OS PARAMÊTROS CURRICULARES NACIONAIS E O ENSINO … · Ao meu pai Celso Ferreira Fernandes e minha...

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ALINE FERREIRA FERNANDES OS PARAMÊTROS CURRICULARES NACIONAIS E O ENSINO DA MATEMÁTICA NO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I Assis 2012

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ALINE FERREIRA FERNANDES

OS PARAMÊTROS CURRICULARES NACIONAIS E O ENSINO DA

MATEMÁTICA NO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I

Assis

2012

ALINE FERREIRA FERNANDES

OS PARAMÊTROS CURRICULARES NACIONAIS E O ENSINO DA

MATEMÁTICA NO 5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis, como requisito de curso de licenciatura em matemática.

Orientadora: Profª. Ms. Sarah Rabelo de Souza

Área de Concentração: Ensino de Matemática.

Assis

2012

OS PARAMÊTROS CURRICULARES NACIONAIS E O ENSINO DA

MATEMÁTICA NO 5º ANO.

FERNANDES, Aline Ferreira

Os parâmetros curriculares Nacionais e o Ensino da Matemática no 5º ano/ Aline Ferreira Fernandes .

Fundação Educacional do Município de Assis – Assis, 2012.

33.p

Orientadora: Sarah Rabelo de SouzaTrabalho de Conclusão de Curso – Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis

ALINE FERREIRA FERNANDES

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis, como requisito do Curso de Licenciatura em Matemática, analisado pela seguinte comissão examinadora:

Orientadora: Profª. Ms. Sarah Rabelo de Souza

Analisadora: Profª. Ms. Leonor Farcic Fic Menk

Assis

2012

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho de conclusão de curso ao meus pais, Celso e Ana Rosa. É

dedicado, também, a minha orientadora Sarah Rabelo, uma pessoa esforçada,

maravilhosa e muito paciente.

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço A DEUS por me dar forças.

Ao meu pai Celso Ferreira Fernandes e minha mãe Ana Rosa Gonçalves Fernandes

e a minha avó Sebastiana Gonçalves.

Á Orientadora Professora Sarah Rabelo de Souza, pela orientação, dedicação e

paciência.

Á Professora e coordenadora do curso Leonor Farcic Fic Menk por aceitar examinar

meu trabalho, além do que sempre incentivou aos alunos do curso.

Aos demais professores que contribuíram para a minha formação.

Aos colegas e amigos que de forma direta ou indireta participaram desta etapa.

Agradeço de todo o meu coração, sem todos vocês seria difícil concluir este

trabalho.

RESUMO

Esse Trabalho de Conclusão de Curso foi desenvolvido no ano de 2012, como

requisito para a Conclusão do Curso de Graduação em Licenciatura Plena em

Matemática do Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis (IMESA). O objetivo

deste trabalho de pesquisa é verificar se a Matemática tem sido apresentada de

acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, para os alunos do 5º ano do

Ensino Fundamental l de escolas publicas e privadas da cidade de Assis, São Paulo.

Foi realizada uma pesquisa, na forma de estudo de caso, com 4 professoras da rede

publica e da rede particular, de uma cidade do interior do Estado São Paulo, acerca

dos conteúdos e metodologias que eles aplicam. Foi realizada uma entrevista

estruturada com cada professora a qual continha perguntas sobre os conteúdos e

metodologias que estão sendo trabalhados por elas no 5º ano. Verificamos que

apesar das professoras basearem grande parte de seus trabalhos em apostilas, elas

utilizam algumas sugestões metodológicas contidas nos Parâmetros Curriculares,

como o uso de jogos, da resolução de problemas e da tecnologia. Nenhuma

mencionou o uso da História da Matemática. Verificamos, portanto, com esse

trabalho, como os Parâmetros Curriculares Nacionais estão sugerindo maneiras

diversificadas de trabalhar com esse assunto e que, em parte e indiretamente, as

professoras entrevistadas utilizam as sugestões contidas nos PCNs.

Palavras- chaves: Ensino de Matemática, Parâmetros Curriculares Nacionais.

Ensino Fundamental.

ABSTRACT

This work Completion of course was developed in 2012 as a requirement for Completion of Undergraduate Full Degree in Mathematics from the Municipal Institute of Higher Education of Assis (IMESA). The objective of this research is to verify that mathematics has been presented in accordance with the National Curriculum for students in the 5th grade of elementary school l public and private schools of the city of Assis, St. Paulo.Foi conducted a survey teachers from public and private schools in the city of Assis, St. Paulo, We conducted a survey in the form of case study, with 4 teachers in the public and private schools, a town in the interior of São Paulo state, on the content and methodologies that they follow. We conducted a structured interview with each teacher in which contained questions about the content and methodologies that are being worked by them in 5th grade. We found that despite teachers based largely on handouts des their work, they use some methodological suggestions contained in the Curriculum, as the use of games, problem solving and technology. None mentioned the use of the History of Mathematics. We find, therefore, with this work, as the National Curriculum Parameters are suggesting diverse ways of working with this issue and that partly and indirectly, the teachers interviewed use the suggestions contained in PCNs.

Keywors: Teaching of mathematics; grade of elementary school, National Curriculum.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................10

2. METODOLOGIAS DE ENSINO DE MATEMÁTICA- PARAMETROS

CURRICULARES NACIONAIS- PCNs.....................................................................12

2.1. O Recurso á Resolução de Problemas...........................................................12

2.2. O Recuso á História da Matemática................................................................14

2.3. O Recurso ás Tecnologias da Informação......................................................15

2.4. O Recursos á Jogos........................................................................................17

3. CONTEÚDOS CONCEITUAIS E PROCEDIMENTAIS- PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS- PCNs......................................................................18

3.1 Números e Operações...................................................................................19

3.2 Espaço e Forma ..............................................................................................20

3.3 Grandezas e Medidas .....................................................................................21

3.4 Tratamento da Informação..............................................................................22

4. CONTEÚDOS ATITUDINAIS- PARAMETROS CURRICULARES

NACIONAIS- PCNs....................................................................................................23

5. A PESQUISA...................................................................................................25

6. ANALISE DOS RESULTADOS.......................................................................30

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................31

REFERÊNCIAS..........................................................................................................33

1. INTRODUÇÃO

O ensino de Matemática nas séries iniciais é um assunto de interesse para aqueles

que se preocupam com o aprendizado da Matemática. É nessa fase do ensino, que

os alunos terão os primeiros contatos com os conteúdos da Matemática escolar, e

no 5º ano do ensino fundamental I que as crianças passam a formar sua opinião em

relação à disciplina e aprenderá a matemática formal que as permitirá desenvolver

seu pensamento matemático. Por essa razão, é muito importante que o aluno tenha

um primeiro contato de maneira a incentivá-lo a continuar a aprender Matemática, de

forma incentivadora e motivadora, pois muitas vezes a criança é desmotivada desde

os primeiros anos na escola convivendo com a disciplina.

Este trabalho consiste em realizar um estudo sobre os conteúdos de Matemática

trabalhados no 5º ano, a metodologia aplicada e as dificuldades encontradas por

professores destas séries. Foram tomados como referência os Parâmetros

Curriculares Nacionais.

Foi realizada uma pesquisa com professores da rede publica e da rede particular, de

uma cidade do interior paulista, acerca dos conteúdos e metodologias que eles

aplicam, e das que eles aplicam se tem base no PCNs. Foi realizada uma entrevista

com esses professores, na qual eles responderam um questionário de perguntas,

sobre os conteúdos e metodologias que estão sendo trabalhados por eles no 5º ano.

A metodologia utilizada foi o estudo de caso, considerando uma pesquisa qualitativa.

Objetivo geral é verificar se a Matemática tem sido apresentada de acordo com os

Parâmetros Curriculares Nacionais, para os alunos do 5º ano do Ensino

Fundamental l de escolas publicas e privadas de uma cidade do interior paulista.

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Como objetivos específicos, temos:

- verificar se os conteúdos de Matemática para 5º ano, trabalhados nas escolas,

estão de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais.

- verificar se a metodologia para o ensino de Matemática, sugerida pelos Parâmetros

Curriculares Nacionais, está sendo aplicada.

Esta pesquisa poderá facilitar o trabalho dos professores em sala de aula, visando

os conteúdos e metodologias.

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2. METODOLOGIAS DE ENSINO DE MATEMÁTICA - PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS - PCN

Sabemos que não existe um modelo a ser seguido como único, ou melhor, para o

ensino de qualquer disciplina, principalmente em Matemática, área do conhecimento

na qual muitos alunos costumam ter mais dificuldades. Porém cabe ao professor

buscar diversas possibilidades que possa contribuir com o seu trabalho em sala de

aula, e é muito importante que o professor desenvolva sua própria prática ou

didática.

Com isso apresentamos as diferentes metodologias, com base nos PCNs, que os

professores podem utilizar.

2.1. O Recurso á Resolução de Problemas

De acordo com os PCNs (1997), um problema matemático é uma situação que

demanda a realização de uma sequencia de ações ou operações para obter um

resultado. Ou seja, a solução não está disponível de início, no entanto é possível

construí-la.

O que é problema para um aluno pode não ser para outro, em função de seu nível

intelectual e dos conhecimentos de que se dispõe.

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De acordo com Dante (1991)

[...]

devemos propor aos estudantes várias estratégias de resolução de problemas, mostrando que não existe uma única estratégia, ideal e infalível. Cada problema exige uma determinada estratégia. A resolução de problemas não se deve constituir em experiências repetitivas, através de aplicação dos mesmos problemas (com outros números) resolvidos pelas mesmas estratégias. O interessante é resolver diferentes problemas com uma mesma estratégia e aplicar diferentes estratégias para resolver um mesmo problema. Isso facilitará a ação futura dos alunos diante de um problema novo.(p.8)

Segundo Polya (1978, p.3)

O professor que deseja desenvolver um espírito solucionador e a capacidade de resolver problemas deve incutir em suas mentes algum interesse por problemas e proporcionar-lhes muitas oportunidades de imitar e de praticar. Além disso, quando o professor resolve um problema em sala de aula, deve dramatizar um pouco as suas idéias e fazer de si próprio as mesmas indagações que utiliza para ajudar os alunos.

A metodologia de resolução de problemas em matemática, portanto, pode ser um

motivador para a aprendizagem da Matemática de maneira a levar o aluno a criar,

pensar, a tornar a Matemática mais interessante e menos baseada apenas em

cálculos decorados.

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2.2. O Recuso á História da Matemática

Sendo a Matemática criação humana mostra-se aliada a diferentes culturas, em

diferentes momentos históricos. Devido a sua contribuição ao conjunto de

conhecimentos do homem, podemos também observar os avanços da humanidade

pelas comparações com o passado e o presente. Segundo os PCNs (1997) o

professor tem a possibilidade de desenvolver atitudes e valores mais favoráveis do

aluno diante do conhecimento matemático quando utiliza a história da matemática

contextualizando-a em um tempo histórico e associando as diversas manifestações

culturais e sociais do homem no tempo.

O recurso a historia da matemática nos auxilia enquanto professor a esclarecer

dúvidas dos alunos, principalmente aquelas que estão começando a ser formuladas

por eles, os “porquês”, tornando-os mais críticos sobre os objetos do conhecimento.

Segundo D’ Ambrósio (2001)

As práticas educativas se fundam na cultura, em estilos de aprendizagem e nas tradições, e a história compreende o registro desses fundamentos. Portanto é praticamente impossível discutir educação sem recorrer a esses e a interpretação dos mesmos. Isso é igualmente verdade ao se fazer o ensino das várias disciplinas. Em especial da matemática, cujas raízes se confundem com a história da humanidade. (p. 97)

Logo, ao utilizar o recurso da história da matemática o professor poderá auxiliar o

aluno a relacionar os conteúdos matemáticos como uma forma de expressão das

necessidades humanas, sejam práticas ou intelectuais. A matemática, desta forma,

é vista como parte da cultura humana e sua história trabalhada em sala de aula

poderá, assim como o recurso da resolução de problemas, ser um motivador para a

aprendizagem da matemática.

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2.3. O Recurso ás Tecnologias da Informação

É fato que os elementos tecnológicos como a calculadora, computador, entre outros

fazem parte da realidade da sociedade atual.

De acordo com os PCNs (1997), estudos e experiências evidenciam que a

calculadora é um instrumento que pode contribuir para a melhoria da aprendizagem

da Matemática. A justificativa para essa visão é o fato de que ela pode ser usada

como instrumento motivador na realização de tarefas exploratórias, de estimação e

de investigação, pois permite que sejam feitos cálculos que levariam muito tempo

para serem feitos manualmente.

Além disso, ela abre novas possibilidades educativas, como a de levar o aluno a

perceber a importância do uso dos meios tecnológicos disponíveis na sociedade

contemporânea. Além disso, ela é de fácil aquisição, pois, atualmente, muitas delas

são baratas e são encontradas muito facilmente para serem adquiridas.

A calculadora é também um recurso para verificação de resultados e correção de

erros, podendo ser um valioso instrumento de auto-avaliação.

Segundo Smole (2008, p.1) “A utilização da calculadora humaniza e atualiza nossas

aulas e permite aos alunos ganharem mais confiança para trabalhar com problemas

e buscar novas experiências de aprendizagem”.

O computador é apontado como um instrumento que traz versáteis possibilidades à

aprendizagem da matemática, seja pela sua destacada presença na sociedade

moderna, seja pelas possibilidades de sua aplicação nesse processo.

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Morelatti, (2010) aponta o fato de que não basta ter os computadores sem pensar

em mudanças significativas na metodologia do ensino da matemática. Para esse

autor

Os computadores estão presentes cada dia mais, nas escolas de ensino fundamental e médio. No Entanto isto não significa mudanças significativas no processo de ensino e aprendizagem da Matemática. O que se percebe é que a presença do computador somente vem dar um “ar de modernidade” as aulas. O computador por meio de softwares educacionais pode contribuir para a construção do conhecimento matemático e o desenvolvimento da capacidade de experimentar, conjecturar, representar, estabelecer relações, comunicar[...].(p.27)

Quanto aos softwares educacionais cabe ao professor saber escolhe-los, pois se

deve ter em mente os objetivos que ele deseja alcançar.

O computador permite aos alunos o desenvolvimento de certas habilidades, além do

que o aluno ensina e aprende com os próprios erros, pois normalmente por não

haver uma quantidade de computadores pra todos os alunos, eles se sentam em

duplas, que lhes permite realizarem atividades juntos, a medida que isso ocorre

ensinam o colega como também aprendem com os colegas.

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2.4. O Recursos á Jogos

Segundo os PCNs (1997), “ o jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos

processos psicológicos básicos, como a memória, a cognição e as emoções; supõe

um “fazer sem obrigação externa e imposta”, embora demande exigências, normas e

controle.

Por meio dos jogos é possível articular o conhecido e o imaginado, desenvolvendo o

autoconhecimento. Utilizando jogos as crianças não apenas vivenciam situações

que se repetem, mas aprendem a lidar com símbolos e a pensar por analogia, ou

seja, os significados das coisas passam a ser imaginados por elas. Ao criarem essas

analogias, tornam-se produtoras de linguagens, criadoras de convenções,

capacitando-se para submeterem as regras e dar explicações.

O jogo é importante na vivencia escolar e cabe ao professor analisar e avaliar a

potencialidade educativa dos diferentes jogos e o aspecto curricular que deseja

desenvolver e o objetivo que deseja atingir.”

O ensino da matemática também poderá ser permeado pelo jogo, trazendo todos os

benefícios do brincar para a criança, em especial das séries iniciais que ainda estão

desenvolvendo seu sistema simbólico.

Um método que pode ser utilizado é o lúdico, deixar a criança sempre em contato

com a realidade mostrando que aquilo ali sempre o será útil, um exemplo disso é o

professor sugerir uma atividade como montar um mercadinho, pra se aprender a

administrar o seu dinheiro.

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3. CONTEÚDOS CONCEITUAIS E PROCEDIMENTAIS - PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS – PCNs

Segue, abaixo, os conteúdos sugeridos pelos PCNs para serem trabalhados no 5º

ano do Ensino Fundamental I:

Nos objetivos gerais dos conteúdos matemáticos do Ensino Fundamental, de acordo

com os PCNs, encontramos que têm por finalidade fazer com que o aluno identifique

os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o

mundo à sua volta, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito

de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.

Tais conteúdos foram selecionados com a finalidade de identificar saberes cultural

cuja assimilação é essencial para a produção de novos conhecimentos. Esses

conteúdos são agrupados em quatro blocos: Números e Operações, Espaço e

Forma, Grandezas e Medidas, Tratamento da Informação. Não encontramos,

explicitamente, a Matemática Financeira nos PCNs, mas ela pode estar presente

nos blocos de números e operações e tratamento da informação.

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3.1. Números e Operações

• Números Naturais, Sistema de Numeração Decimal. Números Racionais.

• Reconhecimento de números naturais e racionais no contexto diário.

• Compreensão e utilização das regras do sistema de numeração decimal, para

leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de qualquer ordem de

grandeza.

• Formulação de hipóteses sobre a grandeza numérica, pela observação da posição

dos algarismos na representação decimal de um número racional.

• Extensão das regras do sistema de numeração decimal para compreensão, leitura

e representação dos números racionais na forma decimal.

• Comparação e ordenação de números racionais na forma decimal.

• Localização na reta numérica, de números racionais na forma decimal.

• Leitura, escrita, comparação e ordenação de representações fracionárias de uso

freqüente.

• Reconhecimento de que os números racionais admitem diferentes (infinitas)

representações na forma fracionária.

• Identificação e produção de frações equivalentes, pela observação de

representações gráficas e de regularidades nas escritas numéricas.

• Exploração dos diferentes significados das frações em situações-problema: parte-

todo, quociente e razão.

• Observação de que os números naturais podem ser expressos na forma

fracionária.

• Relação entre representações fracionária e decimal de um mesmo número

racional.

• Reconhecimento do uso da porcentagem no contexto diário.

Operações com Números Naturais e Racionais

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• Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema,

compreendendo diferentes significados das operações envolvendo números naturais

e racionais.

• Reconhecimento de que diferentes situações-problema podem ser resolvidas por

uma única operação e de que diferentes operações podem resolver um mesmo

problema.

• Resolução das operações com números naturais, por meio de estratégias pessoais

e do uso de técnicas operatórias convencionais, com compreensão dos processos

nelas envolvidos.

• Ampliação do repertório básico das operações com números naturais para o

desenvolvimento do cálculo mental e escrito.

• Cálculo de adição e subtração de números racionais na forma decimal, por meio de

estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias convencionais.

• Desenvolvimento de estratégias de verificação e controle de resultados pelo uso do

cálculo mental e da calculadora.

• Decisão sobre a adequação do uso do cálculo mental — exato ou aproximado —

ou da técnica operatória, em função do problema, dos números e das operações

envolvidas.

• Cálculo simples de porcentagens.

3.2. Espaço e Forma

• Descrição, interpretação e representação da posição de uma pessoa ou objeto no

espaço, de diferentes pontos de vista.

• Utilização de malhas ou redes para representar, no plano, a posição de uma

pessoa ou objeto.

• Descrição, interpretação e representação da movimentação de uma pessoa ou

objeto no espaço e construção de itinerários.

• Representação do espaço por meio de maquetes.

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• Reconhecimento de semelhanças e diferenças entre corpos redondos, como a

esfera, o cone, o cilindro e outros.

• Reconhecimento de semelhanças e diferenças entre poliedros (como os prismas,

as pirâmides e outros) e identificação de elementos como faces, vértices e arestas.

• Composição e decomposição de figuras tridimensionais, identificando diferentes

possibilidades.

• Identificação da simetria em figuras tridimensionais.

• Exploração das planificações de algumas figuras tridimensionais.

• Identificação de figuras poligonais e circulares nas superfícies planas das figuras

tridimensionais.

• Identificação de semelhanças e diferenças entre polígonos, usando critérios como

número de lados, número de ângulos, eixos de simetria,etc.

• Exploração de características de algumas figuras planas, tais como: rigidez

triangular, paralelismo e perpendicularismo de lados, etc.

• Composição e decomposição de figuras planas e identificação de que qualquer

polígono pode ser composto a partir de figuras triangulares.

• Ampliação e redução de figuras planas pelo uso de malhas.

• Percepção de elementos geométricos nas formas da natureza e nas criações

artísticas.

• Representação de figuras geométricas.

3.3. Grandezas e Medidas

• Comparação de grandezas de mesma natureza, com escolha de uma unidade de

medida da mesma espécie do atributo a ser mensurado.

• Identificação de grandezas mensuráveis no contexto diário: comprimento,massa,

capacidade, superfície, etc.

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• Reconhecimento e utilização de unidades usuais de medida como metro,

centímetro, quilômetro, grama, miligrama, quilograma, litro, mililitro, metro quadrado,

alqueire, etc.

• Reconhecimento e utilização de unidades usuais de tempo e de temperatura.

• Estabelecimento das relações entre unidades usuais de medida de uma mesma

grandeza.

• Reconhecimento dos sistemas de medida que são decimais e conversões usuais,

utilizando-as nas regras desse sistema.

• Reconhecimento e utilização das medidas de tempo e realização de conversões

simples.

• Utilização de procedimentos e instrumentos de medida, em função doproblema e

da precisão do resultado.

• Utilização do sistema monetário brasileiro em situações-problema.

• Cálculo de perímetro e de área de figuras desenhadas em malhas quadriculadas e

comparação de perímetros e áreas de duas figuras sem uso de fórmulas.

3.3. Tratamento da Informação

• Coleta, organização e descrição de dados.

• Leitura e interpretação de dados apresentados de maneira organizada (por meio de

listas, tabelas, diagramas e gráficos) e construção dessas representações.

• Interpretação de dados apresentados por meio de tabelas e gráficos,para

identificação de características previsíveis ou aleatórias de acontecimentos.

• Produção de textos escritos, a partir da interpretação de gráficos e tabelas,

construção de gráficos e tabelas com base em informações contidas em textos

jornalísticos, científicos ou outros.

• Obtenção e interpretação de média aritmética.

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• Exploração da idéia de probabilidade em situações-problema simples, identificando

sucessos possíveis, sucessos seguros e as situações de “sorte”.

• Utilização de informações dadas para avaliar probabilidades.

• Identificação das possíveis maneiras de combinar elementos de uma

coleção e de contabilizá-las usando estratégias pessoais.

4.CONTEÚDOS ATITUDINAIS - PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS –

PCNs

Segue abaixo os conteúdos atitudinais que se espera desenvolver nos alunos do

Ensino Fundamental I

• Confiança em suas possibilidades para propor e resolver problemas.

• Perseverança, esforço e disciplina na busca de resultados.

• Segurança na defesa de seus argumentos e flexibilidade para modificá-los.

• Respeito pelo pensamento do outro, valorização do trabalho cooperativo e do

intercâmbio de idéias, como fonte de aprendizagem.

• Apreciação da limpeza, ordem, precisão e correção na elaboração e na

apresentação dos trabalhos.

• Curiosidade em conhecer a evolução histórica dos números, de seus registros, de

sistemas de medida utilizados por diferentes grupos culturais.

• Confiança na própria capacidade para elaborar estratégias pessoais de cálculo,

interesse em conhecer e utilizar diferentes estratégias para calcular e os

procedimentos de cálculo que permitem generalizações e precisão.

• Curiosidade em conhecer a evolução histórica dos procedimentos e instrumentos

de cálculo utilizados por diferentes grupos culturais.

• Valorização da utilidade dos sistemas de referência para localização no espaço.

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• Sensibilidade para observar simetrias e outras características das formas

geométricas, na natureza, nas artes, nas edificações.

• Curiosidade em conhecer a evolução histórica das medidas, unidades de medida e

instrumentos utilizados por diferentes grupos culturais e reconhecimento da

importância do uso adequado dos instrumentos e unidades de medida

convencionais.

• Interesse na leitura de tabelas e gráficos como forma de obter informações.

• Hábito em analisar todos os elementos significativos presentes em uma

representação gráfica, evitando interpretações parciais e precipitadas.

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5. A PESQUISA

Esta é uma pesquisa qualitativa, abordando um estudo de caso com professores do

5º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas da cidade de Assis,

São Paulo, sobre metodologias e conteúdos do 5º ano, com base nos Parâmetros

Curriculares Nacionais.

Foram aplicados questionários com perguntas objetivas e dissertativas a fim de

verificar as metodologias e os conteúdos trabalhados no 5º ano.

Foi realizada uma entrevista individual com os professores que foram questionados

sobre os conteúdos e metodologias.

As entrevistas, aplicadas para quatro professoras do Ensino Fundamental I, são da

forma estruturada e é composta de 8 perguntas abertas e uma fechada (a de

número 7). Foram feitas nas escolas em que as professoras lecionam. Para

apresentar as entrevistas usaremos nomes fictícios para designar os professores.

Foram encontradas dificuldades em relação a participação dos professores motivo

pelo qual muitos se sentem envergonhados ou apreensivos em falar de sua prática

em sala de aula.

Como se trata de um estudo de caso1, descrevemos neste trabalho todas as

entrevistas integralmente.

1 Estudo de caso: O estudo de caso trata-se de uma abordagem metodológica de investigação especialmente adequada quando procuramos compreender, explorar ou descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos fatores.

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Entrevista 1- KARINA ( Escola Pública)

1-Quais os conteúdos de matemática que você está trabalhando?

R: Frações ( 2EMAI/ Ler e Escrever)

2-De que maneira ( metodologias) você trabalha esses conteúdos?

R: Apostila, lousa e xérox de exercícios e o computador (que eles tem mais

facilidade e se interessam mais).

3-Como que o aluno é avaliado?

R: É feito uma sondagem dos conteúdos que foram aplicados, depois é aplicada a

avaliação ( que é formulada de acordo com exercícios selecionados com o conteúdo

aplicado).

4-Quais habilidades que você prioriza desenvolver no aluno?

R: Raciocínio Lógico- Permanente/ Diário.

5-Quais as dificuldades que tem enfrentado para trabalhar os conteúdos?

R: Ter que estudar antes e procurar desenvolver recursos didáticos.

6-Há quantos anos você leciona?

R: 6 anos.

7-Quais os tipos de escola que já lecionou?

( ) somente pública ( ) somente particular ( X ) particular e pública

8- Qual sua formação? Você tem curso de Pedagogia?

R: Pedagogia e Pós em psicologia

9-Você gostaria de acrescentar algum fato?

R: Falta de interesse dos alunos, sendo desta 3geração z.Talvez devido ao excesso

de tecnologia e informação.

2 EMAI: Educação Matemática nas séries iniciais, (apostila somente com exercícios de Matemática)3 Geração Z: é a definição sociológica para definir geração de pessoas nascidas desde a segunda metade da década de 90 até os dias de hoje.

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Entrevista 2- Ana Claudia ( Escola Pública)

1-Quais os conteúdos de matemática que você está trabalhando?

R: Gráficos e Tabelas ( EMAI / Ler e Escrever).

2-De que maneira (metodologias) você trabalha esses conteúdos?

R: Costumo trabalhar com essas duas apostilas, a EMAI (que foi implatada este ano,

facilitou bem as aulas, pois ela tem somente exercícios de matemática) e as vezes

tiro cópias de atividades e pelo menos uma vez ao mês dou uma atividade

diferenciada como um jogo ou levo – os na sala de informática.

3-Como que o aluno é avaliado?

R: Gosto de avalia- los por meio de exercícios e problemas. Procuro não mudar

muito daquilo que dou em sala.

4-Quais habilidades que você prioriza desenvolver no aluno?

R: Raciocínio Lógico.

5-Quais as dificuldades que tem enfrentado para trabalhar os conteúdos?

R: A minha dificuldade é ter que estudar os exercícios e o conteúdo antes, pois é

uma disciplina que exige bastante compreensão, principalmente quando temos que

desenvolver uma didática, a fim de fazer com que os alunos entendam, com a

apostila EMAI facilitou pois ela já nos dá uma seqüência didática, antes eu tinha que

pesquisar.

6-Há quantos anos você leciona?

R: 10 anos.

7-Quais os tipos de escola que já lecionou?

( X ) somente pública ( ) somente particular( ) particular e pública

8- Qual sua formação? Você tem curso de Pedagogia?

R: Pedagogia.

9-Você gostaria de acrescentar algum fato?

R: Não.

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Entrevista 3 - Patrícia ( Escola Particular)

1-Quais os conteúdos de matemática que você está trabalhando?

R: Decimais.

2-De que maneira (metodologias) você trabalha esses conteúdos?

R: Trabalho com a apostila do colégio, procuro trabalhar a seqüência que ela exige.

De vez em quando ela me sugere algum jogo para desenvolver com os alunos.

3-Como que o aluno é avaliado?

R: É avaliado de acordo com que aprendeu ou seja o conteúdo que foi dado na

apostila .

4-Quais habilidades que você prioriza desenvolver no aluno?

R: Raciocínio Lógico.

5-Quais as dificuldades que tem enfrentado para trabalhar os conteúdos?

R: Em si os conteúdos não tenho dificuldade pois sou da área, mas há alunos que

tem um pouco mais de dificuldades que o outro.

6-Há quantos anos você leciona?

R: 8 anos.

7-Quais os tipos de escola que já lecionou?

( ) somente pública (X) somente particular( ) particular e pública

8-Qual sua formação? Você tem curso de Pedagogia?

R: Matemática. Sim ( Pedagogia).

9-Você gostaria de acrescentar algum fato?

R: As vezes fica difícil sair um pouco da apostila, e recorrer as outras metodologias

pois há uma grande cobrança.

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Entrevista 4 - Joice ( Escola Particular)

1-Quais os conteúdos de matemática que você está trabalhando?

R: Concluindo Frações.

2-De que maneira (metodologias) você trabalha esses conteúdos?

R: Seguindo a apostila, essa apostila é bem elaborada e é interessante que ela

apresenta a teoria e em seguida ela dá ênfase a resolução de problemas,

sendo os exercícios bem elaborados.

3-Como que o aluno é avaliado?

R: É avaliado de acordo com o que foi dado na apostila, eu elaboro uma prova

com exercícios selecionados de acordo com o conteúdo dado.

4-Quais habilidades que você prioriza desenvolver no aluno?

R: Os meus alunos tem bastante dificuldade de imaginar a matemática,

principalmente quando trabalho com resolução de problemas.

5-Quais as dificuldades que tem enfrentado para trabalhar os conteúdos?

R: Desenvolver a capacidade de resolver problemas.

6-Há quantos anos você leciona?

R: 8 anos.

7-Quais os tipos de escola que já lecionou?

( ) somente pública ( ) somente particular(X) particular e pública

8- Qual sua formação? Você tem curso de Pedagogia?

R: Matemática. Sim (Pedagogia).

9-Você gostaria de acrescentar algum fato?

R: Não.

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6. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Nesse trabalho, além de conhecer os PCNs para o ensino de matemática,

procuramos verificar junto às professoras se esses parâmetros estavam sendo

seguidos. As entrevistas mostraram que todas professoras entrevistadas tem

alguma dificuldade para desenvolver os conteúdos de matemática com os

alunos e priorizam, de certa forma, apostilas. O uso de apostilas é obrigatório

para as professoras que atuam na rede particular e para aquelas que atuam na

rede pública, é sugerida a utilização das apostilas EMAI e Ler e Escrever. A

utilização da EMAI – Educação Matemática nas Séries se iniciou neste ano e a

apostila Ler e Escrever já estava sendo utilizada pelas professoras da rede

pública.Além dessas apostilas, em especial as utilizadas na rede pública,

outros materiais são utilizados pelas professoras, como outros livros a fim de

auxiliá-las na preparação das aulas.

Teve uma professora, Karina, que afirmou que utiliza o computador em

algumas aulas, pois seus alunos ficam mais motivados. A professora Joice

desenvolve resolução de problemas em sala de aula, mas afirmou que os

alunos tem dificuldade na “imaginação” da situação. A professora da rede

particular Patrícia, afirmou que a cobrança no cumprimento dos conteúdos da

apostila é grande, o que dificulta a utilização de outras metodologias de ensino,

principalmente a utilização de jogos. A professora Ana Claudia afirmou que

utiliza jogos periodicamente, uma vez por mês, ou leva os alunos à sala de

informática. Esta professora gosta da apostila EMAI, pois esta contém uma

sequência de conteúdos que facilita o aprendizado da matemática e o trabalho

do professor pois tem exercícios de matemática.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para a realização deste trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica por

meio de livros, apostilas disponibilizadas para a rede escolar, revistas e

material disponibilizado pela internet, além da pesquisa prática, que se deu por

meio de entrevistas com professoras do quinto ano do Ensino Fundamental I.

O tema desenvolvido, o Ensino de Matemática no 5º ano do Ensino

Fundamental I, é de grande importância para contribuir para a formação da

pesquisadora enquanto futura professora.

Verificamos, portanto, com esse trabalho, como os Parâmetros Curriculares

Nacionais estão sugerindo maneiras diversificadas de trabalhar a matemática

no ensino fundamental I deste trabalho. Esse documento é de muita

importância para o panorama educacional brasileiro, servindo como orientação

para a elaboração de livros e apostilas, no planejamento de currículos das

escolas, chegando aos professores e aos alunos no dia a dia escolar na sala

de aula.

Verificamos que as professoras, apesar de terem um material já determinado

para utilizarem em sala de aula, procuram diversificar suas aulas dentro de

suas limitações. Pelas respostas das professoras percebemos que elas não

utilizavam os PCNs diretamente como referencial para suas aulas, porém,

percebemos que suas atividades, como o uso de jogos, da resolução de

problemas e de tecnologias, estão contidas nos Parâmetros. Nenhuma delas

citou o uso da História da Matemática.

Os alunos nas séries iniciais tem grande interesse pela matemática, neste caso

seria uma alternativa trabalhar com o lúdico que iria contribuir para o

aprendizado melhor e divertido. Há também a possibilidade de se trabalhar

com resoluções de problemas e técnicas investigativas, sendo assim incentivar

o aluno ir buscar conhecimento, possibilidade de resolução do problema,

ignorando as fórmulas e sim interpretando o que se pede. Todos sabemos que

indiferente do problema todos cabem uma resolução diferente mas com mesmo

resultado , é assim que funciona a investigação ,um passo de cada vez. Cabe

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ao professor ter a iniciativa de propor aos alunos atividades lúdicas,

utilizando sugestões dos PCNs e transformar a sala de aula em um verdadeiro

centro de conhecimento. No aspecto de material o professor poderia propor

tarefas em grupos com jogos, computadores e sair da rotina lousa .

Esperamos, com a divulgação deste trabalho, realizar uma grande contribuição

para o aprendizado da matemática.

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REFERÊNCIAS

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Parâmetros Curriculares

Nacionais, 1997.

D’ AMBRÓSIO. U. Etnomatemática, elo entre as tradições e a modernidade.

Belo horizonte autêntica: 2001.

DANTE. L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. 2 ed. São

Paulo: Ática, 1991.

MORRELATTI, Maria Raquel Miotto. Possibilidades de uso do computador no

processo ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos. Disponível em:

http:

//www.essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/outraspub/article/viewFile/387/349

Acessado em: 08 de Agosto de 2012.

SMOLE, Kátia Stoco, ISHIHARA, Cristiane Akemi: CHICA, Cristiane R. Usar ou

não a calculadora na aula de matemática? Disponível em http:

//www.mathema.com.br/mathema/resp/calculadora.html. Acessado em 12 de

Agosto de 2012.

POLYA, George. A arte de resolver problemas. Trad. e adapt. Heitor Lisboa de

Araújo 2. reimpr. Rio de janeiro: Interciência, 1995.

PONTE, João Pedro (2006). Estudos de caso em educação matemática.

Bolema ,Mestrado em Educação - Tecnologia Educativa - Métodos de

investigação em Educação retirado do site:

http://grupo4te.com.sapo.pt/mie2.html.

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