Os Tres Porquinhos

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Em uma aldeia muito muito distante, vivam três meninos meninos, vindos de família muito humildes e trabalhadoras que divirtiam- se correndo pelos campos de colheita e brincando nas grandes árvores ao redor da grande floresta escura. A vida era tranquila, os três meninos, Prático, Heitor e Cícero, corriam entre os campos verdejantes, brincavam com os animais e ajudavam nos tratos com os animais. Eles não eram irmãos, eram apenas amigos, que moravam um próximo ao outro, compartilhando de toda sua infância juntos. Mais distantes de sua casa ficava a grande floresta escura, essa era terminantemente proibida, isto porque nela, vivia um grande, alto, magro e esguio velho com nariz adunco e pontudo que mais parecia um fucinho, coberto de pelos e com olhos negros e profundos que lembravam a morte, como diziam os pais dos meninos. Em noites de lua cheia, todos escutavam uivos longos de lobos vindo de dentro da floresta escura, e por coincidência na manha seguinte, sempre haviam animais estraçalhados, que só poderiam ter sido comidos por outro grande animal. Os pais de Cícero tentaram prender os animais em um celeiro, mas, mesmo sem nenhum tipo de problema no cadeado, os animais continuavam a ser mutilados. Em uma noite quente, Prático queria continua brincando com seus amigos, e sua mãe, muito rígida, o mandou dormir. Contrariando as vontades de seus pais, Prático foi até a casa de Cicero e Heitor, e os chamou para brincarem. Depois que os três estavam juntos eles foram brincar pelo pasto, até que Cícero desafiou quem seria corajoso o suficiente para adentrar a grende e sombria floresta escura. Heitor e Prático hesitara, mas, ao final cederam a pressão de Cicero e começaram a dar passos lentos e trêmulos em direção a floresta. Passaram seu limite e a lua que iluminava os seus passos desapareceu. Cada galho que se quebrava era audível para os três meninos, gordinhos e com narizes achatados, iguais pequenos porquinhos. Depois de andarem sobre poças e passarem uma pequena ponte, eles avistaram uma casa, decrépita e que parecia abandonada, ela tinha raízes tomando sua estrutura e sua chaminé já havia sido destruída pelo vento, ou por alguma outra coisa. Os meninos depois de ficarem olhando aterrorizados e extasiados com a construção, ouviram passos próximos, seus batimentos aceleraram e eles saíram em disparada pelo caminho que vieram.

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Em uma aldeia muito muito distante, vivam três meninos meninos, vindos de família muito humildes e trabalhadoras que divirtiam-se correndo pelos campos de colheita e brincando nas grandes árvores ao redor da grande floresta escura. A vida era tranquila, os três meninos, Prático, Heitor e Cícero, corriam entre os campos verdejantes, brincavam com os animais e ajudavam nos tratos com os animais. Eles não eram irmãos, eram apenas amigos, que moravam um próximo ao outro, compartilhando de toda sua infância juntos.

Mais distantes de sua casa ficava a grande floresta escura, essa era terminantemente proibida, isto porque nela, vivia um grande, alto, magro e esguio velho com nariz adunco e pontudo que mais parecia um fucinho, coberto de pelos e com olhos negros e profundos que lembravam a morte, como diziam os pais dos meninos.

Em noites de lua cheia, todos escutavam uivos longos de lobos vindo de dentro da floresta escura, e por coincidência na manha seguinte, sempre haviam animais estraçalhados, que só poderiam ter sido comidos por outro grande animal. Os pais de Cícero tentaram prender os animais em um celeiro, mas, mesmo sem nenhum tipo de problema no cadeado, os animais continuavam a ser mutilados.

Em uma noite quente, Prático queria continua brincando com seus amigos, e sua mãe, muito rígida, o mandou dormir. Contrariando as vontades de seus pais, Prático foi até a casa de Cicero e Heitor, e os chamou para brincarem. Depois que os três estavam juntos eles foram brincar pelo pasto, até que Cícero desafiou quem seria corajoso o suficiente para adentrar a grende e sombria floresta escura. Heitor e Prático hesitara, mas, ao final cederam a pressão de Cicero e começaram a dar passos lentos e trêmulos em direção a floresta. Passaram seu limite e a lua que iluminava os seus passos desapareceu. Cada galho que se quebrava era audível para os três meninos, gordinhos e com narizes achatados, iguais pequenos porquinhos.

Depois de andarem sobre poças e passarem uma pequena ponte, eles avistaram uma casa, decrépita e que parecia abandonada, ela tinha raízes tomando sua estrutura e sua chaminé já havia sido destruída pelo vento, ou por alguma outra coisa. Os meninos depois de ficarem olhando aterrorizados e extasiados com a construção, ouviram passos próximos, seus batimentos aceleraram e eles saíram em disparada pelo caminho que vieram.

Na manhã seguinte, tudo estava normal, calmo e incrivelmente quieto. Os meninos ajudavam seus pais no serviço de casa e fora dela. Mas, enquanto brincavam, os meninos combinaram que queriam voltar, para explorar o local, como em uma missão exploratória. Prático foi o mais cético, e protestou que ambos tinham que ajudar seus pais a construírem pequenos celeiros para os animais ficarem protegidos. Cícero e Heitor protestaram, afinal, fora Prático que deu a ideia de o celeiro da família dele ser de tijolos e não de palha ou de madeira como eram os seus. Finalmente Prático cedeu, e quando todos dormissem, os três voltariam a Floresta escura.

A noite, os três já haviam escapado de suas casas e já estavam indo em direção a floresta. Enquanto andavam a lua estava cheia e o vento forte. Enquanto se encaminhavam até a casa e passavam a ponte, os animais pareciam agitados, e a floresta parecia agitada naquela noite em especial. Não tardou para que ele estivessem em frente a casa que os dava arrepios. Depois de algum tempo eles tomaram coragem e subiram os degraus da varanda, que rangia a cada passo, Cícero colocou a mão na maçaneta e a girou em um clique. Todos respiraram fundo, os batimentos entraram em um ritmo frenético, lentamente ele empurrou a porta que rangeu para todos ouvirem.

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Dentro da casa, tudo estava revirado, porta retratos quebrados ao chão, e pedaços de carne em todo lado. O lugar parecia um ninho, tinha carcaças em qualquer ponto de visão. Os meninos estavam ofegantes, se meteram no que não deveriam. Olhando em frente eles viram dois olhos brilhantes e negros, uma silhueta negra se ergueu e um com um uivo que quase os ensurdeceu uma criatura alta, peluda e de fucinho enorme saltou na direção dos três meninos. Ele saíram em disparada como nunca antes. Quando conseguiram alcançar a aldeia, cada menino entrou em sua casa.

Heitor, o primeiro dos três entrou chorando e gritando. Seus pais acordaram e logo foram surpreso com um barulho na janela, que fora estilhaçada, pela enorme criatura que parecia um lobo em forma bestial, a mesma com sua pata com unhas pontudas e afiadas rasgou o pescoço do pai de Heitor e com a outra pata jogou a mãe dele contra uma parede. Parado e estático Heitor chorava inconsolável gritando por ajuda, mas da casa de Cícero que era bem ao lado, não se escutava mais nenhum som vindo de lá.

Os pais de Cícero se encontravam na sala, preocupados e sem conseguirem entender o que acontecia. Cícero já estava aos prantos falando em um homem em formato de lobo que era extremamente mau. Quando de repente algo pareceu penetrar a fechadura e começar a abri-la, todo ficaram em choque quando a porta lentamente se abriu e aquela criatura entrou, agarrou o pai de Cícero e literalmente comeu seu pescoço em um segundo. A mãe de Cicero gritou e ele correu enquanto ela era devorada pelo lobo monstruoso.

Chegando na porta do amigo, Prático, ele batia desesperadamente em sua porta, mas quando Prático iria salvar o amigo, um uivo o calou para sempre, e Prático recuou. Não demorou até ouvirem algo tentar invadir a fechadura, mas, graças a família de Prático extremamente preocupada com a segurança não conseguiu penetrar as janelas e a porta.

Enquanto tudo estava em silencio um barulho no teto os colocou em alerta, o pai de Cícero começou a trazer lenha com sua mãe até a lareira enquanto Prático atiçava o fogo antes que o Lobo descesse pela chaminé, mas, quando em um estrondo o lobo deslizou pela chaminé, enquanto seu corpo incendiava e o lobo uivava, um arranhão foi o que Prático sofreu daquela aventura impensada.

Na manhã seguinte, Prático sentiu-se estranho, seu corpo começara a mudar e algumas semanas mais tarde, ele se alimentaria de seu pais e sua mãe e iria morar em sua mais nova casa, a Floresta escura.