Otp janeiro (1)

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COLÈGIO ESTADUAL UYARA PORTUGAL ORIENTADORES: ALBA VALÉRIA E JOSELITO DE ASSIS ATIVIDADE OTP- ETAPA 2- PÀGINA 13 Em leitura ao caderno OTP, nos atentamos para o parágrafo em que fala-se sobre o artigo 3º, inciso IV, da Constituição Federal, que traz que um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, é o de “ promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. No entanto, a educação, até então, “navega” contra esta maré, pois negamos a diversidade e a pluralidade do povo brasileiro. Vimos no vídeo: Nós da Educação- Educação e Diversidade-Parte 2, com o Professor Miguel Gonzalez Arroyo, Pós-Doutor em educação, que os movimentos sociais exigiram a criação de um eixo para se discutir antigas reivindicações de diversidade de raça, gênero, orientação sexual e etc. Ele traz esta discussão sobre diversidade e pluralidade, onde ele fala do exemplo do Ministro do Supremo Joaquim Barbosa, que foi o primeiro negro a exercer este cargo em dezenas de anos de existência, apesar do nosso país ser formado basicamente por negros. Isto nos faz refletir sobre nossa educação, para que e pra quem educamos, o que nós fazemos com os nossos estudantes. Paulo Freire coloca que: “ Faz parte igualmente do pensar certo a rejeição mais decidida a qualquer forma de discriminação. A prática preconceituosa de raça, de classe, de gênero ofende a substantividade do ser humano e nega radicalmente a democracia” ( Pedagogia da Autonomia, p. 37). E exatamente o que está acontecendo na educação, a

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COLÈGIO ESTADUAL UYARA PORTUGAL

ORIENTADORES: ALBA VALÉRIA E JOSELITO DE ASSIS

ATIVIDADE OTP- ETAPA 2- PÀGINA 13

Em leitura ao caderno OTP, nos atentamos para o parágrafo em que fala-se sobre o artigo 3º, inciso IV, da Constituição Federal, que traz que um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, é o de “ promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. No entanto, a educação, até então, “navega” contra esta maré, pois negamos a diversidade e a pluralidade do povo brasileiro.

Vimos no vídeo: Nós da Educação- Educação e Diversidade-Parte 2, com o Professor Miguel Gonzalez Arroyo, Pós-Doutor em educação, que os movimentos sociais exigiram a criação de um eixo para se discutir antigas reivindicações de diversidade de raça, gênero, orientação sexual e etc. Ele traz esta discussão sobre diversidade e pluralidade, onde ele fala do exemplo do Ministro do Supremo Joaquim Barbosa, que foi o primeiro negro a exercer este cargo em dezenas de anos de existência, apesar do nosso país ser formado basicamente por negros. Isto nos faz refletir sobre nossa educação, para que e pra quem educamos, o que nós fazemos com os nossos estudantes.

Paulo Freire coloca que: “ Faz parte igualmente do pensar certo a rejeição mais decidida a qualquer forma de discriminação. A prática preconceituosa de raça, de classe, de gênero ofende a substantividade do ser humano e nega radicalmente a democracia” ( Pedagogia da Autonomia, p. 37). E exatamente o que está acontecendo na educação, a negação de democracia, pois educamos apenas para as elites e esquecemos a quem mais precisa que são as massas.

É importante salientar que com o trabalho do Pacto Nacional Pelo Ensino Médio, trouxe uma nova visão sobre educar, no momento que começamos a analisar o que antes não dávamos importância, a exemplo do perfil dos nossos estudantes que nos fez enxergar novos horizontes. Temos que abordar conteúdos na sala de aula que nos faça cumprir com nossas obrigações de educadores de valorizar a diversidade e a pluralidade estimulando valores, respeito e tolerância para tentarmos reconstruir o passado de injustiças.