Pa dica: o Mapa Cultural Paulista. - avesso.net · a entrada do Brasil no conflito ... (14)...

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da Europa. m maio, Ourinhos Mais que um trabalho presenciará mais um literário, a obra é também um Elançamento do poeta e levantamento histórico escritor Itamar Rabelo. acerca da participação "Crônica de um pracinha" brasileira na guerra, com é o quarto livro do autor e o muitas fotografias da época, segundo que ele lança na reportagens de jornais da cidade (o primeiro foi "Aqueles Dias Felizes...", Itália, de Portugal e do Brasil, livro que estarão reunidos em de poesias lançado em exposição organizada pelo setembro de 2002), que conta autor, a partir do acervo da a trajetória de um soldado família. brasileiro entre 1940 e 1945, O lançamento, com noite período em que a Europa de autógrafos, vai acontecer fervia com a Segunda Guerra no dia 6 de maio, sexta-feira, Mundial. a partir das 20:00 h, no Centro Parte do trabalho foi feita Cultural Tom Jobim. com base em textos deixados pelo pai do autor, falecido recentemente, na forma de comentários e narrativas, dando ao leitor, toda a gama de sentimentos de um soldado, seus sonhos e angústias, na medida em que vai percebendo ser inevitável a entrada do Brasil no conflito LANÇAMENTO ara os artistas ourinhenses que buscam maior projeção e desejam colocar sua capacidade artística à prova, eis a dica: o Mapa Cultural Paulista. P O projeto, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Cultura e tem por objetivo descobrir novos talentos pelo interior do Estado, nas mais diversas modalidades, tais como: Teatro, Dança, Literatura, Canto Coral, Fotografia, Artes Plásticas e Desenho de Humor. Este ano, a cidade de Ourinhos será sede de duas dessas modalidades, Teatro e Poesia. Desde sua criação, o Mapa Cultural Paulista já propiciou à nossa cidade várias conquistas, nas áreas de Dança, Teatro, Literatura, Artes Plásticas e Desenho de Humor, com destaque para a Escola Municipal de Bailado, que conquistou o 1º Lugar na fase regional em 1997, com coreografia de Lallo de Freitas, 3º Lugar em 1998, com coreografia de Vanderley Silva, que também obteve o primeiro lugar em 2001 e 2002. Além da EMB, outros artistas ourinhenses já participaram do Mapa Cultural, alguns com destaque, como Jessé Ribeiro, Zélia Guardiano, Cícero de Pais e Itamar Rabelo. Em Ourinhos, a coordenação do Mapa Cultural Paulista está a cargo da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e os interessados em obter maiores informações devem procurar a própria Secretaria, localizada no Centro de Convivência Benedicto da Silva Eloy, ou pelos telefones, (14) 3326-3254/3324-6244 e falar com a Karina. projeto Ação Cultural, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, cuja primeira edição aconteceu em fevereiro, tem obtido boa receptividade O pelos ourinhenses e promete ser um evento permanente em nossa cidade. Sempre realizado no Centro de Convivência Benedicto da Silva Eloy, o evento oferece várias opções artísticas, como dança, música, teatro, além da Feira de Artesanato, que reúne a produção dos artesãos ourinhenses. A última edição ocorreu no dia 8 de abril e para mais informações sobre a próxima, basta ligar para 3326-3254 e falar com a Karina.

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da Europa.m maio, Ourinhos Mais que um trabalho presenciará mais um

literário, a obra é também um Elançamento do poeta e levantamento h is tó r ico escritor Itamar Rabelo. acerca da part ic ipação "Crônica de um pracinha" brasileira na guerra, com é o quarto livro do autor e o muitas fotografias da época, segundo que ele lança na reportagens de jornais da c idade (o pr imeiro fo i

"Aqueles Dias Felizes...", Itália, de Portugal e do Brasil, livro que estarão reunidos em de poesias lançado em exposição organizada pelo setembro de 2002), que conta autor, a partir do acervo da a trajetória de um soldado família.brasileiro entre 1940 e 1945,

O lançamento, com noite período em que a Europa de autógrafos, vai acontecer fervia com a Segunda Guerra no dia 6 de maio, sexta-feira, Mundial.a partir das 20:00 h, no Centro Parte do trabalho foi feita Cultural Tom Jobim.com base em textos deixados

pelo pai do autor, falecido recentemente, na forma de comentários e narrativas, dando ao leitor, toda a gama de sentimentos de um soldado, seus sonhos e angústias, na medida em que vai percebendo ser inevitável a entrada do Brasil no conflito

LANÇAMENTO

ara os artistas ourinhenses que buscam maior projeção e desejam colocar sua capacidade artística à prova, eis a dica: o Mapa Cultural Paulista. P

O projeto, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Cultura e tem por objetivo descobrir novos talentos pelo interior do Estado, nas mais diversas modalidades, tais como: Teatro, Dança, Literatura, Canto Coral, Fotografia, Artes Plásticas e Desenho de Humor. Este ano, a cidade de Ourinhos será sede de duas dessas modalidades, Teatro e Poesia.

Desde sua criação, o Mapa Cultural Paulista já propiciou à nossa cidade várias conquistas, nas áreas de Dança, Teatro, Literatura, Artes Plásticas e Desenho de Humor, com destaque para a Escola Municipal de Bailado, que conquistou o 1º Lugar na fase regional em 1997, com coreografia de Lallo de Freitas, 3º Lugar em 1998, com coreografia de Vanderley Silva, que também obteve o primeiro lugar em 2001 e 2002.

Além da EMB, outros artistas ourinhenses já participaram do Mapa Cultural, alguns com destaque, como Jessé Ribeiro, Zélia Guardiano, Cícero de Pais e Itamar Rabelo.

Em Ourinhos, a coordenação do Mapa Cultural Paulista está a cargo da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e os interessados em obter maiores informações devem procurar a própria Secretaria, localizada no Centro de Convivência Benedicto da Silva Eloy, ou pelos telefones, (14) 3326-3254/3324-6244 e falar com a Karina.

projeto Ação Cultural, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, cuja primeira edição aconteceu em fevereiro, tem obtido boa receptividade O

pelos ourinhenses e promete ser um evento permanente em nossa cidade.

Sempre realizado no Centro de Convivência Benedicto da Silva Eloy, o evento oferece várias opções artísticas, como dança, música, teatro, além da Feira de Artesanato, que reúne a produção dos artesãos ourinhenses.

A última edição ocorreu no dia 8 de abril e para mais informações sobre a próxima, basta ligar para 3326-3254 e falar com a Karina.

“Organizar uma biblioteca é exercer de um modo silencioso e modesto, a

arte da crítica.”Jorge Luís Borges

Eis aí uma pergunta oportuna.No momento em que se discute mudanças, novo ritmo de trabalho, novas idéias, novos projetos, surge também essa questão. Afinal, para que serve a Biblioteca?Muito além de um simples mostruário de livros, a biblioteca moderna deve ser versátil e maleável, no sentido de proporcionar ao usuário, mais do que os livros que guarda em suas prateleiras. Pode a biblioteca, oferecer mais opções, como por exemplo, exposições, recitais, lançamentos de livros novos, videoteca, rodas de leitura, cursos de artes e filmes.Por isso, não devemos encarar a biblioteca como mais um depósito de publicações, que fiquem mal-acomodadas, num espaço exíguo e expostas à ação predatória de traças e ratos, mas sim, como um instituto de cultura, onde o usuário tem a liberdade de aproveitar seus momentos de lazer e de pesquisas, aproveitando ao máximo, tudo o que ela pode lhe oferecer para o seu enriquecimento, para o aprimoramento da língua, informando e abrindo espaço para o debate e a discussão sobre os mais variados temas. A biblioteca precisa ser mais respeitada, O LIVRO precisa ser mais respeitado (e lido, principalmente).Para que isso ocorra a contento, a biblioteca precisa estar alojada em local apropriado, livre das pragas que possam causar danos às publicações. Um espaço em que se possa expor os livros, jornais e outras publicações de maneira que o usuário consiga encontrá-los com facilidade e onde ele possa fazer suas leituras e pesquisas confortavelmente acomodado.Obviamente, nem tudo isso é possível hoje em dia, haja vista as dificuldades por que todos passam, inclusive os órgãos públicos do país inteiro. Porém, torna-se imperativo que se pense na biblioteca com mais carinho e respeito, pois ela é guardiã da cultura e do conhecimento, desde sua remota origem.Enfim, a biblioteca deve ser pensada como uma Biblitoteca. E não como um arquivo morto.

Alcaqüete - (al-qawad) = adaptado para o espanhol "alcahuete". Espião de polícia, delator.Algoz - (al-guzii) = conquistador, invasor. Significa pessoa cruel, desumana. Carrasco.Alfombra - do árabe "al-humra" = tapete espesso e fofo.Alcova - do árabe "al-qubba" = cúpula, abóbada, edifício com cúpula. Uso comum: pequeno quarto, situado no interior da casa.

Em frente à antiga Igreja Matriz de Ourinhos, onde hoje se acha o prédio da Telefônica, estendia-se um enorme terreno, espaço da futura Praça Mello Peixoto. Nesta foto, provavelmente da década de 1920, vê-se um grande movimento em frente à Matriz, que parece ser um cortejo fúnebre.A AABiP dispõe de cartões-postais que remontam a história de Ourinhos através de fotos, que podem ser adquiridos na Biblioteca Municipal Tristão de Athayde.

Veio a seca.A formiga perdeu a safra.

A cigarra? Ainda canta.

ERA OUTRA VEZ

orria o ano de 45 e o mundo geral: mais novo. E as horas pareciam não estava em guerra. O Brasil — Corre, apaga tudo! querer passar nessa noite fatídica. também mandou para a Europa — Jeromo, acode no pasto e recolhe Enquanto os mais velhos rezavam ou C

os seus melhores rapazes, para os bicho! aguardavam em paciente silêncio, combater um inimigo fortíssimo. Muito — Tá bão... Eta guerrinha besta. crianças brincavam, sem se importar mais forte e mais treinado que os Num dá sossego mesmo... com a gravidade da situação. soldados do general Solano Lopes. E — Mininos! Parem de mexer na A certa altura, alguém passou eles faziam bonito por aqueles lados, vela. Desse jeito a santa não protege a correndo pela rua, com um lampião nas conquistando e defendendo pontos gente! mãos, gritando:importantes para os aliados. Noite escura, noite sem lua. A — Liguem o rádio, liguem o

Mas para nós, essa guerra ficou só cidade toda apagada, desaparece no rádio!...na Europa. Por aqui, as coisas corriam meio do vale. O silêncio é quase total. Rádio ligado. E o Repórter Esso bem tranqüilas. A conversa era a de Só um ou outro tropeiro arrisca-se a anunciava: "A Alemanha rendeu-se ao sempre: guerra, plantações, bois, cavalgar pelas ruas desertas e exército aliado. A guerra acabou!"galinhas, porcos, Corinthians e totalmente escuras. — A guerra acabô! Viva!!!Palmeiras... — Mas o que é que tá acontecendo, As luzes voltaram a acender. A

Vez por outra, um aventureiro Zéfina? guerra acabou. O povo correu para as rompia pela porta duma venda, com — É os alemão! Eles vão atacá aqui. ruas, para a praça, o sino da igreja tocou cavalo e tudo e o povo morria de medo. — Aqui, neste fim de mundo? Ara, sem parar e as pessoas deram-se as E ele ria, mostrando uma penca de que besteira. Onde já se viu? A guerra é mãos e cantaram e dançaram até verem cáries. lá nas Oropa, não aqui. o sol nascer na crista do morro.

Certa noite, porém, uma notícia Horas... Foram horas de espera, na Depois, começaram os preparativos te r r íve l : se r íamos a tacados e escuridão total. Ninguém falava, quase para receber os nossos heróis.bombardeados pelos poderosos aviões nem se respirava. Essa espera E a cidade ficou intacta...do bandidão alemão. A correria foi angustiava a todos, do mais velho ao

Barcarola representa possivelmente o ponto mais Aalto da tensão poética e

plenitude expressiva de Pablo Neruda na última fase de sua obra.Um vasto poema de amor, o livro alterna exaltação à companheira do poeta com episódios épicos re la t i vos à c i r cuns tânc ias

históricas, à experiência pessoal, às paisagens e figuras simbólicas ou personagens do passado chileno, como Lord Cochrane, Joaquín Murieta, Rúben Dário. De certo modo também, o livro contém a chave do passado recente da literatura latino-americana, configurado na figura do intelectual militante, que

emergiu do mundo do lirismo poético para habitar simultaneamente, o mundo das discussões políticas anti-militaristas.Ao reunir sob a mesma atmosfera, sob o mesmo universo poético, o lírico e o épico, A Barcarola consegue, a um só tempo, constituir-se na síntese dessas manifestações e dessas inquietações, centrais da literatura latino-americana e, principalmente, da poesia nerudiana, o que faz dela uma d a s m a i s e x p r e s s i v a s aventuras da lírica em língua castelhana.

entre uma pilhade papéis

livros espalhadose vãs tentativas de

encontrar o verso procuradopasseia

enorme e gorda traça...

ourinhense Bruna Sertori, 18, é estudante e prepara-se para o vestibular. Como todo jovem de sua idade, ela também seus momentos de conflito consigo mesma e A

como não poderia de ser, esses instantes acabam traduzidos em poesia.Seu poeta preferido é Manuel Bandeira.A qualidade da autora está em não ser compromissada com a arte e por isso mesmo, ela mostra potencial, tanto para o verso quanto para a prosa.Bruna inaugura neste número, um espaço que O Avesso abre para todos os estudantes e cidadãos que gostam de poesia, escrevem poesia e não encontram um meio de oferecer seus trabalhos ao público. Eis, então, a oportunidade.

Uma folha em brancoDoidinha para ser escritaÉ... eu sei... posso sentir

Do outro lado, alguém...Buscando por belas palavrasMas será preciso tudo isso?

A vida é constituída de altos e baixosEntão, por que esse desejo insano de querer embelezar?O feio, o ridículo, também existem

Poderia agora rasgar esta folhaDenotando com essa atitudeQue meu cérebro agora falha

Era pra ser um poemaPena! Não foi dessa vezPorém, um dia... Talvez!

Felicidade não é apenas ter uma companhia.Felicidade é muito mais do que issoTer alguém para conversar, dançar e acariciar é muito simples.Difícil é ser completamente feliz ao lado desse alguémAcordar todos os dias e sorrir perante o espelho, agradecendo peloCompanheiro que temos ao nosso ladoMesmo que se passem dois meses ou quinze dias, ainda assim, dizer com muito orgulho a todos o quanto aquela pessoa é especial em nossas vidas...Muitas das pessoas confundem felicidade com comodismo;Não basta ter alguém ao nosso lado todos os dias, para então poder achar que a solidão é algo distante.Por muitas vezes, nos sentimos sozinhos e desprotegidos, mesmo tendo ao nosso redor milhares de pessoasSolidão, nem sempre é estar só, sem pessoas para conversar, e sim, estar numa roda de amigos, mas não ser compreendido por nenhum deles.Mais triste ainda é ter a certeza de estar só mentalmente;Saber que em seus contos de fadas imaginários, há apenas o protagonista, você!E que o elenco todo desapareceu, ou talvez até nunca existiu.Mas a pior de todas as solidões não é saber que gostamos de alguém e esse amor não ser correspondido...Terrível é não ter a quem gostar!

Oh,flor do céu! Flor cândida e pura!Perde-se a vida, ganha-se a batalha!

- Machado de Assis -

Para mim nada mais tem valor, senão o teu amor!flor bela! Como te admiro quando entras pela minha janelaMesmo que tudo isso sejas apenas uma quimeraOh! Minha flor do céu! Como eu te quero

Hoje não te tenho mais comigoO destino brincou com o nosso amorMas seja onde for, o meu amor só é de uma pessoaVocê, minha flor, bela e única em minha vida!

QUE OMOS: M SDi et res: ri arinho B eno Ita a ab lor o A M u e m r R e rn. Re .: C i i e al u n .A. No u iraJo sp r st an B d i o C g e End e : Rua São Paulo 149 - Ouri h s/ P er ço , n o S C . 9 00-0 0 t efo e: ( x 1 ) 3326-4 5 EP 1 9 5 el n 0 x 4 4 8

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