Osmelhores têmdevencer nomercado internacional · A geração de riqueza é medida ......

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38 | Jornal de Negócios | Terça-Feira, 4 de Junho de 2013 . FILIPE S. FERNANDES Encontrar “a empresa perfeita para os tempos actuais” é, nas pa- lavras de António Brochado Cor- reia,43anos,doTerritoryLeader- ship Team daPwC em Portugal, o principalobjectivodoprémio“Ex- cellens Oeconomia”, promovido pela PwC e pelo Jornal de Negó- cios. Por isso neste prémio, os pa- râmetros e métricas fogem ao pa- drãocomumdosindicadoreserá- cios de análise de empresas. Como fórmuladistintiva, ame- todologiaprocuramedir o desem- penhodaempresatendoemconta o seu contributo para a resolução dosproblemasactuaisdaeconomia portuguesa. Numapalavra, procu- ram-se“empresasquesedistingam porseremexemplares”,comorefe- re António Brochado Correia. No entanto, as métricas não deixamdeconsiderarqueaperfor- mance de uma empresa, como precisaoexecutivodaPwCPortu- gal, “é medida fundamentalmen- te pelo crescimento de vendas e pelo crescimento do nível de ren- tabilidadeeambasforamcaptadas de forma relevante e com contri- butos muito significativos”. Além disso, como assinala An- tónio Brochado Correia, “avalori- zação das vendas e darentabilida- derepresentamanálisesdosresul- tadospassados,masnãorepresen- tam forçosamente o futuro, pelo que aadição de outros critérios de sustentabilidadeempresarialeres- ponsabilidadecorporativasãofun- damentaisparaaferiçãodosresul- tados finais”. Mercado nacional exíguo e proteccionista Estaformade olhare lero mundo implicaqueametodologiaprivile- gie as empresas exportadoras. Como explica António Brochado Correia, é o princípio darealidade que ditaeste método porque hoje “as empresas só demonstram o seu pleno potencial em mercados externos, quer via exportações, querviaoperaçõessediadasnoex- teriordePortugal(igualmentepri- vilegiadas no prémio)”. Parasera“primusinterpares”, a empresa tem de o demonstrar tanto“emsoloPortuguêscomona arenainternacional”.Estaconcep- çãotambémestáligadaaumaaná- lisequemostraafacemenosposi- tivadavidaempresarialemPortu- gal. Segundo António Brochado Correia, “a exiguidade do merca- dointerno,eoproteccionismona- turaldequebeneficiamasempre- sas que operam em mercados de bens não transaccionáveis, impe- dem a existência de verdadeiros campeões a operarem ape- nas/maioritariamente no merca- dointerno,enãonosestamosare- ferir a ‘pesos pesados’, referimo- nos igualmente a‘pesos pluma’”. Estavisão está, de certaforma, de acordo com a análise de Luís Portela, 63 anos, “chairman” da Bial, quando este refere que são as empresas com um visão de longo prazo e capacidade competitiva que “comesforço e perseverança, que melhorrespondemàs dificul- dades do curto prazo, e são mais capazes de se lançarem nos mer- cados globais, abrindo-se ao mun- do, mobilizando os seus colabora- dores e captando talentos e co- nhecimento”. Ograndeobjectivodoprémioé mostrar que no meio do fogo da crise e da austeridade se podem encontrar as pepitas de ouro que contribuem no presente paraque um futuro diferente sejapossível. Os melhores têm de vencer no mercado internacional A excelência empresarial é como a felicidade, consome-se num instante e logo começa de novo o caminho da superação. Mas não é por isso que não se deve buscar a empresa perfeita para os tempos que correm. É isso que procura o prémio Excellens Oeconomia, promovido pela PwC e pelo Jornal de Negócios. “As empresas só demonstram o seu pleno potencial em mercados externos, quer via exportações, quer via operações sediadas no exterior de Portugal (igualmente privilegiadas no prémio).” Inovação e resiliência António Brochado Correia | O Prémio Excellens Oeconomia quer distinguir empresas e CINCO PILARES DA EXCELÊN C ESTES SÃO OS PRINCIPAIS PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO “PRÉ Esta medida de competitividade é de médio e longo prazo e por isso tem como base a estratégia de inovação, que se mede pelo número de patentes ou o número de colaboradores em permanência dedicados a I&D (Investigação e Desenvolvimento). Entram também em conta os critérios de agilidade e adaptabilidade tanto no que se refere, por exemplo, ao lançamento de novos produtos, como na satisfação dos consumidores ou nas práticas inovadoras de gestão de recursos humanos. 1 Riqueza e crescimento A geração de riqueza é medida sobretudo pela capacidade retorno para os accionistas, mas não deixam de ser inventariados os benefícios para os colaboradores como a formação, assistência médica, desigualdade de remuneração. Neste pilar de médio e longo prazo avalia-se ainda as capacidades de investimento e de exposição aos mercados externos, as rendibilidades das operações externas e a envolvência de outras empresas nestas suas actividades. 2 “A boa gestão vai sempre ter lugar e é isso que o país precisa, hoje e no futuro”. ANTÓNIO BROCHADO CORREIA PwC Saiba mais negocios.pt > Excellens Oeconomia Veja a última página desta edição e consulte http://excellens.negocios.pt

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38 | Jornal de Negócios | Terça-Feira, 4 de Junho de 2013.

FILIPE S. FERNANDES

Encontrar “a empresa perfeitaparaos tempos actuais” é, nas pa-lavras de António Brochado Cor-reia,43anos,doTerritoryLeader-ship TeamdaPwCemPortugal, oprincipalobjectivodoprémio“Ex-cellens Oeconomia”, promovidopela PwC e pelo Jornal de Negó-cios. Porisso neste prémio, os pa-râmetros e métricas fogem ao pa-drãocomumdosindicadoreserá-cios de análise de empresas.

Comofórmuladistintiva,ame-todologiaprocuramediro desem-penhodaempresatendoemcontao seu contributo paraaresoluçãodosproblemasactuaisdaeconomiaportuguesa.Numapalavra,procu-ram-se“empresasquesedistingamporseremexemplares”,comorefe-reAntónioBrochadoCorreia.

No entanto, as métricas nãodeixamdeconsiderarqueaperfor-mance de uma empresa, comoprecisaoexecutivodaPwCPortu-gal, “é medida fundamentalmen-te pelo crescimento de vendas epelo crescimento do nível de ren-tabilidadeeambasforamcaptadasde forma relevante e com contri-butos muito significativos”.

Além disso, como assinalaAn-tónio Brochado Correia, “avalori-zação das vendas e darentabilida-derepresentamanálisesdosresul-tadospassados,masnãorepresen-tam forçosamente o futuro, peloque aadição de outros critérios desustentabilidadeempresarialeres-ponsabilidadecorporativasãofun-damentaisparaaferiçãodosresul-tadosfinais”.

Mercado nacional exíguo e proteccionista Estaformadeolhareleromundoimplicaqueametodologiaprivile-

gie as empresas exportadoras.Como explica António BrochadoCorreia,éoprincípiodarealidadeque ditaeste método porque hoje“as empresas só demonstram oseupleno potencialemmercadosexternos, quer via exportações,querviaoperaçõessediadasnoex-teriordePortugal(igualmentepri-vilegiadas no prémio)”.

Parasera“primusinterpares”,a empresa tem de o demonstrartanto“emsoloPortuguêscomonaarenainternacional”.Estaconcep-çãotambémestáligadaaumaaná-lisequemostraafacemenosposi-tivadavidaempresarialemPortu-gal. Segundo António BrochadoCorreia, “a exiguidade do merca-dointerno,eoproteccionismona-turaldequebeneficiamasempre-sas que operam em mercados debens não transaccionáveis, impe-dem a existência de verdadeiroscampeões a operarem ape-nas/maioritariamente no merca-dointerno,enãonosestamosare-ferir a ‘pesos pesados’, referimo-nos igualmente a‘pesos pluma’”.

Estavisãoestá,decertaforma,de acordo com a análise de LuísPortela, 63 anos, “chairman” daBial,quandoestereferequesãoasempresas com um visão de longoprazo e capacidade competitivaque“comesforçoeperseverança,quemelhorrespondemàsdificul-dades do curto prazo, e são maiscapazes de se lançarem nos mer-cadosglobais,abrindo-seaomun-do,mobilizandoosseuscolabora-dores e captando talentos e co-nhecimento”.

Ograndeobjectivodoprémioémostrar que no meio do fogo dacrise e da austeridade se podemencontrar as pepitas de ouro quecontribuemno presente paraqueumfuturo diferente sejapossível.

Os melhorestêm de vencerno mercadointernacional

A excelência empresarial é como a felicidade, consome-se num instantee logo começa de novo o caminho da superação. Mas não é por issoque não se deve buscar a empresa perfeita para os tempos que correm.É isso que procura o prémio Excellens Oeconomia, promovidopela PwC e pelo Jornal de Negócios.

“As empresas sódemonstram oseu plenopotencial emmercadosexternos, quer viaexportações, quervia operaçõessediadas noexterior dePortugal(igualmenteprivilegiadas noprémio).”

Inovaçãoe resiliência

António Brochado Correia | O Prémio Excellens Oeconomia quer distinguir empresas e

CI N CO PI LARE S DA E XCE LÊ N C

ESTES SÃO OS PRINCIPAIS PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO “PRÉ

Esta medida de competitividade éde médio e longo prazo e por issotem como base a estratégia deinovação, que se mede pelonúmero de patentes ou o númerode colaboradores empermanência dedicados a I&D(Investigação eDesenvolvimento). Entramtambém em conta os critérios deagilidade e adaptabilidade tantono que se refere, por exemplo, aolançamento de novos produtos,como na satisfação dosconsumidores ou nas práticasinovadoras de gestão de recursoshumanos.

1Riquezae crescimento

A geração de riqueza é medidasobretudo pela capacidaderetorno para os accionistas, masnão deixam de ser inventariadosos benefícios para oscolaboradores como a formação,assistência médica, desigualdadede remuneração. Neste pilar demédio e longo prazo avalia-seainda as capacidades deinvestimento e de exposição aosmercados externos, asrendibilidades das operaçõesexternas e a envolvência deoutras empresas nestas suasactividades.

2“A boa gestãovai sempre terlugar e é issoque o país precisa,hoje e no futuro”.ANTÓNIO

BROCHADO CORREIA

PwC

S ai b a m ai s

negocios.pt

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Jornal de Negócios | Terça-Feira, 4 de Junho de 2013 | 39.

PE RG U N TAS A

“A cultura do curtoprazo é a principallimitação para o sucesso”

Uma das soluções para o equilíbrio eco-nómico-financeiro de Portugal passa pelo aumento das exportações, ou seja, pelas empresas. Considera que estas têm feito o sue papel? O aumento das exportações de

benseserviçosémuitoimportantepara sustentar uma estratégia decrescimento parao país. Alguns si-naisencorajadorestêmvindoapú-blico, tanto pelo ritmo de cresci-mento,comopeladiversificaçãodosdestinos, como pelo aumento, ain-da que ligeiro, do conteúdo tecno-lógico das exportações.

O papel das empresas neste do-mínio é fulcral e tem havido umaclarareorientaçãodaprioridadedealgumas para a diversificação dosdestinos dos seus produtos, demodoaminorarosefeitosdumme-nordinamismodaprocurainternaedosprincipaismercadosdedesti-no naEuropa.

Estaapostanainternacionaliza-ção das empresas, incorporandomaiorvalornosprodutoseserviços,éumcaminholongo,comescolhosedificuldades,masabsolutamentede-cisivoparaumnovopercursodesen-volvimentistaparao nossopaís,peloquetemdesermuitoreforçada.

Mas,éumcaminhoquedevemo-bilizaroconjuntodasociedade,sen-do um objectivo das empresas, quedeve ser apoiado pelas universida-des e pelos centros de investigação,bem como pelaadministração pú-blicaepeladiplomaciaeconómica.

Quais são, no seu entender, as princi-pais características comuns às melho-res empresas portuguesas? Acultura do curto prazo, de ob-

jectivos imediatos, é a principal li-mitaçãodaacçãoparaumpercursodesucesso.Vemosissoemtodososdomínios dasociedade, do despor-to aos negócios e às políticas públi-cas. Em contraponto, as empresasquemelhordesenhamumavisãodelongoprazo,sãoaquelasquedefor-mamaisconsistentetêmganhoca-pacidadecompetitiva,nummundocadavez mais concorrencial.

Quais são os maiores obstáculos que se colocam à competitividade das empre-

sas portuguesas? Construir uma economia com-

petitiva é um caminho sem fim.Nummundoconcorrencial,asvan-tagensadquiridaspodemserperdi-dasatodoomomento,assimcomoasdesvantagenspodemsersupera-daspelaconcretizaçãodumprojec-to consistente.

Este desafio de superação per-manente exige do lado das empre-sas e das lideranças atenção e dedi-cação, paixão e perseverança. Ino-vação e internacionalização sãoduasvariáveischavenasestratégiascompetitivas. Qualidade e mobili-zação dos recursos humanos, numambiente estimulante àcriativida-de, mas rigoroso no desempenhoindividual,sãooutrosdesafiosparaagestão empresarial.

Mas, também importa ter doladodoEstadoregrasclaras,eficiên-cia na acção, rapidez nas decisões,estimulo à inovação, ao conheci-mentoeaoespíritoempreendedor,prioridadeàquelesqueconcretizamboas práticas e respondem aos de-safioseproblemascomqueasocie-dade se confronta.

� LU ÍS P O RTE LAPRESIDENTE DA BIAL

xemplares.

Luis Portela,63 anos, passouas funçõesexecutivasna Bial parao filho,António Portela.

“Este desafiode superaçãopermanente exigeatençãoe dedicação,paixão eperseverança”LUÍS PORTELAPresidente da Bial

CI A E M PRE SARI AL

ÉMIO EXCELLENS OECONOMIA”.

Desequilíbriosexternos

Adaptando a máxima de Ortega yGasset, pode dizer-se que aempresa é a empresa e a suacircunstância e esta é feita hojeem Portugal de desequilíbriosexternos. A este contextodificilmente as empresasportuguesas escapam e devemenfrentá-lo centrando-se nodesenvolvimento dos mercados debens transaccionáveis, nocrescimento das exportações eexploração de novos mercados, naredução da dívida líquida, noreforço da solidez financeira e naangariação dos subsídios defundos comunitários.

3Utilizaçãodos recursos

É o critério que mais sente na vidade todos os dias pois mede oemprego que as empresas criam,quais são as remunerações dofactor trabalho, excluindo aadministração, os montantes deprémios e outros incentivosfinanceiros aos colaboradores.Foca-se, ainda, no investimentoem activos fixos e intangíveis nosúltimos três anos, mas não deixade avaliar a imagem e oreconhecimento da marca e dosprodutos, o que é observávelatravés das despesas compublicidade e “marketing”efectuadas fora de Portugal.

4Contaspúblicas

Neste critério entram as relaçõesdas empresas com os“stakeholders” e que passam pelopagamento de impostos emPortugal sendo penalizada autilização de estruturas fiscais empaíses estrangeiros para aumentara eficiência fiscal. Aresponsabilidade social tambémé vista a esta luz tanto naarticulação com parceiros denegócios (“joint-ventures” ecolaboração com fornecedores),mecenato e donativos, como naavaliação da sustentabilidadeambiental, ética, valores eprincípios.

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04.06.1340

UGT avança para quartagreve geral com a CGTPA UGTaprovouestasegunda-feirapormaioriaaconvocaçãode uma greve do sector públi-coeprivadonopróximodia27deJunho,juntando-seassimàCGTP,queanunciouoprotes-tonasexta-feira.Seráaquartagrevegeralconjuntadesdeo25de Abril.

Odesemprego,a“espiralre-cessiva”,o“amuo”doGovernocom os parceiros sociais, o“bloqueio”àcontrataçãocolec-tiva,ocongelamentodosaláriomínimo, a “tentativa de des-mantelação”doEstadoSocial,levaram aeste “grito de revol-ta”,justificouontemonovose-cretário-geral da UGT, CarlosSilva,queestánocargohácer-cade ummês e meio.

“Nós não queremos nemnuncadefendemos alutapelaluta”,disse,emconferênciadeimprensa. “Vamos para estadecisão empurrados por umGoverno insensível às nossaspreocupações”, justificou.

Carlos Silva fez questão dese demarcar os motivos apre-sentadospelaCGTPparaagre-ve geral ao sublinhar que a

UGT não exige a demissão doGoverno,masantesaalteraçãodepolíticas.Acrescentou,alémdisso, que o Governo terá, sequiser, na UGT “uma organi-zação prontaparao diálogo” enãoassumiuarupturadoacor-do tripartido, salientando, noentanto,queessaopçãoconti-nuaaestaremcimadamesa.

Adecisão foiaprovadacomum voto contra e quatro abs-tenções entre os 80 membrosdosecretariadonacionalecomcinco abstenções entre os 68votos do Conselho Geral.

As três estruturas sindicaisda Função Pública-FrenteCo-mum, Sindicato dos QuadrosTécnicos do Estado e Fesap –voltam hoje ao Ministério dasFinanças para uma ronda dereuniõessobreasmedidasparaaFunçãoPública,quetambémestão naorigem dadecisão dasduas centrais sindicais. Emcimadamesaestáarevisão doregimedemobilidadeespecial,queabreaportaadespedimen-tos, e o aumento do horário detrabalho para40 horas porse-mana. CAP COM LUSA

TRAN SPORTESPasse social pode chegara toda a Lisboa em 2014

O Coordenador do Grupo de Vereadores daMobilidade e dos Transportes dos Municípiosda Área Metropolitana de Lisboa (AML)afirmou esta segunda-feira que um passesocial único para toda a AML pode ser umarealidade já em 2014. Em declarações à Lusa,Joaquim Santos disse que os 18 municípios daAML estão “próximos de um consenso” sobrea resposta ao projecto da AutoridadeMetropolitana de Transportes de Lisboa parao alargamento do passe social intermodal atoda a área metropolitana. Os municípios,explicou, vão propor alterações de preço,sugerindo que se fixe como limite do passemenos de 70 euros.

EM PREG O

CGD oferece 100 estágioscom duração de um anoA Caixa Geral de Depósitos vai proporcionar100 estágios, de 12 meses, na sua redecomercial de particulares, com vista aqualificar e reforçar as competênciasacadémicas dos jovens, de preferência entreos 18 e os 30 anos. Os estágios integram-sena iniciativa “Movimento para aEmpregabilidade”, numa parceria entre aGulbenkian, a COTEC Portugal e o IEFP. Asempresas aderentes vão proporcionar umaexperiência profissional a cinco millicenciados, mestres e doutores.

CON TESTAÇÃO

Nº ERC: 121571Depósito Legal:120966/98Tiragem médiade Abril:15.373 exemplares

Conselho de Administração: Paulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, Alda Delgado, Luís Santana, António Simões Silva.Principal accionista: Cofina, SGPS, S.A. (100%)Sede: Redacção, Administração e Publicidade: Arruamento D à Rua José Maria Nicolau, nº 3 - 1549-023 LISBOARedacção: tel. 21 318 52 00, Fax: 210493145 e-mail [email protected] Publicidade tel. 21 049 41 04 e-mail [email protected]: Tel. 21 049 49 99 (das 9h às 18h) ou através do e-mail [email protected]ção Porto: Rua Manuel Pinto de Azevedo, 80, 1º - 4100-320 PORTO Telef.: 22 532 23 42 Fax: 22 532 23 97e-mail [email protected] Internet www.negocios.pt Propriedade/Editora: Edisport - Sociedade de Publicações, S. A.Contribuinte: 504 587 900 C.R.C de Lisboa: 504 587 900Impressão:Grafedisport SA – Casal de Sta. Leopoldina, 2745 Queluz de Baixo

Edisport – Sociedadede Publicações, S.A.

GRUPO COFINA MEDIA – SGPS,SA

Temos deapelar àinsubmissão.Não o fazemosde bom grado,queremosmanter asportas abertasà negociaçãoCARLOS SILVA

Secretário-geral da UGT

O Governo querque passe aserpublicado napáginade internetdaInspecção-geral de Finanças(IGF) o nome dos beneficiáriosde vários apoios públicos, comoas casas atribuídas no âmbito deprogramasdehabitaçãosocial.

NapropostaentreguenoPar-lamento, o Governo explicaqueseprocede“aosignificativoalar-gamentodoâmbitodeentidadespúblicasobrigadasapublicitaçãodeapoios”.Entreosapoiosapu-blicitarconstam“aatribuiçãodecasasnoâmbitodeprogramasdehabitaçãosocial”,“ossubsídiosequaisquerapoiosdenaturezaco-munitária”ou“asdilaçõesdedí-vidasdeimpostosedecontribui-çõesàsegurançasocial,deferidasporactoadministrativodecom-petênciagovernamental, quan-dosuperioresa90dias”.Apubli-citação deve serfeita“através depublicação e manutenção de lis-tagem anual no sítio nainternetda entidade obrigada e da IGF,comindicação daentidade obri-gada,donomeoufirmadobene-ficiário e do respectivo númerode identificação fiscal ou núme-ro de pessoacolectiva, do mon-tantetransferidooudobenefícioauferido, dadatadadecisão, dasuafinalidade e do fundamentolegal”.

Apropostaprevêaindaquese-jamdestacadasnaContaGeraldoEstado as indemnizações pagaspeloEstadoaentidadesprivadas,“com explicitação autónoma”dos montantes não fixados judi-cialmente.Oincumprimentodapublicitação tem como conse-quênciaaretençãode15%nado-tação orçamental, entre outraspenalizações.LUSA

O pulodo Gato“O pulo do Gato” regressaàs páginas do Negóciosno dia 18 de Junho

Beneficiáriosda habitaçãosocial poderãoser públicos

PROPOSTA

Governo querque beneficiáriosde apoios públicossejam conhecidos

O Negócios e a PwC associam-separa criar uma iniciativa distintivae de grande prestígio em Portugal:o Prémio Excellens Oeconomia.Vamos distinguir aqueles que,inequívoca e sustentadamentecontribuem para o progressoeconómico de Portugal.Num momento em que Portugalenfrenta um dos seus maioresdesafios, é necessário estimular omérito, a visão, a excelência.Queremos distinguirpersonalidades que Ousam,Acreditam, Criam, Inovam, têmAudácia, Paixão, e que apostamna Mudança.

Vamos premiar aqueles que sãocapazes de navegar contra ovento. O Prémio terá dois âmbitos,sendo atribuído dois troféus, umpor categoria:

Prémio Personalidade do Ano Este prémio distinguirá um Gestor,Empresário, Empreendedor,Académicos, ou Político.Uma pessoa que, pela sua acçãotangível, contribua, inequívoca esustentadamente, para oprogresso económico de Portugal.

Prémio Empresa do Ano Num mundo volátil, competitivo eem crise, vamos premiar aEmpresa que tenha uma visão delongo prazo, a sustentabilidadeeconómico-financeira, a mudança,a inovação, o pensamento out-of-the-box, a visão global.

Saibamais

nas páginas38 e 39

desta edição e emhttp://excellens.

negocios.pt

Negócios e PwC lançam“Prémio Excellens Oeconomia”

VEÍCU LOSVendas de automóveiscaem 1,4% até Maio

As vendas de automóveis no País caíram1,4% nos primeiros cinco meses do ano facea igual período em 2012, tendo sido vendidos49.248 veículos até Maio, revelou aAssociação Automóvel de Portugal (ACAP).A queda nas vendas acentuou-se em Maio,mês em que o mercado registou uma quebrahomóloga de 4,2%, tendo sido vendidos11.664 veículos ligeiros e pesados, com umaqueda de 34,6% na venda de pesados e umasubida de 11,9% de comerciais ligeiros.

G REVE DE PROF ESSORES

Crato garante examesna data prevista

O ministro da Educação, Nuno Crato, reiterouque os exames nacionais vão realizar-se nadata prevista, frisando que estão em curso osmecanismos legais para a criação de serviçosmínimos, perante a greve convocada pelosdocentes para o dia do primeiro exame, a 17de Junho. O ministro manifestou aindaesperança de que a greve não se concretize,afirmando-se disposto a discutir com ossindicatos. A Fenprof já ameaçou entregarnovos pré-avisos “até ao tempo que forpreciso”.