Os Pergaminhos Voadores

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    Os Pergaminhos Voadores

    Os Pergaminhos Voadores (Flying Rolls) da Ordem original [da RosRube et Aur Crucis, a Segunda Ordem ou Ordem Interna da OrdemHermtica da Aurora Dourada Golden Dawn], foram uma srie dedocumentos de instruo que eram emitidos periodicamente pelosChefes da Segunda Ordem (R.R. et A.C.) para os estudantes queobtiveram o Grau de Portal ou superior. O nome faz aluso ao meio peloqual estes documentos eram distribudos uma nica cpia(pergaminho) era circulada (voava) de um estudante para oprximo. Cada um era enviado por correio para o estudante em um

    envelope liso e sem marcas, sobre o qual o selo de postagem era fixadode cabea para baixo este era o cdigo secreto que indicava que acarta vinha da Ordem e no deveria ser aberta na presena deprofanos. Cada destinatrio era instrudo a enviar os documentos apscerto perodo de tempo a outro destinatrio designado, e daqueledestinatrio para o outro, at que pergaminho tivesse voado paratodos os destinatrios intencionados, momento no qual era devolvido Ordem. Em alguns casos o estudante estava autorizado a fazer uma

    cpia pessoal ( mo) do texto, em outros casos nenhuma cpia erapermitida.

    Os estudantes era instrudos a guardar os documentos em sua posse emuma capa que tinha o selo da Ordem (provavelmente uma pastadisponibilizada por sua Loja). Sobre a capa havia a seguinte inscrio:

    Este material privado e foi deixado sob minha confiana, para ser

    retornado sob exigncia. No contm nada de valor financeiro e nadapessoal para mim mesmo. Eu por meio deste autorizo meusrepresentantes legais, sejam quem forem, no caso de minha morte ouincapacidade, a retornar o mesmo imediatamente, sem ler e sem abrir,

    para [o endereo de W. Wynn Westcott].

    [...] Existe algum conhecimento excelente e til a ser encontrado nosPergaminhos Voadores, mas parte do material de valor dbio para oestudante moderno da Golden Dawn; por exemplo, exortaes relativas

    s suas regras de discrio. Algumas podem parecer anacrnicas e atmesmo claramente imprecisas, tal como a comparao da escrita doenoquiano com o alfabeto etipico. Eles so apresentados aqui para

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    qualquer seja o uso que o estudante possa encontrar para eles, e comoum registro histrico dos ensinamentos da Ordem original.

    Notas entre colchetes por Frater S.R. Fonte dotexto:http://www.osogd.org/library/rolls.html

    P R X I M O C A P T U L O Pergaminho Voador N I Advertnciasndice

    o Pergaminho Voador N I Advertncias

    o Pergaminho Voador N II Um Tema para Contemplar; Observaes

    Sobre o Tema para Contemplar; Trs Sugestes Sobre o Poder da Vontade

    o Pergaminho Voador N III Instrues

    o Pergaminho Voador N IV Um Exemplo de um Modo de Alcanar a Viso

    do Esprito e o Que foi Visto por Duas Adepti S.S.D.D. e F. em 10 de

    Novembro de 1892

    o Pergaminho Voador N V Algumas Reflexes Sobre a Imaginao

    o Pergaminho Voador N VI Sobre o Pergaminho Voador N II

    o Pergaminho Voador N VII Alquimia

    o Pergaminho Voador N VIII Sobre o Traado de um Pentagrama pela

    Geometria

    o Pergaminho Voador N IX Os Pilares Direito e Esquerdo

    o Pergaminho Voador N X Sobre o Simbolismo do Auto-Sacrifcio e da

    Crucificao Contidos no Grau de 5=6o Pergaminho Voador N XI Clarividncia

    o Pergaminho Voador N XII Imagens Telesmaticas e Adonai

    o Pergaminho Voador N XIII Sigilo e Amor Hermtico

    o Pergaminho Voador N XIV Talisms e Tabelas Brilhantes

    o Pergaminho Voador N XV Homem e Deus

    o Pergaminho Voador N XVI A Histria da Ordem Rosacruciana

    o Pergaminho Voador N XVII O Simbolismo dos Sete Lados

    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    o Pergaminho Voador N XVIII Progresso na Ordem

    o Pergaminho Voador N XIX Os Objetivos e Meios do Adeptado

    oPergaminho Voador N XX Constituio do Homem

    o Pergaminho Voador N XXI Conhece-te a ti mesmo

    o Pergaminho Voador N XXII Livre Arbtrio

    o Pergaminho Voador N XXIII Vises de Tattwas

    o Pergaminho Voador N XXIV Sobre a Astrologia Horria

    o Pergaminho Voador N XXV Ensaio sobre a Clarividncia e a Viagem na

    Viso do Esprito

    o Pergaminho Voador N XXVI Planetas a Tattvas - Suplemento ao XII

    o Pergaminho Voador N XXVII Os Princpios da Teurgia ou Alta Magia

    o Pergaminho Voador N XXVIII Sobre o Valor dos Implementos Mgicos

    e as Insgnias nos Mtodos de Divinao

    o Pergaminho Voador N XXIX Sobre os Tenentes

    o Pergaminho Voador N XXX Tattwas e Vidncia e a Realizao dos Sinais

    de 0=0 pelo Hierofante

    o Pergaminho Voador N XXXI Correspondncias entre os Alfabetos

    Enoquiano e Etope

    o Pergaminho Voador N XXXII As Letras Tebanas

    o Pergaminho Voador N XXXIII Vises de Quadrados sobre as Tabelas

    Enoquianas

    o Pergaminho Voador N XXXIV Um Exorcismo

    o Pergaminho Voador N XXXV Observaes Sobre o Exrdio de Abertura

    do Z

    o Pergaminho Voador N XXXVI Sobre a Vidncia e a Viagem na Viso do

    Esprito

    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    Pergaminho Voador N IAdvertncias

    pelo G.H. Fra. N.O.M. (Dr. W.W. Westcott)

    Qualquer um que seja um 4=7 e passe os cinco Exames, torna-se um5=6 nominal, e competente para presidir Assemblias da PrimeiraOrdem, usa uma Faixa Branca cruzada com uma Faixa Preta, e atingiu otopo da G.D.

    Esta pode ser uma informao comum para os membros de PrimeiraOrdem, mas absolutamente necessrio que estes membros da PrimeiraOrdem ou G.D. permaneam na total ignorncia da Ordem da R.R. et

    A.C., a assim chamada Segunda Ordem, e no deve ser dito quem de fatoentrou ou no na Segunda Ordem.

    Os Adeptos no devem contar aos membros da Primeira Ordem:

    1.

    Que eles passaram por qualquer cerimnia adicional;2. Nem que realizam Magia Prtica;

    3. Nem quando se encontram;

    4. Nem onde;

    5. Nem quem o chefe da Segunda Ordem.

    A resposta mais segura para todas as formas de perguntas parece ser:

    Se voc pertencesse Segunda Ordem, voc saberia o que voc mepergunta; se voc no sabe, voc no pertence, e se eu soubesse, eu nopoderia dizer-lhe mais do que um 1=10 poderia dizer algo para um0=0.

    H alguns membros do 5=6 muito dignos que nunca foram alm; elesusam as Faixas Brancas; e os membros do 5=6 podem acidentalmentedizer-lhes aquilo que no deveria ser dito.

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    Existem alguns Philosophi que passaram por todos os Exames e so 5=6nominais, dos quais possvel que haja aqueles que os Chefes noaprovem, e por isso no tm nenhuma chance de adeso plena

    Segunda Ordem.

    A Lista dos Membros titulares do 5=6 est na Biblioteca, e desta formatodo Adepto deve saber se uma pessoa um Adepto pleno ou no. Osilncio completo o nico caminho seguro com qualquer um que vocno tenha encontrado na Cripta.

    C A P T U L O A N T E R I O R Os Pergaminhos VoadoresP R X I M O C A P T U L O

    Pergaminho Voador N II Um Tema paraContemplar; Observaes Sobre o Tema para Contemplar;Trs Sugestes Sobre o Poder da Vontade

    Pergaminho Voador N II

    Parte I: Um Tema para Contemplar

    pelo G.H. Fra. N.O.M. (Dr. W.W. Westcott)

    Para obter poder mgico, preciso fortalecer a vontade. Que no hajaconfuso entre vontade e desejo. Voc no pode querer com muita fora,ento no tente querer duas coisas ao mesmo tempo, e quandoquerendo uma no deseje outras.

    Exemplo:

    Voc pode s vezes ter passado por uma pessoa na rua, e logo quepassou pode ter sentido alguma atrao, e a vontade de v-lanovamente; virando-se (voc) pode ter descoberto que ela tambm se

    virou para voc.

    A vontade, apesar de no treinada, pode ter feito isso por si s. Mas sevoc, no treinado, sair novamente e decidir fazer o experimento deQuerer que aquele que passa por voc se vire, e tentar, voc falhar.

    Porque o desejo de gratificar a sua curiosidade enfraqueceu a fora desua vontade.

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    Antes mesmo da fora de vontade, voc dever ter pureza de corpo,mente, intelecto e emoo, se voc espera por poder mgico.

    Os poderes espirituais s florescero quando voc matar de inanio aalma animal, e a alma animal altamente dependente do estado e dotratamento do corpo animal. O homem animal deve ser cuidado eprotegido, mantido sadio e forte, mas no mimado.

    Seja moderado em todas as coisas humanas. Hbitos ascticos extremosso para voc aqui uma fonte de um outro perigo, que pode levar apenasa uma contemplao do seu prprio Herosmo em ser abstinente. Ser

    verdadeiramente asceta de fato se submeter disciplina e conter asemoes, os pensamentos e as aes indisciplinados. Porm, quem escravo de sua alma animal, praticar o vcio em uma Floresta;enquanto aquele que restringe-se entre a multido de uma cidade, epassa atravs de uma vida agitada despoludo, demonstra maisresistncia e sofre disciplina mais severa, e dever obter maiorrecompensa.

    Parte II: Observaes Sobre o Temapara Contemplar

    pelo M.H. Fra. Levavi Oculos (P.W. Bullock)

    O poder espiritual resultado da transmutao da natureza animalgrosseira. Os vrios centros de sensao no corpo humano podem serharmonizados pelo equilbrio ou pela circulao nas foras contrrias deatrao e repulso, ou, por outro lado, o veculo do excesso.

    Se Nosso Deus supremo em Sua Unidade, a analogia deve seguirentre os mundos superiores e inferiores.

    Um dos clarividentes de Danton certa vez descreveu um lago de ouro nocentro da terra, e ns temos a injuno Visita interiora terr, etc. Oprimum mobile at mesmo de uma embarcao de um lugar comumest no centro do navio. Agora, o lugar de poder e a sede do equilbrio

    est nos nmeros; o nmero 5 como apontado:

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    1234 5 6789.

    Essa a Sephira Geburah, Onde h Ouro, cujas figuras lineares

    traadas com uma nica ponta para cima o smbolo contnuo maispoderoso que existe.

    Pelo signo do Microcosmo simbolizado o Athanor do Alquimista, nasmos de todos sem que saibam.

    Uma vontade forte e decidida, diz Levi, pode, em curto espao detempo, chegar independncia absoluta.

    A condio de equilbrio necessria antes mesmo que a manipulaoda vontade seja possvel; e a vontade algo mais do que o ascender dosnossos desejos mais elevados sobre os inferiores, sendo uma espcie defora eltrica, a executora do desejo.

    Nesta luz, o poder criativo, que se molda de acordo com a forma idealou tipos subsistentes. Portanto, atravs da ao da vontade que ooculto se torna manifesto, seja no Universo ou no Homem.

    O estudante tem de aprender a despertar essas foras dentro de simesmo.

    Essa indiferena magistral o grande tema do Bhagavad Gita e dosIogues indianos, de fato, tanto o Oriente quanto o Ocidente se unem emnos ensinar a preservar esse meio comum entre dois extremos, que alei da imortalidade.

    Parte III: Trs Sugestes Sobre oPoder da Vontade

    pela M.H Sor. S.S.D.D. (Florence Farr)

    Tpico 1.

    Ao estudar a natureza da fora da vontade, somos ajudados pelo nossodiagrama do Minutum Mundi. Marte, Geburah, Fogo, ries, cada um a

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    expresso da fora da vontade em planos diferentes, so todos da corvermelha. O Leo Vermelho foi usado pelos Alquimistas como umsmbolo para expressar os mais altos poderes do Adepto. A brancura da

    pureza tendo sido alcanada, o calor deve ser violentamente aumentado,at que a vermelhido da fora da perfeio se manifeste.

    Tpico 2.

    Agora o perigo que arrisca os nossos trabalhos surge da tentativa deexercer essa fora da vontade antes de termos nos purgado daignorncia e da escurido.

    At que saibamos, devemos nos abster de fazer. Isso soa como se o casofosse muito sem esperana; mas temos cada um em nossas prpriaspessoas todos os materiais para o experimento, e uma vez quedesejamos a luz, e fazemos de tudo que sabemos para obt-la, no provvel que causemos dano permanente; mas ao mesmo tempo nuncapodemos ser cuidadosos demais na aplicao para os outros doconhecimento mgico muito superficial que temos no presente,especialmente para aqueles que no so iniciados. O perigo que eu

    encontrei que, embora o primeiro passo seja o mais difcil, quero dizerque extremamente difcil de obter controle sobre a vontade do outro,de modo a alterar as suas tendncias naturais; e embora isso seja feito, afora que voc ps em movimento torna-se quase incontrolvel, o outroindivduo s vezes parece apenas viver na sua presena, e o estado finaldesse homem pior do que o inicial. Esta uma caracterstica notvelnos casos daqueles que foram curados por curandeiros; ouhipnotizadores profissionais.

    Tpico 3.

    Depois de ter explicado esses perigos, o mtodo que eu aconselho para ocultivo da vontade imaginar a sua cabea como centro de atrao compensamentos como raios que saem para fora em um vasto globo. Quererou desejar uma coisa o primeiro passo no exerccio da Vontade;obtenha uma imagem distinta da coisa que voc deseja colocada, porassim dizer, em seu corao, concentre todos os seus raios de

    pensamento errantes sobre esta imagem at sentir que ela seja uma

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    esfera brilhante e escarlate de fora compacta. Ento projete esta foraconcentrada sobre o objeto que voc deseja afetar.

    Pergaminho Voador N IIIInstrues

    pelo G.H. Fra. N.O.M. (Dr. W.W. Westcott)

    1. Se voc estiver saindo da casa, ou estar afastado, ou se houver qualquer

    razo para que essas mensagens no sejam enviadas para voc voc deveinformar o membro de quem voc recebe as mensagens.

    2. As mensagens devero ser devolvidas para N.O.M. sempre que elas no

    puderem ser enviadas para o membro adequado; e uma observao deve

    ser adicionada, declarando a razo pela qual isso foi necessrio.

    3. Sobre cada mensagem ser escrito um tempo para ret-la: qualquer

    membro que provocar atrasos desnecessrios correr o risco de ser excludo

    da prxima circulao.

    4. Todo membro deve assinar o formulrio e adicionar as datas de

    recebimento e envio, sob uma pena semelhante em caso de falhar em

    cumprir com esse dever que necessrio para o bem comum.

    N.O.M.

    5. Jamais mantenha o endereo do escritrio, por escrito, ou apenas escrito

    em hebraico.

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    Pergaminho Voador N IVUm Exemplo de um Modo de

    Alcanar a Viso do Esprito e oQue foi Visto por Duas AdeptiS.S.D.D. e F. em 10 de Novembro

    de 1892

    pela M.H. Sor. S.S.D.D. (Florence Farr) e pela M.H Sor. F.e.R. (AnnieHorniman)

    Assegure-se de estar absolutamente livre de interrupo por uma horaou mais. Ento, sozinho, ou com um ou dois outros Adepti, entre nacripta, ou cmara privada. Permanea em silncio e contemplao por

    vrios minutos.

    Levante-se, e faa a Cruz Cabalstica e ore. Em seguida, siga com a

    contemplao de um objeto, digamos um Trunfo do Tar: ou colocando-o diante de voc e fixando os olhos nele, at parecer que voc v dentrodele; ou colocando-o contra a sua testa ou em outro lugar, e entomantendo os olhos fechados; neste caso voc deve ter feito estudo prvioda Carta, quanto ao seu simbolismo, cores, analogias, etc.

    Em ambos os casos, voc ento deve mergulhar profundamente no idealabstrato da carta; estando em completa indiferena ao que est ao seu

    redor. Se a mente divaga para algo desconectado da carta, nenhuminiciante conseguir ver nada espiritualmente.

    Considere todo o simbolismo da Carta do Tar, ento tudo o que estimplcito por suas letras, nmero e posio, e os caminhos com elarelacionados.

    A viso pode comear pela concentrao passando para um estado de

    devaneio; ou com um senso distinto de mudana, algo similar sensao de um desmaio, com um sentimento exortando-o a resistir,

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    mas se voc estiver muito inspirado, no tenha medo, no resista, deixe-se ir; e ento a viso pode passar por voc.

    Se qualquer coisa acontecer com voc ou perturb-lo, voc retornarcom facilidade o suficiente ou como de um cochilo; caso contrrio, a

    viso termina por si s, ou alguns podem verific-la por vontade, emqualquer estgio, outros no podem, num primeiro momento, de formaalguma.

    Exemplo:

    O Trunfo do Tar a Imperatriz foi pego; foi colocado diante das pessoase foi contemplado, espiritualizado, elevado na colorao, purificado nodesenho e idealizado.

    Pronunciaram Daleth de modo vibratrio. Ento, em esprito, viramuma paisagem distante e azul esverdeada, sugestiva da tapeariamedieval. Ento foi feito esforo para subir; ao ascender nos planospareciam passar atravs de nuvens e ento apareceu uma paisagem

    verde claro e no meio dela um templo gtico de contornos

    fantasmagricos delineados com luz. Aproximaram-se dele edescobriram que o templo ficou mais definido e era concreto, e pareciauma estrutura slida. Dando os sinais do Grau de Netzach (por causa de

    Vnus) foram capazes de entrar; dando os sinais do Portal e do 5=6 emforma de pensamento. Em frente entrada perceberam uma Cruz comtrs barras e uma pomba sobre ela; e alm disso, haviam degrauslevando adiante no escuro, por uma passagem sombria. Ali foiencontrado um belo drago verde, que se moveu para fora do caminho,

    significando nenhum perigo, e a viso do esprito seguiu adiante.Virando uma esquina e ainda passando pelas trevas, emergiram daescurido em um terrao de mrmore brilhante branco, e com um

    jardim mais alm, com flores, cuja folhagem era de um tipo delicado everde e as folhas pareciam ter uma superfcie branca aveludadaembaixo. Aqui apareceu uma mulher de propores hericas, vestida de

    verde com um cinto de joias, uma coroa de estrelas na cabea, em suamo um cetro de ouro, tendo em seu pice uma flor de ltuslustruosamente branca; na mo esquerda dela uma esfera tendo uma

    cruz. Ela tambm tinha um escudo com uma pomba sobre ele.

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    Ela sorriu com orgulho, e quando o esprito humano buscou seu nome,respondeu:

    Eu sou a poderosa Me Isis; a mais poderosa de todos os mundos, Eusou aquela que no luta, mas sempre vitoriosa, Eu sou aquela Bela

    Adormecida que os homens tm procurado por todos os tempos; e oscaminhos que levam ao meu castelo so cercados de perigos e iluses.

    Aqueles que falham em me encontrar, adormecem; ou podem semprecorrer atrs da Fata Morgana desviando todos os que sentem essainfluncia ilusria Eu estou erguida no alto e atraio os homens a mim,Eu sou o desejo do mundo, mas existem poucos que me encontram.Quando o meu segredo contado, o segredo do santo graal.

    Pedindo para aprend-lo, (ela) respondeu: Venham comigo, masprimeiro vistam trajes brancos, coloquem suas insgnias, e com os psdescalos sigam para onde eu conduzirei.

    Chegando at uma Parede de Mrmore, pressionaram uma molasecreta, e entraram em um pequeno compartimento, onde o espritoparecia subir atravs de um vapor denso, e emergiu sobre uma torre de

    uma construo. Perceberam algum objeto no meio do lugar, mas foiproibido de ser visto at que fosse concedida permisso. Estenderam os

    braos e inclinaram a cabea para o Sol que estava erguendo uma esferadourada no Leste. Ento se virando, ajoelharam-se com o rosto emdireo ao centro, e sendo permitido levantar os olhos, contemplaramuma taa com um corao e o sol brilhando sobre estes; na taa pareciahaver um fludo claro e de cor rubi. Ento a Senhora Vnus disse:Este amor eu arranquei do meu corao e dei ao mundo; essa a minha

    fora. O Amor a me do Homem Deus, dando a quintessncia davida dela para salvar a humanidade da destruio, e para anunciar ocaminho para a vida eterna. O amor a me do Esprito de Cristo, e oCristo o maior amor Cristo o Corao do Amor, o corao daGrande Me Isis A Isis da Natureza. Ele a expresso do poder dela Ela o Santo Graal, e Ele o sangue da vida do esprito, que encontrado nesta taa.

    Depois disso, sendo dito que a esperana do homem jazia em seguir o

    exemplo dela, ns solenemente entregamos nossos coraes para aguarda do Graal; ento, em vez de sentirmos a morte, como a nossa

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    imaginao humana levou-nos a esperar, sentimos um influxo da maisalta coragem e poder, pois os nossos prprios coraes estariam dali emdiante em contato com o dela a maior fora em todo o mundo.

    Ento ns fomos embora, sentindo-nos felizes de que tenhamosaprendido que Aquele que d sua vida, ganha-a. Pois esse amor que poder lhe dado a aquele que doou tudo seu pelo bem dos outros.

    Pergaminho Voador N VAlgumas Reflexes Sobre a

    Imaginaopelo M.H. Frater Resurgam (Dr. Berridge)

    Os no iniciados interpretam a imaginao como algo imaginrio nosentido popular da palavra, ou seja, algo irreal. Mas a imaginao umarealidade.

    Quando um homem imagina, ele de fato cria uma forma no Astral ou atmesmo em algum plano superior; e essa forma to real e objetiva paraos seres inteligentes daquele plano quanto as nossas cercanias terrenasso para ns.

    Esta forma que a Imaginao cria pode ter apenas uma existnciatransitria, que no produz nenhum resultado importante, ou pode ser

    vitalizada e, em seguida, usada para o bem ou para o mal.

    Para praticar magia, tanto a Imaginao quanto a Vontade devem serpostas em ao, elas so co-iguais no trabalho. Alm disso, a Imaginaodeve preceder a Vontade, a fim de produzir o maior efeito possvel.

    A Vontade por si s pode transmitir uma corrente, e essa corrente nopode ser completamente inoperante; no entanto, seu efeito vago eindefinido, porque a Vontade sozinha no envia nada seno a corrente

    ou fora.

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    A Imaginao por si s pode criar uma imagem e essa imagem deve teruma existncia de durao varivel; no entanto, no pode realizar nadaimportante, a no ser que seja vitalizada e dirigida pela Vontade.

    No entanto, quando os dois so unidos a Imaginao cria uma imagem e a Vontade direciona e usa essa imagem, efeitos mgicosmaravilhosos podem ser obtidos.

    Os seguintes casos podem servir para ilustrar a operao de projeomgica, que eu mesmo pratiquei, e, em parte, ensinei.

    Mas aqui um aviso necessrio embora este mtodo tornou-seconhecido para mim atravs de estudo e reflexo antes de eu ter sidoiniciado na G.D., eu s considerei seguro confiar o processo a duasoutras pessoas, em quem eu sei que posso confiar.

    Nunca se deve esquecer que um processo oculto, que pode ser usadopara o bem, tambm pode ser utilizado para o mal. O mago negropossuidor desse conhecimento pode fortalecer-se atravs dele, e seproteger do perigo da repercusso de suas prprias aes no plano

    oculto, e assim tornar-se energizado para mais perversidade. Alm doqual um conhecimento leva a outro, e uma nica pista pode levar adescobertas importantes adicionais.

    Quanto mais reflito sobre o assunto, mais me sinto convencido de queesse conhecimento no deve passar alm da nossa Ordem.

    Primeira Ilustrao

    Alguns anos atrs, eu percebi que, invariavelmente, depois de umprolongado encontro com uma certa pessoa, eu me sentia exausto.

    No incio, eu pensei que fosse apenas o resultado natural de uma longaconversa com um cavalheiro enfadonho, agitado e velho; mas depois foificando claro para mim, que sendo um homem de vitalidade nervosaesgotada, ele realmente estava me atacando. Eu no suponho que ele

    estivesse de modo algum externamente consciente de que possua uma

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    organismo de vampiro, pois ele era um homem benevolente de bomcorao, que teria afundado no horror de tal sugesto.

    No entanto, ele era, em sua personalidade interior, um vampirointencional, pois ele reconheceu que estava prestes a se casar com umaesposa jovem de modo a, se possvel, recuperar seu sistema exausto.

    Da prxima vez, portanto, que ele foi anunciado, fechei-me para ele,antes que ele fosse recebido. Eu imaginei que eu tinha formado paramim um traje completo de fluido dico, me cercando por todos os lados,mas no me tocando, e impenetrvel para quaisquer correntes hostis.

    Este processo mgico foi imediatamente e permanentemente bem-sucedido eu nunca tive que repeti-lo.

    Segunda Ilustrao

    Uma senhora, na esperana de desenvolver-se espiritualmente, haviapermitido tornar-se passivamente medinica, e a sua sade comeou afalhar.

    Em certa ocasio, se sentindo muito fraca, ela me pediu para hipnotiz-la. Eu me aproveitei desta oportunidade, e embora aparentementeapenas aplicando passes hipnticos sobre ela, eu ocultamente a cerqueicom uma aura de proteo, como no meu caso. O resultado foi bem-sucedido, ela melhorou em fora, e, como um famoso estudante doocultismo comentou comigo, ela parecia mais humana; e com tudo isso,suas experincias medinicas cessaram. Se ela tivesse seguido meu

    conselho, e mantido-se positiva, eu acredito que ela teria recuperadocompletamente a sua sade e fora, mas ela novamente se voltou parasua antiga condio de mediunidade passiva, a sade dela piorou, edepois de uma longa doena, ela morreu.

    Eu no tinha sido iniciado na G.D. at ento, ou deveria ter usado maistarde o Pentagrama de Banimento para minha prpria proteo. Cercade duas semanas depois, eu tive um sonho vvido de que eu estava

    esforando-me para evocar um elemental, que me atacou, causando umsbito engasgo na garganta, e um choque eltrico no corpo. O sonhotinha um significado astrolgico; e ao mesmo tempo eu acredito que

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    tinha uma base fsica e que o mesmo esprito vampirizador que estavaatacando a sua vtima determinou-se em me atacar, em vingana por euter frustrado seus planos.

    Terceira Ilustrao

    Uma senhora pediu a minha ajuda oculta contra um homem com quemela frequentemente se encontrava, cuja presena sempre a deixavaexausta e doente.

    Ele tinha sade ruim, e eu julguei que fosse mais um caso devampirismo.

    Obtive uma descrio deste homem, mas sem dizer o processo, ouquando eu o empreenderia.

    Primeiro, eu imaginei que eles estavam um diante do outro; ento euinterpus um escudo de defesa. Ento eu formei em volta dela um trajecompleto de fluido dico. Eu tambm fiz o Pentagrama de Invocaocomum sobre ela para proteo. Os efeitos prejudiciais que ela

    experimentou anteriormente nunca mais voltaram e ela permaneceusempre completamente indiferente a ele.

    Quarta Ilustrao

    Uma senhora me contou sobre um homem que exercia um fascniopeculiar sobre ela; ela estava sempre pensando nele, embora ela no seimportasse com o mesmo.

    Como eu recebi alguma insinuao de que ele tinha algumafamiliaridade com a magia vudu, eu decidi romper a corrente.

    Eu imaginei que eles estavam um diante do outro e que ele havialanado correntes de fluido dico, que a envolviam em seus laos. Entoeu imaginei uma espada em minha mo com a qual eu os cortei, e entocom uma tocha eu queimei as extremidades dos filamentos ainda

    flutuando em volta dela.

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    O fascnio natural logo cessou, e em poucos meses, seu relacionamentochegou ao fim.

    Quinta IlustraoUm homem queixou-se comigo que alguns anos atrs, ele estavaconstantemente tendo outro homem fazendo uso de uma expressopeculiarmente profana, que sempre o perseguia, impondo-se em suamente nos momentos mais inoportunos.

    Me parecia que as palavras constituam aquilo que os ocultistasorientais chamam de mantram; ou seja, uma palavra ou frase que podeproduzir efeitos ocultos atravs da criao de vibraes no akasa.

    Julguei que algum elemental tivesse sido assim vitalizado, e unido-se aalgum sensvel. Eu o aconselhei que, na prxima vez que a frase operturba-se que primeiro imaginasse que ele viu diante de si umacriatura horrvel como a personificao da prpria profanao

    em seguida que segurasse esta criatura firmemente diante dele, e

    depois enviasse um escudo de dinamite oculto, penetrando o elemental,e ento explodindo e espalhando-o em tomos.

    Da prxima vez em que eu o vi, ele disse que no tinha conseguidodesintegrar o elemental, mas que ele havia o dispersado, e que agora eramuito pouco perturbado por ele.

    Uma precauo adicional pode ser dada ao concluirmos.

    Embora seja sempre vlido, e muitas vezes aconselhvel, consultaralgum Adepto maior antes de iniciar qualquer trabalho mgicoimportante; ainda assim, em todas as outras direes, deve ser mantidoum sigilo absoluto at o trabalho ser feito. Se ele for contado para osoutros, isso tende a descentraliz-lo, e assim dissipar a fora, alm decorrer o risco de encontrar com correntes desarmnicas de suas mentes.

    Se ele for mencionado para aquele a quem o trabalho se dirige, issotende a perturbar o seu equilbrio causando um estado de expectativa

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    nervosa, que desfavorvel para a recepo do bem Ocultointencionado.

    Parte II, Observaes Sobre o Temapara Contemplar

    pelo G.H. Fra. N.O.M. (Dr. W.W. Westcott)

    O documento agora registrado por nosso M.H. Frater Resurgam meparece exigir um captulo preliminar de contedo introdutrio e maissimples.

    Seus comentrios so valiosos, e seus exemplos so tais que vocspodem possivelmente alcanar a performance de cada; eles so umcrdito para ele.

    S posso acrescentar algumas notas.

    A Imaginao deve ser diferenciada da Fantasia de meros

    pensamentos errantes, ou vises vazias: Por ela agora significamos umprocesso e resultado mental ordenado e intencional.

    A Imaginao a Faculdade Criadora da mente humana, a energiaplstica o Poder Formativo.

    Na linguagem dos Teosofistas Esotricos, o poder da Imaginao decriar formas de pensamento chamado KRIYA SAKTI, que o

    misterioso poder do pensamento que lhe permite produzir fenmenosexternos, resultados perceptveis por sua prpria energia inerentequando fertilizada pela Vontade.

    um dogma hermtico antigo que qualquer ideia pode ser manifestadaexternamente se apenas, por cultura, a arte da concentrao for obtida;exatamente semelhante um resultado externo produzido por umacorrente de Fora de Vontade.

    A Cabala ensinou que o homem, pelo seu poder criativo atravs daVontade e do Pensamento era mais divino do que os Anjos; pois ele

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    pode criar eles no. Ele est um passo mais prximo do Demiurgo, aDeidade Criativa mesmo agora que ele est envolto na matria maisprximo do que as Hostes Anglicas embora cada Anjo seja s um

    Esprito e no infectado com a matria.

    At mesmo a concepo ortodoxa de um Anjo a de um ser que executaos comandos e no de quem origina, cria e performa o novo.

    Pergaminho Voador N VISobre o Pergaminho Voador N

    IIUma Observao do G.H. Frater D.D.C.F. 7=4 (S. L. MacGregor

    Mathers)

    Com relao admirvel nota da M.H. Soror S.S.D.D. sobre o Poder e oUso da Vontade, eu sugeriria que:

    Antes de trazer o raio escarlate a uma ao to intensa no Corao,como explicado por ela, que o Adepto deveria elevar seu pensamento eideia contemplao da Luz Divina em Kether, e considerando Kethercomo a coroa da cabea, em esforar-se para trazer um raio dali, paraseu corao seu Tiphereth atravs de seu caminho de Gimel, e entocolocar o raio escarlate em ao; o efeito ser poderoso e o processomais seguro: caso contrrio, h um risco para o corao, e um risco defebre, se isso for feito com frequncia.

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    Alquimia

    por M.H. Fra. S.A. (Dr. W. W. Westcott)

    A Qumica, a cincia moderna que investiga a constituio dassubstncias materiais, o descendente linear da Qumica Medieval e

    Antiga. A slaba AL o artigo indefinido rabe, como o He hebraico, quesignifica A qumica a Qumica Superior, tratando da naturezaessencial dos Elementos, metais e minerais; enquanto a qumicamoderna particularmente se alegra de ser uma cincia de uso prtico ecomercial.

    Acredita-se que o primeiro uso da palavra Alquimia deve ser encontradonas obras de Julius Firmicus Maternus, o Astrnomo, que viveu notempo do Imperador Constantino. Firmicus escreveu que deve ser bemqualificado em Alquimia aquele que nasce quando a Lua est na Casa deSaturno. Ele tambm foi um Astrlogo; ento que casa ele quer dizer? Acasa do Dia (Aqurio) ou da Noite (Capricrnio) de Saturno? Ou serque ele, como alguns Astrlogos modernos, atribuiu um destes, Aqurio,

    a Urano?

    Diz-se que a Biblioteca Imperial de Paris possui o mais antigo VolumeAlqumico conhecido; de Zosimus de Panopolis, escrito em grego porvolta de 400 A.D. e intituladoA Arte Divina de Produzir Ouro ePrata. O prximo tratado mais antigo sobre a Alquimia que se saiba queexiste de Aeneas Gazius, escrito em grego por volta de 480 A.D.

    Os autores medievais muitas vezes chamam a Alquimia de ArteHermtica, implicando uma origem de Hermes Trismegistos do Egito,o semi-deus pr-histrico, ou professor inspirado, a quem devemos aTbua de Esmeralda. Foi dito por um velho escritor grego que ossegredos hermticos foram enterrados no tmulo de Hermes e forampreservados at a poca de Alexandre o Grande, que fez com que seuTmulo fosse aberto, para procurar por esses segredos, e que eleencontrou os documentos, mas que seus sbios no podiam entend-los.Muitas partes da sabedoria humana tm falecido de tempos em tempos

    devido compreenso Humana.

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    Aps a Queda da liberdade Intelectual da Alexandria, as realizaescientficas forram quase inteiramente restritas aos rabes, que fizeramum grande progresso na cincia embora alguns monges em

    monastrios cristos tambm tenham estudado estas matrias emretiro, e alguns tornaram-se famosos como alquimistas e magistas; ealguns destes ainda subiram eminncia tambm na Igreja, tornando-se Vigrios, bades e at mesmo Bispos. Aqueles que mais sucederam,menos escreveram, e portanto so quase, se no completamente,desconhecidos para ns.

    Uma infinidade de livros foram escritos sobre a Alquimia, e eles so detodos os tipos bons, ruins e indiferentes; eruditos e superficiais; de

    sbios ou tolice alguns so de homens bons, alguns de homensgrandes, outros so de tolos, alguns so de patifes. Isto porque a

    Alquimia existiu como uma Cincia em diversos planos; e houveestudantes da Alquimia verdadeiros e bem sucedidos em cada plano; ehouve professores fraudulentos e autores charlates preocupados com a

    Alquimia dos planos inferiores.

    Alguns estudantes modernos tm escrito sobre a Alquimia sabiamente, e

    alguns imprudentemente; mas o erro moderno tem resididonotavelmente em ir aos extremos da opinio. Alguns autores modernostm insistido que toda a Alquimia era loucura; alguns que toda a

    Alquimia era Qumica; e uma terceira parte, dominante no presente, seconvenceu de que toda a Alquimia era Religio.

    Estou firmemente convencido de que cada tipo de professor est empartes errado deixe-me tomar o caminho do meio.

    A cincia da Alquimia existiu, foi estudada e ensinada em Quatroplanos.

    EmAssiah, houve a Qumica oculta Antiga, a Qumica do Adepto; queacrescentou habilidade e conhecimento da matria a habilidademgica e a Fora da Vontade da capacidade de agir sobre a Alma dascoisas suas contrapartes astrais.Aqui a transmutao um fato fsico,e uma possibilidade. Isso foi tanto praticado quanto fingido, e

    verdadeiros Tratados foram escritos.

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    Em Yetzirah, est a alquimia psquica, o poder da criao de formasvivas. Isso foi praticado, mas raramente pregado.

    EmBriah est a Alquimia Mental; as criaes da Arte e do Gnio, amsica, a imagem e a escultura dotados de alma; isso foi praticado eno pregado at os tempos modernos.

    NoPlano Altssimo, o Espiritual, a prtica era quase desconhecida,exceto por alguns Magi completamente ocultos; mas foi escrito poralguns filsofos bons e verdadeiros, que formularam seus pontos de

    vista sobre a origem e o destino do homem, a sua descendncia de Deus,e a sua possvel reascenso a Deus, na linguagem do Plano Material paraevitar a perseguio e destruio, pelas mos dos sacerdotes das igrejasestabelecidas.

    Pelo pretexto da qumica, eles se salvaram das sanes por heterodoxia:pela ausncia de aparelhos de Qumica, eles se salvaram da extorso eda tortura como Alquimistas.

    Quanto Alquimia Material, mencionada em primeiro lugar, apenas uns

    poucos professores confessaram ter tido sucesso, e a maioria delesperderam a vida assim. A vida de nenhum homem estaria a salvo, ou atmesmo seria tolervel mesmo hoje, de quem teve sucesso natransmutao, e a confessou. Eu estou inteiramente convencido de que aTransmutao dos metais inferiores em Ouro e Prata possvel e queisso foi feito muitas vezes; mas no somente pela Qumica, mas pelacorrelao com os processos fsicos, a Vontade a ao, e o poder sobrea Alma da Natureza, e a Alma das coisas, que somente a pureza da

    vida, e o treinamento do Adepto, podem fornecer.

    O Alquimista verdadeiro seria o ltimo a publicar o seu sucesso para omundo e se o fizesse, provavelmente perderia, assim, o seu poder.Seus elixires e ps que funcionaram ainda ontem, seriam impotenteshoje, pois Isis no aprova qualquer interferncia com a pureza da

    Virgem de Seu santurio. Engrandecimento pessoal, como um fim, oucomo resultado, destruiria qualquer sucesso no trabalho mgico prtico;e o ltimo estudante a ter sucesso, seria aquele que lanasse um olharpor detrs dos desejos da carne, da soberba da vida, e da ambio doDiabo.

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    Que nenhum homem estude a Alquimia para enriquecer. Que nenhumhomem estude o Ocultismo para garantir a satisfao da paixo; esse oPecado imperdovel. Da podemos dizer que at mesmo a Alquimia

    Material uma arte superiora e graciosa, pois o sucesso prova pureza,Adeptado e poder espiritual; o Qumico por si s pode ser bem sucedidoem sua esfera limitada, seja qual for seu carter, e no importa quosujo seja seu ego o intelecto por si s o suficiente para ele.

    Perdoem essa digresso, mas a alquimia tem um aspecto moral eespiritual, embora me parea que a minha querida amiga AnnaKingsford cometeu um erro quando ela viu a Religio e a moral em cadaprocesso Alqumico. O Alquimista professou o conhecimento e

    incentivou o pupilo a buscar por trs coisas acima de tudo:

    o O Elixir Vermelho para transformar metais Comuns em Ouro;

    o O Elixir Branco para transformar metais Comuns em Prata;

    o O Elixir Vit para administrar ao Vegetal e animal; para intensificar a vida,

    para prolongar a vida, e para expandir a vida.

    Sade e longevidade so muito para se desejar, pois a arte longa, euacredito que o primeiro e o segundo Elixir no foram tanto procuradospor seus prprios poderes, mas porque eram degraus que levavam aoElixir Vit a arte de prolongar a vida e as oportunidades do Adepto,para que ele possa perder menos tempo em seu progresso rumo a umobjetivo espiritualmente exaltado menos do que ele perderia vivendomais vidas e vidas mais curtas com intervalos passivos.

    Certamente h uma vantagem em viver anos aps o Adeptado noInterior ser obtido ao invs de morte precoce seguida por longosperodos de descanso e ento infncia. Para o verdadeiro estudante queaprende a ensinar outros homens agora, indivduos e, talvez, em vidassuperiores a conduzir naes; certamente a continuidade uma

    vantagem!

    O progresso espiritual, que se apressa em ser feito com o homem e aTerra, no (dizem os orientais) a forma mais elevada de Budidade ouIluminao. O Buda da compaixo, que renuncia as alegrias espirituais

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    para ajudar os que se rastejam sobre a terra, ou perto dela um tipomais elevado.

    Eu ento acredito nos trs chefes da Rosa Cruz cujos anos de trabalhoterreno se contam em centenas; possivelmente eles so alegricos esimblicos em nome e quantidade de anos, mas expressam uma

    verdade, a de que o progresso no adeptado conecta algumas grandesAlmas a trabalhadores da terra: e que tal objetivo de utilidade, umobjetivo e aspirao dignos para todo aquele que entra aqui e v a formasimblica do Mestre C.R.

    Se me perguntarem por que os Livros Alqumicos so to cheios deTransmutao em Prata e em Ouro, eu respondo que essas etapas sendoos precedentes necessrios para a arte do Elixir Vit, naturalmentetiveram mais ateno e experimentos, e mais professores do que oterceiro passo superior, que quase que totalmente protegido doprofano.

    Devo completar estas observaes dizendo que eu acredito que muitosdos tratados Alqumicos eram realmente tratados escritos luz da

    Qumica da poca, e registram tentativas reais de processos qumicosem busca do segredo da transmutao em Ouro, por pessoas que eramrealmente qumicos daqueles dias, que queriam Ouro real, e que notinham intuies espirituais, e que no fizeram nada seno falhar naTransmutao.

    Para retornar qumica fsica e a Alquimia no plano da Assiah. Perceba a declarao curiosa, e no negada, de que se soube que certas

    placas de ouro foram atingidas por um raio e descoloridas peloRelmpago, e que essa descolorao mostrou traos de Enxofre. Equanto a esse incidente? Ou o Enxofre estava no Ouro, como a Alquimiaantiga ensinava que havia um Enxofre; ou o Enxofre estava noRelmpago, o que a cincia moderna diz que Eletricidade e nocontm Enxofre. Mas nenhum Enxofre adicionado encontrado emoutras matrias que no contm nenhum, quando elas so atingidas porum raio.

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    A doutrina hermtica que toda a Matria apenas uma em suaessncia, e a queda mais inferior do esprito, o aspecto mais passivo daLux.

    o Esprito-Matria

    o Ativo-Passivo

    o Motor-Movido

    Do nico, vm dois contrrios, da trs princpios, e quatroelementos; em todos os planos da matria, a base nica o Hyl dosfilsofos gregos. Ento se ergue do Homogneo variao. O

    Heterogneo surgiu pelo desenvolvimento. Sob o impulso Sephirticono plano da Assiah, a diferenciao se propagou, e as formas e ascombinaes foram produzidos durante as idades do tempo. Duranteeras de concretizao gradual, e conjuno de tomos, a substnciafundamental da qumica moderna, os Metais e os Metalides, oshalognios e as terras, tornaram-se tipos definidos e de constituiopermanente. Tornaram-se fixos em sua estrutura molecular, e estoagora no Kali Yuga, to longe de sua origem no tempo; praticamente

    Elementos no sentido Moderno de uma estrutura indissolvel a todos osprocessos materiais conhecidos. Eu afirmo que para o Adepto eles aindaso conversveis e analisveis, mas mesmo fora do Adeptado, alguns dosassim chamados Elementos sero ainda mais desintegrados pela cinciamoderna por si s. Mas enquanto a cincia se orgulha de seu progresso, tola o suficiente para exigir a crena implcita em sua atitude deautoridade dia a dia. A Cincia Moderna abafa com gritos hoje o homemque amanh ter sucesso em demonstrar o seu erro. A Cincia poucomenos Fantica do que a Religio sempre foi.

    Ento os Metais, e os nossos elementos atuais. devem ter sido formados,definidos, e estabelecidos em seu presente tipo pelo trabalho de sculos.Pelos processos lentos da Natureza, pelo calor, pela luz, pelaelectricidade, pela condensao, pela presso, os metais cresceram nas

    veias das rochas. Aes sbitas e violentas sem dvida tambmproduziram um efeito, talvezalguns metais s foram produzidos pelasconvulses, e no pelos processos graduais da Natureza.

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    Quem sabe o Ouro encontrado nativo e puro, como poucos metais so,foi produzido pelo Relmpago e Terremoto. A intensa presso e calorprovavelmente produziriam uma nova combinao a partir das j

    existentes. O ouro intenso em seu de peso sua gravidade especfica:intensa presso e alto ponto de fuso, provavelmente produziriam umcorpo to puro, homogneo, pesado.

    O Alquimista ensinava que os bem conhecidos Metais, agora chamadosde Elementos, no eram assim no eram substncias simples. OsElementos do Alquimista eram estados; estados e processos. Elesensinavam que cada metal, digamos o chumbo, consistia de uma RaizMetlica, e de outras matrias de enxofres. A natureza e a quantidade

    de seus enxofres determinavam o Metal. Pegando um metal inferior,grosseiro, comum, um metal facilmente altervel, purgando-o destesenxofres, etapa por etapa, eles ensinaram que cada metal poderia serproduzido um de cada vez, at que a ltima transmutao produzisse oOuro. Eu acredito que a teoria verdadeira, eu acredito que a prtica possvel, trabalhando no astral, simultaneamente com a ao sobre a

    base fsica. Mas se o Ouro pudesse ser feito, Cui Bono? Que bem seriaeste? To logo assim seja produzido o Ouro, como se fosse do nada o

    seu valor cessa a raridade do Ouro que o torna de valor comercial que faz com que ele compre po e luxrias. Se for produzido vontade,no ser de mais valor do que qualquer outro p.

    Quanto ao Alquimista, que, como adepto, consegue fazer atransmutao, ele ser de um tal temperamento em que as riquezas nosero tentao para ele, e o orgulho nenhuma atrao. Ele tambmsaber que a riqueza s ser mal usada, quando obtida, se desperdiadacom aqueles que no ajudaro a si mesmos: ele saber que o progressoindividual, o progresso nacional, e o progresso do mundo no dependemde esmolas que empobrecem, mas da vontade e esforo do indivduo, danao e do mundo.

    A tentao de desejar que se pudesse transmutar somente um pouco,apenas para ajudar algum amigo ou vizinho, apenas para fornecer-secom alguma coisa ardentemente desejada para seu bem , euacredito, uma loucura, e seria um mal se conseguido.

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    Quo poucos de ns no desejamos esta homenagem aos nossosesforos?

    Quo poucos homens do mundo no desejam isso? Qual a proporo dehomens que so ricos, gastam diariamente consigo mesmos o que melhor para eles e no mais, e do o restante para o amigo, para o

    vizinho, para o que merece? Voc diz , eu sou um iniciado, eu fariadiferente? Meu amigo com maiores oportunidades, vem uma granderesponsabilidade. Eu no julgarei tal coisa, nem voc, mas no meucorao, eu agradeo a Deus por no ter o poder da transmutao agora.Deus sabe e eu sei quo fcil cair.

    Mas eu sempre divago sobre o Espiritual, embora o que eu realmentevim dizer uma palavra sobre o aspecto material e fsico. Eu ainda adioestas observaes, no entanto, para citar duas passagens, uma em prosanarrando a sequncia do processo de trabalho Alqumico: e a outra umpoema escrito em ingls, traduzido a partir de um antigo relato emprosa em francs do trabalho Alqumico, em linguagem e mitoalegricos. A primeira citao Astrolgica, e a Astrologia estinextricavelmente misturada com a Alquimia. A segunda bela em sua

    poesia, e compensar bem pela contemplao.

    A primeira citao diz:

    A Grande Obra deve ser iniciada quando o Sol est na casa Noturnade Saturno: a Negritude aparece em quarenta dias, quando o Sol estna casa Diurna de Saturno: a Negritude se aprofunda na casa

    Noturna de Jpiter, ao alcanar ries uma separao ocorre. A

    Brancura da Lua se desenvolve quando o Sol est na casa de Cncer daLua. O Sol comea a sua forma especial de mudana em Leo, suaprpria casa. A Vermelhido produzida na casa diurna do metalVermelho do Cobre, Vnus, ou seja, Libra, em seguida segue Escorpio,e o Trabalho chega concluso em Sagitrio, a casa diurna de

    Jpiter.

    Este um bom exemplo de descrio Alegrica, que sem dvidas temuma base fsica, e claramente se refere Alma das coisas, matria, apocas e processos no plano astral da evoluo.

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    A segunda citao diz:

    I

    Dentro do portal douradoDo jardim dos sbios,Vigiando pelas sete fontes pulverizadas,

    Jaz o Drago Hesprio.Como os Ramos sempre ardentes

    No sonho do vidente santo;Como os tipos de igrejas da sia

    Esses jatos gloriosos aparecem.

    Trs vezes as guas mgicasO Drago Alado deve drenar

    Ento as suas escamas sero despedaadasE seu Corao se rasgar em dois.Adiante correr uma emanaoAdiante brotar uma forma divina,E se o Sol, e Cntia, e ti,A Chave encantada ser tua.

    II

    Nos bosques solenes da SabedoriaOnde pinheiros negros arremessam suas sombras

    Perto da cela assombrada de Hermes,Trs flores adorveis crescem:O damasco Violeta colorido

    No aroma, todas as flores acima:O Lrio virginal branco como o leite

    E a flor prpura do Amor.O Sol Vermelho dever dar-te um sinalOnde as Violetas da Safira brilham,

    Banhadas pelos riachos que vagueiamDo fluxo invisvel dourado:Uma Violeta tu deves colher

    Mas ah cuidado, cuidado!

    O Lrio e o AmarantoDemandam teu mximo cuidado.

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    III

    Dentro do lago de cristal,

    Cor-de-rosa ao primeiro raio do SolCom olhos de resplendor de diamante,Mil peixes brincamUma rede dentro daquela guaUma rede com fios de ouro

    Se lanada onde o ar anuncia o brilhoUm peixe brilhante deve segurar.

    IV

    Em meio s montanhas mais antigasCujos cumes esto prximos do Sol,Os rios eternosCorrem atravs de canais brilhantes,

    Estes canais so de ouroE da os inmeros tesourosDos reis da terra rolam.

    Mas, longe longe ele deve andarSobre reinos e mares desconhecidosAquele que procura as Antigas MontanhasOnde brilha a Pedra Maravilhosa[1].

    J lhe foram ensinados dois esquemas simblicos para a atribuio dosmetais s Sephiroth cada um capaz de contestar para demonstrarcertas alianas e as relaes destes Metais alqumicos. Acrescento aquium esquema, de minha autoria, para atribuio Dcada de dezelementos no-metlicos leves reconhecidos pela qumica moderna.

    http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-vii-alquimia#_ftn1http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-vii-alquimia#_ftn1http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-vii-alquimia#_ftn1http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-vii-alquimia#_ftn1
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    o Nitrognio = Binah, sempre um Gs muito passivo no suportam nem a

    vida e nem a combusto.

    o Flor = um Gs muito ativo, quase intangvel.

    o Cloro = um Gs de cor amarela como o ouro, acre, custico.

    o Bromo = mais pesado, mais bsico, lquido vermelho.

    o Iodo = um cobre vermelho e hermafrodita.

    o Carbono = Tiphereth, o no-metal mais notvel se combina com os

    outros, formando alianas com outros elementos de imenso nmero

    todas as substncias vegetais e animais so compostos formados de

    Carbono como Base.

    o Fsforo e Enxofre, representam Yesod e Malkuth, ambos slidos, e

    completam a escala.

    As analogias so muito curiosas, e podem ser prolongadas muito.Tambm pode ser possvel classificar os metais verdadeiros juntamentecom as Sephiroth na Ordem Qumica de sua pureza real, e como elesmais se aproximam do Hyl Bsico puro, ou a matria nica, emadio s Formas da G.D. As Sephiroth so Emanaes progressivas,cada uma menos exaltada que a anterior, e elas descem plano apsplano, e podem ser encaradas cada uma como mais material do que a

    anterior. E em Assiah pode haver escalas iguais de Metais, Metalides, eoutras substncias, em propores semelhantes. Se tal fosse o caso, a

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    teoria Alqumica de etapas sucessivas de purificao no curso naturaltransmutaria cada metal no de cima. O Chumbo em Cobre, o Cobre emPrata, a Prata em Ouro, o Ouro no Elixir Vit, o ouro da vida Vegetal e

    Animal.

    A Alquimia ensinava que todos os metais consistiam de Mercrio dosFilsofos e de Enxofre, que o fixava o tornava slido.

    O Merc. Phil. no era o Mercrio do comrcio, nem o Hidrognio daQumica moderna o nico metal fludo.

    Nosso Mercrio eles chamaram de Hidrargrio gua de prata lquido, prateado. Eles pensavam que era a Prata em um estado defuso de baixa temperatura Eles tambm o chamaram de Proteus= de diversas formas. Os Alquimistas descobriram que o Ouro eraextremamente pesado, ento eles experimentaram principalmente comos outros metais que eram mais pesados; chumbo, mercrio e cobre,acreditando que eles deveriam estar mais prximos do Ouro na ordemdas etapas da mudana, ou que cada metal pesado necessitava de menosprocessos para a converso, ou menos purificao.

    Eles argumentaram por exemplo que o Chumbo quase reflete oOuro em peso, portanto o Chumbo consiste quase inteiramente deMercrio Philosophorum e Ouro. Se for encontrado um corpo quetrabalhe no Chumbo de modo a queimar tudo que no MercrioPhilos., e ento ns fixarmos esse Mercrio por um Enxofre, devemosobter Ouro como resultado.

    Os pesos relativos de volumes iguais esto por volta:

    Ouro 19

    Mercrio 14

    Chumbo 11

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    Prata 10

    Cobre 9

    Ferro e Estanho 7

    Antimnio 6

    Arsnico 5

    Muitos dos assim chamados Elementos de 1750 a 1800 foram desdeento divididos, por meio da anlise; notavelmente a Potassa e a Soda,que mostraram ser compostos em 1807 por Davey.O Alquimistareconhecia trs modos principais de fazer Ouro.

    Primeiro, pela Separao; pois muitos minerais contm algum Ouro.

    Segundo, pela Maturao, por processos destinados a sutilizar, purificare sintetizar o Mercrio; que converte-o em um corpo mais pesado, e,finalmente, no prprio Ouro.

    Viam o Mercrio como uma liga de Ouro e Alguma-coisa: por processosde Incndio, e pela adio de material adequado para a combusto; aimpureza deveria ser queimada e restaria Ouro puro.

    Terceiro, pela fuso de metais comuns com um pouco daquele peculiarcomposto, a Pedra dos Filsofos, uma transmutao perfeita ocorreria,os sedimentos seriam queimados, e a Raiz Metlica apareceria como oOuro.

    Como exemplo de argumento Alqumico eu li que se pegarmos 19 onasde Chumbo e fundirmos com um Agente apropriado, e assimdissiparmos 8 onas, teremos as 11 onas restantes, e isso no pode sernada seno Ouro puro, porque o Ouro e o Chumbo so como 19 para 11.

    Por outro lado, se o processo for a gradao, e ns primeiro reduzirmos19 a 14, o resultado ser o Mercrio, mas ento o processo pode ser

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    continuado e a reduo a 11 seria igualmente o Ouro, como se fosse sema etapa intermediria.

    De outro ponto de vista, eles disseram: a Pedra Filosofal um corpogneo mais sutil, fixo e concentrado, que quando adicionado a ummetal fundido une-se, como se por uma virtude magntica, ao corpoMercurial do metal, vitaliza e limpa tudo que impuro, e ento ali restauma massa fundida de puro Sol.

    Mas, conforme dito antes, eu acho que intil para qualquer umperder tempo em experimentos puramente qumicos. Para executar osprocessos Alqumicos, necessria uma operao simultnea do plano

    Astral com o fsico. A menos que voc seja Adepto o suficiente para agirpela fora da Vontade, bem como pelo calor e pela humidade; pela forada vida, bem como pelar eletricidade, no haver resultado adequado.

    At onde eu sei, eu no falo por orientao o poder da transmutaopode surgir lado a lado com outras consecues mgicas Labor omnia

    vincit. No conferido por qualquer Grau ocasionalmente redescoberto pelo estudante em particular: nunca realmente ensinado

    em tantas palavras. Pode surgir sobre qualquer um de vocs, ou oevento mgico pode ocorrer quando menos se espera!

    [1]O Le Dictionaire Mytho-Hermetique afirma que A Fonte encontradadentro do Jardim o Mercrio dos Sbios, que vem de diversas fontesporque o Princpio dos sete metais, e formado pela influncia dossete planetas, embora somente o Sol seja propriamente dito o Pai, e aLua, a Me. O Drago que bebe trs vezes a putrefao que vence amatria, e assim chamado por causa de sua cor negra, e este Dragoperde suas escamas, ou pele, quando a cor Cinza sucede a Preta. Voc ster sucesso se o Sol e a Lua te ajudarem; por meio do regime do Fogo

    voc deve clarear a cor Cinza brancura da Lua (e ento obter avermelhido do Sol como a ltima etapa). Por peixes se quer dizer asbolhas no cadinho aquecido. O lago frequentemente significa vaso,balo, frasco, alambique.

    http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-vii-alquimia#_ftnref1http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-vii-alquimia#_ftnref1http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-vii-alquimia#_ftnref1
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    Pergaminho Voador N VIIISobre o Traado de um

    Pentagrama pela Geometria

    pelo M.H. Fra. Anima Pura Sit (Dr. Pullen-Berry

    Seja AB qualquer linha do comprimento necessrio para a distnciaentre as pontas da Terra e do Fogo. Divida AB em O, e a partir de Otrace OH perpendicular a AB. Corte OC para igualar a AB.

    Junte B com C e produza a linha BC at F, tornando FC igual a OA. Docentro B, com o raio de BF, trace a circunferncia FDK, cortando OH em

    D. D ento o ngulo do Esprito do Pentagrama. Com os centros B eD, trace circunferncias com um raio igual a AB, e elas se cruzaro uma

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    com a outra em E, que ser o ngulo da gua. De modo semelhanteencontre G, o ngulo do Ar. Una A, B, D, E e G da maneira usual.

    Pergaminho Voador N IXOs Pilares Direito e Esquerdo

    pelo G.H. Fra. N.O.M. (Dr. W. W. Westcott)

    Quanto confuso que se descobriu existente em relao aos PilaresDireito e Esquerdo das Sephiroth na rvore da Vida em relao aos

    lados direito e esquerdo de um homem, e quanto s fases da Lua vocdeve observar:

    Que em todo diagrama e imagem, o lado direito do observador estprximo do Pilar da Misericrdia Chokmah, Chesed e Netzach;enquanto o Pilar da Severidade est esquerda do observador. Noentanto, quando voc aplica a rvore da Vida a si mesmo, o seu lado,

    brao e perna direitos representam o lado da Fora e da Severidade,

    Binah, Geburah e Hod, e seu lado esquerdo refere-se ao Pilar daMisericrdia. De modo que quando voc olha para um diagrama, vocest olhando como se fosse para um homem de frente para voc, demodo que seu lado direito est de frente esquerda dele. Seu ladoMisericordioso constitui o Pilar da mo direita diante de voc, de modoque como se voc olhasse para si mesmo em um espelho.

    Assim como o homem olha para voc, assim tambm a Lua observa voce ento voc diz que a Lua em seu quarto crescente est do lado daMisericrdia, a coluna direita das Sephiroth; e em seu quartominguante, a crescente est no Pilar esquerdo da Severidade.

    Um Diagrama, portanto, um retrato de um Homem ou da Luaencarando voc. Os Pilares do Templo so semelhantes:

    Pilar Preto

    Pilar Branco

    Severidade

    Misericrdia

    Esquerda, Norte

    Direita, Sul

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    Pilar Preto

    Pilar Branco

    Boaz

    Jaquim

    Stolistes

    Dadouchos

    Ou seja, o Pilar branco da Misericrdia ou Jaquim est sua direitaenquanto se aproxima do altar a partir do Oeste e do Hiereus. (Veja 2Crnicas 3:17). E chama o Nome da que est direita (de quem entra)Jaquim, e o Nome da que est esquerda Boaz.

    Agora Boaz = Fora, Severidade, Binah, Pilar Preto, e Jaquim = PilarBranco da Misericrdia.

    Assim, ao fazer a Cruz Cabalstica sobre o seu peito correto tocar aTesta e dizerAteh Tu s; o Corao Malkuth; o Ombro direito, ve-Geburah;o Ombro esquerdo ve-Gedulah, e com os dedos cruzados sobreo Peito, dizerLe olahm, Amm!

    Pergaminho Voador N XSobre o Simbolismo do Auto-

    Sacrifcio e da CrucificaoContidos no Grau de 5=6

    Pelo G.H. Frater D.D.C.F. (S.L. MacGregor Mathers)

    Esta preleo foi entregue na sexta-feira, 31 de maro de 1893, aosAdepti em Colgio Reunido.

    Lidando primeiramente com os diagramas na Primeira Ordem eseguindo para cima, ser percebido que no menor Grau no Exterior(0=0) no existem diagramas propriamente ditos, mas que sobre os doisPilares est representado o simbolismo da passagem da Alma no Ritualdos Mortos egpcio: isto sendo como se fosse um aspecto sinttico a serdesenvolvido e explicado com o avano do candidato atravs dos vriosestgios.

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    Aps o primeiro Grau vem o 1=10, onde encontramos a primeira formadas Sephiroth na rvore da Vida; essa a representao da EspadaFlamejante que desce, mas s depois do 2 = 9 que comeamos a

    encontrar o verdadeiro simbolismo do auto-sacrifcio.

    O Diagrama do Altar do 2=9, portanto, representa a Serpente daSabedoria enroscada atravs dos Caminhos. No Grau 4=7, no entanto,lhe mostrada a mesma Serpente, sua representao sendo a daSerpente Nechushtan. Esta era a Serpente de Bronze que Moiss fizerano Deserto, e que estava enrolada ao redor do Pilar da Suavidade tendo trs barras transversais sobre ele representando uma espcie decruz tripla.

    Tratando agora do Diagrama do Altar do Grau de 3=8, ser visto queAdo a parte de Tiphereth: na qual ele est estendido. Isto quer dizerque a forma do homem projetada a partir da.

    A figura de Eva est em Malkuth sob a forma do Suportador.

    A primeira forma ideal do Homem est em Ado Kadmon por trs da

    forma de Kether e, por assim dizer, o prottipo da forma de Tiphereth.Este Tiphereth responde letra Vau do Nome Sagrado, como arepresentao do Prncipe. A letra Vau tambm representa o nmeroSeis e Ado foi criado no Sexto Dia, pois Tiphereth o smbolo daCriao. Alm disso, o Hexagrama consiste de duas formas, Fogo e

    gua; ou seja, o Fogo ideal e a gua ideal; o Esprito e a gua daCriao, o ter espiritual e o Fogo Etreo (o Fogo do Esprito Santo).

    Assim, na Criao, o Homem est estendido a partir de Tiphereth, ou

    seja, o momento em que Ado criado, esse o incio da reflexo daTrade inferior, e, finalmente, de Malkuth. Eva a sntese da Criao erepresenta a Me da Vida, como o nome ChaVaH. O diagrama do 3=8assim representa o estabelecimento da vida, ou seja, da vida criada, e oBem e o Mal so representados em Malkuth, e a rvore doConhecimento do Bem e do Mal, porque o ponto de equilbrio entre oBem e o Mal: pois somos postos no corpo material para dar a vitriapara aquilo que queremos. Da o significado das palavras da Serpente,Sereis como Deuses, conhecendo o Bem e o Mal. Mas o conhecimento

    do Mal trouxe consigo a descida s Qlipoth, e embora Malkuth estejadiretamente envolvida na queda, no se pode dizer que as Sephiroth

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    imediatamente acima realmente entraram no conhecimento do Mal.Portanto, no relato alegrico da Criao no Gnesis, dito que oHomem reprimido de estender sua mo para pegar da rvore da Vida,

    de modo a no envolver as Sephiroth superiores na Queda, que,(estando ele desequilibrado em si mesmo) s teria precipitado desastre.

    No Diagrama do 4=7 encontramos a Queda representada, e aconsequente ascenso do Drago, que no Diagrama do 3=8 estrepresentado enrolado abaixo de Malkuth no Reino das Conchas; masele s ergue as suas cabeas at as Sephiroth pelo direito das Coroas dosReis de Edom.

    Estes ltimos representam os Mundos de fora desequilibrada antes daCriao ser estabelecida. Alm disso, eles simbolizam os lugares dasSephiroth, que esto vazios e antes da luz preencher as cavidades [1].Antes de todas as coisas havia as guas, e as Trevas, e as Portas daTerra da Noite. Note tambm a Guerra dos Tits que se levantam elutam contra Jpiter.

    Portanto, os Reis Edomitas no so completamente malignos, mas eles

    esto parcialmente conectados com o Mal. So as Foras da Restrio.

    O resultado, portanto, num plano mais elevado na rvore, que aGrande Serpente sobe at Daath, e se os Quatro Mundos foremcolocados sobre a rvore em si, pode-se observar que o corte daSerpente est entre Yetzirah e Briah. Assim, o Mal no pode surgir noMundo de Briah, ou mesmo ultrapassar os limites de Yetzirah. Mas se

    buscamos a correspondncia do Mal nos Mundos de Briah e Atziluth,

    ser descoberto que ele consiste em uma forma menor do Bem umaFora limitadora, restringente e amarradora, sem a qual voc no podeter a Forma nos planos superiores. Somente nos Mundos de Yetzirah e

    Assiah que o anlogo deste princpio se torna absolutamente Maligno.

    Esta ideia foi expressa pelo gnsticos quando disseram que oAchamoth[2]tentou entender o Pleroma, e no podia compreend-lo, e desua tristeza se formaram os demnios e os espritos malignos.

    Se, portanto, procuramos instituir uma analogia entre o Microcosmo,ser visto que o Nephesch se refere a Malkuth e Assiah. Ruach se

    http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-x-sobre-o-simbolismo-do-auto-sacrificio-e-da-crucificacao-contidos-no-grau-de-5-6#_ftn1http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-x-sobre-o-simbolismo-do-auto-sacrificio-e-da-crucificacao-contidos-no-grau-de-5-6#_ftn1http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-x-sobre-o-simbolismo-do-auto-sacrificio-e-da-crucificacao-contidos-no-grau-de-5-6#_ftn1http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-x-sobre-o-simbolismo-do-auto-sacrificio-e-da-crucificacao-contidos-no-grau-de-5-6#_ftn2http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-x-sobre-o-simbolismo-do-auto-sacrificio-e-da-crucificacao-contidos-no-grau-de-5-6#_ftn2http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-x-sobre-o-simbolismo-do-auto-sacrificio-e-da-crucificacao-contidos-no-grau-de-5-6#_ftn2http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-x-sobre-o-simbolismo-do-auto-sacrificio-e-da-crucificacao-contidos-no-grau-de-5-6#_ftn2http://hadnu.org/os-pergaminhos-voadores/pergaminho-voador-n-x-sobre-o-simbolismo-do-auto-sacrificio-e-da-crucificacao-contidos-no-grau-de-5-6#_ftn1
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    referir a Yetzirah, que o Mundo da Formao; portanto o princpioformativo operando em Ruach d forma a todas as ideias, e isso o quepesa, equilibra, e opera nas coisas. O Ruach tambm pode ter um lado

    maligno.

    Neschamah se iguala s mais altas aspiraes da Alma, que aspiram aoideal. No pode haver nenhum lado positivamente maligno noNeschamah: haver apenas uma aspirao maior ou menor.

    Se o Ruach conquistar o Neschamah; se o Neschamah procurar o beminferior, ambos estaro arruinados. No se pode dizer que seguir umaideia falsa seja exatamente maligno, mas um Bem menor do quedeveria ser.

    O Neschamah responder ao mundo de Briah: assim tambm Chiah,que atribudo a Chokmah, mas voc no pode tocar sua prpria partede Yechidah com o seu Ruach, voc deve usar a conscincia doNeschamah. Este Yechidah, juntamente com Chiah, o GnioSuperior, embora isso tambm no seja oSelf Altssimo. Pois dentro ealm de Kether residir uma parte do ser que impossvel de entender,

    e que s se pode ter como objetivo; este a AlmaAltssima, erespondendo a parte mais alta de Yechidah, no pode ser tocado peloNeschamah. Deve haver um modo de transferir a sntese da conscinciaque forma o Homem a esta Sephirah superior. A queda, que separa asSephiroth superiores das inferiores em Daath, foi tambm a nossadescida para esta vida, por assim dizer, daquela Alma Mais Alta eSuperior. Portanto, nosso objetivo entrar em contato com aquilonovamente, e isso s pode ser feito atravs do Neschamah, que a Me

    Divina da Alma, nosso Aima.

    Quando o candidato entra na Cripta e ajoelha-se no segundo ponto, ele ofaz no centro do Altar acima da forma simblica do Adepto, que asntese dos lados da Cripta, de onde ele saiu e ocupa uma posio centralentre Kether e o Mundo das Sombras, estando ali protegido pela glriacrescente da Cruz Dourada e da Rosa. Ento dita esta Orao: A Vs,nico Sbio, nico Poderoso e nico Eterno, o Louvor e a Glria paraSempre. Agora o Macroprosopo, o Amm, que deve ser visado aqui, o

    Senhor de Kether que permitiu que o Aspirante que agora se ajoelhadiante Dele entrasse to longe no Santurio de Seus Mistrios (que est

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    no Centro do Universo) . No a ns, mas ao Seu Nome seja a Glria (que o Nome YHVH com a adio da letra Shin). Que a influncia de

    Vossos Seres Divinos desa sobre a sua cabea, (Estes Seres Divinos so

    as Foras Anglicas, e o Self Superior est na natureza das ForasAnglicas, da mesma forma que o Self Altssimo est nas do Divino), elhe ensine o valor do Auto-Sacrifcio para que ele no recue na hora daprova, mas para que assim seu nome seja registrado no alto (ou seja,que o NOME Divino formulado nele possa ser erguido, por assim dizer,s alturas) e para que o seu Gnio