOOgOOO

666:0480410

.239:158$3T2liquidação :

.187:619^82

39:271^160

298:554-{0538:07"ij?200

5S:454$841438:45líJ9*J7

TI»SÍJ.CA

EMPREZA.DE CARROS DE ALUGUELDA SERRA. Dá. TIJUCA

SITA NA BAIZ DA SERRA. EM FRENTE ÁKSTAÇAO DOS BONDS

Tabeliã das horas de partida dasdiligencias (1)

DIAS DTEIS

!il! .7 - -/_..

•-"•¦¦::;'i: ¦Á-x7ktkr;' Ee Sm* f-. v^íl?^í>v |?i

^m

SUBIDA

26.720:4630087Passivo

ctíoiTcíeS.qUe.° SO.O00.OOOJO0OFundo dereserva...

híSS^. sor.oonsoon 430:«h)0,?000Depósitos:

Em contascor r e n-tes a prazo

Em contascorren-tes, comretira-daslimi-tadas...

Em contascorren-tes semjuros...

A prazopor le-trás

1Õ0:000$000

300:0000000

312:301804o

1:372:9620200

1:6790380

230:0370066saldo de varias

hs. ins.e 20 da manhãe 20 da »e 20 da »e 40 da »e 30 da tardee 30 da »e 30 da »e 50 da *>

DESCIDA

hs. ms.e 20e 20e 20 dae 40 dae 30 dae 30 dae 30 da

1 e 50 da

Sa vTsUSÜÃSiJLy E ^"» PHMMHMitlHltu* aa PARISSubetitue admiravelmente o oieo de fígado de bacalháo, e tem*>]*••*» ¦? "SSSSS

grandes vantagems • 1- Em doses iguaes contem mais iodo :l*jBOT*a^h8B^^m«ítoaer&davel • !• Todo o mundo e sobre tudo as crianças o tomao sem a menor repugaancl.au

B um dos mais poderosos agentes conhecidos para.modincar es tomiecamfflitoa lympha.SoSs e wrar rapidamente todas as moléstias que t*ra*ojua origem dos viSof do nMgxm. oomoííichitismo,pallidea, etc... A «ua effica^ ho ^S^f^tõuS^^^SJtí^^que «tígem a saúde da» criança», e sua aooão cvsttva é prodigloea nas moléstias aopeite -e âa palie, aos eafartss «as glândulas.

Para ficar certo de conseguir os aossos produetos legitimo» e verdadeiros, o mister dirigiM»ãs cenas abaixo designada», as quais ¦eoompromettéris por «Mcritoem ii^ vender, nem seque*rterno»«eu»araaasen-ogênero» talalflo-doa: Dotofctou-- bO; Bbiuuxi bf>* A. So.r-b Diasb O»; Silva Viarka b iW; J.-P. 8u.va MoiraBiB-» b O; Abtbs Visas, l WninBfHi*»;, V-*paa>fusa* a O: Lan Amam» ba Sara •Ism»**» b O; J. Usm.

DOMINGOS E DIAS SANTIFICADOS

SUBIDA DESCIDA

hs. ms. hs. ms.e 50 da manhã 7 e 50 da manhãe 50 da 8 e 50 da »e 50 da » 9

e 50 da »e 50 da 10 e 50 da »

da maahã | «Jj^^ _ffjr

\

2.416:9790691

370:5970600Diversoscontas '," '' a"

CaucSes: pelos valores de-po*sitados que figuramno activo *,.*'.¦

Accionistas: Io a 7» dxvi-dendo ::'*.V*-*jII

Imposto sobre dividendosLucros eperdsiB

26.T20:46'3*'&81q T7 O — Rio de Janeircv* 2 de,Mai"

, lOTÂW J Teixeira Jn*tor, presidenta

t H&o. - ^sé A. C Silveira, guarda-

livros.

3.187-.6190-S2

1:81507506:2620500

287:IS*0764

ATTENÇÃO

O respeitável publico e 03 Sr. viajantes^¦ue aportarem ao Rio de Janeiro, e deseja-rem pernoitar nos hotéis "Wbiier Jourdains,Victoria e* Villa Moreaux, e apreciar ospasseios incompcraveis, ou f^.zer pick-nichsna saudável e refrigerante Tijuca, onde oahotéis e passeios apenas distam 1 li2 hora.pouco mais ou menos, do largo de S. Fran-cisco de Paula, ponto dos bonds da Tijuca,os quaes partem com intervalloB de 10, 20e 30 minutos, desde as 5 horas e 3 minutosda manhã até ás 12 e treB minutos da ma-drugada, encontrarão sempre, a qualquerhora do dia ou da noite, para «e alugar porpreços módicos, carros especiaes, phae-tonts cobertos ou descobertos, caleças,meias caleis, victorias, não só para os8upraeitado*s hotéis e passeios, como tam-bem para a cid-i-ie e seus subúrbios. Riode Janeiro, 1 de Maio de 1876 — O emprezario, Peres.

Wm'

¦'¦;

¦'lW V'7

(1) Alam das viajens das diligencias acima,hareri diligencias extraordinárias a 600 rsL purpes oa, uo caso de completar-se toda a lotação.

1ÂBITIMÂSfcJ^—<»^--—y^^^^^^"^^"""^""***^

52v- ¦¦¦'A.Gr-EllN <-í

Eua. Frimsiio. dê Março4° jí^j^nõjí!^^^^.

Bi SRAS, pEaa-rm-is.ee-a«iee, DOUTOR EM sciencias.Todos os femiginosos «Mahecidos até hoje, produzem grandes irritações e prisão de ventre,

auerseiaponrae o ettomsuro b5o póde supportal-oa ou cx&o que neoessitão do suçç» gastnc»nsiza assimilar-se ao ormuusmo. O que hoje recommendamos ao publico é um hquido quanão tem goste nem sabor de ferro, não ennegrece os dentes, e como se assimila imsne-âiat&sHienit», não produz nenhum doe máos effeitos que acabamos de citar.

O ohosphato de ferro de Leras cura rapidamente e com oerteea as cores paixidas, csLonossa,e oBBiwDABB», regula?laa a hsnst»uação e ajuda .vigorosamente as convalosscbnças cuificeis;em veza palavra ó o paaacia o«rta de todas as moléstias que tem por origem a pobrezado ssaSKO, o o resnedio mais eneígico para reax-dxaar as forças debilitadas palas

'ab-.

gsa ou paios ardores dc eUma.- -.~ IU II II "

~^~~~~"*¦*—*¦!¦*¦-**¦**¦******»*****»**¦" * | *" ** ' I —^M^B^^IM IIM--II

A iüiic^ão ííív Jáíai-icc;., remcãui óssòritíàíinéhte ancòirio e. còrüiéeidü, eutü rapidainei-jte asiííémVorffláiígias jreeoD.tes, •ants^.-as ecíurônicas, sem dores, sem possibilidade s-iguma daaecidaníes, o sem oceasionar 6sb?sitoinento de nenhum gonero, posto, quo mio oxferce aeíãoaLíairia corroiáva. .

í-i CapBtiâas da BSatico diiíerían completamente de todas as outras empregadas ate hoja:„a capsulao áo commercio contem a copahiba liquida e causão enjôo, arrotos e vômitos, porquedissolvem-se no estômago ; es nossas ao contrario cobertas com uma eápa de glúten (princípionutritivo do trigo) só se dissolvem nos intestinos, e poêm o remédio ixamediatmaente em contaotooom as vias urinarias. ^, „, _,

A I-ajecc&o e ss Gapaulas conErhtuem reunidas uma medicação enérgica o "noíiensivs-,

a qual nSo" resiste blennorrhagia alguma.Para fic«r certo de conseguir os nossos produetos legítimos e verdadeiros, 8 mister dirigir-as

as casas abaixo designadas, as quaês se compromettérão por escrito em não vender, nem sequester noa ssus armazems generos íalsificados: Ddponcbslls b C»; Bbrrini s C»; A.8oajui3, Diaue Ota; Su.va Viafha x O-»; J.-F. Selva Monteiro b O; Alves Vusioa b Sbbzbsbllq; Vibuu*-*Uma 2 G'-*;Lo'íz Aktokio da Silva BIsnoBZ s C"«: 3. UaH3n

^^^^

Encontra-se sempre neste bem antigo e acreditado estabelecimentoum completo sortimento de arreios simples e fortes para trollys esemi-trollys, victorias e carros de toda a espécie, assim como üm sorti-mento sem ig nal de sellins para montaria de nomens5 senhoras, meninose meninas malas, saccos, bakús e tudo quanto precisão viajante.

prvjj /$> ''íják. R ^v^fflSvM ^**^2BS3TV* ftjfof i*-v3 p3 ^^^^Sivii

IT MASde hortaliças e de flores chegadas da Alie-manha; vendem-se garantidas na loja.daPalmeira rua da Candelária n. 17.,

o> PAQUET®-GJ-X XI. ^> T^J13Ei

-fcooa3a.«3.o

commatidante Jacquessalaürâ para

Bahia, Pernambucodia 5 de Maio, ás 8 horas da -manha.na

no

o X>al&a£*

^S1Ê12^Sr HSj ^jSt «<A*~ i-áaté ao dia 14 de Maio,commandante Grou

d.^.dM^,MpM.dodeB«HDÊOSí»BSCA«.AS,

iO I BflMOS-AipSMÕITimü wã ndepofls da l^^^^tf^r^enca, i puxa arga

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TIMOTHEO JOSÉ RODRÍGOES ÀTELIKOFormado pelaB faculdades de me-

dicina de Lisboa e Eio de Janeiro,ex-phangaacéútico do quadro de saú-de da provincia dé Angola e da Be-neBcencia Portugueza do Rio deJaneiro, sócio -de diversas corpora-çOEsacientíficaa da Europa, etc, eté.66 RUA. DA.TtATJGJSAJML ":. 66

em frente ao AlcazarConaultoriodoDr. LopèâTrúvad

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DIAS D4 SILVA JTJNJOB"(Jm bello volume de quntroçentas pagi-

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preços muito razoáveis,ptidão51

e

íi/üa O.0S uiüH 51

ii

0 REMÉDIO DE AYERPARA

FEBRES INTERMTTENTES, SEZÕES, FEBRES PERNICIOSASo toâas as febres e outras tmoleaStas qae

geralraieiíatei são eaatsaâas jpelos ssiiiasiii&se as infecções que eaEasüsaaea dos* lugares

insaflubires, inaparos e paataraososEste admirável REMÉDIO descoberto e preparado pelo Dr. Ayer,

dos Estados-Unidoe, offsrece uma cura prompta e segura nos casosde febres^ iaterasaãiSeutes, sezões e as outras moléstias queaão causadas pel» infecçio miaamatica e pelo ar infectado dos luga-rea immundos e insalubres. *

Nas sezões, sobre tudo, não ha noticia da ter falhado uma vez" Bequer, dos milhares de casos em qua cem sido empregado.Além das sezões e das febres desta classe, ha uma variedade

de moléstias què provém da mesma causa, taes como

BlMEUSaATTESãE© EssUeraaSüíenaÉ© .on periódico* MS-

fij-O iPiGt%.DO &" SSAÇO e outras dülfcieeiates ^enfertuidaiües de typfoo interuaiitüeaite,

ifisto é« ^|*ae voütaisa perãodíeauierate ormco-aa áutervaitos.

© Ete*f*sedio de Ayer, expukando do systema o veneno? miasmatico, cura todas ellas com a mesma promptidão e certeza,

possuindo ainda a vantagem de nâo prejudicar a saúde g<-ral, como^acontece com o emprego do sulfato dê quina, o qual, tambem, jamais"obra

com a energia e infalibilidade que s5o característicos do

Remédio de âye**

Ha milhares de pessoas que sofírem do FÍGADO sem terem en-contrado um rem dio adequado. Freqüentemente este m-sl provémde causas que o -íí,esae«jííio de Ayer combate promptamente,restabelecamio em seguida a saúda com úma rapidez que tem sidobem admirável.

0 REMÉDIO DE ÂYERe vreparaão pelo Dr. J. C. Ayer Jt Ç.

chimicos práticos e analyticosLoroell, Estados-Unidos

Â-clia-se a veiada nas prineSpaes bstieas e drogariasDeposito geral para opJrazil

N. 13, RUA PRIMEiRO DE MARÇO.--RIO, DE JANEIRO

m

TJm moço de condueta afiançada offere-ce-ae para ensinar portuguez francez, in-fflez, arithmetica, ^eo^r»phia e desenho ;quem do seu prestimo precisar deixe cartaneste eseriptorto com as iniciaes S. P. E. S.

t

*".:;

/pennas de açÍ^^^^^C::>^*--^_

Os segredos da calligraphia ingleza, com exemplares para os jcollagios, oii particulares, 1$ cada exemplar. Mappas dó Império,ainda foram publicados, 6g cada um.

dos maia flnos e mais corf éetos que

Yende-se na piiarmacia ingleza% 7S ETJAJ DO IíOSí>I0IO- :^8 'ê

por atacadq e a:varejo

¦¦-¦*,-¦ __

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UA& Ji aú im MãM l mm ss «EQqtialo

'vA 'jPgT¥jfe£&.<f* 'í^íj

Amanhã, por volta das 9 horas, celebraráMonsenhor Pinto de Campes, naegreja deS Francieco de, Paula, uma mfssa pelaalma do Exm% Bispo do Maranhão, D. fr.Luiz da Conceição Saraiva.

¦ • ¦'" .-- -. - .- ^

XÂR0PE LEMTIV0 PEITORAL H. FL0Ng»nn—n»4ai> ka raaia i» aaio secalo acles aais eelebras deeUrai de todos oa paizes, como

seade us ecpwifie» esUvai e»»tra as COHSTIPAÇOES, totstt nervetat, teste* cestvultas, ea-therrot açudes «w ehreniccs, eto.

i O geste agradável áe XAROPE FLOH e a rea aeeSo adotítsanta em toda* a* irrttaçSe* «To peitolhe valora» a «na repataff» aaitenal atté assenrasa para sanpra • soa alto ralor thorapeotice.- ¦ Taitbeat, REYJSAX, phanaaceatico medico o G*. «nceeswres.Pari*. WS; TW'Baposito a» BU-de-Jtmeiro, T. DUPONCHELLB e C°, MS, nu de Sie-Padr».

José. Luiz de França Pinto e sua mulherD. Mana Tzab.el de Prsnça BreBsonè', feri-dos de profunda dôr pela perda de seupresado fllho José Clemente da FrançaPinto, fallecido nesta côrte, rogam ás pes-soa» de sua amisade o favor de ouvirem amissa que por aluna do mesmo mandaiace-lebrsr na igreja de N. S. do Monte do Car-mo, no dia 5 do corrente ás 8 Ii2 horaB • epor este acto de caridade e religião de?'deja tributam bòu Indelével reconhecimento

Kio de Janeiro, 2 de Maio de 1876

Tosse, as

.^vO^>77tSfe*í!».+i,.

Goastipagõss, a JJroackitea infiaBncação dos pulmões7 curadas ratücalmeiitft^

•í-s:-•?-•»,*••.

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PEITORAL É MCEIÍIT1_ O Gj^rande RemèdioMçxicanò, que tem eido.chimicamente anaijsádd e.recpmnaenda-dò pelo Proto Medicato Imperial; de Bek-lim, como possuidor da mais alta excellen-ia é eficácia, no": curativo da tisica e der-todas as moléstias da garganta peito e pul-09.068.

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(IODURETO ©S FgKBO e MANGANÊS)\múato.jémiu&m* to*u^JL^^f^J^3 ^K**53»** das püulas de iodureto da ferro provém de que não entra n'e!Ia3WRgmWmWBSÇfêS&í.unMo *°íerro °° QTe^mo' ^ó ^°^ °* «SI*t^M29^w^^«'^em,"eH?*Mlsaai^!.* Burin du Buisson, anprovadas poia Aca-f^lt^^f^^l.^^^1?:^^ oondieSes, e é este o motivo pUo qual os seus eüeiioa

t-juação, e nos acciáeates âe sipüülg co-âstitücional.*Q3*

IXâTOPE orHY^OPHÚSt^HI-TO;7'-Qr£ QÂVi-,gpf-«?íi--?--*»*ff-^^mmâmaÊmmÊÊÊÊÊÊBMSM^ÈíMâMs

-- * PPJÇ ê sabido que o phosphoro e a cal são as Itòses essenoiaes d& qualquer produaí© dogfSwnailo á reconaüt-uir o organismo e a cicatrizar os tuberculos dos pulmões."Comtudo deve àé nota? true, para que estas preparações produzem o efíeiío desfiado, ho ns*césssj-io que sejão absolutamente puras, condição que noturna casa pode reaüaaf meiber do..que a nossa. > .v. ¦;.-. '.- ",-. -¦ »' - -V

Os Siãrs médicos e oe doentes que quizerem eomparar o nosso xaropo com 03 demaisconhecidos até hoje nos darão certamente a preferencia, sendo a sua efficacia superior ã tíetodos os oufros. h» curativo das aifeições pulmonares.Ellè calma a tosse, faz desapparecer os suores noctumoa, cum a bronchite, 03 catarrho®pulmonares, a tisica, e corta a febre lenta que destroe ae forças do doente, *

Para ticar certo de conseguir os nossos produetos legítimos e vwdadeiros, a raistor dü*i»*2Cfi»ia casas abaixo designadas, as quaSs se compromettérão por escrito em nSo v-onder, neri> ",sâhierter nos seus armazems generos falsificados: Ddponcbbu.k e O; Bejuuks a Ci»; A. SoARsè DtAa« Ci3; BtLVA Vianna "is O"»; J.-F. Silva Mohtbiho sO1; Aívbs Vibiba ^ Sbrzbdbjuuo ;?. JútKx^a C?**". "Una Akcowiò »a Sh.-vaMssnDxz 3 CJ-»-. Jt. UBMaa»

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