Os sãos não precisam de médico.

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José Carlos Pereira Jotz LIGUE O SOM

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José Carlos Pereira Jotz

LIGUE O SOM

Não por a candeia debaixo do Não por a candeia debaixo do alqueirealqueire

E.S.E Capítulo XXIVE.S.E Capítulo XXIV

E vendo isto os fariseus, diziam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com publicanos e pecadores?

E aconteceu

que, estando Jesus à

mesa numa casa,

eis que, vindo

muitos publicanos

e pecadores,

se assentara

m a comer com Jesus

e seus discípulos.

Mas ouvindo-os, disse-lhes Jesus: Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os enfermos (Mateus).

Jesus dirigia-se sobretudo aos pobres e deserdados, porque são eles os que mais necessitam de consolação; e aos cegos humildes e de boa fé, porque eles pedem lhes abram os olhos, e não aos orgulhosos que julgam possuir toda a luz e de nada precisar.

Ao longo da sua trajetória, Jesus encontrava-se sempre com o povo humilde, com aqueles que mais precisavam da sua palavra e que estavam prontos a aceitá-la. Os orgulhosos e os poderosos, certos de possuírem a razão em tudo, geralmente questionam sobre fatos que desconhecem, pois para eles é uma vergonha admitir não saber algo ou que outros apresentem uma idéia diferente da sua que possa ser verdadeira.

Quem precisa de médico? Aquele que está doente. O que o médico oferece ao doente para que ele se recupere? Alguma forma de medicamento.

Vamos colocar algumas situações que exemplificam o que Jesus quis dizer quando referiu que “os sãos não precisam de médico”.

Inicialmente, nós podemos considerar a mediunidade como um medicamento oferecido a algumas pessoas para estimulá-las a uma mudança de atitude. É um medicamento da alma.

Há quem se admire de que, por vezes, a mediunidade seja concedida a pessoas indignas, capazes de a usarem mal. Parece, dizem, que tão preciosa faculdade deverá ser atributo exclusivo dos de maior merecimento.

Muitos chegam a casa espírita por compromissos adquiridos em vidas passadas. Muitas vezes observamos pessoas com uma grande mediunidade, porém ainda imaturas no que diz respeito as virtudes que deveriam apresentar.

Sabemos que todos possuímos mediunidade. Cada um em um grau diferente. No entanto, nem todos a educam, alguns por medo, outros por ignorância. Quando deixamos de aproveitar as oportunidades de crescimento espiritual, por vezes somos chamados a quitar nossas contas com a espiritualidade. Uma das formas é através da mediunidade, que nos possibilita ao mesmo tempo crescimento espiritual e resgate de faltas passadas.

Digamos, antes de tudo, que a mediunidade é inerente a uma disposição orgânica, de que todos podem ser dotados, como a de ver, de ouvir, de falar.

Ora, nenhuma faculdade há que o homem, por efeito do seu livre-arbítrio, não possa abusar, e se Deus não houvesse concedido, por exemplo, a palavra senão aos incapazes de proferirem coisas más, maior seria o número dos mudos do que o dos que falam. Deus outorgou faculdades ao homem e lhe dá a liberdade de usá-las, mas não deixa de punir o que delas abusa.

Todos possuímos mãos: uns as utilizam para levantar os que caíram, outros para empurrar e jogar no chão os que estão a sua frente.

Todos possuímos pés: uns os utilizam para vir ao centro espírita, outros os utilizam para ir a locais onde poderão se drogar ou roubar.

Todos possuímos olhos: uns os utilizam para tentar perceber o que existe de belo na humanidade, outros os usam focalizando apenas os defeitos do seu semelhante para depois poder tirar proveito disto.

Todos possuímos ouvidos: uns os utilizam para ouvir músicas que elevam, outros para ouvir músicas que desarmonizam.

Todos possuímos boca: uns a utilizam para proferir palavras de consolo, outros apenas para falar mal do semelhante.

Se só aos mais dignos fosse concedida a faculdade de comunicar com os Espíritos, quem ousaria pretendê-la? Onde, ao demais, o limite entre a dignidade e a indignidade? A mediunidade é conferida sem distinção, a fim de que os Espíritos possam trazer a luz a todas as camadas, a todas as classes da sociedade, ao pobre como ao rico; aos retos, para os fortificar no bem, aos viciosos para os corrigir. Não são estes últimos os doentes que necessitam de médico?

Como diz no evangelho, se fossemos pensar na mediunidade apenas para aqueles que possuem bons sentimentos, pouquíssimos exemplos teríamos de pessoas portadoras desta faculdade. Porque não podemos nos iludir nós que estamos na condição de trabalhadores da última hora, de que somos perfeitos e por este motivo fomos abençoados com esta faculdade. Nós também estamos no caminho do aprendizado. Nós podemos aparentar externamente equilíbrio, mas somente na intimidade de cada um se sabe o quanto ainda precisamos melhorar. Isto não nos torna superiores aos que aparentemente julgamos injustos de ter este dom.

Os bons Espíritos lhe vêm em auxílio e seus conselhos, dados diretamente, são de natureza a impressioná-lo de modo mais vivo, do que se os recebesse indiretamente.

Através da mediunidade temos a oportunidade de percebermos a presença de espíritos inferiores e superiores. Os bons espíritos, assim como uma pessoa com mais experiência, vem ajudar estimulando aquela pessoa com vícios para que os modifique. Ele, com seu livre arbítrio, fará a sua escolha. Quando entramos na escola de educação mediúnica, somos informados que para um melhor aproveitamento no trabalho, é importante ir nos desfazendo gradativamente de certos hábitos, como uso de carne vermelha, cigarro, álcool e drogas.

No entanto, muitos trabalhadores ainda os utilizam. Será que por este motivo não poderão colaborar? Não, eles podem colaborar. E é preferível que assim seja, do que nada façam .

Quem é doente? Todo aquele que se encontra em desarmonia.

Qual a causa da doença? Sua origem está no Espírito.

No entanto, conforme o foco, perceberemos origens diferentes. Se estivermos focalizando o corpo físico, doentes são aqueles que tem alguma região do corpo em desequilíbrio. Se estivermos focalizando a mente, doentes são aqueles que apresentam desarmonia emocional. Se focalizarmos o espírito, podemos considerar que todos nós que habitamos o planeta Terra somos doentes, pois cada um de nós apresenta ainda imperfeições, vícios, desvios de conduta.

Podemos classificar os doentes em: Doentes do corpo físico; Doentes da mente; Doentes do Espírito.

Quando Jesus pronunciou que os sãos não precisam de médico, se referia aos doentes do Espírito.

Com base no que falamos, todas as criaturas humanas estão doentes, todavia raros são aqueles que cogitam de cura real. Muitos ainda buscam apenas a melhora externa, através do comprimido mágico que tudo melhora.

Quanto pode ajudar o medicamento que ingerimos?

A ação do medicamento pode ajudar temporariamente. Mas a causa verdadeira procede do coração. Enquanto não modificamos o interior, o exterior continuará apresentando possibilidades de apresentar sintomas.

Se pensamos em fatos negativos, geramos energia negativa ao nosso redor. O medicamento, em muitos casos, é fundamental para que possamos sobreviver ao momento de dificuldade. O problema não está em tomarmos o medicamento. O problema está em pensarmos que isto significa a cura.

A mente é a fonte criadora das doenças. Gradativamente vamos gerando em nossa vida aquilo que desejamos. Considerando o equilíbrio do espírito, adianta tomar medicação exterior, se prosseguimos emocionalmente desequilibrados?

Nos lembramos de buscar o socorro dos médicos ou dos benfeitores espirituais quando estamos doentes. Mas ao surgirem as primeiras melhoras, abandonamos o remédio ou o conselho salutar e voltamos aos mesmos abusos que nos conduziram à enfermidade.

Quantas vezes observamos pessoas que vão fazer um tratamento para emagrecer, primeiro querendo um comprimido mágico que faça comer de tudo e emagrecer. Depois que vê que isto não é possível, começa uma dieta já pensando em tudo o que vai comer quando terminar a mesma.

Desejamos a saúde, mas não nos desfazemos da inveja, da raiva, do rancor e da melancolia. Racionalizamos nossas emoções, apresentando justificativas “lógicas” para mantermos certos procedimentos e atitudes.

Por que continuamos a desperdiçar nosso tempo na prática da maledicência ou da conversação infrutífera, extinguindo nossas forças?

Como alcançar o equilíbrio orgânico, se não sabemos calar, desculpar, ajudar ou compreender o nosso semelhante?

Quantas vezes procuramos os amigos, não para saber como ele está ou auxiliar alguém, mas para falar mal de outras pessoas, xingar o governo, emitir parecer menos digno sobre fatos que desconhecemos? Quantas vezes buscamos a companhia de outras pessoas para discutir sobre um livro que nos estimula o equilíbrio, que nos possibilita dividir algo que aprendemos com aqueles a quem desejamos bem?

Conseguimos perceber no próximo os defeitos e vícios que possuem, mas temos dificuldade de encontrar em nós aquilo que desarmoniza o nosso ser. Não estamos habituados a nos auto-analisarmos. Precisamos voltar os nossos sentidos para o que devemos modificar em nós. Uma dica pode ser observar tudo aquilo que mais nos irrita no nosso semelhante. Muitas vezes, apresentamos tendências muito parecidas.

Acima de qualquer medicação, precisamos aprender a orar e a entender, a auxiliar e a preparar o nosso coração para as mudanças que ocorrerão. Nos surpreendemos com fatos inesperados, esquecendo que o Pai Maior sabe de tudo o que se passa. Julgar que pela grandeza do Universo, possa passar despercebido o que ocorre com o mais simples dos Seus filhos, é duvidar da Sua existência.

Lembremos que nada levaremos desta existência a não ser os tesouros que acumularmos em nosso Espírito. Estes são as virtudes que podemos conquistar.

Os bens transitórios que nos foram emprestados pelo Poder Divino, teremos de deixar no plano físico, e seremos chamados a deles prestar contas.

Busquemos desenvolver nossa sabedoria, através do estudo e da meditação. A todos são dadas oportunidades de crescimento. No entanto, alguns se acomodam com o que possuem, enquanto outros continuam sua caminhada de evolução.

Muitos chegam ao centro espírita e se contentam apenas em assistir palestras. Outros aprofundam seus conhecimentos através do estudo da doutrina espírita. Estes últimos conseguirão fortalecer sua fé com maior facilidade a partir do desenvolvimento do raciocínio. Encontramos pessoas que passam anos dentro da casa espírita, no entanto não conseguem permitir que os ensinamentos oferecidos na mesma penetre em seus corações. A cada um será dado de acordo com suas obras.

Medicamentos divinos:

Não manches teu caminho.

Serve sempre. Trabalha na extensão

do bem. Guarda lealdade ao

ideal superior que te ilumina o coração e permanece convicto de que se cultivas a oração da fé viva, em todos os teus passos, aqui ou além, o Senhor te levantará.

Bibliografia

Evangelho segundo o Espiritismo. Allan Kardec.

Fonte viva. Francisco Candido Xavier, pelo espírito de Emmanuel.

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