Òs últimos acontecimentos do Banco do Brasilmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_B00211.pdf ·...

6
&NJSÍO II N. 211 Director Pedr z&miÀM^Em^Tifimmimjmiimm mSíWÊ 0 CagOÍ Ao, 29 8 aya» ÔTTA UMA FWBffl^^g™858'^^ ^^fl^**gr;;:^ B««a«aMga«i«s Director-thesoureiro ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente RAPHAEL DE HOLLANDA HI_MII.j__ljll_ll___.lgjJT^rrJf-M—^M»-¦¦—*MM*^^ggg!gBa^"^r*gJ"™""M^^^^^aw_am¦¦ bo"'".'¦. **¦flflælir ''"glffS¦/»Sl.t*BÜmWãmmtM\nÊmmmm\mMmm\*? **:y.;yr 8 d3É _—. _______ ______». Jfl_- *— __¦ <___¦_íí«^AM Ml RH __/lS8*k UTIM t£lmmt. rftíSKmm- ..in i > *¦»' I As impressões do famoso detento, ao saber, por nosso intermédio, a noticia sensacional de que volta á liberdade y < '^yffm L"fl Os Srs. Briand, Cham- beriain, Kellog e Stres- ' seman, os principaes s- promotores do con- venio contra a guerra roi assinado, finalmente, cm Md^í '"^S fefé rto íormallsticí píótèlador ^^^'wÚ^^imiMmm SêlUcosas to, ello não removeu nem '^»V«a#Já^s-#S^«^^^ surgidas de factores outros que «H.VJfêffigf erguidas entre o im- nétes, mas sim, dc clrcumstanc as '"ÍV"av?is ^suja^. cconomico, ma da paz mundial «!";_~lallstas argutos. São fortuitas disposições ^-'aP^^rn/S^^^^^ar mais tarde... , , „,r 91 _ r,\' A ) Está confirmado que a Bolívia adhe- riu, formttocnte, ao Pacti Múlti-Latcral contra a Guerra, assigna- do'ant,e-hontem em p.a^v,NT1NA,ESTUDA A NOTA NA QUAL OS A PC^W8L^DOS^O»S^^rAS8IGHATÜIlA DO PACTO Fm^-SSa K ni A A ) A Chanccllaria esta estudando B,UI^°m,aí oFgovernT dos Estados Unidos, por intermédio da sua a nota na ^ual o governo «» ^, , Argentina a assignatura do íSSfi^SWSSífcaTSSSS: antc-hgntem em Paris A policia tomou severas providencias afim de im- pedir que o famigerado bandido saqueie o terri- torio bahiano BAHIA, 29 (A. B.1 O se- cretario da Segurança Publica, sr. Madureira de Pinho, tomou severas providencias, afim dc im- pedir que Lampeão saqueie ou pratique algo de anormal no ter- ritorio bahiano. Foram movimentadas para a região de Santo Antonio e Gio- ria quatro pelotões policiaes bem municiados, sob o oonimando do tenente João Cândido, cuja tro- pa possue metralhadoras leves, o tenente João Francisco do Nas- cimento e o tenente Waldemar Lopes. Essas forças, estão aob as ordens do capitão Hercilio Rocha, ajudante de ordens do se- cretario da Segurança Publica, destacado para esse fim, em mis- são especial. Sabe-se com certeza que Lam- peão foi visto na região de Feira do Pau e Bomfim, pelo estafeta dos Correios que faz o transpor- te de malas entre este logarejo e o Este bahiano. Relata o esta- feta que Lampeão anda acom- panhado de cinco homens, tra- zendo carabinos "Mauser" e car- tucheiras, carregadas com cerca de 400 tiros. Conversando com o estafeta disse-lhe Lampeão que não pre- tende molestar o povo bahiano e espera não ser tambem molesta- do. O empregado dos Correios informou que o celebre bandoleí- ro luta com grande difficuldade para fazer provisões de bocea, pois que tem notas de qui- nhentos mil réis, que nenhum commerciante daquella zona po- de trocar. offerece notas de quinhentos por quatrocentos mil réis,*e;^i^*^^*WÊW' -».$«: quem lh'as ''trBqúò'.' A região em que permanece o facínora é a de Santo Antonio da Gloria. Uauâ, Curaçá e Feira do Pau,. quasi Inhabitada, pois ha extensões de 20 e 30 legoas sem moradores, o que difficulta grandemente o serviço de infor- mações policiaes/. Com as botinas que calçava ao entrar para a Còrrecção, datai sairá-0 binai pe tanta deo a talar de si vae ser um modesto boihein liydrauiico com velleilafe litoanas Í- :, Cobrança executiva de taxas de pennas d'agua Ao procurador da Republica o director da Receita Publica remetteu, para cobrança exe- cutiva, mais 131 certidões de di- vidas da taxa de penna d'agua, do exercicio de 1924, na impor- tancia de 7:873$463, da serie E. V. do 28 dc sm do ob do tn- ite ide lc- rie os rc- da, oc- .ro s la res, ita- dia ara Or- rer-, une ipio ml- itou teve des- rifi- ujos :ssa- no Òs últimos acontecimentos do Banco do Brasil Começam a circular os primeiros bodtos acerca da sahida do sr. Mostardeiro E, como sempre, no irígír dos ovos, toda a gente quer passar por Os últimos acontecimen- tos que vêm agitando o Banco do Brasil têm tido victima WMt ¦;ff ¦.:'*:* frrrfvrfrr; ¦ '. ;*>.:>>:¦_-. ;:_»/.y-r:>-::^:-:-V-:"-:'/ i'iiiiiii-iiii: commentarios vao mais lon- ge e não se contentam de í->inenlar a demissão do sr. r/y y-*<jA-\j.*yy/. ¦'/•¦/: vímiiÍiSyrt ¦yy/j-i-iy-fijii'"':-'-' NA CASA DE CÒRRECÇÃO HOJE PELA MANHà . L1 ¦¦*** quando Eugênio Rocca era entrevistado pelo nosso redactor Carlos Eiras O BANCO DO BRASIL Ltd. i cia imprensa os mais des- encontrados commentarios. Nós nos abstivemos de o fazer, porque nos pa- receu que o caso ca- recia dc importância, re- presentando, apenas, um desentendimento sem maio- res conseqüências entre a!- guns directores do instituto semi-official dc credito . Agora, no entretanto, os Mostardeiro, aventurando tnes e quaes motivos para lhe prestigiar a queda. E' assim que p ultima ver- cão attribue a .ttitude do (continua i,,i G" pagina) ²Eugênio Rocca; uem, agora, varado o grande portão do presidio que uma sen- tinella de anna em punho, man-, tem sempre sob rigorosa vigl- lancia, conseguisse penetrar na Casa de Còrrecção, tinha como' certo ver pouco depois, eii- tre aquella chusma de túnicas zuartes dos sentenciados, um que lie merecia especial attenção entre todos. Levava-a sobre os hombros curvados, a figura tarda e triste de alguém que outr'ora se faria contemplar com instinetivo horror e quo, hoje, pouco mais era do que a sombra de criatura humana. ²Eugeni Rocca! Ouvil-o falar, sobre o crime por que o condemnaram é coisa que o velho sentenciado fa- zia sempre que o podia era coom assistir-lhe ao desfiar de um rosário le lamúrias, do qual os repetidos protestos de inno- cencia eram as camandulas maiores. Contraste vivo de Jus- tino Cario, o "Carletto", como elle, tambem sob o rigor da pen» máxima de 30 annos de prisã' pelo bárbaro crime de latrocini' deste nem uma palavra s.; quer se ouvia da noite tr:. gica em que desappareceram o irmãos Paulino e Cario Fúoceo para deeínder-se ou não, bia.- phemando, porém, sempre, com- uma ameaça, contra a Justiça t a sociedade Rocca tenta-., convencer, a todos os minutei no entanto, fosse a quer fosse, que se lhe acercasse, si um innocente, mais não sendo : sua condemnação do que um er ro dos homens. Vinte e um annos e dez me- passados já, parecem de hon-^ tem ainda os dias em que a ci'. dade, acomnanhando ansiosa o! desenrolar das diligencias poli-' cias para elucidação do em- polgante drama, tremia pela prisão e condemnação dos auto- res do mesmo! Ao passo, entre- tanto, que "Carletto" jamais teve no periodo da sua longa re- clusão, um gesto de comisera- ção de quem quer que fosse, Eu- gênio Rocca, de ha muito, pelo seu correcto procedimento no presidio, pelos bons proposi- tos sempre revelados, desde os primeiros tempos do cumprimen- to da pena, como por demon-; strações de outros sentimentos, era tido como um credor do be- neficio da lei, pelo livramento condicional. Rocca vae deixar, emfim, o presidio, quasi inteiramente ce- go. mas com forças ainda para o trabalho, que o próprio filho lhe offerece. Por sentença, da- tada de hontem, do dr. José Eurle de Figueiredo, juiz da 3' Vaar Criminal, lhe foi dada a liberdade, sob as condições que a lei estabelece e que elle, fatal- |mente, saberá cumprir. E por maior que tenha sido o seu cri- me, grande foi a expiação e, di- gamoí-o com sinceridade que não ^e sem sympathia1 paar quantos 'viam, ultimamente, o velho sen- ¦ftençiado, que é recebida a me- dida judiicaria. COMO EUGÊNIO ROCCA RECEBEU A NOTICIA - Logo pela manhã de hoje to- mámos a direcçao da Casa de 0 SATRAPA PARAENSE SEGUROU-SE A DUAS AMARRAS O REI DA GURI- JUBA I I Loom Sr. Dionysio Bentes BELE'M, 29 (A. B.) O "Estado do Pará" publica um artigo sob o titulo: "Hypoorita cu inconsciente", dizendo que o governador Dionysio Bentes cumprimentou o sr. Assis Bra- sil por intermédio do seu aju- dante de ordens e recebeu \~> mesmo dia a retribuição dc .Jt visita. "O Correio do Para , órfão official, cobriu o sr. Assis Brasil de elogios. No dia se- guinte o deputado Augusto Mei- ra foi ao Grande Hotel, na qua- 'idade de representante do Go- vernador, dizer ao sr. Assis Brasil que a regeneração que elle apostolisava havia reali- zado o sr. Dionysio Bentes, im- plantando o acatamento ã justi- ça, a moralidade na administra- ção e a liberdade da imprensa". "O Estado do Pará" aceres- centa," que o sr. Dionysio Ben- tes segurou-se a duas amarras. Se a revolução vingar, tem a complacência do sr. Assis Bra- sil, se não vingar, o Partido De- mocratico cobrirá seus desman- dos com o manto tutelar da tole r ancia, Còrrecção, onde o velho senten- ciado, ha 22 ann.s, cumpria a pena pelo crime de 1906, que tão fundamente abalara o Rio de Janeiro, afim de colher e tran- smittir ao publico as primeiras impressões do presidiário, na es- ciado, ha 22 annos, cumpria a sociedade de que se via afasta- do. Recebeu-nos Rocca com a sua vestimenta de zuarte, bem â frente estampado o seu numero de ordem: 11. Recebeu-nos a sorrir, tremente, ainda emocio- nado pela noticia que poucos minutos antes tivera. Não sei ainda, não posso esconder a emoção que me do- mina disse-nos o velho sen- tenciado no seu 'aposento, o quartinho que lhe reservara a administração, perto da capella. Como recebeu a noticia? in- terrogamos, curiosos. Hoje pela manhã, seriam 9 horas mais ou menos, fui cha- mado pela administração. Espe- rava qualquer noticia, porém a duvida me atordoava. Não sei nesmo dizer-lhe se tinha espe- .•ancas. Ao chegar ao gabinete o director disse-me: Foi negado, "ioeca. O coração pulsava-me ávida- lente. A impressão era dolorosa, nas eu via no rosto do director, iue sorria, que a verdade era ;.;m outra. O livramento condicional ha- :i sido concedido. EVOCAÇÕES TRISTES... S Rocca, depois de um curto ilenoio, como que revendo os _agicos acontecimentos de 1906. :n que se viu envolvido, evoca- a. dolorosamente episódios cV. crime, revivendo os momen'". de angustia que, depois, em ": annos, tantas vezes lhe pungi- ram o espirito. Cario Fuoco, a joalheria da rua da Carioca, o bote em Deus, o cadáver boiando, tudo, tudo transparecia, vivamente naquella hora de liberdade. O RIO DE HONTEM E O RIO DE HOJE Rocca, a uma pergunta nossa sobre a idéa que fazia do Rio de hoje, disse-nos com tristeza: ²O Rio de hoje... que sei eu do Rio de hoje. Para mim não existe. Eu tenho ainda na retlna aquella visão antiga, do Rio de 1906. O progresso mate- rial da cidade o conheço através de photographias. ²Depois, adduziu, pouco in- teresse terá tudo isso para mim. íóra, terei uma preoecupa- ção: sair de casa para a offici- na e da officina para casa. EM DOIS ANNOS ENVELHE- CEU DEZ! —A 8 de setembro completo 64 amros de edade. Estou ve- lho... entretanto estes dois ul- timos annos de incerteza, em que pleiteio o "sursis", me aba- teram dez annos. Foram dez annos de vida que perdi. Tenho soffrido tanto... Cabeça baixa, physionomia sympathica, as palpebras do ve- lho sentenciado como que bate- ram para espantar uma lagrima fugidia. Queria a liberdade con- tinuou para valer a minha es- posa, para amaparal-a, cerrar- lhe os olhos nos seus últimos momentos de vida. Morreu, coi- tada, depois' de, presa ao leito, paralytica, curtir os maiores sof- frimentos. .Foi martyr, foi boa. OGENERAL RAPA- COCO j^irf.p'--':^*^, _alSf\ á§f\ ^^MiWSÍiÉi:j^iiiiWÊ-*Wâ wmtp\m . - ! ^' < XSJ* f0tm!im-VjMiMi M ¦ *»a ¦ í:w-.¦::¦:'"¦:;¦¦¦:¦'¦ *¦¦¦¦ ¦ ¦ :: Uifr::*::{"¦:f, %:riiii:ii:ii:fiviiiiiiiy^y^.\ j ?:;fi Em Versalhes realizou-se, hu. dias, uma ecremonia em memo- ria do marechal Santa Cruz. E logo a nossa atten"ão foi despertada pera o celebre "Rapa Coco". Teria o general da legalidade bernardesca tido a feliz idéa dc morrer? Não o cremos. E' mesmo im- possivel. Como o seu chefe Ber- nardes tem a aspiração de vol- tar a governar o paiz é prova- vel que o homem da alfafa dc- seje ainda mais uma vez por cin evidencia as suas habillda- des na raspagem de cabeças com que se celebrizou c ganhou a ai- cunha que n immortalizou. Infelizmente, não é verdade!.- AR BOTINAS COM QUE BOCJ ENTROU PARA A PRISÃO SAO AS MESMAS COM QUE SAE Em seguida, como que afií gen tando visões tristes, Roce: temou um embrulho: Aqui estão as botinas con que ehtrei para a prisão e con as quaes pretendo sahir. Estavam lustrosas e bem con servadas, olhamos com curiosi dade. ' Vimos a marca "Walk ove Shoe", n. 4i. ²Ainda existe essa casa] perguntou-nos. Não existe mais. Custara então 23S e era o cal çado da moda. UMA RETIFICAÇÃO Pediu-nos ainda que fizesse mos uma retificação a respeiti de Sylvio Pellico, que os jornae; disseram, por oceasião da morti de Del Prete, haver soffrido t amputação da perna. ²Não foi verdade, disse-nos Del Preto não podia dizer ta barbaridade. O episódio é demaii conhecido. Quem soffreu a ope. ração foi um seu companheirt de' prisão. REMATANDO Falou-nos ainda Rocca üi seus projectos. Iria trabalhai com o fiiho, cm uma officina em S. Christovão. era encadernador, ferrei- ro, e agora estava destacado ns Capella. Entretanto pretendia escrever umas chronicas littera- rias, uma espécie de folhetim. E para corroborar a sua intenção, deu-nos a amostra de sua lltera- tura, que a titulo de curiosidade publicamos. "Aventura do cabloco A' loite o lavrador Firmino em ddos sentados ao redor da la- ompanhia do diversos colonos, ...ira ende um confortante fogo ds aquecia, matava o tempo até à hora de irem dormir contan- tio cada qual passagens de suas \idas de bohemia, namoros, con- , calistas, raptos, decepções, victo- rias... etc... Todos deram "com a lingua nos dentes" a excepção do "Azu- lão", um cabloco "dobrado" ain- da meio matuto, muito socegado e de pouca conversa, o qual du- rante" vários serões tinha-se li- mitado a ouvir as proezas dos companheiros permittindo-se, de vez em quando, dar uma risa- dinha quando nos casos contados havia alguma passagem mais ou menos escabrosa, picante... O prolongado silencio do ca- bloco chamou a attenção de to- dos os presentes e o Firmino di- cidiu-se a interpellal-o: ²Todos os que aqui estão falaram, toca agora a você, o Aaulã.0, contar algum segredo de sua '.'ida, alguma... ²Segredo tem eu um, foi a minha maior estravagancia du- rante os meus vinte e cinco an- nos de vida. mas eu não vou o revelar pois a justiça não íaz graças a ninguém. AÍi! Tratante! exclamou Firml- no, Com essa carinlia de Santo, (Continua na 6* nae.). ¦-_ *S. ,*•- -^:^^.aQ^___\___S^__m^__ t*&Í^*-.Í-'a^,1ÍÚ!!&t!E3ÍU3a&

Transcript of Òs últimos acontecimentos do Banco do Brasilmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_B00211.pdf ·...

Page 1: Òs últimos acontecimentos do Banco do Brasilmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_B00211.pdf · tos sempre revelados, desde os primeiros tempos do cumprimen-to da pena, como por

&NJSÍO IIN. 211 Director Pedr

z&miÀM^Em^Tifimmimjmiimm mSíWÊ

0 CagOÍ

Ao, 29 — 8 — aya»

ÔTTA UMA

FWBffl^^g™858'^^ ^^fl^**gr;;:^ B««a«aMga«i«s

Director-thesoureiro — ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe — JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente — RAPHAEL DE HOLLANDA

HI_MII.j__ljll_ll___.lgj JT^rrJf- M—^M» -¦¦—*MM*^^ggg!gBa^"^r*gJ"™""M^^^^^ w_ am ¦¦bo" '".' ¦. **¦ fl fl li r ''" •

glffS ¦/» Sl.t*B Üm WãmmtM\nÊmmmm\mMmm\*?

** :y.;yr 8 d3É_—. _______ ______». Jfl_- *— __¦ <___¦ _íí«^ AM Ml RH __/lS8*k UTIM t£lmmt. rftíSK mm- ..in i > *¦»' I

As impressões do famoso detento, ao saber, por nosso intermédio,a noticia sensacional de que volta á liberdade

y < '^yffm

L" flOs Srs. Briand, Cham-beriain, Kellog e Stres-'

seman, os principaess- promotores do con-venio contra a guerra

roi assinado, finalmente, cm Md^í '"^S fefé

rto íormallsticí píótèlador ^^^'wÚ^^imiMmm SêlUcosasto, ello não removeu nem '^»V«a#Já^s-#S^«^^^surgidas de factores outros que «H.VJfêffigf erguidas entre o im-nétes, mas sim, dc clrcumstanc as '"ÍV"av?is ^suja^. cconomico,

ma da paz mundial «!";_~lallstas argutos. São fortuitas disposições^-'aP^^rn/S^^^^^ar mais tarde...

, , „,r 91 _ r,\' A ) — Está confirmado que a Bolívia adhe-riu, formttocnte, ao Pacti Múlti-Latcral contra a Guerra, assigna-do'ant,e-hontem em p.a^v,NT1NA,ESTUDA A NOTA NA QUAL OSA PC^W8L^DOS^O»S^^rAS8IGHATÜIlA DO PACTO

Fm^-SSa K ni A A ) — A Chanccllaria esta estudandoB,UI^°m,aí oFgovernT dos Estados Unidos, por intermédio da sua

a nota na ^ual o governo «» ^, , Argentina a assignatura do

íSSfi^SWSSífcaTSSSS: antc-hgntem em Paris

A policia tomou severasprovidencias afim de im-pedir que o famigeradobandido saqueie o terri-

torio bahianoBAHIA, 29 (A. B.1 — O se-

cretario da Segurança Publica,sr. Madureira de Pinho, tomouseveras providencias, afim dc im-pedir que Lampeão saqueie oupratique algo de anormal no ter-ritorio bahiano.

Foram movimentadas para aregião de Santo Antonio e Gio-ria quatro pelotões policiaes bemmuniciados, sob o oonimando dotenente João Cândido, cuja tro-pa possue metralhadoras leves, otenente João Francisco do Nas-cimento e o tenente WaldemarLopes. Essas forças, estãoaob as ordens do capitão HercilioRocha, ajudante de ordens do se-cretario da Segurança Publica,destacado para esse fim, em mis-são especial.

Sabe-se com certeza que Lam-peão foi visto na região de Feirado Pau e Bomfim, pelo estafetados Correios que faz o transpor-te de malas entre este logarejoe o Este bahiano. Relata o esta-feta que Lampeão anda acom-panhado de cinco homens, tra-zendo carabinos "Mauser" e car-tucheiras, carregadas com cercade 400 tiros.

Conversando com o estafetadisse-lhe Lampeão que não pre-tende molestar o povo bahiano eespera não ser tambem molesta-do. O empregado dos Correiosinformou que o celebre bandoleí-ro luta com grande difficuldadepara fazer provisões de bocea,pois que só tem notas de qui-nhentos mil réis, que nenhumcommerciante daquella zona po-de trocar. Já offerece notas dequinhentos por quatrocentos milréis,*e;^i^*^^*WÊW' -».$«:

quem lh'as ''trBqúò'.' ™A região em que permanece o

facínora é a de Santo Antonioda Gloria. Uauâ, Curaçá e Feirado Pau,. quasi Inhabitada, poisha extensões de 20 e 30 legoassem moradores, o que difficultagrandemente o serviço de infor-mações policiaes/.

Com as botinas que calçava ao entrar para a Còrrecção, datai sairá-0 binai pe tantadeo a talar de si vae ser um modesto boihein liydrauiico com velleilafe litoanas

Í- :,

Cobrança executiva detaxas de pennas d'agua

Ao 3» procurador da Republicao director da Receita Publicaremetteu, para cobrança exe-cutiva, mais 131 certidões de di-vidas da taxa de penna d'agua,do exercicio de 1924, na impor-tancia de 7:873$463, da serieE. V.

do28

dcsmdoob

dotn-iteidelc-rieos

rc-da,oc-

.rosla

res,ita-diaaraOr-rer-,uneipioml-

itoutevedes-rifi-ujos:ssa-

no

Òs últimos acontecimentos doBanco do Brasil

Começam a circular os primeiros bodtosacerca da sahida do sr. Mostardeiro

E, como sempre, no irígír dos ovos, toda a gente querpassar por

Os últimos acontecimen-tos que vêm agitando o

Banco do Brasil têm tido

victima

WMt¦;ff ¦.:'*:* frrrfvrfrr;¦ '.

;*>.:>>:¦_-. ;:_»/.y-r:>-::^:-:-V-:"-:'/

i'iiiiiii-iiii:

commentarios vao mais lon-

ge e já não se contentam deí->inenlar a demissão do sr.

r/y y-*<jA-\j.*yy/. ¦'/•¦/:vímiiÍiSyrt¦yy/j-i-iy-fijii'"':-'-'

NA CASA DE CÒRRECÇÃO HOJE PELA MANHÃ.

1

¦¦***

quando Eugênio Rocca era entrevistado pelo nosso redactor Carlos Eiras

O BANCO DO BRASIL

Ltd. i

cia imprensa os mais des-

encontrados commentarios.Nós nos abstivemos de

o fazer, porque nos pa-receu que o caso ca-

recia dc importância, re-

presentando, apenas, um

desentendimento sem maio-

res conseqüências entre a!-

guns directores do instituto

semi-official dc credito .

Agora, no entretanto, os

Mostardeiro, aventurandotnes e quaes motivos paralhe prestigiar a queda.

E' assim que p ultima ver-cão attribue a .ttitude do

(continua i,,i G" pagina)

Eugênio Rocca;uem, agora, varado o grande

portão do presidio que uma sen-tinella de anna em punho, man-,tem sempre sob rigorosa vigl-lancia, conseguisse penetrar naCasa de Còrrecção, tinha como'certo ver pouco depois, eii-tre aquella chusma de túnicaszuartes dos sentenciados, umque lie merecia especial attençãoentre todos. Levava-a sobre oshombros já curvados, a figuratarda e triste de alguém queoutr'ora se faria contemplarcom instinetivo horror e quo,hoje, pouco mais era do que asombra de criatura humana.

Eugeni Rocca!Ouvil-o falar, sobre o crime

por que o condemnaram — écoisa que o velho sentenciado fa-zia sempre que o podia — eracoom assistir-lhe ao desfiar deum rosário le lamúrias, do qualos repetidos protestos de inno-cencia eram as camandulasmaiores. Contraste vivo de Jus-tino Cario, o "Carletto", comoelle, tambem sob o rigor da pen»máxima de 30 annos de prisã'pelo bárbaro crime de latrocini'deste nem uma palavra s.;quer se ouvia da noite tr:.gica em que desappareceram oirmãos Paulino e Cario Fúoceopara deeínder-se ou não, bia.-phemando, porém, sempre, com-uma ameaça, contra a Justiça ta sociedade — Rocca tenta-.,convencer, a todos os minuteino entanto, fosse a querfosse, que se lhe acercasse, sium innocente, mais não sendo :sua condemnação do que um erro dos homens.

Vinte e um annos e dez me-passados já, parecem de hon-^tem ainda os dias em que a ci'.dade, acomnanhando ansiosa o!desenrolar das diligencias poli-'cias para elucidação do em-polgante drama, tremia pelaprisão e condemnação dos auto-res do mesmo! Ao passo, entre-tanto, que "Carletto" jamaisteve no periodo da sua longa re-clusão, um gesto de comisera-ção de quem quer que fosse, Eu-gênio Rocca, de ha muito,pelo seu correcto procedimentono presidio, pelos bons proposi-tos sempre revelados, desde osprimeiros tempos do cumprimen-to da pena, como por demon-;strações de outros sentimentos,era tido como um credor do be-neficio da lei, pelo livramentocondicional.

Rocca vae deixar, emfim, opresidio, quasi inteiramente ce-go. mas com forças ainda parao trabalho, que o próprio filholhe offerece. Por sentença, da-tada de hontem, do dr. JoséEurle de Figueiredo, juiz da 3'Vaar Criminal, lhe foi dada aliberdade, sob as condições quea lei estabelece e que elle, fatal-

|mente, saberá cumprir. E pormaior que tenha sido o seu cri-me, grande foi a expiação e, di-gamoí-o com sinceridade que não

^e sem sympathia1 paar quantos'viam, ultimamente, o velho sen-¦ftençiado,

que é recebida a me-dida judiicaria.

COMO EUGÊNIO ROCCARECEBEU A NOTICIA

- Logo pela manhã de hoje to-mámos a direcçao da Casa de

0 SATRAPA PARAENSESEGUROU-SE A DUAS

AMARRAS

O REI DA GURI-JUBA

II

oom

Sr. Dionysio BentesBELE'M, 29 (A. B.) — O

"Estado do Pará" publica umartigo sob o titulo: "Hypooritacu inconsciente", dizendo que ogovernador Dionysio Bentescumprimentou o sr. Assis Bra-sil por intermédio do seu aju-dante de ordens e recebeu \~>mesmo dia a retribuição dc .Jtvisita. "O Correio do Para ,órfão official, cobriu o sr. AssisBrasil de elogios. No dia se-guinte o deputado Augusto Mei-ra foi ao Grande Hotel, na qua-'idade de representante do Go-vernador, dizer ao sr. AssisBrasil que a regeneração queelle apostolisava já havia reali-zado o sr. Dionysio Bentes, im-plantando o acatamento ã justi-ça, a moralidade na administra-ção e a liberdade da imprensa".

"O Estado do Pará" aceres-centa," que o sr. Dionysio Ben-tes segurou-se a duas amarras.Se a revolução vingar, tem acomplacência do sr. Assis Bra-sil, se não vingar, o Partido De-mocratico cobrirá seus desman-dos com o manto tutelar da toler ancia,

Còrrecção, onde o velho senten-ciado, ha 22 ann.s, cumpria apena pelo crime de 1906, que tãofundamente abalara o Rio deJaneiro, afim de colher e tran-smittir ao publico as primeirasimpressões do presidiário, na es-ciado, ha 22 annos, cumpria asociedade de que se via afasta-do.

Recebeu-nos Rocca com a suavestimenta de zuarte, bem âfrente estampado o seu numerode ordem: 11. Recebeu-nos asorrir, tremente, ainda emocio-nado pela noticia que poucosminutos antes tivera.

Não sei ainda, não possoesconder a emoção que me do-mina — disse-nos o velho sen-tenciado — já no seu

'aposento,

o quartinho que lhe reservara aadministração, perto da capella.

— Como recebeu a noticia? in-terrogamos, curiosos.

Hoje pela manhã, seriam9 horas mais ou menos, fui cha-mado pela administração. Espe-rava qualquer noticia, porém aduvida me atordoava. Não seinesmo dizer-lhe se tinha espe-.•ancas. Ao chegar ao gabineteo director disse-me: Foi negado,"ioeca.

O coração pulsava-me ávida-lente. A impressão era dolorosa,

nas eu via no rosto do director,iue sorria, que a verdade era;.;m outra.

O livramento condicional ha-:i sido concedido.EVOCAÇÕES TRISTES...

S Rocca, depois de um curtoilenoio, como que revendo os_agicos acontecimentos de 1906.:n que se viu envolvido, evoca-a. dolorosamente episódios cV.

crime, revivendo os momen'".de angustia que, depois, em ":

annos, tantas vezes lhe pungi-ram o espirito.

Cario Fuoco, a joalheria darua da Carioca, o bote Fé emDeus, o cadáver boiando, tudo,tudo transparecia, vivamentenaquella hora de liberdade.O RIO DE HONTEM E O RIO

DE HOJERocca, a uma pergunta nossa

sobre a idéa que fazia do Riode hoje, disse-nos com tristeza:

O Rio de hoje... que seieu do Rio de hoje. Para mimnão existe. Eu tenho ainda naretlna aquella visão antiga, doRio de 1906. O progresso mate-rial da cidade só o conheçoatravés de photographias.

Depois, adduziu, pouco in-teresse terá tudo isso para mim.Lá íóra, só terei uma preoecupa-ção: sair de casa para a offici-na e da officina para casa.EM DOIS ANNOS ENVELHE-

CEU DEZ!—A 8 de setembro completo

64 amros de edade. Estou ve-

lho... entretanto estes dois ul-timos annos de incerteza, emque pleiteio o "sursis", me aba-teram dez annos. Foram dezannos de vida que perdi. Tenhosoffrido tanto...

Cabeça baixa, physionomiasympathica, as palpebras do ve-lho sentenciado como que bate-ram para espantar uma lagrimafugidia.

— Queria a liberdade — con-tinuou — para valer a minha es-posa, para amaparal-a, cerrar-lhe os olhos nos seus últimosmomentos de vida. Morreu, coi-tada, depois' de, presa ao leito,paralytica, curtir os maiores sof-frimentos.

.Foi martyr, foi boa.

OGENERAL RAPA-COCO

j^irf.p'--':^*^,_alSf \á§f \

^^MiWSÍiÉi:j^iiiiWÊ-*Wâwm tp\m . - !

' < XSJ*

f0tm!im-VjMiMiM ¦ *»a• ¦ í:w-.¦::¦:'"¦:;¦¦¦:¦'¦ *¦¦¦¦ ¦ ¦ :: Uifr::*::{"¦:f,

%:riiii:ii:ii:fiviiiiiiiy^y^.\ j?:;fi

Em Versalhes realizou-se, hu.dias, uma ecremonia em memo-ria do marechal Santa Cruz.

E logo a nossa atten"ão foidespertada pera o celebre "RapaCoco".

Teria o general da legalidadebernardesca tido a feliz idéa dcmorrer?

Não o cremos. E' mesmo im-possivel. Como o seu chefe Ber-nardes tem a aspiração de vol-tar a governar o paiz é prova-vel que o homem da alfafa dc-seje ainda mais uma vez porcin evidencia as suas habillda-des na raspagem de cabeças comque se celebrizou c ganhou a ai-cunha que n immortalizou.

Infelizmente, não é verdade!.-

AR BOTINAS COM QUE BOCJENTROU PARA A PRISÃO

SAO AS MESMAS COMQUE SAE

Em seguida, como que afiígen tando visões tristes, Roce:temou um embrulho:

Aqui estão as botinas conque ehtrei para a prisão e conas quaes pretendo sahir.

Estavam lustrosas e bem conservadas, olhamos com curiosidade. '

Vimos a marca "Walk oveShoe", n. 4i.

Ainda existe essa casa]perguntou-nos.

Não existe mais.Custara então 23S e era o cal

çado da moda.

UMA RETIFICAÇÃOPediu-nos ainda que fizesse

mos uma retificação a respeitide Sylvio Pellico, que os jornae;disseram, por oceasião da mortide Del Prete, haver soffrido tamputação da perna.

Não foi verdade, disse-nosDel Preto não podia dizer tabarbaridade. O episódio é demaiiconhecido. Quem soffreu a ope.ração foi um seu companheirtde' prisão.

REMATANDO

Falou-nos ainda Rocca üiseus projectos. Iria trabalhaicom o fiiho, cm uma officina emS. Christovão.

Já era encadernador, ferrei-ro, e agora estava destacado nsCapella. Entretanto pretendiaescrever umas chronicas littera-rias, uma espécie de folhetim. Epara corroborar a sua intenção,deu-nos a amostra de sua lltera-tura, que a titulo de curiosidadepublicamos."Aventura do cabloco — A'loite o lavrador Firmino emddos sentados ao redor da la-ompanhia do diversos colonos,

...ira ende um confortante fogods aquecia, matava o tempo atéà hora de irem dormir contan-tio cada qual passagens de suas\idas de bohemia, namoros, con-

, calistas, raptos, decepções, victo-rias... etc...

Todos já deram "com a linguanos dentes" a excepção do "Azu-lão", um cabloco "dobrado" ain-da meio matuto, muito socegadoe de pouca conversa, o qual du-rante" vários serões tinha-se li-mitado a ouvir as proezas doscompanheiros só permittindo-se,de vez em quando, dar uma risa-dinha quando nos casos contadoshavia alguma passagem mais oumenos escabrosa, picante...

O prolongado silencio do ca-bloco chamou a attenção de to-dos os presentes e o Firmino di-cidiu-se a interpellal-o:

Todos os que aqui estão jáfalaram, toca agora a você, oAaulã.0, contar algum segredo desua '.'ida, alguma...

Segredo tem eu um, foi aminha maior estravagancia du-rante os meus vinte e cinco an-nos de vida. mas eu não vou orevelar pois a justiça não íazgraças a ninguém.

AÍi! Tratante! exclamou Firml-no, Com essa carinlia de Santo,

(Continua na 6* nae.).

¦-_ *S. ,*•- -^:^^.aQ^___\___S^__m^__ t*&Í^*-.Í-'a^,1ÍÚ!!&t!E3ÍU3a&

Page 2: Òs últimos acontecimentos do Banco do Brasilmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_B00211.pdf · tos sempre revelados, desde os primeiros tempos do cumprimen-to da pena, como por

OTTÀBTA-FEIRA, 29

- ^|j||jj^^ . • _-— "—--:-'-':--' \'' '

A ESQUERDA__ç___ gafe;. ^Misões d o~Bai tico

«»-

8 — 1928

«A ESQUERDA»Redacção c administração Ou-

i-idnr, 187 — 189.Endereço tclegraDhico

QUERDA.Telepbones:Direcção — N. 534?Secretario — N. 5341 jRedacção — N. 5343Director-thesoureiro eGerencia — N. 3ÍG8Publicidade — N. 3709

ÂSSIGNATURASPAKA O BRASIL

Anno 36S000Semestre 205000

PAU A O ESTRANGEIROAnno G0S000Semestre 35?000

Numero avulso: Capital, Ni-cthcroy, interior, 100 rs.

Toda a correspondência com-mercial deve scr endereçada iGerencia.

AO COMMERCIOA ESQUERDA tem como único

cobrador nesta praça o sr. Car-los Bastos, que possue, além dascredenciaes desta folha, car-teira dc identidade.

O chefe de publicidade da AESQUERDA, sr. Oswaldo Eou-reiro, está sempre ã disposiçãodos annunciantcs desta folha,para quaesquer informações. Tel.N. 3709.

E' nosso representante com-mercial nos Estados da Bahia eEspirito Santo o sr. Durval deOliveira Santos.

luis.HORÁRIOS DE PARTIDAS E.

CHEGADAS BO RAMALDE S. PAULO

..Manhã — 5,00 — G.30 — 7,30Tarde — 19,00 — 20,00 —

21,00, - 22,00.HORÁRIOS DE PARTIDAS ECHEGADAS DO RAMAL DE

MINAS..Manhã — 5,00 — 0,00.

Tarde — 18,16 — 18,30 —i9.:;o.

Chegadas:Manliã — 9,40 — 8,30 — 11,33.Tarde — 21,00 — 22,00.BARCAS PARA AS ILHAS

Para a Ilha, dc PaquetáPartidas do Rio: dias uteis,

fcri.idos e santif içados: 7,5 —10,00 — 13,30 — 16,30 — 19.35 —(aos sabbados haverá uma par-tida ás 9,30 horas)...Partida da Xiha: 5,45 — 8,30

ií,::o — 15,00 — ís.oo — 21.00.Aos domingos — partida do

Rio: 5.5— 9,30 — 12,00 — 14,0017,30 — 20,20.

Partidas da liba: 7,000 — 9,15_ 11,00 — 14,90 — 16,00 — 19,00.

Partida da Ilha: 7,00 — 9,15HORÁRIOS DE PARTIDAS

DOS TRENS BA LEOPOL-DINA RAILWAY

De Niííhcroy expresso paraCampos, Miracema, Itapcmirim,Porciuncula, e ramaes corres-pondentes, ás G,30 diariamente:para Friburgo, Cantagallo, Ma-cacu' e Portella, expresso diário,ás 7,00; para Friburgo ha umtrem de passeio, aos sabbadospartindo de Nicjhcroy ás 7,45.

\tj0. .'O nocturho para Campos, Ita-r' pcmhíni c Victoria fjarte í ás

21,00 ns segundas, quartas csextas-feiras, indo o de quar-ísira somente até Campos.HORÁRIO DE PARTIDA DOS

TRENS DA E. F.CORCOVADO

Esi.r.'.",:j Cosme Velho paraPaineiras — De manhã: 6,15,8,00, 0,15 e 10,45; á tarde — 1,2, 4, 5,30 c 6,30; â noite — 7,000,8,000, 8,30 e 10 horas. O tremdas 10.45 da manhã vae ao Al-to. caso tenha passageiros eo de 2 lioras da tarde, caso nãochova. Os trens de 9,15 da ma-nhã, 4,00, 5,30 da tarde e 10 ho-ras da noite, só correm de ja-neiro a março e os de 5 horasda tarde e 8 horas da noite sódc abril a dezembro. Aos do-mingos ha trens de hora em ho-ra a partir das 8 horas da ma-nhã ás 10 horaa da noite. Das0 cia manhã ás 5 da tarde, to-dos os trens vão ao Alto. Ostrens de 9 e 10 horas da noitesão facultativos.HORÁRIO DF, PARTIDA DOS

TRENS PARA PETRO-POLIS

Horário de verão — Partidas:ás 6 horas, 8,35 e 12 horas; 1,30da tarde, 3,30, 4,30, 5,30 da tar-de; 8,10 da noite; (Feriados esantilicados) — 6 horas, 7,30,8,35, 10,30 da manhã; 3,30 e 5,30cia tarde c 8.30 da noite. Hora-rios de inverno — Partidas: 6horas, 8,35 e 12 horas; 1,30, 5,30da tarde e 8,10 da noite; (Fe-riados c santilicados) — 6 ho-ras, 7,30, 8,35 e 10,30 da manhã;3,30, 5,30 da tarde c ás 8,10 danoite. O trem de 12 horas cir-cuia ás segundas, quartas osextas-feiras e o trem de 1,30da tarde, ás terças, quintas-íei-ras e sabbados.

HORÁRIO DE PARTIDADOS CARROS DO CAMINHO

AÉREOEstação da Praia Vermelha —

Carros de meia em meia hora,das 8 da manhã ás 10 horas danoite. Aos sabbados e domingos,

, até meia noite. Em noites fes-tivas, as viagens se prolongarão,mediante aviso prévio, até de-pois da meia noite. Effectuar-se-ão viagens extraordinárias,todas as vezes que para as mes-mas houver lotação.

HORÁRIO DE PARTIDADOS TRENS DA E. F. THE-

REZOPOLIS

Subidas de Barão dc Mauá(A 1) ãs G,30 da manhã; ás 5da tarde (A 3); ás 2 horas (A 5)só aos sabbados.

De Therezopolis: ás 6,35 damanhã (A 2); ás 4,55 da tarde(A 4).

O TEMPOPrevisões para o periodo de 18

horas de hontem até 18 ho-ras de hoje:

Districto Federal e Nictheroy— Tempo: bom. com nebulosi-

dade forte por vezes de dia.Temperatura — Ligeira ascen-

são á noite, continuando elevadade dia.

Ventos — Variáveis, com pre-dominancia os do quadrantenorte.

., Estado do Rio — Tempo: bom,

CHEQUE-MATEO Sr. Duque Estrada, que é

o pretor escalado pelo ConselhoSupremo da Corte de Appellaçãopara substituir o juiz RenatoTavares, na 4" vara criminal,quando se effectivar a aposen-tadoria do desembargador CelsoGuimarães, acaba de dar umcheque-mate nos pretores doDistricto Federal.

Sabendo a contradansa queacarreta, sempre, entre elles, oaccesso de um pretor do civel,não quiz concorrer para au-gmentar as hostilidades da cias-se, jogando uns contra os outros,na disputa, afinal, vexatória, dapropina, que representa, emcustas, a 3" pretoria, uma dasmais rendosas e movimentadasda cidade.

Antes que começasse o surururesolveu permutar com o Sr.Nelson Hungria, que vence, as-sim, "walk-over", a carreira. »

E nem se diga que lhe náotrouxe vantagens, a elle próprio,a decisão.

Um estagio, por minimo queseja, no crime, é uma medidsde alto alcance e de alta pru-dencia para os pretores eiveisque serão amanhã juizes cri-minaes.

ENTHUSIASMOPRESIDENCIALOs arroubos de enthusiasmo

de homens que oecupam desta-cado logar no scenario publicotêm, forçosamente, um limite, cjustificam-se até esse ponto,quando a opportunidade daoceasião faz passar impercepti-vel qualquer attitude que possaser ridícula e incompatível coma funeção exercida pelo mani-íestante.

Agora, essas occasiões, essestranses de júbilo incontido des-cambam, naturalmente, para oterreno das cousas que podemser passíveis da chacota e seusautores têm, por isso, que pas-sar a oecupar o logar commumno rói dos cavalheiros risíveis.

Foi o que aconteceu, no de-curso da inauguração da estradaRio-Petropolis, quando, duranteo trajecto, ao defrontar comuma quantidade de popularesmais elevada, que a curiosida-de de ver um presidente de Re-publica levava a juntar-se ápassagem do cortejo, o Sr. Ma-noel Duarte, presidente do Es-tado do Rio, esguelava-se agritar vivas ao Sr. WashingtonLuis como arauto ou pregoeiro...

O "CABRESTO" DOSR. DINIZ...Hontem, num dos intervallos

do Municipal, o sr. Diniz Juniorpasseava pelos corredores dobraço com o sr. Geraldo Rocha.

Tinha o ar tão dócil e a phy-sionomia tão parva que, ao pas-sarem por um grupo, um jorna-lista não se conteve:

— Lá vae o Diniz puxado pelocabresto...

¦-» **mmt^ i

Os funeraes do maré-chal Fayolle

PARIS, 29 (A. A.) — Reali-zam-se amanhã os funeraes domarechal Fayolle.

O enterramento será feito aexpensas do governo, com cara-cter official.

ALUGA-SEEsplendida sala para éscriptorio

— Elevador, limpeza — Rua doOuvidor n. 187, 2.» andar — Tra-ta-se na administração desto Jor-nal.

com nebulosidade por vezes for-tes de dia.

DELEGADO DE DIAEstá de serviço, hoje, na re-

partição central de policia, o 3°delegado auxiliar.

TÍTULOS PROTESTADOSPRIMEIRO CARTÓRIO

Port., Banco Popular do Bra-sil; emit., Henrique Mendonçade Lima Barreto; avais., Fran-cisco Roberto Barreto e Alexan-dre Barreto. — 350$000.

Port., Cario Pareto & Cia,mandatário; dev., José de Sou-za Pereira. — 240SOO0 c 440S000.

SEGUNDO CARTÓRIOPort., C. Albuquerque & Cia ;

dev., Antônio Jannuzzi & Cia.3:898S100.

Port., Banco do Commercio eIndustria de S. Paulo, mand.;dev., Vasco Margarido Pires. —ÍOOSOOO.

Port.. O Credito Proletário;emit., Vicente Magnavita. —....ÍOOSOOO.

Port., Banco Ultramarino;emit.. Lauriano José Rodrigues;avais., Rodrigues & Vaz. 2:5558000.

Port., Banco Hollandez, mand.acceit., Klottechner & Schmidt.

Libs. 25.18.G.Port., J. Reis & Cia.; emit.,

Carlos Tavares da Cruz; aval.,Manuel Valente Compadre. —1:000$000.

Port., Banco Allemão Trans-atlântico, mand.; dev., JacobGitelman. — 560S000.

TERCEIRO CARTÓRIOPort., Miguel da Silva Leal;

emit., Antônio Ferreira dos San-tos Junior. — 4:000S000 e 2:000$.

Port., José Ventura de Lima;emit., J. Barreto; aval., ManuelFerreira de Aranjo. 1:5753000saldo 728S000.

Port., Fernandes Mourão âcCia.; dev., Maurício Pereira. —676S100.

Port., Banco Industrial e Agri-cola; emit., Carlos Reis; aval.,Renato de Castro Filho. —....l:700SOOO.

Port., Marti Pacheco & Cia.;dev., J. Oliveira Bastos Junior.

1:6735500.Port., Banco Popular do Bra-

sil, mand.; devedor Manuel Sea-bra. — 1:3795400.

Port., Gonçalves Sá & Cia.;emit., José O. dos Santos Lima;avais., Antônio Augusto Maga-lhâes e J. Amaral. — 1:200.SUMMARIOS E JULGAMEN-

TOSSummarios

Nas varas criminaes serãosummariados e julgados, hojeos seguintes aceusados:

PRIMEIRA VARAInes Both de Bardi e Albino

José Caldas.Julgamentos — Arthur Franck

e Carlos Pinto Coelho.SEGUNDA VARA

Cândida Pereira de Souza.TERCEIRA VARA

Henrique Genesio, ErnestoCorrêa Lima e Antônio Manuelda Silva Fontes.

QUINTA VARAJulgamentos — Augustro Le-

andrino de Vasconcellos, CarlosHulmer, José Ferreira Balbino eJosé Jorge Ribeiro.

SÉTIMA VARAFausto Joaquim Ribeiro de

Souza,. Mauro José e AntônioPinto Cardoso.

OITAVA VARADjalma Pereira, Manuel Mar-

tins dc Oliveira, Manuel dosSantos e José Ferreira Gonçal-ves Alvim.

Accentua-se cada vez mais a hypertro-phia do poder olygarchico no Brasil. Comoremate de uma obra de centralização que,pela contra-offensiva dos escravocratas aos"ideólogos de 89", vem negando a descentra-lização característica do regimen, chegamosá situação de franco dominio, já não de umaclasse ou sub-classe, mas de uma casta deexploradores dos cargos politicos.

Logo depois da phase revolucionaria,apagada a estrella esquerdista do marechalconsolidador, a Republica ficou nas mãos dosproduetores de café. Inaugurou-se a cha-mada politica dos governadores, um pactofirmado pelos falsos republicanos de S. Paulocom os eventuaes detentores das posiçõesnos Estados. Fundaram-se as olygarchias lo-caes, federadas sob a direcção de uma oly-garchia central. Predominavam, nessa orga-nisação de feudos, S. Paulo e Minas, as uni-dades onde mais se desenvolvera a culturado café. Todos os movimentos, quer de sim-pies combinações partidárias, quer offere-cendo o aspecto de campanhas eleitoraes,quer assumindo o caracter heróico da insur-reição armada, tendentes a subtrahir a naçãoá tyrannia olygarchica, foram até hoje venci-dos pelos que dispõem das arcas do Thesoüro.As batalhas civilistas de Ruy Barbosa nãovingaram, quando tiveram contra ellas asforças oppressoras de S. Paulo e Minas. S.Paulo e Minas officiaes levantaram-se con-tra a candidatura Hermes, por não acreditarque um elemento do Exercito sempre ao ser-viço do povo, lhes respeitasse os privilégiosem prejuizo da população. E o hermismo, portantos erros de seu chefe, como, e sobretudo,pela pressão da plutocracia paulista e mi-neira, desappareceu do scenario. Quando opersonalismo de Pinheiro Machado pareciatudo empolgar, e Minas e S. Paulo não o po-diam contrariar abertamente, desenrolou-seo grande confiicto que teria de abater o cau-dilho retrogrado, mesmo que o punhal deManso de Paiva não precipitasse a solução,desastrosa, aliás, para a marcha da democra-cia. Antes que uma gitação popular derru-basse o déspota gaúcho, para substituil-o porum governo apoiado nas mais largas e pro-fundas camadas, um assassinio estúpido en^tregou o mando, outra vez, a mineiros e pau-listas... Nilo Peçanha, como o assignalouMaurício de Lacerda, unia inteligentementea corrente militar, decepcionada com a ex-periencia do hermismo, á corrente civil, de-cepcionada com os recuos e as transigenciasde Ruy Barbosa. Avolumada assim, a cor-rente democratica-revolucionaria dos nossosdias é, sem duvida, a mais prestigiosa e amais forte em todo o território nacional.

Na hypertrophia do poder olygarchico,os olygarchas foram-se isolando, ao ponto deperder o contacto com qualquer força econo-micamente poderosa. Tudo se fez, até ha bempouco, a favor do café. Pelo café se abando-naram os seringaes. Pelo café desampara-ram-se as industrias de artefactos. Pelo cafédesprezaram-se as demais lavouras, inclu-sive a do algodão e a da canna, factores apre-ciaveis de nossa fortuna. Pelo café esquece-ram-se as nossas formidáveis riquezas mine-ralogicas. E o café, tendo empréstimos, sub-venções, amparo financeiro em todas as emer-gencias perigosas, continuou a ser, apezar desecundário nos mercados exteriores, o "prin-cipal produeto" da exportação de um paiz se-nhor das maiores jazidas de ferroado mun-do... Mas já agora os fazendeiros de cafésoffrem tambem a oppressâo da casta oly-garchica, debaixo da machina de arrocho queé o Instituto. Nem o café escapou. E a castaexploradora, delirante, majora os impostos,pagando uma sacca de mercadoria mais de20|000, em S. Paulo, só de direitos de ex-portação. A "protecção" annunciada pelogoverno exprime-se nestes algarismos, quealarmam os centros caféeiros: em 1927 osimpostos arrecadados pelo fisco paulista so-bre a exportação de café elevaram-se ásomma de 211.616:563$837 !

O Instituto, que só elle consumiu 45.280contos desse total, é considerado o institutode "defesa" da olygarchia perrepista, dacasta parasitaria quo se mantém agorano ar...

Paizagens da Dinamarca - Os milagres da organização agri-cola-A vida em Copenhague - Ante-guerra e após-guerra

- Socialistas e Liberaes - Os alegres copenhaguensc."Correspondência epistolar paraa "A. A.", por HANS KROEN.

Ui appello És iBÈiiis liDireito de S. Paulo

DR. AMÉRICO DA VEIGAAs homenagens pelapassagem do seu anni-

versario natalicioNa data de noje transcorre o

anniversario natalicio do illus.tre e humanitário clinico dr.Américo da Yelga, chefe do am-bulatorio das moléstias de pelleda Santa Casa de Misericórdia,onde ha vinte c cinco annos vemexercendo a sua profissão desin-teressadamente, a ponto de mo-dicar todo e qualquer necesita-do que se ache enfermo, sem a,minima remuneração.

Por esse motivo, afim de com-memorar condignamente a pas-sagem da data natalicia do dis-tineto e bondoso osculapio, osdoentes do ambulatório que soacha ao sen encargo, prestaram-lhe hoje de manhã uma signifi-cativa homenagem. Constou es-te preito de gratidão da ceie.braeão de uma missa em acçãode graças, mandada rezar, ásoito horas e meia cta manhã, noaltar-mór da Egreja da Miseri-cordla, sendo que depois foi ln-vada a effeito uma expressiva ccommovedora manifestação deapreço e reconhecimento ao dr.America da Veiga, no ambientedo referido ambulatório da San-ta Casa, que se achava repletode innumeros amigos e admira-dores do illustre anniversarian-te.

Os doentes da enfermaria of-fereceram-lhe innumeras braça-das flores, o que muito sensi-bilisou o humanitário sacerdoteda sciencia medica, que hoje vèassim, transcorrer, entre gestossinceros de gratidão, mais unianniversario natalicio.

Um aspecto da vida em Copenhague de pois da greve

S. PAULO, 29 (A. B.) — Osacadêmicos de Direito de SãoPaulo vão dirigir ao presidentedo Estado um appello em íavorda viuva do commissario de po-licia Martin Pilho, assassinado noBar Madrid, em Campinas, nomez de março deste anno, quan-do cm exercicio de sua profis-são.

Na assembléá que os estudan-tes realizarão sabbado porximo,sob os auspícios do Centro Aca-demico 11 de Agosto, será apre-sentada a seguinte moção: "Picao presidente do Centro Acade-mico 11 de Agosto autorisado a

nomear uma commissão de tresmembros, que deverá solicitar aopresidente do Estado a sua in-tervenção no sentido de serapresentada á approvação doCongresso Legislativo Estadoaluma lei especial, que conceda áviuva de Martin um montepio,a que tem direito o nosso sau-doso João De Martin Filho, as-sasynado no cumprimento deseu dever de autoridade policial.

Por duas vezes, em caso seme-Ihante, o governo suggeriu aoCongresso e obteve delle a leiespecial de que se trata: nos ca-sos dos drs. Álvaro Sevilha eWaldemar Doria"

COPENHAGUEN — Julho —(A. A.) — A Dinamarca é umpaiz essencialmente e moderna-mente agrícola, devido aos es-forços admiráveis sustentadospelo seu povo, durante poucomais de um século. Efíectiva-mente, ha cem annos, existiamainda, no paiz, "os servos degleba", hoje ha só "gentlemenFarmers", que não se differen-ciam das outras classes de cida-dãos, que moram em conforta-veis "cottages" e estão perfeita-mente em dia sobre as ultimasexperiências agrárias de todo °mundo. Não é possivel separara imagem da Dinamarca, do as-pecto das suas pequenas fazen-das, com os seus exccllentes re-banhos, criados em estabulos ra-cionaes, inodoros, que poderiamservir de aposentos de habita-ção humana, rodeados de camposopulentos de vegetação alimenti-cia e forrageira, que se seguem aperder de vista. Nem uma mon-tanha rompe a monotonia da pia-nicie sem fim; colunas de meiacentena de metros de altura sãochamadas "Monte do céu", e omar nunca desapparece do ho-rizonte, mar nordico, de grandesvagas, nada convidativo para osbanhos de verão.

Na Dinamarca a pequena pro-priedade triumpha, pois os gran-des latifundos de antanho ío-ram repartidos entre os campo-nios no acto do resgate, tantoque raras são as que hoje ultra-passam de cinco hectares de su-perficie. Parecerá que a produ-cção agrícola destas chácarasdeve ser absorvida pelas necessi-dades de seu proprietário e dasua familia, mas o milagre con-siste em que o agricultor dina-marques está em condições demandar ao mercado — interiorou exterior — embora iim só ovoe uma libra de manteiga, e ga-nhar na sua chácara, em propor-ção o que alhures se ganhanuma grande fazenda industria-lisada e com a vantagem de me-nor emprego de mão de obra.Toda actividade mercantil daproducção agricola é movimen-tada pelas associações cooperati-vas regionaes e funeciona autho-maticamente, em virtude do sen-timento de disciplina e de hon-radez dos quaes são rígidos ob-servadores. O agricultor leva acooperativa da qual é sócio, porexemplo, os ovos produzidos nassuas capoeiras, que são assigna-lados por dois carimbos: um dasociedade, outro do agricultor.Si um ovo, um só apenas entremilhares, acha-se estragado, oportador, pela primeira vez e ad-moestado, pela segunda é multa-do, e, na terceira é expulso semappello.

Os agricultores da Dinamarcaestão sempre a par dos progres-sos da agricultura em todo omundo; a mentalidade delles,neste ponto é única: ensaiam to-das as experiências, qualquer no-vidade os interessa, estudam elem, durante o inverno e fre-quentam as conferências dassuas cooperativas, pois, na Dina-marca, "não ha um só analpha-beto". Estas organisações syn-dicaes corrigiram os defeitos dapequena propriedade: os trans-portes, o trabalho mecânico, aexpedição dos produetos, a in-strucção agricola, etc, tudo eeffectuado pelas cooperativas,que conquistaram e mantêm, atéhoje, uma enorme prioridade nosmercados britannicos.

Entretanto, este paiz, o maisagricola da Escandinávia, e omenos rural que se conhece, poisos seus núcleos ruraes são mui-to raros e pouco desenvolvidosperque a população prefere vl-ver nas cidades.

O dinamarquez adora, a cida-dc, a multidão, o movimento, ocinema, o theatro, as revistas,os bailes, e todas as distracç-õesmundanas; o isolamento abor-rece-o, acabrunha-o. Alegre portemperamento, scciavel por in-dolc, quer e sabe divertir-se,observamol-o em Copenhague,durante o verão, freqüentandoassiduamente o "Tivoli", esta-belecimento que contem o res-taurante de luxo e o restaurantepopular; o "tabarin" onde es-posa o "Champagne" c o vinhodo Forto e a democrática cerve-ja, o baile da alta roda e o bai-le onde todo o mundo pode dan-sar por dez voltas da sala. pa-gando 50 ores! (1J2 coroa); asmontanhas russas; o theatro debonecos, para creanças de 5 a 50annos, e os hilariantes salões dosespelhos concavos e convexos.

Copenhague em peso reúne-se á noito no "Tivoli", e a Ca-pitai da Dinamarca conta800.000 habitantes por um paizde 6 milhões: a septima parteda população total!.. Capitalnenhuma do mundo pode-se ga-bar de semelhante proporção,que lhe valeu a authonamazia de"Paris do Baltico". Tem aspe-cto e movimento de grande me-tropole e é a cidade que possuea rede telephonica mais nmne-rosa do mundo, depois de NovaYork.

Os bellos castellos da Renas-cença nordica, que as antigasestampas representam turrige-ros e com suas ogivas elegantes

c admiráveis por linha e por ef-feito, já não existem: moderni-zaram-se, tal como o túmulo deHamet, em Marienlyst, quesubstituo o antigo, malinconicoe suggestivo monte de calháus,que a assignalou por alguns se-culos.

A guerra influiu tambem be-neficamente neste povo neutrál.Fei-o soffrer, mas despertou efortificou nelle o sentimento pa-triotico nacional. Grande foi oseu medo de ser atacado pela Al-lemanha, já estabelecida noSchlewig. Copenhague, cidade

Inaplicabilidade do artigo42 da lei que restabeleceo inquérito policial, quan-to aos moveis e utensilios

das casas de loteriasO decreto legislativo 5515 que

restabelece no Districto Federal,restabelece no Districto Federalcomo é publico e notório, foi ela-borado para apparelhar e armara policia carioca, de poderes dl-ctatoriaes.

Lei feita pelo Congresso Na-cional, surdo ás suggestões doInstituto dos Advogados e de-mais associações technicas dopaiz, tem em seu bojo verdadei-ros absurdos. Dentre estes sedestaca, logo á primeira vista, oartigo 42,; rpproducção, verbo adverbum do artigo 42 do projecto735 da Camara dos Deputados,que passou incólume pelo cadi-nho do Senado e afinal posto emexecução pela saneção presiden-ciai. Como já sustentei pelas co-lumnas do brilhante e futurosomatutino "Diário Carioca" amedica que se contém nesse ar-tigo não pôde ser applicada porser irrito e nullo tal dispositivo.

Kesa o artigo 42: Na repressãodas contravenções punidas pelosartigos 31 e 32 da lei n. 2321, de1910, será applicado o dispostona parte final da alinea do ar-tigo 369 do Código Penal da Re-publica.

Diz o artigo 369 do Código Pe-nal — Ter casa de tavolagem,onde habitualmente se reunampessoas, embora não paguem en-trada, para jogar jogos de azar,ou estabelecel-os em logar publi-co: Pena — de prisão cellularpor um a tres mezes; de perdapara a íazenda publica de to-dos os apparelhos e instrumen-tos de jogo, dos utensilios, mo-veis e decorações da sala de jogo,e multa de 20OS000 a 500SOOO.

E' este o texto do artigo. A 2"Delegacia Auxiliar já deu ex-ecução ao disposto no artigo 42do decreto 5515. removendo asarmações das casas de loterias,arrimada neste dispositivo inócuo,nullo, inapplicavel e inoperante.

As autoridades encarregadasdessas diligencias interpretamassim a lei. Essa attitude, aliás,é illegitima, por dois fundamen-tos:

1." Não existe alinea no artigo369 que só tem um paragraphoúnico. Na technica jurídica ali-nca é sub-divisão do artigo cm aqual se traça uma modalidadeou desdobramento do artigo aque' se refere. E' uma palavrasynonima de numero ou inciso.

Exemplo: I (inciso )n. (nu-mero) § (paragrapho) e final-mente alinea representada pelosignal a) b) c) etc.

O insigne lexicologo Cândidode Figueiredo no seu monumen-tal Diecionario da Lingua Por-tugueza pag. 83 vol. I define demaneira clara o que seia'alinea:ÜMA DAS SUB-DIVISOES doartigo designado por a) b) c) .

Não existindo alinea no arti-go 369 do Código Penal, esse ar-tigo 42 é uma inutilidade.

O eminente Bento de Faria,apoiado em Carnot, diz commuita felicidade, em seu conhe-cido trabalho sobre o nosso es-tatuto penal: Ao legislador cura-pre scr comprehcnsivel se qui-zer scr obedecido.

2." A questão dos instrumen-tos do jogo, moveis e decoraçõesestá consignada no artigo 369como pena. Ora, no systemaprocessual brasileiro, a funeçãopunitiva está attnbuida ao poderjudiciário, á justiça criminal. Odelegado é uma autoridade ad-ministrativa e o flagrante umapeça extrajudicial. Como numacto preparatório póde-se appll-car uma pena initio litis, á revê-lia do Juiz da jurisdicção ondeoceorreu o crime ou contraven-ção?

E' evidente que sendo umasaneção, só pôde ser imposta pelojuiz, conjuntamente com a penacellular applicada ao contraven-tor depois do encerramento dainstrucção criminal, se ficouapurada, é claro, a responsabili-dade penal do réo.

Esses dois fundamentos, creio,salvo meihor juizo, são bastantepara fulminar de morte o mons-trengo com o qual se pretendeexterminar o denominado "jogodos bichos"... — (assg.) A.CARDOSO DE GUSMÃO JU-NIOR — Advogado nos audito-rios de Justiça desta cidade.

aberta e sem fortificações, aNação não tinha exercito, nemestava prompta para essa herói-ca defesa, que, depois da guer-ra, salvou a Bélgica.

Os Ministérios socialistas deante-guerra nunca quizeramconsignar verbas para o Exer-cito, declarando que o Estadonão podia supportar despezasimproduetivas e um ministro daGuerra, — ministro civil, estávisto, — chegou a recusar osfundos cònspicuos de uma su-bscripção publica nacional, des-tinados a fortificar o "Heremo",pequena península que domina acidade. Foi um cumulo de inge-nuidade, e, quando o momentodo perigo chegou, sentindo pul-sar nas veias o instineto da con-servação nacional, povo e Go-verno alarmaram-se, os fundosrecolhidos foram triplicados, en-cabeçando o próprio Rei uma su-bscripção com uma dádiva de10.000 coroas e a fortificaçãofoi construída ás pressas.

Os allemães não atacaram.Limitaram-se a afundar algunsnavios mercantes, o que nãoimpediu que a Dinamarca, soba egide de neutralidade, conti-nuasse a commerciar com a In-glaterra, realizanc^ um movi-mento febril e lucrativo.

Apezar disto, a vida na Di-namarca é terrivelmente cara.A coroa era ouro e ouro ficousendo, porém, muito desvalori-zada. A crise econômica, por-tanto, existe aqui como alhue-res e delia soffre particular-mente a classe media. O^ opera-rio vive muito bem com o sala-rio de 60 coroas diárias, e oagricultor vive ainda melhorcom as economias realizadas du-rante a guerra. Elles alcança-ram o máximo do alcansavel, eé realmente para admirar aeducação e o 'confortável sys-thema de vida deste povo. Quemmais soffre é o funccionalismo,que vive do Estado, e os porta-dores de apólices da divida pu-blica que ficaram reduzidos ágrande penúria.

Tudo isto porém, não perce-be o forasteiro que visita a "Pa-ris do Baltico". Multidão e bu-licio nas ruas, nos boulevards,nas avenidas, cheias de vistososarmazéns cujas vitrines osten-tam as mercadorias mais pre-ciosas e as roupas mais elegan-tes, que, porém, não se vê nocorpo de ninguém. Parece queos muitos prilegiados evota-ram alguns milhões ao erário doEstado. Os quo soffrem da cri-se aceusam os socialista r- dasconseqüências da mesma, aopasso que os socialistas açus-sam os liberaes, seus suecessoresno poder, porque não souberammelhorar as condições do Paiz.Sempre igual no seu jogo de em-purra em toda parte, os acto-res da tragicomedia humana!Entretanto, no "Tivoli", de noi-te, canta-se, ri-se e dansa-se eas pequenas dinamarquezas debraço dado com o louro amigode metros 1,80 de altura, sãomais elegatntes e garridas do queas senhoras e as burguezas, queceiam no Wiver, de olhos fitosno prato em que não tocam e o"embompoint", ás vezes exces-sivo, sob uma toilette nem sem-pre fresca. Todas, porém, sãoalegres e bem dispostas a diver-tir-se A clássica malinconia dostemperamentos nordicos perten-ce só a Noruega. Aqui se canta,so ri, se come se bebe, dansa-see ama-se alegremente e sem re-buços. Volta-se em casa noitetarde, pelas ruas fulgurantes deopulenta illuminação electricaE é assim em todas as noites doanno...

QUASI UM CONGRESSODE ADVOGADOS...

A firma Fernandes &Comp. toma medidaspara combater a po-

liciaOs "bicheiros" Fernandes &

C, logo que foi posta em exe-cução a nova lei da dictadurapolicial, resolveram, em face dasprimeiras remoções de moveis,reunir seus advogados para quefosse deliberado quaes as medi-das que deviam ser adoptadaspara evitar a/acção da poli-cia.

Ventilaram a questão os drs.Gregorio Garcia Seabra Junior,Antônio Olegario da Costa, Pen-na e Costa, vários outros e o sr.Evaristo de Moraes, que, segun-do se affirma, convidado paratal fim, presidiu á reunião.

Aguardemos o desenrolar dosacontecimentos...

cuidada...Faz muito bem. A fumaça

delicia mesmo! Continue, pois,fumando mas não se esqueçade combater os maleficios dofumo. Na Europa c na Ame-rica do Norte, milhões dc fu-mantes, observando a recom-mendação dos hygienistas, cs-tão usando diariamente a pas-ta "Chlorodont" porque estedentifricio tem a virtude dccombater a nicotina climinan-do o sarro, além de preveniras caries c alvejar com rapidezos dentes sem ferir-lhes o cs-malte. "Chlorodont" c conside-rado hoje cm todo o mundo,como a "PASTA DOS FU-MANTES."

ireiEsse problema de empregos

constitue, para os Paes da Pa-tria, um caso serio para resoi-ver. Não ha um único deputado,um único senador que não te-nha dezenas de pedidos de col-locações. Na verdade, essa situa-ção embaraçosa em que quasisempre se encontram, c criadapor elles mesmos, que, quando secandidatam, cm logar dc, comoo Wenceslau Braz, fazerem sen-tir ao cidadão-cleitor, que a for-tuna pessoal e da pátria está nopróprio solo, de aconselhal-o"rumo aos campos", compro-mettem-se, com cada um que lhevae offerecer o voto, em fazel-ofunecionario publico. Ninguémquer mais scr operário ou cm-pregado no commercio. Unsesperam — é o que se ouve cincada canto da cidade, — pelanova reforma da Justiça Localque trará a criação de muitoscargos, outros pela criação doTribunal de Contas do DistrictoFederal e assim por deante. Ou-tros, com os olhos fitos nesseslogares, vão até já se desempre-gando

Em todo o caso, para toda aregra ha excepção, e uma cx-cepção a essa regra, dos que que-rem um logar qualquer desde queseja numa repartição publica, vie ouvi eu, hontem, na PraçaTiradentes, á porta da Tele-phonica. Por signal que foiquando, acabando de falar comindividuo a quem não conheço,mesmo ainda agora, e que mefizera parar, não sei porque, parase queixar do intendente Vieirade Moura, pessoa a quem nuncavi c que sei que existe porquelhe tenho escutado o nomequando cm companhia do de-legado Christovão Cardozinhotemos passado pela zona baixada Cidade Nova, de quem dizia:

E' um ingrato. Tenho vota-do tanto nelle e nunca fez nadapor mim. Estou trabalhando noasphalto, ao sol, na CompanhiaBrasileira, onde sou explorado,ganhando S800 á hora. Isso nãochega, tenho oito filhos. Pedi-lhe, ha mais de dois annos, parame arranjar um logar na Lim-peza Publica com o dr. MarquesPorto, e não fez caso. O que lhocustava me ajudar? Eu assigna-va a folha e, embora reccbcs-.ometade só do ordenado, com oque eu faço no asphalto, melho-raria...

Dcixei-o. Esbarrei com o.s ir-mãos Penidos que, justamentoemquanto um me abraçava, ooutro, o deputado, dizia a umeleitor:

Então, não queres o empre-go?! O logar de agente c vita-Hcio, é melhor do que de dc-legado...

E o eleitor, convencido do seavalor:

Não me serve esse!Então, qual o que quer, fi-

nalmcnte, qual o que lhe serve,o que pôde fazer com que, dc-pois, descarregue, cm signal dogratidão, toãla a votação, no ,1c-ronymo?

Sõ se fôr o de conferentada Alfândega...

MOTORNEIRO

Page 3: Òs últimos acontecimentos do Banco do Brasilmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_B00211.pdf · tos sempre revelados, desde os primeiros tempos do cumprimen-to da pena, como por

¦ f-VíN V -.S-r-HB-l . - ..i-¦¦„.-* *a.j».' iilffsft**^íur

QUARTA-FEIRA, 29 — 1928 A ESQUERDAa

'' ' ' '•SSSSSSaammmTSSSmlSmm n ¦¦¦¦—¦

-«.— —• ______________mSkwSamWSSmm^^ mmWmm "¦¦¦¦¦¦'

para remover arvores e modificar os nossos l

is homensfc MúMÍ^mmm^§| cssiilasnecessidaflesiosirtos

AUDACIOSO ASSALTODO BANCO FRANCEZ .

DO RIO DA PRATA

Bertha Byl foi presa emBello Horizonte

S. PAULO, 29. (A. A.a— O dr. Bias Fortes Fi-lho, Secretario da Segu-rança Publica do Estadodc Minas, acaba dc- telo-,praphar no dr. Cordei"*Galvão, delegado dc Vig'.-landas e Capturas, cc-ir-municando ter sido pffr-ctuada, em Bello Horizon-te, a prisão da srta. Ber-fcha Byl, cúmplice em au-dacioso assalto levado aeffeito em um banco deBuenos Aires.

Bertha, que 6 de nacio-nalidade belga, foi presapor inspectores da policiada Capital Mineira.

Ao contrario do que temsido noticiado, o estabele-cimento iesado é o BancoFrancez do Rio da Pratae não o Banco Francez oItaliano para a Americado Sul.

Bertha Byl, que conta31 annos, era noiva deJorge José Roura. argen-tino, de 21 .annos, traba-lhando ambos nos escri-ptorios cia CompanhiaContinental de Exporta-ção, de Buenos Aires.

O plano criminoso le-vado a effeito resume-seno seguinte:

José Roura,, sendo cm-pregado de confiança dafirma, effectuava constan-temente pagamentos deavultadas quantias emcheques nominaes. Toma-do completamente pelaambição cie possuir íortu-na, Roura falsificou umcheque ao portador daquantia de 500.000 pesos,ou sejam approximada-mente 1.700 contos danossa moeda. Em seguida,telephonou para o bancoavisando que ali ia umempregado da firma bus-car o dinheiro.

Minutos após, Roura, empessoa, recebia a avultadaquantia do referido esta-belecimento de credito.

Commettida a astuciosafaçanha, o rapaz commu-nicou-se com a noiva fu-gindo ambos para rumoignorado.

Suspeitando as autori-dades argentinas que oscriminosos se haviam des-tinado ao Brasil, inconti-nente sc communicaramcom as nossas autorida-des, descrevendo os seustraços e enviando pho-tographia que muito adi-antaram para a capturade Bertha Byl. Esta mo-ça.-que é de uma admira-vel intelligencia. estevenesta capital hospedadano Hotel Terminus, de on-de embarcou para Minase somente viajava emtrens nocturnos oecupandosempre uma cabine, naqual se fechava immedia-tamente..

As declarações do Ber-tha, que serão tomadaspor termo pela policia mi-neira, no entanto, de nadavaleram, para a capturado seu noivo, em virtudede ter vindo ella só, porterra, ao Brasil.

UM CRIME DE PECULA-TO NA PARAHYBA

Lucros fabulosos de umfornecedor

Na incisa zona habitada pela maior população di Rie ie Janeira, éo ha luz, nem agu, cem o mar conforto

Kví ,ss- .¦-*¦*¦ -v-x» .¦¦¦¦•>. -• '•*•*'• •'•|'j'*.^^^>y^-^l^'Mji-jjrjjM*nM1MM*<*ararirg*<^^

hp

¦HNHAspectos suburbanos, vendo-se as "pinguellas" caraeteristieas .Wegdgg*. de matte, moradia des ,ue não merecem

CÍRCÜLARESFazem-no ao Mimiograplio com

presteza, perfeição e a preços re-duzldos. Kscola Kemington, rua 1de Sotembro, C7.

Saudoso das farras ca-riocas o sr. Estacio vem

ao RioRT-CCTFE, 29 (A. B.) — Fa-

la-se aqui, nas rodas politicas,do que o sr. Estacio Coimbrauartira proximamente para essacapital, em goso de ferias.

Dr. Sylvio e SilvaDa Policlinica Geral do Bio

cie Janeiro, do Instituto de!| Protecção e Assistência n In-,, íancia do Bio de Janeiro.

Residência:Roberto Silva. 3-1 - Bamos

Consultório:Urutruayana. 20S - 14 horos_

'CINEARTE"O numero de "Oinearte" des-

ta semana vem confirmar per-feitamente o seu titulo de lea-der das publicações cmemato-cranhicas da nossa America, naosó pelo capricho do texto, mastambem pela disposição artis-tica e nitida impressão das gra-vuras. O seu texto trata de tu-do quanto de melhor as publi-cações no gênero podem offere-cer aos seus leitores.

Griffith o sentimental. Typosde Hollywood, — por OlympioGuilherme, quem é John Boles,Greta Garbo, o divorcio de Do-lores Del Rio, de Hollywood paravocê... etc. são paginas que idzemaos leitores, um punhado decoisas que ellas sem o saberem,desejavam conhecer...

Noticias do que se faz nosprincipiaes Studios da America,de films cm confecção, etc, es-tão espalhaads por todas a.ssuas paginas, bem como posesinéditas escolhidas dos princi-paes vultos da teia. Com a des-cripção de diversos films CinemaBrasileiro, e as secções do cos-lume completa-se "Cinearte",que tem neste, um dos seus me-Uiores números.

Já passou para os domi-nios -dos "faits-divers" dacidade, isto é, tornou-sethema diário, batido c repi-sado do noticiarista, assum-pto para os momentos semassumpto, esse do abando-no lastimável e do comple-to descaso em que vive amaior e mais extensa zona

populosa da Metrópole, quese conhece em generalidadesob a denominação de su-burbios.

Mas não deixa de serobjecto de preoecupaçãode um jornal como esle,cuja maior, mais accentua-da e decidida preoecupaçãoé a sorte das classes pobres,é a rade*za da existência

quasi selvática da popula-ção desprotegida da atten-

cão dos governos, cujos

anceios, queixas, lamentose protestos vivemos auscutando, recebendo e refle-ctindo, dia a dia, em nossascolumnas .

Tudo quanto se podia re-

ferir de expressivo e im-

pressionante na vida dessa

gente já tem sido dito e re-

petido diariamente.E' a eterna cantilena da

falta dos mais comesinhos.

principios de hygiene, de

conforto, a ausência total

de todos esses requisitos da

existência humana .

A' insuffioiencia dos

transportes casam-se todos

os males possíveis e imagi-naveis. a crise de habita-

ções, o desconforto, a falta

de agua, de luz, de esgotos

a sanha impune e normal

dos ladrões sem repressão

policial, um quadro dantes-

co e pavoroso que a

hora offerecemos á

dos dirigentes.E' esse quadro, refleetido

no expressivo "clichê com

que illustramos esta nota,

onde se encontra a reprodu-

_0 parcial embora,

mas eloqüente — do que ea vida em qualquer ponto,do Rio de Janeiro, desdeque vinte minutos de via-gem de trem ou de bondeaffastem o observador docentro urbano .

Agora, para cumulo demiséria e desolação, comoum sarcasmo cruel e umaironia desgraciosa e irritan-te, surge na vida deste

curioso Rio de Janeiro ainnovação dispendiosa einútil do urbanismo, a pe-tulancia ousada e imbecilde um desequilibrado a af-frontar as misérias da po-pulação com a mania deaformosear esta proclama-da e reconhecida bellissimacidade .

Interessante, sobretudo,nesse propósito (ou despro-

posito) de tornar o Rio umacidade de turismo é que to-do o mirabolante plano deurbanisação tem consistidoaté aqui em coisas rudimen-tares e infantis .

As obras do prefeitoPrado Jun,;.or têm sido atéaqui o que se vê a cada passo e em toda parte.

Derrubam - se arvores ,mudam-nas de logar, reti-

ram os gramados para sub-stituil-os depois, como fi-zeram na praça Onze de Ju-nho, rectificam o feitio dosjardins, como no Flamengo,e afinal pouco ou nenhumresultado se obtém de to-dos os planos tão formida-veis e apregoados com tan-to alalá pelos

"camelots"

do sr. Agache .Tantos milhares de con-

os zelos do remodela-

tos nisso dispendidos, tãograndes verbas consumidasnesses inúteis serviços, po-deriam ser applicados e emminima e infima proporção,em melhoramentos e servi-ços uteis e imprescindíveisnos subúrbios .

Mas a cegueira do Evan-gelfio, que é a dos homensora encarapitados na Pre-feitura, não deixa ver isso.

PARAHYBA, 29 (A. B.)— O procurador da Repu-blica aqui, tendo recebidoos documentos enviadospela Justiça Militar dePernambuco, que proces-sou o capitão-tenente Nel-son Portilho. ex-comman-dante da Escola de Apren-dizes Marinheiros destacapital, apresentou denun-cia contra o commercian-te João Vergara, cx-íor-nececlor dc gêneros ali-mentidos da mesma Esco-la, por se achar elle im-plicado no crime de pe-enlato previsto no artigo10" combinado com o ar-tigo 40 da lei n. -1.780, de27 dc dezembro de 1923, oo art. 18, parag. Io cioCódigo Penal.

A «Iludida denuncia foiacceita pelo juiz federal,que enviou precatória aojuiz ahi, com o pedido decitação de João Vergara,residente na Tijuca, alémde ouvir os testemunhasOrlando Bandeira Villela eHortencio Alcântara Pilho,as quaes em 1928 serviramna delegacia do referidoTribunal, neste Estado,bem como a Manoel Bri-gido da Silva, residenteno Engenho de Dentro.

O crime de peculato con-siste em haver o aceusado,como fornecedor da Esco-la, recebido requisições degêneros alimentícios cmtroca de dinheiro com odesconto de 30 c 35 "i".Além desses lucros illici-tos, tinha ainda, confor-me documentos fornecidospela Delegacia do Tribu-nal dc Contas, entrado emconcurrencia de emergen-cia, ganhando lucros entre100 e 700 "i", quando a por-centagem legal não podeexceder a 10 "|".

"O TICO-TICO"O numero de hoje desse se-

manario infantil, traz aos seusleitores, boas novidades. An-nuncia para o próximo numeroo começo do Grande Concursodo Natal, no qual serão distribui-dor, um mundo de interessantesbrinquedos, o, para um dos pri-meiros numeros (le setembro, oinicio da publicação do tradicio-nal presepe, que este anno serã.maior e muito mais bello do quoos anteriores. O texto está va-riadissimo, em contos, historiase desenhos, que divertem e in-struem, todos assignados por no-mes bem conhecidos da pe-Usada.

AÜTOMOBÍLiSMOrRODOVSAS E AUTO-PROPULSÃO

7> uf,'A fS 51 ! <s>A/«r! Kffc

Foi provido vitalicia-mente no cargo de

escrivãoO ministro da Justiça, em

apostilla de hontem. declarou,na fôrma ria lei. Sylvestre Tor-res, provido vitaliciamente naserventia do 2" officio de escrivãoda 6" Vara Criminal do DistrictoFederal.

**'¦¦¦—* "' ' '

Esplendida sala paraescriptorio — Elevador,limpeza — Rua do Ou-vidor n. 187, 2." andar— Trata-se na adminis-tração deste jornal.

As ultimas noticias de todo o mundo - Uma notávelvictoria da Stu

>y*-V>^a^M^^í^l^l__^^^^^iiMÈÊÊImmm

cadavista

l*a automóveis e molocycletas.Ponto de partida, Penha. Retor-no, Petropolis.

Primeiro dia —9 de setembro:1" prova — Automóveis da ca-

tegorla "Turismo" — Premio Ta-ça "Jornal do Commercio".

2' Prova — Automóveis dc ca-tegoria "sport".

3" Prova — Automóveis depraça — Premio taea "Chan-dler".Segundo dia — 15 de setembro:

1" Prova — Automóveis dc Icorridas. Premio taça "O Sport".

2" Prova — Motocycletas —Premio taça "Studebaker".

Terceiro dia — 16 de setembro:1" Prova —¦ Ida e volta ao Re-

creio, para automóveis e moto-cycletas de qualquer categoria.AS ULTIMAS NOVIDADES DO

AUTOMOBILISMONa Inglaterra — "Tropheu Real"

o premio disputadoNas corridas dos clubs interna-

Oionaes dc automóveis, realizadascm Belfast (Inglaterra)., em 19do corrente, tirou o primeiro lo-gar o automóvel "Léa Francls'',conduzido pelo hábil volanteKayedon. Em segundo, chegouLeon Cushman num "Alvis" emterceiro. M. Masin, num. "Aus-tro-Daimlcr". Concorreram a es-ta prova 54 automóveis. E' delamentar que o concorrente e co-nhecido sportista Malcon Camp-bell. sem duvida, um dos maioresconcorrentes, fosse obrigado aabandonar a corrida, devido ater-se incendiado e totalmentedestruído sua "Bugatfci", feliz-mente sem que o afamado pilo-

soffressem

ELIMINA A CASPA,TONIFICA O

BULBO CAPILLAR, FAZ BROTAR

NOVOS CABELLOS AOS CALVOS,CURA

AS AFFECÇÒE5 PARASITÁRIAS.

— ¦-—— ;—~~.'."""." i ... ni i*j|^^*M'gfntf-niaf^^TWff'',1JjlJJ1Jint*

Premio de Honra da exposição automobilística realizada, em Paris, em 1928

to c seu mecânicoquaesquer damnos.

Entre os concorrentes figuravao conhecido parlamentar conser-vador visconde Cruzon com uma"Bugattl".

TAÇA "MONTENERS"Com grande enthusiasmo, rea-

lizou-se a 19 do corrente, naItália, em Livorno, a corrida in-ternacional de automóveis para adisputa da taça "Monteners".

Da prova, que teve grande as-sistencia, resultou a victoria do"az" Materrassi, cujo tempo foide 2 h. 188- e 58", ou seja uma,media de 184 kilometros e 948metros. O segundo logar foi con-quistado por Nuvolari, numa"Bugattl", em 2 h. 20' c 20" e oterceiro por um carro "AlphaRomeo".

A prova de velocidade, em cur-va fechada, foi ganha por Bion-detti, numa "Salmson" cuja me-dia foi do 86 kilometros e 394:metros por hora.UMA GRANDE VICTORIA DA

STUDEBAKERPela American Automobile As-

sociation, foi organizada umaprova de resistência no velodro-mo de Atlantic City, tendo sa-hido vencedora a marca Stude-baker que concorreu á prova comdiversos carros. O typo victoriosofoi. uma Barata "Presidente",que se conservou em marcha de21 de julho a 9 de agosto, per-correndo 30.000 milhas em me-nos de 27.000 minutos, numa me-dia horária de 110,007. e uma Se-dan que com o mesmo percursotirou uma media tíe 103,217.

O assumpto automobilístico noBrasil toma dia a dia maior im-pulso. ,

A actividade. o zelo c o esfor-code alguns dedicados spôrtmen,cultores do automobilismo, enca-minham essa ramo do sport o daindustria para surtos notáveis.

E' devido a esses esforços quevimos ter, cm setembro próximo,interessantes provas automobilis-Uras e demonstrações dos últimosaperfeiçoamentos introduzidos emmotores de auto-propulsao.

Lançaram essa idéa tão pro-veitosa para a industria e o sportos Srs. João Bosco de Rezendee Roy A. Smlth, logo apoiadospor outros spôrtmen adeantados.

Em reunião ante-hontem effc-ctuada ficou estabelecido o pro-gramma das próximas provas.

Nessa reunião, que foi presidi-da pelo dr. João Rezende, to-mando parte ainda os Srs. H.Brownstein, ria Ford CorporationFinsh, Moacyr Martins, da Dun-iop, A. Costa Pires, R. A. Smlth,

J. Ferreira o Ivo Arruda íoramtomadas as seguintes delibera-ções: Fazer uma prova de moto-res de popa, a cargo do Sr. Cos-ta Pires, da Associação Commer-çial. Solicitar a collaboração doAudax Club e Federação do Rc-mo que se incumbirão da chro-nometragem e de dar juizes departida c pista.

As provas de barcos dc motoresserão assim organizadas: uma de

2.000 metros e outra de resisten-cia em 20.000 metros. O Sr.Costa Pires offereceu para essaprova a taça "Evinrud" que pas-sou a se chamar taça "Costa Pi-res".

O dia reservado para essas pro-vas de motores será o dia 2.PROGRAMMA DO CIRCUITO

E' o seguinte o programma docircuito automobilístico:

Corrida em alta velocidade, doRio a Petropolis, ida c volta. Pa-

Os produetos da Companhia Hanseatica

GUARANÁ' HANSEATICA — SODAHANSEATICA — LIMONADA

HANSEATICA E AGUA TÔNICAHANSEATICA

são os melhores c mais puros refrigerantes apparecidos noBrasil, pois, além dc serem caprichosamente dosados, são fa-

bricados eom a mesma puríssima agua da Tijuca captadana própria nascente, com que é fabricada a deliciosa c po-

: pular cerveja "CASCATINHA"

Expcrimcntal-os é prefcril-os a nuacsqiicr outros

KUA DR. JOSÉ' HYGINO N. 115 TELEPHONES 0G0S0609 — 5037 VILLA

Page 4: Òs últimos acontecimentos do Banco do Brasilmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_B00211.pdf · tos sempre revelados, desde os primeiros tempos do cumprimen-to da pena, como por

¦ MMMfcfjiBa^KV;;. _ .¦J^Kfir^p^çw^,^^ r i

% A ESQUERDAattaptA-EEIRA, 29-8 ^Jjpg.

Lares e Saiões^IVW/VBJÍSXií/OS

Fazem annos hoje:As senhorinhas:Marlanna, irmã do dr. Saul

de Gusmão, juiz da 8" PretoriaCriminal;

Adelia, filha do sr. Heitor Gui-marães;

Olga Cardi, filha do sr. JoséCardi;

Cândida de Araújo Proença,filha do capitão Reynaldo Go-mes Proença;

Eurydice Magalhães de An-drade e Silva;

Margarida, filha do sr. Mil-lon de Souza Carvalho.

As senhoras:D. Francisca Barbosa Lima,

esposa do senador AlexandreJosé Barbosa Lima;

D. Amélia Xavier, esposa dosr. Francisco da Silva Xavier;

D. Jurema Pfalzgraft Maia,esposa do sr. Antonio Drum-mond Maia;

D. Clarinda Gomes Monnerat,esposa do capitão Sylvio Mon-nerat;

D. Amalla Costa, esposa dodr. Tácito Antonlo da Costa;

D. Anna Mendes Pinto;D. Jacy M. Lima.Os senhores:Dr. Francisco Eiras;Dr. Antonio F. da Costa Ju-

»ior;Dr. José Nery;Dr. Virgilio de Mello Franco;Dr. Virgilio de Mattos;Dr. Luiz Alves da Silva

Pinto;Christovão de Camargo, jor-

nalista e escriptor;Dr. Carlos de Macedo.O menino:Julio, filho do dr. Samuel

Barbosa.DR. CARLOS DA COSTA

LIBERALE — Na data de hojepassa o anniversario natialiciodo illustre e conceituado clinico,dr. Carlos da Costa Liberale.

O distincto anniversariantequo exerce a sua profissão comosi fora um sacerdócio em SãoChristovão, é muito estimadopor toda a população daquellebairro onde goza de real presti-gio.

Commemorando esta data osamigos, admiradores e clientesdo illustre dr. Carlos da CostaLiberale lhe irão prestar, logomais grandes homenagens deapreço e admiração.

Transcorre na data de hojeo anniversario natalicio do illus-tre e humanitário médico, dr.Américo da Veiga, que, por es-paço de vinte e cinco annos, tema seu cargo o ambulatório dasmoléstias de pelle ria Santa Casada Misericórdia.

Por esse motivo os doentes doreferido ambulatório irão pres-tar hoje uma grande manifesta-ção de apreço e reconhecimentoao distincto anniversariante.

Passa hoje a data natallciado dr. Rivadavia Corrêa Meyer,advogado nesta capital.

Festejando tal acontecimentoos seus amigos e admiradores of-ferecem-lhe nm banquete, norestaurant "Rio-Minho", sendoorador o professor Ruy Fiora-vanti.NOIVADOS

Está contratado o consórcio dasenhorita Jandyra Guimarães,filha da viuva, d. Julia Pinhei-ro Guimarães, com o sr. EuricoMagalhães.

— A senhorita Hilda Puget,fillia do extineto dr. FranciscoJ. Puget, foi pedida em casa-mento pelo guarda-livros MarioMonteiro.

3E

' || müsícã li

CASAMENTOSEffectuou-se hontem o casa-

mento da senhorita Luiza No-gueira, filha da viuva d. AméliaNogueira, com o commercianteAntonio Luiz Gonçalves.

Testemunharam o acto civil,pela noiva, o sr. Lino Rodri-gues e sua esposa, d. Maria Ro-drigues e, pelo noivo o capitãode fragata Paulo Fernandes dosSantos e sua esposa, d. EulinaMacedo rios Santos.

Foram paranymphos na cere-monia religiosa, da noiva, donaAmélia Nogueira e o sr. José No-gueira da Silva e, do noivo, ocapitão de fragata Paulo Fer-nandes dos Santos e senhora.BODAS

Têm a ventura de commemo-rar, hoje, as suas bodas de prata,o distincto casal sr. João Luizdos Santos, director-presidentedo "Jornal do Brasil" e sua di-gna esposa, a exma. sra. cl.Praxedes Pitanga rios Santos.DIPLOMACIA

O sr. Encarregado de Nego-cios da Hollanda dará depois deamanhã, ás 17 horas, em sua re-sidencia, á Avenida Atlântica,uma recepção commemorativada passagem do centenário na-talicio da Rainha Guilhermina.FESTAS

Conforme já annunciámos, oFluminense Football Club abreamanhã os seus salões para of-ferecer uma vesperal dançante,aos seus sócios e suas familias.

O ingresso dos associados seráfeito mediante a apresentaçãoda carteira social de identidadecom o titulo de quitação relati-vo ao 3" trimestre de 1928. Osathletas apresentarão nas cartei-ras o titulo correspondente aomez de agosto.

As danças terão inicio ás 17horas.BAILES

No próximo sabbado realisa-seno Regina-Hotel, um grandebaile, com o qual a firma pro-prletaria desse estabelecimento,festeja o 6." anniversario de suafundação.

O baile começará ás 22 horas,sendo os convidados obrigados aapresentar-se de smoking ou ca-saca.FESTIVAES

Está tendo o mais lisongeiroacolhimento a noticia do gran-de festival a realisar-se no dia22 do próximo mez de setembro,no salão nobre do Club Gymnas-tico Portuguez, em beneficio dasfundações da nova Associação daImprensa Brasileira.

Não só os centros de culturaartistica estão empenhados noexito do festival. As classes con-servadoras têm por ella mostra-do toda sympathia, dando-lhesua adhesão. Bancos como o deHespanha, capitalistas como osr. Visconde de Moraes, casascommercíaes como Sotto Maior& C. c Rodolpho Wachneidt &C, além de firmas individuaes,com a noção elevada dos finsdo festival da Associação da Im-prensa Brasileira, têm solicitadoos ingressos para a funeção dodia 22 de Setembro.

O festival, alem da parte rigo-rosamente musical terá o con-curso do homem de letras dr.Álvaro Moreyra e da sra. ÁlvaroMoreyra. A distineta cantora sulrio-grandense, sra. AntoniettaSá Osório emprestará tambem oseu concurso á festa.

O sr. José Osório, através dascanções portuguezas, encherá osintervallos. Outros números ha-verá no programma de que da-remos noticia opportunamente.CHA' DANSANTE

No próximo sabbado, realisa-se no Palácio Theatro um cháofferecído á imprensa e aos as-gnantes da temporada Velasco.

3E^=i" ¦¦-'¦•'fr

sÊÊm í UU

>JSL A§Í&&w_

3F

O cinema do cariocaNA PRAÇA FLORIANOODEON — "Beatrice Cenci".GLORIA — "A grande guer-

CAPITÓLIO — "A legião doscondemnados".

IMPÉRIO — "Diga que s:m,sim?"

NA AVENIDACENTRAL — "Surpresas aa

PARISIENSE — "O principedo panno verde".

Na CARIOCAÍRIS — "Cartas na mesa" e

"Com a câmara ao hombro".IDEAL — "Somos da pátria

amada", e "Filhinha querida".NA PRAÇA TIRADENTESS. JOSE' — "O preto que ti-

nha a alma branca".NOS BAIRROSATLÂNTICO — "A Viuvo.

Alegre", Metro-Goldwyn, comMae Murray e John Gllbert.

AMERICANO — "A lua divi-na", prog. Royal, com JunesKirkwood e Noah Beery. .

PRIMOR — "Nas malhas dalei", "A taça da felicidade",First National, com DorothyMac Kall e Jack Mulhall.

TIJUCA — "O seu a seu do-nc", Fox, com Buck Jones e "Asella do Diabo", First National,com Ken Mafuard.

NACIONAL —- "A escravabranca", prog. Serradcv, comLlane Haid e "Topsy e Eva",united Artists, com as irmãos Dun-can.

PARQUE-BRASIL — "O pas-sado de um homem", Universal,com Conrad Veidt e "O terri-vel bandoleiro".

POPULAR — "Rabo de saia",First National, com George Murray, "O Templo de Venus",Fox, com Mary Philbin e "O ca-,ra pintada".

MEM DE SA' — "A caminhoda honra", Fox, com George O'Brien e Stelle Taylor.

MEYER — "Dagfin", Ufa,com Werner Krauss.

MODELO — "Noite de mys-terio", Paramount, com AdolpheMenjou e "Sob a Águia Impe-rial", Metro-Goldwyn, com Mar-celine Day e Ralph Forbes.

MASCOTTE — "O trafico dasbrancas", prog. V. R. de Cas-tro, com Liane Haid "Vigilan-te de confiança", e "O grandeenigma".

MATTOSO — "Berlim, a sym-phonia da Metrópole", prog.Serrador e "Vaidades", Produrs, com Leatrice Joy.

GRAJAHU' — "O ladrão numparaizo", prog. Serrador, comRonald Colman e "O Coraçãode Tigre", com Milton Sills.

HADDOCK LOBO — "Sob aÁguia Imperial", Metro-Gol-dwyn, com Marceline Day eRalph Forbes e "O garganta",Universal, com George Lewis.

HELIOS — "Sem as suas or-dens", com George O' Hara e"Naquelle becco modesto", comBarbara Bedford.

BRASIL — "Ama-me, e omundo será meu", Universal,com Norman Kerry e Mary Philbin e "Joelhots á amostra", comVirgínia Lee Corbin.

FLUMINENSE — "A Damadas Camelias", United Artists,com Norma Talmadge e GllbertRoland.

GUANABARA — "Quem amaaprende", Paramount, com Es-ther Ralston e "Tia Maria vi-rou creança", com HarrisonFord.

AMERICA — "Uma noite demysterio", Paramount, comAdolphe Menjou e "Joelhos ámostra", com Virginla Lee Cor-bin.

APOLLO — "Supremo resga-te", com Betty Compson e "Amulher panthera", Columbia,com Dorothy Revier.

BOULEVARD — "A' rédeasolta", Paramount, com FredThompson e "A noite de mys-terio", Paramount, aom Adol-phe Menjou.

UNIVERSAL — "Formula se-creta", Fox, com Buck Jones e"O espectro do Oriente", Fox,com Frank Mayo.

VELO — "Espadas e cora-ções", Metro-Goldwyn, com Lyade Put-ti e "Valente como pou-cos".

O Theatro POR DENTRO

E POR FORA

GENTE DETHEATRO

j&AZZXZA

¦ ¦¦^A... ^%^x':'a"- "- T <_> X ...

', 'Í%|P

Dea Rubini

Distineta actriz cantora brasi-leira, recem-chegada do sul dopaiz e que, secundo nos consta,vae ser agora aproveitada emum de nossos theatros. Será ex-cellcnte acquisição.

Leopoldo Fróes

Estréa hoje, no Lyrico, a com-panhia do querido actor patri-cio Leopoldo Fróes. Subirá áscena o original brasileiro, "Amenina dos olhos", de JoracyCamargo, cujos papeis estãoconfiados aos principaes artistasdaquelle apurado conjunto.

NO S. JOSE'

A burleta "America x Flumi-nense" está fazendo brilhante-mente sua época, no alegre thea-'tro da praça Tiradentes. Palmy-ra Silva e Pinto Filho são irre-sistiveis de graça. Edith Falcão,Margarida de Oliveira, Durvali-na Duarte, Sylvio de Almeida,Arnaldo Coutinho, Baront e Ara-nha tambem agradam em cheio.HYMNO DA INDEPENDÊNCIA

Escreve-nos "Um Patriota"pedindo, se nos fosse possivel, di-vulgar a letra do Hymno da In-dependência, tão cantado, ou-triora, no dia 7 de setembro, ecuja letra é attribuida a D. Pe-dro I. Publicando-a, fica assimsatisfeita a solicitação:

THEATRO RECREIOEm pleno exlto a peça de Freire

Junlor, que entrou em scena noRecreio. Como se eabe. o pilncl-pai papel feminino está confiadoa Aida Garrido, «ue por si só valeum espectaculo inteiro. Accresce,porém, que a mesma é deliciosa ta montagem de forma a agradar aosmais exigentes.

PROCOPIO FERREIRAHoje, ultimas representações da

comedia "A menina do Arame",Quem ainda nào foi vel-a. queaproveite. Para amanhü, annuncia-se, em "reprise", a alta comedia"Meu Bebê", verdadeira fabrica ciegargalhadas.

C. B. T. C.Companhia Brasileira do Theatro

Cômico. Titulo plenamente justi-ficado. As peças que estüo indo áscena no Carlos Gomes sao de factomulto cômicas; têm graça a valer,mas graça sã, honesta, sem esca-brosldados condemnavels e desne-cessarlas. E por isso as famílias fl-zeram do Carlos Gomes o seu pontopredllecto.

CACHORRO QUENTEAssim se denomina a nova revista

que entrou em ensaios no Recreio.E' da penna de Antonlo Qulntllia-no, Já applaudido em muitos ou-tros trabalhos desse genero.

PRIMEIRAS"LA FERIA DE LAS HER-

MOSAS", NO PALÁCIOTHEATRO

A platéa carioca já conheciaa revista que foi hontem áscena no Palácio Theatro...Era essa, de facto, a convicçãode quantos até lá accorreram,pensando ir rever um dos me-lhores trabalhos, já aqui, exhibi-dos em temporadas anteriorespela companhia Velasco.

A verdade, porém, é que viuuma peça muito differente. Aantiga foi toda remodelada,adaptada, aos novos interpre-tes. E, em toda ella, ha muitagraça e grande alegria, sendoa musica, de Eulock, Soriano eTorres, a parte o brilho deenscenação, um dos seus maio-res attractivos.

Os principaes papeis estão acargo de Maria Caballé, Zupoli,Iambelet Ruiz, Tina Jasques eMiss Doly, que com os cômicosda companliia fizeram da noiteum verdadeiro encanto.

Lavre, pois, a companhia Ve-lasco mais um tento. E' em es-pectaculos assim que se obtémo que ella vae conseguindo,nos difficels tempos que correm,— manter absolutamente reple-ta, todas as noites, essa casa deespectaculos de grande lotaçãodo theatro onde se acha.

Alvarenga Fonseca.

SRA. BENSAZONILAGE

W0ÊÈÈÊaSm AZM® Iil_»ilit¥llli

Já podeis, da Pátria filhos,Ver contente a Mãi gentil,Já raiou a Liberdade

No horizonte do Brasil!...

Estribilho

Brava gente brasileira,Longe vá temor servil;

Ou ficar a Pátria livre,Ou morrer pelo Brasil...

II

Não, não cancem os vossosf braços,

Rexaçando o luzo ardil;Grata são á ProvidenciaAs pretenções do Brazil.

Brava gente, etc..;-

III

Derribaste o colosso,Que armara a perfídia vil,Já sois homens, já sois livres.Viva Pedro e o Brasil.

Brava gente, etc...

IV

Torça Lusia os turvos olhosRespirando raiva hostil,Tendes nobres vingadoresNa assembléa do Brasil.

Brava gente, etc...

ICORREIO AÉREO

ÚNICO SERVIÇO OFFICIALDOS CORREIOS

FRANCEZES. URUGUAYOS EARGENTINOS

SAHIDAS dc Aviões Postaes doRIO

QUINTA-FEIRA, 30 do cor-rente, para:

Victoria, Caravcllas, Bahia,Maceió, Recife, Natal, Dakar,

Casablanca, Alicantc eToulouse

SABBADO, 1 dc Setembro,para:

Santos, Florianópolis, PortoAlegre, Pelotas, Montevidéo c

Buenos Aires

"L'ITALIANA IN ALGERI" — EMG* RECITA DE ASSIGNATURA

O Municipal viveu hontem algu-mas horas de estrepltosa alegria. Anovidade que o Sr. Scotto nos pro-mettera com a representação da ve-lha opera de Rosslnl, "L'Itallana inAlgerl", excedeu as limites da me-lhor expectativa.

Não sabemos o que dirão de nósos wagnerlanos gravlbundos, que sóadmlttem a obra do solitário deBayreuth como manifestação de ar-te... Desses, muitos se achavamhontem no Municipal, mas alguns,que tambem lá se encontravamhontem. não appareceram na noitedo "Tristáo"...

Nós nos Justificamos, porém. Oapplauso n Rosslnl não importa emcondemnação a Wagner, de quemsomos sinceros devotos. E' preciso,além do mais, não confundir a con-vlcção com que os wagnerlanos pu-ros defendem o seu ponto de vista,e a affectação, a "pose", a attltu-de postiça com que alguns cava-lheiros arrastam pelos corredores doMunicipal uma erudição wagneria-nn que não possuem...

Estes, hontem, estiveram Interes-santes...

Mas, vamos ã opera de Rosslnl.A partitura é belllsslma. Musicario uma levosn encantadora, agradadesde os primeiros compassos ciaovertura, collocando-ixos face a facecom o estylo dc Rosslnl. A overturaé muito nossa conhecida. Os clne-mas arrabalcleanos do Rio vivempor ahi a assasslnal-a em todos ostons... E' uma linda pagina mu-slcal.

O argumento, de uma slmpliclda-

de extraordinária, é cheio, entre-tnnto de situações cie alta cotnlcl-dade que mantêm o espectador emcm st «nto interesse pelo d.isenro-lar da ''-cção. Ense interesse vae a^o final, cul minando,-por vezes, emfranca hilaridade.

O espectador deixa o Theatro sa-tlsíelto Satisfeito e com os omi-SSr&dã cie melodias. WJ»opera tem trechos de grande be le-

. «. com os seus <»«ettos e quartet-tos. com as sun» cavattni s vasa-dns náquellns linhas clássicas ln-confundlvels do "Barbeiro de Sc-

I vllhn".A interpretação foi notável. Do

esplendido conjuneto que hontemcantou, todos merecem lowoieB.

A Sra. Besanzoni Lage tem maisuma creação magnífica em Izabel.Sua. voz privilegiada poude de-monstrar hontem todos os seus re-cursos, quer naquelles graves qiu.consagraram essa artista como amaior contralto do mundo, queinos agudos, e no phrasenclo dlffl-cííma om que a Sra. B^»™"1esteve & altura dos seus «editos.

Plnza foi um Inexcedivcl Musta-íá Sua voz JA tão apreciada pelanossa platén, demonstrou-se hon-tem mnls uma vez em toda a suaexcepcional uellesa.

A Isso .necresce a sua actuaçaosconicá, que foi magnífica, arran-canelo gargalhadas e applausos, cs-tns últimos verdadeiramente en-thusiasticos.

O tenorlno estreante. Carlos ko-cliiguez, que o Sr. Scotto descobriunn Argentina, cantou com correc-cão e delicadeza as suns cnvntlnns,brilhando pela cllscreção. Trata-sede um cantor em quem reconhece-mos qualidades apreciáveis. Voca-lisa bem. phrasela com facilidade esente o seu pnpel.

Sua voz é multo agradável e nela-pta-se bem a partitura de Rosslnl.

Nnthnlia Nlcollnl foi uma boaElvira e Attilio Muzzlo um engra-çadlsslmo Tadcleo. Gino Vanelllcantou bem o papel de Haly e No-retta Zonghl. embora ainda umpouco constrangido em scena, por-tou-se correctamente.

Scenarios de uma bellesn lndes-crlptlvel, sobretudo os do 2" e doultimo quadro. Coros bons.

A orchestra. como sempre, lm-peccavel, venceu com brilho todnsas difficuldades da exhaustiva par-titurii, merecendo applausos. O il-lustre maestro Tullio Serníln sou-be tirar effeitos magníficos da ve-lha obra rossiniana.

O espectaculo de hontem devo serepetir, para gáudio de todos nós.E' o que desejamos.

DE ARACATY A BELÉMEM JANGADA!

Jangadeiros cearensesvão empreender um ar-

rojado raidv

FORTALEZA, 29 (A. B.) Um grupo de Jangadeiros

cearenses, chefiados por Ber-nnrdino Nascimento, vão em-prehender um "raid", emJangada, cie Aracaty a Belém,onde contam chegar a 7 doSetembro.

A Jangada escolhida vence7 milhas por hora. Os excur-sionistas levam uma pequenamala com roupas, um barrilcom 25 Utros de agua, 3 kilosde carne e 30 kilos de Xarl-nha. „ ,

O barco esta apparelhadocomo se partisse para pesca.Nenhuma bebida alcoólicaserá transportada. A viagemdeve ser directa, sem tocarno Maranhão. Os Jangadel-ro não levam bussula, gulan-do-se unicamente pelas es-trellns e demais planetas, se-gundo os conhecimentos pra-ticos adquiridos na profis-são.

A Jangada leva o abraçofraternal do Ceara a grandecolônia cearense residenteem Bolem, denominada 7 deSetembro e pertencente a co-lonlu Z 8. -.,-¦..

Assim que a Jangada pe-netrar no Amazonas, larga-rá a amarra e aguardará umagrande ílotillm de embarca-ções cie varias associaçõesnáuticas, afim de rebocal-aaté Belém, tomando passa-gem na Jangada representan-tes da colônia cearense e daSociedade Estivadores da Bor-racha, que patrocina o raid.A flotilhn será então com-mandada pelo velho capitãocearense José Rego Falcão.

CORRESPONDÊNCIA:Para o NORTE até ás 18 Ho-

RAS do dia da partidaPara o SUL, até ás 22 HORAS

das vésperas da partida, nasédc da Companhia.

Av. Rio Branco, 50TEL. NORTE 7106

No Instituto Nacional de Musica,realizar-se-á, amanhã, ás 12 horns.o concurso de cnnto, a premio deviagem pftra o qual se Inscreveu aex-alumna Jandyra Aguiar, sendo ucommissâo Julgadora composta ciosprofessores Carlos Alves de Carva-lho, Francisco Braga, Mnrla Isabelde Verney OampellO, Nicia Sllvn,Vera Vasconcellos Cavalcanti de Al-buquerque e livre docente Anto-nletta clc souzn. sob a presidênciado Director do mesmo Instituto,professor Alfredo Fcrtln de Vascon-cellos.

Todas ns provas são publicas.

ttm\ *"

BBB

iiii bioDireotoria do Péir as mipie

Volts)A melhor válvula para

alto-fallante% VENDA NAS CASAS DE RADIO

ALTO-FALANTERADIO CLUB DO BRASILProgramma para hoje:Das 13 ás 13,10 — Boletim

commercial e noticioso.Das 13,10 ás 14 horas — Pro-

gramma cie discos variadas.Das 16 ás 17 horas — Pro-

gramma de discos variados.Das 17 ás 17,10 — Boletim

commercial e noticioso.Das 19 ás 20,40 — Concerto

da orchestra do Hotel Avenida,sob a direcção do professor Al-cides Bonomine — Notas de in-teresse geral e discos variadosnos intervnllos.

Das 20,40 ás 20,55 — Boletimcommercial e noticioso.

Das 20,55 ás 21,05 em deante— Intervallo para recepção dossignaes horárias e audição dcmusicas populares brasileiras eargentinas, do studio do RadioClub do Brasil, com o concursodo tenor Benicio Barbosa, docantor regional Carlos Dix, doviolinista professor Barros, dobandolinista Chico Netto e dopianista do Radio Club do Bra-sil.RADIO SOCIEDADE DO RIO

DE JANEIROFrogrtimma para hoje ,quarta-

feira, 20 do corrente12 horas — Hora certa — Jor-

nal do Meio Dia — Supplemen-to musical até 13 horas.

17 horas — Hora certa — Jor-nal da Tarde — Supplementomusical.

17 horas e 45 m. — Quarto deHora Infantil pela sta. StellaVelloso.

18 horas — Informações com-merciaes especialmente para ointerior do paiz.

19 horas — Hora certa — Jor-nal da Noite — Supplementomusical — Discos.

20 horas — Programma espe-ciai de discos Polydor — Liçãode francez pela sta. Maria Vel-loso.

21 horas e 5 m. — Concertono Studio da Radio Sociedade,com o concurso da sta. LuizaLacerda Coutinho, CorbinianoVillaça e orchestra da Radio So-ciedacie do Rio de Janeiro.

Programma— Chabrier — Espana —

Orchestra.II — a) J. Massenet — Pen-

sés d'Automne; b) P. Vidal —Les Balsers, canto, CorbinianoVillaça.

III — Flinclc — Mystic Beauty— Orchestra.

IV — a) Brahms — A une vio-lette; b) Scliumann — A mafiancée. canto, sta. Luiza La-cerda Coutinho.

— Schumami — Romanceda Symphonia n. 4 — Orches-tra.

IntervalloEphemeridcs do Barão do Rio

Branco.VI — Sohumann — Genevié-

ve — Ouverture — Orchestra.VII — a) Duparo — Chanson

triste; b) Barroso Netto —Adeus canto, sta. Luiza Lacer-da Coutinho.

VII — J. Octaviano — Cantoelogiaco — Orchestra.

IX — a) Larigue de Faro —Desesperance; b) Gina de Arau-jo — Voyage dans le Bleu, can-to, Corbiniano Villaça.

— L. Miguez — Sylvia —Orchestra.

XI — F. Manoel — HymnoNacional — Orchestra.

11. GUIMARÃESClrurglão-Dentlsta

Consultas: Rua Abolição 03

w>~ i [Bs

O MOVO li LUXUOSOPAQUETE MOTOR

toneladas dccamento

deslo-

22.500 toneladas de registro

Sahirá para a Europa cm19 clc Setembro de 192S, com

escalas por:

LISBOA, VIGO, CIIERBUR-GO E SOUTHAMPTON

Rio-Paris cm 13 dias pelosluxuosos paquetes motores:

ALCÂNTARA E ASTURIAS

PASSAGENS E MAISINFORMAÇÕES COM:

ILilÂMil!

AINDA NÃO FORAMEXTINCTAS AS TUR-MAS DE EXPURGOUma communicação of-

ficial nesse sentidoCommunlcam-nos do gabinete do

sub-lnspector da Inspectorla dcServiços de Prophylaxia:"Havendo alguns Jornaes dlvul-sndo a noticia da dissolução dasturmas de expurgo, a Inspectorlados Serviços de Prophylaxia cum-pre o dever de avizar que, apezarde. ha mais de uma semana se nãoregistrar caso novo de febre ama-rella, das oito turmas até então cmexercício, somente duas foram ex-tlnctas e, mesmo assim, com a re-commcndaçAo de ficar seu pessoalprompto para qualquer chamado.

As demais turmas serão gradatl-vãmente aproveitadas em serviçosoutros do Departamento de SaudePublica, mas poderão em qualquermomento se reunir para executaras íumlgações agora abandonadaspor desnecessárias".

liliiiel

Actos do Director daInstrucção

O Director Geral de Instruo-ção Primaria Municipal assi-gnou, hontem, os seguintesactos: ...

Designando a adjunta de 1*classe Celeste Cardoso para re-ger a 7'1 escola mixta do 24"Districto; substituta effectivaCarmelia Sapienzi para a 8" es-cola mixta do 14" Districto.Transferindo a adjunta de 1*classe Almeirtada Mourão Pe-reira de Carvalho Caldas para a4" escola mixta do 24" Districto.

Foram nomeados diaris-tas do Patrimônio

NacionalO ministro da Fazenda, atten-

dendo á proposta do Sr. Di-rector do Patrimônio Nacional,nomeou para servirem comodiaristas da mesma directoriaos engenheiro-; civis AffonsoLeite Guimarães e Luiz No-gueira de Paula.

— » ttaUtm .._„

Dispensa de multa por Xé clI(equidade feactua

O ministro da Fazenda, dis- I . paipensou por equidade, a multa de fe-:-,„„,150S000, imposta pela Collecto- fe'-*""»ria Federal de Botucatu, São 1Paulo á firma Jose Fazzio, por«infracção do Regulamento do|imposto dc consumo, e confir-1mou, em grau de recurso, amulta de 2003000, imposta pelp . ¦Recebedoria do Districto Fr- |deral,, á Companhia Industria'.de Bello Horizonte.

' lltlAppi

repuMar

iuaslrlttcarMitericuldattiombi»; ¦ a.nalsorema po

PÍ'? *i',Dá-uanclese

jo. daentiiam.sTranédlclm tiíeráfru»u nííegavliédi.e, som ilosiçi¦m;' <

jrtesn

A Rainha dasLoterias

AMANHÃ

50 CONTOSINTEIRO 15$:, 00 |;

!|| DÉCIMO 1$500 jj

Vae servir no districtotelegraphico de Belém,

no ParáO Director Geral dos Telegra-

phos designou o Inspector de i*classe, Marcellino NepomucenoLopes, para servir como encar-regado da 3" secção do districtotelegraphico de Belém, no Esta-do do Pará.

ADVOGADOSRoberto I,yra c

Carlos Susseklnd dc MendonçaRua do Ouvidor n. 71 - 3." and.Salas 5 e 6 (elevador)-De 3 ás 5

Na superioridade a que attinge,

1CAFc elogiado por quem não finge !

THEATRO S. JOSE'HOJE — A's 4,20 c 8,30 no-: PALCO America x Fluminense

A meninado arame

Protagonista: PROCOPIO

A Associação, dos Em-pregados no Commercio

de Maceió tem novadirectoria

A Sociedade de Perseverançae Auxilio dos Empregados noCommercio, a instituição de as-sistencia aos que trabalham napraça commercial de Maceió,communica-nos que na sessãoda assembléa geral realizada em30 de março próximo findo foiempossada a nova directoriaque dirigirá os destinos sociaesda referida aggremiação no pe-riodo de 1928-1930.

Foram reeleitos para os cargosde presidente e vice-presidenteos Srs. Antonio Martins Murtae prof. Auryno Maciel, respecti-vãmente.

Para os cargos de secretários,thesoureiros, bibliothecarios. di-rector do museu e archivista fo-ram eleitos respectivamente osSrs.: Domingos Fazio Sobrinho,Hercilio Gonríes de Lima, LuizSouza, Arthur de Souza Pinto,Horacio Alexandrino. MarinsCosta, Eurico Cabral e JoséCosta Netto.

"SELECTABons íilms, excellentes enre-

dos, vasta informação, beliissi-mas gravuras, interesse e cuida-do geral na organização esthe-tica; eis o que, em resumo, scpode dizer do numero da que-rida "Selecta" n'esta semana,um numero cheio, sob qualquerponto de vista que se considere.A Selecta na verdade impõe-secada ves mais pelo cuidado dasua factura litteraria e artisti-ca. E' o que se pode chamaruma revista darte, escripta comcuidados literários, satisfazendotodos os desejos dos especialis-tas da arte muda, e do grandepublico que freqüenta cinema eo aprecia. Ali terão os "fans"neste numero as descripções il-lustradas de "Homens Anony-mos". "Amor cura-se comamor", "O caminho do infor-no", "A justiça do amor, etc.etc...

Ifflil teii TheatroTodas as vedettes da opereta françeza

HOJE. — .o grande suecesso da notávelcompanhia

Sabbado e domingo — MATINÉES

Em setembro do anno passado,está a completar um anno, aojuiz da 5" Pretória Civel, Antoniode Souza Marques requereu o usocapião do terreno da rua de SãoCarlos, junto ao n. 61, com fren-te tambem para a rua LaurindoRabello, antiga S. Nicoláu, entreos números 50 e 56 e confinandocom fundos de prodios da rua S.Frederico.

Allegou Antonio de Souza Mar-ques que adquirira o dominio di-recto desse terreno em 19 de ou-tubro de 1895 e que a esse tem-po já havia cahido em commlssoa emphyeuse constituída a fa-vor de pessoa desde então desço-nhecida, por falta de pagamentodos respectivos foros por 15 an-nos consecutivos; mantendo-se,por isso, o requerente na possemansa e pacifica do immovel emquestão por mais de trinta annos,do que decorria em seu favor aprescripção acquisitiva do domi-nio útil daquelle terreno para in-tegrar-se em sua plena proprie-dade.

Feita a justificação do allega-do e intimado o curador de au-sentes, declarou este que, citadosos interessados, no caso da re-velia destes, officiaria.

Publicados editaes por espaçode 30 dias no "Diário Official" enum outro jornal, para a citaçãode interessados incertos, exacta-mente no dia da expiração dopraso a 27 de outubro, íoi rece-bido em juiíio um officio do di-rector do Patrimônio Nacional,Sr. Dutra da Fonseca, solicitan-do providencias, em defesa da Fa-zenda Nacional, no sentido de sersustado o proseguimento da acção"visto tratar-se de um próprionacional".

Era. uma intromissão extra-au-tos, porquanto o director do Pa-trimonio Nacional, nâo tem qua-lidacle para defender a FazendaNacional em juizo. A sua obri-gação teria sido, em tempo útil,ofíiciar ao Procurador da Repu-blica pedindo aquella medida eofferecendo-lhe os elementos dedefesa da União.

Entretanto o officio foi admit-tido nos autos, seguindo-se a au-diencia em que a parte interes-sada. de accordo com a lei, assi-gnou o praso de dez dias, paraque os interessados contestassemo processado, sob pena de revê-lia.Apregoados os interessados, não

houve quem respondesse o pre-gão.

Só depois disso, em 3 de no-vembro, indo os autos conclusosao juiz, este, declarando que os

mesmos lhe deveriam ter sidoconclusos em 27 do mez anterior,mandou que se respondesse o oi-ficio do Sr. Dutra da Fonseca,declarando-lhe que não podiaser sustado o processo "ex-offi-cio" e ensinuando-lhe mais quea Fazenda Nacional é defendidaem juizo por um procurador daRepublica, que é quem requero que fôr do interesse da Uniãoe que, assim, o Director do Pa-trimonio deveria dirigir-se á Pro-curadoria da Republica para talfim.

O curador de ausentes, ouvidodepois disso, já a 5 de dezembroseguinte, devolveu os autos, de-clarando haver, de accordo coma intromissão incompetente etardia do Director do Patrimo-nio, nos autos, uma interessada"corta", que era a Fazenda Na-cional e por isso requeria a cita-ção do seu reprecentante legal,para contestar o pedido.

Tudo isso como se vê, fóra dosprasos.

Em dezembro, afinal, appare-ceu em juizo e foi mandado jun-tar aos autos, um requerimentocio procurador da Republica, de-clarando que a União tinha di-reitos a defender no pleito e pe-dindo vista dos autos.

No principio de dezembro doanno passado foi satisfeito o ne-dido do representante da União,sem que até hoje o mesmo tenhaofíerecido á juizo os documentoscom quea Directoria do Patrimo-nio Nacional comprove que o ter-reno cm questão pertence á Fa-zenda Nacional, conforme alie-gara, ha cerca de um anno atraz.

Corno sc verifica desta narra-ção meticulosa, a não ser eivia-nosa e infundada a declaraçãodo Sr. Dutra da Fonseca, ao in-tervir ex-oíficio num pleto judi-ciario porquanto durante umanno ainda não conseguiu do-cumentos para provar a sua af-firmação, ha cerca de quarenta,annos estava em completo aban-dono um próprio nacional, sen-do objecto de vários transacçoes,gosado por differentes pessoas,sem o minimo zelo por parte doDirectoria do Patrimônio!

Viajaram de .CaronaA estação D. Pedro II, da Cen-

trai do Brasil, forneceu, hontem,por conta de diversos ministériosc outras repartições publicas, 60passagens, na importância d»l:916S500.

A arrecadação effectua |da pela União no 1." se

mestre deste annoPelo Sr. Director da Receita

Publica foi enviado hontem aoSr. ministro da Fazenda o qua-dro demonstrativo da arrecada-ção effectuada pelas repartiçõescia União no 1" semestre desteanno.

A arrecadação importou cmS8.638:943S871, ouro e 524.341:2683673. papel.

O mesmo Sr. Director decla-rou aquello titular que o qua-dro está sujeito a rectificaçao e,logo que a sua directoria tenhaos dados necessários, remetteránova demonstração, incluindo arenda da Estrada de FerroCentral do Brasil c dos Tele-graphos do Districto Federal.

Foram naturalizadosbrasileiros

Por portarias' de hontem, doministro da Justiça, foram na-turalizados brasileiros: DiogoBarcos, natural da França, re-•sidente no Estado de S. Paulo:Toão Nogueira Vianna, natural,de Portugal, residente no Estadorio Rio de Janeiro, e José Ro-clinho Landeiro, natural da Hes-panha, residente nesta capital.

impe<se si

jprefe.TnjFaiTo

tos;repclparaser tto d<

<

OBITUARIOMenino Pedro Américo — !»»

Casa de Saude S. Sebastião,onde se achava recolhido c fAra,ha dias, operado pelo professorBrandão Filho, falleeeu, hontem,o menino Pedro Américo, filhocio sr. Joaquim de Almeida, donosso commercio, e de sua r:-:;r.a.esposa, sra. Yolanda Costa Al-meida, e sobrinho do tenentoVicente da Costa.

O menino Pedro Américo, quoapenas sorria nos primeiros cüaspara a vida, deixa seus paes in-consolaveis, e foi sepultado, hon-tem, á tarde, em meio de gran-de acompanhamento.

Quanto arrecadou aRecebedoria FederalA Recebedoria do Districto

Federal arrecadou, hontem, réis1.145:8948328, e desde o dia 1 docorrente, 18.849:2298430, niais2.325:5653495 do que em igualperiodo do anno anterior, cuj-irenda foi 10.523:6635941.

1, <f» '—""

DR. MURILLO DE MELI.O

Moléstias de narlr., garganta •ouvidos. Medico da Policlinica doRio de Janeiro. Pratica nos M»-pltacs da Europa. Rua da Ass>?.T'bléa. 47. Da» 2 ás 5, diariamente.

Ji3ueÂncmaiotoinãoparnaq

TqueAhcvetita,mo.nalfyAatapaihei;quslez¦ser;aii<fal

'mo-atéros\'.asiPU

¦' i

Co' mif &Sí,,ter; pei'¦'-vai|rai¦pn;0pofoideze:prtíiidedeprse.prlh

fHEA1EConcessionário: OTÁVIO SCOTTO.

MüNICiPAlTemporada Official de 1928

A M A N II Ã

irade Companhia LynieãA M A N I-I Ã 31 A'S 8 3j4 33"'

1." DE ASSIGNATURAIHIUJMII

OPERA EM QUATRO ACTOS D; . FLOTOW iMAKEJNGO-BERTANA-BENIANIMO GIGLI- ^TRAmARÍA. MUZIO — BAKOWSKY — direc' or dn n*ltY. ^lKjrljl MKAltLli

11 HOJE DESCANSO - Preços do costume - 6" PPIRA^"" ™LMO SERAFINN. -,..__., ___._,___„.,__ „.„J_.„_.„_._ _,„ g^g.---—.-..,. g . ,S^_», *;f1'-A, oO — 2.» Recita popular -AILLLj.

Page 5: Òs últimos acontecimentos do Banco do Brasilmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_B00211.pdf · tos sempre revelados, desde os primeiros tempos do cumprimen-to da pena, como por

QUARTA-FEIRA, 29 — 8 —

NO PLACARD\pproxima-sc a realização Uos

matchs da temporada interna-

cional já annunciada c o cam-

peonato brasileiro e não sc sabe

ainda qual seja, definitivamente,

a representação carioca.

Marcou-se mais um ensaio e

i|ua:>i que apostamos que se vc-

rificará o mesmo fracasso dos

anteriores. A Amea tem-se des-

cuidado do preparo do nosso

combinado, que não fará a figu-

ra que se espera, se medidas

mais enérgicas e cfficazcs não

forem tomadas. A Amea só cuida

da politica e dc engendrar pia-

nos que enfraquecem a sua foi-

ca e diminuem o seu prestigio.Dá-se justamente tal coisa,

quando ha necessidade urgente

dc sc resolver um problema se-

rio, dc solução difficil, que só-

mente, os treinos repetidos o fa-

riam.Trata-se da escolha do centro-

médio do scratch, do "pivot" de

um team, sem o que não se po-

dera almejar suecessos.

Floriano, que, quer queiramou náo os que o criticam, é, in-

ncgavclmente, o melhor centro-

médio que possuímos, está doen-

tc, sente-sc fraco, para arcar

com as responsabilidades de uma

posição que requer condições

cm que elle não sc encontra.

Mesmo assim, na nossa opinião,

é cllc o indicado, c o que deve

actuar.Para a reserva, para o sub-

slituir, sc motivos imperiosos o

impedirem de actuar, o que não

sc sabe, ignora-se qual seja o

preferido.Tres são os candidatos:Fausto, Fernando e Aguiar.Todos tem qualidades c defei-

tos; torna-se preciso, pois, querepetidos ensaios sejam feitos,

para sc apurar, afinal, qual deve

ser o escalado, num impedimen-

to do "marechal".

OS PRÓXIMOSMATCHES

x. y 1

\ ; - - ' • " '.5

1928 A ESQUERDA _,, , ¦

Ar E~.norac'.o da Europa no próximo dln 31 rto corrente, sairá no dia 1" tJbr cie Setembro pura' SANTOS, MONTEVIDÉO e BUENOS AIRES Nfc.

mm™ Para a Europa: Para o Rio .la Prata: jj~'

"~ "Af* ARANDORA... 13 tle Setembro ALMEDA 15 de Setembro ^T—ICCl

«_ ALMEDA 3 do Outubro ANDALUCIA... 21 dc Setembro , -ma

?** "W ANDALUCIA...

17 tle Outubro AVELONA 13 dc Outubro I „^-* AVELONA 31 de Outubro ÁVILA 27 cie Outubro "^ ^ip»»~** -*, mim . i «a

mim jmit~uitf._^r

placard: Quem será o center-ha!S?--Âcliéno Flamengo ?« 0 Barcelona barrado ? -Fala-nos o presidente do Andarahy - Âenergia ameana L, - A íesta do tricolorOutros sports e notas.

JOCKEY OLUB

0 programma para a corridade domingo

Emfim, como tal facto não éo primeiro nem será o ultimo,que registraremos, aqui fica,sem commentarios, porquo so-mos pelo amadorismo, cada qualaja onde quer.COMO E\ O BARCELONA

OU NAO VEM?Diz-se que o tricolor desistiu

da visita do Barcelona; não maiso quer receber.

Que negocio é este? Convida-se o club, pede-se licença, tudose arranja e depois se desiste?Que teria havido? Tem a pala-vra o tricolor.

NOTASATHLETISMO

O campeonato brasileiro

Burla-Zecchi,

deathletismò, conforme decidiu acommissão technica da Confe-deracão, rea^zar-se-á no esta-dio do Vasco da Gama, cobran-do-se 2S000 pelo ingresso, preçouniforme.

ENSAIOS DO BOTAFOGOO Departamento Technico

marcou os seguintes treinos:Quarta-feira, 29 do corrente

o 3- team treinará contra umcombinado de reservas de todosos quadros do Club, para o qualescalou os seguintes teams:

3" quadro: — Ribas, Dolabella:Orlando, Sérgio, Cicero,maqui, Felix, Joiibel,Castro e Maciel.

Combinado: — Germano, Syl-vio, Franklin, Moacyr, Lauro,Samuel, Torres, Oswaldo, Dêde,Landolet, R. Macedo.

Reservas: todos os players ju-venis.

Quinta-feira, 30 do corren-te, ás 16 horas o Io quadrotreinará contra o 2".

Sexta-feira, 31, ás 16 horas,treinarão os players juvenis.

Todos os ensaios acima desi-gnados serão realizados no cam-po do club.

A ENERGIA DA AMEA...PARA OS PEQUENOS...

A entidade da rua da Alfan-dega applicou aos amadores doEngenho de Dentro A. C, Cae-tano Moreira, Alberto VasquesMarins, Ulysses Santos, ArynosBandeira Maia e Hygino LopesMagalhães, na conformidade doart. 90 do Código Esportivo,combinado com o art. 98, n. 2 apena de suspensão por 90 dias,por terem aggredido o juiz S;çWaldemar Fernandes, que di-rigiu, aos 19 do corrente a com-petição de íootball, 2"s quadrosRiver x Engenho de Dentro,consoante declarações unifor-memento feitas pelo juiz e pelorepresentante.

N ÃO BRINQUEM COM ANAO BRINQUEM COM A

AMEA...A Amea applicou ao amador

do S. C. Everest, Alfredo daSilva Mello, na conformidade doart. 87 do Código Esportivo.combinado com o art. 98, n. 2pena de suspensão por 30 dias,por ter injuriado o juiz queactuou a competição de foot-bai, l"s. quadros, Confiança xEverest, realizada aos 19 do cor-rente, consoante declarações fei-tas, uniformemente, pelo juize pelo representante.VESPERAL DANSANTE TRI-

COLORRealizar-se-á amanhã, 30 do

corrente, mais uma vesperaldansante que a directòria doFluminense Football Club, doaccordo com o programma or-

ganizado para a actual estação,vae offerecer aos seus sócios esuas familias.

Em vista da attenção com queo Departamento Social da So-ciedade se emnenha em reali-zar o programma a seu cargo, éde prever alcance a próximavesperal o mesmo brilho e ani-mação das outras festas do Flu-minense.

O ingresso dos associadas sc-rá feito mediante a apresenta-ção da carteira social de identi-dade com o titulo de quitaçãorelativo ao 3" trimestre de 1923.Os athietas apresentarão nascarteiras o titulo corresponden-te ao mez de agosto.

ATRAVESSANDO A MANCHAAnnunciam telegrammas de

Paris, que o nadador Schiff, par-tiu do cabo Grisuez, tentandoatravessar o canal da Mancha.

MAIS UMA ENTIDADE FI-LIADA

O Conselho de Julgamentos daConfederação concedeu a filia-ção solicitada pela entidadeSportiva Matto-Grossense.

E' assim mais um estado, queingressa na entidade máxima.

OS ESTATUTOS DA APEA

Foram approvados pela Con-federação, os novos estatutos daApea, entidade Nictheroyense.

EM PERNAMBUCOFoi o seguinte o resultado dos

ultimos jogos realizados em Re-cife, em disputa do campeonatolocal:

Sport 3.America 1Flamengo 3Náutico 1

ROGÉRIO MELLO DEIXA OVASCO

Rogério Mello, o conhecidonadador carioca, pediu demis-são do Vasco, havendo quem di-ga que irá para o Flamengo.

RIO DE JAWKKUWILSQNjSQNS 8cÇ<WJP> £Y WQ6RANCÔ;<S7SÃO PAUtfii BUJE-STAR UNE (1320VITD. RUA PA $UnAN0A/«O

¦ ' "mar

ím ,,—niiwu _«*^BS?*w *—HP *PI* 1^^^

Martins, 1Jaú Qniles e Mirilres és citrtates ilriica li ftmaiires ¦sanada-0 treinoa tethaica flo box

lutosi® Marques, íl. Vianna, Izidro Sa,lo Carvalho foram os vencedo-

g hontem, no Campeonato Ca-- Os sensacionaes cotejes de

do boxeur--R. 11 Coutinho ecarioca - Primo, peso leve

iaalista desafia -- Outras notas

Vasco x FluminenseAmerica x Andarahy

Villa x Bangu'Brasil X Botafogo

S. Christovão x Syrio

ANDARAHY X BOTAFOGO

Fala-nos Eugênio Costa

Já é do conhecimento publicoque o arbitro do match returnoAndarahy x Botafogo fez asmais severas aceusaçoes á dire-ctoria do club local, dizendo quenão lhe foram ciadas garantias,para exercer as suas funeçõesnaquelle prélio.

Taes foram as expressões com

que o referido juiz se referiu aoAndarahy, que procuramos oveterano sportman Eugênio Cos-ta, seu presidente, para saber-mos o que de verdade ha, afi-nal, em tudo.

A's nossas primeiras palavras,atalhou logo Eugênio Costapnra dizer que estava surpre-hendido com a attitude do juiz,que não íóra fiel no relato quefez na summula. Declarou-nosser improcedente tudo o queallegou e que garantia não lhefaltou e lhe foi dado até o auto-movei, que o conduziu á cidade,até quando não recebeu siqueros cascudos de que não escapamo.s juizes que não agradam ao

publico.Accrescentou ainda Eugênio

Costa que em seu club são eli-minados, summariamente, osassociados que alteram a ordem,tentam desrespeitar ou desres-peitam as autoridades sporti-vas ou quaesquer outras. Ga-rantiu-nos mais o incansávelpresidente andarahyonse, queo seu club não sc descuidou dopoliciamento, ao contrario, re-íorçou-o, não podendo respon-der, por mais promptas, efíica-ren e enérgicas que foram asprovidencias e intervenção dedirectores e da policia, pelosdesatinos de exaltados, os quaes.desta vez, não alcançavam a

pressão do arbitro, a quem de-seja, terminou, que tenha sem-

pre as garantias que domingolhe pouparam o "pello".

ACHE' NO FLAMENGO?Causou grande estranheza nas

rodas sportivas a noticia do re-

grosso de Ache ás fileiras fla-mengas, a que já pertenceu.Adeanta-se que Ache já assig-nou pelo campeão a inscripçaoa prozo longo..., devendo re-apparecer brevemente em ummatch amistoso.

Ache que pertenci aao Bota-fogo, cujas cores já defendeu es-te anno, causará com esta atti-tude, se é verdadeirr e vier ase confirmar, grande decepçãoaos seus companheiros do alvi-negro, quo não acreditam no

que se propala.

OPERÁRIOS E LA- Fès 8 Ira sCAIXA HUMANITÁRIA DOSOPERÁRIOS DA REPARTIÇÃO

DE ÁGUAS E OBRASPUBLICAS

Assemblêa Geral OrdináriaDe ordem do Sr. presidente

convido os Srs. associados qui-tes a comparecerem em Assem-bléa Geral Ordinária a reali-zar-se, quinta-feira, 30 do cor-rente, ás 19 horas.

Ordem do dia: Leitura dorelatório do Sr. presidente, cbalanço geral da thesouraria.—José Corrêa, 1" secretario.UNIÃO REGIONAL DOS OPE-

RARIOS EM C. CIVIL

Assemblêa Geral

Realiza-se na próxima sexta-feira, 31 do corrente, uma gran-de assemblêa para a qual con-vidamos os camaradas que tra-balham em C. Civil, a compare-cerem á mesma, quer seja sócioou não, pois é nos syndicatos

que nos devemos educar comoverdadeiros militantes para cn-tão podermos conscienciosamen-te reclamar os nossos direitos,

que dia a dia os capitalistas nos

roubam.Sendo assim, camaradas! e

que deveis prestigiar a nossa

obra que é de todos os traba-

lhadores. Viva a U. R. O. em

C. Civil.Todos á assemblêa.

O secretario

SUB-COMITE' PRO-LEI DEFERIAS

Communicamos a todos os ca-

maradas que se acham prejudi-cados por esta mesma lei, de-

vem dirigir-se ao Sub-Comite,

que este dará as necessárias

providencias de accordo com os

regulamentos em vigor, á rua

General Câmara n. 156, 1" an-

dal'- T -„Convidamos o camarada Joao

Azevedo para comparecer nesta

sede, afim de receber suas fe-

rias Estes e outros casos de-

monstram o interesse que esta

União dedica a todos os asso-

ciados, graças ao grande esfor-

ço deste Sub-Comité.

DUÃRTÍNA - ÃrTIne0.

MIA E PYSI*EPSIA

Pela secunda vez umtransatlântico vai pene-

trar em TuryassuMARANHÃO 29

LISTA DOS PREÇOS A VIGO-RAREM DURANTE A SE-

MANA CORRENTEAssucar. kilo. ÍS400; arroz,

kilo, 1S000 a 1S500; arroz agu-lha brilhado, kilo. 1S600; batata,kilo, S500 a $800; batata especialargentina, kilo S900; banha (la-ta de 2 kilos) 5S300; bacalhau,kilo, 2S400 a 2S600; café, kilo,3S600 a 3S800; carne secca, kilo,2S600 a 2S800; cebolas nacionaes,kilo S800; farinha dc mandioca,kilo, S500; farinha de trigo, ki-lo, 1S100; feijão preto, kilo. IS;feijão preto de Porto Alegre, ki-lo. 1S100; feijão manteiga, kilo,1S300; feijão branco grande, ki-lo, 1S300; feijão de cores, kilo,S800 a 1S200; fubá de milho, ki-lo, S700; lombo de porco, kilo,2S800; milho, Kilo, $550; tonei-nho mineiro com sal, kilo, 2S600;abóbora, uma, §800 a 2S000;agrião e bertalha, molho, S100;aipim, tampa, $400; vagens, tam-pa, S500; banana ouro. prata emaçã, dúzia, S500 a $700; bananad'agua, dúzia, S600: banana datorra e S. Thomé, dúzia, 2S000 a,3S000; batata doce, giló c ma-xixe, tampa, $400; tomate, iam-pa, S500; alface braçal, uma,S100; alface repolhuda, uma$200; bringela fresca, dúzia,1S500 a 2S500; cenouras, molho,S200 a S600; pimentão, dúzia.$800 a 1S500; ervilha e quiabo,tampa, $500; couve flor, uma.S800 a 1S800; laranja selecta,dúzia, 1S500; laranja da Bahia,dúzia, 2S000; leite fresco, litro,S800; manteiga, kilo, 8S600; ta-lharim, kilo, 1S500; massas, ki-lo, 1$200 a 1S300; queijo de mi-nas, Irilo, 45500; sabão fidalgo,typo rosa, kilo, 1S400; sabão es-pecial, kilo, 1S400; sabão virgem,kilo, $800; frangos grandes, um.4?,500 a 5S000; gallinhas, uma,5S000 a 65500; ovos, dúzia, 23400,camarão grande, kilo, 103000;camarão miúdo, kilo, 6S000; ga-roupa, kilo, 4SO0O; garoupa pos-tejada, kilo, 5S500, linguado, ki-lo, 55000; corvina, pardo, cavai-la e enxova, Kilo, 2S500; verme-lho, kilo, 3S500; pescada amarei-la, kilo, 3S500; pescada posteja-da, kilo 4S500; arraia, bagre esardinha, kilo, 1?000; tainha, ki-lo, 2SO00.

BOXOLANDIA...Por espirito de curiosidade,

apenas, fui ver de perto a luía-lufa no stadium da rua Moraes e

Silva, nos dias de combates pu-gilisticos. Ali todo mundo nm-nobra, mas o "nó" é compro-henderem-se. Quando a "eoi-

sa" aperta mesmo surgem ca-

sos que até o Corcovado dariauma gargalhada se chegasse a

vêr. Qualquer "avulso" toma á

testa a pesagem dos boxeado-res, é uma "salada".

Quando Albano de Campos,atacado de "febre", foi jogadoao "leito" pelo nosso Joe, a

Commissão de Box deliberoutomar uma seria precaução so-

bre o exame medico antes daslutas, providencia aliás indis-

pensavel. Pois bem; poucos dias

depois, "Peitão", no Iogar de

um medico, autoritário, de ther-mometro em punho, dizia parao Manoel Pires: — "Vamo, diga33 cli^ci"-

Entre toda a tropa, porém,destaca-se como figura princi-pai, nas suas "afobações", o en-carregado do campo. Neurasthe-nico de berço, o "heroe" temmomentos que nada direito res-

ponde ao que se lhe perguntar.Ainda na reunião finda, um dosirmãos Hassloeker, para mos-trar a que ponto chegava as"rascadas" do "Villaça", disse-lhe, ao passar na carreira:

— Vem cá, Villaça. Quemdescobriu a America?

—Não sei não dr., respondeuo "homemsinho". Eu não fui, sóse foi o "seu" Tenorio. Vou

perguntar...

II R. A. A. COUTINHO |

|msrmmmmmmmmmmm^m. m _,; ,¦

r > :< •. :YcjJ'&:''' '- '¦-'¦¦~'x^\''''$Ê£:. "¦ ^y-f-J

Após seis assaltos monótonose falhos, quanto a technica, édeclarado vencedor o amadorMurillo Carvalho.

Zé V. Tudo

jornada do Campeonato

FOI COLHIDO PORUM BONDE

(A. B.) —

Annuncia-se que o Booth Line

enviara outro navio Turyassu ,materiaes a Em-

exploradora do

outroafim de levarpreza Turyense

SerfUó segundo transatlânticoque penetra até aquella locall-dade.

Teve ferimentos no péesquerdo

Correndo pela rua do Livra-mento, na manhã de hoje, foicolhido, ali, por um bonde, queo deixou com ferimentos no péesquerdo, o menor Orlando, de10 annos de edade e filho deJoanna Arnaldo, morador a ruado Monte n. 77.

Removido para o Posto Cen-trai de Assistência, prestaram-lhe ahi os soecorros necessários,feito o que. Orlando retirou-separa a sua casa.

A _ „Carioca de Amadores, organizado pela CMB constituiu umafraca demonstração de box.

Das seis pelejas realizadas,apenas uma, a de Izidro Sa, va-leu algo, quanto aos outros com-bates foram todos desequilibra-dos e falhos da verdadeira sei-encia do ring.

A technica, mesmo rudimen-tar não foi exhibida pelos ama-dores dos cotejos de hontem.

E' patente a falta de examede sufficiencia a que deveriamter sido submettidos os aspiran-tes do presente campeonato.

Quanto á technica. a noitadade hontem foi inferior a de sab-bado p. p. ,. .„

Abaixo damos os resultadosdos embates

NUM COMBATE BRAVO. JO-SE' MARTINS ALCANÇA

UMA LINDA VICTORIA

1" combate — Peso mosca —

Henrique Cu;\". 49 kilos x JosoMartins, 40 kllos

Em 5 rounds, com luvas deò onças.

Juiz: Kid Aubert.O 1" assalto íoi bem disputa-

do revelando-se ambos bastan-te combativos, sem comtudo ha-ver vantagens

O 2" assalto foi renhido, ten-do José Martins coniOi.itu.ij >m-Amais furor, vencendo o round.

O 3" assalto foi evidente areaccão dc Henrique Cunha, queapesar de scr martellado dura-mente, reagiu nempre com muitabravura. , ,

O 4" assalto foi completamcn-te de José Martins, propinousevero castigo ao seu adversárioque fez grande alarde da suaresistência.

O ultimo round foi nas mes-mas condições, sendo declaradovencedor José Martins.

APÔS 3 ROUNDS DE UM COM-BATE DESLUCIDO, AN-TONIO MARQUES VEN-

CE POR K. O. TECHNICO

2" combate — Peso meio-me-dio— Antonio Pereira Marques,64 kilos X César Dix, 65 kilos.

Em 5 rounds, com luvas de 6onças.

Juiz: Armandinho.O 1" assalto foi bastante mo-

no'ono. não tendo ambos os ad-versarios demonstrado quaesquerconhecimentos de box.

O 2" assalto foi combatido nasmesmas características.

O 3" round foi nitido o dom:-nio de Antonio Marques, queapplicou muitos golpes de mais

O nosso brilhante colla-borador

effeito, cclnseguindo abalar oseu adversário.Ao soar o grong para o assai-to seguinte o amador não res-pondeu a ordem de combater,sendo assim declarado K. O. te-clinico.

DEMONSTRAÇÃO ACADE-MICA

Agapito Sotelo, 70 kllos x To-bias Biana, 71 kilos.

Em 3 rounds, luvas de 12 on-ças.

Foi uma bella exhibição emque Agapito Sotelo mostrou-seser um technico, tendo trabalha-do bastante leve, emquanto queTobias Bianna enthusiasmando-se demais, golpeou algumas ve-zes com demasiada violência,oa ondiç õesssveeia furoramgrUMA VERDADEIRA TOURA-

RADA FOI O

3" combate — Peso Penna —Arthur Vianna, 57 kilos, x Ama-ral Luis, 57 kilos e 500 gram-mas — Em 5 rounds, com luvasde 6 onças — Juiz: Virgollno.

Logo no 1" assalto os adver-sarios equivaleram-se em faltade conhecimentos technlcos.

O 2" assalto íoi uma optimademonstração de box "mata-

cobra".Deveria ter sido exigido exa-

me de sufficiencia dos amado-res inscriptos no presente cam-peonato, afim dc evitar comba-tes sem os mais comesinhosprincípios da technic». pugilis-tica.

Os dois adversários que dis-putaram este combate não es-tão absolutamente em condi-ções de subir a um ring. Noround de desempate venceu Ar-thur Vianna.ISIDRO SA' ALCANÇA NOVA

VICTORIA POR K. O.4" combate — Peso Gallo —

Joaquim Araujo, 53 kilos x lsi-dro Sá. 53 kilos. Em 5 roundscom luvas de 6 onças. JuizSilva.

O 1" assalto foi bravamentecombatido, tendo Isidro atiradoo sou adversário duas vezes álona.

No 2" assalto foi completo odominio de Isidro, que voltoua oceasionar outro K. D. aAraujo.

Nn 3" round Isidro com rapi-da serie de golpes, atira Arau-jo novamente á lona por 6 se-gundos, este volta ainda cahir,jogendo no segundo principal atoalha, dando-se assim a desis-tencia de Araujo.APO'S SER RUDEMENTE CAS-

TIGADO JOÃO MATTOSDESISTE NO

5" combate — Peso leve —João Mattos, 59 lciliJs, x JoãoQuilos, 61 kilos — Em 5 roundscom luvas de 6 onças. Juiz: Virgollno.

O 1" e 2" assalto foram nitida-mente de Quiles.

No 3" round deste combatesendo evidente a superioridadede Quiles, o seu adversário de-siste após ter recebido grandecastigo.

FOI UM MATCH FALHO EDESINTERESSADO O

6" combate — Peão médio —José Gabriel, 67 kilos, x Muril-lo Carvalho, 66 kilos. — Em 5rounds com luvas dc 6 onças.Juiz: Silva.

A REUNIÃO PUGILISTICADO PRÓXIMO SABBADO

Annibal Fernandes x ThomazReid Valentino e Manoel Pires

x Joe Assobrad

Os afficionados do nobre sportdo murro vão ter, no próximosabbado, 1 de Setembro, umaboa opportunidade de assisti-rem á uma reunião pugilisticaque reúne em seu programmaelementos de reconhecido men-to e valor.

Os combates que se realizarãoestão organizados com critei io eentre os pugilistas existe períei-to equilíbrio de forças.

Os matchs principaes, em nu-mero de dois, serão disputadospelos boxeurs Annibal Fernan-des, Manoel Pires, Thomaz ReidValentino e Joe Assobrad. Anni-bai e Pires, portuguezes, são di-gnos representantes do pugilis-mo de sua pátria. Ambos têmdesenvolvido satisfaetoriamenteactuação em nossos rings decombates. Os seus adversários,Valentino e Assobrad, dispensamcommentarios; o primeiro, cam-peão brasileiro de pesos leves oo segundo, campeão carioca damesma cathegoria, são em virtu-de dos próprios titulos que pos-suem os expoentes máximos dascathegorias a que pertencem.

O espectaculo terá inicio ás 8e meia da noite, no campo desports da rua Moraes e Silva,43, antigo campo do C. R. Vas-co da Gama. O programma ge-ral da reunião é o seguinte:

Amadores: Manoel Cardoso,motorneiro, portuguez, x PauloSpath, austríaco, em revanche.A seguir, combaterão: BrunoSpalla, italiano x Antonio Por-tugal, campeão paraense; Ricar-do Alves, portuguez x UmbertoCloretti; principaes: ManoelPires, portuguez, x Joe Assobrad,campeão carioca e Annibal Fer-nandes, portuguez, x Thomaz ,Reid Valentino, campeão brasi-leiro.

Os ingressos serão cobradosaos seguintes preços:

Camarotes, 70S000; poltronasde ring, 15SO0O; cadeiras, 1OS00O;archibancadas 5S000.PRIMO, PESO LEVE PAU-

LISTA REPTA OS DESTACAPITAL

Recebemos do Sr. Primo bo-xeador da A. Paulista umacarta na qual o referido boxea-dor demonstra vontade de com-bater com os nossos boxeadorese para tal repata-os. O seu en-dereço é o seguinte Rua doCarmo n. 1 redacção da "Folhada Noite", S. Paulo.R. A. A. COUTINHO E O

SEU ARTIGO A TECHNICADO BOX CARIOCA

Recebemos do nosso leitorJosé Domingos, uma longa cartana qual o referido Sr. elogia obello trabalho do nosso colla-borador R. A. A. Coutinho naqual frizava elle. a mudança doestylo nos nossos aspirantesoue pouco ou quasi nada cuidamda maneira de boxnr.

Agradecemos ao Sr. Domin-gos os conceitos contidos namesma e aqui estamos sempreao inteiro dispor dos interessa-rios para qunlouer assumpto re-ferente ao mieilismo.

O TREINO DO BOXEUR( Prof. G. Von Sankcn)

(Continuação)temente se rec te de um aprendiz.é sempre, em primeiro losar, de en-frentar continuamente o seu com-panhelro com luvas c aceitar dequalquer maneira, e, em segundoIogar, de querer trabalhar tão de-pressa, quanto possível.

E' Justamente esses dois pontos,certeza combinada com dureza dogolpe e rapidez no rlng, sao quall-dades que o jogador do box poderáadquirir sempre — cm ultimo lo-gar, quando eUe comprehender coma necessária Intelligencia e lógica oseu treino.

Se só dependesse da pancada como braço, então poder-se-Ia compre-hender, porém, o principal no jogode box 6 a technica perfeita daspernas.

Se Isso não fosse a condição es-sondai, então teríamos campeõesde box em demasia.

Porém, é precisamente esso ponto. que

O programma da grande cor-rida annual do Jockey Club fi-cou hontem organizado com osseguintes prêmios:

"Grande Jockey Club" —3.300 metros - 50:0008000.

Delegado, Ramuntch, Gahypiô,Spahis. Lunático. Taciturno, Pi-rolito, Redoutable. Midclle West,Negresco, Frayle Muerto e Pons.

Grande Premio "Taça dosProduetos" — 1.600 metros —20:0003000.

Galipoli. Tiririca. Rico, Tiára,Tyta, Tenebreuso. Luconia, Gri-nalda, Rápido, Franco e Fri-voio.

Premio "Pereira Lima" —1.300 metros — 8:000$000.

Rizlérc, Vallery, Aldeano. Ti-raqueau, Belliqueux, Marouf eCerbére.

Premio "11 de Julho (ex-16de Julho) — 1.500 metros —4:0003000.

Lageado, Estima Emboaba,Sonsa, Zig, Secretario e Intrc-pido.

Premio "Hippodromo Brasi-leiro" _ 1.500 metros — Réis4:000$000.

Tietê, Sansovino, Ibo, Trololó,Calepino e Tuyuty.

Premio "Marechal Caetanode Faria" — 1.800 metros —5:0003000.

Tattersall, Sem Rumo, Estilo,Riga, Rhodesia e Guayauna.

Premio " Commissão Centraldos Criadores" — 1.800 metros— 6:000$000.

Rafles, Queixume, Rival, Ma-ranguape, Ultimatum, Chrysan-themo e Cônsul.

Premio "Treze de Junho" —1.600 metros — 4:0003000.

Patife, Big Ben, Pachola, LaFrincoza, Falucho, Balila, Ma-con, Congou e Patusco.

Premio "Dezeseis de maio" —1.800 metros — 4:0003000.

Bocas, Doily Welsh Guards-man, Batteur d'Or, Jubileu,Beilabô Thebaide o Gran Ca-pitan.

REUNIÃO DA COMMISSÃODE CORRIDAS

Em sessão realizada hontempela Commissãc Directora dcCorridas, foram tomadas as se-guintes resoluções:

a) Multar em 500S000 o jockeyTimóteo Baptista, por infracçãodo artigo 158 do Código de Cor-ridas, no premio

"Pequery";

b) Multar em 1003000 o jockeyIrenio Freire, por inrracçfio doartigo 160 do Código de Corri-das, no premio

"Ancora";

o) Autorizar o pagamento dosprêmios.

DIVERSASNo paquete francez "Kcrguc-

Ien", o antigo "Meduana", re-gressa ho<e para a França, suaterra natal, o entraineur ArthurChilds JunifuU •£.« 12! *li v?10contractado para o Stud Ex-pedictus, de propriedade doabastado turíman Dr. Linneo dePaula Machado.

Em alguns mezes de perma-nencia lio nosso turf, demons-trou possuir competência paraexercer a sua espinhosa pro-fissão. Soffrendo algumas con-trariedades, que motivaram aexoneração de seu collega Er-nani de Freitas e vendo quetodos ou quasi todos os seuspensionistas inutilizavam-se commanque,tras graves e outroscontratempos, achou qu acha-ram prudente a sua volta aFrança, onde os "meetings" saodiários e os parelheiros mancammenos...

E por assim ser, regressa hoje,no ex-"Meduana".

— Actuará domingo próximo,no Hippodromo Brasileiro, mon-tando o potro Gallipoli, na"raça das Produetos" e o pia-tino Frayle Muerto, no GrandePremio "Jockey Club", o jockeyGuilherme Greme, contractadopara esse fim pelo stud R.Crespi.

A potranca Tiririca e o es-belto Pons, da mesma coudela-ria, terão nessas grandes pro-vas clássicas, a direcção de Ti-moteo Batista.

HOJE —:— PARISIENSE --:— HOJE

o PRÍNCIPE do panno verde

membros renitentes para o traba-lho, do antemão estudado. E con-stltue Justamente,o ponto cardealno Jogm de box, que para cada mo-vlmento, executado por qualquerparte do corpo, todos os outrosmembros eííectuem para esse mo-vlmento um outro de auxilio ou deacompanhamento.

Todo e qualquer movimento, alemUo golpe propriamente dito, tem depôr em actividade todo o corpo,Isto 6, todo o corpo deve acompa-nhal-o.

Isto é demonstrado ria melhorfôrma durante o treino no rlng.

Uma parallzação de qualquer umdos membros no Jogo de box mioexisto, pelo contrario, durante osrounds todos estarão om movi-mento.

O trabalho das pernas, dos bra-ços e os movimentos do corpo, de-vem estar, a todo momento, aptospara produzir uma acção em con-Junto, seja para o ataque ou paraa defesa.

Todo* os movimentos devem serregulados tão automaticamente, quenão ha possibilidade de haver ummomento dc desordem ou de sus-preza.

No ring póde-se observar Imme-diatamente quem está ou não nes-tas condições. .

Se. quando atacado, se recuar,porém, apezar disso fór obrigado ocleter-se, prova Isso, simplesmente,que se esti oecupado com a defesacontra os golpes, dc tal modo o quese perdeu completamente o contro-le do trabalho das pernas.

Taes momentos são dlfflcels deserem apresentados como exemplos,pcréra quem depois de qualquermomento do treino der contados acontecimentos, descobrirá de-pressa, se quizer ser franco paracomsigo mesmo, a razão por que is-so ou aquillo lhe aconteceu ou nãolhe tenha sido favorável.

Quem não o fizer, nunca terá ca-pacldade para levar a cabo qualquercombate de treino de valor.

E infelizmente, é preciso dizer,I que a maior parte dos jogadores de

box nunca conseguirá corrigir osseus defeitos.

E realmente não c multo difficilde. quando se estiver exercitando oque deve scr feito moderadamentetambem pensar logicamente.

Dcsfarte se chegará â idear cer-tas combinações que, se forem estu-dadas technica e tactlcamente bem.nunca deixarão dc ter suecesso, es-pccialmente se ainda a rapidez, ad-qulrlda no treino, auxiliar a exe-cução.

O que é o mais difficil para ojctfador dc box saber, a fundo, sãoos movimentos contrários ao movi-mento principal, que executar.

Se eu, por exemplo, dér um gol-pe directo de esquerda, terei de pro-teger com a mão direita a metadedo rosto livro do lado direito, e decontrario um golpe com a mão di-reita, terei de cobrir o lado esquer-do com a mão esquerda.

Comprehende-se isso, porquanto aum golpe directo geralmente sc se-gue tambem um golpe directo con-trario. contra o qual. sem duvida,é preciso se defender, porque, sevier um golpe contrario differente,é facll de. desse iogar, defender-secontra a nova direcção com o bra-ço livre.

Se porém o braço livre se deter(Continua)

C"Ã^ÃVÍEÍ[RÃNUNESA PREFERIDA DOS SPORTMEN

— Av. Rio Branco, !42 —

ENTRE OS VAGÕESDO DESMONTE DO

CASTELLO

Gravemente ferido, fal-leceu pouco depois do

accidenteEstava entre os operários da

turma da noite de hontem parahoje, nos trabalhos do desmon-tc do Morro do Castello, o ope-

rario Mariano Antonio, de 35

annos de idade, brasileiro e mo-

rador á rua da Misericórdia, nu-

mero 60.O infeliz homem, sem um mo-

mento de repouso, dera-se, até

pela madrugada, aos trabalhos

que lhe tinham sido confiados

por tarefa, quando, cerca das 3

horas, foi victima de um acci-dente de dolorosa conseqüência,talvez por descuido seu. MarianoAntonio ficou entalado entredois vagões e quando, aos seus

gemidos de dôr, correram va-rios dos trabalhadores que aliestavam, procurando prestar-lheauxílios, verificaram que o des-

graçado tinha gravíssimas ira-cturas, principalmente, inter-nas.

Removida a victima do acci-dente, sem qualquer demora,para o Posto Central de Assis-tencia, ahi lhe prestaram os pri-meiros cuidados médicos, feito o

que, a internaram no Hospital dePrompto Soccoito. Poucas horasdepois, no entanto, o infeliz ahifallecia.

O cadáver foi removido parao necrotério do Instituto Médico-Legal.

•tm -*o^ a-

£õPESDAS

CHAMES. .DE COFRESH^ã^êpi

IEUM0RTE-I615

à\m»

faz sobresair o verdadeiroJogador dc box do melo dos 3lmplespugilistas e os ainda não approva-dos; porquanto multo poucos tèmvontade dc esforçar-se em casa ocorrlglr-se continuamente e semdesfallcclmentos c forçarem os

Restaurando o prestigioda magistratura no

CearáFORTALEZA. 29 — (A. B.) — O

presidente Mattos Peixoto acaba denomear os srs. Reynaldo Souza e.Tacyntho Botelho, Juizes em PedraBranca c Missão Velha."O primeiro desses bacharéis Já íolexpulso de Missão Velha na épocade terror Implantado pelos Arrudase pelos amigos do sr. Moreira daRocha.

Esses dois actos do presidentePeixoto foram muito bem recebidosnos círculos lorenscs desta capital.

IOABERTURA, HOJE A'S 9 1(8

Bancos sacam:Londres 99 dlv 5 1211128; Londres

90 vista 5 113(128; Londres cabo5 55164; Nova York vista 8S395; No-va York cabo 8S410; Paris vista£)328 112; Italia vista S441; Hespa-nha vista 1S400; Suissa- vista 13618;Hollanda vista 3S380; Bélgica vistaS234; Portugal vista S385; Uruguayvista 8S640; Buenos Aires vista....3S560; Allemanhá vista 2SO02; Ban-co do Brasil: Londres 99 d|v 5 31|32;Londres vista 5 57|64; Nova Yorltvista 8S360; Paris vista S329. '

Bancos compram:Londres 90 dlv: prompto prazo 30

dias — vista 5 631C4; Nova York 90div prompto prazo 30 dias — vista8S245;; Paris vista prompto S326.

Abertura cm Londres:I £ sl Nova York 4.85 3|8; 1£ s| Pa-ris 124.25; 1£ s| Italia 92.58; 1 Es-cudo sl Londres; 1 £ s] Bélgica ....34.90; 1 £ s| Hespanha 29.20; 1 £ s|Hollanda 12.10; 1 £ s| Suissa 25.20;Vales ouro 4S567.

Exonerado a pedidoPelo ministro da Justiça

foi exonerado, a pedido, o dr.Cyro Bolívar de Araujo Moreira,do cargo de chefe do dispensa-rio anti-venereo de Viçosa, doServiço de Prophylaxia da Leprae Doenças Venereas.

Page 6: Òs últimos acontecimentos do Banco do Brasilmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_B00211.pdf · tos sempre revelados, desde os primeiros tempos do cumprimen-to da pena, como por

.d.

Os últimos aconteclmen-tos do Banco do Brasil

(Continuação da 1" pagina)

preside- demissionário aofacto dc '.;ão ter queridoconcordai' :om o sr. Inglêsde Souza, c-ue pleiteava anomeação de um parentepróximo para as usinas as-sucareiras que o Banco pos-sue em Campos.

Ora, em primeiro logar,já não impressiona mais aninguém esse systema, tãoem voga nos nossos altoscírculos administrativos, dese fazerem victimas todosaquelles que até o dia dasua demissão, forçada ouvoluntária, do cargo, eram

parceiros incondicionaes dasituação que ora os repelle.

Depois, cumpre não es-

q"uecer que o sr. Mostardei-ro foi sempre creatura dosr. Washington, que não odeixaria constrangido portão pouco. . .

A obra dos seus amigos,

por muito bem intencionada

que seja, deve tomar outrorumo, si não quizer som-mar-lhe aos aborrecimentosdo insuecesso, a aggravante,afinal inteiramente inútil,de compromettel-o maisainda.

Porque, amanhã, si se in-sistir nesse caminho, nin-

guem recusará ao sr. In-

glez de Souza o direito le-

gitimo de uma devassa, queo ponha a salvo de qualquersuspeita.

E ha tanta coisa abone-cida que apparece nessashoras. . .

Um pelo outro ...O "MINDÓCA" NAO E

VALENTEA vida tem desses azares.

Quando o camarada tem nomefacll de provocar confusões, porluhomonyma, então é um "bu-raco".

As vezes passa por andarcheio da herva, por tirar a sor-te grande, uma complicaçãoenorme.

Mas o que aconteceu hontemê uma dessas coisas desagrada-veis. Foi o caso que o negociai'.-te José Moraes, segundo' noticia-mos, tendo uma differença coino Herminio Souza, funecionariodos Correios entendeu de reso!-vel-a e o fez, entrando nas "co-mldas", os dois, que se socarama valer.

Poi bofetáo que te parto. Massuecede que o sr. Herminio Bas-tos de Souza, "player" do Pia-mengo, tendo o mesmo nome,foi confundido eom um dos doislutadores e como tal envolvidona-noticia que "A Esquerda"publicou.

Julgando-se melindrado, o jo-ven "footballer" veio hontem ánossa redacção explicar que nãoé elle o que brigou, dizendo maisque não é valente, que não ébamba e que na hora do "surti-rú" no seu club é elle o primeiroa dar o fora; que não se metteem encrencas, etc.

E pediu-nos rectificar a noti-cia, porque cm sua casa podemreprehendel-o por se haver en-volvido em briga na rua.

Ahi fica a reutilicação,

Foi condemnado o"chauffeur" Marcos An-

tonio MarquesNo dia 10 de abril do anno

nassado, o -'chauffeur" de auto-omnibus da Light, Marcos An-ouio Marques, na praia de Bo-tafogo, atropelou e matou o ca-oitão José Valentim de Aguiarsendo processado c julgado pelojuiz da 7a Vara Criminal, tendosido então absolvido. A promo-teria appellou da sentença cliontem a Curte clc Appellação,i-eformando a mesma, condemnou o réo nas penas do gráoilinimo do artigo 297 do CódigoPenal. Poi relator o desembarga-dor Arthur Soares.

UM ESCÂNDALO NACHEF ATURA DE POLI-

CIA DE NICTHEROYHontem á tarde deu-se á por-'a da repartição Central de Poli-••ia do Nictheroy um formidável

¦scandalo que íoi o assumptoorçado clc todas as rodas na-¦uella capital fluminense.

Ultimamente, a Inspectoria clcVehiculos de Nictheroy, vinha fa-¦ endo toda a sorte de imposições.-os conduetores de automóveisdaquella cidade com exigênciasdescabidas.

Deseriteriosamente eram appli-radas multas c mais multas aoshauffeurs c as reclamações náo

oram absolutamente attendidas.Por isso, afim de se entender

om o 1" delegado auxiliar flu-ninense. com relação a eonsecu-ivas imposições cie que fora an-notado indevidamente, encami-íhou-se aquella repartição umjonhecido proprietário de cami-íhões empregados em diversos.erviços municipaes. O encontroleu-se na porta principal do edi-ficio oncle funeciona a reparti-•ão policial, e, o reclamante, após.íaver feito varias consideraçõesio referido delegado auxiliai,não íoi absolutamente attendido,resultando dahi. forte altercaçáoentre os dois, tendo a mesma pe-io caracter violento do diapasãorle voz do empreiteiro prejudica-do, assumido as proporções de tunverdadeiro escândalo publico.

E o Dr. Ernani de Carvalho,i autoridade atrabiliária, ouviuuidoe mais que íosse caladinhodiante do grande numero depessoas que so formou para go-sar da critica situação da autori-dade, que não teve força bastan-tc para manter o seu prestigio.

E' que o empreiteiro cm que:;-íão mandava tambem o seu pc-daço...

•i -rr- i

Caiu do bonde e feriu-seQuando passava pela rua Jar-

dim Botânico um bonde dessamesma linha, o conduetor Pe-reira. chapa h. 353 dc 24 anuas,residente á rua Assumpção n.DO, que procedia á cobrançadas passagens, foi victima cieuma queda, recebendo ferimentosna cabeça.

A victima teve os soecorros daAssistência.

IUO, 'Ti) 6 — 192b'ULTIMAS

WíAs E lM-üriMAÇüuS- í m, i,quebrar mesmo!

-"Oi-

0 éé de ii iiii iypoppiaalveja i tiro 11 «liio

Inspira cuidados o estado da

No edificio ue uma emprezajornalística instalíada no edifi-cio da Sociedade Propagadora

RellM Artes, oceorreu, hon-

PiMPy^sK ^T fi--7pi':T^fi^%êí

>XfiiiPiSfâ-X-£w?ifii$- ¦ -*•¦¦-'"-i-íííA1 -í>>*ttf>v'^*&xií?íí}y-i-iiiivi.-.:- '•-¦ ¦•¦ ••¦ fi •'.!-.v,-Y;:;•:-. ' íí Im^pfif:.:M-::mifi<mmtéWs^M

T" ''TTT ' '

Hozeiido Cardoso, oferido

tem á noite, uma scena de san-gue, devida exclusivamente aoseffeitos do álcool.

Assim é que cerca de 21 ho-ras, o chefe dessas officinas,Arlindo Rocha, ali chegou, bas-tante embriagado, indo bater aum portão dos fundos e não noda frente que é o destinado aoingresso dos operários da tur-ma da noite.

Depois dc tentar inutilmentefazer com que alguém lhe abris-se esse portão, Arlindo, toldadopelos vapores do álcool, saccoude um revolver e fez um disparopara o ar.

Em seguida, saiu, para voltaralgum tempo depois, em peorestado, pois, segundo parece, be-bera mais. Já então, encontran-do quem lhe abrisse o portão,ingressou na typographia, malhumorado com o que suecedera.Depois de exaltar-se, observan-do asperamente alguns de seusauxiliares, Arlindo chamou ocontinuo Rozcndo Cardoso, quese achava de guarda ás demaisdependências da empreza e ex-probou-lhe a condueta, dizendo-lhe que elle chegara atrazadopara o serviço da noite.

O rapaz comquanto não esti-vesse subordinado á chefia de

seu reprimendador, justificou-se, delicadamente, declarando-lhe que chegara cedo, tanto as-sim que o ouvira dar o tiro.

Alterado pelos effeitos da be-bida como estava, o chefe da of-íicina longo de dar-se por satis-feito, irritou-se mais, provocandoaccesa discussão.

Como Rosendo lhe tivesse dito,então, que elle "dera um tiro depólvora secca, Arlindo sacou no-vãmente do revólver, responden-do que "dera um tiro de verda-de e ainda tinha mais balas naarma".

Em pouco, a discussão dege-neroü em scena de pugilato, poisRozendo avançou liara o conten-dor, desferincib-lhe socos. Re-cuando até ficar fora do alcan-ce do continuo o chefe da offici-na deu ao gatilho. Uma bala al-rançou Rozendo no hemithoraxdireito.

Perplexos ante o desenrolarimprevisto dos acontecimentos,os demais empregados sõ entãoprocuraram intervir. Rozendomesmo ferido e sem dar mostradisso, saiu a correr, ganhando ocorredor de onde foi á escadaque desceu apressado, indo cairá porta que dá para a rua Be-thencourt da Silva. Todos julga-ram que elle tivesse escapado il-leso e corrido para fugir ao con-tendor. Este, por sua vez, de-pois de alguns segundos de in-decisão, ganhou, tambem, a rua,embarcando logo num auto quesegundo se soube depois levou-oate o Engenho de Dentro.

A victima, transportada emambulância para a Assistência,foi internada no Hospital dePrompto Soccorro. Submettido,ali, a exame dos raios X, veri-ficou-se que o projectil lhe atra-vessára o pulmão direito, indo

jGlado pelo "sn", após llde prisão, lata hoje a 1 Esquerda"

Euyenio Roeca, tseneí

AS, FAMOSAS BOTINAS DE ROCCA

;¦":'¦ '^Mii^^ii^^k^È^^Úi-^PT'''' -fi"'' ÍTUy ; ,/:,:'¦*;, fi^^^^^^m^' - ' if j.'%':¦

': "-:":.,. ¦:.::; ...¦ :-fifiimS:

que elie guarda como relíquia e com as quaes entrou no presidio

alojar-se nas costas. Poucas ho- | iaÇão.

(Continuação da Ia pag.)com esses olhos de peixe podre,tu tambem tens teu romance deamor! Conta !á isso, estamos to-das ouvidos.

Os companheiros reforçaram opedido do patrão e o interpella-do disse:

Só conto o caso si vocês to-dos jurarem guardar segredo.

Juro! Respondjsram todosao mesmo tempo. Poi então queo Azulão deu inicio á sua narra-tiva.

O anno 19... lá na minhaterra foi um horror, um frio derachar e a geada que prolongou-se pelo espaço de dois mezes afio não permittiu sahir da terrauma só haste de capim bravo;á geada seguiu-se uma chuvatorrencial que durou varias luase os campos ficaram uma deso-

ras depois, era Rozendo operadocom os melhores resultados. Seuestado, comquanto exija grandescuidados, é bastante animador.Os directores da empreza jor-nalistica em questão visitaram oferido, cercando-o do possivelconforto.

A deplorável scena de sanguecausou geral consternação nãosó entre os companheiros do ag-gressor e da victima, como nosmeios graphicos em geral, poisArlindo Rocha é antigo elemen-to da classe que sempre o consi-derou e estimou pela sua bôacondueta e nobreza de sentimen-tos.

Rozendo Cardoso, o ferido, étambem um bom rapaz, que go-zava, da sympathia de seus com-panheiros e do próprio ArlindoRocha. ¦

Na delegacia do 5." districto íoiinstaurado inquérito sobre ocaso.

««ir nll línillwlll r dIfUibu jJüülii UuliiluüUU ü IIUU

Por questões de serviço, umcarpinteiro alveja outro com

O carpinteiro Josó Gomes dosSantos, de 49 annos, casado, por-tuguez, residente á rua GeneralSavaget n. 11, em MarechalHermes, a convite de Antonio deAbreu, gerente do trapiche decafó da Companhia Sul Ameri-cana de Armazéns Geraes, á ruaSaeeadura Cabral n. 250, aban-clonou seu emprego na Intcnden-cia da Guerra e passou a traba-lhar naquella empreza. Aconte-ceu, porém, que no novo empregoíoi dado a Santos um serviço quevinha sendo feito ,de modo deffi-ciente pelo seu coliega ManoelLopes. Este, visivelmente contra-riado com isso, passou, ao cabode alguns dias, a implicar comSantos.

Por tal forma o Manoelperseguiu o novo companheiroque este, ante antas demonstra-ções de rivalidade, se decidiu adeixar o emprego, para evitar, as-sim, maiores complicações, ehontem pediu demissão ao ge-rente.

Antonio de Abreu, porém, con-temporizou o pediu a Santos pa-ra não ir embora, pois era bomempregado e o incidente ficariano pé em que estava, e não teria,por certo, maiores proporções.

Hoje, entretanto, mal Santoschegou ao trabalho, Manoel in-terpellou-o."Então? Você pediu demissãoe não vae embora?"

O outro retrucou que o geren-te o aconselhara a ficar e Ma-noel, sacando de um revolver, re-trucou-lhe:"Pois então quem vae dar-lhea demissão sou eu"...

E desfechou-lhe dois tiros nascostas.

Attingido pelos projectis, San-tos caiu ao solo, a gemer

Preso em flagrante, o crimi-noso, que é brasileiro e reside emOordovil, foi autuado pelas auto-ridades do 11" districto policial.A victima, cujo estado é grave,acha-se internada no Hospital dePrompto Soccorro.

Conversou com o namo-rado e íoi reprekendidaPOR ISSO. BEBEU CREOLINA PA-

RA MORRER...Na avenida da Kua Voluntários

da Pátria n. 375. casa 4. reside umasenhora de nome Antonieta, traba-lhava com oempregada no Serviçodoméstico. Irene Rosa Gonçalves.do/15 annos, brasileira, de cor par-da

Hoje pela manhã tendo a patroam-mdario-a á íeira-llvre, em compa-nhia de uma sobrinha de nomeCarmen. quando voltaram, a do-mestiça encontrando o namorado nocaminho com elle conversou.

Rogou a Carmen quç nnda disse*,-ho om casa. mas a menina relatouii D. Antonieta o encontro da ra-pariga, que íoi admoestada.

Arrcnpendlda do seu erro o im-pressionada com as censuras da pa-troa tomou de uma lata de ereo-ima e ingeriu grande quantidadedaquelle cáustico, botando a boceano mundo.

Chamada a Assistência a treslou-cada. anos fuma lavagem de esto-mago em regra, foi em estacio gra-ve Internada no Hospital de Prom-pto boccorro.

Vão ser elevadas as ta-sas dos serviços do Caes

do PortoA Companhia Brasileira de

Exploração de Portos acaba desubmetter á "approvação do go-verno o projecto de augmentodas taxas que cobra pela expio-ração dos seus serviços.

Assim a Inspectoria de Portos,Rios e Canaos a quem competeo exame do assumpto, enviouhontem á Associação Commer-ciai cio Rio de Janeiro a tabeliãapresentada pela Companhia,afim de que os interessadosapresentem sugge.stões a respei-to do augmento projectadó.

Pela nova deliberação da rc-ferida empreza, todos os seusserviços soffrerão modificaçãona cobrança das taxas desde alocação de caes para atracaçãode navios, até os de carga cdescarga de mercadorias.

A horta da nossa casa nada deuque se comesse, os mantimentosque nós tínhamos diminuíram avista d'olho e minha mãe, duasirmãs e eu estávamos ameaçadosde morrer á fome.

Afim de que as provisões du-rassem mais tempo, eu comia quenem um lobo, e para poder au-xillar os meus, resolvi empregar-me e com um sacco ás costas fuicorrer mundo...

Percorridas mais de trinta Ie-guas, lá pelo lado do "Murundu"'consegui collocação na fazendado senhor Manoel Joaquim.

Ganhava trinta e cinco mil reismensaes livre de toda despesa eestava satisfeito pois, de tempoem tempo podia levar algum au-xilio á minha mãe e irmãs.

Foi nesta fazenda que conhecia Rita, corpo esculptural, mimo-sa e mesmo linda como estrellafixa a scintillar em noite de luanova; affciçoei-me a ella emboracu procedesse com cautela, poiso patrão tinha mais ciúme deliado que de sua esposa e de suasfilhas que eram lindas comoprincezas.

Com o correr do tempo a affel-ção foi augmentando de modoque por ilm enrabichei-me porella e metti-me na cabeça quehavia de pertencer-me; caboclonão é muito expansivo mas é sin-cero e leal em suas amizades equando scismar fazer algumacoisa, não ha obstáculo que odetenha.

Pensei muito e muito reflectlsobre o caso sem entretantoachar meio legal para resolvel-o;pedil-a ao patrão seria tempoperdido, resolvi pois raptal-a.

Para levar a efíeito o meu in-tento despedi-me do patrão e re-cebido o dinheiro que me era de-vido retirei-me da fazenda diri-gindo-me ao arraial próximo,mas antes de lá chegar oceultei-me numa moita oncle o mattoera mais denso e esperei o anol-tecer afim de poder, com proba-bilidade de exito, executar o meuplano d'antemão traçado.

Quando o Sol sumiu-se do ho-rlzonte e as trevas estenderamseu manto tetrico sobre a Terra,eu voltei á fazenda e oceulto pordetraz das estacas do curral dossuinos, approximei-me do alpen-dre ondo funecionava a cozinha;a Rita lá estava no pateo, muitotriste, muito "jururu'".

Chamei-a, ella ouviu-me e cor-reu para imm e nos "safamos"ligeiros como lebres receiosos desermos presentidos e perseguidospelos peões do senhor ManoelJoaquim.

Após longa e estafante cami-nhada á tarde do dia seguintechegamos em minha casa e tantoa Rita como eu fomos recebidoscom a maior ef fusão de alegria.

Desde aquelle dia a Rita nun-ca mais se separou de mim...ella pertence-me...

Quando o Azulão acabou a suaaventura o Antonioo, um dospresentes, exclamou:

Peta! Senhor Firmino. Oeme o caboclo acaba de contar éuma enorme mentira! Parou uminstante e após continuou:

Conheço a íamiüa toda doAzulão, tenho estado em casadelle centenas de vezes e a nãoser a mãe delle e duas irmãs, láem casa nâo ha mais ninguém.

—Mentira? retrucou o Azulão,saiba que caboclo não mente;mentiroso é você que asseveraque a Rita não existe. Ainda nãofaz cinco dias. você entrou lá emcasa sem prévia licença e a Ritapespegou-te os dentes nas canel-las... então a Rita não existe?...E' uma linda cadella de estima-ção e lá em casa todos lhe que-remos bem...

C. C. 2 de junho de 1928.EUGÊNIO ROCCA"

A SENTENÇAE' a seguinte a sentença exa-

rada pelo dr. Juiz da 3* VaraCriminal;

"Visto c examinados estes au-tos.

Eugênio Rocca e Justino Car-lo, vulgo '-Carletto", em cumpri-mento na Casa de Correcção, dapena de 30 annos de prisão ccl-ltilar a que foram condemnadospor est-i Juizo, como incursos naspenas ijaximas do artigo 359 doCódigo Penal, requerem o seu li-vramento condicional, com in-formação favorável do dr. Dire-ctor daquelle presidio, tendo semanifestado o Conselho Peniten-ciario favorável á concessão des-sa medida ao 1" sentenciado, econtrario ã pretensão do se-gundo.

Os requerentes foram presosem outubro de 190G, aceusados,conforme se vê da fiel narrativado parecer de íl. como autoresde um dos crimes communs quemais intensamente abalaram es-ta capital, não só pela sua natu-reza, como pelas circumstanciasde sua execução, reveladoras deuma profunda perversidade deseus autores, indico seguro desua perigosa Índole e de sua te-mibilidade.

Inadaptados á vida em socie-dade, pois que ambos, já haviamexperimentado, anteriormente,em época próxima, a sancção daJustiça penal, pelos crimes re-spectivamente de contrabando eroubo, demonstraram, assim, acompleta insensibilidade ás san-cções legaes que haviam soffri-do, talvez contraproducentes,desde logo volvendo á senda docrime para palmilhal-a as ulti-mas etapas, praticando o maisgrave dos delictos de sangue, odo lactrocinio. Condemnados nográo máximo a 30 annos de pri-são cellular e recolhidos ambosao regime carcerário ha 21 an-nos e 10 mezes, cumpriram as-sim, mais de dois terços das pe-nas que lhes foram impostaspela Justiça, e a cila se voltandoagora para solicitarem o livra-mento condicional que a lei pe-nal estabelece, não propriamen-te como uma medida de elemen-cia, mas verdadeiramente de re-paração, de reotificação da. pena,para aquelles sentenciados cujapermanência no cárcere se hajatornado, pelo arrependimento epela regeneração, inexpressiva e

injusta, — uma chocante diver-sidade desde logo se revela nocaracter desses dois homens tãcintimamente aproximados pelocrime, mas que ã expiação e áadversidade reagiram por for-mas diversas, afastando-os paradestinos oppostos.

A' revolta de Carletto contraos homens e a Justiça, á impe-nitencia de sua culpa sobre aqual náo existem todavia, duvi-das nos autos, á insubordinaçãoá discipilina cio cárcere, com aqual não se conformando, e ob-secado pela idéa de fuga, temsido levado a faltas graves, ln-clusive o ferimento produzido emum companheiro de prisão, comarma por elle próprio afiada, mácondueta essa permanente, e quesó recentemente modificou, apósá promulgação da lei do livra-mento condicional, o que tornaassim, muito suspeita e por con-seguinte, sem expressão, por em-quanto, as suas ultimas attitu-des, — oppõe Júlio Rocca o con-traste de sua resignação, de suacontricção no reconhecimento daprópria culpa, a conformidade desua penitencia, a permanentesubordinação exemplar ao regi-me carcerário, durante essa lon-ga vida de prisão, a disposiçãopara o trabalho, a diligencia embons propósitos para uma novaexistência honesta na íamiliacuja amisade cultua, os senti-mentos de altruísmo para comos companheiros de infortúnio e,finalmente, o desabrochar deuma vida interior que jamaisconhecera, buscando no catho-licismo, religião que abraçou eprofessa, esse "órgão espiritual"de que nos fala Taine. necessa-rio ao homem para se elevar aci-ma de si mesmo".

De sorte que se á pretensãode Justino Cario falta uma dascondições preliminares para queo juiz possa entrar na aprecia-ção da opportunidade do livra-mento do presidiário isto é obom comportamento, — que nemsempre é sufficiente para indi-car regeneração e a conformi-dade de sua presença no meioambiente diverso do cárcere, aque o transportaria a liberdadecondicionada — em favor dopedido de Eugênio Rocca fala,

Explosão de uma lampa-rina

AS VICTIMAS TIVERAM OSSOCCORROS DA ASSIS-

TENCIANa residência do Engenheiro

Justino Castro Rabello, á ruaConde de Bomfim n. 926, o me-nor Luiz, de 3 annos, filho doengenheiro, quando apreciava asoldagem de um canno foi vi-ctima de grave accidente. E' queo operário que executava o servi-ço, ao accionar a lamparina, estaexplodiu, commtmicando-se aschammas ás vestes da creança.

Luis soffreu queimaduras de1." e 2." gráos generalisadas, omesmo acontecendo ao seu pro--íenitor que, correndo em seuloccorro recebeu queimadurasnas mãos..,

Ambos tiveram os '^oceorros:1a Assistência, de onde retira-ram-se após os curativos.>OC=>O-=>OC=>OC=)0C=OC=3OC=>ü

não apenas um exemplar com-nortamento carcererario, mas,oor todos os elementos que os¦uitos nos offerecem, uma ver--ladeira definição da regenera-7ão pelas provações da pena, e•^ara quem por conseguinte oivramento não era verdadeira-mente uma medida condicional,nas virtualmente o perdão daiena restante, se bem que su-ieita a um termo para a reliabi-itação legal do liberato, poisllie a sua redempçâo moral ellei conquistou na pratica da re-'igião, pelos ensinamentos doEvangelho. .;

Por esse fundamento indefiro3 livramento condicional dosentenciado Justino Cario, eon--edendo-o entretanto a EugênioRocca sob as seguintes condi-voes:

1) fixar a sua residência nes-Ta capital, não podendo se afãs-Tar delia, a pretexto algum, semprévia licença deste Juizo;

2) acceitar desde logo o em-orego que lhe offerece seu filho3 não deixal-o sem que obtenhaoutro em condições melhores;ommunicando-o previamente aBste Juizo liara que seja appro-vada essa transferencia, e apósao Director da Casa de Cor-i-ecçáo;

3) apresentar ate o dia 10 decada mez a este Juizo e ao Di-rector da Casa de Correcção,durante o primeiro anno de li-berdade e posteriormente, de ac-cordo com as determinaçõesdeste Juizo;

4) não freqüentar casas clcjogo nem logares oncle se expio-rem jogos de azar;

5i não trazer nunca comsigoqualquer arma seja do que na-tureza fôr;

G) abster-se completamente dctoda e qualquer bebida alcooli-ca, em pequena dose, que seja,com a prohibição absoluta deirequentar casas onde se faz asua venda, como sejam tendi-nhas botequins, bars etc;

7) abster-se da companhia deindividuos de má nota ou cujaapproximação lhe fôr prohibi-da por este Juizo;

8) pagar, de accordo com alei, as custas do processo, de-vendo, para esse fim entregara importância mínima de 25SO0Oaté o dia 10 de cada mez, apartir de setembro próximo, aoEscrivão deste Juizo, que a reco-lherá á Caixa Econômica á dis-posição do Juizo.

Tenho por muito especialmen-te recommendadas as condiçõessob numeros 5 a 8, na íorma dalei a inobservância dellas comoaliás de quaesquer das outras,que lhe são impostas, importa-rão na revogação do livramento.

Decorrido o prazo legal, expe-ça-se a competente carta paraexecução desta sentença.

Rio, 28 de Agosto de 1928.—José Burle dc Figueiredo."

Sem ter ainda discutidoo veto do presidente daRepublica ao orçamen-to votado para esteanno, o Congresso ali.nhava já o do próximo

Essa situação é aber,rante e despropositada;

O sr. Paulo de Frontin levaiv.tou uma lebre hontem no Sc-nado.

Com um raro senso de oppor-tunidade, o homem do famosoguarda-chuva deu um lembreteá Camara dos "Periquitos", a*-,vertindo-a de estar a cozinhar 03orçamentos do anno próximo, seniter ainda approvado ou sequerdiscutido o veto do presidenteda Republica á lei clc meios iloanno corrente.

Em verdade é exdruxula, auor-mal, desconformo essa situa.ção. .

O veto, que pela própria natu.reza é apenas suspensivo o co-mo se refere, no caso vertente, auma lei annua, devia ser imme-diatamente tratado, afim de quese definisse uma questão queora c ambigua, Inconstitucional,despropositada.

A Camara tem dormido nocaso, evitando incluir a mate-ria em ordem do dia, certamen-te porque isso lhe parece maiscommodo do que se dar ao traba-lho de discutir um assumpto, nuseu entender, adiavel, mas denatureza urgente c imperativa ,

Não temes duvidas acerca ciodestino que teria a medida pri •sidencial.

Estamos já acostumados a vero rebanho legislativo entregar olombo passivo e fl ácido ás pen.res exigências do poder, dlzen-do "amem" a todos os impera-tivos officiaes, obediente e doei:aos acenos mais leves do "lea-der", porta-voz do alto.

De tal modo, seria infantilsuppor-se que o veto do sr.Washington soffresse qualquerentrave. A coisa é irremediávele podemos curvar-nos á lei dascircumstancias.

Mas não se pode deixar dcconsignar a indifferença do Con-gresso ante um assumpto de ta-manha relevância, mormentosi se tiver em conta que o vetaíoi um ponto primário e quiçáfundamental no programma fi-nanceiro do governo que, como pretendido "superávit" da leide meios corrente, entendeu as-sentar as bases da estabilisaçàoe do reajustamento financeiro.

Tanto mais grave, por Issimesmo, a situação e criminosadesidia do Congresso.

Ao envez de resolver em (lc-finitivo a acceitação que é i.i-tal — da providencia do Exe-cutivo — trata dos orçamento dianno vindouro, deixando cnsuspenso toda a vida econômicado paiz, que afinal caminhará—mercê do destino — sem que

nenhum obstáculo a entrave.Isto é uma terra maravilhosa,que os bons íados protegem.

Estamos vivendo em um resi-men clamorosamente incon.sti-tucional e aberrante de todas aípraxes administrativas e é issoo que merece reparos, e muitrjustos.

¦¦ ¦ --¦¦ » ¦«*?*>1 a —

Em prol dos leprosos

A FUNDAÇÃO DB UMA SOCIEDA-DE DE ASSISTÊNCIA EM SANTOS

SANTOS, 29 — (A. B.) — Eea!;*zou-se liontem no Theatro Guaranya, sessão solemne cia fundação ituSociedade de Assistência aos lcprósYos.

mm* od BI ff & e. ts3 %3 %.

BB B B |

Sr ¦•• a

O SR. GETULIOVARGAS

Com o suggestivo nome de "So-eiedade de Defesa dos ProduetosSul-Riograndenses", foi fundada,ha tempos, uma instituição.

Pelo seu titulo e á primeiravista parece tratar-se de uma as-sociação de classe destinada afomentar a propaganda dos ar-tigos produzidos pólo grande Es-tado do Sul.

Em torno, porém, dessa Socie-dade estavam sendo feitos, ulti-mamente, commcntarios desfa-voraveis aos seus intuitos e porisso, resolvemos então procurarsyndicar o que havia a respeitoe o fundamento do propalado. E'que aceusavam a referida *'So-eiedade clc Defesa" de estar ten-tando monopolisar os generos deexportação sul-riogranctenses.

Dos informes que conseguimoscolher trata-se de uma associa-ção creada pelos íjr. HermanoBarcellos, commerciante nestapraça o o coronel do Exercito,Waldomiro clc Castilhos Lima,,sendo este ultimo quem, com oprestigio que gosa perante o Sr.Getulio Vargas, presidente doRio Grande do Sul, consegue to-das as concessões para a socie-dade como já conseguiu que amesma fosse reconhecida de uti-lidade publica.

E' de extranhar dar o gover-no do Estado a concessão de fa-vores a particulares, mormentequando um dos interessados éligado a sua familia. para seconstituírem cm sociedade de de-fesa de produetos.

Apesar de serem numerosos o:membros da "Sociedade de Defesa", apenas apparecem á íren-te o.s dois nomes acima alludidoscom um capital incorporado d:dez contos de réis, isto é, cincode cada um.

Pois bem, com esses dez con-tos de réis propõe-se a Sociedad;fazer adiantamento aos produeto-res de artigos de lavoura e in-dustrla do Rio Grande do Sul.ciando 80 "!" do seu valor me-diante a entrega do conhecimen-to ferroviário ou marítimo!

Os produetos visados são, prin-cipalmente, os de primeira ne-cessidade, como, a banha, o xar-que, o arroz, o feijão, etc. Umavez esses gêneros, de consumoforçado e únicos das classes po'-bres. adquiridos pelos citados ca-valheiros, elles os venderão pelopreço que muito bem quizerem,formando, assim, um verdadeiromonopólio.

Não pára ahi, porém, a aspira-ção dos monopolizadores, pois,pretendem conseguir dos gover-nos federal e municipal, a con-cessão de uma área de 200 me-tros por 100, na esplanada daantiga exposição para nella cons-truirem armazéns.

Esse terreno. pensa.m os incor-porá dores da "Sociedade", hypo-thecal-o depois para obter o di-nheiro necessário ás suas trans-acções.

Ante o exposto, não é possivelque os governos auxiliem os in-tuitos desses cavalheiros que, se-

¦•.-.¦;¦.¦"¦¦'¦¦¦::•. 7T.Í7" ..*.-.-.*.'

mm :1-WfiWÊkfi *m

"i'%$Ê_ '" w

': ¦;¦;.? 'iy-fi . ss

¦"fií:'':'.• •;••-• '-Tifi^Ty^TT fi.%$..¦¦

lisAliás, o coronel Waldomiro,

nunca escondeu as suas preten-soes de que havia "ainda de seimillionario no Brasil"...

Coisas da Central áo

Brasil

fim7TyT:myyy:7,.rr-:,:.::..w'. ¦:¦:«:¦:

que deve providenciara respeito

gundo parece, querem enrique-cer á custa do labor alheio e dosacrifício do povo, prejudicando,ademais, o commercio atacadistaque paga impostos, alugueis, em-pregados, etc, e não tem a faci-lidade de favores excusos.

EM MADUREIRA Os PASSAr.I-.l-GEIROS SÃO SUJEITOS A VE-XAMES.Com o fechamento da estaçào ce

Miulureira o director da Centr-i! aoBrasil, resolveu mandai- parn a re-ferida estação tuna turma tlc ins-nectores cta Contadoria denomina-do "gafanhotos", acompanhados <;*agentes dc policia afim de a pn '•'••-"•lerem as carteiras de passes o 'fnuo estiverem em poder do? fJiif"cionarios a quem foram concedida!competentemente. •

Nada tínhamos a obtempeia' -°"bre isso porquanto è um ciir-jl'que assiste ao sr. Zander fazer Icalizar efflclentemente as *da ferrovia que dirige.

Queremos, apenas, frizar .'*''mocio violento por que é fettt ¦ "^•"•erviço pelos funecionariosquestão, o que poderá provo-,uma justa reacção por Pa'-"'prejudicados, que são os p- ,''•os alheios u isso, pois. muniu -¦uas passagens, adquiridas .'¦ -''-.lheiro, são forçados a esperar. * ai"quanto procedem a vistoria no'apresentam passes, esperas ' -J-'que muitas vezes obriga-o-cler o trem o, em conseqn-*^-1,muitas vezes, um dia de trab-i!..-]*

E' lima anomalia que pr™ K*um paradeiro, visto não podenpassageiros daquella ferrovia - "sujeitos aos caprichos dos !narios da Estrada.

Impresso em pape'da Soe, Finlandeza Ltd.