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8Os princípios doCooperativismo

12Sobre o Balanço

Socioambiental

23Promoção

Social

>>Sumário

Mensagem do Presidente 4

Ações Realizadas Pelo Sistema OCB/SESCOOP-GO

Ações das Cooperativas

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Prezados (as) Dirigentes,Depois de uma parada estratégica, retomamos aqui a

publicação deste importante Balanço Socioambiental, em suasexta edição. A parada explica-se pela necessidade de tornaressa publicação bianual, a fim de darmos tempo e maturaçãoà realização e consequente divulgação das diversas atividadesde cunho social e ambiental realizadas tanto pelo SistemaOCB/SESCOOP-GO quanto por nossas cooperativas.

Oito anos depois da primeira edição, essa semente vaicrescendo regada pela compreensão dos nossos dirigentes. Uma boa ideia só sematerializa se compartilhada por homens e mulheres que comunguem dosmesmos ideais. E é recompensador notar que o ideal do cooperativismo emnosso estado tem fincado bases cada vez mais sólidas em nosso meio e, melhor,tem se disseminado para além de nossos, digamos, quintais.

Além de repassar as ações socioambientais que o Sistema OCB/SESCOOP-GO realizou ao longo de 2011 e 2012, as próximas páginas também relatam asiniciativas de nossas cooperativas nessa área. Apesar do recuo na atividadeeconômica que experimentamos ao longo desses últimos dois anos, em especialdo último, quando crescemos pífios 0,9% no PIB, o cooperativismo goiano (enacional) não tem se furtado a continuar injetando recursos e esforços napromoção de ambientas humanos, sociais e naturais mais fortes e saudáveis. Écomo não deixar de reforçar sempre que cooperativismo é, acima de tudo, umamodalidade de forte capilaridade social, com ramificações também nasquestões ambientais e culturais das comunidades que o cercam.

Para o SESCOOP/GO, essa conjuntura retratada também se mostrouinexorável nos últimos anos. No entanto, a entidade responsável pelacapacitação profissional e promoção social do cooperativismo goiano voltou aapresentar excelente desempenho e voltou cumprir sua meta nesse período,sempre com números surpreendentes para seu tamanho em termos de pessoale finanças. Se somarmos os dois últimos exercícios do SESCOOP/GO temosnada menos do que 74,4 mil pessoas atendidas em todo o estado em quase milatividades realizadas (964).

São números que demonstram não só a importância capital que oSESCOOP/GO representa para o setor, mas também mostra que em qualquerregião do estado hoje, as atividades do cooperativismo que levam o carimbo doSESCOOP/GO ganham repercussão social que vai muito além das cooperativas.

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Mensagem do Presidente

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OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL

HAROLDO MAX DE SOUSAPresidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO

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Em suma, uma relevância social que só cresce seu valor tanto para ocooperativismo quanto para a sociedade.

Por fim, queremos parabenizar mais uma vez aos dirigentes e gestores dascooperativas que contribuíram para a elaboração de mais uma edição desteBalanço Socioambiental. Parabenizamos as cooperativas que honram osprincípios do setor, que trazem em seu DNA a preocupação com o outro e com oambiente em que vivem e produzem. Que novos relatórios sejam publicados,sempre trazendo as boas novas socioambientais que produzimos a partir dotrabalho cooperativista em cada região de nosso estado.

Boa leitura e saudações cooperativistas.

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O cooperativismo é uma das formasmais avançadas de organização socialda atividade econômica. Prima pelaorganização social do trabalho em queindivíduos, famílias oucomunidades constituem umempreendimento com interessescomuns e onde todos são iguais emdireitos e deveres.

O que é

Os valoresAs cooperativas baseiam-se emvalores de ajuda mútua eresponsabilidade, democracia,igualdade, equidade e solidariedade.Na tradição dos seus fundadores, osmembros das cooperativas acreditamnos valores éticos da honestidade,transparência, responsabilidade sociale preocupação pelo seu semelhante.

O Cooperativismo

A Revolução Industrial ocorreu no século18 na Inglaterra, quando a mão de obraperdeu grande poder de troca. Os baixossalários e longas jornadas de trabalhotrouxeram muitas dificuldadessocioeconômicas para a população. Diantedessa crise surgiram, entre a classeoperária, líderes que criaram associações decaráter assistencial. Esta experiência nãoteve resultado positivo. Com base emexperiências anteriores, buscaram novasformas e concluíram que com umaorganização chamada cooperativa seriapossível superar as dificuldades. Isso desdeque fossem respeitados os valores do serhumano e praticadas regras, normas eprincípios próprios. Então, 28 operários,em sua maioria tecelões, se reuniram paraavaliar essas idéias. Respeitaram seus

A origemcostumes, tradições e estabeleceramnormas e metas para a organização de umacooperativa. Assim, em 21/12/1844 nasciaa Sociedade dos Probos de Rochdale, emManchester, na Inglaterra, conhecida comoa primeira cooperativa moderna do mundo.No Brasil, o cooperativismo surgiu nocomeço do século 20, com açõesprincipalmente em São Paulo e no RioGrande do Sul. Em Goiás surgiu comincentivo federal para vinda deagricultores, imigrantes (italianos epoloneses) para povoação e cultivo dasterras do estado na década de 40. Aprimeira cooperativa goiana surgiu em1949 no município de Rio Verde e foisomente na década de 70 que ascooperativas passaram por uma fase deestruturação.

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Os princípios

As cooperativas sãoorganizaçõesvoluntárias, abertas atodas as pessoas aptas autilizar os seus serviçose assumir asresponsabilidades comomembros, semdiscriminação de gênero,classe social, raça,orientação política oureligiosa.

Adesão voluntária e livre

As cooperativas sãoorganizaçõesdemocráticas,controladas pelos seusmembros, queparticipam ativamentena formulação de suaspolíticas e na tomada dedecisões. Os homens eas mulheres, eleitoscomo representantesdos demais membros,são responsáveisperante estes. Nascooperativas de primeirograu os membros têmigual direito de voto (ummembro, um voto); e ascooperativas de grausuperior são tambémorganizadas de maneirademocrática.

Gestãodemocráticapelos membros

Os membroscontribuemequitativamente para ocapital das suascooperativas econtrolam-nodemocraticamente.Parte desse capital é,normalmente,propriedade comum dacooperativa. Osmembros recebem,habitualmente, sehouver, umaremuneração limitadaao capital integralizado,como condição de suaadesão.

Participaçãoeconômica dosmembros

Os princípios do cooperativismo, aperfeiçoados pelos "Probos Pioneiros de Rochdale" foram aprovados e incorporados aoEstatuto Social da Cooperativa criada no ano de 1844 e reformulados nos Congressos de 1937, 1966 e 1995 da AliançaCooperativa Internacional (ACI), constituindo-se hoje nas linhas orientadoras para as cooperativas do mundo inteirolevarem os seus valores à prática. Os congressistas, representando cooperativistas de todo o mundo, em 1995,consubstanciaram os princípios básicos do cooperativismo, como sendo:

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As cooperativas sãoorganizaçõesautônomas, de ajudamútua, controladaspelos seus membros. Seestas firmarem acordoscom outrasorganizações, incluindoinstituições públicas, ourecorrerem a capitalexterno, devem fazê-loem condições queassegurem o controledemocrático pelos seusmembros e mantenhama autonomia dascooperativas.

Autonomia eindependência

As cooperativaspromovem a educação ea formação de seusmembros, dosrepresentantes eleitos edos trabalhadores deforma que estes possamcontribuir, eficazmente,para o desenvolvimentodas suas cooperativas.Informam ao público emgeral, particularmente ajovens e líderes deopinião, sobre anatureza e as vantagensda cooperação.

Educação,formação einformação

As cooperativas servemde forma mais eficaz aosseus membros e dãomais força aomovimento cooperativo,trabalhando emconjunto, por meio dasestruturas locais,regionais, nacionais einternacionais.

Intercooperação

As cooperativastrabalham para odesenvolvimento dassuas comunidadespor meio de políticasaprovadas pelosmembros.

Interesse pelacomunidade

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As entidades representantes

Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presidente:

Haroldo Max de Sousa (Cooperativa: Coapro) Vice-Presidente:

Vanderval José Ribeiro (Cooperativa: Sicoob do Vale)

Secretário: Aguilar Ferreira Mota (Cooperativa: Comigo)

Membros:Pedro Jaime de Araújo Caldas

(Cooperativa: Sicredi Planalto Central GO)

Joaquim Guilherme Barbosa de Souza (Cooperativa: Complem)

Jocimar Fachini (Cooperativa: Coperpamplona) Neirimar Norberto de Sousa

(Cooperativa: Uniodonto Goiânia)

CONSELHO FISCALConselheiros Efetivos:

Welber D’Assis Macedo e Silva (Cooperativa: Copal) João Gonçalves Vilela (Cooperativa: Cagel)

Lister Borges Cruvinel (Cooperativa: Sicoob Centro Sul)

Conselheiros Suplentes:José Lourenço de Castro Filho

(Cooperativa: Coapil) Nilton Carlos da Silva (Cooperativa: Coopersil)Elton José de Oliveira

(Cooperativa: Coopercampi)

Superintendente:Valéria Mendes da Silva

MissãoPromover a defesa política e econômicadas cooperativas do estado de Goiás,oferecendo serviços que apoiem o pleno eefetivo desenvolvimento sustentado dascooperativas em todos os ramos deatividade, mantendo: unidade doutrináriade acordo com princípios universais docooperativismo e a integração dos diversosramos cooperativistas.

O Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO) defende os interessespolíticos e socioeconômicos do cooperativismo no estado por meio da mobilização de ações e recursos que

promovam o desenvolvimento das sociedades cooperativas e da prestação de serviços de suporteadministrativo, técnico e logístico de natureza sindical e organizacional.

VisãoSer a referência do cooperativismogoiano, garantindo ambientefavorável ao desenvolvimento dascooperativas no estado de Goiás.

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Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Goiás

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presidente: Haroldo Max de Sousa

CONSELHEIROS EFETIVOS: Antonio Chavaglia

(Cooperativa: Comigo) Conselheiro: Sizenando da Silva Campos Jr.

(Cooperativa: Unimed Goiânia)

Conselheiros:Astrogildo Gonçalves Peixoto

(Cooperativa:Sicoob Goiás Coapil) Gesmar João Amorim (Cooperativa:Coapil)

MEMBROS SUPLENTES: Julio Sânzio Vilela

(Cooperativa: Comiva)João Batista da Paixão Jr. (Cooperativa: Cooperbelgo)

Renato Nobile (Sescoop Nacional)

Antonio Moraes Resende (Cooperativa: Centroleite)

CONSELHO FISCALConselheiros efetivos:

Enio Freitas de Sene (Cooperativa: Sicredi Vale GO)

José Mário Pereira Lima (Cooperativa: Comai)

Carlos Henrique Arruda Duarte (Cooperativa:Coacal)

Conselheiros suplentes:Leopoldo José de Araújo

(Cooperativa: Sicoob Credicapa) Cinézio Rezende

(Cooperativa: Codrhil) Esmeraldo Alves Barbosa (Cooperativa:Cotrac)

Superintendente: Valéria Mendes da Silva

MissãoPromover, apoiar e executar ações demonitoramento, formação profissional epromoção social no âmbito dascooperativas goianas.

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Goiás (SESCOOP/GO) promove acapacitação técnica dos cooperativistas goianos. Pela aplicação dos recursos oriundos de contribuições sociaisem projetos voltados ao aperfeiçoamento de trabalhadores e cooperados, torna profissionais e dirigentes mais

qualificados em benefício da gestão cooperativista.

VisãoSer a referência do cooperativismogoiano, garantindo ambiente favorávelao desenvolvimento das cooperativasno estado de Goiás.

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Sobre o Balanço Socioambiental

O Balanço Socioambiental é o nome dado àpublicação de um conjunto de informações e deindicadores dos investimentos e das açõesrealizadas pelas cooperativas nas áreas social eambiental junto aos seus funcionários, aogoverno, ao meio ambiente e às comunidadescom quem interagem, direta ou indiretamente. Apublicação é a demonstração destas atividades, afim de conferir maior transparência e darvisibilidade às ações e informações queinteressam aos cooperados, empregados,fornecedores, parceiros, consumidores ecomunidade. O Balanço Socioambiental visaainda dar conhecimento das ações que têmimpactos na relação capital-trabalho, na geraçãode riqueza, bem-estar para a sociedade e namanutenção e preservação do meio ambiente.

O que é o Balanço Socioambiental?

O Balanço Socioambiental favorece atodos os grupos que interagem com aorganização. Aos dirigentes forneceinformações úteis à tomada de decisõesrelativas aos programas sociaisdesenvolvidos. Seu processo de realizaçãoestimula a participação dos colaboradoresna escolha das ações e projetos sociais,gerando um grau mais elevado decomunicação interna e integração nasrelações entre dirigentes e o corpofuncional. Aos fornecedores einvestidores, informa como aempresa/organização encara suasresponsabilidades em relação aosrecursos humanos e à natureza, o que éum bom indicador da forma como onegócio é administrado. Para osconsumidores, dá uma idéia de qual é apostura dos dirigentes e da qualidade doproduto ou serviço oferecido,demonstrando o caminho que a empresaescolheu para construir sua marca. E aoEstado, ajuda na identificação e naformulação de políticas públicas. Enfim,como dizia o sociólogo Herbert de Souza,o Betinho (1935-1997), fundador doIbase "o balanço social não tem donos, sóbeneficiários".

Os beneficiários

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Nos anos 60, nos Estados Unidos e Europa, orepúdio da população à guerra do Vietnã deuinício a um movimento de boicote à aquisiçãode produtos e ações de empresas ligadas aoconflito. A sociedade exigia uma nova posturaética e diversas empresas passaram a prestarcontas de suas ações e objetivos sociais. Aelaboração e divulgação anual de relatórioscom informações de caráter social resultaramno que hoje se chama de Balanço Social. NoBrasil, a idéia começou a ser discutida nadécada de 70. Contudo, apenas nos anos 80surgiram os primeiros balanços sociais deempresas. A partir da década de 90,corporações de diferentes setores passaram apublicar balanço social anualmente. Aproposta, no entanto, só ganhou visibilidadenacional quando o sociólogo Herbert deSouza, o Betinho, lançou, em junho de 1997,uma campanha pela divulgação voluntária dobalanço social. Com o apoio e a participaçãode líderes empresariais, a campanha decolou evem suscitou uma série de debates pela mídia,seminários e fóruns. Hoje é possívelcontabilizar o sucesso desta iniciativa eafirmar que o processo de construção de umanova mentalidade e de novas práticas no meioempresarial está em pleno curso, agregandotambém as preocupações com o meioambiente, o que deu origem a balanços decaráter socioambiental.

Histórico

Desde 1997, o sociólogo Herbert de Souza, oBetinho, e o Instituto Brasileiro de AnálisesSociais e Econômicas (Ibase) vêm chamando àatenção de empresários e toda a sociedade paraa importância e a necessidade da realização dobalanço social das empresas em um modeloúnico e simples. Por entender que asimplicidade é a garantia do envolvimento domaior número de corporações, o Ibase, emparceria com diversos representantes deempresas públicas e privadas, a partir deinúmeras reuniões e debates com vários setoresda sociedade, desenvolveu um modelo que tema vantagem de estimular todas as empresas adivulgar seu balanço social, independente dotamanho e setor. Se a forma de apresentaçãodas informações não seguir um padrão mínimo,torna-se difícil uma avaliação adequada dafunção social da empresa ao longo dos anos. Apredominância de dados que possam serexpressos em valores financeiros ou de formaquantitativa é fundamental para enriquecer estetipo de demonstrativo. É claro que nem semprecorrelacionar fatores financeiros com fatossociais é uma tarefa fácil, porém, os indicadoresdesenvolvidos do modelo Ibase ajudam nasanálises comparativas da própria empresa aolongo do tempo ou entre outras do mesmosetor. No modelo sugerido pelo Ibase, asociedade e o mercado são os grandes auditoresdo processo e dos resultados alcançados.

O modelo

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Os objetivos do milênio

Em 2000, a Organização das NaçõesUnidas (ONU), ao analisar os maiores

problemas mundiais, estabeleceu osObjetivos do Milênio – ODM, que no

Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudaro Mundo. As Metas de Desenvolvimentodo Milênio (MDM) surgem da Declaração

do Milênio das Nações Unidas, adotadapelos 191 estados-membros no dia 8 de

setembro de 2000. Criada em um esforçopara sintetizar acordos internacionais

alcançados em várias cúpulas mundiais aolongo dos anos 90 (sobre meio ambiente e

desenvolvimento, direitos das mulheres,desenvolvimento social, racismo etc), a

Declaração traz uma série decompromissos concretos que, se

cumpridos nos prazos fixados, segundo osindicadores quantitativos que os

acompanham, deverão melhorar o destinoda humanidade neste século.

As Metas do Milênio estão sendodiscutidas, elaboradas e expandidas

globalmente em muitos países. Entidadesgovernamentais, empresariais e da

sociedade civil estão procurando formasde inserir a busca por essas Metas em suaspróprias estratégias. O esforço no sentidode incluir várias dessas Metas do Milênio

em agendas internacionais, nacionais elocais de direitos humanos, por exemplo, é

uma forma criativa e inovadora devalorizar e levar adiante a iniciativa.

Juntos nós podemos mudar a nossa rua, anossa comunidade, a nossa cidade, o

nosso país.

ACABAR COM A FOME E A MISÉRIA

Neste momento, milhares de pessoas estãopassando fome no Brasil e no mundo. A fomeé consequência da pobreza e também suacausadora. Para romper este círculo vicioso, éfundamental unir toda a sociedade. Só dessaforma será possível garantir a condição básicade direito à vida: viver sem fome.

EDUCAÇÃO BÁSICA DE QUALIDADE PARA TODOS

Não há o que discutir, todos têmdireito à educação de qualidade.Entretanto, não é bem isso o queacontece, pois muitas pessoasnão chegam a completar sequero ciclo básico.

IGUALDADE ENTRE SEXOS EVALORIZAÇÃO DA MULHER

A história do mundo nos mostra quedurante muito tempo os homens e asmulheres não tinham os mesmosdireitos e deveres. Em alguns países issoainda acontece. Em outros, as mulheresconquistaram direitos que antes lheseram negados.

REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL

Todos os anos, 11 milhões de bebêsmorrem de causas diversas. É um númeroescandaloso, mas que vem caindo desde1980, quando as mortes somavam 15milhões. Os indicadores de mortalidadeinfantil falam por si, mas o caminho parase atingir o objetivo dependerá de muitos evariados meios, recursos, políticas eprogramas – dirigidos não só às criançasmas também às famílias e comunidades.

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MELHORAR A SAÚDE DAS GESTANTES

Em nosso país muitas mães morrem no parto oulogo após. As causas são inúmeras, como aassistência médica inadequada, a falta de preparodas mães para se cuidar durante a gestação e adesnutrição. Melhorar a saúde materna ajuda areduzir a mortalidade infantil. A assistênciamédica inadequada durante a gravidez e o partopode causar a morte do bebê e da mãe.

COMBATER A AIDS, A MALÁRIAE OUTRAS DOENÇAS

Um dos maiores problemasmundiais são as doenças queatingem grande número depessoas – e sabemos que aprevenção é a melhor maneira decombatê-las.

ANO INTERNACIONAL DAS COOPERATIVAS

“Cooperativas Constroem um Mundo Melhor: contribuições para umdesenvolvimento sustentável”. Foi com esse tema que a Organizações das Nações

Unidas (ONU) declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas.

QUALIDADE DE VIDA E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE

O desmatamento, o desperdício deágua e a produção excessiva de lixosão alguns dos problemas maisgraves enfrentados pelahumanidade atualmente. Cuidar domeio ambiente deve fazer parte denosso dia a dia.

TODO MUNDO TRABALHANDOPELO DESENVOLVIMENTO

Muitas vezes a solução de umproblema pode servir de respostapara outros, principalmentequando pessoas, escolas,governos, sociedade civil,empresas e organizações sociaistrabalham juntos.

Ano Internacional das2012

Cooperativas

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Ações realizados peloSistema OCB/SESCOOP-GO

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Goiás(SESCOOP/GO) fez, em abril de 2012, uma grande doação de móveis e aparelhosusados a duas entidades beneficentes de Goiânia. Foram beneficiadas a Vila SãoCottolengo e a Casa de Eurípedes com dezenas de cadeiras, mesas, armários paraescritório, computadores, impressoras, telefones e uma TV de 29 polegadas. Os cerca de200 móveis doados faziam parte da antiga sede da entidade, que passou para o atualendereço em 2011. “Ficamos muito felizes com esta doação, ela fará muita diferença nasnossas atividades diárias, o senhor não imagina o bem que está fazendo”, disse aHaroldo Max de Sousa, presidente do Sistema OCB/SESCOOP/GO, a irmã Vanda ElisaConde, religiosa que integra a diretoria da Vila São Cottolengo. Wanderleia Soares,coordenadora de Captação de Recursos da Casa de Eurípedes também se mostroucontente com os móveis doados. “Nem todo móvel doado que recebemos está nestacondição de uso, gostamos muito, será muito bom para nossa entidade”, disseWanderleia informando que a entidade atende cerca de 280 pessoas com dependênciaquímica e transtorno mental. A entidade também mantém um centro educacional, oColégio Alan Kardec, que atende aproximadamente 270 crianças com aulas do ensinofundamental contemplando também aulas de arte. A irmã Vanda Elisa, da Vila SãoCottolengo, conta que a entidade atende a 365 internos com diversos tipos dedeficiência física e neurológica. A entidade, fundada em 1951 pelo padre Gabriel Vilela,mantém um hospital próprio especializado em medicina de reabilitação motora eneuromotora. “O cooperativismo é um modelo de trabalho que traz a preocupaçãosocial em seu DNA, por isso esta ação é algo natural no nosso setor”, disse Haroldo Maxaos representantes das entidades beneficiadas.

200 móveis que foram

doados faziam parteda antiga sede da entidade,

que passou para o atual endereço

em 2011

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Ações realizados peloSistema OCB/SESCOOP-GO

SESCOOP/GOdoa móveis a

entidadesbeneficentes de Goiânia

140 toneladas é o

número aproximadode material reciclado

mensalmente pelaAssociação de

Combate ao Câncerem Goiás

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SistemaOCB/SESCOOP-GO

doa materialreciclável à ACCG

O Sistema OCB/SESCOOP-GO fez a doação de diversos materiaisrecicláveis à Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG),em junho de 2012. Dentre o material doado estavam dezenas decaixas de papelão que eram utilizadas para armazenamento dedocumentos da entidade. A Casa do Cooperativismo Goiano estádigitalizando seu arquivo permanente e modificando seusprocessos de arquivamento, em virtude disso foi possíveldispensar essas caixas. Também foram doados jornais e revistasantigos para renovação do acervo da biblioteca, que é realizadaanualmente. A ACCG possui o maior ponto de coleta de materiaisrecicláveis de Goiânia na área filantrópica, recolhendo cerca de 140toneladas de papel, plástico e sucatas diversas por mês. Com avenda do material reciclável, a associação arrecada recursos paramanutenção de projetos sociais, dentre eles o do Grupo de ApoioPaliativo ao Paciente Oncológico (Gappo). A equipemultidisciplinar do Gappo, do Núcleo de Assistência Social,promove visitas ao paciente em casa, proporcionando cuidadospaliativos de atenção à dor e alívio do sofrimento. O objetivo épermitir melhor qualidade de vida para pacientes e familiares. AACCG recebe doações de materiais recicláveis ou sucatas diversasde residências, empresas e eventos.

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Ainda em junho de 2012, o presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO, Haroldo Max deSousa, repassou 344 litros de leite ao Grupo pela Vidda, ONG de Goiânia que prestaassistência a mães e crianças vítimas do vírus HIV. As doações foram recolhidas comoinscrição dos participantes do 4º Fórum Goiano de Presidentes e DiretoresCooperativistas, realizado nos dias 24 e 25 de maio do mesmo ano, em Caldas Novas.Dentre os 344 litros de leite doados, 104 litros são de leite tipo NAN, indicado a criançassoropositivas. As doações foram recebidas por Edson Augusto de Oliveira,representante da entidade. “Agradecemos de forma especial aos senhores, é este tipo deiniciativa que tem mantido os trabalhos que realizamos às mães e crianças carentes queatendemos”, disse Oliveira. O Grupo pela Vidda tem 20 anos e é mantido por umaOrganização Não Governamental que vive de doações e ajudas esporádicas de governos.A entidade ajuda aproximadamente 150 mães e 95 crianças. Os atendimentos são feitosna sede da entidade, sem internação, e em domicílio. O presidente do SistemaOCB/SESCOOP-GO, Haroldo Max de Sousa, disse que “as organizações cooperativistasde Goiás mantém com esta ação um compromisso que faz parte dos princípios domovimento em todo o mundo, qual seja o interesse pela comunidade”. Desde a segundaedição do fórum de dirigentes promovido pela Casa do Cooperativismo de Goiás, a açãode recolhimento de donativos importantes a entidades beneficentes vem sendorealizada, lembrou Max de Sousa.

344 litros de leite foramdoados ao Grupo

pela Vidda, ONG deGoiânia que presta

assistência a mães ecrianças vítimas do

vírus HIV.

SistemaOCB/SESCOOP-

GO repassadoações ao Grupo

pela Vidda

Ações realizados peloSistema OCB/SESCOOP-GO

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5 mil pessoas,

aproximadamentepassaram pelos estandes

das cooperativas eassistiram aos shows dadupla de humorista NiltonPinto e Tom Carvalho e docantor e compositor Almir

Sater e banda.

2012 foi o AnoInternacional das

Cooperativas,declarado pela ONU

Todo primeiro sábado de julho é comemorado o Dia Internacionaldo Cooperativismo. Em 2012, as comemorações do setorganharam um sabor especial em função da ONU ter declaradocomo Ano Internacional das Cooperativas. Em Goiás, o SistemaOCB/SESCOOP-GO ressaltou esse reconhecimento mundial aosetor em todas as suas atividades ao longo do ano. Essascelebrações teve seu auge em Goiás com a realização de um grandeevento em praça pública, onde o Sistema OCB/SESCOOP-GOaproveitou a data para divulgar os valores do cooperativismo etambém difundir noções de cidadania, educação para a saúde econscientização ambiental. Além disso, uma grande exposição deprodutos e serviços das cooperativas foi instalada no local, noParque Flamboyant, no setor Jardim Goiás, em Goiânia. Mais decinco mil pessoas passaram pelos estandes das cooperativas eassistiram aos shows da dupla de humorista Nilton Pinto e TomCarvalho e do cantor e compositor Almir Sater e banda.

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Formação e Capacitação Profissional

No contexto da formação profissional, as ações foram trabalhadas em três focos de atuação, com atividades voltadasespecificamente para: a) profissionalização da gestão, b) qualificação profissional, c) desenvolvimento cooperativista.

a) Profissionalização da GestãoCom atividades mais voltadas para as áreas estratégicas,administrativas, financeiras, de controle e de mercado.Por meio de reuniões, cursos e seminários, foi possívelpromover um maior desenvolvimento da gestão dascooperativas; aprimorar o conhecimento dos dirigentessobre os aspectos funcionais, legais e societários de suascooperativas; auxiliar as cooperativas para a obtenção demelhores resultados econômicos, financeiros eoperacionais; fortalecer a visão estratégica e de qualidadeda gestão empresarial.

b) Qualificação ProfissionalCom atividades mais voltadas para as áreas operacionais,técnicas, humanas, de produção e do quadro social. Tevesua finalidade devidamente cumprida que foi a depreparar gerentes, empregados, técnicos e cooperados

das cooperativas, nos aspectos gerais e básicos da administração gerando qualidade deserviços e desenvolvimento profissional das pessoas treinadas.

c) Desenvolvimento CooperativistaFocando a legislação, a doutrina e os demais assuntos específicos do cooperativismo. Comodestaque, houve a finalização do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão paraSociedades Cooperativas, com chancela da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUCGoiás). A especialização teve a finalidade de preparar os dirigentes e administradores dascooperativas no que diz respeito aos aspectos específicos da gestão, trabalhando oconhecimento com foco nas tendências econômicas de mercado; na gestão de recursoshumanos e psicologia organizacional; marketing; finanças, custos e orçamento;planejamento; organização, sistemas e métodos; bem como os aspectos tributários,contábeis e legais aplicados às sociedades cooperativas.

Curso de Formação deConselheiros Fiscaissadfasdfadsfçkhadsfjhdsaljkfhdsaljkfhdsakljfhlkjadshflkjadshflkjadshfkljdsahfdsahfdsa

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Promoção Social

As atividades de promoção social do Sescoop extrapolam a dimensão econômica da atividade associativa. Por meio deprojetos educativos, a entidade ajuda a melhorar a qualidade de vida não só dos cooperados e de seus familiares, mas

também da comunidade na qual a cooperativa está inserida.

As ações promovidas pelo SESCOOP/GO em 2012, noque tange ao programa de promoção social, tiveramcomo objetivo principal desenvolver a integração, aintercooperação e o bem estar de seus empregados,cooperados e familiares. Dentre as ações, destacam-se:a) Projeto de lazer das cooperativas goianas; b)Programa de prevenção da saúde bucal (ProjetoSorriso); c) Projeto Sorriso Solidário; d) Encontros deJovens; e) Programa Cooperjovem; f) Encontro deSecretárias.

a) Projeto de lazer das cooperativas goianas Benefício direto aos empregados das cooperativasgoianas e seus familiares, por meio de convênio com oSesi, para utilização de serviços de educação, lazer esaúde (serviços laboratoriais, odontológicos, prevençãoao uso de drogas e saúde ocupacional).

b) Programa de Prevenção de Saúde Bucal Projeto Sorriso/Sorriso Solidário: Realizado por diversas ações, em parceria com ascooperativas Uniodonto Goiânia e Uniodonto Sudoeste Goiano (Rio Verde), englobandoatendimento clínico preventivo, com procedimentos de profilaxia e aplicação de flúor;realização de palestras educacionais, teatro de fantoches, levando informações preventivasna área de saúde bucal, fonoaudiologia, psicologia, nutrição, pediatria e outros. O projetoabrange a comunidade em geral, incluindo várias faixas etárias e todos os níveis sociais,num total de 10.063 pessoas beneficiadas no ano passado. Desse total, a UniodontoGoiânia atendeu 7.662 pessoas, em 40 ações. Já a Uniodonto Sudoeste Goiano, de RioVerde, onde o projeto tem o nome de Sorriso Solidário, promoveu sete ações e atendeu2.401 pessoas.

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Formação e Capacitação Profissional

c) Encontros de Jovens – JovemCoop O evento integra as ações do “Programa JovensCooperativistas (JovemCoop)” e tem o objetivo deinvestir na profissionalização, visando garantir acontinuidade, sustentabilidade e inovação dosnegócios cooperativos. Tem como foco principal adisseminação e renovação do cooperativismo entrejovens, cooperados ou filhos de cooperados, quequerem participar do crescimento do movimentocooperativista no estado. Na sua 1º edição, o eventoteve a participação de cerca de 60 jovens de diversascooperativas.

d) Programa Cooperjovem O Cooperjovem é o programa do cooperativismobrasileiro que leva ensinamentos de cidadaniacooperativista às salas de aula de escolas públicascom o apoio (que preferimos chamar de“apadrinhamento”) de nossas cooperativas. Umaaposta de futuro para continuarmos tendosociedades cooperativas mais sólidas,autossustentáveis e provedoras de desenvolvimentoeconômico e social. Foram realizadas diversasatividades junto às comunidades escolaresparticipantes do Programa Cooperjovem. As setecooperativas madrinhas, com atuação em 31 escolasda rede oficial de ensino, em oito municípiosgoianos, promoveram aos alunos a inclusão deatividades cooperativistas; possibilitaram ointercâmbio entre escolas e cooperativas; resgataramvalores e princípios cooperativistas; desenvolveramações de cooperação e solidariedade na sala de aula,na escola, em casa e na comunidade, envolvendoaproximadamente 7,4 mil beneficiários doprograma, entre professores alunos.

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OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 25

Promoção Social

e) Encontro de Secretárias Realizado pela primeira vez, o encontro reuniu cerca de 60profissionais de diversas cooperativas do estado. Além dahomenagem ao “Dia da Secretária”, comemorado dia 30de setembro, o encontro teve o objetivo de capacitar assecretárias, apresentando ferramentas que vão auxiliar no

aprendizado de conceitos e conhecimentos com o intuitode aperfeiçoar suas funções e enfatizar a importância dotrabalho das atendentes no desenvolvimento dascooperativas. Além disso, foi proporcionado a elas ummomento de descontração e valorização das profissionaiscom distribuição de brindes.

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Monitoramente e desenvolvimento Cooperativista

A qualidade da gestão é perseguida peloSESCOOP/GO mediante processos que

envolvem a constituição, o registro, o sistemade acompanhamento e a auditoria de gestão

das cooperativas, incluindo também a análisede cenários econômicos e dos meios de

conduzir os negócios nos diversos ambientesonde atuam.

Esses processos combinam-se aomonitoramento das cooperativas, que buscaproporcionar melhores níveis de eficiência e

eficácia, com maiores resultados e menosgastos financeiros. Outra meta é garantir que

as cooperativas sejam, de fato, sociedadesdemocráticas atentas aos anseios dos

cooperados, sem, contudo, perder de vista omercado e os condicionantes econômicos.

As atividades contextualizadas nomonitoramento e desenvolvimento

cooperativista tiveram como foco principal aqualidade de gestão das cooperativas. Busca-

se, especialmente, assegurar-lhes longevidadeno contexto da função socioeconômica

inerente a sua natureza, bem comocredibilidade entre o público em geral e

transparência ante seu quadro social. Sãoinstrumentos deste trabalho:

a) Acompanhamento Econômico-financeiro de Cooperativas;

b) Sistema AG; c) Sistema GDH.

Diretriz Nacional de Monitoramento eDesenvolvimento de Cooperativas Na busca pelo desenvolvimento docooperativismo de forma integrada esustentável, contribuindo para suaconsolidação como referência de modelosocioeconômico, tendo como linha norteadorao monitoramento de desempenhos eresultados, com foco na sustentabilidade, oSescoop desenvolveu a diretriz em nívelnacional, visando à padronização domonitoramento do cooperativismo brasileiro,que realiza o acompanhamento por meio deanálises de indicadores econômico-financeirose dados sociais, que proporcione à cooperativao fortalecimento de sua autogestão. Em Goiás,o SESCOOP/GO iniciou o Programa deAcompanhamento da Gestão Cooperativistacom 15 cooperativas, porém o objetivo éatender a todas as cooperativas do estado.

OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 27

Sistema AGConsiste no Sistema de Análise eAcompanhamento das Cooperativas(Autogestão), cedido ao SESCOOP/GO peloSESCOOP/PR, para viabilização junto àscooperativas goianas. O programa decomputador, em linguagem de internet,integra as informações financeiras, decontrole administrativo e de recursoshumanos das cooperativas, dando origem aindicadores que possibilitam oacompanhamento da gestão. Desde 2009, 66cooperativas e mais de 170 pessoas foramtreinadas, permitindo a integração de dadosda cooperativa e possibilitando aos dirigentesa geração de relatórios importantes paraanálise do desempenho financeiro de suacooperativa.

Sistema GDH Trata-se do programa de Gestão doDesenvolvimento Humano (GDH), tambémelaborado em linguagem de rede (internet)com o objetivo de proporcionar a dinamizaçãoda relação do SESCOOP/GO com ascooperativas no cadastramento eacompanhamento das atividades realizadasanualmente. Com o GDH é possível ogerenciamento de todas as atividades eeventos realizados pelas cooperativas emparceria com o SESCOOP/GO, unificandotodo o processo, mantendo histórico eprestação de contas dessas atividades. Estácontemplado nesse sistema oacompanhamento de todas as fases doprocesso, desde o orçamento e planejamentoaté a execução e o fechamento do evento,passando por diversas funcionalidades e compossibilidade de gerenciamento e consulta emtempo real. A ferramenta possibilitou oagrupamento rápido de dados e informaçõesindispensáveis às atividades, além de oferecermais segurança e rapidez em todas asoperações.

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Ações do Sistema OCB/SESCOOP-GO em Números

Dados Representativos dos ProgramasDesde a criação do SESCOOP/GO, em 1999, a entidade vem mantendo uma evolução considerável tanto em relaçãoàs atividades desenvolvidas, quanto pela participação de seus cooperados e empregados e pela participação dascooperativas, além da manutenção das horas/aula das atividades dentro de um patamar elevado.

O SESCOOP/GO, em 2012, teve uma evolução de 66,57% no número de atividades desenvolvidas pela entidade emrelação a 2008, se pegarmos os últimos cinco anos como base de análise. Em relação a 2011, essa evolução foi de 46,55%.

DADOS EVOLUTIVOS DO SESCOOP/GO

ITENS 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Número de 41 179 253 261 290 297 276 318 344 332 363 391 573atividades realizadasNúmero de 2.091 9.849 16.320 25.217 42.168 37.804 39.481 43.693 46.625 33.427 37.442 41450 32987pessoas beneficiadasNúmero de 14 23 52 54 87 94 113 119 143 102 151 108 128cooperativas atendidasHoras de 862 2.102 3.737 3.844 3.852 3.058 3.085 3.969 4.844 4.951 4.962 5195 6467atividades realizadas

Fonte

: P

lanos d

e T

rabalh

o

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE AÇÕES DO SESCOOP/GO - 2003 a 2012

2003

261 290 297 276 318 344 332 363 291

573

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 29

Pelo gráfico, pode-se observar que a entidade teve uma redução de 20,42% no número de participações nas atividadesrealizadas, de 2011 para 2012, em decorrência, principalmente, pelo ano ter sido foco de capacitações continuadas,ou seja, com mais cursos estendidos em módulos e um menor número de palestras, essas últimas, certamente,agregam maior número de pessoas por ação.

O SESCOOP/GO teve uma evolução constante no número de cooperativas que participaram das atividades de formaçãoprofissional, promoção social e monitoramento desenvolvidas pela entidade, apresentando uma queda de 28,67% em 2009,com relação ao ano anterior e voltando a subir em 2010. Em 2011, novamente, houve uma redução de 28,5% em relação a2010. Essas variações, em grande parte, decorrem da realização de eventos de maior porte em alguns anos em detrimentode outros. Nesse exercício, a participação das cooperativas, novamente, apresentou um crescimento de 18,52%.

5487 94 113 119

143102

151108

128

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE PESSOAS BENEFICIADAS PELO SESCOOP/GO - 2003 a 2012

PARTICIPAÇÃO DAS COOPERATIVAS NAS ATIVIDADES DO SESCOOP/GO - 2003 A 2012

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

32.987

41.450

37.442

33.427

46.625

43.693

39.481

37.804

42.168

25.217

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Ações do Sistema OCB/SESCOOP-GO em Números

No gráfico, observa-se que a entidade manteve-se num patamar elevado quanto à média de horas/aula realizadas, com umaevolução constante, representando 33,51% em relação aos últimos cinco anos, e de 24,49% de 2011 para 2012.

3.844 3.852 3.058 3.0843.969 4.844 4.951 4.962 5.195

6.467

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE HORAS/AULA DE ATIVIDADES DO SESCOOP/GO - 2003 a 2012

PÚBLICO BENEFICIÁRIO DO SESCOOP/GO -SITUAÇÃO DO TRABALHO

Caracterização do Público Beneficiário do SESCOOP/GOCom o objetivo de subsidiar suas ações, o SESCOOP/GOpromoveu o levantamento de uma série de dados quepudessem caracterizar seu público beneficiário, ao mesmo tempo em que mostrasse possíveis lacunas e carências que,tomadas como desafios, podem nos orientar na busca por novas fontes de atuação. Visto, ainda, como parte de um processo maior, esse levantamento representa uma base estatística para norteamentodas ações de formação e capacitação profissional, promoção social e monitoramento das cooperativas goianas.

7% 8%

85% Funcionários

Cooperados Outros - Jovens, mulheres,Cooperjovem

PÚBLICO BENEFICIÁRIO DO SESCOOP/GO- RAÇA

6%

3%

32%

3%

56% Branca

Negra

Amarela

Não declarou

Parda

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PÚBLICO BENEFICIÁRIO DO SESCOOP/GO - ESCOLARIDADE

26% Ensino médio incompleto

24% Superior incompleto

10% Ensino fundamental

9% Ensino médio incompleto

PÚBLICO BENEFICIÁRIO DO SESCOOP/GO - SEXO

48% 52%Feminino Masculino

PÚBLICO BENEFICIÁRIO DO SESCOOP/GO- RAÇA

13%

2%

20%

63% De 25 a45 anos

De 46 a64 anos

Acima de 64 anos

De 18 a25 anos

2% Até 17 anos

30%Superior completo

1%Sem escolaridade

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Ações do Sistema OCB/SESCOOP-GO em Números

PÚBLICO BENEFICIÁRIO DO SESCOOP/GO - FAIXA DE RENDA

51% 1 a 3 salários minímos30%

3 a 5 salários minímos

3% Entre 1/2 e 1 salário minímo16%5 a 10 salários minímos

0%Até 0 salário mínimo

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Balanço SocialOCB-GO e

SESCOOP-GO

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Balanço SocialOCB-GO

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Balanço SocialOCB-GO

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Balanço Social SESCOOP-GO

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Balanço Social SESCOOP-GO

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Ações das Cooperativas

AGROVALE 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas 2373 3472 2741Entidades Beneficiadas 01 01 01Investimentos R$ 583.695,00 R$ 60.026,26 R$ 53.715,75

AGROVALE

Visando à integração entre seus funcionários e familiares, a Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Valedo Paranaíba (Agrovale) realizou uma grande festa de confraternização no clube da Associação dos Funcionáriosda Agrovale (AFA). O evento contou com a participação de 1200 pessoas que participaram de jogos,campeonatos, gincanas, sorteio de brindes e almoço.

NÚMEROS SOCIAIS AGROVALE

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COAPRO 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas 850 868 821Entidades Beneficiadas 01 05 05Investimentos R$ 189.844,68 R$ 145.809,86 R$ 177.881,06

COAPROA Cooperativa Mista Agropecuária dos Produtores Rurais

de Orizona (Coapro) realizou todas as suas atividades noperíodo com apoio do SESCOOP-GO. A programação deeventos e ações foi feita com base nas necessidades erealidade da cooperativa, dos cooperados e colaboradores.Com investimentos acima de R$ 13 mil, estas açõesconseguiram alcançar um público próximo a 700 pessoas.Veja algumas dessas atividades:

Programa CooperjovemVisando identificar e formar multiplicadores; criar alternativas de inserir o jovem no mercado de trabalho; incluir a

disciplina cooperativismo na grade curricular; promover intercâmbio escola-cooperativa; despertar nos estudantesconsciência sobre as vantagens do trabalho cooperado; e o cooperativismo como forma de organização socioeconômica; aCoapro atendeu mais uma vez ao Colégio Maria Benedito Veloso, do qual é madrinha no Programa Cooperjovem. As açõesforam coroadas com êxito e com excelentes resultados. Neste último ano, a Coapro beneficiou no programa cerca de 550pessoas, entre professores e alunos.

II Encontro da Família CoaproA família tem importância fundamental no

desenvolvimento do cooperativismo. Ciente disso, a Coaprorealizou seu “II Encontro da Família Coapro”, em que contoucom o palestrante João Carlos de Oliveira. Ele iniciou suapalestra falando sobre o resgate dos princípios cooperativistas,estimulando o produtor a participar ativamente das atividadesrealizadas na cooperativa e fortalecendo o espíritocooperativista com dinâmicas variadas. Este evento contoucom a participação de cerca de 80 pessoas que puderamaprender um pouco mais sobre o cooperativismo.

NÚMEROS SOCIAIS COAPRO

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Ações das Cooperativas

COMIGOFomentar o cooperativismo. Esse objetivo se torna realidade a partir da inserção

de uma proposta educacional construída pelos princípios, valores e a prática dacooperação. A Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do SudoesteGoiano (Comigo), em parceria com o SESCOOP/GO, adotou em fevereiro de 2004 oprojeto Cooperjovem, colaborando com a escola na preparação das crianças para aformação cooperativista. Por meio do programa é possível destacar o cooperativismocomo forma efetiva de exaltar os valores essenciais da cooperação, voluntariado,solidariedade, autonomia, responsabilidade, democracia, igualdade e equidade,honestidade e ajuda mútua. O Cooperjovem é destinado a estudantes do ensinofundamental e médio, e atualmente três escolas participam do projeto com apoio daComigo: Escola Municipal do Ensino Fundamental Dona Josefina, Escola Municipaldo Ensino Fundamental Dr. Checo Edsel Emrich e Escola Municipal do EnsinoFundamental Odélio Guerra. No ano de 2012, a Comigo beneficiou cerca de 2.000pessoas, entre alunos e professores em atividades do Programa Cooperjovem.

Tratamento de efluentesA Comigo realiza o devido tratamento de seus efluentes resultantes do processo

de produção industrial por meio de medidas e tecnologias voltadas para este fim.Esse compromisso integra os princípios da cooperativa nas questões sobreresponsabilidade ambiental e social.

Assim, a melhoria das condições ambientais é uma preocupação permanente daComiugo, que busca criar alternativas de redução dos impactos no ecossistema queações próprias potencialmente agressivas ao meio ambiente possam ter dentro doseu processo industrial.

A relação da indústria com os recursos hídricos tem mudado significativamentenos últimos anos no Brasil, onde o uso racional da água tornou-se prioridade para asempresas que buscam competitividade e sustentabilidade em seus mercados. Para aComigo, esta perspectiva é uma realidade empregada dentro dos processos de refinode óleo de soja e fabricação de sabão em barra, com o desenvolvimento de um eficaztratamento de efluentes industriais e gestão dos recursos hídricos visandoaperfeiçoá-los e assim obter melhor equilíbrio ambiental em sua área de atuação.

2.000 pessoas foram

beneficiadas pela Comigo pelo programa

Cooperjovem

OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 45

Recuperação de nascentesA disponibilidade de recursos hídricos no Brasil não reflete a realidade do país em

relação ao acesso da população ao abastecimento de água potável. Enquanto regiõescomo o Nordeste sofrem com a escassez crônica de água, outras enfrentam umproblema diferente, a falta deste recurso vital em condições mínimas para oconsumo.

Preocupada com este panorama, a Comigo iniciou uma série de atividades deconscientização da sociedade sobre a importância da preservação do meio ambiente.Dentreestas iniciativas, destaca-se o "Curso de Proteção e Conservação de Nascentese Minas nas Propriedades".

O evento, ministrado pelo técnico de saneamento e especialista em recuperaçãode nascentes, Pedro Josino Diesel, é dividido em aulas teóricas e práticas queabordaram novas técnicas de regeneração destes mananciais. O local escolhido sãopropriedade do produtores rurais cooperados da Comigo.

COMIGO 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas 81.790 12.851 13.887Entidades Beneficiadas 45 02 02Investimentos R$ 7.356.341,22 R$ 8.777.495,00 R$ 9.385.075,19

NÚMEROS SOCIAIS COMIGO

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Ações das Cooperativas

COMPLEMEncontro de Jovens Cooperativistas: entre as várias atividades socioambientais realizadas pela Cooperativa Mista dos

Produtores de Leite de Morrinhos (Complem) destacam-se o 2º Encontro de Jovens Cooperativistas e o 3º Encontro deMulheres Cooperativistas. O encontro voltado aos jovenscontou com a participação de cerca de 135 jovens a partir de 16anos. Uma peça, da Companhia de Teatro do Sesi, foi montada especialmente para a ocasião, para tratar da importânciados jovens no futuro da cooperativa. Na ocasião ainda foram sorteados vários brindes, inclusive um notebook.

Já o Encontro de Mulheres Cooperativistas, em sua terceira edição, conseguiu reunir cerca de 250 participantes paraprestigiar e assistir às palestras motivacionais das instrutoras Ana Judith Siqueira e Heloísa Faria de Castro.Além daspalestras, houve outras atrações para as mulheres cooperativistas da Complem, como a peça teatral “Do arco da véia”, dogrupo do Teatro Sesi, sorteio de vários brindes, entre eles uma TV LCD 32’’ e um almoço especial para a ocasião.

COMPLEM 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas 6.106 10.330 10.585Entidades Beneficiadas 02 01 01Investimentos R$ 1.641.807,66 R$ 1.995.072,13 R$ 2.237.749,55

NÚMEROS SOCIAIS COMPLEM

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SICOOB AGRORURALProjeto Campanha de Prevenção de

Diabetes e Controle de Pressão ArterialO projeto da “Campanha de Prevenção de

Diabetes e Controle de Pressão Arterial” foirealizado em setembro de 2012 no PA (Posto deAtendimento) da cidade de Quirinópolis. Oprojeto nasceu em parceria da Cooperativa deCrédito de Livre Admissão do Vale do Paranaíba(Sicoob Agrorural) coma Drogaria Silva, cujaproprietária é associada da cooperativa. Acampanha surgiu da constatação do grandenúmero de pessoas que reclamam de sintomastípicos de diabetes e pressão arterial.Preocupando-se com o bemestar do quadrofuncional e também social, a cooperativa decidiupor fomentar a campanha e dedicar um dia a açãode detecção de diabetes e pressão arterial parasugerir acompanhamento médico aos casos mais graves. A campanha teve uma grande adesão tanto dos funcionáriosquanto do quadro social. O objetivo é estender a campanha as outras cidades em que o Sicoob Agrorural atua. A campanhacontou com a participação de cerca de 360 pessoas, entre colaboradores, associados e população local.

Doação de brinquedos, doces e cestas básicas: O corpo funcional do Sicoob Agrorural, com o apoio diretivo da casa, decidiu por doar brinquedos, doces e cestas básicas

às pessoas carentes do município de Quirinópolis. Em dezembro de 2012 foram doados brinquedos e chocolates às criançasda escola Quintiliano Leão Neto, além das crianças da escola Alfredo Mariz da Costa. Em um dos bairros mais carentes dacidade de Quirinópolis, as famílias receberam cestas básicas doadas por funcionários na mesma época. Na ocasião mais de70 crianças e 23 famílias foram beneficiadas.

SICOOB AGRORURAL 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas - 7.320 9.021Entidades Beneficiadas - 01 01Investimentos - R$ 2.075.914,45 R$ 2.862.101,60

NÚMEROS SOCIAIS SICOOB AGRORURAL

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Ações das Cooperativas

SICOOB CREDIJUR

Com o objetivo de motivar a populaçãogoianiense sobre a importância de manter a cidadelimpa, além de incentivar a conservação da limpezada cidade e a preservação do meio ambiente, aCooperativa de Economia e Crédito Mútuo dosAdvogados de Goiânia (Sicoob Credijur) elaborou acampanha “Cidade Limpa e Bonita”. A campanhafixou banners nas principais linhas de ônibuscoletivos da capital, em um período de 30 dias. Oobjetivo foi ressaltar para a população a importância enecessidade da coleta seletiva de lixo.

A cooperativa também fez doações ao Hospital doCâncer Araújo Jorge. Com o custeio de medicamentosquimioterápicos, o Sicoob Credijur beneficia àquelespacientes que precisam dar continuidade aotratamento, porém contam com poucos ou nenhumrecursos.E com o objetivo de retirar das ruas ascrianças e jovens da região do Jardim Marista eadjacências, a cooperativa custeou a construção deuma sala na Casa da Fraternidade Irmã Scheilla. Afinalidade é dotar o espaço de recursos para arealização de cursos profissionalizantes e deartesanato voltados à inserção do jovem no mercadode trabalho.

SICOOB CREDIJUR 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas - 3.814 4.872Entidades Beneficiadas - 11 14Investimentos - R$ 610.140,17 R$ 663.943,08

NÚMEROS SOCIAIS SICOOB CREDIJUR

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SICOOB CREDI-RURALDando continuidade à política social e ambiental, a Cooperativa de Crédito do Sudoeste Goiano(Sicoob Credi-

Rural)desenvolveu diversas ações de apoio à sociedade rioverdense. Um deles foi a continuidade do ProgramaCooperjovem, que beneficia crianças carentes da Escola Municipal Professor Chafic Antônio. Esta parceria com oSESCOOP/GO objetiva levar a importância do cooperativismo às comunidades carentes por meio da inclusãointerdisciplinar. Este evento se realizou durante todo o ano letivo de 2012 e atendeu cerca de 950 pessoas, entre alunos,professores e comunidade.

Nas cidades de Acreúna, Iporá, Paraúna e São Luís de Montes Belos, a cooperativa contribuiu com reparos emanutenções em viaturas utilizadas no patrulhamento das áreas bancárias, comerciais e escolares dos municípios. Em RioVerde, a cooperativa contribuiu com a construção de sala de aula para a primeira turma de policiais militares mirins.

Rio Verde e Jataí possuem núcleos comunitários que facilitam a assistência a pacientes portadores de câncer. Essesnúcleos promovem auxílio no transporte e estadia de pacientes da cidade para o Hospital Araújo Jorge, em Goiânia, e parao Hospital do Câncer de Barretos (SP). Além disso, o Hospital do Câncer de Rio Verde também já está estruturado paraatendimentos de vários procedimentos oncológicos. Neste sentido, a cooperativa contribui com doações financeirassempre que solicitada, além de patrocinar eventos promovidos pelos núcleos, eventos estes realizados para angariar fundosao financiamento de ações sociais.

SICOOB CREDI-RURAL 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas 4.317 6.153 7.068Entidades Beneficiadas 09 02 02Investimentos R$ 412.682,59 R$ 610.140,17 R$ 824.626,33

NÚMEROS SOCIAIS SICOOB CREDI-RURAL

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Ações das Cooperativas

SICOOB DO VALE 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas 817 1.331 1.561Entidades Beneficiadas 26 21 21Investimentos R$ 170.799,00 R$ 210.326,85 R$ 255.397,34

SICOOB DO VALEO SESCOOP/GO e a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Rubiataba e Região (Sicoob do Vale), em parceria com

a Subsecretaria Regional de Educação de Rubiataba, integram toda a rede estadual de ensino da cidade no ProgramaCooperjovem. Em 2012, no mês de setembro,essa parceria voltou a render bons frutos, como na palestra com o tema “SouCooperativista e Coopero com o Meio Ambiente”, palestra realizada nas escolas de Rubiataba: Colégio Facer e a EscolaEstadual Pedro Alves de Moura. O palestrante foi o instrutor João Carlos Mohn Moreira. O objetivo foi conscientizar osjovens da importância de cooperarmos com o meio ambiente. Após a palestra os professores incentivaram os 80 alunosparticipantes a formularem um projeto para preservação das nascentes no município de Rubiataba.

NÚMEROS SOCIAIS SICOOB DO VALE

SICOOB GOIÁS CENTRAL 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas - 2.260 1.737Entidades Beneficiadas - 01 01Investimentos - R$ 593.275,14 R$ 655.568,41

SICOOB GOIÁS CENTRALPrograma Economizeação desenvolvida pela Cooperativa Central de Crédito de Goiás (Sicoob Goiás Central) para despertar em seus

colaboradores a necessidade de atentar-se contra o desperdício de materiais e evitar o uso excessivo de água e energia. Aatividade contou com a participação de cerca de 60 colaboradores e obteve resultados expressivos. Houve uma considerávelredução do uso de papéis, copos plásticos, papel toalha etc.Os departamentos do Sicoob Goiás Central passaram aencaminhar todos os papéis, que não contém assuntos confidenciais, para a reciclagem. Houve uma maior conscientizaçãodos colaboradores sobre uso do ar-condicionado, energia elétrica e gastos diversos.

Campanha Natal Criança FelizPelo sexto ano consecutivo, foram arrecadados milhares de brinquedos que tiveram como destino as crianças de diversas

instituições carentes do estado de Goiás e Tocantins. Mais de 4 mil crianças tiveram a alegria de receber um presente de Nataldo Papai Noel.

NÚMEROS SOCIAIS SICOOB GOIÁS CENTRAL

OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 51

SICOOB SECOVICRED 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas 2.365 1.326 ?????????????Entidades Beneficiadas 03 01 ???????????????Investimentos R$ 172.768,41 R$ 247.252,00 ??????????????

SICOOB SECOVICREDCom ações que apoiam tanto jovens atletas quanto famílias e crianças carentes, a Cooperativa de Crédito dos

Empresários do Secovi (Sicoob Secovicred) teve um alcance de cerca de 500 famílias com doações de cobertores, em umaparceria com o Lar Caminho da Luz. E,aproximadamente 60 crianças da creche Lar Maria de Nazaré tiveram um Nataldiferente em 2012. Isto porque a cooperativa apoiou a entrega de brinquedos a essas crianças de diversas faixas etárias.Eno mesmo ano,o Sicoob Secovicred apoiou a Seleção Goiana de Voleibol Sub 17, que participou do Campeonato Brasileirode Voleibol da categoria, em Maceió (AL).

NÚMEROS SOCIAIS SICOOB SECOVICRED

PUNICRED CENTRO BRASILEIRA 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas 8.423 8.651 9.631Entidades Beneficiadas 01 01 01Investimentos R$ 2.093.996,42 R$ 2.013.866,00 R$ 2.388.804,00

UNICRED CENTRO BRASILEIRAA ação da “Campanha Solidária” em 2012, realizadas em todas as

13 unidades de atendimentoda Cooperativa Centro Brasileira deEconomia e Crédito Mútuo dos Profissionais da Saúde (UnicredCentro Brasileira) arrecadou mais de 4.600 cestas básicas econtemplou 57 instituições que atendem a crianças, adolescentes eidosos. No total, foram beneficiadas mais de 8.500 pessoas. Entre asprincipais instituições estão:Casa Amparo e Reabilitação Feminina,Lar das Crianças de Pai Joaquim, Associação Pestalozzi,, IgrejaBatista e o Abrigo de Idosos São Vicente de Paula, todas nomunicípio de Goiânia e a Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais (Apae) do município de Aparecida de Goiânia (GO).

NÚMEROS SOCIAIS UNICRED CENTRO BRASILEIRA

RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL | OCB-GO | 2012

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52

Ações das Cooperativas

SICOOB UNIMED CERRADO 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas 73 57 1.161Entidades Beneficiadas 01 01 03Investimentos R$ 426.799,00 R$ 501.884,96 R$ 701.837,47

UNIMED CERRADODia Integrar –realizado no Centro de Saúde de

Campinorte, em novembro de 2012, em parceriacom a empresa Yamana Gold, a Federação Regionaldas Cooperativas Médicas das Unimeds dosEstados de Goiás e Tocantins e Distrito Federal(Unimed Cerrado) proporcionou à população deCampinorte, um dia voltado a saúde, melhorando aqualidade de vida por meio de dicas de saúde epalestra sobre medicina preventiva. A UnimedCerrado conseguiu alcançar cerca de 1000 pessoasatendidas, realizando aferição de pressão arterial,teste de glicose, controle IMC, exames decolesterol, diabetes e trigliceres, além de consultas com um especialista em Urologia para atendimento e esclarecimento dedúvidas dos participantes.

Com uma ação realizada no Centro de Valorização da Mulher (Cevam), com o envolvimento direto de seuscolaboradores, em dezembro de 2012, a Unimed Cerrado proporcionou a cerca de 95 pessoas, entre crianças e mulheres,vitimas de violência doméstica, um natal diferente com doação de brinquedos as crianças e presentes as mães eadolescentes amparadas pelo centro

NÚMEROS SOCIAIS SICOOB UNIMED CERRADO

OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 53

UNIMED GOIÂNIA 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas 13.108 6.373 6.668Entidades Beneficiadas 09 03 02Investimentos R$ 10.331.412,15 R$ 13.096.568,01 R$ 19.385.406,95

UNIMED GOIÂNIA

Campanha de Doação de SangueA campanha é divulgada para toda a

Unimed Goiânia. O nosso grupo devoluntários divulga a ação pessoalmente eatravés dos nossos meios de comunicaçãointernos. Tendo grande adesão, alcançandoo número de 225 doadores em 2012. Paramotivarmos os colaboradores após adoação, o mesmo ganha um brinde dacampanha.

Caravana da Saúde:O projeto “Caravana da Saúde” é uma

ação de prevenção da Unimed Goiânia realizada nos acampamentos às margens do Rio Araguaia, que tem como portal deentrada a cidade de Aruanã. O projeto é realizado desde julho de 2010 e atende, em média, a 2 mil pessoas. É composto poruma equipe técnica de execução, formada por uma enfermeira e quatro técnicas de enfermagem, que percorre o rio debarco, fazendo visitas aos acampamentos. No final de cada atendimento, são distribuídos brindes para os participantes pormeio de um sorteio com o jogo de dados, que mostra três opções de brindes. A Caravana da Saúde percorre 22 pontosdiferentes do Rio Araguaia e beneficia de diferentes formas aproximadamente 20.000 pessoas, com a distribuição dematerial educativo, como: guias de bolsos; dicas e orientações de saúde; aferição da pressão arterial; cálculo do índice demassa corpórea e consulta da taxa de glicemia.

Coleta Seletiva: Na administração da Unimed Goiânia, todo colaborador tem uma lixeira para lixo comum e outra para papéis e

papelão.Todos os dias o pessoal da limpeza recolhe o volume gerado, que é doado para Associação de Combate ao Câncer(ACCG).

NÚMEROS SOCIAIS UNIMED GOIÂNIA

RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL | OCB-GO | 2012

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54

Ações das Cooperativas

UNIODONTO GOIÂNIA 2010 2011 2012Pessoas beneficiadas 621 9.390 8.768Entidades Beneficiadas 01 42 51Investimentos R$ 397.067,41 R$ 493.494,43 R$ 601.910,82

UNIODONTOGOIÂNIA

Reconhecendo a importância de projetossociais, a Cooperativa de Trabalho CirurgiõesDentistas (Uniodonto Goiânia)investe no ProjetoSorriso desde 1997, atuando em diversaslocalidades de Goiânia, na promoção da saúde naárea odontológico. O Projeto Sorriso é realizado emparceria com o SESCOOP/GO e promoveu, nosúltimos três anos, quase 22 mil atendimentospreventivos, entre adulto, idosos e crianças,realizadas por nossos cooperados e parceiros,quevoluntariamente participam de todas as ações.A ação social leva atendimento preventivo como distribuição de kits odontológicos, palestras e cartilhas educativas, Omascote Dontinho que diverte as crianças e o filme “As aventuras do Dontinho”, e é montado o escovódromo para ensinara escovação correta.O impacto que esse trabalho traz na sociedade é a conscientização da população sobre a questão dasaúde bucal, a importância da escovação correta e limpeza dos dentes. O resultado que temos a curto prazo é a educação nacorreta higienização dos dentes e mudança dos hábitos. A longo prazo o retorno esperado é que essas pessoas visitem odentista apenas para acompanhamento, pois já fizeram no decorrer de sua vida uma correta prevenção.

NÚMEROS SOCIAIS UNIODONTO GOIÂNIA

OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 55

Flashs das Ações das Cooperativas

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RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL | OCB-GO | 2012

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56

Levantamento Socioambiental

Os gráficos abaixo foram elaborados a partir de informações coletadas nos questionários enviados pelas cooperativasregistradas. O número de cooperativas registradas e filiadas na OCB-GO que enviaram dados para mensuração foram 29de um total de 221.

Os dados apresentados informam as ações que as cooperativas já realizam e o que pretende realizar, no próximo ano,para um desenvolvimento sustentável nos aspectos gerais, ambientais e sociais.

ASPECTOS GERAIS

Ações que a Cooperativa pretende realizar

Ações que a Cooperativa realiza

Publicar relatóriosocioambiental

O planejamento estratégico contemplamedidas para o aumento da inclusão social

O planejamento estratégico contempla inovações quereduzam os impactos ambientais e sociais negativos

O desenvolvimento sustentável está noplanejamento estratégico da cooperativa

21%

14%

45%

34%

31%

34%

41%

28%

OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 57

Nos aspectos gerais, percebe-se que as cooperativas estão interessadas em incluir em seus planejamentos estratégicos,medidas que incluem questões como desenvolvimento sustentável e aumento da inclusão social. Há ainda um interesse dascooperativas de publicarem o seu próprio Relatório Socioambiental.

ASPECTOS AMBIENTAIS

Ações que a Cooperativa pretende realizar Ações que a Cooperativa realiza

13,8 %13,8 %

6,9 %6,9 %

31,0 %27,6 %

13,8 %17,2 %

37,9 %27,6 %

41,4 %62,1 %

44,8 %24,1 %

20,7 %10,3 %

20,7 %6,9 %

44,8 %72,4 %

6,9 %24,1 %

37,9 %27,6 %27,6 %

17,2 %20,2 %

17,2 %44,8 %

89,7 %

Mantêm projetos de energia sustentável

Mantêm projetos de preservação de recusos hidricos

Utiliza materiais reciclados

Compacta o lixo antes de jogar na lixeira

Utiliza menos o ar-condicionado

Doa computadores antigos

Evita o uso excessivo de embalagens diversas

Mantêm projetos de reflorestamento

Mantêm projetos de preservação florestal

Imprime frente e verso da folha

Utiliza transporte coletivo (funcionários)

Promove coleta seletiva

Usa menos luz artificial

Usa copo de vidro, evitando usar vários copos

Usa lâmpada de baixo consumo

RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL | OCB-GO | 2012

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58

Levantamento Socioambiental

É possível notar que várias cooperativas já realizam algumas ações simples como utilizar lâmpadas de baixo consumo,usar frente e verso das folhas nas impressões gráficas etc. O interessante é perceber que, em ações que exigem mais esforços,as cooperativas estão empenhadas em começar a praticá-las.

Nos aspectos sociais, percebe-se um maior comprometimento das cooperativas, quando comparado a outros aspectos.É uma tendência do cooperativismo e que mais cooperativas goianas estão se comprometendo a realizar ações quebeneficiem a comunidade em que estão inseridas.

ASPECTOS SOCIAIS

Ações que a Cooperativa pretende realizar

Ações que a Cooperativa realiza

Mantêm projetos de capacitação de colaboradores

Mantêm projetos de capacitação de jovens

Mantêm projetos deassistência à gestante

Mantêm projetos deassistência à família

Mantêm projetos deassistência à jovens

Mantêm projetos de assistênciaà deficientes físicos

Mantêm projetos de assistência àentidades filantrópicas

Mantêm projetos deassistência à idosos

Mantêm projetos deassistêcnia à crianças

Mantêm projetos de capacitação de cooperados

44,8 %86,2 %

58,6 %34,5%

27,6 %37,8 %

3,4 %3,4 %

6,9 %6,9 %

17,2 %27,6 %

6,9 %13,8 %

20,7 %20,7 %

10,3 %13,8 %

31,0 %34,5 %

OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 59

Números do Cooperativismo Goiano

Os gráficos a seguir foram elaborados a partir de informações enviadas palas cooperativas, solicitadas por ofício circular002/2013. O número de cooperativas goianas registradas e filiadas na OCB-GO que enviaram dados para mensuração nosanos de 2008, 2009 2010, 2011 e 2012 foi de 26, 39, 25, 28 e 29 de um total de 150, 157, 131, 221 e 221, respectivamente.

O gráfico abaixo apresenta a evolução da média de cooperados e colaboradores por cooperativa. Percebe-se que, apósuma queda no número de cooperados entre 2009 e 2010, os anos seguintes voltaram a apresentar crescimentosignificativo. Já o número de empregados apresentou um constante crescimento no decorrer do período.

MÉDIA DE COOPERADOS E EMPREGADOS

CARGOS DE CHEFIA

% Cargos de chefiaocupados por mulheres

% Cargos de chefia ocupados por negros (os)

97

116

174187

188

1602 2204 1585 1743 1877

2008 2009 2010 2011 2012

15,02 %16,36 % 16,95 % 17,10 % 16,50 %

3,61 %4,55 %

2,01 %1,37 %1,20 %

2008 2009 2010 2011 2012

RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL | OCB-GO | 2012

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60

Ações das Cooperativas

O gráfico abaixo apresenta a porcentagem de cargos de chefia ocupados por negros e mulheres. Observa-se que houveum crescimento, ano após ano, deste percentual, porém no último período analisado (2012), a porcentagem de cargos dechefia ocupados por negros e mulheres apresentou uma pequena retração.

REMUNERAÇÃO MÉDIA DE COOPERADOS - NEGROS E BRANCOS

R$ 1.834,27

R$ 1.790,59

R$ 1.913,07

R$ 2.181,30

R$ 1.400,50

R$ 1.072,75

R$ 49,47

R$ 72,53

R$ 47,76

R$ 111,41

2008 2009 2010 2011 2012

Brancos cooperados

Negros cooperados

OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 61

O gráfico abaixo demonstra a evolução da média de remuneração aos cooperados negros e brancos. É importanteressaltar que a grande diferença entre os períodos de 2008 e 2010 em relação a 2011 e 2012 explica-se pela mudança deentendimento da remuneração do cooperado. Onde antes considerava-se a remuneração da prestação de serviços peloscooperados, agora considera-se apenas a remuneração daqueles cooperados que efetivamente trabalham na cooperativa,em regime de CLT.

O gráfico ao ladodemonstra a evolução

média de remuneraçãoaos empregados negros ebrancos. Nesta situaçãohá uma diferença maiorem entres eles. Porém,percebe-se que houve

um aumento dessamédia no decorrer dos

anos.

REMUNERAÇÃO MÉDIA DE EMPREGADOS - NEGROS E BRANCOS

COOPERADOS - ADMISSÃO E DEMISSÃO/EXCLUSÃO/ELIMINAÇÃO

2008 2009 2010 2011 2012

R$ 1.017,88

R$ 1.577,62

R$ 1.249,20

R$ 2.586,30

R$ 1.332,38

R$ 1.826,08

R$ 1.674,23 R$

2.738,83

R$ 1.789,94 R$ 2.697,19

Brancos empregados

Admissão

Demissão,exclusão,eliminação

Negros empregados

2008125

365

173

116

161

28

33

37

47

59

2009

2010

2011

2012

RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL | OCB-GO | 2012

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62

Ações das Cooperativas

O gráfico abaixo demonstra a média da evolução de admissão e demissão de cooperados. Nota-se uma sequência dequedas dos números depois de 2009, tendo uma leve recuperação em 2012, no que se refere às admissões. Quanto aonúmero médio de demissões, continuou a sequência de pequenas altas.

Os gráficos abaixo demonstram a média da evolução de admissão e demissão de empregados. Percebe-se que em 2010houve uma leve queda no número de admissões, quando comparado a 2009. Porém, nos anos seguintes, esse númerovoltou a subir, tanto para as admissões quanto para demissões.

EMPREGADOS - ADMISSÃO E DEMISSÃO

TAXA DE ALFABETIZAÇÃO

Admissão

Demissão

Empregado

Cooperado

200854

69

58

80

81

39

56

51

66

68

2009

2010

2011

2012

2008

2009

2010

2011

2012

99,44%99,99%

99,45%99,99%

99,43%99,97%

99,54%99,99%

99,76%99,98%

OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 63

O gráfico abaixo representa a taxa de empregados e cooperados alfabetizados. Observa-se que são a maioria em ambosos casos, quase chegando à totalidade.

O gráfico ao ladorepresenta a média de

acidentes de trabalho porcooperativa. Após uma

significativa queda, em 2009a 2010, observa-se que a

média voltou a crescer nosanos seguintes, mas aindabem abaixo de 2009, que

registrou o maior número deacidentes no período

analisado.

MÉDIA DE ACIDENTES DE TRABALHO POR COOPERATIVA

A COOPERATIVA COSTUMA OUVIR OS(AS) COOPERADOS(AS) PARASOLUÇÃO DE PROBLEMAS E/OU NA HORA DE BUSCAR SOLUÇÕES?

2008 20092010 2011

2012

2,673,26

1,12 1,39 1,72

76% Sim, sem data definida

3% Não21%Sim, periodicamente

RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL | OCB-GO | 2012

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64

Ações das Cooperativas

Como a cooperativa é de todos os cooperados, a importância de ouvi-los é fundamental. O gráfico ?ao lado/abaixo?demonstra que 76% das cooperativas goianas tem um espaço para ouvir seus cooperados sem que seja apenas emassembleias. Considerando toda e qualquer forma de ouvir o cooperado, este índice chega aos 97% das cooperativas.

EVOLUÇÃO DOS INDICADORES ECONOMICOS

Indicadores econômicos (em R$) Média 2008 Média 2009 Média 2010 Média 2011 Média 2012Faturamento bruto R$ 56.071.884,62 R$ 65.379.352,29 R$ 94.602.515,55 R$ 115.145.923,99 R$ 131.717.276,97 Receitas sobre aplicações financeiras em 31/12 R$ 1.465.535,88 R$ 1.629.561,42 R$ 2.085.607,25 R$ 5.362.815,78 R$ 4.731.479,50 Total das dívidas em 31/12 R$ 16.034.220,04 R$ 33.507.025,13 R$ 31.570.871,16 R$ 54.931.709,44 R$ 59.576.854,14 Patrimônio da cooperativa R$ 20.970.043,80 R$ 31.303.258,49 R$ 44.812.075,06 R$ 59.584.282,50 R$ 73.359.055,50 Patrimônio de terceiros R$ 2.180.487,34 R$ 4.079.608,04 R$ 5.188.554,85 R$ 6.028.792,71 R$ 12.981.914,31 Impostos e contribuições R$ 740.428,64 R$ 968.814,67 R$ 1.171.888,80 R$ 5.044.994,45 R$ 5.624.364,07 Remuneração dos(as) cooperados(as) - não inclui benefícios R$ 93.431.509,46 R$ 32.629.818,00 R$ 15.285.548,12 R$ 14.635.973,99 R$ 10.902.047,02 Folha de pagamento/salários e encargos R$ 1.708.201,18 R$ 2.133.554,93 R$ 3.308.079,98 R$ 3.653.668,13 R$ 4.487.921,75 Valor da quota-parte R$ 38,79 R$ 28,87 R$ 31,68 R$ 19,96 R$ 36,86 Sobras ou perdas do exercício R$ 1.483.440,37 R$ 1.787.739,94 R$ 4.466.829,64 R$ 5.169.063,96 R$ 10.388.355,59 Fundos R$ 4.034.745,12 R$ 5.356.774,67 R$ 9.079.732,85 R$ 12.082.583,70 R$ 12.522.735,62

O destino das sobras éuma decisão importantepara as cooperativas. No

último ano, apenas 20% dascooperativas destinaram

parte das sobras aos fundosobrigatórios e 55% fizeram

o rateio dessas sobras.Houve ainda aquelas que

utilizaram os recursos parainvestimentos (34%). É

importante observar quealgumas cooperativas têm

mais de uma destinaçãopara as sobras, como umaparte para fundos e outrapara rateio, por exemplo.

DESTINO DAS SOBRAS

Investimento 34,48%

55,17%

20,69%

20,69%

Rateio

Fundos

Outros

OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 65

De acordo com alegislação cooperativista, é

obrigatória a destinação de,no mínimo, 10% e 5% da

receita líquida para osfundos de reserva e RATES,respectivamente. No gráfico

ao lado/abaixo nota-se oaumento gradativo nodecorrer dos anos. Os

dados mostram ainda que,após um crescimento de

quase 70% em 2009 para2010, seguiu-se um

aumento mais discreto nosanos seguintes.

O gráfico ao ladoapresenta a média de

evolução do patrimôniodas cooperativas

goianas. Observa-seuma evolução gradativae significativa da média

do patrimônio dascooperativas desde

2008. Um aumento dequase 350% nos

últimos cinco anos.

MÉDIA PATRIMÔNIO DAS COOPERATIVAS

2008

R$ 20.970.043,80

R$ 31.303.258,49

R$ 44.812.075,06

R$ 59.584.282,50

R$ 73.359.055,50

2009 2010 2011 2012

VALOR MÉDIO DOS FUNDOS

2008 2009 2010 2011 2012

R$ 4.034.745,12

R$ 5.356.774,67

R$ 9.079.732,85

R$ 12.082.583,70

R$ 12.522.735,62

RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL | OCB-GO | 2012

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66

Ações das Cooperativas

INVESTIMENTO EM BENEFÍCIOS PARA COOPERADOS E EMPREGADOS

Alimentação

R$ 597.462,12

Saúde

R$ 571.744,31

Segurança no

trabalho

R$ 43.032,58

Investimento em

R$ 26.263,46

Educação,

alfabelização

R$ 16.934,10

Capacitação

profissional

R$ 35.152,13

Capacitação

em gestão

R$ 4.416,69

Creche ou

auxílio creche

R$ 2.538,42

Ações

ambientais

R$ 10.945,44

Como as cooperativas têmbenefícios tanto para cooperadosquando para empregados, quase50% destes se beneficiaram da

capacitação profissional e quase40% se beneficiaram dos

investimentos em cultura e lazer, deum total de quase 60 mil pessoas.

Interessante observar o aumento donúmero de cooperados e

empregados que se beneficiaram dacapacitação em gestão

cooperativista eeducação/alfabetização no ensinofundamental, médio ou superior,

comparando com a edição anteriordeste Balanço Socioambiental.

As cooperativas goianastêm benefícios que chegam

tanto aos cooperadosquanto aos empregados. Eem 2012 foram gastos, em

média, cerca de R$ 1,3milhão, por cooperativa,com alimentação, saúde,segurança no trabalho,

cultura e lazer, educação ecapacitação profissional e

ações ambientais relativas àprodução e operação.

PESSOAS BENEFICIADAS - COOPERADOS E COLABORADORESPESSOAS BENEFICIADAS - COOPERADOS E COLABORADORES

Capacitação em gestão cooperativa

Investimentos emcultura e/ou lazer

Educação/alfabetização, ensinofundamental, médio ou superior

Capacitaçãoprofissional

13%

38%47%

2%

OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 67

Por princípio, as cooperativas se preocupam também com a comunidade na qual estão inseridas. Em 2012, as cooperativasgoianas investiram, em média por cooperativa, perto de R$ 60 mil em ações sociais, ajudas humanitárias, investimentos emeducação, em cultura e lazer e investimentos em projetos ambientais. Foram aproximadamente 22 mil pessoas beneficiadas e

mais de 115 entidades que contaram com o auxílio das cooperativas goianas em 2012.

MÉDIA DE INVESTIMENTO NA COMUNIDADE (POR COOPERATIVA)

Ações sociais/doações/ajudas humanitárias R$ 19.139,95

R$ 3.210,79

R$ 21.459,12

R$ 15.569,13

Educação/alfabetizaçãopara comunicade

Cultura e lazer

Programas e/ou projetosambientais externos

RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL | OCB-GO | 2012

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Compromisso da Casa com o Cooperativismo

Reafirmando seu propósito de ser agente impulsionador da conscientização quanto à Responsabilidade Socioambientalpor meio da promoção e fortalecimento do cooperativismo, o Sistema OCB/SESCOOP-GO apresenta a seguir o rol decompromissos firmados para 2012 com os resultados alcançados e os novos passos para 2013, recomendando a todas assuas cooperativas registradas a aplicação dos mesmos.

2012

>> Publicação do Balanço Social, modelo Ibase - realizado>> Estabelecimento de cláusulas compromissórias nos contratos firmados que declarem:>> A não utilização de mão de obra infantil - realizado>> A não utilização de trabalho escravo - realizado>> O cumprimento das leis vigentes nas relações trabalhistas - realizado>> Continuar promovendo ações para redução de consumo de água e energia - realizado>> Promover ações para redução de material impresso e de escritório - realizado>> Continuar promovendo cursos voltados ao tema Responsabilidade Social - realizado

2013>> Continuidade na previsão de cláusulas compromissórias nos contratos firmados que declarem:>> A não utilização de mão de obra infantil;>> A não utilização de trabalho escravo;>> O cumprimento das leis vigentes nas relações trabalhistas;>> Continuar promovendo ações para redução de consumo de água e energia;>> Promover ações para redução de material impresso e de escritório;>> Continuar promovendo cursos voltados ao tema Responsabilidade Social.

OCB-GO | 2012 | RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL 69

Balanço Social modelo Ibase - Cooperativas

A Casa do Cooperativismo Goianoagradece e parabeniza às cooperativas quefizeram o esforço de encaminhar o BalançoSocial nos moldes do Ibase. Em 2008, anoem que o Sistema OCB/SESCOOP-GO abriuespaço seu Balanço Socioambiental para asdemais cooperativas filiadas do estado, 18cooperativas atenderam ao convite. Nosanos seguintes o número de cooperativasque atenderam ao chamado teve umapequena variação, com 25 cooperativas em2009, 39 em 2010 e 25 em 2011. Neste ano,29 cooperativas enviaram os formuláriosrespondidos, o que só reforça que aconsciência ambiental tem se arraigado nomeio cooperativista do estado. Louva-se ainiciativa de cada uma dessas cooperativas eespera-se que esse interesse pela corretadivulgação de suas iniciativas nos campossocial e ambiental continue nos próximosrelatórios.

Ressalte-se ainda que o formuláriodisponibilizado pelo Ibase foi integralmenterespeitado, tanto nas informações previstascomo no formato e disposição dos gráficos,obtidos nos sites institucionais:www.ibase.org.br e www.balancosocial. org.br.No capítulo “Ações Realizadas porCooperativas”, optou-se por elencar as principaisiniciativas enviadas, destacando-se uma delascom imagem, sempre que a qualidade técnica dafotografia permitiu para impressão.

A seguir apresentamos a relação dascooperativas que encaminharam odocumento e os nomes dos respectivosresponsáveis pelo envio do mesmo, sem osquais não seria possível a elaboração desterelatório. A eles também o nossoagradecimento especial.

COOPERATIVA RESPONSÁVEL RAMO MUNICÍPIOPELO PREENCHIMENTO

AGROVALE Fabiana Rodrigues Agropecuário Quirinópolis

CENTROLEITE Warley Rosa da Silva Agropecuário Goiânia

COACAL Renata Garcia Silvério Agropecuário Catalão

COAPIL João Luiz de Moura Neto Agropecuário Piracanjuba

COAPRO Beatriz Fernandes / Alessandro Mesquita Agropecuário Orizona

COMIGO Reginaldo Passos Agropecuário Rio Verde

COMPLEM Itamar Fernandes de Melo Agropecuário Morrinhos

COOPANEST Antonia de Fátima Souza Lemes Saúde Goiânia

COOPEMIN Cilene Bastos de Paula Produção Minaçu

COOPERCAMPI Wellyda Keice Vieira Silva Agropecuário Campinorte

COOPERGO Neumar Aparecido Cintra Transporte Goiânia

COPAVIR Adelmo Pinheiro Costa Agropecuário Itaberaí

CREDICONTÁBIL Patrícia de Jesus Ribeiro de Sousa Crédito Goiânia

FEDERALCRED-GOIÁS Elielma Fernandes Nascimento de Paula Crédito Goiânia

SICOOB AGRORURAL Moacir de Freitas Gouveia Crédito Quirinópolis

SICOOB CREDICAPA Rayssa Nogueira/Cristiane Pontes Crédito Anápolis

SICOOB CREDICOMIGO Francielle Camargos Ferreira Crédito Rio Verde

SICOOB CREDIJUR Roberto Gomes da Silva Crédito Goiânia

SICOOB CREDI-RURAL Meire Pereira de Castro Crédito Rio Verde

SICOOB DO VALE Ana Cláudia C. F. de Castro Crédito Rubiataba

SICOOB EMPRESARIAL João Batista Sousa Santos Crédito Rio Verde

SICOOB ENGECRED Christiane Nascimento Pinto Crédito Goiânia

SICOOB GOIÁS CENTRAL Lara Vieira Crédito Goiânia

SICOOB LOJICRED Luciana Flores Crédito Goiânia

SICOOB SECOVICRED Matheus Silva Louzino Crédito Goiânia

UNICRED CENTRO BRASILEIRA Elizabeth Zeferino Aguiar Crédito Goiânia

UNIMED CERRADO Fabiana Daniel Neves Saúde Goiânia

UNIMED GOIÂNIA Rinaldo Ribas Viana de Oliveira Saúde Goiânia

UNIODONTO GOIÂNIA Leonardo Salgado Saúde Goiânia

RELATÓRIO SOCIOAMBIENTAL | OCB-GO | 2012

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NOTAS

Com o objetivo de facilitar o entendimento das informações apresentadas e antecipar esclarecimentos deeventuais apontamentos nesta publicação, seguem alguns procedimentos contidos na metodologia daconstrução deste Balanço Socioambiental:

Envio de ofício circular 002/2013 em 21/01/2013 a todas as cooperativas registradas e filiadas na OCB-GOContendo:• Orientações para retorno;• Questionário modelo Ibase;• Levantamento Socioambiental;• Prazo para retorno dos formulários preenchidos (20/02/2013);• Informe sobre a priorização para publicação;• Observância do modelo Ibase;• Adequação das ações realizadas pelas cooperativas em ordem alfabética por sigla;• Na formulação do quadro “Evolução dos Números Sociais”, optou-se por marcar com hífen o espaço

referente ao ano em que a cooperativa não enviou dados do período abordado.

Presidência:Haroldo Max de Souza

Superintendência:Valéria Mendes da Silva

DadosDepartamentos do Sistema OCB/SESCOOP-GO e cooperativas filiadas

Coleta e ModelagemDaniel Cavalier

Everton Delazeri

Edição:Edson Wander

Diagramação:Fábio Salazar

Impressão:Gráfica Cerrado

Esta publicação foi impressa em papel couchê brilho 115 gr. (miolo) e cartão supremo 325 gr. (capas)

“A crença de que podemos suprirapenas as nossas necessidades e

objetivos no presente equivale a reduziro valor dos filhos, das famílias, das

comunidades e das empresas quehabitarão o futuro”

Peter Michael Senge, pesquisador norte-americano, diretor do Centro de AprendizagemOrganizacional, organização vinculada ao Massachusetts Institute of Technology (MIT).É autor do livro "A Quinta Disciplina", considerada uma das mais importantes análises

sobre a administração de negócios sustentáveis.