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Argus Classificadora de Risco de Crédito Ltda.
Rua São José, 70/12 parte – Rio de janeiro – RJ
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OVERVIEW PROCEDIMENTOS METODOLOGIA
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INTRODUÇÃO I
LFRating foi criada em 2002 como complemento dos serviços de avaliação de instituições financeiras e não financeiras que a Lopes Filho & Associados já realizava há 26 anos. Em 2014 tornou-se uma Agência de Rating independente e passou a se denominar Argus Classificadora de Risco de Crédito Ltda., mantendo o nome fantasia LFRating. É formada por profissionais de elevada experiência em avaliação corporativa, que uniram seus conhecimentos para prover o mercado brasileiro de serviços de análise de risco de todas as modalidades, baseados em três princípios fundamentais.
· Independência entre o processo e o objeto de classificação; · Transparência dos fundamentos da classificação; e · Capacidade técnica e ética, irrepreensíveis de todos os envolvidos
na classificação.
LFRating produz ratings de emissões de empresas nacionais, utilizando-se da expertise de seus analistas e de uma cultura formada ao longo de mais de 40 anos em trabalhos de análises e avaliações de empresas, bancos e fundos de investimentos para os mais diversos propósitos.
Um rating emitido por LFRating é o resultado de uma criteriosa análise que envolve:
· Uma definição precisa dos riscos envolvidos na operação e empresa; · A análise detalhada de uma extensa gama de informações
estruturais, operacionais, estratégicas, de gestão e econômico-financeiras;
· A análise detalhada das garantias primárias e secundárias · Um pormenorizado trabalho de due diligence, incluindo abrangente
entrevista com os dirigentes e responsáveis pela emissão e pela administração das garantias; e
· Um capacitado Comitê de avaliação que definirá o rating adequado para expressar o entendimento de LFRating sobre o risco geral da emissão ou da empresa.
Uma classificação de risco de crédito de LFRating somente é realizada por demanda do emissor, formalizado em todos os casos através de Contrato de Prestação de Serviços específico. Depois de formalizada a demanda é designado um analista-relator, que solicitará toda a documentação que julgar pertinente para uma adequada análise e formação de opinião, sempre de acordo com a metodologia adotada por LFRating. Sempre que necessária, uma due diligence será realizada e o analista-relator será
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INTRODUÇÃO I
acompanhado por um segundo analista, seu backup. Quando devidamente preparada para sua apresentação, o analista-relator convocará uma reunião do Comitê de Risco de Crédito e realizará sua exposição aos membros do Comitê.
A equipe de análise é especializada e formada por analistas experientes com mais de 25 anos de atividade em áreas de análise de investimento, de crédito, setoriais, de mercado, bancos, cooperativas de crédito, gestão, fundos de investimentos e securitização.
O Comitê de Rating é presidido por Joel Sant’Ana Junior e formado por pelo menos dois analistas não envolvidos na avaliação em questão. A escala utilizada para classificação de emissões diversas é baseada em nossa experiência e ajustada ao longo do tempo por fatos concretos que alterem a estrutura do Sistema Financeiro Nacional ou da Economia Brasileira.
LFRating realiza basicamente ratings de crédito, mas também publica ratings de Gestores de Recursos, FIDC, empresas e bancos, compreendido como tal a sua opinião sobre a capacidade dessas empresas nacionais honrarem suas diversas obrigações nos prazos, volumes e moeda pactuados. Em todos os tipos de rating, sempre faz uma criteriosa análise do ambiente político-econômico, como forma de se detectar possíveis riscos não-crédito.
LFRating não segmenta os ratings de emissão em curto e longo prazo. Suas classificações se referem ao prazo de cada operação em sua inteireza. As deficiências de Caixa no curto prazo sempre serão determinantes para a classificação, pois mostram que o emissor tem pouca probabilidade de cumprir os pagamentos até o final.
Para identificar a classificação, LFRating utiliza-se, basicamente, de letras maiúsculas e, em alguns casos, letras e números. Para cada tipo de rating há uma escala específica, com definições e entendimento próprios. Estas escalas podem ser vistas no fim deste documento como Anexo I.
As escalas de classificação de rating de crédito são derivadas da experiência da Agência e seguem a linha aceita e entendida pelo mercado, separando os resultados em “Graus de Investimento” (AAA até BBB-) e “Graus Especulativos” (BB+ até D).
As notas de rating de emissões e empresas, como instituições financeiras, seguradoras, securitizadoras de recebíveis e empresas rurais, industriais, comerciais, prestadoras de serviços, têm seus ratings expressos por letras,
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INTRODUÇÃO I
enquanto os ratings de qualidade de gestão e cooperativas de crédito por letras e números.
Um rating com a classificação D significa um já presente estado de default.
As notas para operações do tipo estruturadas (com ativos subjacentes) recebem a indicação “∈” para designar este tipo de operação.
Apesar do nome dos dois grupos nas escalas de rating de crédito, uma classificação nunca estará indicando um determinado ativo como opção de investimento. Ratings são apenas uma perna de uma tríade que sustenta as decisões de investimento, composta ainda por outros conceitos como Liquidez e Rentabilidade. Uma avaliação de risco apenas avalia a possibilidade de inadimplência, mas não é capaz de prever perdas absolutas de valor por razões outras que não a capacidade e vontade do emissor.
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PROCESSO II
O PROCESSO DE RATING
O processo de rating começa após a solicitação formal da empresa de uma classificação para ela mesma ou para uma obrigação específica emitida por ela. Depois de assinado um contrato, a empresa recebe um detalhado questionário onde são solicitadas as informações necessárias para se iniciar o processo de classificação, como a descrição completa da emissão, incluindo as garantias e os agentes amenizadores.
De posse destas primeiras informações, LFRating designa um analista-relator, que coordenará o processo, e solicita a empresa que defina um interlocutor. Esse analista-relator conduzirá toda a análise, e em caso de necessidade, solicitará apoio do Gerente de Rating.
Durante o processo de classificação, o analista-relator deverá solicitar informações adicionais à empresa, como o fluxo de pagamento da operação, com as respectivas premissas, e o fluxo de caixa projetado do principal pagador pelo tempo da operação, incluindo as Demonstrações Financeiras completas.
Em alguns casos LFRating poderá utilizar consultores e fontes externas de informações gerais como subsídio ao processo de análise. Dependendo da complexidade da análise, LFRating poderá contatar especialistas de diversas áreas como forma de aprimorar o resultado da classificação.
Após a análise das informações recebidas, o analista-relator programa, junto com outro analista, uma visita ao local onde o emissor está instalado (ou uma reunião presencial), visando seu conhecimento e do seu negócio, através de entrevistas com seus administradores. Com base nessas informações, o analista-relator fará uma análise de consistência envolvendo as informações recebidas e aquelas constantes nos documentos.
A seguir, o analista-relator completará sua análise, utilizando conceitos, parâmetros e matrizes de avaliação desenvolvidas por LFRating. Na realidade, durante o processo de análise, o analista-relator provê notas objetivas para cada segmento analisado. Por exemplo: ao analisar o plano de investimentos de uma empresa os analistas poderão classificar os vários segmentos, como a adequação financeira e temporal dos investimentos projetados, com notas, numéricas ou literais, com o objetivo de definir, de forma precisa, sua opinião sobre aquele ponto específico.
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PROCESSO II
Nesse contexto, vale ressaltar que as várias notas e conceitos que são formados ao longo da análise serão a matéria-prima para a obtenção do rating final. Não há uma fórmula pré-determinada que transforme um em outro, ou seja, não há um programa computacional que consiga gerar um rating. Rating é uma opinião, formada por aspectos subjetivos e objetivos, que se juntam em proporções diferentes em cada caso analisado.
Terminada a análise, o analista-relator pode submetê-la a um pré-Comitê com o Gerente de Rating. A seguir expõe suas conclusões ao comitê de rating, formado pelo Gerente de Rating e até mais três participantes não envolvidos com o processo de rating, isentos de qualquer conflito de interesse com a emissão ou empresa analisada, e escolhidos entre os analistas da equipe de LFRating. Completado o processo, a decisão, juntamente com o Relatório Preliminar de Rating, é informada à empresa que pode tomar duas atitudes:
• Aceita o resultado, ou
• Solicita uma revisão.
Na segunda hipótese, a empresa ou emissor precisarão fornecer informações adicionais que justifiquem o pedido de revisão. O analista e o Gerente de Rating poderão considerar a nova informação não relevante e rejeitar o pedido de revisão. Em caso contrário, nova análise será feita e submetida ao Comitê, composto pelos mesmos membros originais. A empresa só poderá requerer revisão uma única vez. Esses movimentos farão parte do Relatório Final, informando as razões da mudança de nota, caso haja, e o fato de que o emissor leu o Relatório antes de publicado e solicitou alteração com base em novas informações e entendimentos.
A decisão do Comitê se dá por maioria simples, desde que as notas diversas não ultrapassem um nível de classificação. Caso haja disparidade de notas, a reunião é suspensa e o relator precisará elaborar uma nova apresentação para harmonizá-las.
Ao ser emitida, uma nota só pode ser modificada pela realização de outro Comitê com a mesma composição do original. Para a emissão de um Relatório Definitivo, LFRating exige que todos os documentos da operação (Contratos, Instrumentos, Termos, Títulos, Laudos, Anuências, Cessões, Seguros) estejam em seu formato final, assinados e registrados em Cartórios de Títulos ou de Imóveis. Todos os documentos são analisados integralmente e questões jurídicas e processuais podem ser levantadas antes da emissão do Relatório Definitivo.
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PROCESSO II
Um Rating Preliminar de LFRating tem validade de 30 dias da reunião do Comitê que decidiu a nota. Este prazo pode ser prorrogado por dois períodos de 30 dias, sempre consultando os membros do Comitê que definiram a nota. Após esse prazo, reinicia-se o processo de classificação.
Um Rating Definitivo de LFRating tem validade por 12 meses da reunião do Comitê que definiu a nota. Neste período, o analista precisa monitorar a empresa ou emissão e convocar uma revisão caso algum fator que influenciou a nota original seja alterado.
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MONITORAMENTO III
MONITORAMENTO DE RATING
Logo depois que uma nota é entregue à empresa e o rating publicado, dá-se início ao processo de monitoramento do rating, que prosseguirá enquanto durar o prazo da obrigação ou até que o contrato de prestação de serviços termine.
Todos os Relatórios emitidos por LFRating têm data de validade máxima para o monitoramento regular, isto é, a data limite para que qualquer Relatório seja revisado, caso nenhum fato excepcional ocorra no interregno que sugira revisão extraordinária. As revisões podem obedecer à determinação legal, como é o caso dos Fundos de Investimentos que são revisados a cada três meses, ou ao prazo máximo de 12 meses contados da data de emissão do primeiro Relatório. Isto é definido no contrato, mas pode ser recusado pelo cliente. Neste caso, o Relatório divulgará a não aceitação por parte do cliente de revisões periódicas, extinguindo a responsabilidade da Agência após o período máximo de 12 meses ou menos, caso a lei determine outro período.
Independentemente dos prazos máximos divulgados no Relatório, LFRating é responsável pelo monitoramento constante de todas as suas classificações, emitindo Relatório de Ajustes (chamado Ação de Rating) sempre que algum fato sugerir a mudança da condição original de risco. O prazo máximo em que este ajuste se efetua depende da presteza e qualidade da informação que LFRating obtém do cliente. Na existência de dados públicos que sugiram revisão da nota e na recusa do cliente de informar com a qualidade necessária, LFRating poderá emitir uma opinião, mas deverá informar a falta de dados e a impossibilidade de emitir opinião de qualidade. Nesses casos, o status da classificação será modificado de forma a refletir essa condição.
Ocorrendo qualquer evento que sugira alteração das condições de risco, no prazo de validade da classificação, LFRating contata o estruturador, emissor ou empresa, buscando informação para balizar sua decisão de revisar ou não a classificação. Com a informação concedida e na qualidade esperada, LFRating processa o mais rápido possível a confirmação, revisão ou retirada da nota de classificação. Com a recusa ou baixa qualidade dos dados fornecidos, LFRating informa, primeiramente ao cliente, sua decisão de retirar o rating ou colocá-lo em status de Em Revisão, explicando as razões que levaram a tal decisão. Imediatamente após o emissor tomar conhecimento dessa atitude, LFRating divulga essa nova
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MONITORAMENTO III
condição, com as razões que levaram a isso, em destaque no site que mantém para comunicações públicas.
Desde que não haja alguma situação de conflito de interesses, o analista-relator é mantido em todos os ratings subsequentes e revisões de uma operação. Isto fica facilitado pelo baixo turnover dos analistas seniores da Agência. Todas as mudanças de critérios e metodologia são incorporadas a todas as revisões de rating subsequentes, e todas as avaliações feitas anteriormente e ainda ativas são confrontadas para confirmar a nota sob os novos critérios.
O material usado e as gravações dos Comitês são preservados por todo o período da operação e mais dois anos após seu término.
LFRating procura manter equipe que iniciou a classificação nas revisões subsequentes. Se não for possível manter o Relator original, o segundo analista, que acompanhou toda a análise e realizou a visita de due diligence com o Relator, assume o monitoramento da operação. Para cada análise, dois analistas são envolvidos e ambos têm status sênior.
Todas as classificações feitas por LFRating são contratadas pelos clientes. No caso da denúncia unilateral de algum contrato, LFRating divulga imediatamente em seu site o fim do contrato e a retirada do rating, caso seu prazo de validade tenha expirado. Todas as informações sobre retirada de rating, por qualquer razão, ficam disponíveis no site por 30 dias.
Para bancos, em especial, a característica continuada da classificação exige uma indicação da direção que ratings futuros poderiam assumir, à medida que fatos já ocorridos, ou prestes a ocorrerem, apontem para uma mudança de nível de classificação. Nesses casos, LFRating emitirá nova opinião pública, utilizando-se do seguinte critério de notificação:
Depois de definida a nota de avaliação de um banco, e durante a vigência desta nota, alguns fatores de mudanças esperadas na conjuntura de mercados específicos e no nicho em que aquele banco atue, ou mudanças prometidas pela administração e já em andamento, mas ainda não inteiramente consolidadas, que têm algum potencial de modificação do status do banco, poderiam afetar a condição de risco original.
Assim, em uma ação de Revisão da nota, LFRating pode manter a nota de classificação e acrescentar uma Perspectiva da nota,
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MONITORAMENTO III
indicando se as mudanças poderiam elevar (perspectiva positiva), reduzir (perspectiva negativa) ou não ter efeito (perspectiva neutra) sobre a nota.
Por conceito, inicialmente cada classificação corporativa possui uma nota e uma Perspectiva Neutra de nota. Posteriormente, as mudanças esperadas na conjuntura ou na emissora e ainda não incorporadas à nota podem fazer variar a Perspectiva de Neutra para Positiva ou Negativa.
Independente do que venha a ocorrer, e em função das condições político-econômicas do Brasil, todos os ratings emitidos por LFRating são revisados a cada doze meses.
No processo de monitoramento, sempre que possível, o mesmo analista responsável pelo rating inicial é destacado para a tarefa. Ele estará em contato frequente com a alta administração da empresa ou emissora, recebendo material com regularidade no que diz respeito ao lançamento de novos produtos, novas captações, eventos societários etc..
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CRITÉRIOS IV
CRITÉRIOS DE RATING
LFRating só define uma nota de rating de empresa ou de emissão após um aprofundado estudo quantitativo e qualitativo do objeto da classificação. Cada tipo de ativo, emissão ou empresa possuem o mesmo formato de metodologia para classificar risco, apenas com pequenas diferenças de abordagem, que implica em menor ou maior complexidade.
Para efeito de metodologia, LFRating desenvolveu planilhas que sistematizam e homogeneízam os pontos abordados pelos analistas, a partir de até três Grupos que detalham os fatores geradores de risco [FGR] (diferentes para cada abordagem). Cada FGR se subdivide de forma que ao final existem vários indicadores, objetivos e subjetivos, onde são listados os geradores de riscos específicos. A metodologia prevê cinco descritores para cada indicador de risco. Eles têm a finalidade de estabelecer um padrão que possa tornar comparáveis cada indicador. Estes Grupos são duplamente ponderados, de forma que cada um ganhe ou perca importância à medida que vai sendo detalhado. Por exemplo:
1. A “volatilidade dos preços de um produto” é um fator importante de risco para garantias baseadas em estoques, mas nas ponderações seguintes, quando este fator é detalhado, ele pode: 1. Perder importância se o emissor opera em bolsa e 2. Ganhar importância, se o emissor opera spot.
2. Uma operação que tenha uma garantia real é um fator importante para definir o risco, mas ele pode perder importância se não há um esquema de venda (com previsão de reserva de liquidez adequado), que possa efetivamente evitar o default.
Cada um destes FGR é classificado a partir de tabelas que definem níveis de risco a partir de parâmetros que refletem todo o conhecimento acumulado pela Agência. Na realidade, durante o processo de análise, o analista-relator provê os pesos e os pontos para cada indicador analisado. O conjunto desses pontos forma o conceito de risco global da operação, que vai ser levado a Comitê para a definição da nota final.
Somente os indicadores do Grupo 3 são pontuados através de cinco descritores lógicos e ponderados por um fator que envolve os pesos de cada um dos Grupos, derivados de sua relevância na avaliação de risco da operação ou empresa. Ao analisar cada indicador, LFRating usa números
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CRITÉRIOS IV
quando pode obter números, ou se utiliza de técnicas da Lógica Fuzzy, quando graus subjetivos são tudo o que existe.
Os descritores usados nos indicadores do Grupo 3 podem ser:
DESCRITORES OBJETIVOS E SUBJETIVOS 1 2 3 4 5
PÉSSIMA RUIM REGULAR BOA EXCELENTE INEXISTENTE PEQUENA NORMAL ADEQUADA GRANDE
BAIXA BAIXA/MÉDIA MÉDIA MÉDIA/ALTA ALTA
Os pesos usados nos dois Grupos são:
0 = item não existe e sua falta não é geradora de risco 1 = item pouco importante; 2 = item importante e, 4 = item muito importante.
Dessa forma, a fórmula final para cada indicador do Grupo 3 seria:
Fator Derivado dos Pesos dos Grupos
[(Peso Grupo 1) x (Peso Grupo 2) = Peso Total do Indicador (PTI)
PTI x (Pontos Grupo 3 a partir dos descritores) = Ponto Total do Indicador
A nota final, ainda que sugerida pelo analista-relator, é dada pelo Comitê de Rating após um estudo minucioso de todos estes fatores de risco e suas implicações na estrutura dos títulos, emissores, bancos ou empresas.
Como não é uma fórmula matemática em sua essência, a análise de rating pode variar conforme o objeto analisado, razão pela qual um grupo pode ser mais importante que outro, dependendo do objeto. Assim, para determinada análise os aspectos financeiros podem sobrepujar a análise do negócio e, em outro, a estrutura operacional pode ser mais importante que os indicadores financeiros.
Durante a realização do Comitê, os membros podem definir desdobramentos de FGR para aprimoramento dos riscos, ou mesmo novos FGR, que serão incorporados a metodologia
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FATORES GERADORES DE RISCO
SETOR RURAL
V
CENÁRIO
O setor rural brasileiro esteve, durante muitos anos, à margem do mercado de capitais, sobrevivendo apenas com os recursos do crédito oficial e parte dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais. Ambos sofriam forte efeito político e de variáveis que nada tinham a ver com as necessidades do setor rural, o que levava o setor primário de nossa economia a uma instabilidade que se refletia nos investimentos de expansão e na qualidade da produção. Ainda assim, nos tornamos um importante player no mercado mundial, liderando a exportação de vários produtos, como soja, açúcar e café. Esta situação foi modificada pela Lei 11.076 de 30.dez.04, que criou novas formas de financiamento através de títulos garantidos por recebíveis agrícolas, que trazem os financiadores privados para este setor e permite a regularidade financeira fundamental para os produtores agrícolas tocarem seus negócios.
Para empresas rurais e títulos ligados ao setor agrícola, LFRating produz ratings utilizando-se da expertise de seus analistas e de uma cultura formada ao longo de 35 anos em trabalhos de análises e avaliações de empresas agropecuárias, usinas de açúcar e álcool, tradings agrícolas, cooperativas rurais, bancos e fundos de investimentos em recebíveis agrícolas.
Um rating de emissão para o setor agropecuário é a opinião de LFRating sobre um determinado título ou sobre a capacidade de determinado emissor de honrar o compromisso financeiro assumido com os tomadores de determinada emissão, tais como:
• Cédula de Produto Rural - CPR
• Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio- CDCA
• Certificado de Recebíveis Agropecuários - CRA
• Certificado de Direitos do Agronegócio e Warrants do Agronegócio – CDA/WA
• Letra de Crédito do Agronegócio - LCA
São títulos (CRA é chamado estruturado, pois é lastreado em outros títulos que são lastreados ou representam créditos agrícolas) com garantias baseadas na produção ou em créditos do emissor contra terceiros, passíveis de classificação de risco para colocação junto a investidores do mercado de capitais.
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FATORES GERADORES DE RISCO
SETOR RURAL
V
LFRating está envolvida neste setor desde 2003, quando iniciou, de forma pioneira, a classificação de risco de Cooperativas de Crédito Rural.
Dada a complexidade de fatores existentes neste setor, é fundamental que se realize uma vista de due diligence ao local onde se processam as garantias e para conhecer o negócio do emissor.
Também é fundamental uma análise criteriosa nos termos dos documentos legais, contratos e escrituras, além da competência do escritório de advocacia que está assessorando a operação.
LFRating definiu sete grupos e 30 FGR, além de seus subfatores, avaliados em uma classificação do setor primário listados a seguir, recebem notas intragrupo de classificação pelo risco percebido ou calculado, conforme tabela especifica. Cada um dos FGR é detalhado ao ponto de se obter números ou conceitos. Um FGR, como, por exemplo, [Presença e agentes amenizadores] pode ter subfatores tais como: 1. existência e cobertura de seguro agrícola; 2. experiência da seguradora neste tipo de seguro; 3. existência e experiência do Agente Fiduciário; 4. existência e experiência de escrow account; 5. adequabilidade da escrow; 7. existência e experiência de Fiel Depositário; 8. existência e experiência de Monitorador de Safra etc.
TÍTULOS SETOR RURAL - FATORES GERADORES DE RISCO GRUPO 1 GRUPO 2
Qualidade da estrutura
Viabilidade dos prazos associados às garantias
Adequabilidade dos valores captados
Harmonia do perfil de pagamento x safras
BÁSICOS DA OPERAÇÃO
Presença de agentes amenizadores
Grau de Liquidez das garantias (terras, produtos, ativos)
Grau de Cobertura das garantias
Capacidade de manutenção do valor no tempo
Capacidade dos covenants
FINANCEIROS DAS GARANTIAS
Qualidade da blindagem financeira
Estratégia de manutenção da qualidade das garantias OPERACIONAIS DAS GARANTIAS Estrutura de logística de transporte e armazenagem
Volatilidade dos mercados do principal produto
Grau de concorrência nas micro e macrorregiões
Previsão de preços em mercados organizados para o produto no prazo de pagamento
COMERCIAIS DAS GARANTIAS
Presença do emissor nos mercados do produto
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FATORES GERADORES DE RISCO
SETOR RURAL
V
Clareza e abrangência do marco regulatório
Clareza na redação dos contratos relevantes
Grau de comprometimento dos agentes participantes da operação
Validade e qualidade das relações criadas na estrutura da operação
JURÍDICOS DA OPERAÇÃO
Atualidade dos registros e escrituras
Análise e avaliação da condição econômico-financeira e operacional do emissor
Aspectos legais com ligadas e SPEs
Endividamento geral
Investimentos realizados
Fluxo de Caixa Operacional
FINANCEIROS, OPERACIONAIS E
JURÍDICOS DO EMISSOR
Perspectivas e projeções (risco de se valer de pedido de recuperação judicial)
Dependência de governos
Parcerias com órgãos públicos POLÍTICOS Aspectos de Lei Ambiental (florestal, águas e minas)
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FATORES GERADORES DE RISCO
SETOR FINANCEIRO
VI
CENÁRIO
Um rating de uma empresa do setor financeiro é um rating corporativo, onde não há uma emissão explícita, mas abrange a capacidade da instituição honrar todos os seus compromissos de crédito. Por conta disso, mais FGR são analisados com frequência trimestral, pois LFRating entende que as condições financeiras de uma instituição financeira podem se deteriorar muito rapidamente.
O rating de uma instituição financeira é quase uma chancela de que uma Agência de classificação está monitorando continuamente as condições operacionais, econômicas e financeiras, além de riscos não controláveis pela instituição e tão fatais quanto o risco de imagem.
Instituições financeiras captam recursos no mercado para financiar suas atividades de emprestar e aplicar, e precisam receber o que emprestaram para devolver aos credores. Nessa atividade básica de banco estão os principais riscos de continuidade.
Basicamente as fontes de captação são:
1. Depósitos (á vista, a prazo e interfinanceiros) 2. Letras Financeiras 3. Letras de Câmbio 4. Letras Hipotecárias 5. Empréstimos Externos 6. Letras de Crédito Agrícola 7. Caderneta de Poupança 8. Empréstimos externos, de governos e de bancos.
E as de aplicação:
1. Empréstimos diversos (rurais, imobiliários, capital de giro etc.) 2. Títulos públicos e privados de renda fixa 3. Ações e debêntures 4. Financiamentos 5. Empréstimos interbancários (CDI)
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FATORES GERADORES DE RISCO
SETOR FINANCEIRO
VI
A análise para classificação de bancos e outras instituições do Sistema Financeiro é muito detalhada e abrange uma quantidade superior a 240 indicadores e pontos de preocupação.
São três Grupos distribuídos em:
BANCOS - FGR Grandes Áreas Detalhamento Indicadores
GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 Origem do Grupo
Histórico de Evolução do Grupo
Qualidade do Crescimento do Grupo FORMAÇÃO DO GRUPO
Ajuda Externa ao Grupo
Existência de Planejamento Estratégico Abrangência do Planejamento Estratégico Período do Planejamento Estratégico Especificidade do Planejamento Estratégico
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Utilização do Planejamento Estratégico
Existência de Acordo de Acionistas
Abrangência do Acordo de Acionistas
Brechas no Acordo de Acionistas ACORDO DE ACIONISTAS
Duração do Acordo de Acionistas
Definição e Clareza nas Regras de Sucessão Conflitos nas Regras de Sucessão REGRAS DE SUCESSÃO
Envolvimento dos Sucessores
Qualificação na Administração do Grupo CAPACIDADE DA ADMINISTRAÇÃO Parentesco na Administração do Grupo
Suporte Financeiro dos Acionistas
Suporte Patrimonial dos Acionistas
Liquidez do Suporte dos Acionistas SUPORTE DOS ACIONISTAS
Disposição de Conceder Suporte dos Acionistas Parentes/Total RELAÇÕES NA
ADMINISTRAÇÃO Conflitos Diversos
Importância Setorial
Nível de Resultados
Qualidade do Resultado
QUALIDADE DAS EMPRESAS LIGADAS
Imagem
Pendências Trabalhistas
Pendências Fiscais e Previdenciárias
CONTROLADORES
RISCOS NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Outras Pendências
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SETOR FINANCEIRO
VI
Outras Perdas Potenciais
Comercial
Operacional
Financeiro
RELACIONAMENTOS ENTRE EMPRESAS
Fiscal
Representatividade das Assembléias REPRESENTATIVIDADE E PARTICIPAÇÃO Canais de divulgação
Existência e composição do Conselho de Administração Definição de papéis Concentração de participação dos Administradores Grau de profissionalização da Diretoria
Poder da Diretoria
Grau de segregação
DIREÇÃO ESTRATÉGICA
Mecanismos de controle
Existência de Conselho Fiscal
Composição do Conselho Fiscal
GOVERNANÇA
FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Atuação das Auditorias
Importância para o Banco
Nível de Resultados
Qualidade do Resultado
QUALIDADE DAS EMPRESAS LIGADAS
Imagem
Qualificação CAPACIDADE DA ADMINISTRAÇÃO Parentesco
Pendências Trabalhistas
Pendências Fiscais
Outras Pendências
RISCOS NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Outras Perdas Potenciais
Comercial
Operacional
Financeiro
EMPRESAS DO BANCO
RELACIONAMENTOS ENTRE EMPRESAS
Fiscal
Qualificação
Satisfação
Parentesco
QUALIFICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO E
DIRETORIA DO BANCO Rotatividade
Parentes/Total RELAÇÕES NA ADMINISTRAÇÃO Conflitos Diversos
Simplicidade ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Comunicação
Estrutura
Influência do acionista
Hegemonia
GESTÃO
ÁRVORE DE DECISÕES E ALÇADAS
Comprometimento
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FATORES GERADORES DE RISCO
SETOR FINANCEIRO
VI
Existência
Abrangência
Conhecimento CÓDIGO DE ÉTICA
Qualidade da Supervisão
Existência
Abrangência
Período
Especificidade
Utilização
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Premissas
Existência
Eficácia PLANO DE CONTINGÊNCIA Abrangência
Existência PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Viabilidade
Pendências Trabalhistas
Pendências Fiscais
Outras Pendências
RISCOS NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Outras Perdas Potenciais
Estrutura
Difusão da informação CONTROLES INTERNOS Responsável
Abrangência MANUAIS
Compreensão
Independência AUDITORIA INTERNA
Qualificação
Organização
Qualificação
CONTROLES INTERNOS
CONTABILIDADE Auditoria Externa
Estrutura
Qualificação
Alçadas e Comitês
Formalização
Avaliação
Influência do acionista
Conflitos
POLÍTICA DE CRÉDITO
Cultura de Crédito
Realização de Garantias GARANTIAS
Checagem
Critérios
Qualificação
Revisões
CLASSIFICAÇÃO DA CARTEIRA (RES. 1681)
Supervisão
CRÉDITO
DEPARTAMENTO DE Política de Cobrança
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FATORES GERADORES DE RISCO
SETOR FINANCEIRO
VI
COBRANÇA Qualificação Profissional
Região
Setor
Modalidade
Indexador
Prazo
Maior devedor
DISTRIBUIÇÃO DA CARTEIRA
Maiores devedores
Maiores devedores inadimplentes Índice de Qualidade da Carteira de Crédito (IQC) Créditos Atrasados Total+Write Off+C. Renegociados/ CC + write off
INADIMPLÊNCIA
Lucro Operacional Bom/Carteira de Crédito Normal
CESSÃO DE CRÉDITO E SECURITIZAÇÃO
Necessidade
Avais e fianças
Maiores operações de avais e fianças CRÉDITOS OFF BALANCE Risco de Crédito de Swap
Estrutura
Qualificação
Tecnologia
ORGANIZAÇÃO DA ÁREA DE TESOURARIA
Segurança da Informática
Limites Operacionais e Comitês
Instrumentos de Controle
"Value at Risk" - V@R
Influência do acionista
Conflitos
POLÍTICA DE TESOURARIA
Metas
Política de Controle de Liquidez
Caixa Livre
Liquidez de Curto Prazo
Liquidez Corrente
Res 1.804 - "Risco de Liquidez"
GESTÃO DE LIQUIDEZ
Gestão de Ativos e Passivos
Estrutura
TESOURARIA
SPB Piloto de Reservas
Estrutura
Qualificação
Produtos
ORGANIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO
Contratos
Exposição Cambial
Limites Operacionais e Comitês POLÍTICA DE RISCO Instrumentos de Controle
CÂMBIO
CAPTAÇÃO EXTERNA Bancos Correspondentes
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FATORES GERADORES DE RISCO
SETOR FINANCEIRO
VI
Relacionamento externo
Prazo Médio das Linhas externas
Custo Médio de captação externa
Captação externa/Captação Total
Pulverização da captação externa
Clientes passivos (CDB)
Concentração dos 10 maiores depositantes Concentração da carteira de CDB em Institucionais Concentração por região
Prazo Médio dos Depósitos a Prazo Custo Médio de captação de CDB em relação ao CDI
CAPTAÇÃO CAPTAÇÃO LOCAL
Funding do Grupo
Estrutura
Qualificação ORGANIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO
Segurança
Eficiência
Segurança
Consultoria externa SISTEMAS OPERACIONAIS
Propriedade das Fontes
Existência
Período
Especificidade
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Investimentos
Capital Mínimo (Carteiras)
Patrimônio Líquido Exigido (PLE)
Risk Based Asset
RBA Simulado (PL Real)
CAPITAL REGULAMENTAR
Basiléia II
Valor
Credores DÍVIDA SUBORDINADA E
INSTRUMENTOS HÍBRIDOS DE CAPITAL E DÍVIDA Formalização
AFAC Importância
CAPITAL
DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL
Objetivo
Estruturação
Qualificação ORGANIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO
Tecnologia
Critérios de Admissão
Critérios de Demissão POLÍTICA
ADMISSÃO/DEMISSÃO Turn Over
Existência
Limites de salários
RECURSOS HUMANOS
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS
Política de Promoções
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FATORES GERADORES DE RISCO
SETOR FINANCEIRO
VI
Política de Bônus
Participação Acionária
Benefícios
Critérios POLÍTICA DE TREINAMENTO
Investimentos
Estruturação CONTA-CORRENTE
Diferenciação
Estruturação FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Diferenciação
Estruturação CARTÕES
Diferenciação
Estruturação EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO Diferenciação
Estruturação EMPRÉSTIMOS DE LONGO PRAZO Diferenciação
Estruturação SEGUROS
Diferenciação
Estruturação CUSTÓDIA
Diferenciação
Estruturação COBRANÇA
Diferenciação
Estruturação TRANSFERÊNCIA DE FUNDOS
Diferenciação
Estruturação
PRODUTOS E SERVIÇOS
APLICAÇÕES DIVERSAS Diferenciação
Organização
Controle
Acesso ARQUIVOS DOCUMENTOS ATIVOS E
INATIVOS Segurança
ROA - Return On Assets
Lucro antes das provisões
ROE - Return On Equity
Qualidade dos rendimentos
Rendimentos não provenientes de juros
CAPACIDADE DE OBTER RESULTADOS
Diversificação
Eficiência
Lucro/Funcionário
Depósito/Funcionário
Operações de Crédito/Funcionário
Lucro/Agência
Depósito/Agência
Operações de Crédito/Agência
RESULTADOS
INDICADORES DE PERFORMANCE
Receita Serviços/Despesas Administrativas
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FATORES GERADORES DE RISCO
SETOR FINANCEIRO
VI
Funcionários Administrativos/Officers
Estruturação ÁREA COMERCIAL
Canais de distribuição
Qualificação
Metas
COMERCIAL PROFISSIONAIS
Remuneração
RISCOS ASSOCIADOS
CRÉDITO - Risco Financeiro associado ao não cumprimento de uma contraparte. Normalmente associado a relações financeiras com terceiros, clientes ou fornecedores.
LIQUIDEZ - Risco Financeiro associado a descasamento de prazos ou taxas. Normalmente associado à captação, pois o banco precisa estar líquido para quitar seus compromissos financeiros nos prazos e taxas pactuados.
MERCADO - Risco Financeiro associado a oscilações nas condições de mercado. Normalmente associado às operações que envolvem mercados futuros de câmbio, juros e ativos financeiros.
OPERACIONAL - Risco associado a atividade bancária do dia a dia em si. Normalmente associado aos aspectos relacionados à estrutura física e funcional do banco e aos vários processos das diversas áreas. São os funcionários, gerentes e diretores os responsáveis por este risco.
LEGAL - Risco associado a questões jurídicas, em que o banco é réu. Normalmente associado a falhas em contratos diversos, relações trabalhistas, fiscais e societárias.
IMAGEM - Risco associado à forma como o público, Governos, fornecedores e clientes veem o banco. Várias coisas podem aumentar este risco, que é muito subjetivo, mas ele pode afetar e provocar outros riscos como CRÉDITO, LIQUIDEZ e OPERACIONAL.
TECNOLÓGICO - Risco associado à perda de eficiência do equipamento usado no banco. Normalmente associado ao conjunto de máquinas e equipamentos, mas também aos móveis e acessórios indispensáveis a consecução dos objetivos do banco.
CONTÁGIO - Risco associado às empresas ligadas ao banco, quer indiretamente, através do acionista, quer diretamente. Normalmente associado a problemas que as empresas ligadas apresentam e que são entendidos pelo mercado (público, Governos, fornecedores e clientes) como passíveis de afetarem o banco. Está intimamente ligado ao RISCO DE IMAGEM, pois termina por se transformar nele.
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FATORES GERADORES DE RISCO
GESTÃO
VII
CENÁRIO
O rating de Qualidade de Gestão reflete a opinião de LFRating sobre a qualidade geral de uma empresa prestadora de serviços, no que tange às suas características administrativas e procedimentos operacionais. Diferentemente dos ratings tradicionais, que buscam avaliar a capacidade de pagamento de obrigações por parte do emissor, o rating de Qualidade de Gestão tem um enfoque preponderantemente qualitativo, analisando, através de entrevistas com os responsáveis pelas diversas áreas, a estrutura operacional da empresa, a qualificação de seus principais executivos, bem como as práticas e os procedimentos adotados.
Dessa forma, LFRating avalia aspectos de suporte, estratégicos, competitivos, administrativos, operacionais e tecnológicos.
LFRating avalia risco de gestores de recursos como Asset, CTVM e DTVM.
As principais informações solicitadas para que se proceda à análise são:
1. Tipo de segmentos em que opera e perfil dos clientes 2. Tipos de negócios em que se envolve 3. Suporte 4. Informativos Contábeis completos e auditados 5. Estratégias nas áreas foco 6. Operações com Carteira Própria e segregação 7. Fundos geridos e estrutura de gestão 8. Capacitação de pessoal técnico e administrativo 9. Estrutura da árvore de comando 10. Estrutura da área de compliance 11. Estrutura da área de TI 12. Estrutura da área de Tesouraria e da Mesa de Operações 13. Estrutura da área de Riscos 14. Estratégia de Controles Operacionais 15. Estrutura das áreas de Custódia e Cadastro 16. Relações com o Controlador
A análise para classificação de gestores e outras prestadoras de serviços do segmento é muito detalhada e abrange uma quantidade superior a 150 indicadores, a maior parte subjetivos, e pontos de preocupação.
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FATORES GERADORES DE RISCO
GESTÃO
VII
São três Grupos distribuídos em:
GESTÃO DE RECURSOS - FGR Grandes Áreas Detalhamento Indicadores
GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 Estrutura de Capital do Controlador Grau de Suporte do Controlador
Rating do Controlador CONTROLADORES SUPORTE
Transferência de Risco
EMPRESAS LIGADAS CONTÁGIO Transferência de Risco
Tamanho no Grupo
Importância Estratégica no Grupo
Tamanho no Setor PORTE
Importância no Setor Importância dos Sócios Majoritários no Negócio Presença dos Sócios Majoritários no dia-a-dia da empresa Qualificação dos Sócios Majoritários Grau de Amplitude na Tomada de Decisões Solução sobre Sucessão
Qualificação da Diretoria
Grau de Segregação de Funções da Diretoria Facilidade de Alterar o Estatuto
SÓCIOS E DIRETORIA
Qualidade do Planejamento Estratégico Perfil Médio de Clientes
CLIENTELA Grau de Concentração de Clientes
Localização Geográfica
GERAL
ESTRUTURA GERAL Qualidade das Instalações
Organização ESTRUTURA
Modernidade
Qualificação do Pessoal Operacional Limites Operacionais QUALIFICAÇÃO
Qualidade dos Manuais
Grau de Segurança de Informática
Grau de Segregação
MESA DE OPERAÇÕES RENDA FIXA
SEGURANÇA Concentração de Operações por AA Organização
ESTRUTURA Modernidade
MESA DE OPERAÇÕES RENDA VARÍÁVEL
QUALIFICAÇÃO Qualificação do Pessoal
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FATORES GERADORES DE RISCO
GESTÃO
VII
Operacional
Situação dos Agentes Autônomos
Grau de Turn Over dos AA
Grau de Segurança de Informática
Grau de Segregação SEGURANÇA Concentração de Operações por AA Existência de Conta Margem
Política de Crédito da Conta Margem CONTA MARGEM Qualidade das Ações Aceitas como Garantia
Qualidade da Segregação das Operações de Carteira Própria
Existência de Operador Destacado CARTEIRA PRÓPRIA
Relação entre Carteira Própria e Total das Operações Qualificação do Pessoal Alocado na Área Qualidade do Ambiente de Trabalho ESTRUTURA Qualidade do Material e Fontes Colocados à Disposição Quantidade de Informação Produzida Qualidade da Informação Produzida
DEPARTAMENTO TÉCNICO DE CRÉDITO
PRODUTOS Distribuição da Informação Produzida Qualificação do Pessoal Responsável QUALIFICAÇÃO Prazo de Atualização
Forma de Arquivamento Qualidade das Políticas Anti-Fraude na Área Segurança de Informática
CADASTRO
SEGURANÇA
Grau de Segregação Qualificação do Pessoal Responsável Qualidade da Custódia Terceirizada
QUALIFICAÇÃO
Qualidade dos Controles
Segurança de Informática Qualidade das Políticas Anti-Fraude da Área Grau de Segregação
CUSTÓDIA
SEGURANÇA
Qualidade e Segurança dos Arquivos Físicos Qualificação dos Gestores
Qualificação dos Controles de Riscos QUALIFICAÇÃO Grau de Concentração dos Gestores
GESTÃO DE RECURSOS
CONTROLES Qualidade dos Controles das Operações
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FATORES GERADORES DE RISCO
GESTÃO
VII
Qualidade da Auditoria Interna
Suporte Legal
Segurança de Informática
Qualidade do Arcabouço Legal SEGURANÇA Grau de Segregação Qualificação do Pessoal Responsável da Área QUALIFICAÇÃO Propriedades do Software
Segurança de Informática
Forma de Acesso
HOME BROKER
SEGURANÇA Limites Operacionais
Qualificação do Pessoal Responsável da Área Organização QUALIFICAÇÃO
Modernidade
Qualidade do Back Up
Segurança de Informática
TESOURARIA
SEGURANÇA Limites Operacionais Qualificação do Pessoal Responsável da Área Relação Volume de Operações x Pessoal Envolvido Histórico com LFRating
Organização
QUALIFICAÇÃO
Modernidade Qualidade dos Controles das Operações Forma de Comunicação com o Cliente
CONTROLES
Suporte Legal
Qualidade do Back Up
Segurança de Informática
AGENTE FIDUCIÁRIO
SEGURANÇA Perfil de Operações
Qualificação do Pessoal Responsável da Área QUALIFICAÇÃO Organização da Área
Qualidade do Manual Operacional
Limites Operacionais
Auditoria Interna CONTROLES
Qualidade dos Controles Internos
Localização da Área
CÂMBIO COMERCIAL
SEGURANÇA Grau de Segurança Física
Qualificação do Pessoal Responsável da Área QUALIFICAÇÃO Grau de Conflito de Interesses
Frequência de Controles
Adequabilidade do Pessoal
CONTROLES INTERNOS
ESTRUTURA Qualidade dos Reports
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FATORES GERADORES DE RISCO
GESTÃO
VII
Abrangência MANUAIS
Compreensão
Organização
Qualificação CONTABILIDADE Auditoria Externa
Arquitetura
Qualificação do Pessoal Envolvido na Área ESTRUTURA
Modernidade
Eficiência de No Breaks
Tempo de Resposta do Gerador
Sistema de Assenhamento
Eficiência dos Firewalls
Eficiência de Antivírus
Eficiência do BackUp Site
Eficiência contra Incêndio
SEGURANÇA
Sistema de Acesso
Qualidade de Fornecedores
Flexibilidade e Customização
Qualidade da Consultoria externa
SISTEMAS OPERACIONAIS
Risco de Propriedade das Fontes
Existência
Período
Especificidade
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Investimentos
Capital Mínimo
Patrimônio Líquido Exigido (PLE) CAPITAL CAPITAL RBA Simulado (PL Real) Qualificação do Pessoal Responsável da Área Ambiente QUALIFICAÇÃO
Modernidade
Critérios de Admissão
Critérios de Demissão ESTRUTURA Turn Over
Existência
Limites de salários
Política de Promoções
Política de Bônus
Participação Acionária
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS
Benefícios
Critérios
RECURSOS HUMANOS
TREINAMENTO Investimentos
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FATORES GERADORES DE RISCO
COOPERATIVAS DE CRÉDITO
VIII
CENÁRIO
O Sistema Cooperativo surgiu em 1844, em Rochdale, na Inglaterra. É uma forma de associação de pessoas que se reúnem para atender a necessidades comuns através de uma atividade econômica.
Existe cooperativa de todo o tipo de atividade, como, por exemplo: consumo, crédito, habitação, trabalho, escolar, produção agropecuária, produção industrial, eletrificação, telefonia, serviços públicos, previdência, comércio exterior e tantas outras. Na verdade, toda e qualquer atividade econômica pode ser desenvolvida através de uma cooperativa.
Existem alguns princípios pétreos, que diferenciam uma cooperativa de uma empresa comum:
1. Cada cooperado é um sócio, participante do Capital Social. 2. Cada sócio, independente da participação no Capital tem direito a
um voto nas Assembleias. 3. Os cooperados e suas cooperativas são solidários entre si. 4. Os cooperados recebem parte das sobras (lucro) em função da
participação nas operações (ativas e passivas) da cooperativa. 5. As cooperativas chamadas singulares são constituídas por pessoas, e
se organizam em Centrais (conjunto de singulares), Federações (conjunto de Centrais) e Confederações (conjunto de Federações).
6. Somente cooperados podem aplicar e fazer operações ativas com as suas cooperativas.
As cooperativas de crédito, que são as avaliadas por LFRating, existem nos formatos Rural, Mútuo e Mista. Elas são instituições financeiras assemelhadas a Bancos, pois possuem limitações operacionais.
Em dez.16 existiam 1.017 cooperativas de crédito no País, 42% fora da Região Sudeste. Essas cooperativas possuíam 8,9 milhões de cooperados, com R$ 154,1 bilhões de Ativos, que representavam 1,87% de participação no Sistema Financeiro Nacional, e Operações de Crédito que eram responsáveis por 2,41% de participação no total das Operações de Crédito do SFN.
O Sistema Cooperativo tem crescido aceleradamente no Brasil e no mundo. Os Governos têm olhado as cooperativas em geral como importantes instituições no conjunto de agentes promotores do desenvolvimento e da redução das diferenças sociais. Isto não é tudo. Cada vez mais as
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FATORES GERADORES DE RISCO
COOPERATIVAS DE CRÉDITO
VIII
cooperativas atrairão parcelas produtivas da economia, dada sua concepção democrática e estimuladora da desconcentração. Assim, é impossível que o Sistema Cooperativo continue à margem dos outros Sistemas, tendo necessidade de se relacionar e criar vínculos que aumentem a integração e gerem um fator a mais de crescimento da produção e do emprego. Dessa forma, a criação de um sistema de rating de cooperativas toma um vulto importante, pois essa é uma linguagem comum que cria relacionamentos e que é entendida por todos os agentes do mercado. Além do mais, a existência de um rating regular cria transparência no Sistema de Cooperativas, auxiliando de forma contundente a melhoria dos processos e comportamentos dessas instituições.
A análise considera cada aspecto que pode gerar algum tipo de risco para a cooperativa e avalia sua importância num conjunto de outros aspectos legais, estruturais e conjunturais.
Na LFRating, o sistema de classificação de cooperativas de crédito chama-se RISKcoop.
A metodologia inclui um total de 11 áreas analisadas e 50 indicadores.
COOPERATIVAS DE CRÉDITO - FGR Detalhamento Indicadores
GRUPO 1 GRUPO 2 Perspectiva Conjuntural do Setor Principal
CONJUNTURA Perspectiva Conjuntural do Setor Secundário
Participação em Assembleias
Forma de Eleição da Alta Administração
Canais de Comunicação
Qualidade do Conselho de Administração
Efetividade da segregação
Fluidez da árvore de decisão
Qualidade do Conselho Fiscal
GOVERNANÇA
Funções efetivas das Auditorias
Qualidade da Auditoria Independente - Central
Qualidade da Auditoria Independente - Externa
Qualidade dos Sistemas de Acompanhamento de Risco de Mercado
Qualidade dos Sistemas de Concessão de Crédito
Grau de Dispersão de Controle nas Áreas Operacionais
CONTROLES
Grau de Imobilizações
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FATORES GERADORES DE RISCO
COOPERATIVAS DE CRÉDITO
VIII
Grau de Concentração de Ativos
Capacidade de Alterar a Composição de Ativos
Grau de Concentração de Passivos
ESTRUTURA DE ATIVOS E
PASIVOS Capacidade de Alterar a Composição de Passivos
Capacidade Financeira dos Cooperados
Índice de Adequação do Patrimônio Líquido às Metas de Crescimento
Grau de Comprometimento das Pendências Judiciais
Grau de Alavancagem dos Passivos
ESTRUTURA DE CAPITAL
Nível de Capital Mínimo
Capacidade Técnica dos Administradores
Nível de Conservadorismo da Diretoria nas Decisões de Risco ESTRUTURA DE GESTÃO
Nível de Apoio Social e Financeiro aos Funcionários
Experiência de Mercado
Nível Geral de Informatização
Qualidade do Corpo Funcional
ESTRUTURA OPERACIONAL
Grau de Diversificação dos Produtos Oferecidos
Grau de Diversificação das Fontes de Receitas Operacionais ESTRUTURA DE
RESULTADOS Comprometimento do Resultado da Atividade com Despesas de Funcionamento
Índice de Qualidade da Carteira
Grau de Concentração de Clientes em Crédito
Grau de Concentração de Operações de Crédito por Setor de Atividade
ESTRUTURA FINANCEIRA E
CRÉDITO Grau de Cobertura das Operações de Crédito por Tipo de Garantias
Nível de Caixa Livre
Nível de Liquidez de Curto Prazo ESTRUTURA DE LIQUIDEZ
Nível de Geração Própria de Caixa
Depósitos por Cooperado
Sobras por Cooperado
Operações de Crédito por Cooperado
Despesa Média por Funcionário
Depósitos por PAC
Sobras por PAC
Operações de Crédito por PAC
PERFORMANCE
Despesa Média por PAC
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FATORES GERADORES DE RISCO
OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
IX
CENÁRIO
Securitização é um termo nacionalizado, derivado do inglês securitization, que significa basicamente a emissão de um título lastreado em vários outros originados em operações mercantis. A origem está ligada a recebíveis imobiliários, na década de 60 nos EUA, mas a ideia dos títulos securitizadores se espalhou e hoje abrange uma série cada vez mais diversa de recebíveis.
As operações de securitização chegaram ao Brasil mais intensamente após 2004, com a difusão dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), criados pela Lei 9.514/97. Para emiti-los foram criadas as Companhias Securitizadoras de Recebíveis Imobiliários, que junto com as Securitizadoras do Agronegócio e os Fundos e Investimentos de Direitos Creditórios formam o arcabouço de instituições emissoras de operações estruturadas no Brasil.
Para emissões públicas no Brasil, estes títulos são regulados pela CVM e Banco Central e precisam apresentar Termos de Securitização e Escrituras de Emissão descrevendo todas as características, garantias e riscos. Estes títulos são adequados para classificação de risco.
As principais são:
CRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários – lastreado em CCI - Cédula de Crédito Imobiliário.
CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio – lastreado em CPR - Cédulas de Produto Rural ou CDCA - Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio, que por sua vez é lastreado em CPR.
CCCB – Certificado de Cédulas de Crédito Bancário, lastreado em CCB – Cédulas de Crédito Bancário
DEBÊNTURE – Título comercial estruturado com garantias reais ou não.
FIDC – Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – cuja carteira admite uma pluralidade de recebíveis.
Esses títulos (securities) são assemelhados no conceito aos emitidos por empresas americanas e europeias, tais como:
ABS - Asset Backed Securities – representativos de recebíveis de cartão de crédito empréstimos imobiliários, financiamento de automóveis etc.
MBS - Mortgage-Backed Securities – representativos de hipotecas de imóveis residenciais
CMBS - Commercial Mortgage-Backed Securities – representativos de hipotecas de imóveis comerciais.
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FATORES GERADORES DE RISCO
OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
IX
CMO - Collateralized Mortgage-backed Obligations – lastreado em hipotecas, mas com estrutura adicional de garantias contra pré-pagamento.
CBO - Collateralized Bond Obligation – lastreado em ativos de alto risco de países emergentes.
CLO - Collateralized [leveraged] Loan Obligation – lastreado em créditos alavancados.
CDO - Collateralized Debt Obligation – lastreados em ABS.
A característica desses papéis, e o que os torna mais arriscados, é o fato de serem formados por outros títulos. Uma avaliação de riscos de crédito desse tipo de ativo precisa considerar a avaliação dos títulos de suporte, até o último nível, já que um título pode ser lastreado em outro e assim dificultar a avaliação real do risco de crédito do título principal. Por causa disto, eles foram os protagonistas da crise deflagrada em 2008 nos EUA.
Há também formação de estruturas complexas com instrumentos de cessão de créditos e formação de SPE – Sociedades de Propósito Específico. Por conta disso a avaliação dos instrumentos legais é muito importante e uma adequada firma de advocacia deve ser contratada para a operação.
Geralmente, a preocupação maior está na análise da carteira que lastreia o título securitizado. Em caso de carteiras pulverizadas LFRating® exige uma avaliação da carteira por empresa de auditoria, a fim de determinar a inadimplência média e avaliar o nível de excesso de spread ou overcollateral necessário.
Uma forma comum de conceder mais garantias, além das presentes nos ativos subjacentes, é a divisão da prioridade das cotas. Cotas subordinadas aumentam a cobertura das cotas seniores.
Em um rating de operações estruturadas, LFRating® analisa cinco Fatores Geradores de Risco - FGR que abrangem todas as áreas de risco destas operações, incluindo a estruturação em si, com suas garantias e amenizadores, mas também o originador dos créditos cedidos e os pagadores primários. Neste aspecto é importante determinar a capacidade dos ativos subjacentes de gerar caixa no tempo determinado das amortizações daquela obrigação específica, mas também é fundamental analisar a liquidez e adequabilidade das garantias, reais ou não, oferecidas na emissão.
Cada um desses cinco FGR é dividido em vários subfatores, que por sua vez são detalhados em indicadores objetivos e subjetivos e ponderados através de cinco descritores. Um aspecto interessante nesta metodologia
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FATORES GERADORES DE RISCO
OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
IX
duplamente ponderada é o fato de que uma operação pode ser penalizada por que não possui determinado mecanismo, ou ser premiada por esta mesma falta do fator. Por exemplo, o mecanismo [AGENTES => Trustee =>
Existência] pode receber ponderação “0” significando que não existe um Trustee na operação. Se o fator subsequente [AGENTES => Trustee =>
Existência => Importância] receber ponderação “0”, o analista está dizendo que este fator não agrega risco à operação, mas qualquer outra ponderação acima desta agrega valor negativo, indicando que esse mecanismo não existe, mas é muito importante, pois por não existir deixa alguma área muito importante desprotegida na operação.
Os cinco FGR são os seguintes:
OPERAÇÕES ESTRUTURADAS - FGR Grandes Áreas Detalhamento Indicadores
GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3
Força Legal CONTRATO DE CESSÃO Abrangência
Força Legal REGULAMENTO
Abrangência
Força Legal TERMO DE SECURITIZAÇÃO Abrangência
Existência
Atualização
Gravames
Força Legal
ESCRITURAS PÚBLICAS
Abrangência
Força Legal CONTRATOS DE HIPOTECA Abrangência
Força Legal CONTRATOS DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA Abrangência
Força Legal CONTRATOS DE PENHOR Abrangência
Existência
INSTRUMENTOS LEGAIS
LEGAL OPINION Abrangência
CARTEIRA Inadimplência
Qualidade
QUALIDADE DA ESTRUTURAÇÃO
GESTÃO Experiência
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OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
IX
Qualidade ADMINISTRAÇÃO
Experiência
Grau
Qualidade dos emissores
Distribuição geográfica
CONCENTRAÇÃO DE ATIVOS
SUBJACENTES Distribuição setorial
Efetividade BLINDAGEM
Qualidade
PRAZO Adequabilidade com o negócio principal
Adequabilidade dos Critérios
Existência e composição do Comitê ELEGIBILIDADE Efetividade dos Critérios
Coerência CARÊNCIA
Adequabilidade com o negócio principal
Adequabilidade do Indexador REMUNERAÇÃO
Adequabilidade da Remuneração
Existência e coerência com as metas do Fundo
Abrangência dos Ativos que podem ser adquiridos
Qualidade dos Ativos
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
Mecanismos de exceção
Existência POLÍTICA DE LIQUIDEZ Análise do fluxo de caixa projetado do Fundo
Efetividade dos critérios VENCIMENTO ANTECIPADO Adequabilidade para o emissor
Força
Efetividade EVENTOS DE AVALIAÇÃO
Adequabilidade para o emissor
Força
Efetividade EVENTOS DE LIQUIDAÇÃO
Adequabilidade para o emissor
FLUXO DE REPAGAMENTO
Análise do Fluxo de Caixa da Operação
Força Legal
Abrangência
Gravames
Amplitude de licenças ambientais
INSTRUMENTOS LEGAIS
Amplitude de licenças de construção
Grau de cobertura das garantias
Grau de cobertura das garantias reais COBERTURA DAS
GARANTIAS LTV
Grau de liquidez das garantias LIQUIDEZ DAS GARANTIAS Grau de liquidez das garantias reais
Nível de força natural do fluxo de caixa
ATIVOS SUBJACENTES
FLUXO DE CAIXA DOS EMISSORES Força de suporte externo
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FATORES GERADORES DE RISCO
OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
IX
Comportamento do fluxo sob stress máximo
Existência de balanços auditados
Qualidade do Auditor
Grau de endividamento
Análise da Carteira de Clientes
Relação Dívida Líquida/EBTIDA
Situação Tributária e Fiscal
Grau de liquidez de curto prazo
Grau de liquidez corrente
ROE
CONDIÇÃO ECONÔMICO-
FINANCEIRA DOS EMISSORES
ROA
Dependência de Atos governamentais
Grau dos aspectos políticos no mercado de atuação RELACIONAMENTO
DOS EMISSORES COM O GOVERNO Prazo de concessão versus prazo da operação
Grau de dependência de outros projetos
Nível de licenças ainda não concedidas
Nível de registros ainda pendentes
Percentual de evolução da obra
Velocidade de Vendas previsto
CONDIÇÃO DO PROJETO
IMOBILIÁRIO
Velocidade de Vendas realizado
Nível do plantio Tempo de exigência de replantio em relação ao prazo da operação Histórico de sucesso do agricultor emissor
CONDIÇÕES DA SAFRA
Condições mercadológicas do produto
Área de atuação
Concentração de clientes COVENANTS
OPERACIONAIS Novos mercados
Dividendos
Alterações no Controle COVENANTS SOCIETÁRIOS
Aquisições e Vendas de ligadas
Limitação do endividamento
Limitações da Dívida Líquida/EBTIDA
Cross Default
COVENANTS FINANCEIROS
Ajustes tributários
Existência e força de Coobrigação
Existência e importância do Agente Fiduciário
Existência e importância do Custodiante Existência e importância do Agente Monitorador de Garantias Existência e importância do Trustee
Existência e importância do Fiel Depositário
Existência e importância do Servicer
Existência e importância de registro no CETIP
AGENTES AMENIZADORES
Existência de avaliador imobiliário
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FATORES GERADORES DE RISCO
OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
IX
Existência e qualidade do Auditor
EXCESSO DE SPREAD
Adequabilidade do excesso de spread na operação
SEGUROS Cobertura e abrangência dos seguros
SUBORDINAÇÃO Grau de Cobertura das Cotas ou tranches juniores
Funcionamento de Conta Vinculada de Entrada
GARANTIAS COMPLEMENTARES
CONTA VINCULADA Funcionamento de Conta Vinculada de Saída
COOBRIGAÇÃO Existência e força de Coobrigação
AGENTE FIDUCIÁRIO
Existência e importância do Agente Fiduciário
CUSTODIANTE Existência e importância do Custodiante
MONITORADOR DE GARANTIAS
Existência e importância do Monitorador de Garantias
TRUSTEE Existência e importância do Trustee
FIEL DEPOSITÁRIO Existência e importância do Fiel Depositário
SERVICER Existência e importância do Servicer
CETIP Existência e importância de registro
AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA
Existência e qualidade de avaliador imobiliário
AUDITOR Existência e qualidade do Auditor
AGENTES
PRECIFICADOR DE COTAS
Existência e qualidade do precificador de cotas
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FATORES GERADORES DE RISCO
TITULOS COM GARANTIAS EM RECEBIVEIS
X
CENÁRIO
Estes títulos surgiram como aprimoramento dos títulos de crédito que eram garantidos apenas por fluxo de Caixa do emissor, como era o caso das Notas Promissórias. Os novos títulos, além de serem primariamente garantidos pelo fluxo de Caixa do emissor, são lastreados em fluxo de recebíveis do emissor ou de um terceiro garantidor e tem, por isso, a vantagem de poder blindar o emissor transferindo o risco para outro pagador com maior força financeira.
Nos EUA e Europa, títulos assim já existem há algum tempo como os Covered Bonds e os ABS – Asset-Backed Securities e MBS – Mortagage Backed Securities, com características diferentes, mas com o mesmo conceito. No Brasil já há uma série de títulos desse tipo, como CCBs - Cédulas de Crédito Bancário, CCI – Cédulas de Crédito Imobiliário, LCI – Letras de Crédito Imobiliário, Letras Financeiras, LCA – Letras de Crédito do Agronegócio e CPR - Cédulas de Produto Rural.
Eles são muito flexíveis no conjunto de recebíveis que podem garanti-los, como prestações de cartão de crédito, de financiamentos imobiliários, de financiamentos bancários, recebíveis de contas de consumo de serviços públicos, de financiamento de automóveis, mensalidades escolares e outros assemelhados.
Todos estes títulos são passíveis de securitização através de CRI (CCI), CRA (CPR) e FIDC (CCB e CCI). Também podem ser envelopados em um CCCB – Certificado de Cédula de Crédito Bancário e CDCA – Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio, que os representam coletivamente.
Eles podem ser escriturais ou cedulares e aceitam registro no CETIP (mas podem ser registrados em Cartórios de Imóveis e Títulos). Uma de suas vantagens seria o fato de terem característica extrajudicial para seu recebimento, o que agiliza a execução das garantias em caso de default, mas a análise de risco precisa considerar aspectos das práticas do judiciário, que por falta de uma legislação consolidada, por vezes, anula esta vantagem.
Os emissores de CCI são os credores de crédito imobiliário e os de CCB os devedores de empréstimos bancários.
Quando olhamos títulos deste tipo nos preocupamos com as características dos recebíveis que estão dando suporte à operação, em especial o duration da carteira vis-à-vis o prazo da operação. Dependendo da liquidez dos
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FATORES GERADORES DE RISCO
TITULOS COM GARANTIAS EM RECEBIVEIS
X
recebíveis, é importante olhar o conjunto de garantias complementares que foi oferecido, como o Fundo de Liquidez e alguma garantia real, no caso de títulos imobiliários. Além disso, é importante a análise do fluxo de Caixa da emissora no período de validade da operação. A análise do fluxo de Caixa nos mostra a condição da emissora continuar funcionando e gerando os recebíveis, caso ainda não sejam performados.
Operações imobiliárias precisam avaliar aspectos da construção do empreendimento objeto, como evolução do cronograma, licenças ambientais e de gabaritos, velocidade de vendas, atribuições da SPE, compatibilidade do fluxo de repagamento com a geração de Caixa consolidada do fluxo de recebíveis.
TÍTULOS DE RECEBÍVEIS - FGR Grandes Áreas Detalhamento Indicadores
GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 Amplitude de licenças ambientais
LICENÇAS Amplitude de licenças de construção
Força Legal CONTRATO DE CESSÃO Abrangência
Existência
Atualização
Gravames
Força Legal
ESCRITURAS PÚBLICAS
Abrangência
Força Legal CONTRATOS DE HIPOTECA Abrangência
Força Legal CONTRATOS DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA Abrangência
Força Legal CONTRATOS DE PENHOR Abrangência
Existência
INSTRUMENTOS LEGAIS
LEGAL OPINION Abrangência
Inadimplência CARTEIRA
Duration
Grau
Qualidade dos emissores
Distribuição geográfica
QUALIDADE DA ESTRUTURAÇÃO
CONCENTRAÇÃO DE RECEBÍVEIS
Distribuição setorial
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FATORES GERADORES DE RISCO
TITULOS COM GARANTIAS EM RECEBIVEIS
X
Efetividade BLINDAGEM
Qualidade
PRAZO Adequabilidade com o negócio principal
Adequabilidade dos Critérios
Existência e composição do Comitê ELEGIBILIDADE Efetividade dos Critérios
Coerência CARÊNCIA
Adequabilidade com o negócio principal
Adequabilidade do Indexador REMUNERAÇÃO
Adequabilidade da Remuneração
Existência
Composição FUNDO DE LIQUIDEZ
Qualidade do Gestor
Efetividade dos critérios VENCIMENTO ANTECIPADO Adequabilidade para o emissor
Força
Efetividade EVENTOS DE AVALIAÇÃO
Adequabilidade para o emissor
Força
Efetividade EVENTOS DE LIQUIDAÇÃO
Adequabilidade para o emissor
FLUXO DE REPAGAMENTO
Análise do Fluxo de Caixa da Operação
Grau de cobertura das garantias
Grau de cobertura das garantias reais COBERTURA DAS
GARANTIAS LTV
Grau de liquidez das garantias
GARANTIAS PRINCIPAIS
LIQUIDEZ DAS GARANTIAS Grau de liquidez das garantias reais
Nível de força natural do fluxo de caixa
Força de suporte externo FLUXO DE CAIXA DOS EMISSORES
Comportamento do fluxo sob stress máximo
Existência de balanços auditados
Qualidade do Auditor
Grau de endividamento
Análise da Carteira de Clientes
Relação Dívida Líquida/EBTIDA
Situação Tributária e Fiscal
Grau de liquidez de curto prazo
Grau de liquidez corrente
ROE
CONDIÇÃO ECONÔMICO-
FINANCEIRA DOS EMISSORES
ROA
Dependência de Atos governamentais
Grau dos aspectos políticos no mercado de atuação
EMISSORES
RELACIONAMENTO DOS EMISSORES
COM O GOVERNO Prazo de concessão versus prazo da operação
Argus Classificadora de Risco de Crédito Ltda.
Rua São José, 70/12 parte – Rio de janeiro – RJ
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FATORES GERADORES DE RISCO
TITULOS COM GARANTIAS EM RECEBIVEIS
X
Grau de dependência de outros projetos
Nível de licenças ainda não concedidas
Nível de registros ainda pendentes
Percentual de evolução da obra
Velocidade de Vendas previsto
CONDIÇÃO DO PROJETO
IMOBILIÁRIO
Velocidade de Vendas realizado
Nível do plantio Tempo de exigência de replantio em relação ao prazo da operação Histórico de sucesso do agricultor emissor
ATIVO OBJETO
CONDIÇÕES DA SAFRA
Condições mercadológicas do produto
Área de atuação
Concentração de clientes COVENANTS
OPERACIONAIS Novos mercados
Dividendos
Alterações no Controle COVENANTS SOCIETÁRIOS
Aquisições e Vendas de ligadas
Limitação do endividamento
Limitações da Dívida Líquida/EBTIDA
Cross Default
COVENANTS
COVENANTS FINANCEIROS
Ajustes tributários
Existência e força de Coobrigação
Existência e importância do Agente Fiduciário
Existência e importância do Custodiante Existência e importância do Agente Monitorador de Garantias Existência e importância do Trustee
Existência e importância do Fiel Depositário
Existência e importância do Servicer
Existência e importância de registro no CETIP
Existência de avaliador imobiliário
AGENTES AGENTES
AMENIZADORES
Existência e qualidade do Auditor
SEGUROS Cobertura e abrangência dos seguros
SUBORDINAÇÃO Grau de Cobertura das parcelas juniores
Qualidade do Gestor
Funcionamento de Conta Vinculada de Entrada
GARANTIAS COMPLEMENTARES
CONTA VINCULADA Funcionamento de Conta Vinculada de Saída