Otimização+com+Restrição+de+Igualdade
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8/16/2019 Otimização+com+Restrição+de+Igualdade
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MÉTODOS QUANTITATIVOS I | CIÊNCIAS ECONÔMICAS | UDESC ESAG | 2016/1| PROFª DRª THAIS WAIDEMAN NIQUITO
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MÉTODOS QUANTITATIVOS I | CIÊNCIAS ECONÔMICAS | UDESC ESAG | 2016/1| PROFª DRª THAIS WAIDEMAN NIQUITO
EFEITOS DE UMA
RESTRICAO
A
enquanto variáveisde escolha dá origem a umótimo restrito. Exemplo: limitar a
escolha de uma firma,que produz o bem 1 naquantidade e o bem 2na quantidade àrestrição que + 90. O que a restrição faz é
estreitar o domínio da funçãoobjetivo
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ACHANDO OS VALORES
ESTACIONÁRIOS
MÉTODO DO MULTIPLICADOR DE LAGRANGE
A essência do método do multiplicador de Lagrange é converterum problema de extremo restrito em uma forma tal que a condiçãode primeira ordem do problema do extremo livre ainda possa seraplicada.
O símbolo representa algum número ainda não determinado e édenominado multiplicador (indeterminado) de Lagrange.
Se de algum modo pudermos ter certeza de que a restrição sejasatisfeita, então o último termo do lagrangeano se anulará
independentemente do valor de . O valor de ∗ fornece uma medida da sensibilidade de ℒ à uma
mudanca na restrição.
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ACHANDO OS VALORES
ESTACIONÁRIOS
INTERPRETAÇÃO PARA O MULTIPLICADOR DE LAGRANGE
O valor de solução do multiplicador de Lagrange constitui umamedida do efeito de uma variação na restrição por meio doparâmetro sobre o valor ótimo da função objetivo.
Na função objetivo a única variável exógena disponível é , umavez que , e são endógenas. Uma variação em causaria um deslocamento da curva de
restrição no plano e, por conseguinte, alteraria a soluçãoótima.
Um aumento em (um orçamento maior ou uma quota deprodução maior) indicaria como a solução ótima é afetada porum abrandamento da restrição.
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ACHANDO OS VALORES
ESTACIONÁRIOS
CASOS COM N VARIÁVEIS E MÚLTIPLAS RESTRIÇÕES
Função Objetivo: , , … , Sujeita à: , , … , e , , … , Lagrangeano:
ℒ , , … , + − , , … , + − , , … , Condições de primeira ordem:ℒ
−
−
0 ∀ 1 , 2 , … ,
ℒ − , , … , 0
ℒ
− , , … , 0
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CONDICÕES DE
SEGUNDA ORDEM
Para um extremo restrito de
(, ), sujeito a
(, ) , a
condição necessária de segunda ordem será:
0
ℒ ℒ ℒ ℒ
Onde é o determinante da matriz hessiana-orlada.
< 0 se o ponto extremo é um mínimo
> 0 se o ponto extremo é um máximo
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QUASE CONCAVIDADE E
QUASE CONVEXIDADE
Para um problema de extremo livre, saber se uma função objetivoé côncava ou convexa elimina a necessidade de verificar acondição de segunda ordem.
Novamente é possível prescindir da condição de segunda ordemse a superfície ou a hipersuperfície tiver o tipo adequado de
configuração. Mas, dessa vez, a
(em vez de concavidade) para um máximo,(em vez de convexidade) para um mínimo.
A quase-concavidade (quase-convexidade) é uma condição maisfraca que a concavidade (convexidade).
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QUASE CONCAVIDADE E
QUASE CONVEXIDADE
CARACTERIZAÇÃO GEOMÉTRICA
A quase-concavidade e a quase-convexidade, assim como a concavidade e aconvexidade, podem ser ou estritas ou não-estritas.
Sejam e quaisquer dois pontos distintos no domínio de uma função econsidere o segmento de reta no domínio que dá origem ao arco nográfico da função, tal que o ponto e mais alto ou tenha a mesma altura doponto . Então, diz-se que: é quase-côncava se todos os pontos sobre o arco , exceto e ,
forem mais altos que ou tiverem a mesma altura do ponto . Ainda, éestritamente quase-côncava se todos os pontos sobre o arco , exceto e , forem estritamente mais altos que o ponto .
é quase-convexa se todos os pontos sobre o arco , exceto e ,forem mais baixos que ou tiverem a mesma altura do ponto . Ainda, é estritamente quase-convexa se todos os pontos sobre o arco , exceto e , forem estritamente mais baixos que o ponto .
Qualquer função estritamente quase-côncava (estritamente quase- convexa) équase-côncava (quase-convexa), mas a recíproca não é verdadeira.
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(b)
QUASE CONCAVIDADE E
QUASE CONVEXIDADE
O formato do gráfico de uma função quase-côncava que não é também côncava é
aproximadamente um sino ou uma parte de um sino. É admissível ter segmentos côncavos e convexos no sino. Essa natureza mais
permissiva da caracterização faz da.
(a) e (b) retratam funções crescentes, pois contem todas as porções ascendentes de
um domo e de um sino, respectivamente.
(a)
(a) é estritamente côncava
(b) com certeza não éestritamente côncava (poiscontem porções convexas pertoda base do sino), mas éestritamente quase-côncava
(todos os arcos sobre asuperfície) satisfazem a condiçãode que todos os pontos sobrecada arco entre os dois pontosdas extremidades são mais altosque o ponto da extremidade maisbaixa.
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QUASE CONCAVIDADE E
QUASE CONVEXIDADE
DEFINIÇÃO ALGÉBRICA
Uma função é quase-côncava se, e somente se, para qualquer par de pontosdistintos e no domínio de , e para 0 < < 1:
≥ ⇒ + 1 − ≥ Uma função é quase-convexa se, e somente se, para qualquer par de pontos
distintos e no domínio de , e para 0 < < 1: ≥ ⇒ + 1 − ≤
Para adaptar essa definição a quase-concavidade e a quase-convexidade estritas,as duas desigualdades fracas da direita devem ser trocadas para desigualdadesestritas (> e < ).
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QUASE CONCAVIDADE E
QUASE CONVEXIDADE
Teorema I (negativa de uma função)
Se () for quase-côncava (estritamente quase-côncava), então −() é quase-convexa (estritamente quase-convexa).
Teorema II (concavidade versus quase-concavidade)
Qualquer função côncava (convexa) é quase-côncava (quase-convexa), mas arecíproca não é verdadeira. De modo semelhante, qualquer função estritamentecôncava (estritamente convexa) é estritamente quase-côncava (estritamentequase-convexa), mas a reciproca não é verdadeira.
Teorema III (função linear) Se () for uma função linear, então ela é quase-côncava, bem como quase-
convexa.
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QUASE CONCAVIDADE E
QUASE CONVEXIDADE
EXEMPLO:
Verifique a quase-concavidade e quase-convexidade de ≥ 0 .
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QUASE CONCAVIDADE E
QUASE CONVEXIDADE
PARA FUNÇÕES DIFERENCIÁVEIS
Se for diferenciável, contudo, a quase-concavidade e a quase-convexidade podem ser definidasalternativamente em termos de suas derivadas primeiras. Uma função diferenciável de uma só variável, (), é quase-côncava se, e somente se, para
qualquer par de pontos distintos e no domínio: ≥ ⇒ ′()( − ) ≥ 0
Uma função diferenciável de uma só variável, (), é quase-convexa se, e somente se, paraqualquer par de pontos distintos e no domínio: ≥ ⇒ ′()( − ) ≥ 0
Uma função diferenciável , , … , é quase-côncava se, e somente se, para qualquer doispontos distintos , , … , e , , … , no domínio:
≥ ⇒ ()( − )
=≥ 0
Uma função diferenciável , , … , é quase-convexa se, e somente se, para qualquer doispontos distintos , , … , e , , … , no domínio:
≥ ⇒ ()( − )
=≥ 0
Para a quase-concavidade e a quase-convexidade estritas, a desigualdade fraca da direita deve
ser mudada para a desigualdade estrita.
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QUASE CONCAVIDADE E
QUASE CONVEXIDADE
EXEMPLO:
Verifique a quase-concavidade de , ≥ 0 .
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QUASE CONCAVIDADE E
QUASE CONVEXIDADE
PARA FUNÇÕES DIFERENCIÁVEIS
Por fim, se uma função , , … , for continuamente diferenciável duas vezes, a quase-concavidade e a quase-convexidade podem ser verificadas por meio das derivadas parciais primeirase segundas da função, arranjadas no determinante aumentado:
0
… …
⋮
⋮
… ⋮
⋱…
⋮
Os menores principais líderes de são:
Esse determinante aumentado é parecido com ohessiano aumentado para um problema de ótimorestrito ( ). Diferentemente deste, entretanto, o acréscimo
em é composto das derivadas primeiras dafunção em vez de uma função de restrição .
0 0
...
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16/18MÉTODOS QUANTITATIVOS I | CIÊNCIAS ECONÔMICAS | UDESC ESAG | 2016/1| PROFª DRª THAIS WAIDEMAN NIQUITO
QUASE CONCAVIDADE E
QUASE CONVEXIDADE
PARA FUNÇÕES DIFERENCIÁVEIS
Assim: Para que , , … , seja quase-côncava para todo , , … , ≥ 0 , é necessário que:
≤ 0 , ≥ 0 , ≤≥ 0 í
Para que , , … , seja estritamente quase-côncava para todo , , … , ≥ 0 , é
suficiente que:
< 0 , > 0 , 0 í
Para que , , … , seja quase-convexa para todo , , … , ≥ 0 , é necessário que:
≤ 0 ,
≤ 0 ,
≤ 0
Para que , , … , seja estritamente quase-convexa para todo , , … , ≥ 0 , ésuficiente que:
< 0 , < 0 , < 0
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MAXIMIZAÇÃO DA UTILIDADE E
DEMANDA DO CONSUMIDOR
Suponha que o consumidor pode escolher hipoteticamente entresomente dois bens e que ambos tem funções utilidade marginalcontinuas e positivas.
Os preços dos dois bens são determinados pelo mercado,portanto, são exógenos.
Se o poder de compra do consumidor for uma dada quantidade B(de "budget" — orçamento), o problema apresentado será o demaximização de uma função utilidade:
max, ( , ) ( , > 0) sujeito à: +
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LEITURA OBRIGATÓRIA• CHIANG, A. C. Matemática para economistas. Rio de Janeiro:
ELSEVIER, 2006. Capítulo 12.
Obrigada!