Os Sofistas
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Os SofistasProf. Francisco CavalcantiColégio Boa Viagemwww.o-hermeneuta.blogspot.com
Sofistas –os mestres da argumentação•Na Grécia Antiga, o período pré-socrático
foi dominado, em grande parte, pela investigação da natureza.
•Seguiu-se a esse período uma nova fase filosófica, caracterizada pelo interesse no próprio homem e nas relações políticas do homem com a sociedade.
•Essa nova fase foi marcada, no início, pelos sofistas.
Sofistas –os mestres da argumentação• Os Sofistas eram professores viajantes que
por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia.
• Levando em consideração os interesses dos alunos, davam aulas de eloqüência e de sagacidade mental. Ensinavam conhecimento úteis para o sucesso nos negócios públicos e privados.
• As lições dos sofistas tinham como objetivo principal, o desenvolvimento da argumentação, da habilidade retórica, do conhecimento de doutrinas divergentes.
•Essas características dos ensinamentos dos sofistas favoreceram o surgimento de concepções filosóficas relativistas sobre as coisas.
•Tudo seria relativo ao indivíduo, ao momento histórico, a um conjunto de fatores e circunstâncias de uma sociedade.
• A verdade, em grego, se diz aletheia e significa a manifestação daquilo que é, o não-oculto. Aletheia se opõe a pseudos que significa o falso, aquilo que se esconde, que ilude.
• Os sofistas parecem não buscar a aletheia; se contentam com pseudos. Tanto assim, que se usa a palavra sofisma, derivada de sofista, para designar um raciocínio aparentemente correto, mas que na verdade é falso ou inconclusivo, geralmente formulado com o objetivo de enganar alguém.
Protágoras de Abdera (480-Protágoras de Abdera (480-410 a.C.)410 a.C.)
“O homem é a medida de todas as coisas; daquelas que são,
enquanto são; e daquelas que não
são, quanto não são.”
O homem é a medida de tudo o que existe
•Conforme essa concepção, todas as coisas são relativa às disposições do homem, isto é, o mundo é o que o homem constrói e destrói.
•Por isso não haveria verdades absolutas. A verdade seria relativa a determinada pessoa, grupo social ou cultura.
•A filosofia de Protágoras sofreu críticas em seu tempo por dar margem a um grande subjetivismo.
Górgias de Leontini (487-380 a.C.)
Górgias aprofundou o subjetivismo relativista de Protágoras a ponto de defender o ceticismo absoluto.
Afirmava que:1. Nada existia;2. Se existisse, não poderia ser conhecido;3. Mesmo que fosse conhecido, não poderia ser comunicado a ninguém.
“O bom orador é capaz de
convencer qualquer pessoa sobre qualquer
coisa.”