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OS RECURSOS NATURAIS DE QUE A POPULAÇÃO DISPÕE:
USOS, LIMITES E POTENCIALIDADES.
Diversidade de
recursos do subsolo
As áreas de exploração dos recursos minerais
Já a sua produção está dependente
da existência, ou não, de jazidas e
da capacidade tecnológica existente
no país para as explorar, ou seja, do
nível de desenvolvimento da
indústria extrativa, bem como da
cotação no mercado nesse
momento.
A quantidade e a diversidade dos
recursos minerais existentes no
solo e no subsolo nacionais
dependem das características
geológicas das diferentes áreas do
território.
A DIVERSIDADE DOS RECURSOS MINERAIS
na constituição
encontram-se
elementos metálicos,
como o cobre, o
estanho, o ferro e o
volfrâmio.
As áreas de exploração dos recursos minerais
Os recursos minerais podem, segundo as suas características, classificar-se em:
• minerais
energéticos • minerais não
metálicos • minerais
metálicos
formados por
elementos não
metálicos, como, por
exemplo, o sal-gema, o quartzo e o caulino.
podem ser
utilizados como
fonte de energia,
tais como o carvão,
o petróleo, o gás
natural e o urânio
Fig. Amostra de cobre
Fig. Amostra de quartzo Fig. Amostra de carvão
• rochas minerais e
industriais
As áreas de exploração dos recursos minerais
as que, pela sua beleza, são
utilizadas na ornamentação de
edifícios e ruas, bem como na
construção de mobiliário e de
peças decorativas, como o
mármore, o calcário e alguns
tipos de granito.
• rochas ornamentais
destinam-se
essencialmente, à
transformação na indústria e
à construção civil, como o
granito, o calcário e as
margas.
A DIVERSIDADE DOS RECURSOS MINERAIS
Os recursos minerais podem, segundo as suas características, classificar-se em:
Fig. Granito em bloco Fig. Mobiliário em mármore
as que provêm de fonte
natural e cuja concentração em
um ou mais elementos
químicos é acentuada.
As áreas de exploração dos recursos minerais
A DIVERSIDADE DOS RECURSOS MINERAIS
Os recursos minerais podem, segundo as suas características, classificar-se em:
as que provêm de fonte
natural e que são
consideradas próprias
para beber.
• águas de nascente • águas minerais naturais
O movimento das placas tectónicas justifica, hoje em dia, o tipo de recursos minerais existentes no subsolo nacional (Portugal). Estes podem agrupar-se em: minerais metálicos e não metálicos, minerais energéticos, rochas industriais e ornamentais, águas minerais naturais e águas de nascente.
Unidades Geomorfológicas de Portugal O interior da terra é constituído pelo núcleo, pelo manto, pela crosta terrestre e pelas zonas de fissuras (zonas de contacto entre as placas tectónicas). Devido às placas tectónicas há muito tempo atrás o Planeta terra separou-se/dividiu-se (deriva dos continentes). As placas tectónicas são formadas nas zonas de divergência ou nas zonas de Rift, é nas zonas de fronteira entre as placas que se regista a grande maioria dos terramotos e erupções vulcânicas (existem 52 placas tectónicas).
A distribuição dos recursos do subsolo e a localização geográfica das áreas onde é feita a sua exploração estão diretamente relacionadas com a estrutura geomorfológica e geológica do território nacional.
Esquema de formação geomorfológica de Portugal
Maciço Antigo - Sedimentação - acumulação de areias, arenitos e argilas. - Compressão tectónica – subdução – intrusão do magma – granitos - Metamorfização das rochas sedimentares areias, arenitos que originam os grauvaques argilas originam os xistos - Tectónica compressiva (cordilheira central) - Movimentos distensivos – abatimento de blocos e formação das
Orlas Mesocenozóicas Ocidental e Meridional - Sedimentação das Orlas com materiais do Maciço Antigo dá
origem às margas, argilas e calcários nas Orlas. - Tectónica compressiva (Maciço Antigo emerge, bem como as
Orlas) - Tectónica distensiva no sul (formam-se as Bacias Sedimentares do
Tejo e do Sado)
• as Bacias
Sedimentares do Tejo
e do Sado.
As áreas de exploração dos recursos minerais
• o Maciço Hespérico
(ou Maciço Antigo);
• as Orlas Sedimentares
Ocidental e Meridional (ou
Orlas Mesocenozoicas)
Fig. Esquema morfoestrutural de
Portugal continental
As Unidades Morfoestruturais ou
Geomorfológicas do Território
Português
Em Portugal continental é possível
distinguir três grandes unidades
geomorfológicas:
Fig. Esquema morfoestrutural de
Portugal continental
Fig. Principais rochas de Portugal
continental
As áreas de exploração dos recursos minerais
Maciço Hespérico ou Maciço Antigo
• unidade geomorfológica mais
antiga; remonta ao Paleozóico
• abrange uma área, correspondente a
cerca de 70% do território nacional.
• é constituído por rochas antigas e
de grande resistência, de que são
exemplos os granitos, os xistos, os
calcários e os quartzitos.
• localização da maior parte das
jazidas de minerais metálicos e
energéticos, bem como de rochas
ornamentais do país.
• a norte deste sistema
montanhoso predomina um
relevo acidentado, com
grandes elevações e alguns
planaltos recortados por
vales bastante profundos e
encaixados;
Fig. Maciço Antigo – serra do Gerês
As áreas de exploração dos recursos minerais
Em termos geomorfológicos, o Maciço Antigo encontra-se
dividido pela Cordilheira Central, que estabelece a separação
entre duas áreas com características muito contrastantes:
• a sul, pelo contrário, estende-se a
vasta peneplanície alentejana,
que não é mais do que uma
superfície aplanada, interrompida,
por vezes, por alguns relevos
residuais, como sejam as serras
de S. Mamede, Marvão e Mendro.
Fig. Alentejo
• As principais jazidas: setor das
rochas industriais.
As áreas de exploração dos recursos minerais
Orlas Sedimentares, ou Mesocenozoicas
• antigas áreas deprimidas, nas quais
se foram acumulando numerosos
sedimentos provenientes do desgaste
ocorrido por todo o Maciço Antigo.
• menor diversidade geológica:
predominam as rochas de tipo
sedimentar, tais como as areias,
arenitos, margas, argilas, calcários.
• Em certas áreas existem também
rochas magmáticas, como o basalto.
Fig. Esquema morfoestrutural de
Portugal continental
Fig. Principais rochas de Portugal
continental
A Orla Ocidental, formada na Era Secundária, estende-se ao longo de uma
faixa litoral, desde Espinho até à serra da Arrábida; separa-se do Maciço
Antigo por um acidente geológico complexo – Falha de Porto-Tomar.
As áreas de exploração dos recursos minerais
• a norte, a orla é constituída
essencialmente por planícies
sedimentares, onde predominam
as areias, os arenitos, as margas,
a argila e algum calcário; contudo,
à medida que avançamos para o
interior e para sul, esta área vai-
se tornando progressivamente
mais elevada e acidentada;
• a sul dominam as planícies e
os planaltos baixos; nesta área
emerge o Maciço Calcário
Estremenho, formado pelas
serras de Sicó, Aire, Candeeiros
e Montejunto; mais a sul surgem
as serras de Sintra,
essencialmente granítica, e a da
Arrábida, de natureza calcária.
Fig. Maciço Calcário
Estremenho – serra
de Aire
• predominam as rochas de origem sedimentar, tais como
areias, arenitos, argilas, calcário, mármores e sal-gema (rocha
salina formada por cloreto de sódio, cujo mineral é a halite).
As áreas de exploração dos recursos minerais
ORLA MERIDIONAL
A Orla Meridional ocupa a faixa litoral algarvia.
• De estrutura enrugada, é baixa e plana junto à costa, mas torna-
se progressivamente mais elevada à medida que avançamos
para o interior.
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• predominam as rochas sedimentares, tais como as areias, o
cascalho, as argilas e o calcário.
Fig. Extração de areias – Bacia Sedimentar do Tejo
As áreas de exploração dos recursos minerais
• as maiores
potencialidades de
aproveitamento dos
recursos minerais estão
dirigidas para o setor
das rochas industriais.
Bacias Sedimentares Cenozoicas do Tejo e do Sado
• unidade morfoestrutural de formação mais recente;
• Originaram-se como resultado da deposição de materiais
sedimentares marinhos e fluviais em áreas deprimidas, dando
origem às atuais planícies do Tejo e do Sado.
Na ilha da Madeira
extraem-se principalmente
areias e basalto.
As áreas de exploração dos recursos minerais
Nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira a
constituição geológica, de origem vulcânica, determina a reduzida
diversidade de recursos minerais.
Nos Açores explora-se
sobretudo basalto, pedra-
pomes e argilas.
Fig. Pedra -pomes Fig. Basalto
A INDÚSTRIA EXTRATIVA
• a nossa indústria extrativa está ainda pouco desenvolvida e tem
uma importância pouco significativa na economia nacional.
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(2008-2
011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
Portugal é um país relativamente rico no que respeita à
quantidade e diversidade de recursos minerais.
Além disso, a evolução recente evidencia uma tendência de diminuição do valor total da produção desde 2008.
Fig. Evolução do valor da produção da indústria
extrativa (2008-2011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
O setor do engarrafamento de águas naturais e de nascente
apresentou uma tendência decrescente.
Os minerais para a construção, fruto da conjuntura
desfavorável que o setor da construção civil e obras públicas
atravessa, passou a ser o segundo setor da indústria extrativa,
representando cerca de 35% do seu valor global em 2011.
Fig. Evolução do valor da produção da indústria
extrativa (2008-2011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
Fonte: DGEG (2012)
Fig. Estrutura do valor da produção da indústria extrativa e principais substâncias
produzidas (2011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
Desde o ano 2004, o comércio internacional destes produtos
apresenta um saldo positivo, tendo a diferença entre as saídas e as
entradas atingido, em 2011, os cerca de 350 milhões de euros.
Fig. Evolução do comércio internacional da indústria extrativa portuguesa (2003-2011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
Fig. Pessoal ao serviço na indústria
extrativa (2008-2011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
Indústria
extrativa • frágil e pouco significativa no contexto da
economia nacional;
• em termos regionais e
principalmente nas áreas
economicamente menos
desenvolvidas
• expressão relevante ao nível da
criação de riqueza e, sobretudo,
da oferta de emprego.
Fig. Número de estabelecimentos em atividade (2008-2011)
Fig. Minas de Neves-Corvo
AS PRINCIPAIS JAZIDAS E ÁREAS DE EXPLORAÇÃO
MINERAIS METÁLICOS
• Segue-se a região Centro, onde se localiza a mina da
Panasqueira, produtora essencialmente de minérios de volfrâmio.
As áreas de exploração dos recursos minerais
No nosso país, os minerais
metálicos com maior significado são,
por ordem decrescente de importância
em valor, os de cobre, tungsténio (ou
volfrâmio), zinco e estanho;
explorados
predominantemente
nas regiões do
Centro e do
Alentejo.
• o projeto mineiro com maior relevância na atualidade é o de
Neves Corvo, no Alentejo.
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Fig. Minas da Panasqueira
Fig. Faixa piritosa ibérica
As áreas de exploração dos recursos minerais
COBRE
• recurso mineral com maior produção em
termos nacionais;
• particularmente utilizado pela indústria
elétrica;
• maiores reservas de minério de cobre da
Europa situam-se na Península Ibérica –
faixa piritosa ibérica.
• Nesta faixa destacam-se como
principais jazidas de cobre as de
Aljustrel, recentemente reativadas, e as
de Neves Corvo, em Castro Verde, que
são as grandes responsáveis por
fazerem de Portugal o maior produtor
comunitário. Fig. Produção de fio de cobre
Fonte: Somincor
Fig. Minas de Neves Corvo –
Castro Verde
• o jazigo mineral é considerado de
qualidade excecional, quer em
termos de quantidade quer em
termos de qualidade.
• o número de empregos diretos e
indiretos (em 2012) ascende a 1300,
dos quais 90% são oriundos da
região.
• nas minas de Neves Corvo e da
Panasqueira obtém-se atualmente
grande parte da produção de
estanho.
Fig. Explorações de minerais
metálicos em Portugal continental
As áreas de exploração dos recursos minerais
Minas de Neves Corvo –
Castro Verde
• metal branco e brilhante, obtido a partir da
volframite, com variadas aplicações
industriais.
• A partir dele são fabricadas as resistências
de aquecimento, os contactos elétricos, os
tubos de raios X e superligas.
• A sua elevada dureza promove a utilização
em aplicações de natureza militar (fabrico de
projéteis).
• abundante nos distritos de Castelo Branco,
Viseu, Guarda, Vila Real e Bragança.
• maior parte da produção: concentrada nas
minas da Panasqueira e uma pequena parte
é explorada em Teixugueiras (Bragança). Fig. Cristais de volframite
As áreas de exploração dos recursos minerais
TUNGSTÉNIO
Fig. Amostra de tungsténio
Fig. Minas da Panasqueira
• produção anual tem apresentado grandes oscilações nos últimos
anos.
Fig. Evolução do valor da produção de minérios metálicos em Portugal (2003-2011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
CONCENTRADO DE ZINCO
• terceira substância em termos de importância relativamente ao valor gerado (2011) no conjunto dos minérios metálicos.
• produzido no complexo Neves Corvo.
• principal aplicação do zinco metálico é na produção de ligas ou na
galvanização de estruturas de aço (Uma das ligas de zinco mais
importantes é o bronze).
Merece ainda destaque a
eventual reabertura de algumas
minas de ouro e prata em
diversos pontos do nosso país,
fruto da contínua subida de preços
nos mercados internacionais.
As áreas de exploração dos recursos minerais
Fig. Ouro
MINERAIS INDUSTRIAIS
• explorados sobretudo nas regiões
Norte e Centro;
• sua importância tem vindo a
diminuir ao longo da última década
e é atualmente bastante diminuta;
•Em 2011 representavam apenas
5% do valor total do setor.
• destacam-se a argila e o caulino
(argila branca) – cerca de 33% das
receitas geradas pelo subsetor.
• Evidencia-se também o sal-gema
(cloreto de sódio) – explorado apenas
em três minas situadas nas regiões
de Leiria, Lisboa e Faro.
As áreas de exploração dos recursos minerais
Fig. Produção de minerais
industriais, por substâncias (2011) Fig. Evolução da produção de minerais
industriais (1990-2011)
Fig. Mina de caulino Fig. Mina de sal-gema
provenientes de diversas minas
localizadas, sobretudo, nas regiões
Norte e Centro e servem
principalmente de matéria-prima às
indústrias cerâmica e do vidro.
Fig. Explorações de minerais não metálicos
ou industriais em Portugal continental
(2011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
Há ainda outros minerais a serem
objeto de exploração, como :
• quartzo;
• feldspato;
• pegmatito
com lítio; • talco;
• barita. F
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MINERAIS DE CONSTRUÇÃO
• subsetor continua
a ocupar um lugar
cimeiro no contexto
da indústria
extrativa;
• podem dividir-se em:
agregados, minerais
para cimento e cal e
rochas ornamentais;
As áreas de exploração dos recursos minerais
• desempenha um
papel socioeconómico
de grande
importância, sobretudo
ao nível do emprego.
Fig. Produção de minerais de
construção, por substâncias (2011)
Agregados: cuja produção tem
oscilado na última década, a maior
parte diz respeito à pedra britada
siliciosa e à pedra britada calcária e,
apenas uma pequena parte, à
produção de areias e saibros.
Fig. Produção de agregados e de
minerais para cimento e cal (2011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
Minerais para cimento e cal: de
um total de quase 10 milhões de
toneladas produzidas em 2011,
cerca de 94% corresponderam a
minerais para cimento.
No seu conjunto, os agregados e os minerais para cimento e cal
representam aproximadamente 96% das toneladas movimentadas
e 63% do valor gerado neste subsetor (2011), sendo o restante
relativo às rochas ornamentais.
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As áreas de exploração dos recursos minerais
• ardosias e xistos
ornamentais. Fig. Pedreiras de rochas ornamentais em
Portugal continental (2011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
As rochas ornamentais, cuja
exploração tem aumentado no nosso
país, podem subdividir-se, de acordo
com a sua composição, em:
• rochas carbonatadas, tais
como mármore e rochas afins
(calcário microcristalino e
sedimentar e brecha calcária);
• rochas siliciosas, como o
granito e rochas similares
(sienito, gabro, serpentinito,
diorito e pórfido ácido);
Fig. Pedreira de mármore
Fig. Bloco de granito
Fig
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isto
Fig. Evolução da produção de rochas
ornamentais (1990-2011)
Fig. Produção de rochas ornamentais
(2011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
• mais importantes, na medida em que, sendo
as mais utilizadas na indústria de
construção civil, são também as mais
procuradas e, portanto, as mais
comercializadas, tanto a nível interno como
externo.
• destaca-se o mármore, que é explorado,
sobretudo, nas regiões Centro e Sul do país. • A faixa Estremoz-Borba-Vila Viçosa é a
que possui a maior jazida nacional, da qual
provém mais de 90% do mármore extraído em
Portugal.
Fig. Mina de extração de
mármore
As áreas de exploração dos recursos minerais
ROCHAS CARBONATADAS
O calcário ornamental é
explorado em Montemor (Loures)
e em Pero Pinheiro (Sintra),
enquanto a brecha calcária é
extraída em Alportel (Algarve) e
em Setúbal (serra da Arrábida).
As áreas de exploração dos recursos minerais
Fig. Serra da Arrábida - Setúbal
• destaca-se o granito;
• encontram-se bastante dispersas pelo
território nacional.
• rochas de exploração industrial relativamente
recente;
• sua extração feita predominantemente no
Alentejo (distritos de Évora e Portalegre), no
Centro (Guarda e Viseu) e no Norte (Braga,
Bragança e Vila Real).
• representam cerca de 25% do valor obtido no
subsetor (aproximadamente 36,5 milhões de
euros, em 2011).
As áreas de exploração dos recursos minerais
ROCHAS SILICIOSAS
Fig. Granito em bloco.
Peso que este tipo de minerais possui na estrutura do
comércio internacional da indústria extrativa: em 2011,
representava cerca de 37% do valor total das saídas.
Fig. Estrutura do comércio internacional da indústria extrativa (2011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
O subsetor dos minerais de construção está largamente
dependente da dinâmica da construção civil, o que, no atual
contexto de crise profunda que este conjunto de empresas atravessa,
não permite perspetivar, a médio prazo, resultados animadores.
ÁGUAS MINERAIS DE
NASCENTE
• Portugal dispõe de um considerável
potencial hidromineral, no que diz
respeito às águas minerais e de
nascente, visível no elevado número
de ocorrências e na grande
diversidade hidroquímica, associada à
heterogeneidade geológica do país.
• Espacialmente, é nas regiões Norte
e Centro que existem os principais
recursos hidrominerais e águas de
nascente reconhecidos no território
continental português, com cerca de
74% do total.
Fig. Distribuição e quimismo das
águas minerais naturais em Portugal
As áreas de exploração dos recursos minerais
O subsetor das águas naturais e de nascente representava, em
2011, quanto à criação de riqueza, cerca de 21% do valor total da
indústria extrativa. Era também responsável, na mesma data, por
cerca de 2% do valor das saídas, o que correspondia a uma receita
de quase 14 milhões de euros.
Fig. Número de estabelecimentos em
atividade no subsetor das águas minerais e
de nascente (2009-2011)
Quanto às águas
termais, o número de
estâncias em atividade,
em 2011, atingia quase
as quatro dezenas (37),
enquanto as que se
dedicavam ao
engarrafamento eram 33.
As áreas de exploração dos recursos minerais
resultado do aumento do consumo, motivado principalmente pela
melhoria do nível de vida das pessoas e pela maior exigência dos
consumidores em relação à natureza e à qualidade da água.
Fig. Evolução do consumo de águas engarrafadas – vendas no mercado nacional (2002-2011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
ÁGUAS
ENGARRAFADAS
• a produção e a venda apresentam
um crescimento muito significativo.
Portugal: posição de destaque a nível europeu, com um consumo
médio per capita (em 2011) superior à média comunitária.
procura crescente das estâncias
termais enquanto destinos de lazer, para
férias e fins de semana – turismo termal
–, tendência, aliás, comum aos restantes
países europeus.
cada vez mais um produto turístico
composto.
fatores curativos baseados no
aproveitamento das águas termais
deixaram de ser os únicos a fundamentar
a deslocação dos turistas, havendo cada
vez mais turistas a fazerem-no por razões
lúdicas e de bem-estar.
As áreas de exploração dos recursos minerais
TERMALISMO
Fig. Águas termais
A potencialização das águas
termais, enquanto recurso
endógeno (aproveitado para a
atividade turística), pode vir, assim, a
constituir-se como fator de
dinamização de muitas regiões do
nosso país. Fig. A distribuição geográfica dos
recursos hidrotermais em Portugal
continental (2011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
As estâncias termais, quando
devidamente promovidas e dotadas de
serviços de saúde apropriados e da
indispensável animação turística…
podem constituir um elemento de
atração importante, ajudando ainda a
reduzir a forte sazonalidade e a
excessiva concentração turística que
caracterizam o turismo em Portugal.
Os dados disponíveis sobre o comportamento da atividade
termal nos últimos anos permitem verificar que:
Fig
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(2010-2
011)
As áreas de exploração dos recursos minerais
• o segmento de bem-estar e
lazer aumentou
significativamente (mais 36%
no mesmo período).
• o termalismo clássico
continua a registar um
decréscimo no numero
de clientes;
Fig
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volu
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e inscrições e
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erm
alis
mo c
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o
(2005-2
011)
Aproveitando as tendências internacionais, que apontam para
um crescimento do mercado das viagens de saúde e bem-estar a
um ritmo de 5 a 10% ao ano…
As áreas de exploração dos recursos minerais
Portugal deve continuar a desenvolver iniciativas, no
sentido de tornar estas unidades mais atraentes, modernas e
rentáveis, oferecendo um leque de serviços cada vez mais
abrangente e diversificado.