Os Remédios Florais do Dr. Bach-Ed. Pensamento

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    Os Remedio s flo raisdo Dr. BachInc luindo

    CURA- TE A TI M ESi\10Um a Explica~jo sobre a CausaReal e a Cura das-D oen~as

    eas DOZE RE!v1EOrose outros remedies

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    Titulos dos originais:Heal Thyself e The Twelve Healers

    Sumario

    I Illfacio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 9iURA-TE A TI MESMOUma explicacao sobre a causa real e a cura das doencasap Itulo I 15

    II 19III 25IV 31V 39VI 45VII 53VIII 61

    OS DOZE REMEDIOSe outros rernediosAnoEdi~~o Introducao 71

    14-15-16-17-18-i9-20 99-00-01-02-03-04OS REMEDIOS E AS RAZOES DE CADA UMireitos reservados

    EDITORA PENSAMENTO LTDA.Rua Dr. Ma rio Vice nte , 374 - 04270-000 - Sao Pa ulo, SPFone: 272-1399 - Fax: 272-4770E-mail: [email protected]

    http://www.pensamento-cultrix.com.brPara os que sentem medo 75Para as que sofrem de indecisao 77Falta de interesse pelas circunstancias atuais 79

    Impresso em nossas oficinas graficas.

    mailto:[email protected]://www.pensamento-cultrix.com.br/http://www.pensamento-cultrix.com.br/mailto:[email protected]
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    Para a solidao ' ' 81Para os que tern sensibilidade excessiva a influencias e

    opinioes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82Para 0 desalento ou desespero 84Excessiva preocupacao com 0 bern-estar dos outros 87Metodos de dosagem 91

    Este Iivro e dedicadoatodos os que sofrem

    ouque estiio em situacdo angustiante

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    de ajuda que podem dar a humanidade nestes moment os detransicao, auxiliando a harrnontzacao dos corpos sutis (ete-rico, emocional e mental) e faeilltando a livre fluencia dasenergias superiores a trav es d a personalidade.Edward Baeh, 0 notav 1 medico Ingles, teve como mis-sao descobrir ess s r m ~dios para estados emocionais e men-tais em desequllfbric. El na ceu em setembro de 1886, emMoseley, urn poveade p rt do Birmingham, na Inglaterra.Desde crial196 d men troll grande amor pela natureza, for-te poder d COM ntr < ; , xcol nte sentido de humor e pro-funda i l 1 t L l i y t T 1 1 lblll hid . H. nil idade escolar, havia to-rnado a d is U B ul r It a rr el ra med ic a .Aos 20 unos In r SSOli na Faculdade de Medicina deBinninghutn. COl\ lutd 0 curse, especializou-se em bacte-rlologia, Jmunolo itl SO L id pub li ca , Durante a I Guerra Mun-dial . trubull1 u lnt I I S H I 1 ' l nt, sonde responsavel por 400 lei-to s d f dcio, d II rr a I II sp ital Unlversitario.Nuqu III 'I' ca, Bach p de observar como os pacientesl' a hu n dlan] das nf rrnidades e como essa reacao influiano curse d las. Pcrcebeu que 0 mesmo tratamento aplicadoa pesscas diferentes nem sempre curava a mesma enfermi-dade, que medicamentos eficazes para algumas nao atuavamem outras, e que pacientes similares em temperamento me-lhoravam com 0 mesmo remedio. Tornou-se para ele eviden-te que, no tratamento das enfermidades, a indole do pacien-te tinha mais importancia que 0 seu corpo fisico.Antes de se dedicar ao estudo dos remedies florais, 0espirito pesquisador de Bach levou-o a descobrir uma vaci-na que curava doencas cronicas. Prosseguia seus estudos noaperfeicoamento da vacina, quando, em julho de 1917, foiacometido de urn mal incuravel, Embora tenha sido opera-do, os medicos the deram somente tres meses de vida. Im-bufdo da ideia de terminar suas investigacoes, abandonouo hospital antes de receber alta e fechou-se em seu labora-10

    t6rio, trabalhando dia e noite. Passaram-se os dias e, final-In nte, percebeu que estava completamente curado. Essaxp ri(~noia levou-o a conclusao de que urn interesse absor-V Ilt , urn grande amor ou urn prop6sito definido na vida

    fatores decisivos para a saude e a felicidade do homem.Baoh vivenciou a importancia do equilibrio emocional naura das enfermidades.

    Em 1919, passou a trabalhar como patologista e bac-t rlologista do Hospital Horneopatico de Londres. Entusias-mou-se pela horneopatia , na qual encontrou muita semelhan-'II com as suas proprias ideias e observacoes. Nos anos seguin-l I aprofundou seus estudos da obra de Hahnemann, funda-der da homeopatia. Decidiu preparar suas vacinas com a tee-nica homeopatica e criou vacinas orais, que tiveram amplaaceitacao no meio medico.

    Em 1929, aos 43 anos de idade, Bach era respeitadopor alopatas e horneopatas de toda a Europa. Estava em ple-no exito pro fissional como clinico e pesquisador, quando,obedecendo a urn chamado interior, abandonou todas as suasatividades na cidade e partiu para 0 campo, em busca de no-V\ ) remedies. Entre 1930 e 1934 descobriu os 38 remediesII luis e escreveu os fundamentos de sua nova medicina.

    De volta a civilizacao , verificou a eficacia dos medica-HI ntos e compreendeu a grande ajuda que poderiam dar ahumanidade doente. Em 1936, disse a seus colaboradores:"Minha tarefa esta cumprida; minha missao neste mundoa t a terrninada." Poucas semanas depois, enquanto dormia,B , h abandonou definitivamente seu corpo fisico, retornan-do \s dlrnensoes imateriais da vida. Deixou-nos urn conhe-'1m nto profundo e, ao mesmo tempo, simples, a ponto depl.lrmltir a autornedicacao e a prescricao por leigos. No en-tanto, cabs-nos ressalvar que a autornedicacao exige auto-conhecimento e capacidade de observacao, sem que 0 indi-vfduo se identiflque com as proprias ernocoes. Isso requer

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    urn nivel evolutivo que nem todos possuem. Da mesma forma, aprescricao por leigos pode ser feita, desde que conhecarn pro-fundamente os remedies, as regras basicas para a escolha, te-nham sensibilidade, intuicao e compreensao das leis espirituaisque estao sendo violadas pela peesoa. Do contrario, correm 0risco de indicar 0 remedio orrad que, ainda que nao provoquedisturbios, deixa de atingir 0 fim d s [ado. Na pratica, portanto,a automedicacao 9, pr s l 'i por leigos sao tarefas de poucos.D ev e-se sali n tar qu B S S r m edics podem ser usados 'concomitant m nt a utJ ' tratamentos e na o provocamefeito Iat ral , Iii mum I1tJ ' istemas medicos alternati-r ' III min I s p la Organizacao Mundial de

    lhl'~ S 1S r us M sirn s para a sua prescricao:d sint mas relatauos, puis osb J qu l o s emocionais e men-

    t H I s d r medics florais, numa mes-, It minim po:Mv 1 . 0 ideal e nao passarfro ' ; quant rnenos de cada vez, melhor.h rarqulzar as emocees em desequilfbrio,u I rincipais desarmonias que dominam

    ntrar 0 remedio adequado. .I'll cionais e mentais em desequilibrio de-

    vcm S ''I' onscientes ou perceptiveis a observacao de quemP I' serevc,S 0 rernedio atua da superficie para a profundida-do . Equilibrada uma situacao, podera emergir urn novo as-p eto c1esarmonioso, que requerira outro rernedio.o livro Cura-te a Ti Mesmo, aliado a Os Doze Reine-dlos, leva-nos a uma compreensao mais profunda das cau-li S dus doencas e fornece chaves para a verdadeira cura interior.

    Dr. EMERSON DE GODOY CORDEIRO MACHADOAbril, 1990

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    CURA-TE A TI MESMOUma explicacao sobre a causa real e a c ura das doencas

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    CAPiTULO I

    Nao e objetivo deste livro sugerir que a arte de curar, algo desnecessario ; longe de nos qualquer intento semelhan-; no entanto, espera-se humildemente que ele seja urn guia

    para todos os que sofrem para buscar dentro de si a verda-I ir a origem de seus males, de modo que possam ajudar naura de si mesmos. Ademais, espera-se que ele possa incen-I l v n r s que, tanto na profissao medica como nas comunida-d r Ii iosas, tern a saude da humanidade no coracao, pa-W qu intensifiquem seus esforcos na busca da redencao do

    11'111 nto humane e, assim, antecipem 0 dia em que a vi-t 'in obre a doenca estara completa.A razao principal do fracasso da medicina moderna es-

    t 1 no fato de ela se ocupar dos efeitos e nao das causas. Por1I1l11t08seculos, a real natureza da doenca foi encoberta pe-III . l J 1 U do materialismo e, assim, tern sido dadas a propria4 1 ( 1 11 tedas as oportunidades de ela prop agar sua destrui-

    V Z que nao foi combatida em suas origens. Essas n u . semelhante a do inimigo que construiu uma so-lid I fortul Z Il nas colinas, comandando de l a constantes ope-1'69(5!l d gu rrllha no pais vizinho, enquanto as pessoas, ig-1 1 rando a . pratt!! forte, contentam-se em reparar as casas da-

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    nificadas e em enterrar seus mortos, consequencias das of en-sivas dos saqueadores. Essa e, em termos gerais, a situacaoda medicina nos dias de hoj : consertar as pressas os danosresultantes do ataque e enterrar os mortos, sem que se de ,a minima atencao para 0v rdadeiro reduto inimigo.

    A doenca nunca s r n curada nem erradicada pelos me-todos marerialistas dos t mpos atuais, pelo simples fato deque, em suas orlg 1'18, Ia nr I. material. 0 que conhecemoscomo doenca (j nut! ir ofcito produzido no corpo, aproduto final d ~ rcas f In Ius desde ha muito em ativi-dade e, me m quand trutum nto material sozinho pa-rece bern-sue did I 1 n passu de urn paliativo, a menosque a causa r al t n11&sid su rlmi la. A tendencia atual daciencia medica, print rpr tar ' 1 " 1 ' n amente a verdadeiranatureza da do 119U por fixur toda a atencao, com sua vi-sao materialista, J 1 C01'1 'O fisico, tem aumentado sobremo-do 0 poder eta do nca; am primeiro lugar, par desviar a aten-9ao da p ssoas c ia verdadcira origem da enfermidade e, por-tanto, da estrategia eficaz para combate-la; em segundo, parlocaliza-la no corpo, obscurecendo, assim, a verdadeira es-peranca de recuperacao e criando urn enorme complexo dedoenca e medo, complexo que nunca deveria ter existido.

    Em essencia, a doenca e 0 result ado do conflito entrea Alma e a Mente, e ela jamais sera erradicada exceto pormeio de esforcos mentais e espirituais. Tais esforcos, se di-rigidos com entendimento e propriedade, como veremos maistarde, podem curar e prevenir a doenca, removendo os fa-tares basicos que sao suas causas primeiras. Nenhum esfor-< ;0 que se destine apenas ao corpo pode fazer mais do quereparar superficialmente urn dano, e nisso nao ha nenhumacura, visto que a causa ainda continua em atividade e pode,a qualquer momento, manifestar novamente sua presenca,assumindo outro aspecto. De fato, em muitos casos a recu-peracao aparente acaba sendo prejudicial, ja que oculta do16

    a verdadeira causa do seu problema, e, na satisfa-so experiment a com essa aparente recuperacao dafut r real, continuando ignorado, pode fortalecer-se.

    '1 1 1 11 1 I I m-se esses casas ao do paciente que veio a saber porlilt III I OU que foi alertado par urn medico sensato, da

    1 1 1 1 1 lilt ~ II

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    rernedio para ele. Que desgraca incalculavel teria side evita-da nos ultimos vinte ou vinte e cinco seculos se as licoes daarte desses mestres fossem seguidas! Porem, assim como emoutros setores, 0 materialisrno impressionou tao fortemen-te 0 mundo ocidental, e por t[o longo tempo, que as vozesdos que se opO m radlcalmente tern sobrepujado as daque-les que conheceram a v 're lnd .Diga- e br v m nt que a doenca, posto que pareca taocruel, e benefice xist para nosso proprio bern; se inter-pretada de maneil'tt c rr ta gular-nos-a em direcao aos nos-sos defeitos principala. S tratada com propriedade, sera acausa da supr ssl!o d ss s d 'feitos e fara de nos pessoas me-lhores e mais v lufdas do qu eramos antes. 0 sofrirnentoe urn corr tivo pan s suE ntar uma 1i9ao que de outro mo-do nio hay names d apr nd r, e ele jamais podera ser dis-pensado at qu a li [0 eja t talrn nte assimilada. Seja tam-bern do conh elm nto d todos que aqueles que compreen-deram e"t apt s a perceber 0 significado de certos sin-tomas pr monitori s p dem evitar a doenca antes que co-mece u frustra-la em seus primeiros estagios, se 0 correti-vo ad ~quado dos esforcos mentais e espirituais for levadoa cabo. Seja qual for 0 caso, e por mais grave que possa ser,nao deve haver desespero, ja que 0 individuo ainda desfru-ta da vida ffsica que the foi doada, e isso indica que a Almaque 0 governa nao esta sem esperanca,

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    CAPiTULO II

    Para se compreender a} natureza da doenca, certas ver-t! 1 < 1 S fundamentals tern de ser reconhecidas.

    A primeira delas e que 0 homern possui uma Alma ques u eu real; urn Ser Divino, Poderoso, Filho do Criadortoda as coisas, do qual 0 corpo, ainda que seja 0 templo

    I II' 1 . dessa Alma, nao passa de urn minimo reflexo; queAlma, nossa Divindade que habita dentro e ao redordldge para nos nossas vidas da maneira como Ela de-III sejam governadas e, tanto quanto consentimos,

    I1 1 1 1 1 I guia, nos protege e nos anima; vigilante e bon-dl I, P Ira qu possamos extrair 0 maximo proveito das coi-n: IU

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    a Ievar a cabo tal empresa e, par isso, nos reserva aqueles ra-mas da existencia mais adequados para se atingir semelhan-te objetivo.Em terceiro lugar, devemos compreender que a curtapassagem por esta terra, que conhecemos como vida, naoe mais que urn breve instan te no curso da nossa ev olucao ,assim como urn dia na escola esta para uma vida e, emborapossamos no memento ver e compreender somente esse uni-co dia, nossa il ' ltu19 0 nos di z que 0 nascimento esteve in-finitarnente long d !lOSSO comeco e a morte infinitamen-te longe do ness fim . Nessa Almas, que sao realmente nosmesmos, s0 imortais, C 0 corpos dos quais temos conscien-cia sao translto ri , como imp} s cavalos em que menta-mos para faz r uma v iag m , ou como instrument os que uti-l izamos para c ri ar u rn a b a de arte.Segue-so, pols, urn quarto grande postulado, que afir-rn a que, co n tanto qu nossas Almas e personalidades este-jam em harm onla, tud 6 paz e alegria , felicidade e saude .Mas 0 C nfllto up r c quando nossas personalidades saoa tr aid as p ar a f ra da s nda tracada pela Alma, por obra dosncssos d S j t rrenos, ou p ela p er su as ao dos outros. Esseconfli t e a cau a principal d a d oe nc a e da infelicidade. N aoImpor ta qual seja a nossa condicao neste mundo - a de en-graxat ou de rei, a de proprietario ou de campones, a derico ou de pobre -, contanto que possamos cumprir essalUiss[o especifica segundo os designios da Alma, tudo estabern; e, mais adiante, podemos descansar tranquilos, saben-do que qualquer que seja 0 posto da vida em que sejamoscolocados, seja ele superior ou inferior, con tern as licoes eas experiencias necessarias para esse momenta da nossa evo-lucao, e proporciona as melhores vantagens para 0 nosso de-senvolvirnento.o grande postulado que se segue e a compreensao daUnidade de todas as coisas; a compreensao de que 0 Criador20

    II tud 0 que existe e 0 Amor, e de que tudo aquilo de quet Ill), consciencia e, em se u infinito numero de formas ma-li t I 9[0 desse Amor, seja ele urn planeta ou urn seixo, se-

    1 1 11 11 11 strela ou uma gota de orvalho, urn homem ou a for-1 1 1 1 1 i n n t s elementar de vida. E possivel ter urn vislumbre des-

    HI 'ep9[0 se irnaginarmos nosso Criador como urn gran-brllhante sol de bondade e amor, de cujo centro urn in-

    I II j 0 numero de raios se lanca em todas as direcoes, e queIII u I d a s as coisas das quais temos consciencia somos par-tI"ltll II fim desses raios, emitidas para que possam adqui-I II Ii ncia e conhecimento, mas para, no final, retornarI, H I nu l en tro . E, posto que para nos cada raio possa pa-IiI ~im o algo separado e distinto dos outros, na realida-

    I Ia z parte do grande Sol que .existe no centro. A sepa-impossivel, pois tao logo urn raio de luz seja desta-sua fonte, ele deixa de existir. Dessa forma, temos

    1 1 1 1 1 1 1 - P quena nocao do que significa essa impossibilidadeII I racao e, ainda que cada raio possa ter a sua individua-lid id le , apesar disso, fa z parte do grande centro geradort i l 1 '0 0 0 y t1'. Assim, qualquer acao contra nos proprios ou con-I, I IIIII I utra pessoa afeta 0 conjunto porque, causando im-I I t t ) n u r n a parte, isso se reflete notodo, do qual todapill t 1 1 1 1 I V chegar finalmente a perfeicao.

    A Ill, vemos que pod em ocorrer dois erros basicos: anc to entre nossas Almas e nossas personalidades, e

    I 'lU ldade ou a falta para coni. os outros, visto que sao pe-'I! h qu se cometem contra a Unidade. Qualquer dos doisI I (JOuflit 0 , que nos leva a doenca. A percepcao de onde111111 orne tendo urn erro (coisa que, frequentemente,

    II 1 I 11. II II), e urn esforco sincero para corrigi-lo levar-nos-aoo II' I)I II urna vida de alegria e paz, mas tambern a saude,A II) II 0 e , em si mesma, benefica, e tern por objeti-

    V 'nd rzlr : personalidade de volta a Divina Vontade daAlma; d sa forma, podemos ver que ela e evitavel e reme-

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    diavel, pois se pudesserno s perceber por nos mesmos os er-rOS qu estamos c m tendo e corrigi-los atraves de recursosmental espirituais, nao haveria necessidade de passar pe-las s vera' li90es do sofrimento. Cada oportunidade nos eproporcionada pelo Divino Poder para corrigir nossos ca-minhos antes que, como um ultimo recurso, a dor e 0 sofri-rnento tenham de ser aplicados. Podem nao ser os erros des-ta vida, deste dia na escola, que estamos combatendo; e em-bora, em nossa mente fisica. nao possamos estar cientes domotivo do nosso sofrimento, 0 qual po de nos parecer cruele injustificado, nossas Almas (que sao nos proprios) conhe-cern todo 0 proposito e estao nos guiando para que tiremosde tudo 0 maximo proveito. Nao obstante, a compreensaoe a correcao de nossos erros reduzirao 0 alcance da doencano levarao de volta a , saude. 0 conhecimento do propo-sito do, Alma a aceitacso desse conhecimento implica 0 ali-v ic d H f r l m nt da cnfermidade terrenos, enos deixaI vr p 1 1 ' 1 1 III I ssam s s guir 0 curso da nossa evolucao

    ,I f\1' I f 1 1 c J II I ,II' 1 0 1 ;\f II1US rros: prim iro e fracassar em hon-

    1 1 1 1 ~ I d t' I d l t u m n ssa Alma; 0 segundo e agirlIlIlll I 'I t 11fllll . N liz respeito ao primeiro, deve-seVI II 1 1 1 M If utr ti, P rqu 0 que e certo para urn naoI 11'1 (1 outr . 0 111 rciante cuja tarefa e desenvolver

    I,n ,0 Up na s para seu proveito proprio mas tam-daqu 1 s que trabalham para ele, adquirindo,lm, nh elm nto de eficiencia e controle, e desenvolven-do tl, r s pe ct iv a s virtudes, deve, necessariamente, aplicarvir-tud s e qualidades diferentes daquelas de uma enfermeira,qu sacrifica a vida em favor dos doentes; no entanto, se

    ambos obedecerem aos designios de suas Almas, estaraod senvolvendo corretamente quaJidades que sao necessa-rias a sua evolucao, Obedecer aos mandamentos da nossa Al-ma, do nosso Eu Superior, os quais aprendernos atraves da2 2

    n ' ei ncia, do instinto e da intuicao, isso e 0 que verdadei-1 ' 1 ' " nt importa./\. sim, vemos que, por seus reais motivos e por sua ver-ira essencia, a doenca tanto e evitavel como rernedia-trabalho dos que praticam a cura espiritual e dos me-f rnecer aos que sofrem, em acrescimo aos rernedios

    ds, 0 conhecimento do sofrimento causado pelo er-uas vidas, e da maneira pela qual esse erro pode ser

    '[I I , para que, assim, se possa restituir ao doente a, .1 alegria.

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    CAPITULO III

    O que conhecemos como doenca e 0 estagio final deI I H I 11turbio muito mais profundo; e, para assegurar urn ab-uluto ucesso no tratamento, e obvio que cuidar apenas doI n i t id o final nao sera urn procedimento de todo efetivo,I 1I1n s que a causa fundamental tambem seja suprimida.II lim erro basico que homem pode cometer; e 0 de agirI(u t r u a Unidade; esse tipo de atitude se deve ao egoismo.

    I'll til" disso, podemos tambem afirmar que ha apenas urnIiIlUtllt basico - 0 mal-estar, a enfermidade. E, assim co-1 1 1 1 1 I I I I I I tLyao contra a Unidade pode ser de varios tipos, dar rma a doenca - uma consequencia dessa acao __

    r dividida em grupos principais que correspondemu I causas especificas. A real natureza de uma enfermi-

    R r a urn guia eficaz para que se identifique 0 tipo deII III se esta praticando contra a Divina Lei do Amor

    I I IJnll,nde.em nossa natureza amor suficiente por to-

    'OiSflS, nao seremos causa de agravo a ninguern; poisa m r sustara 0 gesto agressor, e impedira nossa menteS ntregar a qualquer pensamento que possa magoar al-

    1 1 1 . No entanto, ainda nao chegamos a semelhante esta-25

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    gio de perfeicao ; se ja 0 tivessernos alcancado, nao haveriarazao nenhuma para nossa existencia nesta terra. Mas todosnos estamos buscando e avancando rumo a esse estagio, eos que dentre nos padecem na mente ou no corpo estao sen-do conduzidos por esse mesmo sofrimento em direcao a essacondicao ideal; se soubermos como interpreta-lo corretamen-te, nao so poderemos acelerar nossos passos em direcao ameta, como t arnbern nos guardarernos da doenca e da angus-tia. Desde 0 memento em que a licao e aprendida e 0 erroreparado, nao hi necessidade do corretivo, pois nao pode-mos nos esquecer que 0 ofrimento e, em si mesmo, bene-fico, sobretudo por mostrar-nos 0 momento em que esta-mos seguindo POl' algurna via enganosa, e por acelerar a mar-cha de nossa evolu9io para uma gloriosa perfeicao,As dcencas reais e basicas do homem sao certos defei-tos como 0 orgulho, a crueldade, 0 6dio, 0 egoismo, a igno-rancia, a instabilidade e a ambicao; e se cad a urn deles forconsiderado mdividualmente, notar-se-a que todos sao con-trarios a Unidade. Tais defeitos e que constituem a verda-deira doenca (usando, aqui, a palavra com sua conotacaomoderna), e a continuidade desses defeitos, persistirmos ne-les, depois de terrnos alcancado urn estagio de desenvolvi-mento em que j6 os sabemos nocivos, e 0 que ocasiona nocorpo os efeitos prejudiciais que conhecemos como enfer-midades.

    o orgulho se deve, em primeiro lugar, a incapacidadede se reconhecer a pequenez da personalidade human a e suaabsoluta dependencia da Alma, e de aceitar que todas as vi-torias que se possam ter nao se devem a essa personalidade,mas sao bencaos com que nos agraciou a Divindade interior;em segundo, deve-se a perda do senso de proporcao, da no-

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    conhecer que cada urn de nos esta aqui para se desenvolverlivremente segundo as proprias diretrizes e em conform ida-de com os ditames da pr6pria Alma, para aumentar cada vezmais sua individualidade e trabalhar coruIiberdade e desen-voltura, a personalidade ambiciosa cornpraz-se em ditar or-dens, conformar tudo a sua vontade e comandar, usurpan-do 0 poder do Criador.

    Sao esses os exemplos da real doenca, a origem e a ba-se de todos os nossos sofrimentos e aflicoes. Cada uma des-sas imperfeicoes, se se mantiverem contrarias 11voz do EuSuperior, provocarao urn conflito que deve, por forca da ne-cessidade, refletir-se no corpo fisico, produzindo urn tipoespecifico de enferrnidade.

    Agora veremos como qualquer tipo de doenca que po-demos vir a sofrer nos conduz a descoberta da falta que es-ta por tras de tudo quanto nos aflige. Por exemplo, 0 orgu-lho, que e arrogancia e rigidez mental, despertara doencasque ocasionarao a rigidez e a aneilose do corpo. A dor e 0result ado da erueldade, e, por meio dela 0 paciente apren-de, atraves do proprio sofrimento, a nao infligi-lo aos outros,do ponto de vista ffsico ou mental. As penalidades resultan-tes do 6dio sao 0 isolamento, 0 temperamento violento eincontrolavel, as perturbacoes mentais e os estados de his-teria. As doencas decorrentes da introspeccao - a neurose,a neurastenia e os estados semelhantes - que acabam tiran-do da vida tantas alegrias, sao causadas pelo egoismo em ex-cesso. A ignorancia e a falta de sabedoria criam suas pr6priasdificuldades na vida cotidiana ese, alern disso, houver per-sistencia na recusaem ver a Verdade quando a oportunida-de e dada, a miopia e outras deficiencias visuais e auditivasserao as consequencias naturais. A instabilidade da mentepo de acarretar no corpo a mesma caracteristica, com aque-las varias disfuncoes que afetam os movimentos e a coorde-nacao motora. As consequencias da ambicao e da vontade28

    " r l o u i l n a r os outros sao aquelas doencas que levam a quemI II ofr a ser escravo do pr6prio corpo, com os desejos

    u l I l h l refreados pela enfermidade.A I rnais, a parte afetada do corpo nao e obra do aca-

    If I , I I I I ~ edece a lei de causa e efeito e, uma vez mais, po-I V ,' de guia para nos ajudar. Por exemplo, 0 coracao,

    IIlllllil II vida e, portanto, do amor, e atacado especialmen-I IIIIIIIHI 0 lado amoroso da natureza do individuo parahumanidade nao e desenvolvido ou e utilizado de mo-rI" I lilt i U mao lesada denota falha ou erro na acao; 0 ce-I 1 1 1 1 1 mule 0 centro de controle do corpo, se afetado, in-till U I I U 1 1 f'itlta de controle na personalidade. Tudo isso deve, II I ) [u a lei estabelece. Estamos todos prontos a adrni-

    f I I Iv rsas consequencias que se seguem a uma crise ner-'I urn choque emocional de mas noticias que chegam

    te; se as atividades corriqueiras podem assim afetar, quao mais grave e profundamente enraizado deveconflito que existe desde ha muito entre a alma e 0

    I Como podemos nos espantar com 0 fato de as con-l) Ins provocarem doencas tao graves como as que exis-IIIr n6s atualmente?\ i u tudo , nao M motivo para depressao. A prevencao

    II 1 1 1 " \ ntecem quando localizamos 0 erro dentro de n6ssuprimimos esse defeito por meio do cuidadoso

    t a l l r n r 1 1 1 1 nto da virtude que 0 destruira; nao combaten-10 II t\ t unente 0 erro, mas desenvolvendo tanto essas vir-I! II postas que ele chegue a ser varrido de nossas natu-

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    C APITULO IV

    Alisim, vemos que nao ha nada de acidental no que dizt a doerrca, nem quanto ao seu tipo nem quanta a

    to corpo que foi afetada; como todos os outros resul-u s . energia, ela obedece a lei de causa e efeito. Certos'l odem ser causados por meios fisicos diretos, tais co-l a sociados a ingestao de substancias toxicas, aciden-

    I' rlmentos e excessos cometidos; mas, em geral, a doen-\1 v a algum erro basico em nosso temperamento, co-

    mplos ja mencionados.s n forma, para se alcancar uma cura completa, nao. 1 1 1 1 1 1 III 1 vern ser empregados recursos fisicos, escolhen-till I os metodos melhores e mais familiares a arte da( ' 1 1 1 1 1 , mas tambern devemos lancar mao de toda a nossa ha-II I dud para eliminar qualquer falha em nossa natureza; por-

    IH I II urn total vern essencialmente de dentro de nos, daI II IJ lI II Alma que, por meio da bondade do Criador, irradia1 1 1 1 1 1 1 1 11 1 1 I I corneco ao fim da personaIidade, quando seJ I II 1 I nssim seja.A rno ha uma causa fundamental para cada doen-

    goismo, ha tambern urn metoda muito segurap d r minorar todo 0 sofrimento, qual seja 0 da con-31

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    versao do egoismo em devocao para com os outros. Se de-senvolvermos 0 bastante nossa capacidade de esquecermosa nbs proprios no amor e no carinho para com todos os queestao a nossa volta, desfrutando, assim, do acontecimentoglorioso que e adquirir conhecimento e ajudar os outros, nos-sos sofrimentos e tristezas rapidamente terao seu termo. Nos-so maximo objetivo: abandonar os pr6prios interesses ao ser-virmos a humanidade. Nao importa em que posto desta vi-da nossa Divindade nos colocou. Estejamos dedicados aosnegocios ou a profissao, sejamos ricos ou pobres, reis ou men-digos, para nos, bern como para todos, e possivel dar con-tinuidade ao trabalho realizado a partir de nossa vocacaoe, ainda assim, ser uma verdadeira bencao aos que estao pro-ximos, transmitindo-lhes 0 Divino Arnor da Fraternidade.Porern, a grande maioria de nos tern algum caminhoa seguir antes que possa alcancar esse estagio de perfeicao,ainda que seja notavel quae depressa urn individuo pode avan-car nesse sentido quando 0 esforco e empreendido com se-riedade e quando nao se confia somente na fragil persona-lidade, mas se tern dentro de si a fe. Pois e pelo exemplo epelos ensinamentos dos grandes mestres do mundo que al-guem pode se tornar capacitado a se unir a propria Alma,a Divindade interior, e todas as coisas se tornam possiveis.Na maioria de nos existe urn ou varies defeitos adversos queestao particularmente impedindo nosso progresso, e e essedefeito, ou defeitos, que devemos procurar dentro de nosproprios, E, enquanto estamos lutando para desenvolver eexpandir 0 lade amoroso de ncssa natur za para com 0 mun-do, devemos tambern, ao mesmo t mpo, uscar a purifica-9ao desses defeitos, inundando a no tl n tur za com as vir-tudes opostas. No comeco, po de I' um I' u diffcil, masso 0 sera no corneco, pois e notav 1 u pklam nte as vir-tudes podem se desenvolver quand V rdod iramenteincentivadas, e quando estao aliadns . nil 'lmento de32

    que, com 0 auxilio da Divindade interior e com nossa PCl'-severanca, 0 fracasso e impossivel.Para desenvolvermos 0 Arnor Universal dentro de n6s

    mesmos precisamos aprender cada vez mais que todo ser hu-mano, por mais inferior, e urn filho do Criador, e que urndia, no devido momento, ele avancara a perfeicao exatamen-te como todos nos esperamos faze-lo , Por mais desprezivelque uma criatura ou urn homem nos possa parecer, preci-samos nos lembrar que ha uma Centelha Divina dentro decada urn e que, com certeza, essa Centelha crescera lenta masseguramente ate que a gl6ria do Criador se irradie daqueieser. Alern do mais, a questao sobre 0 certo e errado, sobreo bern e 0 mal, e puramente relativa. 0 que e certo na evo-lucao natural do aborigine nao 0 e para uma pessoa mais cul-ta de nossa civilizacao e, de modo semelhante, 0 que podiamuito bern ser uma virtude para nos po de ser inadequadoe, portanto, errado para alguern que atingiu 0 estagio do dis-cipulado. 0 que chamamos de errado e mau e, na realidade,o bern fora do seu lugar e, portanto, e uma questao totalmen-te relativa. Tambern 0 e 0 prototipo de nossas concepcoesidealistas; devemos parecer verdadeiros deuses aos animais,ao passo que nos, em nossa real condicao, estamos muitoabaixo do modelo da grande Fraternidade Branca de Santose Martires que tern dado tudo de si para servir de exemplosa nos. Portanto, e preciso ter compaixao e simpatia para comos inferiores, pois, embora possamos nos considerar muitoacima do nivel deles, somos, na verdade, insignificantes, e, temos ainda uma longa jornada pela frente ate alcancarmoso modelo de nossos irmaos mais velhos, cuja luz brilha nomundo inteiro, em todas as epocas,

    Se 0 orgulho nos assaltar, tentemos compreender quenossas personalidades nao significam coisa alguma em si rnes-mas, incapazes que sao de conduzir qualquer trabalho born

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    ou qua1quer service aceitavel, ou de resistir aos poderes daescuridao, a menos que sejarn ajudadas pela Luz que verndo alto, a Luz de nossa Alma; procuremos compreenderaomenos urn vislumbre da onipotencia insondavel do nossoCriador, que faz com toda a perfeicao urn mundo numa go-ta d'agua e sistemas e mais sistemas de universos, e tentemoscompreender a humildade que devemos ter e a nossa totaldependencia em relacao a E1e. Aprendemos a render home-nagem aos seres humanos que sao nossos superiores e a res-peita-los; quae infinitamente mais deveriamos reconhecernossa fragilidade, com a maxima humildade diante do Gran-de Arquiteto do Universo!Se a crueldade ou 0 6dio impede-nos de avancar emnosso caminho, 1embremos que 0 Arnor e a base da Criacao,que em cad a alma viva ha algum bern, e que no melhor denos existe algum mal. Buscando 0 bern nas outras pessoas,mesmo naquelas que a principio nos of end em , aprendere-mos a desenvo1ver, se nada mais, alguma compaixao paracom elas e a esperar que encontrem caminhos melhores; en-tao, segue-se que a vontade de ajuda-los a se reerguerem des-pertara. A maior conquista de todos sera sempre atraves doamor e da bondade, e quando tivermos desenvolvido suficien-temente essas duas qualidades, nada sera capaz de nos ata-car, ja que teremos sempre compaixao e nao ofereceremosresistencia; pois, repetindo, segundo a lei de causa e efeito,e a resistencia que causa 0 dano. Nosso objetivo nesta vidae obedecer aos designios de nosso Eu Superior, sem nos dei-xarmos deter pelas influencias dos outros, e isso s6 pode serconseguido se seguimos calmamente nosso caminho e, aomesmo tempo, se nunca interferimos na personalidade dosoutros, nem lhes causamos 0 menor dana por nenhuma for-ma de crueldade ou odio. Devemos nos esforcar para apren-der a amar os outros, cornecando talvez por urn individuoou ate mesmo por urn animal, e deixar que esse am or se de-34

    senvo1va e se estenda numa esfera cada vez maior, ate quos defeitos contraries a e1e automaticamente desaparecarn.Amor gera amor, assim como odio gera 6dio.

    A cura do egoismo da-se quando dirigimos para fora,para os outros, 0 carinho e a atencao que devotamos a n6sproprios, tornando-nos tao absorvidos em proporcionar-lhesbern-estar que esquecemos de n6s mesmos nesse empenho.Como diz uma grande regra da Fraternidade, "e preciso bus-car 0 conforto para os nossos torment os levando consoloe alivio aos nossos semelhantes na hora da sua aflicao", enao ha caminho mais seguro para curar 0 egoismo e os trans-tornos que 0 acompanham do que fazer usa desse metodo,

    Podemos erradicar a instabilidade por meio do desen-volvimento da autodeterminacao, fortalecendo a mente eagindo com firmeza, em vez de ficarmos detidos na hesita-. cao e na duvida. Mesmo que possamos cometer erros no co-meco, sempre e melhor agir do que perder uma oportunida-de devido a indecisao. A determinacao em breve crescera:o medo de se lancar na vida desaparecera; e as experienciasadquiridas conduzirao nossa mente a urn maior discernimento.

    Para se acabar com a ignorancia, e preciso que nao te-nhamos medo da experiencia, mas, com a mente alerta, osolhos bern abertos e os ouvidos atentos, aproveitemos todoo conhecimento que possa ser adquirido. Ao mesmo tem-po, precisamos nos manter flexiveis no pensamento, paraque ideias preconcebidase conviccoes anteriores nao nosprivem da oportunidade de adquirir novos e mais amplosconhecimentos. Devemos estar sempre prontos a expandira mente e a abandonar qua1quer ideia, por mais arraigadaque ela esteja, se, encontrando-nos numa experiencia maisampla, uma verdade maior se revelar.

    Como 0 orgulho, a ambicao e urn grande obstaculo pa-ra 0 progresso, e ambos devem ser implacavelmente elimi-nados. As consequencias da ambicao sao realmente graves,

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    pois ela nos leva a interferir no desenvolvimento da Almade nossos semelhantes. Devemos compreender que todo seresta aqui para evoluir segundo os designios da propria Alma,e exclusivamente dela, e que cada urn de nos nada mais devefazer que encorajar 0 irmao a prasperar. Devemos ajuda-loa ter esperanca e, se estiver em nosso alcance, a ampliar seuconhecimento e suas experiencias terrenas para que possaprogredir. Assim como gostariamos que os outros nos aju-dassem na subida Ingreme e dificil da vida, estejamos tam-bern sempre prontos a estender uma mao amiga e a repartira nossa experiencia, produto de urn aprendizado mais am-plo, com um irmao mais jovem ou mais fraco. Tal deveriaser a atitude do pai para com 0 filho, do mestre para como aluno ou do amigo para com 0 outro amigo, dedicandotanto carinho, amor e protecao quanto eles necessitem, semque, nem por urn momento, se interfira na evolucao natu-ral da personalidade alheia, ja que esse aperfeicoamento de-ve ser ditado pela Alma.Muitos de nos estao mais pr6ximos da propria Almana infancia e na adolescencia do que anos rnais tarde, e ternideias mais claras quanto a sua missao nesta vida, quanto astarefas que esperam realizar e quanto ao carater que preci-sam desenvolver. A razao para isso e que 0 materialismo, ascircunstancias que envolvem esta epoca e as personalidadesas quais nos associamos, nos afastam da voz de nosso Eu Su-perior e nao nos deixam escapar ao lugar-comum com suafait a de ideais, muito evidente nesta civilizacao. Oxala 0 pai,.0 mestre e 0 amigo se esforcem para estimular 0 crescimen-to do Eu Superior naqueles sobre os quais tern 0 maravilho-so privilegio e oportunidade de exercer sua influencia, masesperemos que permit am sempre aos outros a liberdade, damesma forma que esperam que ela lhes seja dada.De modo semelhante, podemos procurar outras faltas. no nosso temperamento e elimina-las por meio do aperfei-

    coamento da virtude oposta, removendo, assim, de nossanatureza, a causa do conflito entre a Alma e a personalida-de, que e a causa fundamental da doenca. Quando 0 pacien-te tern fe e otimismo, essa acao, sozinha, trara alivio, saudee alegria e, naqueles menos fortes, ajudara materialmentea trabalho do medico terreno para que a1cance 0 mesmo re-sultado.

    Temos de aprender seriamente a aperfeicoar a indivi-dualidade conforme os designios da nossa Alma, nao temernenhum ser humane e compreender que ninguem pode in-terferir 'no desenvolvimento de nossa evolucao, no cumpri-mento do nosso dever e na nossa ajuda aos semelhantes, lem-brando que, quanto mais avancarmos, maior sera a bencaoem que nos tornaremosraqueles a nossa volta. Precisamosestar atentos principalmente ao darmos assistencia aos ou-.tros, nao importa quem eles sejam, para que estejamos segu-ras de que a vontade de ajudar advem dos designios do EuInterior, e nao de urn falso sentido de dever a partir da su-gestae 01;1 da persuasao de uma outra personalidade domi-nadora. E essa a tragedia que resulta das convencoes dos tem-pos modernos, e e impossfvel calcular as milhares de vidasbloqueadas em seu caminho, as miriades de oportunidadesdesperdicadas, a tristeza e 0 sofrimento causados por isso,o incontavel numero de filhos que por urn senso de devercuidam de urn invalido, quando a unica doenca de seu paiou de' sua mae e a avidez por atencao. Que se reflita sobrequantos hornens e mulheres foram impedidos de realizar al-guma grande obra para a humanidade devido ao fato de suaspersonalidades terem sido dominadas por algum individuode quem eles proprios nao tiveram coragem de se libertar;sobre as criancas que precocemente descobrem e desejarnseguir sua vocacao e, por problemas circunstanciais, pela per-suasao alheia e pela falta de determinacao, VaG parar em al-gum outro ramo da vida, onde nao sao nem felizes nem ca-

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    pazes de desenvolver sua evolucao como caso contrario po-deriam estar fazendo. Sao s6 os designios de nossa conscien-cia que devem dizer-nos se 0 nosso dever e para com umaou rna is pessoas, como e a quem devemos servir; mas, qual-quer que seja esse dever, precisamos obedecer esta ordemcorn 0maximo de nossa habilidade.Por fim, nao tenhamos medo de nos lancar na vida; es-tamos aqui para adquirir experiencia e conhecimento, e apren-deremos pouco, a menos que encaremos a realidade e busque-mos 0 melhor de nos proprios. Tal experiencia pode ser ad-quirida em cad a esquina, e as verdades da natureza e da hu-manidade podem ser conquistadas tao efetivamente, ou atemesmo mais, numa casinha de campo tanto quanto em meioao tumulto da cidade grande.

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    CAPITULO V

    Visto que a falta de individualidade (isto e, permitirque a personalidade sofra interferencias que a impecam decumprir os mandamentos do Eu Superior) e tao importan-te na producao da doenca, e que costuma iniciar-se muitocedo na vida, consideremos agora a autentica relacao entrepai e filho, mestre e aluno.

    Fundamentalmente, 0 oficio da paternidade consisteem ser 0 instrumento privilegiado (e, na verdade, esse pri-vilegio deveria ser considerado divino) para capacitar umaAlma a entrar em contato com 0 mundo para 0 bern da evo-lucao. Se entendido com propriedade, e provavel que naose ofereca a humanidade nenhuma oportunidademaior doque essa, a de ser 0 agente do nascimento fisico de uma Al-ma e de ter a guarda de uma jovem personalidade duranteos primeiros anos de sua existencia na terra. A atitude dospais deveria se resumir em dar ao pequenino recem-chega-do toda a orientacao espiritual, mental e fisica com 0 ma-ximo de sua habilidade, sempre lembrando que 0 pequeni-no e uma Alma individual que veio ao mundo para adqui-rir a propria experiencia e conhecimento em seu proprio ca-minho, segundo os designios de seu Eu Superior, e dar-Ihe

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    expressado, a restricao da natureza das pessoas e 0 desenvol-vimento do carater dominador que a falta de percepcao des-se fato acarreta. Em quase todos os lares, pais e filhos cons-troem ao redor de si mesmos carceres por motivos inteira-mente falsos e por uma concepcao equivocada do que de-ve ser 0 relacionamento entre eles. Esses carceres poem aferros a liberdade, obstruem a vida, impedem 0 desenvolvi-mento natural, trazem infelicidade a todos os envolvidos; asperturbacoes mentais, nervosas e ate fisicas que afligem essaspessoas constituem, na verdade, a grande maioria das enfer-midades dos nossos dias.Nunca sera demasiado insistir no fato de que cada Al-ma encarnada neste mundo esta aqui com 0 proposito espe-cffico de adquirir experiencia e compreensao e de aperfei-coar sua personalidade com vistas aos ideais da Alma. Naoimport a qual seja nossa relacao com os demais, seja a do ma-rido para com a mulher, a do pai para com 0 filho, a do ir-mao para com a irma, a do mestre para com 0 aluno, peca-mos contra nosso Criador e contra nossos semelhantes se im-pedirmos, por motivos de desejos pessoais, a evolucao deoutra Alma. Nosso unico dever e obedecer aos designios denossa propria consciencia, e essa, nerri por urn momento,deve tolerar 0 dominic de outra personalidade. Que cadaurn se lembre de que a propria Alma reservou para si urn tra-balho particular, e que a menos que se cumpra essa tare fa ,ainda que nao seja de mane ira consciente, inevitavelmentetera lugar urn conflito entre a Alma e a personalidade, con-flito que necessariamente tera efeito na forma de disturbiosfisicos.Na verdade, e possivel que a vocacao de alguern sejadevotar sua vida a outra pessoa, mas, antes que faca isso, queesteja absolutamente seguro de que isso e 0 que determinasua Alma, e de que nao se trata da sugestao de alguma ou-tra personalidade dominadora a persuadi-Io, eu de falsas ideias42

    de dever a desvia-lo. Que se lembre tambem que viemos aeste mundo para vencermos batalhas, para adquirirmos for-cas contra quem nos quer controlar, e para avancar aqueleestagio em que passamos pela vida cumprindo nosso deversossegada e serenamente, sem nos amedrontarmos e sem nosdeixarmos influenciar por qualquer criatura, guiados sem-pre pela voz de nosso Eu Superior. Para muitos, a maior ba-talha travar-se-a no seu proprio lar, onde, antes de obter aliberdade para conquistar vitorias pelo mundo, terao de li-bertar-se do juga e do controle adversos exercidos por algumparente muito proximo.

    Qualquer individuo, adulto ou crianca, que tenha co-mo parte de sua missao nesta vida libertar-se do controle do-minante de outro, deve lembrar 0 seguinte: que, em primei-ro lugar, seu suposto opressor deve ser considerado da mes-rna maneira com que consideramos urn oponente num es-porte, como uma personalidade com a qual participamosno jogo da Vida, sem 0 menor trace de amargura, e que, naofossem esses oponentes, desperdicariamos a oportunidadede desenvolver nossa coragem e individualidade; em segun-do, que as autenticas vitorias da vida vern do amor e do ca-rinho, e que, em contexte semelhante, nenhuma forma depressao deve ser utilizada, qualquer que seja ela; que se de-senvolvendo de maneira segura nossa natureza, sentindo com-paixao, carinho e, se possivel, afeicao - ou ainda melhor,amor - para com 0 oponente, ele podera, assim, desenvol-ver-se e, com 0 tempo, seguir calma e tranquilamente 0 cha-mado da consciencia sem permitir 0 minimo de interferencia.

    Os que sao dominadores precisam de muita ajuda e orien-tacao para que se tornem capazes de transformar em reali-dade a grande verdade universal da Unidade, e para que en-tend am a alegria da Fraternidade. Deixar escaparem tais coi-sas e deixar escapar a autentica felicidade da Vida, e temosde ajudar essas pessoas na medida de nossas forcas. A fraque-

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    za de nossa parte, que lhes permite ampliar sua influencia,de forma alguma os ajudara ; recusarmo-nos delicadamentea estar sob 0 seu controle e esforcarmo-nos para faze-los com-preender a alegria de doar, os auxiliara ao longo da escala~a.

    A conquista de nossa liberdade, a vit6ria de nossa In-dividualidade e independencia exigirao, na maio r ia dos ca-sos, muita coragem e fe. Porem, nas horas mais negras, quan-do 0 exito parecer quase impossivel, recordemos sempre queos filhos de Deus nunca devem sentir medo, que nossas Al-mas so nos dao tarefas que somos capazes de levar a cabo,e que com nossa coragem e com nossa fe na Divindade den-tro de nos a vit6ria chegara para todos os que perseveraramem sua luta.

    CAPiTULO VI

    E agora, queridos irrnaos e irrnas, quando cornpreen-demos que 0 Arnor e a Unidade sao as grandes bases de nos-sa Criacao, que somos filhos do Arnor Divino, e que a eter-na vit6ria sobre todos os erros e sofrimentos dar-se-a median-te 0 carinho e 0 amor; quando nos damos conta de tudo is-so, como pode haver lugar, nesse quadro tao formoso, pa-ra a pratica da vivisseccao e do transplante de glandulas ani-mais? Somos ainda tao primitivos, tao pagaos, a ponto deacreditarmos que, com 0 sacrificio de animais, escaparemosas consequencias de nossos erros e fraquezas? Ha cerca de2.500 anos, 0 Senhor Buda revelou ao mundo a iniquidadeque e 0 sacriffcio de criaturas inferiores. A humanidade jacontraiu uma divida muito grande para com os animais quetorturou e exterminou e, longe de obter beneficios com es-sas praticas desumanas, trouxe apenas danos e prejuizos pa-ra ambos os reinos, humano e animal. Quao longe estamos,nos, os ocidentais, dos nob r es ideais da Mae india dos velhostempos, quando 0 amor pelas criaturas da terra era tao gran-de que os homens eram ensinados e treinados para curar asenfermidades e feridas nao somente dos animais, mas tam-bern das aves. Ademais, havia grandes santuarios para todos

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    os tipos de vida e, tao avessas eram as pessoas a ferir umacriatura inferior que se negavam a dar assistencia medica aurn cacador enfermo se ele nao jurasse abandonar a pnHi-ca da caca.Nao reprovemos os homens que praticam a vivisseccao,pois muitos deles estao trabalhando animados por principiosverdadeiramente humanitarios, esperando e se esforcandopara encontrar alivio para 0 sofrimento humano; suas inten-coes sao bastante boas, mas sua sabedoria epobre e poucocompreendem do sentido da vida. So 0 motivo, por me~horque seja, nao basta; deve vir acompanhado de sabedona econhecimento.Do horror damagia negra, associada com 0 transplan-te de glandulas, nem mesmo falaremos; so imploramos a to-do ser humane que os evite como algo dez mil vezes piorque uma praga, pois e urn pecado contra Deus, contra os ho-mens e contra os animais.Exceto por uma ou duas coisas, nao ha objetivo em nosocuparmos dos fracassos da medicina modema; demolir einutil quando nao se reconstroi urn edificio melhor e, comona medicina ja se estabeleceram as bases de uma edificacaomais nova empenhemo-nos em acrescentar urn ou do is ti-jolos a esse templo. Tampouco pode ser de valor uma criti-ca negativa da profissao ; e 0 sistema que esta fundamental-mente equivocado, nao os homens; po is e urn sistema peloqual a medico, por razoes unicamente econornicas, nao terntempo para ministrar urn tratamento tranquilo e sossegadonem oportunidade para pensar e meditar adequadamente,o que deveria ser a heranca dos que devotam sua vida a as-sistir doentes. Como disse Paracelso, 0 medico sabio aten-de a cinco, e nao a quinze pacientes num dial - ideal impra-ticavel em nossa epoca para urn medico comum.A aurora de uma arte de curar mais nova e melhor pai-ra sobre nos. Ha cern anos, a homeopatia de Hahnemann foi

    o primeiro raio da luz matinal, depois de urn longo periodode trevas, e pode desempenhar urn grande papel na medici-na do futuro. Ademais, a atencao que se esta dispensandono presente momenta a melhoria da qualidade de vida e aoestabelecimento de uma dieta mais pura e urn progresso ru-mo a prevencao da doenca; a esses movimentos que preten-dem levar ao conhecimento das pessoas tanto a relacao queexiste entre os fracassos espirituais e a enfermidade, berncomo a cura que se pode obter atraves do aprimoramentoda mente, estao apontando 0 caminho por onde devemosseguir rumo a luz de urn novo dia, em cujo brilho a escuri-dao da enfermidade desaparecera.

    Lembremos que a enfermidade e urn inimigo comum,e que cada urn de nos que domine urn fragmento dela esta,porJsso mesmo, ajudando nao so a si proprio, mas a toda ahumanidade. Hi que se despender alguma quantidade de ener-gia, bern definida, antes que a vitoria se complete; todos jun-tos e cada urn de nos devemos lutar para alcancar esse resul-tado, e os que sao maiores e mais fortes nao so terao de cum-prir sua parte na empresa, como tarnbem ajudar materialmen-te seus irrnaos rnais fracas.

    Obviamente, 0 primeiro meio de se evitar a propaga-y[o e 0 aumento da doenca e deixarmos de cometer acoesque ampliem 0 seu poder; 0 segundo, suprimir de nossa na-tureza os proprios defeitos, que consentiriam invasoes sub-sequentes, Conseguir is so significaria, na verdade, a vitoria;entao, tendo alcancado a liberdade, podemos ajudar os ou-tros. E i s so nao e tao dificil como pode parecer a primeiravista; estamos apenas destinados a dar a melhor de nos, esabemos que todos nos podemos faze-lo sempre que dermosouvidos aos designios da nossa Alma. A vida nao nos exigesacrificios inimaginaveis; pede-nos para que facamos a jor-nada com alegria no coracao e que sejamos uma bencao aquantos nos rodeiam, de forma que se deixarmos 0 mundo

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    mos tambem que este deve por-se a altura dos tempos e subs-tituir seus metodos baseados num materialismo grosseiropor recursos de uma ciencia fundamentada nas realidadesda Verdade e regida pelas mesmas leis Divinas que governamnossas naturezas. A cura passara do ambito dos metodos fi-sicos de tratamento do corpo fisico para a cura mental e es-piritual que, restabelecendoa harmonia entre a mente e aAlma, e capaz de erradicar a causa principal da dcenca, e,a partir disso, permitir a utilizacao dos meios fisicos comopossam ser necessarios para completar a cur a do corpo.

    Contanto que a profissao medica compreenda esses fa-tos e avance com 0 crescimento espiritual das pessoas, e bernpossiveJ que a arte da cura possa passar das maos das comu-nidades religiosas as dos curadores natos que existem em to-da geracao, mas que ainda tern vivido mais ou menos igno-rados, impedidos pelos ortodoxos de seguir sua vocacao na-tural. Assim, 0 medico do futuro tera dois objetivos princi-pais; 0 prirneiro sera 0 de ajudar 0 paciente a alcancar urnconhecimento de si mesmo e apontar-lhe os erros fundarnen-tais que ele possa estar cometendo, as deficiencias de seucarater que ele teria de corrigir e os defeitos em sua nature-za que tern de ser erradicados e substituidos por virtudes cor-respondentes. Esse medico tera de ser urn grande estudiosodas leis que governam a human ida de e a propria naturezahumana, de modo que possa reconhecer em todos os quea ele acorrem os elementos que estao causando conflito en-tre a Alma e a personalidade. Tern de ser capaz de aconse-lhar 0 paciente de como restabelecer melhor a harmonia re-querida, que acoes contra a Unidade deve deixar de praticare que virtudes necessarias deve desenvolver para eliminar seusdefeitos. Cada caso necessitara de urn minucioso estudo, e soos que dedicaram grande parte de sua vida ao conhecimen-to da humanidade e em cujos coracoes arde a vontade deajudar, serao capazes de empreender com sucesso essa glo-

    riosa e divina obra em favor da humanidade, abrir os olhosdaquele que sofre, ilumina-lo quanto a razao de sua existen-cia, e inspirar-lhe esperanca, consolo e fe que the capacitemdominar sua enfermidade.o segundo dever do medico sera ministrar os rernediosque ajudem 0 corpo fisico a recobrar a forca, auxiliem a men-te a serenar-se, e ampliern seu panorama e sua luta pela per-feicao , trazendo, assim, paz e harmonia para toda a perso-nalidade. Tais remedios existem na natureza, e foram colo-cados ali pela graca do Divino Criador para a cura e 0 con-forto da humanidade. Alguns desses sao conhecidos, e ou-tros estao sendo procurados atualmente pelos medicos nasdiferentes partes do mundo, principalmente na nossa MaeIndia, e nao ha duvida de que quando tais pesquisas foremmais desenvolvidas, recuperaremos grande parte do conhe-cimento adquirido ha mais de dois mil anos, e 0 curador dofuturo tera a sua disposicao os remedies naturais e mara vi-lhosos que foram dad os ao homem para alivia-lo da doenca.

    Assim, 0 exterminio da enfermidade dependera de quea humanidade descubra a verdade das leis inalteraveis do nos-so Universo, e de que se adapte com humildade e obedien-cia a essas leis, estabelecendo, assim, a paz com a sua Almae adquirindo a verdadeira alegria e a felicidade da vida. Ea parte que cabera ao medico sera ajudar alguern que este-ja sofrendo a conhecer essa verdade, indicar-lhe os meios pe-los quais podera conseguir a harmonia, inspira-lo com a feem sua Divindade que a tudo pode veneer, e ministrar rerne-dios fisicos tais que 0 ajudem a harmonizar sua personalida-de e a curar seu corpo.

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    CAPITULO VII

    E agora chegamos ao problema mais importante de to-dos:' como podemos ajudar a nos mesmos? Como podemosmanter nossa mente e nosso corpo num estado de harmo-nia que dificulte ou impossibilite a doenca de atacar-nos?- Pois e certo que a personalidade sem conflito e imune aenfermidade.

    Em primeiro lugar, consideremos a mente. Ja discuti-mos extensamente a necessidade de buscar em nos mesmosos defeitos que possuimos e que nos fazem agir contra a Uni-dade e em desarmonia com os designios da Alma, e de eli-minar esses defeitos desenvolvendo as virtudes opostas. Issopode ser conseguido obedecendo aslinhas de conduta ja men-cionadas; urn honesto exame de consciencia nos revelara anatureza de nossos erros. Nossos conselheiros espirituais,os medicos verdadeiros e os amigos Intimos, todos eles po-derao ajudar-nos a tracar urn fiel retrato de nos mesmos, maso melhor metodo de aprendizagem e 0 pensamento sereno,a meditacao, e colocarmo-nos numa tal atmosfera de pazque nossas Almas sejam capazes de falar-nos atraves de nos-sa consciencia e intuicao, e de guiar-nos segundo as suas von-tades. Se pelo menos pudermos nos recolher por urn breve

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    momenta todos os dias, completamente sos e num lugar 0mais tranquilo possivel, sem que nada nos interrompa, sen-tar-nos ou deitarmo-nos tranquilarnente, sem pensar em na-da ou pensando calmamente em nossa missao nest a vida, de-pois de algum tempo veremos que temos muita ajuda nessesmomentos e e como se lampejos de conhecimento e de orien-tacao nos fossem dados. Descobrimos que as perguntas so-bre problemas diflceis desta vida sao claramente respondi-das, enos tornamos capazes de escolher com seguranca 0caminho certo. Nesses momentos, devemos ter em nosso co-racao 0 sincero desejo de servir a humanidade e de trabalharde acordo com os designios de nossa Alma.Lembremos que, quando 0 defeito e descoberto, 0 re-medio nao consiste em lutar contra esse defeito, nem usarde energia e forca de vontade para suprimir 0 erro, mas nofirme desenvolvimento da virtude oposta, desse modo eli-minando automaticamente da nossa natureza qualquer ves-tigio de transgressao. Este e 0 metodo verdadeiro e naturalde avancar e de superar 0 erro, incomensuravelmente maisfacil e eficiente do que combater urn defeito em particular.Combater urn defeito aumenta 0 poder dele, mantem nos-sa atencao fixa na sua presenca, e nos leva a uma verdadei-ra batalha; 0 maior exito que podemos esperar num caso des-ses e vence-lo suprirnindo-o, 0 que deixa muito a desejar, jaque 0 inimigo permanece conosco e pode, num momentade fraqueza nossa, ressurgir com forcas renovadas. Esque-cer a falha e se esforcar conscientemente para desenvolvera virtude que a tome impossivel: esta e a verdadeira vitoria,

    Por exemplo, se existe crueldade em nossa natureza,podemos repetir continuamente: "Nao serei cruel" e, assim,evitar errar nessa direcao; mas 0 exito nesse caso dependeda forca da mente e, se ela fraquejar, poderemos por urn mo-mento esquecer nossa boa intencao. Mas se, por outro lado,desenvolvermos uma verdadeira compaixao para com nos-

    sos semelhantes, essa qualidade fara com que a crueldadseja impossivel de uma vez por todas, pais evitaremos tal a9[0com horror gracas ao nosso sentirnento de cornunhao paracom 0 proximo. Nesse caso, nao ha nenhuma supressao, ne-nhum inimigo oculto que possa investir quando tivermosbaixado a guarda, porque nossa compaixaotera eliminadocompletamente de nossa natureza a possibilidade de qual-quer ato que possa magoar os demais.

    Como vimos anteriormente, a natureza de nossos ma-les fisicos nos ajudara materialmente, indicando-nos a desar-monia mental que e a causa basica de sua origem; e outrogrande fator de exito e que devemos ter gosto pela vida, eolhar a existencia nao meramente como urn dever a ser cum-prido com tanta paciencia quanto possivel, mas desenvolveruma-verdadeira alegria na aventura de nossa jornada por es-te mundo.

    Talvez uma das maiores tragedias do materialismo se-ja 0 desenvolvimento do tedio e da perda da autentica feli-cidade interior; ele ensina as pessoas a buscar 0 contentamen-to e a cornpensacao para as atribulacoes nos divertimentose prazeres terrenos, que nao podem nos proporcionar maisque urn esquecirnento ternporario de nossas dificuldades.Uma vez que comecamos a buscar a cornpensacao de nos-sas provacoes nas maos de urn humorist a profissional, co-rriecarnos urn circulo vicioso. A diversao, os entretenimen-tos e as frivolidades sao bons para todos n6.$, mas nao quan-do dependemos deles continuamente para minorar nossosproblemas. As divers5es mundanas de todo tipo tern de au-mentar sua intensidade para conservar sua eficacia, e 0 queontem nos emocionava torna-se enfadonho arnanha. Assim ,seguimos buscando outras e mais fortes sensacoes, ate queficamos enfadados e nao obtemos mais alivio nesse sentido.De uma forma ou de outra, a dependencia das diversoes mun-danas nos converte a todos em Faustos, e ainda que nao es-

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    tejamos plenamente conscientes disso, a vida se torna paranos pouco rna is que urn dever paciente, e todo seu auten-tico gosto e alegria, que deviam ser a heranca de cada crian-ca e manter-se ate nossas ultimas horas, se afastam de nos.o extremo disso esta sendo alcancado hoje em dia nos es-forces cientificos desenvolvidos no sentido de se obter 0 re-juvenescimento, 0 prolongamento da vida natural e 0 aumen-to dos prazeres dos sentidos por meio de praticas demoniacas.o tedio e responsavel pela admissao ern nosso ser deuma incidencia de enfermidades muito maior que 0 que ge-ralmente se acredita, e como ele tende a aparecer cedo navida que levamos atualmente, da mesma forma os males as-sociados a ele tendem a aparecer ern idade cada vez mais ten-ra. Essa circunstancia nao se dara se reconhecermos a ver-dade de nossa Divindade, nossa missao no mundo e, dessemodo, ,se contarmos corn a alegria de adquirir experienciae de ajudar aos demais. 0 antidoto para 0 tedio e assumir urnativo e vivido interesse por tudo que nos rodeia, estudar avida durante 0 dia inteiro, e aprender, aprender e aprender. corn os nossos semelhantes e com os fatos da vida a Verda-de que se oculta por tras de todas as coisas, entregarmo-nosa arte de obter conhecimento e experiencia, e aproveitar asoportunidades quando podemos nos utilizar delas ern favorde urn companheiro de jornada. Assim, cada momenta denosso trabalho e de nossa diversao trarao consigo urn gran-de entusiasmo por aprender, urn desejo de vivenciar coisasreais, aventuras reais e acoes significativas e, conforme de-senvolverrnos essa faculdade, veremos que estaremos recu-perando 0 poder de extrair alegria dos menores incidentes,e circunstancias que antes consideravarnos mon6tonas e ba-nais tornar-se-ao oportunidades de investigacao e de aven-tura. Nas coisas mais singelas da vida - singelas porque es-tao mais proximas da grande Verdade - e que se en contrao verdadeiro prazer.56

    A resignacao, que nos converte em meros passageirosdesatentos na jornada da vida, abre-nos as port as a influen-cias adversas incalculaveis e que nunca teriam oportunida-de de entrar se vivessemos 0 cotidiano com espirito de ale-gria e de aventura. Qualquer que seja a nossa condicao, a detrabalhador numa cidade populosa ou a de pastor solitarionas colinas, esforcemo-nos em converter a monotonia erninteresse, 0 dever aborrecido em uma alegre oportunidadepara uma nova experiencia, e a vida cotidiana num intenseestudo da humanidade e das leis fundamentais do Univer-so. Em todo lugar ha amplas oportunidades para se obser-var as leis da Criacao, tanto nas montanhas como nos vales,ou entre nossos irmaos, Antes de rna is nada, transformemosa vida numa aventura de interesse absorvente, onde 0 tedionao e mais possivel e a partir do conhecimento assim adqui-rido, busquemos estabelecer uma harmonia entre nossa men-te, nossa Alma e a grande Unidade da Criacao de Deus.

    Outra ajuda fundamental para nos e por de lade todoo medo. 0 medo, na realidade, nao tern lugar no reino hu-mano natural, ja que a Divindade dentro de nos, que enosproprios, e invencivel e imortal; e se apenas nos dessemosconta disso, nos, como Filhos de Deus, nao teriamos nadaa temer. Nas epocas materialistas, 0 medo aumenta natural-mente corn as posses materiais (seja do proprio corpo, sejade riquezas externas) pois, se tais coisas constituem nossomundo, por serem tao passageiras, tao dificeis de se obtereme tao impossfveis de se conservarem, exceto por urn brevemomento, elas despertam em nos ~ maior ansiedade, peloreceio que temos de perder uma oportunidade de consegui-lasenquanto podemos. Assim, necessariamente temos de vivernum constante estado de medo, consciente ou subconscien-te, ja que ern nosso Intimo sabemos que tais posses podem,a qualquer momento, ser arrebatadas de nos e que por mais quepossamos conserva-las, 0 sera por urn breve momenta na vida.

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    Nessa epoca, 0 medo pelas enfermidades aumentou ateconverter-se num grande poder capaz de causar danos, por-que abre as portas as coisas que tememos e facilita 0 seu in-gresso. Tal medo e realmente urn egoismo, pois, quando es-tamos verdadeiramente absorvidos no bem-estar alheio, naoha tempo para que fiquemos apreensivos quanto as nossasenfermidades pessoais. 0 medo esta atualmente desempe-nhando urn importante papel na intensificacao da doenca,e a ciencia modema tern aumentado esse reino de terror porespalhar ao publico em geral suas descobertas, que nao pas-sam de meias verdades. 0 conhecimento das bacterias e dosvaries germes associados com as enfermidades tern causadodanos nas mentes de milhares de pessoas e, pelo panico quevern provocando, tern-nas tornado mais suscetiveis de seratacadas .. Enquanto forrnas inferiores de vida, como as bac-terias, podem desempenhar urn papel ou estar associadas coma doenca fisica, nao constituem em absoluto todo 0 proble-ma, como pede ser demonstrado cientificamente ou comexemplos da vida cotidiana. Ha urn fator que a ciencia naoe capaz de explicar no terreno fisico, e e 0 de algumas pes-soas serem afetadas pela enfermidade enquanto outras es-capam a eIa, ainda que todas possam estar expostas a mes-rna possibilidade de infeccao. 0 materialismo esq uece queha urn fator acima do plano fisico que no curso comum davida protege au toma suscetivel todo individuo no que con-cerne a enfermidade, qualquer que seja a sua natureza. 0medo, com seu efeito depressivo sobre nossa mentalidade,que causa desarmonia em nossos corpos fisicos e magnet i-cos, abre caminho para a invasao, e se as bacterias e os meiosfisicos fossem os unicos e verdadeiros causadores da doen-ca, 0 medo est aria justificado. Mas quando nos damos con-ta de que nas piores epidemias apenas uma proporcao daque-les que estao expostos a infeccao sao atacados, e, como javimos, de que a causa real da doenca jaz em nossa persona-58

    lidade e esta sob nosso controle, temos condicoes de cami-nhar sem medo, sabendo que 0 remedio se encontra em nb smesmos. Podemos eliminar da nossa mente todo 0 medo dosagentes fisicos como unicos causadores da doenca, ja queessa ansiedade somente nos deixa vulneraveis, e que se es-tivermos buscando trazer harmonia para nossa personalida-de, nao temos de nos preocupar com uma enfermidade maisdo que tememos ser fulminados par urn raio au ser atingidospor urn fragmento de urn meteoro.

    Agora considerernos 0 corpo fisico. Nunca devemos es-quecer que ele nada mais e que a morada terrena da Alma,morada em que habitamos apenas por uma breve tempora-da para podermos entrar em contato com 0 mundo, no in-tuito de adquirir experiencia e conhecimento. Sem que nosidentifiquernos demasiado com nossos corpos, traterno-loscom respeito e cuidado, de modo que se mantenham saud a -veis e resistam mais tempo, a fim de que cumpramos nossotrabalho. Em nenhum momenta devemos nos preocupar ex-cessivamente com eles, mas devemos aprender a ter a menorconsciencia possivel de sua existencia, utilizando-os comoveiculos de nossa Alma e de nossa mente, como servos denossa vontade. A limpeza interna e externa e de grande im-portancia. Para a primeira delas, nos, ocidentais, utilizamosagua excessivamente quente; isso abre as poros e permitea entrada da sujeira. Alem disso, 0 uso excessivo de sabaotorna a superficie da pele pegajosa. A agua fria ou a morna,corrente como num banho de chuveiro ou trocada varias ve-zes, esta mais proxima do metodo natural " 'e mantem 0 cor-po mais saudavel; so a quantidade necessaria de sabao pararemover a sujeira evidente deve ser usada, e 0 corpo logo en-xaguado com nova agua.

    A limpeza intema depende da dieta, e deveriamos es-colher todas as coisas limpas, saudaveis e tao frescas quan-to possivel, principalmente frutas naturais, vegetais e nozes.

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    dendo a verdadeira causa da doenca , consciente de que asobvias consequencias fisicas sao meramente secundarias, con-centrara seus esforcos no intuito de estabelecer a harmonia, entre 0 corpo, a mente e a alma, a qual proporciona 0 ali-via e a cura da enfermidade. Nesses casos em que 0 esfor-< ; :0 e feito suficientemente cedo, a correcao da mente evita-[(1 a enfermidade iminente.

    Entre as tipos de rernedios que serao utilizados, esta-rao as que sao obtidos da maioria das plantas e das ervas maisbonitas que se encontram no boticario da Natureza, plantasque foram divinamente enriquecidas com poderes curativospara 0 corpo e para a mente do homem.

    Cabe a nos praticar a paz e a harmonia, a individuali-dade e a firmeza de proposito, e desenvolver progressivamen-te 0 conhecimento de que, em essencia, somas de origemDivina, filhos do Criador, e, portanto, temos dentro de noso poder de alcancar a perfeicao se apenas 0 desenvolvermos,como 0 faremos, seguramente, mais cedo ou mais tarde. Eessa realidade deve crescer em nos ate que se torne 0 tracemais marcante de nossa existencia. Devemos praticar firrne-mente a paz, imaginando nossa mente como urn lago sem-pre calmo, sem agitacoes, sem mesmo ondulacoes para per-turbar sua tranquilidade e, aos poucos, desenvolver esse es-tado de paz ate que nenhum acontecimento da vida, nenhu-ma circunstancia, nenhuma outra personalidade seja capaz,sob qualquer condicao, de encrespar a superficie do lago aUde despertar em nos sentiment os de irritabilidade, depressaoou duvida. Ajudar-nos-a efetivamente reservar poucos mo-mentos diaries para pensar serenamente na beleza da pazenos beneficios da calma, e compreender que nao e atravesde preocupacao ou de ansiedade que poderemos realizar mais;mas sim, que nos tornamos rna is eficientes em tudo 0 queempreendemos, atraves de pensamentos e acoes calmos eserenos. Harmonizar nossa conduta nesta vida de acordo com62

    os desejos de nossa propria Alma, e permanecer num esta-do de paz tal que as atribulacoes e preocupacoes do mun-do nos deixem impassiveis, e, na verdade, uma grande con-quista enos da aquela Paz que transcende a cornpreensao;e embora isso possa parecer um ideal inatingivel, ele esta,na realidade, com paciencia e perseveranca, ao alcance detodos nos.

    Nao nos pedem que sejamos todos santos, martires oupessoas de reno me ; a maio ria de nos estao reservados traba-lhos menos notaveis; mas se espera que entendamos as ale-grias e as aventuras da vida e que cumpramos 0 quinhao detrabalho que a Divindade reservou para nos.

    Aqueles que estao enfermos, a tranquilidade, a sereni-dade da mente e a harmonia com a Alma sao os maiores re-curses para se atingir a recuperacao. A medicina e a enfer-magem do fu turo prestarao muito maior atencao ao desen-volvimento disso no paciente do que fazemos hoje quando,incapazes de julgar 0 progresso de urn caso exceto par meioscientificos materialistas, pensamos as mais das vezes em to-mar a temperatura e em prestar certo nurnero de servicesque interrompem, mais do que proporcionam, aquele des-canso tranquilo e relaxamento do corpo e da mente que saotao essenciais a recuperacao. Nao ha duvida de que ao apa-recer 0 menor sintoma do mal, se pudermos passar poucashoras completamente relaxados e em harmonia com nossoEu Superior, a doenca sera repelida, Em tais rnornentos, ne-cessitamos criar em nos mesmos uma fracao dessa calma,simbolizada pela entrada de Cristo na barca durante a tern-pesta de no lago da Galileia, quando ordenou: "Paz, aquie-ta-te."

    Nessa visao da vida depende da proximidade de nos-sa personalidade em relacao a nossa Alma. Quanto maiora uruao, maiores serao a harmonia e a paz e rna is claramen-te a luz da Verdade brilhara, e a radiante felicidade que per-

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    tence aos mais elevados dominies; estas nos manterao firmese sem esmorecimento diante das dificuldades e dos horro-res do mundo, ja que tern sua base na Verdade Eterna doBern. 0 conhecimento da Verdade tambern nos da a certe-za de que, por mais tragicos que possam parecer alguns dosacontecimentos do mundo, eles formam apenas urn simplesestagio ternporario na evolucao do homem; e que mesmoa doenca e, em si mesma, benefica e age sob intervencao decertas leis destinadas a produzir urn born resultado e a exer-cer urn continuo estfrnulo rumo a perfeicao. Os que possuemtal conhecimento nao podem afetar-se, diminuir-se ou de-salentar-se por esses acontecimentos, que tanto pesam so-bre os outros, e toda incerteza, medo e desespero desapare-cern para sempre. Se apenas pudermos nos manter numa co-munhao constante com nossa Alma, nosso Pai Celestial, amundo sera realmente urn lugar de alegria, e nenhuma influen-cia adversa podera ser exercida sabre n6s.Nao nos e permitido ver a magnitude de nossa Divin-dade, nem compreender 0 alcance de nosso Destino e 0 fu-turo glorioso que esta diante de n6s; pais, se assim fosse, avida nao seria uma prova nem envolveria esforco, nem tes-taria 0 nosso merito. Nossa virtude consiste em estarmos es-quecidos na maior parte dessas coisas grandiosas, e ainda as-sim ter fe e coragem para viver bern e dominar as dificulda-des desta terra. Contudo, podemos, por cornunhao com nos-so Eu Superior, manter essa harmonia que nos torna capa-zes de superar todos os obstaculos terrenos e empreendernossa jornada ao longo do caminho reto para cumprirmosnosso destino, imunes as influencias que nos possam desviar.

    Depois, devemos desenvolver a individualidade enoslibertar de todas as influencias do mundo, para que, obede-cendo unicamente aos designios de nossa Alma, sem deixar-mos nos envolver pelas circunstancias ou pelas pessoas, nosconvertermos em nossos proprios senhores, governando nos-

    so barco pelos mares agitados da vida, sem jamais abando-nar 0 Ierne da retidao ou deixar sua direcao em maos alheias.Devemos conquistar nossa liberdade de maneira absolutae completa, de modo que, tudo 0 que fizermos, cada umade nossas acoes - ou mesmo cad a pensamento - tenha asua origem em nos proprios, permitindo-nos, assim , vivere dar-nos livremente por decisao nossa, e s6 nossa.

    A maior dificuldade que temos nesse sentido se encon-tra taIvez nos que estao rnais proximos de n6s nesta epocaem que 0 me do da convencao e dos falsos modelos de de-ver sao tao assustadoramente desenvolvidos. Mas devemosdesenvolver nossa coragem, que em muitos de n6s e suficien-te para enfrentar as coisas aparentemente mais importantesda vida, mas e pouca, no entanto, para as provacoes maisintimas. Devemos ser capazes de identificar de maneira im-pessoal 0 certo e 0 errado e agir sem medo em presenca deurn amigo ou de urn familiar. Quantos de nos sao her6is nomundo externo, mas covardes em casa! Na verdade, por maissutis que sejam os meios utilizados para nos impedir de cum-prir nosso Destino, 0 pretexto do amor e da afeicao, ou urnequivocado sentido de dever, metodos que nos escravizamenos mantem prisioneiros das vontades e desejos dos outros,devemos rejeita-los veementemente. A voz de nossa Alma,e somente essa voz, deve ser atendida no que diz respeitoao nosso dever, sem que nos desviem os que estao a nossavolta. Sera necessario desenvolver ao maximo a individua-lidade, e temos de aprender a andar pela vida sem confiarem ninguem a nao ser na nossa Alma para obter orientacaoe ajuda, para conquistarmos nossa liberdade com ambas asmaos e lancarrno-nos no mundo para adquirir cada particu-la possivel de conhecimento e experiencia.Ao mesmo tempo, devemos estar em guard a para per-mitir a cada urn tambem exercer sua liberdade, para nadaesperar dos demais, mas, pelo contrario, estarmos sempre

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    prontos a conceder uma mao amiga para ergue-los nos mo-mentos de necessidade e dificuldade. Assim, cada persona-lidade com que encontramos nessa vida, quer seja mae, ma-"rido, filho, estranho ou amigo, torna-se urn companheirode viagem, e qualquer urn deles pode ser maior ou menorque nos no que diz respeito ao desenvolvimento espiritual;mas todos nos somos mernbros de uma mesma irmandadee parte de uma grande comunidade que faz a mesma viagemtendo 0mesmo objetivo glorioso em vista.

    Devemos ser firmes na deterrninacao de veneer, reso-lutos na vontade de conquistar 0 topo da rnontanha; naonos detenhamos pensando nos tropecos do caminhar. Ne-nhuma grande ascensao se deu sem falhas e quedas, e elasdevem ser consideradas como experiencias que nos ajuda-rao a tropecar menos no futuro. Nenhum pensamento so-bre os erros passados deve jamais deprimir-nos; eles passa-ram, estao acabados, e 0 conhecimento assim adquirido aju-dar-nos-a a evitar sua repeticao , Firmemente devemos ir emfrente sem arrependimentos e sem olhar para tras, pois 0 pas-sado, mesmo que seja de uma s6 hora, ja ficou para tras, eo futuro glorioso, com 0 brilho da sua luz, sempre esta a nos-sa frente. Todo medo deve ser banido, nunca deveria exis-tir na mente humana, e s6 e possfvel quando perdemosdevista a Divindade. E algo estranhoa n6s, porque somos fi-lhos do Criador, Centelhas da Vida Divina, invenciveis, in-destrutiveis e imbativeis. A doenca e aparentemente cruelporque e a penalidade por erros de pensamento e de acao,que resultaram crueis para com osoutros. Dai a necessida-de de desenvolver ao maximo 0 amor e 0 lado fraterno denossas naturezas, que tornarao a crueldade impossivel nofuturo.o desenvolvimento do Arnor nos traz a com preen saoda Unidade, da verdade de que cada urn de n6s e todos so-mos a Grande Criacao Una.

    A causa de todos os nossos problemas e 0 ego e a se-paratividade, e esses desaparecem tao logo 0 Arnor e 0 co-nhecimento da grande Unidade se tornem parte de nossasnaturezas. 0 Universo e Deus tornado objetivo; ao nascero Universo, ele e Deus renascido; ao findar, ele e Deus maisevoluido. Assim e com 0 homem; seu corpo e a exterioriza-sao dele mesmo, e uma manif'estacao objetiva de sua natu-reza interna, e a expressao de si mesmo, a rnaterializacao dasqualidades de sua consciencia.

    Em nossa civilizacao ocidental temos 0 exemplo glo-rio so, 0 grande modele de perfeicao e os ensinamentos deCristo para guiar-nos; ele atua em nosso favor como urn Me-diador entre nossa personalidade e nossa Alma. Sua missaona terra foi ensinar-nos como obter harmonia e entrarmosem comunhao com nosso Eu Superior, com Nosso Pai queesta no ceu e, por meio disso, como obter a perfeicao de acor-do com a Vontade do Grande Criador de todas as coisas.

    Assim tambern ensinou-nos 0 Senhor Buda, e outrosgrandes Mestres que de tempos em tempos vieram a terrapara mostrar aos homens 0 modo de se atingir a perfeicao.Nao ha caminho intermediario para a humanidade. A ver-dade tern de ser reconhecida, e 0 hom em tern de se unir aoinfinito plano de Arnor do seu Criador.

    Portanto, venham, me us irmaos e irmas, para 0 glorio-so resplendor do conhecimento de sua Divindade. Esforcern-seseria e firmernente para unir-se ao Designio Magno de seremfelizes e comunicarem a felicidade, juntando-se ao grandegrupo da Fraternidade Branca, cuja razao de ser e obedecera vontade de seu Deus e cuja grande alegria esta em servirseus irmaos mais jovens.

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    OS DOZE REMEDIOSe outros remedies

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    INTRODm;AO

    Desde tempos imemoriais sabe-se que a Providencia co-locou na natureza recursos capazes de prevenir e de curaras enfermidades, como ervas, plantas e arvores divinarnen-te enriquecidos. Os remedies da natureza expostos neste li-vro demonstraram contar com a bencao que os sobrepoe aosdemais em seu trabalho beneficente; e demonstraram ser ca -pazes de curar todo tipo de enfermidades e sofrimentos.

    Ao cuidar dos pacientes com esses remedios, nao se le-va em conta a natureza da enfermidade; trata-se 0 individuoe, quando este melhora, sua enfermidade se vai, po is e ex-pulsa pelo retorno da saude.

    Todos sabemos que a mesma enfermidade pode ter efei-tos diferentes em pessoas diferentes; e dos efeitos que deve-mos nos ocupar, porque eles nos guiam ate a verdadeira cau-sa da doenca.Devido ao fato de a mente' ser a parte mais delicada esensivel do corpo, nela aparecem mais clalramente a genesee 0 curso da enfermidade do que no resto do corpo, e e porisso que se utiliza a observacao da mente como guia para co-nhecer que remedio ou que agrupamento de rernedios e ne-cessario.

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    * CHERRY PLUMPrunus Cerasifera PARA OS QUE SOFREM DE INDECISAO

    Para quando se tern medo de que a mente se esgote,de que se perea a razao , de que se faca coisas espantosas ehorriveis, indesejaveis e prejudiciais, embora se pense nelase se sinta impelido para elas.

    * CERATOCeratostigma Willmottiana

    ASPENPopulus Tremula

    Para os que nao tern bastante confianca em si mesmospara tomar as proprias decisoes,Estao eonstantemente pedindo eonselhos aos outros,sendo muitas vezes mal-aconselhados.

    Para medos indefinidos e desconheeidos, que nao ternnem explicacao nem razao de ser. 0 paciente tambern po-de estar apavorado diante do pressentimento de que al-go terrivel vai aeontecer, sem que saiba exatamente 0 quesent Esses medos indefinidos e inexplicaveis podem obce-ca-lo dia e noite. Os que os sofrem eostumam ter reeeio decontar aos demais suas preocupacoes.

    *SCLERANTHUSScleranthus Annuus

    Para os que sao incapazes de se decidir entre duas eoi-sas, inelinando-se ora em direcao a uma, ora a outra.Sao geralmente pessoas tranquilas, ealadas, que earre-

    gam sozinhas a sua dificuldade, pois nao se sent em incIina-das a tratar dela com os outros.

    RED CHESTNUTAesculus Carnea * GENTIANGentiana Amarella

    Para as pessoas as quais e dificil nao ficarem aflit a s pe-los demais.

    Com frequencia nao se preocupam consigo mesmas,mas chegam a sofrer muito pelas pessoas que amam, ante-cipando as desgracas que podem ocorrer-lhes.

    Para os que desanimam facilmente. Essas pessoas po-dem fazer progressos satisfatorios no que diz respeito a en-fermidade e aos negocios da vida cotidiana, mas, diante domenor imprevisto ou entrave, cornecam a vacilar e logo de-sanimam.

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    GORSEUlex Europaeus

    E um remedio apropriado para casos em que ha gran-de desesperanca. Para a pessoa que perdeu toda a fe em quese possa fazer algo por ela.

    Quando persuadida ou para satisfazer aos demais, pode expe-rimentar tratamentos diferentes, ao mesmo tempo assegurandoa todos os que a rodeiam de que ha pouca esperanca de alivio.

    HORNBEAMCarpinus BetulusAuxilia os que sentem que nao tern forca suficiente,

    tanto mental quanto fisica, para carregar 0 fardo da vida quelhes foi colocado sobre os ombros; as solicitacoes da vidacotidiana lhes parecem excessivas, se bem que costumemcumprir com suas obrigacoes de modo satisfat6rio.

    Aconselhavel para os que creem que uma parte, da men-te ou do corpo, necessita fortalecer-se antes que possam fa-zer bem 0 seu trabalho.

    WILD OATBromus Mamosus

    Apropriada para os que tern ambicoes quanto a realizar al-go importante na vida, os que querem adquirir muita experiencia,desfrutar de tudo que esta ao seu alcance e viver a vida ao maximo.

    Sua dificuldade consiste em determinar a que ocupacao de-sejam se entregar, pois, embora suas ambicoes sejam fortes, naotern uma vocacao que os atraia acima das demais.

    Isso pode trazer-Ihes perda de tempo e insatisfacao.78

    FAL TA DE INTERESSE PELASCIRCUNSTANCIAS ATUAIS

    * CLEMATISClematis Vitalba

    De grande utilidade para as pessoas sonolentas, indo-lentes, que nunca estao totalmente despertas, nem demons-tram grande interesse pela vida. Para pessoas paradas, quenao estao muito felizes com a situacao em que se acham,e que vivem mais no futuro do" que no presente, alimentan-do esperancas de que cheguem melhores dias, quando seusideais tornar-se-ao realidade. Algumas dessas pessoas, quan-do estao doentes, se esforcam muito pouco para se recupe-rar e, em alguns casos, chegam a desejar a morte, na esperan-ca de tempos melhores ou de encontrar uma pessoa queri-da que tenham perdido.

    HONEYSUCKLELonicera Caprifolium

    Para os que vivem muito no passado, lembrando-se tal-vez de uma epoca de grande felicidade, ou de um amigo mor-to, ou pensando nos sonhos que nao se tornaram realidade. N!o'acreditam que possam ter felicidade como a que um dia tiveram.

    WILD ROSERosa Canina

    Para os que, aparentemente sem razao sufi'i nt Iconformarn com tudo 0 que acontece a sua v olta , s Iim l-

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    tam a passar pela vida, aceitando-a como ela e, sem se esfor-car por melhorar as coisas nem por encontrar alegria. Ren-deram-se, sem se lamentar, na luta pela vida.

    gelida e sombria, encobrindo a Iuz e a alegria da vida. Es ascrises podem nao ter nenhuma razao ou explicacao aparen-t e o

    Nessas condicces, e praticamente impossivel rnostrar-sefeliz ou animado.OLIVE

    Olea EuropaeaApropriada para os que muito sofreram, mental ou fi-

    sicamente, e que se encontram tao exaustos e esgotados quesent em faltar-lhes as for cas para fazerem 0 que quer que se-ja. Para eles, a vida cotidiana implica urn grande esforco , enao lhes proporciona prazer.

    CHESTNUT B UDAesculus Hippocastanum

    W HITE C HE STN UTAesculus Hippocastanum

    Para os que nao tiram todo 0 proveito da observacaoe da experiencia, e que levam mat;; tempo que os outros pa-ra aprender as licces da vida cotidiana.

    Em bora uma experiencia basta para alguns, essas pes-soas necessitam de mais, as vezes de varias experiencias, an-tes de aprender a licao.

    Por isso, para seu pesar, acabam tendo de cometer mesmo erro em diferentes ocasioes, enquanto uma vez se-ria 0 bastante, ou enquanto uma observacao dos outros pode-ria evitar ate esse unico erro.

    Para os que nao conseguem evitar pensamentos, ideias e de-ducoes que nao gostariam que entrassem em suas mentes. Issocostuma acontecer em epocas nas quais 0 interesse do momentanao e intenso 0 bastante para ocupar sua mente por completo.

    Os pensamentos preocupantes nao os abandonarn ou,se se desfazem por alguns momentos, retornam em seguida.Parecem dar voltas e voltas, causando urn tormento mortal.

    A presenca de tais pensamentos desagradaveis poe fima calma e interfere na capacidade de se concentrar somen-te no trabalho ou na diversao do dia.

    PARA A SOL/DAD

    * W ATER V IOLETHottonia Palustrisi

    MUSTARDSinapsis Arvensis

    Para os que, na saude ou na doenca, apraz ficarem sOS.Pessoas muito silenciosas, que andam sem fazer ruido, quefalam pouco e com suavidade. Essas pessoas sao muito in-dependentes, capazes e seguras de si. Nao sao influenciadaspelas opinioes alheias. Reservadas, deixam as pessoas sozi-nhas e seguem 0 proprio caminho. Com frequencia, sao pes-Para os que estao sujeitos a periodos de melancolia; eate de desespero, como se pairasse sobre eles uma nuvem

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    soas inteligentes e talentosas. Sua paz e serenidade sao umabencao para quantos as rodeiam.

    * IMPATIENSImpatiens GranduliferaPara os que sao rapidos de pensamento e acao, e que que-

    rem que tudo se faca sem hesitacao nem atraso. Quando estaodoentes, ficam ansiosos para se restabelecerem rapidamente.

    E-lhes muito dificil ter paciencia com pessoas lentas,pois isso lhes parece errado e uma perda de tempo; assim,se esforcarao para fazer com que essas pessoas :sejam maisrapidas de qualquer modo.

    Frequenternente preferem trabalhar e pensar sozinhos,para que possam fazer as coisas em seu.proprio ritmo.

    HEATHERCalluna Vulgaris

    Para os que estao constantemente buscando a companhiade alguern que esteja disponivel, pois sentem necessidade de dis-cutir seus problemas com os demais, seja quem for. Sao pessoasmuito infelizes quando tern de ficar sozinhas por algum tempo.

    PARA OS QUE TEM SENSIBlLIDADEEXCESSIVA A INFLUENCIAS E OPINIOES

    * AGRIMONYAgrimonia Eupatoria

    Para pessoas joviais, animadas, de born humor, que .gos-tam de paz e que se desagradam com discussoes ou com bri-82

    gas, a ponto de devido a isso renunciar II I I 1 1 1 1 1 II . Isas.Essas pessoas, ainda que

    tormentos e inquietacoes, e sintam perturbace no corpo, escondem suas aflicoes por tras dmor e brincadeiras, sendo consideradas otimas t uUI 1.frequencia tomam alcool ou drogas em excesso P II'timularem e continuarem suportando suas atribulaeeanimo.

    IIItI([Ir

    *CENTAURYErythroea Centaurium

    Para pessoas delicadas, silenciosas e suaves, que se mos-tram demasiadamente ansiosas em servir aos demais. Super-valorizam a propria forca na a