Osteotomia

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DEFINIÇÃO Procedimento cirúrgico que visa mudar o eixo de carga do membro para o lado oposto, diminuindo as pressões mecânicas no lado afetado, distribuindo melhor as cargas. (Insall, JN /j bone surg.)

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DEFINIÇÃO

Procedimento cirúrgico que visa mudar o eixo de carga do membro para o lado

oposto, diminuindo as pressões mecânicas no lado afetado, distribuindo melhor as

cargas.

(Insall, JN /j bone surg.)

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EIXOS E CARGAS

EIXO MECÂNICO - LINHA RETA (centro cab. do fêmur/art. Tibiotalar)

ÂNGULO TIBIOFEMORAL – EIXOS LONGOSDA TÍBIA E DO FÊMUR (5 a 7° em valgo)

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EIXOS E CARGAS

Distribuição de Carga em um joelho normal:

60% no compartimento medial

40% no compartimento lateral

8º varo = 90% carga medial

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VARO E VALGO

ALTERAÇÕES DE CARGA:

VARO – ALT. DEGENERATIVAS DO COMP. MEDIAL, COLAPSO DO PLATÔ TIBIAL MEDIAL, O EIXO MECÂNICO CRUZA A ARTICULAÇÃO EM UM PONTO MAIS MEDIAL DO QUE O NORMAL.

VALGO – ALT. DO COMPARTIMENTO LATERAL COM COLAPSO DO CONDILO FÊMORAL LATERAL. O EIXO MECÂNICOMOVE-SE LATERALMENTE

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VARO E VALGO

VARO - VALGIZANTE

VALGO – VARIZANTE

GERALMENTEVALGIZANTE – SUPRATUBEROSITÁRIA DA TIBIA

VARIZANTE – SUPRACONDILIANA DO FÊMUR (RESULTADOS?)

(NAVARRO,RD, UNIFESP)

hipercorrige

Não hipercorrige

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OBJETIVOS

Para transferir carga a partir do compartimento degenerativo a um compartimento menos comprometido preservando assim a superfície articular aliviando a dor.

David. E Brow – M.C.O

Para alterar o alinhamento ósseo no ponto ao qual o eixo mecânico cruza o joelhoalterando assim a distribuição de carga por meio desta articulação.

Arnaldo j. Hernandes – Acta ort.

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CRITÉRIOS GERAIS

Artrose unicompartimental Desvio em varo ou valgo OA em fase leve ou moderada Abaixo dos 55 anos Ativo Grau de amplitude acima de 70° Sem instabilidade articular 60 anos/ativos/ampl.70°/femoropatelar (Aglieti,Plin.Clin.Ort.)

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VALGIZANTE

Ausência AO no compartimento lateral e patelofemoral Paciente mais jovens < 60 anos Boa qualidade óssea (mínima osteoporose) Arco de flexão mínimo 90° < 15° de varo fixo

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VARIZANTE

Deformidade em valgo > 12° Nenhuma contratura em flexão > 15° Arco de flexão mínimo 90° Ausência de instabilidade no joelho

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Contra-indicações

Subluxação da tíbia sobre o fêmur > 1cm Perda óssea subcondral tibial/femoral Contratura em flexão > 15º < 90º de flexão Doença vascular periférica Impulsão lateral do joelho durante a marcha Artrite reumatóide ou outras artrites sistêmicas

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CÁLCULO DA CUNHA

Frouxidão do compartimento no ângulo que foi corrigido (valgizante - lateral /varizante – medial)Tensão do compartimento contralateral

(Severino N.R., et al, RBO) (Andrade M.A,., et al, HMG, RBO)

15°

10° - 4mm15° - 6mm20° - 8mm25° -10mm

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OSTEOTOMIA

FIXAÇÕES: Placas e parafusos Grampos Fixadores externos

T.M T.L

Page 13: Osteotomia

PLACA DE PUDDU

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DIRETRIZES DA REABILITAÇÃO

Orientações pré e pós operatório

Minimizar a imobilização pós-operatória

Individualizar a reabilitação e metas funcionais

Conhecer as possíveis complicações

Usar progressão funcional

Orientar os cuidados

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DIRETRIZES DA REABILITAÇÃO

Orientações pré e pós operatório

Minimizar a imobilização pós-operatória

Individualizar a reabilitação e metas funcionais

Conhecer as possíveis complicações

Usar progressão funcional

Orientar os cuidados

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DIRETRIZES DA REABILITAÇÃO

Orientações pré e pós operatório

Minimizar a imobilização pós-operatória

Individualizar a reabilitação e metas funcionais

Conhecer as possíveis complicações

Usar progressão funcional

Orientar os cuidados

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DIRETRIZES DA REABILITAÇÃO

Orientações pré e pós operatório

Minimizar a imobilização pós-operatória

Individualizar a reabilitação e metas funcionais

Conhecer as possíveis complicações

Usar progressão funcional

Orientar os cuidados

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DIRETRIZES DA REABILITAÇÃO

Orientações pré e pós operatório

Minimizar a imobilização pós-operatória

Individualizar a reabilitação e metas funcionais

Conhecer as possíveis complicações

Usar progressão funcional

Orientar os cuidados

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DIRETRIZES DA REABILITAÇÃO

Orientações pré e pós operatório

Minimizar a imobilização pós-operatória

Individualizar a reabilitação e metas funcionais

Conhecer as possíveis complicações

Usar progressão funcional

Orientar os cuidados

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FISIOTERAPIA

EnfermariaBom posicionamento no leito (sem apoio)Analgesia Exc´s p/ retorno venoso (resist. elástica)IsometriaCrioterapia (4x dia/20’)Mobilização patelarC.P.M ? (alinhamento) Flex/Ext ativo (tolerável)SentarDeambulação assistida sem carga (M. axilares 3 ptos.)

Ambulatorial (inicial)Deambulação s/ carga até a 4ª semana (condições radiológicas)Mob. Patelar (Manipulações)Lib. MiofacialAlongamentosADM acima de 70° (ativa/passiva) (Varo e Valgo)FM – CCA membro ext. nos quadrantes Crioterapia

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FISIOTERAPIA

Ambulatório TardioFlex. Ext Total (Ativo)Carga total EquilibrioPropriocepção (gradual e evolutiva)Fortalecimento CCF/CCA – Ênfase na musc. Antagonista a deformidadeAlongamentos (agonistas a deformidade)Mulligan (CCA/CCF) Lib. MiofacialBicilceta/Esteira Treino de escadas/aclive/declive

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COMPLICAÇÕES

• Correção inadequada• Hipercorreção• Violação da superficie articular• Necrose avascular do platô tibial• Patela baixa• Síndrome compartimental• Síndrome do nervo fibular• Pseudoartrose• Infecções• Lesões vasculares (poplíteo)• TVP

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COMPLICAÇÕES

Page 24: Osteotomia

OSTEOTOMIA + LCA

Quando?Instabilidade anterior + varismo+ menisco medial

Varo – o eixo mecânico desvia medialmente e aumenta o momentoadutor durante a marcha e consequente afrouxamento das estruturas laterais e aumenta a tensão no enxerto.

Fenômenos de instabilidade + Varo + menisectomia são fatoresImportantes na gênese da Osteoartrite.

1 ou 2 tempos?

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OSTEOTOMIA + LCA

Estudo prospectivo controlado do tratamento das lesões isoladas do ligamento cruzado anterior com reconstrução e osteotomias concomitantes*

ARNALDO JOSÉ HERNANDEZ, MARCO MARTINS AMATUZZI, ROBERTO FREIRE DA MOTA E ALBUQUERQUE, MARCOS HENRIQUE F. LARAYA, MARCIO LUIZ LIBRELOTTO RUBIN, MAURÍCIO MARTINELLI FILHO

Acta Ortopédica Brasileira

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COMPLICAÇÕES

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COMPLICAÇÕES