Pacientes com Lesões Ortopédicas nos Membros Superiores …

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Procedimento Operacional Padrão Unidade de Reabilitação/01/2018 Atuação Hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos Membros Superiores (MMSS) Versão 1.0 2018

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Procedimento Operacional Padrão

Unidade de Reabilitação/01/2018

Atuação Hospitalar da Fisioterapia nos

Pacientes com Lesões Ortopédicas nos

Membros Superiores (MMSS)

Versão 1.0

2018

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Procedimento Operacional Padrão

Unidade de Reabilitação/01/2018

Atuação Hospitalar da Fisioterapia nos

Pacientes com Lesões Ortopédicas nos

Membros Superiores (MMSS)

Versão 1.0

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Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh

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ral do Triângulo Mineiro (UFTM).

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Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), administrado pela

Ebserh – Ministério da Educação

POP: Atuação Hospitalar da Fisioterapia nos Pacientes com Lesões Ortopédicas nos Membros

Superiores (MMSS) – Unidade de Reabilitação do HC-UFTM, 2018, 19 páginas.

Palavras-chaves: 1. POP; 2. Fisioterapia; 3. Traumatologia; 4. Membros superiores

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HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

ADMINISTRADO PELA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES

(EBSERH)

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Bairro Abadia | CEP: 38025-440 | Uberaba-MG

Telefone: (034) 3318-5200 | Sítio: www.uftm.edu.br

JOSÉ MENDONÇA BEZERRA FILHO

Ministro de Estado da Educação

KLEBER DE MELO MORAIS

Presidente em exercício da Ebserh

LUIZ ANTÔNIO PERTILI RODRIGUES DE RESENDE

Superintendente do HC-UFTM

MARIA CRISTINA STRAMA

Gerente Administrativo do HC-UFTM

DALMO CORREIA FILHO

Gerente de Ensino e Pesquisa do HC-UFTM

GEISA PEREZ MEDINA GOMIDE

Gerente de Atenção à Saúde do HC-UFTM/

RITA DE CÁSSIA RODRIGUES REIS

Chefe da Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HC-UFTM

RENATA DE MELO BATISTA

Chefe da Unidade de Reabilitação do HC-UFTM

EXPEDIENTE

Serviço de Educação da Unidade de Reabilitação do Hospital de Clínicas da Universidade

Federal do Triângulo Mineiro

Produção

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HISTÓRICO DE REVISÕES

Data Versão Descrição Gestor do POP Autor/responsável por altera-

ções

11/12/2017 1.0

Trata da padronização da

reabilitação fisioterapêutica

hospitalar nos pacientes com

lesões ortopédicas dos

Membros Superiores (MMSS)

no Hospital de Clínicas da

UFTM

Renata de Melo Batista

Andréa Licre Pessina Gasparini

Fabiana Barroso Rocha Moreira

Ieda Mara L Gomes

Jacqueline Altina de Souza

Luciane Fernanda Fernandes

Marcela da Silva Carvalho

Taciana Freitas Agrelli

Validação: Núcleo de Segurança

do Paciente e Unidade de Plane-

jamento.

Aprovação: Colegiado Executivo

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SUMÁRIO

GLOSSÁRIO ................................................................................................................................... 6

OBJETIVO ...................................................................................................................................... 6

APLICAÇÃO .................................................................................................................................. 6

I. INFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................................... 6

I.I Introdução ............................................................................................................................... 6

I.II. Objetivos Gerais da Fisioterapia ........................................................................................... 7

II. Descrição das tarefas .............................................................................................................. 8

II.I. Prescrição de exercícios: ....................................................................................................... 8

II.II. Fisioterapia nas Fraturas de Clavícula ................................................................................. 9

II.III. Fisioterapia nas Fraturas de Úmero Proximais .................................................................. 9

II.IV. Fisioterapia nas Fraturas de Diáfise do Úmero ................................................................ 11

II.V. Fisioterapia nas Fraturas de Úmero Distal ........................................................................ 12

II.VI. Fisioterapia no Pós-Operatório de Fraturas do Olécrano ................................................. 13

II.VII. Fisioterapia no pós-operatório de fratura da cabeça do rádio ......................................... 14

II.VIII. Fisioterapia no Pós-Operatório das fraturas diafisárias do rádio e ulna ........................ 14

II.IX. Fisioterapia nas Fraturas de Colles .................................................................................. 15

II.X. Fisioterapia na Fratura de Escafóide ................................................................................. 15

II.XI. Fisioterapia nas Fraturas dos Metacarpianos ................................................................... 16

II.XII. Fisioterapia nas Fraturas falangeanas ............................................................................. 17

REFERENCIAIS TEÓRICOS ...................................................................................................... 18

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GLOSSÁRIO

ADM – Amplitude de movimento

HC – Hospital de Clínicas

MMII – membros inferiores

MMSS – membros superiores

PO – Pós-operatório

POP – Protocolo Operacional Padrão

Ebserh – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

UTIs – Unidades de Terapia Intensiva

UFTM – Universidade Federal do Triângulo Mineiro

OBJETIVO

Padronizar o tratamento fisioterapêutico nos pacientes com lesões ortopédicas dos mem-

bros superiores (MMSS) internados no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do

Triângulo Mineiro (UFTM).

APLICAÇÃO

Setores do HC-UFTM que prestam assistência a pacientes com traumas ortopédicos de

MMSS na fase hospitalar (Urgência e Emergência, Enfermarias e Unidades de Terapia intensiva

(UTIs).

I. INFORMAÇÕES GERAIS

I.I Introdução

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Os MMSS são necessários para o desempenho da maioria das atividades da vida diária.

Quando lesados geram perda parcial ou total da independência do paciente. O prognóstico dessas

lesões está diretamente relacionado com o tipo de lesão e a eficácia do tratamento, ou seja, res-

tauração anatômica e funcional dos MMSS.

O membro superior é rico em detalhes e funcionalidade, podendo ser dividido em suas ar-

ticulações principais: complexo do ombro, cotovelo, antebraço, punho e mão. Devido à riqueza

de componentes e funções dos membros superiores, várias patologias podem interferir no seu

correto desempenho, dentre elas as doenças reumáticas, neurológicas, e disfunções ortopédicas e

traumáticas. Os principais e mais numerosos acometimentos são os traumáticos, pois além de

interferir na funcionalidade normal, essas alterações podem causar dor, diminuição da mobilida-

de, fraqueza muscular, instabilidade e compensações, podendo acarretar sequelas permanentes.

Alguns estudos colocam o membro superior como uma das principais regiões com índice

de lesão por acidente com moto. Os MMSS e os membros inferiores (MMII) são as regiões cor-

póreas mais atingidas e que prolongam o tempo de internação e também ocasionam incapacida-

des permanentes. Além dos acidentes no trânsito, seja por moto ou outro meio de transporte,

destacam-se também as lesões causadas por acidentes domésticos, no trabalho, no lazer ou por

meio da violência.

Estudos demonstram um acentuado predomínio do sexo masculino na população com le-

sões dos MMSS, além de um elevado índice de tratamento cirúrgico. Quando analisadas as prin-

cipais localizações acometidas, do total de lesões traumáticas, o punho e a mão aparecem com

predominância em relação a outras regiões do membro superior.

Dada à grandeza do número de vítimas de lesões dos MMSS e a complexidade do trata-

mento, faz-se necessário o investimento pelo Serviço de Ortopedia e Traumatologia, em especial

pelo segmento fisioterapia, na criação de uma rotina procedimental de tratamento fisioterapêuti-

co para a reabilitação dos MMSS e recuperação mais precoce do paciente.

I.II. Objetivos Gerais da Fisioterapia

Restaurar e manter amplitude de movimento (ADM);

Aumentar a força muscular;

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Reduzir e/ou prevenir edemas;

Manter a representação cortical do segmento;

Manter a função do sistema nervoso periférico;

Reduzir e/ou prevenir deformidades e contraturas;

Prevenir complicações circulatórias;

Prevenir complicações respiratórias;

Estimular a independência funcional.

I.III. Indicações

Pacientes internados no HC-UFTM que se encontram no pós-operatório de traumas dos

MMSS e que tenham prescrição médica para realização da fisioterapia.

II. DESCRIÇÃO DAS TAREFAS

II.I. Prescrição de exercícios:

Os critérios para prescrição dos exercícios será individualizado, ou seja, de acordo com a

idade, condição física e tolerância de cada paciente.

Exercícios ativos, ativo-assistidos e passivos:

Mínimo: 2 séries de 5 repetições.

Máximo: 3 séries de 10 repetições.

Exercícios isométricos:

Mínimo: 2 séries de 3 repetições de 6 segundos cada.

Máximo: 3 séries de 10 repetições de 6 segundos cada.

Alongamento:

Mínimo: 1 série de 3 x de 20 segundos cada.

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Máximo: 1 série de 5 x de 30 segundos cada.

II.II. Fisioterapia nas Fraturas de Clavícula

Fase 1

1° ao 7º dia de tratamento conservador

- Exercícios ativos para os MMII e MMSS contralateral à fratura;

- Evitar amplitude de movimento no ombro;

- Exercícios isométricos para os músculos do cotovelo, punho e dedos do membro fraturado;

- Exercícios ativos e ativo-assistidos para as articulações do cotovelo, punho e dedos do

membro fraturado;

- Imagética motora;

- Deambulação no quarto e corredor;

- Exercícios respiratórios e estímulo de tosse;

- Orientações quanto ao uso da tipoia ou imobilização em 8.

Fase 2

2ª a 4ª semana de tratamento conservador

- Repetir os exercícios acima;

- Exercícios isométricos para os músculos do ombro;

- Exercícios ativo-assistidos de amplitude de movimento do ombro de flexão, extensão, ab-

dução e adução;

- Começar os exercícios de pêndulo para ombro.

II.III. Fisioterapia nas Fraturas de Úmero Proximais

Fase 1

1º ao 7º dia de tratamento conservador

- Exercícios ativos para os MMII e MMSS contralateral à fratura;

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- Exercícios ativos e ativo-assistidos para as articulações do cotovelo, punho e dedos do

membro fraturado e exercícios isométricos para os músculos do cotovelo, punho e dedos do

membro fraturado;

- Imagética motora;

- Deambulação no quarto e corredor;

- Exercícios respiratórios e estímulo de tosse;

- Orientações quanto ao uso da tipoia.

Fase 2

2ª a 4ª semana de tratamento conservador

- Repetir os exercícios acima;

- Exercícios ativo-assistidos de amplitude de movimento do ombro de flexão, extensão, ab-

dução e adução;

- Exercícios de pêndulo para ombro;

- Exercício ativo-assistido de rotação externa até a posição neutra;

- Evitar rotação interna de ombro.

Fase 1

1º ao 7º Pós Operatório (PO) de fixação cirúrgica

- Exercícios ativos para os MMII e MMSS contralateral à cirurgia;

- Exercícios ativos, ativo-assistidos nas articulações cotovelo, punho, mão e dedos do mem-

bro fraturado e exercícios isométricos para os músculos do cotovelo, punho e dedos do

membro fraturado;

- Imagética motora;

- Deambulação no quarto e corredor;

- Exercícios respiratórios e estímulo de tosse;

- Orientações quanto ao uso da tipoia;

- Não fazer exercícios de amplitude de movimento para ombro.

Fase 2

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2ª a 4ª semanas de fixação cirúrgica

- Repetir os exercícios acima;

- Exercícios ativo-assistidos de amplitude de movimento do ombro de flexão, extensão, ab-

dução e adução;

- Exercícios de pêndulo para ombro;

II.IV. Fisioterapia nas Fraturas de Diáfise do Úmero

Fase 1

1º ao 7º dia Aparelho de Gesso/Órtese

- Posicionamento do membro fraturado em elevação;

- Exercícios ativos para os MMII e MMSS contralateral a fratura;

- Exercícios ativos e ativo-assistidos nas articulações do ombro, cotovelo, punho, mão e de-

dos do membro fraturado e exercícios isométricos para os músculos do cotovelo, punho e

dedos do membro fraturado;

- Imagética motora;

- Deambulação no quarto e corredor;

- Exercícios respiratórios e estímulo de tosse;

- Não fazer exercícios de amplitude de movimento para ombro.

Fase 2

2ª a 4ª semanas Aparelho de Gesso/Órtese

- Repetir os exercícios acima;

- Exercícios ativo-assistidos de amplitude de movimento do ombro de flexão, extensão, ab-

dução e adução;

- Exercícios de pêndulo para ombro.

Fase 1

1º ao 7º PO fixação cirúrgica

- Posicionamento do membro operado em elevação;

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- Exercícios ativos para os MMII e MMSS contralateral à cirurgia;

- Exercícios isométricos para os músculos do ombro, cotovelo, punho e dedos do membro

fraturado;

- Exercícios ativo-assistidos nas articulações cotovelo, punho, mão e dedos do membro fra-

turado

- Imagética motora;

- Deambulação no quarto e corredor;

- Exercícios respiratórios e estímulo de tosse;

- Se a fixação estiver estável, o paciente pode começar a movimentar ombro, conforme tole-

rância da dor.

Fase 2

2ª a 4ª semanas fixação cirúrgica

- Repetir os exercícios acima;

- Exercícios ativo-assistidos e ativo de amplitude de movimento do ombro de flexão, exten-

são, abdução e adução;

- Exercícios de pêndulo para ombro.

II.V. Fisioterapia nas Fraturas de Úmero Distal

Fase 1

1º ao 7º dia Aparelho de Gesso/Tala

- Posicionamento do membro fraturado em elevação;

- Exercícios ativos para os MMII e MMSS contralateral à fratura;

- Exercícios ativos e ativo-assistidos nas articulações do ombro, punho, mão e dedos do

membro fraturado e exercícios isométricos para os músculos do ombro, punho e dedos do

membro fraturado;

- Imagética motora;

- Alongamento de coluna cervical;

- Mobilização da cintura escapular;

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- Deambulação no quarto e corredor;

- Exercícios respiratórios e estímulo de tosse.

Fase 2

2ª a 4ª semanas Aparelho de Gesso/Tala

- Repetir os exercícios acima;

- Exercícios ativo-assistidos de amplitude de movimento do ombro de flexão, extensão, ab-

dução e adução;

- Exercícios de pêndulo para ombro;

- Não realizar exercícios de pronação/supinação.

II.VI. Fisioterapia no PO de Fraturas do Olécrano

Fase 1

1° ao 7º PO

- Posicionamento do membro operado em elevação;

- Exercícios ativos para os MMII e MMSS contralateral à cirurgia;

- Exercícios ativos e ativo-assistidos nas articulações do ombro e dedos do membro opera-

do;

- Imagética motora;

- Exercícios isométricos para punho e flexores/extensores do cotovelo (se não houver avul-

sionamento do tendão triciptal);

- Alongamento de coluna cervical e cintura escapular;

- Deambulação no quarto e corredor;

- Exercícios respiratórios e estímulo de tosse;

- Orientações quanto ao uso da tipoia e posicionamento do MS.

Fase 2:

2ª a 4ª semanas fixação cirúrgica

- Repetir os exercícios acima.

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II.VII. Fisioterapia no PO de fratura da cabeça do rádio

Fase 1

1° ao 7º PO

- Posicionamento do membro operado em elevação;

- Exercícios ativos para os MMII e MMSS contralateral à cirurgia;

- Exercícios ativos e ativo-assistidos nas articulações do ombro e dedos do membro ope-

rado;

- Imagética motora;

- Alongamento de coluna cervical e cintura escapular;

- Deambulação no quarto e corredor;

- Exercícios respiratórios e estímulo de tosse;

- Orientações quanto ao uso da tipoia e posicionamento do MMSS.

Fase 2:

2ª a 4ª semanas fixação cirúrgica

- Repetir os exercícios acima;

- Exercícios isométricos para punho e flexores/extensores do cotovelo.

II.VIII. Fisioterapia no PO das fraturas diafisárias do rádio e ulna

Fase 1

1° ao 7º PO

- Posicionamento do membro operado em elevação;

- Exercícios ativos para os MMII e MMSS contralateral à cirurgia;

- Exercícios ativos e ativo-assistidos nas articulações do ombro e dedos do membro ope-

rado;

- Imagética motora;

- Alongamento de coluna cervical e cintura escapular;

- Deambulação no quarto e corredor;

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- Exercícios respiratórios e estímulo de tosse;

- Orientações quanto ao uso da tipoia e posicionamento do MMSS.

Fase 2

2ª a 4ª semanas fixação cirúrgica

- Repetir os exercícios acima;

- Exercícios isométricos para punho e flexores/extensores do cotovelo.

II.IX. Fisioterapia nas Fraturas de Colles

Fase 1

1° ao 5º PO

- Posicionamento do membro operado em elevação;

- Exercícios ativos para os MMII e MMSS contralateral à cirurgia;

- Exercícios ativos e ativo-assistidos nas articulações do ombro, cotovelo e dedos do

membro operado;

- Imagética motora;

- Alongamento de coluna cervical e cintura escapular;

- Deambulação no quarto e corredor;

- Exercícios respiratórios e estímulo de tosse;

- Orientações quanto ao uso da tipoia e posicionamento do MMSS.

Fase 2:

6° ao 10° PO

- Repetir os exercícios acima;

- Exercícios isométricos para punho e flexores/extensores do cotovelo.

II.X. Fisioterapia na Fratura de Escafoide

Fase 1

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1º ao 7º PO

- Exercícios ativos para os MMII e MMSS contralateral à cirurgia;

- Exercícios ativos e ativo-assistidos nas articulações do ombro, cotovelo, e dedos (com ex-

ceção do polegar) do membro operado;

- Imagética motora;

- Alongamento cervical;

- Deambulação no quarto e corredor;

- Exercícios respiratórios e estímulo de tosse;

- Orientações quanto ao uso da tipoia;

- Sempre orientar o paciente a não sustentar peso na mão afetada.

Fase 2

2ª a 4ª semanas PO

- Repetir os exercícios acima;

Se fixação com parafuso:

- Exercícios ativos e ativo-assistidos na articulação do punho;

- Exercícios ativos de prono-supinação.

II.XI. Fisioterapia nas Fraturas dos Metacarpianos

Fase 1

1º ao 7º PO

- Exercícios ativos para os MMII e MMSS contralateral à cirurgia;

- Exercícios ativos e ativo-assistidos nas articulações ombro, cotovelo e dedos (com exceção

dos dedos afetados e na tolerância do paciente) do membro operado;

- Imagética motora;

- Alongamento cervical;

- Deambulação no quarto e corredor;

- Exercícios respiratórios e estímulo de tosse;

- Orientações quanto ao uso da tipoia;

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- Sempre orientar o paciente a não sustentar peso na mão afetada.

Fase 2

2º a 4º semanas PO

- Repetir os exercícios acima;

- Exercícios ativos e ativo-assistidos nas articulações do punho e dedos do membro operado.

II.XII. Fisioterapia nas Fraturas falangeanas

Fase 1

1º ao 7º PO

- Exercícios ativos para os MMII e MMSS contralateral à cirurgia;

- Exercícios ativos e ativo-assistidos nas articulações ombro, cotovelo, punho e dedos (com

exceção dos dedos afetados) do membro operado;

- Imagética motora;

- Alongamento cervical;

- Deambulação no quarto e corredor;

- Exercícios respiratórios e estímulo de tosse;

- Orientações quanto ao uso da tipoia;

- Sempre orientar o paciente a não sustentar peso na mão afetada.

Fase 2

2ª a 4ª semanas

- Repetir os exercícios acima;

- Exercícios ativos e ativo-assistidos no dedo operado.

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REFERENCIAIS TEÓRICOS

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Whitaker, I. Y.; Gutiérrez, M. G. R.; Koizumi, M. S. Gravidade do trauma avaliada na fase pré-hospitalar. Revista

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lares do calcâneo. Revista Brasileira Ortopédica, v. 28(7), 1993.

Dultton, M. Fisioterapia Ortopédica: exame avaliação e intervenção. Ed artmed S.A, cap 29, 2010.

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Hebert, S.; et al. Ortopedia e traumatologia: Princípios e Prática. 4º ed. Porto Alegre: Artmed

Hoppenfeld, S.; Murthy, V. L. Tratamento e reabilitação de fraturas. 1. ed. São Paulo: Ma-nole, 2001.

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Reis, F. B. Fraturas. 2. ed. São Paulo: Atheneu, p. 397-402, 2007.

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