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  • 1ANOTAESPARA OPARA O

    PROFESSORPROFESSOR

    3.ANO

    ANOTAES

  • 2Comeo de conversa ........................................................................ 3

    Proposta de trabalho ........................................................................ 4

    Leitura .................................................................................................... 4

    Textos, muitos textos ............................................................................ 6

    Produo de textos ............................................................................... 7

    Ortografia, por que ensinar? ................................................................ 9

    Anlise lingustica ............................................................................... 11

    Linguagem oral ................................................................................... 11

    Pesquisa escolar .................................................................................. 12

    Avaliao ............................................................................................. 13

    Sugestes de leitura ......................................................................... 14

    Organizao da obra ....................................................................... 15

    Sugesto de plano de curso ........................................................ 18

    Orientaes especficas ................................................................. 19

    Um momento, professor... hora de reflexo! ................. 39

    Bibliografia .......................................................................................... 47

    SUMRIO

  • 3COMEO DE CONVERSAOs dois primeiros anos do Ensino Fundamental so dedicados, especialmente, ao processo de

    alfabetizar letrando, isto , a possibilitar ao aluno que tenha acesso a prticas letradas e a par-ticipao nessas prticas, ao mesmo tempo em que a estrutura e o funcionamento do sistema de escrita so explorados.

    J do 3. ao 5. ano, a nfase recair sobre o trabalho com as capacidades de leitura e produo de textos escritos e orais, bem como sobre aspectos da anlise lingustica necessrios s prticas de ler, escrever, ouvir e falar.

    O compromisso com a formao do aluno, visando sua participao em prticas letradas, assume, ento, nesta etapa do Ensino Fundamental, importncia ainda maior. Cabe escola pro-mover situaes diferentes daquelas que os alunos encontram cotidianamente, de modo a ampliar o seu universo cultural e aprimorar suas capacidades de uso da linguagem. Para isso, e por isso, fundamental que a escola oferea o contato com a diversidade: de temticas, de pontos de vista, de gneros de texto, de funes e usos da linguagem.

    Nesta coleo, buscamos apresentar uma seleo textual diversificada (em tema, gnero, auto-ria, esfera de circulao, finalidade) que propicie aos alunos o contato com os textos que efetiva-mente circulam em nossa sociedade. Esses textos, explorados por atividades de leitura e comple-mentados por atividades de produo de textos (escritos e orais) que consideram as condies de produo, contribuiro para que os alunos construam as capacidades necessrias participao em prticas letradas diversas.

    Porm, para que os textos selecionados e as atividades propostas atinjam seus objetivos, a mediao do professor fundamental. Sero os seus conhecimentos, a sua experincia e a sua sensibilidade que faro com que essas propostas saiam do papel e se tornem um instrumento de aprendizagem significativa para os alunos.

  • 4PROPOStA DE tRAbAlhOA leitura e a escrita constituem o eixo principal desta proposta. Por essa razo, no decorrer das

    unidades os alunos entraro em contato com diferentes gneros de textos, muitos dos quais pre-sentes no cotidiano da turma. Acreditamos que o contato com a diversidade textual pode oferecer parmetros para que possam, com o tempo, escolher as formas de dizer mais adequadas a cada situao, considerando no apenas o que dizer, mas tambm o como dizer.

    Nosso objetivo desenvolver no aluno as habilidades de ouvir, falar, ler e escrever com mais desenvoltura, nas diferentes situaes de comunicao em que a lngua materna o principal re-curso a ser utilizado.

    Apresentamos tambm oportunidades para que o aluno exercite a linguagem oral. Esperamos que ele possa se manifestar cada vez mais e com mais segurana, adequando sua comunicao aos padres exigidos em diferentes situaes, como quando emite sua opinio sobre um tema ou quando apresenta oralmente os resultados de uma pesquisa.

    LeituraO leitor tem um papel ativo durante a leitura: deve ser crtico, estabelecer relaes entre o que

    sabia antes e o que est lendo, saber avaliar suas hipteses e, se for o caso, reformul-las. Toda leitura tem um objetivo: ler para obter informaes; ler para seguir instrues; ler para algum; ler para revisar; ler por prazer, para se divertir. O trabalho com a leitura deve ainda favorecer a escri-ta, uma vez que os diferentes textos constituem modelos de como escrever, levando em conta o interlocutor ao qual cada um deles se destina. no trabalho com diferentes textos que os alunos desenvolvem e praticam as estratgias de leitura.

    A leitura de um texto tem incio antes mesmo de o leitor comear a l-lo de fato; ao entrar em contato com ele, na maioria das vezes o leitor segue algumas etapas, ainda que de modo incons-ciente: observa a apresentao grfica, as imagens, l o ttulo, as legendas, tenta identificar o gnero de texto que tem diante dos olhos.

    Algumas estratgias foram pensadas no sentido de desenvolver o contato dos alunos com o tema ou com o gnero de texto, oferecendo-lhes a oportunidade de fazer algumas predies ou externar seu conhecimento prvio sobre o assunto.

    [...] o leitor eficiente faz predies baseadas no seu conhecimento de mundo. Na aula de leitura possvel criar condies para o aluno fazer predies, orientado pelo professor, que, alm de permitir-lhe utilizar seu prprio conhecimento, supre eventuais problemas de leitura do aluno [...].

    Angela Kleiman. Oficina de leitura: teoria e prtica. Campinas:

    Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1993. p. 52.

    importante estimular, sempre que possvel, a capacidade de levantar hipteses sobre o conte-do da leitura que faro, a partir de pistas que vo desde a observao do suporte, isto , de onde o texto foi retirado, at a apresentao do assunto, para que os alunos contem o que j sabem sobre ele. Vale lembrar a importncia de se retomarem as hipteses levantadas no decorrer da leitura para que as predies possam ou no ser validadas.

    As questes propostas no Estudo do texto objetivam tambm instigar o leitor e despertar-lhe o interesse pela leitura.

  • 5Leitura silenciosa realizada pelo alunoProporcionar a leitura silenciosa garantir ao aluno a possibilidade de priorizar a compreenso

    do texto, uma vez que ele no ter de se preocupar com a pronncia, o ritmo e a entonao, que so condies prprias da leitura oral. tambm uma oportunidade de deix-lo lidar, de modo autnomo, com as emoes e com os conhecimentos que j tem e estabelecer um primeiro dilogo com o texto.

    A leitura silenciosa no deve ter um tempo predeterminado para ocorrer, uma vez que os alunos apresentam condies de leitura heterogneas, e importante respeitar o ritmo de cada um.

    Aps a leitura, o momento de resolver dvidas quanto ao vocabulrio ou compreenso tex-tual, promovendo a anlise das palavras no contexto, bem como dos recursos lingusticos emprega-dos, para os alunos chegarem compreenso efetiva do que o texto diz. fundamental explorar as relaes existentes entre texto e imagem, uma vez que perceber relaes de complementaridade (ou oposio) uma capacidade de leitura cada vez mais importante, dada a expressiva presena de textos multimodais nos diferentes suportes, especialmente os digitais.

    [...] Ler apreciar, inferir, antecipar, concluir, concordar, discordar, perceber as diferentes possibilidades de uma mesma leitura, estabelecer relaes entre diferentes experincias in-clusive de leitura. [...]

    Andra Kluge Pereira. Biblioteca na escola. Braslia: MEC/SEB, 2006. p. 7.

    [...] Associar texto e imagem sempre rende bons frutos. [...] Unir diferentes formas de expresso muito importante para que os alunos tenham a oportunidade de transitar entre universos estticos diferentes, mas complementares. Alm disso, a educao do olhar tambm importante para o despertar da anlise crtica. No se pode esquecer que toda leitura, inclusive de imagem, diretamente influenciada pela experincia de vida do leitor.

    Os leitores que ainda no tm um bom domnio da leitura podem tirar bastante pro-veito da observao cuidadosa das imagens. Para isso, o professor deve explorar a leitura no verbal, para que os educandos possam perceber o no dito, mas que est subenten-dido ou explcito na imagem; deve lev-los a interpretar a relao que se estabelece entre imagens e o texto escrito, de forma a favorecer a construo de sentidos por parte dos alunos. [...]

    Andra Kluge Pereira. Biblioteca na escola. Braslia: MEC/SEB, 2006. p. 43.

    Leitura oral feita pelo professor muito importante que o professor mantenha o hbito de realizar leitura oral oferecendo aos

    alunos um modelo de expressividade prpria que todo texto exige. No entanto preciso no con-fundir expressividade com exagero de expresso: a busca da clareza e da pronncia correta no poder levar o professor a criar um dialeto escolar particular, demonstrado por um jeito especial de ler nunca encontrado fora da sala de aula.

    Como leitor, o professor tambm deve demonstrar sua compreenso e interpretao do texto lido deixando claro que um mesmo texto principalmente os literrios pode ter vrias leituras e que trocar ideias e comparar pontos de vista contribuem para a melhor compreenso do que se l.

    importante auxiliar os alunos no sentido de buscar os significados das palavras dentro do contexto, principalmente quando algum tipo de dificuldade (no familiaridade com o assunto, por exemplo) impede-lhes a construo do sentido.

  • 6 [...] A leitura em voz alta feita pelo professor no uma prtica muito comum na escola. E, quanto mais avanam as sries, mais incomum se torna, o que no deveria acontecer, pois, muitas vezes, so os alunos maiores que mais precisam de bons modelos de leitores. [...]

    Uma prtica intensa de leitura na escola , sobretudo, necessria, porque ler ensina a ler e a escrever. [...]

    Brasil. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros Curriculares Nacionais:

    Lngua Portuguesa. Braslia: MEC/SEF, 1997. p. 64-5.

    Leitura oral feita pelos alunosA leitura oral no apenas uma redecodificao, uma vez que h um terceiro sujeito, distante

    do autor e do leitor: o ouvinte, tambm leitor.

    O procedimento de leitura oral de suma importncia para que o aluno possa, de acordo com sua compreenso, imprimir ao texto entonao e ritmo, efetivando assim a leitura significativa.

    Trabalhar a leitura oral ajuda a desenvolver uma boa pronncia, a boa articulao das palavras, a entonao adequada e a observao das pausas.

    Para ampliar as possibilidades de desenvolvimento da fluncia de leitura, sugerimos algumas estratgias:

    motivar o aluno a ler em voz alta os textos que produz;propiciar ao aluno um tempo para a preparao do texto que ser lido oralmente;ler textos produzidos pelos colegas;gravar, se possvel, a leitura oral para depois ouvi-la e avaliar as possibilidades de melhor-la;promover jograis para que o aluno possa observar seu prprio desempenho.

    Textos, muitos textosOs textos variam de acordo com o papel social assumido pelo autor, com a representao que

    o autor faz de seu destinatrio, com o prprio destinatrio, com o suporte e com a finalidade com que foram escritos (informar, convencer, anunciar, divertir...). Esses elementos essas condies de produo determinam a organizao, a estrutura e o estilo que eles tero.

    Para que o aluno entre em contato com a diversidade de textos que circulam na esfera social, foram selecionados, para leitura, textos de diferentes gneros, muitos dos quais conhecidos, como o caso de algumas propagandas, por exemplo, alm de textos de divulgao cientfica, jornalsticos ou literrios, de autores nacionais ou estrangeiros e que tm representatividade no contexto editorial. Partimos da premissa de que o aluno deve ter oportunidade de reconhecer e trabalhar, no livro didtico, os diferentes gneros textuais presentes no mundo letrado.

    [...] Cabe, portanto, escola viabilizar o acesso do aluno ao universo dos textos que circu-lam socialmente, ensinar a produzi-los e a interpret-los. Isso inclui os textos das diferentes disciplinas, com os quais o aluno se defronta sistematicamente no cotidiano escolar. [...]

    Brasil. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros Curriculares Nacionais:

    Lngua Portuguesa. Braslia: MEC/SEF, 1997. p. 30.

    Vale ressaltar que, ao ser transportado de seu suporte original (livro, jornal, revista, entre outros) para o livro didtico, o texto inevitavelmente sofre transformaes. Ao ler, por exemplo, um jornal, uma revista ou um anncio publicitrio, o leitor entra em contato direto com um objeto grfico-

  • 7-cultural diferente da mediao feita pelo livro didtico. Apesar dessas diferenas substanciais, ao reproduzir tais textos procuramos, tanto quanto possvel, preservar a essncia da apresentao grfica original.

    Ao apresentar aos alunos abordagens diferentes sobre um mesmo tema esperamos evidenciar que, em se tratando de formas de expresso, a palavra no absoluta. As ideias podem ser ex-pressas de diferentes formas, com diferentes linguagens e, para isso, necessrio recorrer a textos variados.

    Produo de textosFormar escritores competentes implica estabelecer uma relao efetiva entre leitura e escrita,

    uma vez que ambas possibilitam o contato com as caractersticas peculiares da linguagem que cada gnero textual requer.

    preciso criar situaes em que a escrita tenha um objetivo (para que escrever) e um destinat-rio definido (para quem escrever) e auxiliar o aluno no sentido de adequar a linguagem e a forma a serem utilizadas (como escrever).

    [...] a eficcia da escrita se caracteriza pela aproximao mxima entre a inteno de dizer, o que efetivamente se escreve e a interpretao de quem l. [...]

    Brasil. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros Curriculares Nacionais:

    Lngua Portuguesa. Braslia: MEC/SEF, 1997. p. 66.

    A diversidade de textos a ser produzida exige uma prtica contnua do aluno e um olhar atento do professor para que, de fato, o aluno possa desenvolver o seu prprio processo de autoria, pla-nejando, redigindo e revisando seus escritos.

    Na produo, importante lembrar aos alunos que toda escrita tem uma finalidade, destina-se a um leitor. Eles devem saber que todo escritor escreve e reescreve seus textos muitas vezes at que sejam considerados adequados s suas finalidades e possam ser publicados. Portanto devem apren-der, desde as primeiras produes, que os erros, as inadequaes fazem parte do processo, e que submeter os textos leitura de outras pessoas uma maneira de saber se conseguimos comunicar o que queramos, se alcanamos o efeito desejado. Porm, tambm fundamental desenvolver a capacidade de olhar para os prprios textos e poder avali-los, e essa capacidade precisa ser tra-balhada, construda, ensinada.

    No que se refere reviso, a maioria dos alunos no aceita com facilidade que seu texto pre-cise de mais de uma verso. No entanto importante trabalhar a retomada do texto, o que no s contribui para aprimor-lo como tambm ajuda o aluno a tomar conscincia de que toda escrita provisria.

    Um papel essencial do professor , com base na escrita dos alunos, planejar as intervenes necessrias para que eles possam refletir sobre suas prprias produes.

    Sabemos que para os alunos iniciantes na escrita muito difcil lidar ao mesmo tempo com os vrios aspectos envolvidos nesse processo. Assim, as atividades de reviso devem ser dosadas, selecionando-se os aspectos que devem ser observados.

    Nesta coleo, nas produes mais complexas, propomos a escrita do texto em uma uni-dade e oferecemos aos alunos um intervalo de tempo, antes do momento da reviso. Assim, eles tero a oportunidade de se distanciarem de suas produes e de revis-las em momentos

  • 8guiados pelo professor, planejados especificamente para promover a reflexo necessria compreenso das inadequaes; s ento faro as reformulaes consideradas essenciais. As-sim, optamos por propor a produo em uma unidade em que trabalhamos com um tema ou gnero especfico e deixar a discusso e o aperfeioamento dessa produo para a unidade seguinte. No entanto o professor quem melhor conhece seu grupo de alunos. Dessa forma, as atividades de produo, reviso e aperfeioamento dos textos podem ser planejadas e distri-budas ao longo do tempo, de modo a atender s situaes reais, observadas as especificidades presentes nos grupos.

    fundamental combinar com os alunos que os textos produzidos sero lidos e discutidos pelo professor com a classe e que nenhum texto deve ser publicado com inadequaes.

    Essa discusso pode ser iniciada com os aspectos discursivos do texto. Por exemplo, com qual inteno o texto foi escrito: para informar, divertir, expor um conhecimento, ensinar a realizar uma ao (um jogo ou uma receita culinria) etc. Em seguida, podero observar: para quem foi escrito e onde ser publicado (jornal da classe, da escola, em uma coletnea).

    Depois se verifica se a seleo das palavras, a pontuao, as marcas de oralidade, os tempos verbais esto adequados ao gnero proposto. H repeties que podem ser eliminadas? Faltam informaes? H termos que devem ser substitudos? De que maneira?

    Em datas combinadas com a turma, alguns textos podem ser selecionados pelo professor para correo de aspectos especficos: ortografia, uso de pronomes, concordncia, conjugao verbal, marcas de oralidade, pontuao etc.

    Com base na anlise das produes, o professor poder elaborar um roteiro de perguntas com o objetivo de conduzir a reflexo da classe para a percepo do erro ou inadequao que quer destacar para a discusso no grupo. As questes propostas turma dependero dos aspectos a se-rem corrigidos ou aprimorados. Tais aspectos esto relacionados ao gnero de texto solicitado. Por exemplo, um convite precisa apresentar de modo claro: quem convida, a quem se dirige, de qual evento se trata, onde e quando ser realizado.

    preciso que o professor acolha as hipteses do grupo e tambm discuta se as sugestes melhoram de fato o texto (e no o descaracterizam), e proponha sua refao com as ade-quaes.

    Todo esse processo necessrio para que os alunos desenvolvam gradativamente uma atitude reflexiva diante dos textos, sendo capazes de avaliar sua adequao com autonomia e reelabor-los quando necessrio.

    [...] Tornar-se um usurio da escrita eficiente e independente implica saber planejar, es-crever, revisar (reler cuidadosamente), avaliar (julgar se est bom ou no) e reelaborar (alte-rar, reescrever) os prprios textos. Isso envolve bem mais que conhecimentos e procedimentos, mais do que saber fazer, porque requer a atitude reflexiva de voltar-se para os prprios conhe-cimentos e habilidades para avali-los e reformul-los. [...]

    Brasil. Secretaria de Educao Bsica. Pr-Letramento Alfabetizao e linguagem. Braslia: MEC/SEB, 2007.

    principalmente durante a produo de textos que os contedos trabalhados no estudo da ln-gua devem estar presentes. A produo e, principalmente, a reviso so momentos favorveis para que o aluno utilize os conhecimentos adquiridos para construir textos cada vez mais coesos, com maior adequao e expressividade.

  • 9ProjetosTrabalhar com projetos significa propor um conjunto de situaes contextualizadas de ensino-

    -aprendizagem que sero elaboradas num processo coletivo, envolvendo alunos e professor. So atividades criadas e planejadas com um propsito determinado e que tm uma durao prefixada; uma vez atingidos os objetivos, o projeto termina.

    Os projetos tm a inteno de colocar os alunos em contato com prticas da lngua oral e escrita amparadas por propsitos sociais definidos e com interlocutores reais, previamente determinados.

    Ler, escrever, falar e escutar ganham dimenso prtica, com objetivos imediatos, tendo em vista o produto final.

    O trabalho com projetos possibilita a unio de diferentes reas em situaes de produo em que os contextos extrapolam o cotidiano escolar. o caso, por exemplo, do projeto sobre plantas txicas desenvolvido no 4. ano, no qual os alunos, a partir de pesquisas, produzem cartazes aler-tando a comunidade sobre os perigos da intoxicao por plantas; ou o projeto do 5. ano em que montam um livro de memrias baseado em entrevistas que realizam com pessoas mais velhas da famlia ou da comunidade.

    A finalidade de cada projeto ser compartilhada entre os alunos, e o professor planejar situa-es de ensino-aprendizagem para apoi-los no enfrentamento dos desafios que cada tarefa impe.

    Transpor essas dificuldades significar o sucesso do empreendimento e tambm a construo de novos conhecimentos. As atividades nas quais os alunos estaro envolvidos colocaro em jogo contedos funcionais e significativos e propiciaro momentos de autonomia e de dependncia do grupo, de liberdade e de sociabilidade.

    Ao criar na sala de aula situaes organizadas em forma de projeto, pretendemos tambm favo-recer o trabalho em grupo e a contribuio de todos para atingir um objetivo comum. Queremos fazer com que os alunos pensem em temas importantes, construam suas prprias estratgias de estudo e pesquisa, reflitam e indaguem sobre a vida dentro e fora da escola. Alm disso, acredi-tamos que, assim, podero ser mobilizadas competncias essenciais, como aprender a planejar, administrar o tempo, lidar com imprevistos e com incertezas, dialogar, debater, argumentar, apren-der a ouvir os outros, comparar diferentes pontos de vista, construir individual e coletivamente o conhecimento e expor o prprio saber.

    Ortografia, por que ensinar?A ortografia conjunto de normas que estabelecem a grafia correta das palavras deve ser

    assimilada por todos os usurios da lngua para que possam se comunicar por escrito de acordo com as normas urbanas de prestgio.

    [...] Ainda que tenha um forte apelo memria, a aprendizagem da ortografia no um processo passivo: trata-se de uma construo individual, para a qual a interveno pedag-gica tem muito a contribuir. [...]

    Brasil. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros Curriculares

    Nacionais: Lngua Portuguesa. Braslia: MEC/SEF, 1997. p. 84.

    Segundo Artur Gomes de Morais as palavras apresentam, quanto grafia, regularidades e irregularidades. Assim, as atividades foram organizadas considerando-se esses dois aspectos da ortografia.

  • 10

    So regulares as palavras que obedecem a regras ou normas, o que permite ao aluno escrev--las corretamente sem nunca t-las visto antes. So irregulares as palavras cuja grafia correta no depende de regras, mas de conhecimento prvio ou da memorizao visual.

    Ciente disso, o professor poder organizar as tarefas de aprendizagem ortogrfica de dois mo-dos: determinando o que o aluno pode assimilar por regras e/ou o que deve memorizar.

    Na Lngua Portuguesa, podem ser encontradas trs tipos de regularidades: a direta, a contex-tual e a morfolgico-gramatical.

    A regularidade direta trata dos casos em que h uma relao direta entre a letra e o som que ela representa, correspondendo grafia das letras p, b, t, d, f, v. De modo geral, os alunos no encon-tram muitas dificuldades no uso dessas letras porque a cada letra corresponde um som e vice-versa.

    A regularidade contextual ocorre em palavras nas quais h, no sistema alfabtico, a possibili-dade de mais de uma letra para um mesmo som. A regra contextual permite ao usurio do sistema prever, de acordo com o contexto, qual letra dever empregar. Por exemplo, para grafar o som do z o sistema possibilita o uso das letras z, s e x. No entanto, no contexto incio de palavra, sempre se usar a letra z. A norma restringe, pois, o uso das demais letras. Vejamos alguns exemplos:

    r ou rr, como em rua e morro;m antes de p e b, como em campeo e samba;g ou gu, como em gorila e guitarra;c ou qu (/k/), como em caneca e quiabo;o ou u, como em bambo e bambu;e ou i, como em varre e varri.

    Na regularidade morfolgico-gramatical preciso considerar aspectos morfolgicos e grama-ticais das palavras para decidir sobre sua grafia correta. Por exemplo, nos seguintes sufixos:

    -eza, escrito sempre com z quando se trata de substantivos derivados de adjetivos: moleza, riqueza;

    -oso, escrito sempre com s em adjetivos: delicioso, corajoso;-ncia, -ana e -ncia, escritos sempre com c ou : experincia, criana, importncia;-asse, -esse, -isse, escrito sempre com ss no modo imperfeito do subjuntivo de todos os ver-

    bos (sem exceo): falasse, escrevesse, pedisse.

    Esses, entre outros tipos de regularidades morfolgico-gramaticais, se analisados junto com os alunos, certamente os levaro a inferir qual o princpio gerador em que a regularidade se baseia.

    A irregularidade na ortografia exige do aluno a percepo de que nem sempre h regras para se grafar as palavras corretamente. importante propor situaes, alm das que pro-pomos nesta coleo, que favoream esse conhecimento. importante tambm que o aluno passe a consultar o dicionrio para resolver eventuais dvidas e memorizar a grafia correta das palavras. Um expediente de que o professor pode lanar mo (e que costuma ser eficiente) o banco de palavras. medida que as palavras, irregulares do ponto de vista ortogrfico, surgem nos textos de leitura e nos textos produzidos pelos alunos, pode-se ir construindo uma lista que deve ficar exposta na sala de aula para consulta quando houver dvida. Esse banco de palavras no apenas auxilia o aluno a escrever corretamente mas tambm contribui para que ele compreenda que existem palavras que exigem memorizao.

    Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, os constantes erros de grafia devem ser compreen-didos e analisados pelo professor, pois revelam os diferentes nveis de conhecimento em que se

  • 11

    encontram os alunos. Tais erros devem ser encarados como indicadores para o professor planejar intervenes que possam favorecer avanos.

    [...] Incorporar a norma ortogrfica consequentemente um longo processo para quem se apropriou da escrita alfabtica. No podemos nos assustar e, em nome da correo ortogrfi-ca, censurar ou diminuir a produo textual no dia a dia. Enfatizo que o ensino sistemtico de ortografia no pode se transformar em freio s oportunidades de a criana apropriar-se da linguagem escrita pela leitura e composio de textos reais. Se o trabalho de reescrita e pro-duo de textos fundamental para nossos alunos avanarem em seus conhecimentos sobre a lngua escrita, no se pode, por outro lado, esperar que eles aprendam ortografia apenas com o tempo ou sozinhos. preciso garantir que, enquanto avanam em sua capacidade de produzir textos, vivam simultaneamente oportunidades de registr-los cada vez mais de forma correta. [...]

    Artur Gomes de Morais. Ortografia: ensinar e aprender. So Paulo: tica, 1982.

    Anlise lingusticaEmbora seja um usurio competente da sua variedade lingustica, o aluno deve ter oportuni-

    dade de desenvolver e aperfeioar seus conhecimentos, adquirindo competncias discursivas e apropriando-se de recursos expressivos que o tornem um usurio capaz de adequar sua linguagem s diferentes situaes de uso da lngua.

    Esta coleo objetiva levar o aluno ao entendimento maior sobre as modalidades oral e escrita da lngua. Tanto na produo como na anlise de textos, esperado que os alunos aprimorem o domnio das estruturas sintticas da Lngua Portuguesa.

    Nossa proposta levar o aluno a, inicialmente, deduzir as funes de determinadas palavras no contexto frasal, passando, posteriormente, a conhecer, identificar e conceituar a classe gramatical a que tais palavras pertencem.

    Linguagem oralUm dos principais objetivos do Ensino Fundamental desenvolver no aluno a capacidade de

    se expressar oralmente em diferentes situaes. No se trata de ensinar a falar corretamente, mas sim de ensinar a expressar-se adequando a linguagem s diferentes situaes de uso.

    Vale lembrar que, para expressar-se oralmente, necessrio ter autoconfiana, e isso se con-quista com uma boa acolhida, pelo interlocutor, daquilo que se pensa ou diz. Da a importncia de se garantir, antes de tudo, um espao favorvel, no qual as falas sejam respeitadas, assim como as diferenas e as diversidades. Isso no significa aceitar tudo sem interferir. preciso dar instrumen-tos para que o aluno possa enfrentar situaes que exijam uma linguagem mais formal.

    [...] o desenvolvimento da capacidade de expresso oral do aluno depende consideravel-mente de a escola constituir-se num ambiente que respeite e acolha a vez e a voz, a diferena e a diversidade. Mas, sobretudo, depende de a escola ensinar-lhe os usos da lngua adequados a diferentes situaes comunicativas. [...]

    Brasil. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros Curriculares Nacionais: Lngua

    Portuguesa. Braslia: MEC/SEF, 1997. p. 49.

  • 12

    Pesquisa escolarA pesquisa escolar tambm precisa ser ensinada. uma competncia que no se adquire de um

    dia para o outro, mas que se desenvolve com a prtica e com a orientao do professor. preciso que os alunos compreendam que algumas das funes da escrita so documentar, registrar, relatar, preservar e difundir conhecimentos construdos ao longo do tempo.

    Um leitor autnomo e competente deve saber onde possvel encontrar uma informao, identificar a melhor estratgia para procur-la e localiz-la. As atividades de pesquisa propostas na escola tm o objetivo de mostrar ao aluno alguns documentos, suportes textuais reais, em que os conhecimentos construdos pela humanidade esto registrados e ensinar as formas de acess-los, identific-los, discuti-los, utiliz-los.

    O ponto de partida para uma investigao (de um assunto, tema, pessoa etc.) o objetivo que se tem. preciso ter uma pergunta a respeito, uma curiosidade, um querer saber mais. Essa curiosidade pode ser instigada pelo professor, que dever planejar como a investigao ser feita: quais materiais ou pessoas indicar para consulta, como ajudar os alunos a selecionar as informaes relevantes, anotar as informaes encontradas, relacionar diferentes informaes encontradas em diferentes fontes e suportes de texto pesquisados, apresentar as informaes encontradas etc.

    necessrio que os alunos sejam informados sobre os conhecimentos que podem ser encon-trados em colees, livros informativos, folhetos, cartazes, por exemplo. Sempre que possvel, importante que o professor leve livros, jornais, revistas, dicionrios para a sala de aula ou convide os alunos a consult-los na biblioteca ou na sala de leitura.

    Algumas informaes e conhecimentos tambm podem ser descobertos em dicionrios, impres- sos ou textos digitais, e preciso que os alunos aprendam a us-los com autonomia. Cabe ao pro-fessor orientar a busca, trabalhar com a ordem alfabtica, com o sentido das palavras no contexto, com as abreviaturas que so usadas. necessrio tambm que os alunos saibam as informaes que podem ser encontradas em enciclopdias e como us-las, tanto as impressas como as digitais.

    Os jornais e as revistas tambm precisam ser trabalhados com os alunos como fonte de infor-mao e conhecimento.

    As atividades de pesquisa precisam ser planejadas:

    Consulte alguns materiais/algumas fontes disponveis para o tema a ser investigado.

    Escolha fontes confiveis e adequadas faixa etria para indicar aos alunos.

    Instigue a curiosidade do grupo sobre o tema (assunto, pessoa, personagem) a ser pesquisado.

    Converse com os alunos sobre o que j sabem do tema/pessoa/personagem a ser investigado.

    Fale sobre a rea de conhecimento em que se situa o tema (Cincias, Histria, Geografia, Arte, Filosofia etc.), a poca em que a pesquisa/descoberta foi feita, em que o texto foi escrito, autoria, por exemplo.

    Organize a turma para a pesquisa: em duplas, em grupos, em roda, conforme os objetivos e os materiais disponveis.

    Mostre a organizao do material a ser pesquisado. Por exemplo: capa e sumrio/ndice de livro, coleo, enciclopdia, revista. Neste dicionrio explore a ordem alfabtica, as abrevia-turas usadas etc.

    Elabore um roteiro para a pesquisa, a fim de evitar que os alunos se dispersem. Por exemplo: o que ser pesquisado, o que querem saber sobre determinado tema etc.

    Ajude os alunos a organizar os registros das informaes encontradas. Estes podem ser feitos no caderno.

  • 13

    Acompanhe as pesquisas, fazendo as intervenes necessrias, sanando dvidas, indicando caminhos para resolv-las.

    Organize com os alunos formas de divulgar as informaes encontradas: em uma seo do jor-nal da escola, no mural da classe, em exposies orais, como seminrios, por exemplo.

    por meio das vivncias de pesquisa guiadas pelo professor que os alunos aprendero a reali-zar suas prprias investigaes com autonomia.

    Nesta coleo, as pesquisas orientadas ocorrem como uma das etapas dos projetos; no entanto importante que o professor, avaliando as necessidades e interesses da turma, proponha outras pesquisas, considerando, especialmente, que a seleo e o tratamento das informaes, o registro escrito das informaes levantadas e sua apresentao oral ou escrita implicam habilidades lingus-ticas importantes, podendo, assim, ser trabalhadas nas aulas de Lngua Portuguesa.

    AvaliaoAvaliar o rendimento escolar implica levar em considerao dois aspectos: a avaliao da apren-

    dizagem de acordo com os objetivos estabelecidos em um plano de curso e o processo pelo qual o aluno passou.

    A avaliao um processo complexo, uma vez que deve considerar no s os avanos conse-guidos pelo aluno mas tambm a forma pela qual se deu o aprendizado. Alm disso, preciso ter clareza em relao aos procedimentos metodolgicos envolvidos. A avaliao precisa ser criativa, dinmica e, acima de tudo, coerente, envolvendo alunos e professores.

    O aluno trabalha e elabora as informaes recebidas e/ou construdas de forma progressiva e crescente; por isso necessrio considerar o processo e no apenas o resultado.

    Por meio das respostas do aluno, possvel saber o que ele assimilou e o que ainda falta assi-milar. Alm disso, possvel redimensionar os objetivos, os programas e a metodologia propostos no planejamento inicial, quando necessrio.

    A avaliao no deve ser um instrumento de penalizao do aluno. Deve, sim, ser um instru-mento que auxilie o educador na reviso e no aperfeioamento do processo ensino-aprendizagem e o aluno, na conscientizao do seu prprio processo.

    preciso, antes de tudo, avaliar e valorizar os avanos e as conquistas realizados. Dessa forma, ser possvel desenvolver nos alunos a autocrtica, o estmulo e a busca de solues para as difi-culdades encontradas.

  • 14

    SUGEStES DE lEItURAAlm dos muros da escola. Josette Jolibert; Jeannette Jacob e colabo-

    radores. Porto Alegre: Artmed, 2006.

    A prtica de linguagem em sala de aula praticando os PCN. Roxa-ne Rojo. Campinas: Mercado de Letras, 2006.

    A prtica educativa: como ensinar. Antoni Zabala. Porto Alegre: Artmed, 1998.

    Aprender a escrever: a apropriao do sistema ortogrfico. Jaime Luiz Zorzi. Porto Alegre: Artmed, 1997.

    Escola, leitura e produo de textos. A. M. Kaufman; M. E. Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1995.

    Estratgias de leitura. Isabel Sol. Porto Alegre: Artmed, 1998.

    Formando crianas leitoras. Josette Jolibert e colaboradores. Porto Alegre: Artmed, 1992.

    Formando crianas produtoras de textos. Josette Jolibert e colabora-dores. Porto Alegre: Artmed, 1994.

    Lutar com palavras: coeso e coerncia. Irand C. Antunes. So Pau-lo: Parbola, 2005.

    Muito alm da gramtica: por um ensino de lnguas sem pedras no caminho. Irand C. Antunes. So Paulo: Parbola, 2007.

    Nada na lngua por acaso: por uma pedagogia da variao lingus-tica. Marcos Bagno. So Paulo: Parbola, 2007.

    Ortografia: ensinar e aprender. Artur Gomes de Morais. So Paulo: tica, 1998.

    Propostas didticas para aprender a escrever. Anna Camps e colabo-radores. Porto Alegre: Artmed, 2006.

  • UNIDADE 4PREPARAO

    PARA A LEITURA1 Leia algumas informaes sobre o bico das araras.

    2 Responda oralmente.a. Voc j viu uma arara? Onde? Resposta pessoal.b. O que voc entendeu sobre a importncia de as araras terem o

    bico forte e recurvado? importante que os alunos concluam que o fato de o bico das araras ser forte

    e recurvado fundamental para a alimentao dessas aves, uma vez que ele consegue quebrar at as mais duras sementes

    com que as araras se alimentam.

    O bico das araras tem um funcionamento semelhante ao de um alicate. Graas a esse forte bico recurvado, elas conseguem arrancar os frutos das rvores e quebrar as mais duras sementes com que se alimentam.

    Cor

    el S

    tock

    Pho

    to

    69

    223

    1 Voc observou que um pequeno texto antecede a leitura do conto. Responda oralmente.

    a. O que esse texto informa?b. De onde essas informaes podem ter sido retiradas?

    2 Assinale a alternativa correta.a. No trecho que voc leu, aparecem os seguintes personagens:

    turma do Balau X

    Pororoca X

    Balau

    a me do Balaub. O narrador do conto:

    participa dos fatos narrados. X

    apenas observa os fatos narrados.

    Sublinhe no texto uma frase que justifique a sua resposta.3 Explique como era o teste que Pororoca teria de fazer para entrar na

    turma do Balau.

    ESTUDO DO TEXTO

    Gla

    ir A

    lons

    o A

    rrud

    a

    Ele informa que Pororoca tinha se mudado havia pouco tempo para a rua onde

    mora a turma do Balau.

    Espera-se que os alunos concluam que elas foram retiradas do livro Meninos e meninas: traquinagens, brincadeiras e emoes na

    rua, de Edson Gabriel Garcia. Sugerimos que busque saber se esse livro de literatura faz parte do acervo da biblioteca da escola.

    Leia-o para seus alunos ou organize uma escala para que todos possam l-lo.

    Professor, comente com os alunos que, geralmente, no incio da histria, o autor apresenta os personagens revelando algumas das suas caractersticas.

    Pororoca teria de entrar em uma casa abandonada e retirar de l uma laranja jogada por Balau.

    LETRASLETRASTRAANDO

    248

    Tudo comea com novos amigos e um animado jogo de futebol. Era dia de eclipse e, de repente, o dia virou noite. Nisso, a bola sobe, sobe, sobe e cai... justamente onde? No cemitrio! Divirta-se com a prosa, os versos e os desenhos desta obra!

    Texto retirado do catlogo da Editora FTD.Cludio Martins. Cemitrio sem mistrio. Ilustraes de Cludio Martins. So Paulo: FTD, 2006.

    VOC J LEU?

    jogo de futebol. Era dia de eclipse e, de repente, o dia virou noite. Nisso, a bolajustamente onde? No cemitrio! Divirta-se com a

    Edi

    tora

    FTD

    Leia e copie as palavras abaixo. Depois pinte os quadrinhos de acordo com a legenda.Coisas que os alunos devem: levar na mochila. deixar em casa.lpis cadernos carrinholivros aviozinho borrachargua boneca agendaioi caneta apontador

    TEXTO

    133

    Acompanhe a leitura que o professor vai fazer desta reportagem.

    Histrias quilombolas

    QUILOMBOLAQuilombo vem da palavra kilombo, da lngua africana quimbundo. No Brasil, quilombos eram agrupamentos (vilas com poucas ou muitas casas) de negros que lutaram contra a escravido. J quilombola quem descende daqueles que resistiram nos quilombos.

    Fotos: Gabriela Romeu/Folhapress

    Povo conta que donade escravos malvadavirou uma serpenteGABRIELA ROMEUENVIADA ESPECIAL A SO MATEUS (ES)

    No tempo em que a noite era iluminada s por lamparinas e vaga--lumes, os mais velhos contavam histrias de uma mulher malvada, dona de escravos, que virou uma enorme serpente.Dona Luzinete dos Santos Nasci-mento era menina quando ouvia falar sobre o tal bicho ruim, que vivia acorrentado. Quando a serpente dava um esturro, botava uma unha pra fora. E uma s unha era do tamanho de uma enxada. [...]Por medo ou tristeza, nem sempre a tal serpente lembrada na comunidade de So Cristvo, no interior de So Mateus (ES), onde vive um dos grupos quilombolas (descendentes de escravos).Mas a memria do povo de l viva das tradies de seus antepassados. Nas casas de farinha, por exemplo, fazem deliciosos beijus. Vez ou outra uma moa crescida

    lembra como era brincar com boneca feita de mandioca, braos de gravetos e olhos de pimenta.

    Tenho orgulho de ser quilombola e conhecer a histria do meu povo, conta Clarice Tomaz dos Santos, 11.

    Professor, antes de iniciar sua leitura em voz alta, explore a organizao do texto na pgina (em colunas).

    Aps a leitura do texto, chame a ateno dos alunos para a primeira foto (criana segurando um avio feito com mandioca). Pergunte:

    Leia comentrios nas Anotaes para o professor (Orientaes especfi cas).

    O que vocs veem nessa foto? Leia a legenda. Explique que uma boa legenda deve contar mais do que est evidente na imagem.

    Pergunte: Esta legenda conta mais do que est evidente na imagem? Faa o mesmo com as demais imagens.

    15

    1 Observe atentamente o cartaz a seguir. Ele fazia parte de uma campanha institucional divulgada pelo Ministrio da Educao.

    Car

    taz

    dese

    nvol

    vido

    par

    a o

    Pro

    jeto

    Nor

    dest

    e/M

    EC

    . Cria

    o:

    Atu

    al P

    ropa

    gand

    a. F

    oto:

    Kaz

    uo O

    kubo

    .

    TEXTOOUTRO TEXTOTEXTO

    Professor, explore este cartaz com os alunos. Pergunte do que se trata e se eles sabem que os cartazes so, geralmente, bem ilustrados,

    escritos com letras grandes e com mensagens quase sempre curtas.

    Professor, as informaes sobre a sigla MEC (Ministrio da Educao) encontram-se nas Anotaes para o professor (Orientaes especfi cas). No deixe de consult-las.

    Comente que, do mesmo modo como respeitamos as pessoas, devemos respeitar o ambiente da escola e tratar bem dele.

    15

    ORGANIZAO DA OBRA

    PREPARAOPARA A

    PREPARAOPREPARAOPARA A LEITURA

    As atividades propostas nesta seo buscam no s desenvolver estra-tgias de leitura como tambm ativar os conhecimentos prvios dos alunos sobre o tema ou assunto que ser abordado.

    TEXTO

    A leitura dos textos tem como principal objetivo ampliar o universo de conhecimento dos alunos em relao aos temas ou em relao aos diferentes autores. Alm disso, tambm objetivo da seo a apresentao dos diversos gneros textuais que circulam no dia a dia.

    TEXTOESTUDO DO

    Ler, imaginar, interpretar, compreender... As questes abordadas visam dialogar com o leitor de modo que ele interaja com o texto e possa medir o que lhe foi possvel extrair de conhecimentos, informaes, inferncias em um grau crescente de dificuldades e/ou desafios. A seo, ao longo dos volumes, busca desenvolver as diferentes habilidades de leitura a serem con-quistadas no decorrer da primeira etapa do Ensino Fundamental.

    OUTROOUTROOUTRO TEXTO

    Nesta seo, o aluno poder entrar em contato com textos do mesmo

    tema ou gnero lido no incio da unidade.

    VOC J LEU?

    Apresenta sugestes de livros de literatura adequados aos alunos da faixa etria correspondente. Alm da capa do livro, uma pequena resenha busca chamar a ateno para um momento de leitura que poder ocorrer fora dasala de aula.

  • Cap

    tura

    via

    sc

    ner

    Cap

    tura

    via

    sc

    ner

    162

    Releia um trecho do dirio de Laila Maria.

    Responda oralmente.a. Voc sabe o que MSN?b. Sabe o que internet?c. Voc costuma usar a internet? Quando?

    Leia algumas explicaes sobre a internet e o MSN.A internet uma rede de computadores do mundo inteiro ligados entre si. Ela pode ser utilizada para a comunicao com pessoas de diferentes pases, para pesquisas, leitura de notcias e livros, diverso etc.

    O uso da internet torna possvel a comunicao entre dois ou mais computadores por meio do correio eletrnico, o e-mail (pronuncia-se imiu).

    livros, diverso etc.

    Alb

    erto

    Llin

    ares

    Professor, abra espao para que os alunos verbalizem seus conhecimentos sobre os gneros da esfera digital.

    Leia comentrios nas Anotaes para o professor (Orientaes especfi cas).

    Respostas pessoais.

    Gla

    ir A

    lons

    o A

    rrud

    a

    HORA DA HISTRIAHORA DA HISTRIA

    178

    A turma do quarteiro era composta por sete meninos e trs meninas. Antes, todas as crianas brincavam juntas, at o dia em que os meninos implantaram uma norma: menina no entra mais nas brincadeiras dos meninos.

    Uma das meninas ficou inconformada e foi at o campinho onde estava sendo realizado o campeonato anual de estilingue. Assim que o campeonato acabou, ela foi falar com Z Miguel, o vencedor. Leia o que ela conta.

    [...]Atravessei o campinho, cumprimentei Z Miguel e falei: Voc quer competir comigo? Com voc??? e ele deu uma gargalhada. Era s o que

    faltava! Voc menina... Menina no pode participar, mas o campeonato j acabou...

    estou propondo um desafio entre ns dois.Ele me olhou de alto a baixo e falou displicente:

    Menina meninos

    LETRA?COM QUE

    Palavras com slabas terminadas em r 1 Leia esta instruo do Menino Maluquinho sobre o que voc NO deve fazer. Depois, sublinhe as palavras terminadas em r.

    No faa as coisas na hora errada. Hora de estudar, estudar. Hora de brincar, brincar. Hora de bagunar, bagunar. Se misturar as horas, tudo vira uma coisa s: baguna. A no tem graa.Ziraldo. O livro dos nos do Menino Maluquinho. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997.

    Agora copie as palavras que voc sublinhou.

    Zira

    ldo

    estudar brincar

    bagunar misturar 2 Leia os grupos de palavras.

    pena

    perna

    fada

    farda

    B

    Responda. Que letra transformou uma palavra em outra?A letra r.

    ABBBB Il

    ustr

    ae

    s: G

    lair

    Alo

    nso

    Arr

    uda

    85

    O objetivo desta atividade dirigir o olhar dos alunos para o fato de a omisso ou o acrscimo do r transformar uma palavra em outra.

    177

    Copie o nome das figuras. Depois, circule as figuras que no se repetem.

    caneta tesoura sapato

    fsforo lpis garrafa

    parafuso cogumelo prego

    pente pio alfinete

    LETRASLETRASTRAANDO

    150

    2 Agora a sua vez! Leia o incio da notcia a seguir e escreva as informaes que faltam. Alguns alunos podero ler suas produes para a classe.

    PRODUOAs notcias publicadas em jornais se referem a fatos reais, mas voc

    pode brincar de reprter.1 Leia o incio de uma notcia e a continuao dela, escrita por um aluno

    de 3o. ano.

    Esta semana um bicho-preguia tentou atravessar a Rua Floriberto Mariano, no Gua-ruj, estado de So Paulo, correndo o risco de ser atropelado. Um morador do local en-frentou os carros e o tirou do meio da rua.A Polcia Ambiental foi chamada e levou o animal para uma reserva da Mata Atlntica.O sargento responsvel pela operao de resgate chamou a ateno para o perigo de pegar um animal silvestre quando ele est muito assustado, principalmente o bicho-preguia, que tem unhas fortes, compridas e afi adas.

    Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo Bicho-preguia salvo de atropelamento

    de atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamentode atropelamento

    Alb

    erto

    Llin

    ares

    Marcos Miguel Frana/Guaruj

    Ateno!A continuao da notcia deve combinar com o incio dado, viu?

    Professor, aproveite a oportunidade para conversar com os alunos sobre a importncia de no repetir palavras

    desnecessariamente, pois isso torna a leitura desagradvel. Pergunte: Na notcia, que palavras foram usadas

    para evitar a repetio do substantivo bicho-preguia? Foi importante fazer essas substituies? Por qu?

    PPPRRROOOJJJJJJEEETTTOOOOOOOOOOOO

    Alb

    erto

    Llin

    ares

    Alb

    erto

    Llin

    ares

    127

    Relatrio e exposio oral sobre fungos (1.a parte)Sua turma ir realizar uma experincia com alimentos e registrar o que acontece com eles quando so contaminados por fungos.

    Na data combinada, os alimentos embolorados sero expostos fora da sala de aula, juntamente com os registros feitos ao longo da experincia. Nesse dia, voc e seus colegas iro contar o que aprenderam para um pblico formado por pessoas da escola e da famlia.

    EXPERIMENTO

    Material

    uma fruta ou uma fa

    tia de po

    de forma

    um saco plstico

    um pratinho descart

    vel

    Modo de fazer

    Deixem os alimento

    s expostos ao

    ar livre por algumas h

    oras. Depois,

    guarde-os dentro de

    um saco plsti-

    co, bem fechado.

    Se o alimento escol

    hido for uma fatia

    de po, umedea-a pr

    imeiro. Phot

    odis

    c/G

    etty

    Imag

    es

    Para realizar a experincia, cada aluno dever providenciar o material de que ir precisar e seguir as instrues abaixo.

    Professor, concomitantemente ao trabalho com este projeto, sua turma ir desenvolver as demais atividades do livro. Vale ressaltar a importncia de voc se apropriar de todo o projeto antes de inici-lo. Seu papel no encaminhamento das atividades ser fundamental. Voc ter a tarefa de esclarecer e mediar todas as etapas e, tambm, de incentivar os alunos, valorizando suas construes, enfi m,

    contribuindo para que, de alguma maneira, esses pequenos cientistas sintam-se especialistas

    no assunto em que esto trabalhando. Combine com a classe a data do incio do experimento.

    Nessa data, os alunos devero trazer o material solicitado. Os alimentos que do melhor

    resultado nessa experincia so: po, tomate, requeijo, mamo, laranja, maracuj, morango e uva, pois contm gua/umidade. Escolha um local fora da sala de aula para deixar os alimentos trazidos pelos alunos. Eles devero visit-los diariamente, a fi m de observar o processo de emboloramento, e fazer as devidas anotaes.

    16

    uma seo eventual que, por meio de curiosidades, informaes, pro-cura dialogar com o texto da unidade, complementando o assunto que foi abordado.

    HISTRIAHORA DA HISTRIAHORA DA

    Momento destinado ampliao de repertrio de leitura e de autores. Na seo so apresentados contos tradicionais ou textos de autores de literatura infantojuvenil.

    COM QUE LETRA?

    A seo tem o propsito de retomar o trabalho com o sistema de escrita, visando sistematizar a ortografia e reforar a escrita correta das palavras.

    TRAANDO LETRAS

    O objetivo da seo favorecer o trabalho com o traado de letras. No se pretende que os alunos faam uma letra bonita, mas sim que, ao tra-arem as letras, executem os movimentos corretos para garantir escrita gil com legibilidade.

    PRODUO

    A seo apresenta propostas que permitem ao aluno experimentar a escrita em diferentes situaes de uso, favorecendo o contato com a di-versidade de textos do dia a dia. Alm disso, prope atividades que buscam desenvolver a habilidade de reviso.

    PPPRRROOOJJJJJJEEETTTOOOOOOOOOOOO

    Prope situaes coletivas de ensino-aprendizagem a serem realizadas em etapas e com um produto final predeterminado. Apresenta propostas que envolvem planejamento, pesquisa e produo textual.

  • Glair Alons

    o Arrud

    a

    ESTUDO DA LNGUAESTUDO DA ESTUDO DA LNGUALNGUA

    1 Voc conhece a parlenda abaixo? Recite-a com seus colegas e o professor.

    Rei,Capito,Soldado,Ladro,Moo bonitoDo meu corao.

    Nelson Albiss. Parlendas da Charalina. So Paulo: Paulinas, 1996.

    Slaba tnica

    Leia as palavras e observe as slabas destacadas. ca pi to sol da do mo o

    bo ni to Marque a resposta certa. Ao recitar a parlenda, voc pronunciou essas slabas: X com mais fora. com menos fora.2 Leia as palavras abaixo em voz alta. Depois separe as slabas dessas

    palavras e pinte de cor clarinha a que foi pronunciada com mais fora. arara a ra ra fotgrafo fo t gra fo ninho ni nho refeio re fei o

    Glair Alons

    o Arrud

    a

    Leia comentrios nas Anotaes para o professor (Orientaes especfi cas).

    83

    1 Marque X para responder s perguntas a seguir e veja se voc respeita o jeito de cada um.

    OPINIOOPINIOOPINIOD A SUA

    1. Se um aluno novo na escola pede para fazer parte do seu grupo de brincadeiras, voc: A no acha uma boa ideia.

    B acha uma tima ideia. C aceita, s para ser educado.2. Se a turma faz brincadeiras de mau gosto com um colega que no acerta o que a professora perguntou, voc:

    A tambm faz gozao. B chama a ateno da turma. C ajuda o colega a responder pergunta.3. Se, ao visitar um colega, o av dele puxa conversa, voc pensa que: A seria bom se ele fosse mais jovem. B ele tem experincia e deve ter muita coisa para ensinar. C nada do que ele falar vai lhe interessar.

    4. Se numa festa algum comea a danar de um jeito muito diferente, voc: A pensa que essa pessoa no liga para a opinio dos outros. B acha esquisito e d risada. C cutuca os colegas para eles repararem na dana da pessoa.

    5. Se num trabalho em grupo um colega tem opinio diferente da sua, voc: A briga com ele. B ouve a opinio dele para entender o que pensa. C discute com ele para mostrar que a sua opinio a que vale.

    6. Se entra um colega de outra regio na sua classe, com um jeito de falar diferente do seu, voc: A tenta ajudar esse colega a se enturmar. B ri do sotaque dele. C puxa conversa e se interessa em saber coisas do lugar de onde ele veio.

    Eu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outrosEu e os outros

    Glair Alons

    o Arrud

    a

    77

    97

    1 Observe a cena a seguir e responda s questes do professor.

    Pho

    to Network/Alamy/Otherimag

    es

    LEMBRARS PARA

    Substantivo comum e prprio

    2 Voc j sabe que todas as coisas tm um nome e esses nomes so chamados de substantivos. Escolha seis coisas que aparecem na cena e escreva o nome delas.

    Sugestes de respostas.

    menino/cachorro

    gaze/pia/banquinho

    vaso/planta

    caixas/embalagens

    torneira/banheira

    peas de vesturio:camiseta/macaco/tnis/meia

    Professor, explore a cena com os alunos. Pergunte: Quem aparece na cena? Um menino e um cachorro. A cena acontece dentro ou fora de casa? Dentro de casa. O que chama a ateno na cena? O fato de o cachorro e o menino estarem fazendo baguna usando gaze. O que a expresso do menino revela? A expresso dele revela que algum o pegou de surpresa fazendo arte. Essa cena lembra o conto Arte na casa? Por qu? Espera-se que os alunos concluam que sim, pois Arte na casa conta a baguna que Uno fez na casa de seus donos, e essa cena mostra uma baguna feita dentro de casa, tendo como um dos personagens um cachorro.

    AS PALAVRASNO DICIONRIO

    138

    1 Viajando pelo territrio brasileiro, observamos que uma mesma planta pode receber diferentes nomes. Responda oralmente.

    a. Do que feita a tapioca? b. De acordo com a reportagem Histrias quilombolas, que outro alimento feito com a mandioca? A mandioca recebe diversos nomes, dependendo da regio do Brasil.

    Descubra outros nomes consultando o dicionrio e escreva-os.aipim / macaxeira

    Escreva que nome recebe a mandioca no lugar em que voc mora.Resposta pessoal.

    2 Procure no dicionrio e escreva outras palavras que so usadas para nomear:

    a. mexericamimosa / tangerina

    c. pipaarraia / pandorga / quadrado /

    papagaio

    b. zperfecho ecler / ri-ri

    d. lagartabicho-de-fogo / taturana /

    mandruv / marandov / bicho-cabeludo

    b. zper

    mexerica

    d. lagarta

    Corel Stock Photo

    SelectPhoto/Alamy/Otherimages

    Robert T

    hompson/M

    inden

    Pictures/Latinstock

    Edd

    Westmacott/Alamy/Otherimages

    feita de mandioca.

    O beiju.Professor, amplie a atividade perguntando aos alunos que outras comidas so feitas com a mandioca.

    Professor, os alunos iro observar que uma mesma coisa pode ter nomes diferentes, dependendo da regio ou do lugar. Se achar conveniente, amplie a atividade perguntando-lhes se conhecem outros exemplos. Pea que consultem pessoas que vieram de outras regies do Brasil vizinhos, professores, funcionrios da sua escola, parentes e procurem descobrir outros casos como esses. Informe que devero anotar todas as descobertas que fi zeram, pois, na data combinada por voc, a turma ir dizer

    as palavras que descobriram. Se desejar, monte, com seus alunos, um mural fora da classe com essas palavras para que outras turmas tambm possam conhec-las.

    PARA SE DIVERTIRPARA SE DIVERTIR

    110

    Leia as pistas e descubra o nome dos cachorrinhos.

    Pistas: Pretinho brinca com uma bola. Pingo usa uma roupinha. Picol e Cisco rolam no cho. Brisa tem uma mancha preta no corpo. Bolinha est atrs de uma pedra. Mni tem uma mancha preta na cara. A Bolinha; B Pretinho; C Mni; D Brisa; E Pingo; F e G Picol e Cisco.

    Glair Alons

    o Arrud

    a

    MAISLEIA

    Leia a segunda parte do conto.

    Pedro, um fotgrafo especializado em animais, e seu filho Mrio estavam na floresta em busca de boas cenas para serem fotografadas. Ao se aproximarem da rvore onde estava o ninho da arara, o menino viu a ararinha no cho, entre as folhagens.

    Pai, ela tem o bico torto!O fotgrafo observou o filhote em sua mo. verdade. No pode voltar para o ninho. Por qu? Aves e muitos outros bichos so assim. Rejeitam o filhote

    diferente.O garoto se surpreendeu. O pai explicou: A vida na natureza difcil. S sobrevivem os mais aptos.

    Com o bico torto, ela no consegue se alimentar.Mrio olhou a pequena arara com pena. Ento... Ela vai morrer?O homem fez que sim. O menino pediu: Pai, deixa eu lev-la para casa? Impossvel. Com esse bico torto, como ela vai comer? Eu alimento!Pedro tambm amava os animais. Acabou concordando,

    apesar das dvidas. Nem sei se ela sobrevive at a gente chegar ao

    acampamento.[...]

    2a. parte

    Glair Alons

    o Arrud

    a

    73

    Professor, antes de os alunos iniciarem a leitura silenciosa da ltima parte do conto, retome os acontecimentos fi nais da primeira parte o medo da ararinha

    aumentou quando ouviu passos e vozes humanas. Pergunte: Na opinio de vocs, essas pessoas vo ajudar a ararinha? Vocs acham que a ararinha vai

    conseguir sobreviver?Aps a leitura, abra espao para que as crianas comentem se o que pensaram se

    confi rmou.

    17

    ESTUDO DA LNGUAESTUDO DA ESTUDO DA LNGUALNGUA

    Nesta seo so contemplados os conhecimentos lingusticos. De modo gradual e objetivo, os contedos gramaticais so apresentados e trabalhados a fim de que, ao final da primeira etapa do Ensino Fundamental, os alunos saibam reconhecer os principais tpicos e aplic-los adequadamente.

    D A SUA OPINIOOPINIO

    Nesta seo os alunos tero oportunidade de desenvolver a linguagem oral e a argumentao por meio de debates a respeito de diferentes temas, sempre ligados ao universo de conhecimento da faixa etria correspondente.

    LEMBRARS PARA

    A seo o ponto de encontro com contedos j explorados. mais uma oportunidade de rever, tirar dvidas e avanar tanto em relao ortografia como aos conhecimentos lingusticos.

    AS PALAVRASNO DICIONRIO

    A seo dedicada ao trabalho com as informaes oferecidas pelo di-cionrio, como escrita correta das palavras, sinonmia, polissemia etc.

    PARA SE DIVERTIRPARA SE DIVERTIR

    A leitura incidental procura contemplar um dos objetivos da leitura, isto , ler para se divertir.

    MAISLEIA

    Apresenta a continuao de um texto lido na mesma unidade.

  • 18

    SUGESTO DE PLANO DE CURSO Lngua Portuguesa 3o. ano Sugesto para 4 ou 5 aulas semanais

    Bimestre1. 2. 3. 4.

    Unidades 1, 2, 3 e 4

    Palavrinhas especiais (Suzana Doblinski e Albertina Ruiz)

    Sou aluno nota 10 (Ministrio da Educao)

    Produo de regulamento: Acordos da turma para a boa convivncia

    Comunicao oral e comunicao escrita

    Palavras com c ou qu

    Pequeno dicionrio de palavras ao vento (Adriana Falco)

    Pgina de dicionrio

    Ordem alfabtica

    Palavras com mp ou mb e n antes da consoante

    Palavras terminadas com m ou n

    Produo de pardia: Verbete de dicionrio

    Marcelo, marmelo, martelo (Ruth Rocha)

    Sistema sseo I (Luann Colombo)

    Separao de palavras

    Slabas

    Palavras com r ou rr entre vogais

    Produo de carta

    A ararinha do bico torto (Walcyr Carrasco)

    Ordem alfabtica

    Slaba tnica

    Palavras com slabas terminadas em r

    Reescrita do conto A ararinha do bico torto

    (Pgs. 9 a 87)

    Unidades 5, 6 e 7

    Arte na casa (Walcyr Carrasco)

    Substantivo comum e prprio

    Substantivo coletivo

    Estudo do s

    Reviso final da reescrita do conto A ararinha do bico torto

    Fungos (Cristiane Yamazato)

    Frase

    Pontuao uso do ponto-final, do ponto de interrogao e do ponto de exclamao

    Palavras com slabas terminadas em s

    Projeto: Relatrio e exposio oral sobre fungos (1.a parte)

    Histrias quilombolas (Gabriela Romeu)

    Nmero do substantivo singular e plural

    Palavras que permanecem iguais no singular e no plural

    Palavras com mp ou mb, palavras com r entre vogais, palavras com ss

    Co nufrago resgatado (O Estado de S. Paulo)

    Produo de notcia

    Projeto: Relatrio e exposio oral sobre fungos (2.a parte)

    (Pgs. 88 a 156)

    Unidades 8, 9, 10 e 11

    Pgina de dirio (Laila Maria Mendona)

    Produo de blog

    Dirio de um gato assassino (Anne Fine)

    Gnero do substantivo masculino e feminino

    Palavras com c ou

    Menina meninos(Anna Flora)

    Ar-condicionado de palito

    Grau do substantivo aumentativo e diminutivo

    Palavras com x ou ch

    o fim da picada para o mosquito da dengue

    (Secretaria Municipal de Sade de Goinia)

    Produo de cartaz para a campanha X, dengue!

    Gigantes poderosos

    Pronome

    Pargrafo

    Palavras com g ou j

    Ficha tcnica/Leo

    Produo de grfico de colunas

    Teste de coragem (Edson Gabriel Garcia)

    Palavras que introduzem as falas dos personagens

    Descrio de um local sinistro

    Projeto: Livro Teste de coragem (1.a parte)

    (Pgs. 157 a 237)

    Unidades 12, 13 e 14

    O misterioso poro da vov (Marcia Kupstas)

    Pontuao no dilogo

    Palavras com lh ou l

    Projeto: Livro Teste decoragem (2.a parte)

    Quem soltou o Pum? (Blandina Franco e Jos Carlos Lollo)

    Adjetivo

    Resenhas

    Uso da vrgula

    Palavras com s ou z

    Produo de resenha

    Surpresas geladas (Recreio)

    Pizza fingida (Cleide Chiara)

    Verbos e tempos verbais

    Vrgula, palavra e e repetio de palavras

    Palavras comeadas com dez- ou des-

    Elaborao do Modo de preparar da receita Bolinho de chuva

    (Pgs. 238 a 293)

  • 19

    ORIENtAES ESPECfICAS

    UNIDADE 1OUTROOUTROOUTRO TEXTO

    Informaes sobre a sigla MECO Ministrio da Educao foi criado em 1930, logo aps a chegada de Getlio Vargas ao po-

    der. Com o nome de Ministrio da Educao e Sade Pblica, a instituio desenvolvia atividades pertinentes a vrios ministrios como sade, esporte, educao e meio ambiente. At ento, os assuntos ligados educao eram tratados pelo Departamento Nacional do Ensino, ligado ao Ministrio da Justia.

    Em 1932, um grupo de intelectuais preocupado em elaborar um programa de poltica educacio-nal amplo e integrado lana o Manifesto dos Pioneiros da Educao Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores, como Ansio Teixeira.

    O manifesto propunha que o Estado organizasse um plano geral de educao e definisse a bandeira de uma escola nica, pblica, laica, obrigatria e gratuita. [...]

    Foi em 1934, com a nova constituio federal, que a educao passa a ser vista como um direito de todos, devendo ser ministrada pela famlia e pelos poderes pblicos.

    De 1934 a 1945, o ento ministro da Educao e Sade Pblica, Gustavo Capanema Filho, pro-move uma gesto marcada pela reforma dos ensinos secundrio e universitrio. Nessa poca, o Brasil j implantava as bases da educao nacional.

    At 1953, foi Ministrio da Educao e Sade. Com a autonomia dada rea da sade surge o Ministrio da Educao e Cultura, com a sigla MEC.

    O sistema educacional brasileiro at 1960 era centralizado e o modelo era seguido por todos os estados e municpios. Com a aprovao da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educao (LDB), em 1961, os rgos estaduais e municipais ganharam mais autonomia, diminuindo a centralizao do MEC.

    Foram necessrios treze anos de debate (1948 a 1961) para a aprovao da primeira LDB. [...]

    A educao no Brasil, em 1971, se v diante de uma nova LDB. O ensino passa a ser obrigatrio dos sete aos 14 anos. O texto tambm prev um currculo comum para o primeiro e segundo graus e uma parte diversificada em funo das diferenas regionais.

    Em 1985, criado o Ministrio da Cultura. Em 1992, uma lei federal transformou o MEC no Ministrio da Educao e do Desporto e, somente em 1995, a instituio passa a ser responsvel apenas pela rea da educao.

    Extrado do site: .

    Acesso em: 4 jul. 2011.

  • 20

    PRODUO

    Regulamento Acordos da turma para a boa convivnciaLembre aos alunos de que toda escrita tem uma finalidade, uma funo e destina-se a um leitor.

    Retome com o grupo as funes sociais da escrita, por que e para quem se escreve.

    As regras devem ser expressas de forma clara e sucinta para que todos possam compreend-las e respeit-las. Lembre que elas devem ser escritas de forma legvel e ficar expostas em local visvel para que todos os envolvidos possam l-las e para que possam ser relembradas, revistas e amplia-das sempre que houver necessidade.

    A elaborao de um regulamento pode ser proposta sempre que houver necessidade, por exem-plo, para uso do refeitrio, da quadra, biblioteca ou sala de leitura, para circulao/emprstimo de livros da biblioteca, publicao de textos no jornal da escola, quadro de avisos, realizao de saraus literrios, reunies, campeonatos, gincanas, festas, celebraes, passeios, estudo do meio etc.

    Destaque a importncia do regulamento.

    Regulamento conjunto de regras, prescries para qualquer instituio ou corpo coleti-vo (militar, civil, governamental etc.), que determinam ou a conduta de uma corporao ou regem o funcionamento de uma instituio.

    Costa, Srgio Roberto. Dicionrio de gneros textuais.

    Belo Horizonte: Autntica, 2009.

    D A SUA OPINIOOPINIO

    DebateUsamos o termo debate no sentido de uma discusso com argumentos ou exposio de razes

    em defesa de uma opinio, de um contra-argumento, de uma ordem, de uma deciso etc. funda-mental que os alunos aprendam, desde o incio da escolarizao, a importncia da escuta respeitosa de opinies diversas e da apresentao de argumentos que deem sustentao s opinies.

    De acordo com Srgio Roberto Costa, o debate coloca em jogo capacidades humanas funda-mentais sob o ponto de vista: (i) lingustico: como as tcnicas de retomada do discurso do outro, marcas de refutao etc.; (ii) cognitivo: como as capacidades crtica e social (escuta e respeito pelo outro) e (iii) individual: como as capacidades de se situar, tomar posio, de construo de identidade.

    Argumento raciocnio que conduz induo ou deduo de algo; tambm pode ser um recurso oral ou escrito usado para convencer algum, para alterar-lhe a opinio ou o comportamento [...] .

    Costa, Srgio Roberto. Dicionrio de gneros textuais.

    Belo Horizonte: Autntica Editora, 2008.

  • 21

    RODA DE LEITURA

    Professor, a Roda de leitura tem como objetivo levar os alunos a:

    buscarem livros para a leitura autnoma;

    ampliarem o repertrio literrio;

    compartilharem experincias leitoras;

    confrontarem interpretaes;

    estabelecerem relaes entre os contos lidos com outros j conhecidos.

    Tarefas do professor

    Intervir no sentido de possibilitar que os alunos relacionem conhecimentos prvios com as informaes que a leitura traz, apurando cada vez mais as previses que realizam acerca dos textos.

    Dar oportunidade para que os alunos digam o que sabem e evidenciem as diferenas de in-terpretaes.

    Tornar observvel a diversidade textual vinculando texto e contexto: o que dizem e como dizem os diferentes gneros textuais.

    Atuar como modelo que amplia o repertrio argumentativo dos alunos, expondo seus pr-prios critrios e gostos como leitor experiente, realizando comentrios pessoais sobre o que considera relevante num texto, explicitando seus critrios de escolha, lendo um trecho que aprecia e esclarecendo o motivo da escolha.

    Garantir e promover a discusso dos direitos imprescindveis do leitor: o direito de pular pgi-nas, de no terminar um livro, de reler, de ler uma frase aqui e ali, de ler em voz alta, de calar.

    Cuidar da organizao: fichas de anotao de retirada, conversas sobre os cuidados com os livros emprestados, datas de devoluo, horrio na rotina, organizao do espao, controle do acervo, acompanhamento das leituras e dos livros retirados pelos alunos.

    A roda de leitura deve ser uma atividade permanente na rotina semanal. importante que seja um espao em que circulem comentrios e recomendaes entre os alunos e o professor e dos alunos entre si, com o propsito de aprofundar e ampliar os horizontes literrios dos alunos.

    Gerar momentos de encontro dos alunos com os livros facilita que construam uma maneira pessoal e, ao mesmo tempo, compartilhada de se vincularem com os livros. Quanto menores forem os alunos, haver mais necessidade da preparao de um ambiente especial para a leitura.

    Durante essas atividades, importante que voc, professor, tambm leia em silncio de maneira individual.

    Participar de uma comunidade de leitores significa, entre outras coisas, adotar comporta-mentos de leitor que facilitem uma experincia emocional e intelectual com os livros. Cada leitor dever buscar as prprias maneiras de estabelecer essa experincia, mas ela no cons-truda sozinha, preciso de outros com quem compartilhar tempos e espaos de leitura.

  • 22

    Sempre que possvel, a Roda de leitura deve ter incio com o seu comentrio sobre o livro que escolheu. Durante as discusses, v incorporando termos como: personagens, conflito, perso-nagem principal, personagem secundrio, narrador, desfecho, clmax, protagonista, antagonista.

    Seria interessante reproduzir esta tabela em papel pardo para o registro coletivo dos alunos. Dessa forma, os alunos iro acompanhar no s as leituras que esto sendo realizadas pelos co-legas, como tambm a apreciao que fizerem dos livros. Podero observar que os gostos podem variar.

    Data Ttulo

    Apreciao

    Gostei muito Gostei No gostei

    UNIDADE 2

    Pequeno dicionrio de palavras ao vento

    Verbete em lexicografia, cada entrada de dicionrio, enciclopdia, glossrio etc. constitui um verbete. Cada verbete se caracteriza pelo conjunto das acepes, das definies, exemplos e outras informaes especficas. Predomina a linguagem referencial das defini-es, feita de maneira objetiva, com correferncias a vrios campos do conhecimento, as chamadas rubricas.

    Costa, Srgio Roberto. Dicionrio de gneros textuais.

    Belo Horizonte: Autntica Editora, 2008.

    AS PALAVRASNO DICIONRIO

    Como as tirinhas e as histrias em quadrinhos so apresentadas em vrios momentos do livro, julgamos oportuno fazer algumas consideraes para sua reflexo. Vamos comear pela definio.

    Tira ou tirinha segmento ou fragmento de HQs, geralmente com trs ou quatro qua-dros, apresenta um texto sincrtico que alia o verbal e o visual no mesmo enunciado e sob a mesma enunciao. [...]

    Costa, Srgio Roberto. Dicionrio de gneros textuais. Belo Horizonte: Autntica Editora, 2008.

    TEXTO

  • 23

    As atividades com narrativas visuais oferecem oportunidades de leitura significativa e ldica. Por associarem imagens e textos, os gibis possibilitam progressos rpidos em leitura, pois os alu-nos podem compreender cada passagem da histria apoiando-se nas ilustraes e nos indcios grficos.

    Nos textos no verbais as cenas contam histrias, mostram as aes. Eles constroem uma nar-rativa, mental e oralmente, por meio da descrio dos cenrios, dos personagens, dos objetos, dos animais. A percepo das expresses faciais, dos gestos, das emoes dos personagens e dos elementos plsticos (interior/exterior, luz, espaos etc.) colabora na recriao da narrativa. As ex-presses faciais e gestuais so recursos usados como elementos da comunicao.

    A maioria das tirinhas e das HQs apresenta interao dinmica, criativa e harmoniosa entre his-tria, palavras e imagens. Nelas a quase totalidade dos textos de narrativas. As tirinhas combinam a linguagem verbal (narrativa escrita e falada, colocada em bales e legendas, o uso de onoma-topeias) e a visual, a imagem grfica (o desenho). Frequentemente buscam um efeito de humor, resultado de um desfecho inesperado ou uma aluso a uma caracterstica marcante de um perso-nagem, por exemplo. A esfera de circulao das HQs normalmente a literria ou a jornalstica.

    A leitura de uma tirinha ou HQ pode ser inicialmente silenciosa, para que cada aluno tenha um tempo para tentar atribuir-lhe sentido. A seguir, proponha que comentem oralmente. D pistas para que os alunos relacionem texto e imagens com os conhecimentos que tm sobre o gnero, o suporte textual, personagens e principais caractersticas. fundamental chamar a ateno do grupo para os elementos e fatos de cada cena, as expresses faciais e gestos, os diferentes tipos de bales e letras usados nas HQs e seus significados.

    Se possvel, leve gibis para a sala de aula e pea aos alunos que tragam tambm. Se houver possibilidade de usar a internet, h muitos sites que publicam HQs e tirinhas, como o da Turma da Mnica, por exemplo: (www.turmadamonica.com.br).

    Proponha leituras compartilhadas ou em duplas, estimulando os comentrios, a partilha de conhecimentos sobre o gnero, os temas abordados nas histrias, o autor, as caractersticas dos personagens etc.

    Incentive os alunos a produzirem tirinhas ou HQs, que podem ser publicadas no jornal da escola ou compor uma publicao para circular entre eles ou ser doada biblioteca ou sala de leitura.

    UNIDADE 3PRODUO

    CartaQuando o professor coloca-se como escriba da classe, oferece aos alunos a possibilidade de

    centrar-se especialmente na composio do texto, uma vez que no precisam decidir que letras usar para escrever determinada palavra nem pensar nas marcas de pontuao e no uso de letras maisculas.

  • 24

    Escreva lentamente vista de todos o que for ditado pelos alunos. Nesse processo, no se li-mite a transcrever o que ditado: evidencie como se relaciona o texto escrito com o oral e chame a ateno para o fato de que nem tudo pode ser escrito tal como eles ditaram. Mostre diferentes possibilidades de dizer aquilo que foi combinado e convide os alunos a trocar opinies sobre qual opo a mais conveniente de acordo com o planejado.

    Leia e releia o que for escrevendo para controlar o avano do texto em relao coerncia, aos objetivos, ao efeito desejado etc. Para isso, v comentando algumas decises tomadas a respeito da relao linguagem oral/linguagem escrita: a separao das palavras, a pontuao, o uso de letras mai-sculas, a ortografia e o vocabulrio escolhido a partir do que foi expresso pelos alunos. Ao mesmo tempo, explicite (e pea aos alunos para que explicitem) decises a respeito de algumas conven-es do gnero: onde colocar a data, o nome do destinatrio, a despedida, o nome do remetente.

    Durante a produo, sempre que surgirem dvidas, leve os alunos a consultarem a carta da pgina 67. Modifique o escrito de acordo com as novas observaes at conseguir uma verso que satisfaa a turma, ao menos provisoriamente. Registre, em uma folha de papel pardo, o texto pro-duzido e volte a exibi-lo na reviso final.

    Na etapa de reviso, trabalhe um aspecto por vez: se est escrito tudo o que os alunos queriam dizer ou se esqueceram de algo, se algumas palavras foram repetidas desnecessariamente. Corrija vista deles os aspectos que eles ainda no tm condies de corrigir.

    Combine com a turma quem ficar encarregado de passar a carta a limpo em letra legvel e como o presente da turma ser entregue aos alunos do 2. ano.

    UNIDADE 4TEXTO

    ContoA escolha de textos narrativos tem o objetivo de estimular o interesse e a curiosidade do aluno,

    desenvolver o imaginrio e oferecer situaes necessrias ao desenvolvimento da capacidade sim-blica e recriadora, importantes para a construo do conhecimento.

    Lembre aos alunos que o conto apresenta um conflito, tempo e espao limitados e nmero reduzido de personagens. Ao longo do trabalho proposto, os alunos vo aprender aspectos funda-mentais do gnero, como: enredo, personagens, tipos de narrador (narrador-observador e narrador--personagem), caracterizao do tempo e do espao, conflito, clmax e desfecho.

    importante que os alunos escutem atentamente o conto narrado pelo professor e observem o uso das palavras ento, depois, logo aps, algum tempo depois, como marca de passagem do tempo na histria.

    Chame a ateno dos alunos sobre o uso de sinais de pontuao que indicam o final de uma frase, de letras maisc