PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

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PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA. Abordagens do Encontro. Conceitos e reflexões presentes nos cadernos; Apresentação do organograma detalhado do Encontro com as OEs ; Proposta de atividades; Planejamento das aulas. Concepções e reflexões – Unidade I e II. ALFABETIZAÇÃO - PowerPoint PPT Presentation

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PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO

NA IDADE CERTA

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• Conceitos e reflexões presentes nos cadernos;

• Apresentação do organograma detalhado do

Encontro com as OEs;

• Proposta de atividades;

• Planejamento das aulas.

Abordagens do Encontro

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ALFABETIZAÇÃO Ferreiro e Teberosky(1984) perceberam que para se apropriar da escrita o aluno “precisaria entender que o que a escrita alfabética nota no papel são os sons das partes das palavras e que faz considerando segmentos sonoros menores que a sílaba (os fonemas).” (Un.1,Ano 1, p.16)

“As crianças alfabéticas são as que conseguem compreender o sistema notacional e que, por isso, são capazes de ler e escrever palavras (ainda que apresentem dificuldades) e, às vezes, frases e pequenos textos. As crianças alfabetizadas, além de serem alfabéticas, são capazes de ler e produzir textos de diferentes gêneros.” (Un. 1,Ano 3, p.14)

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Concepção de Escrita

língua como sistema de notação

• “(...) concepção de escrita como sistema de notação que, no caso, é alfabético.(...) é fundamental que compreendam o que a escrita nota (ou “representa”, “grafa”). (Un.1I,Ano 1, p.16)

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LETRAMENTO • “ Segundo Soares(1998) o termo letramento é a versão

para o Português da palavra de língua inglesa literacy que significa o estado ou condição que assume aquele que aprende a ler e escrever.(...).” (Un. 1,Ano 1, p.16)

• “(...) considerar os usos e funções da escrita com base no desenvolvimento de atividades significativas de leitura e escrita na escola (...).”

(Un. 1,Ano 1, p.16)

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Segundo Soares (2004), ocorreu uma perda de especificidade (“desinvenção da alfabetização”) no processo de alfabetização após a difusão na década de 80 dos estudos sobre a psicogêneses da escrita. A autora propõem “reinventar a alfabetização” defendendo um trabalho com o Sistema de Escrita Alfabética através de práticas de letramento, a saber, alfabetizar por meio de práticas de leitura e escrita de gêneros e suportes variados em condições sociais de uso. (Un. 1,Ano 1, p.19).

ALFABETIZAR LETRANDO

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Concepção de Escrita – língua como código

“Concepção de leitura e escrita como decodificação e codificação. O aprendizado do código alfabético se dava por meio do ensino transmissivo das unidades da língua (...).”

(Un. 1,Ano1, p.16)

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CONFRONTO

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• “Partia-se do pressuposto de que todos os alunos iniciavam o processo sem conhecimento algum sobre a escrita e que cabia aos professores o ensino das letras, sílabas e palavras (...).” (Un. 1,Ano 1, p.08)

• “Os professores alfabetizadores (...) seguiam a cartilha à risca.” (Un. 1,Ano 1, p.09)

• “(...) a discussão acerca das práticas de alfabetização se relacionava (...) ao debate sobre os métodos mais eficazes para ensinar a ler e escrever (...)”. (Un. 1,Ano 1, p.07)

• “Ensinar a ler e escrever com base nos métodos (...) exigia que as crianças apresentassem uma prontidão para o início do processo de alfabetização (...)” (Un. 1,Ano 1, p.08)

Confronto: Concepção de aprendizagem

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Currículo Inclusivo de alfabetização • “(...) experiências escolares que se desdobram em torno do

conhecimento, em meio a relações sociais e que contribuem para a construção das identidades de nossos estudantes. (Moreira e Candau, 2007, p.18)” (Un. 1,Ano 1, p.07)

• “(...) as orientações curriculares constituem também instrumentos legitimadores de saberes e atitudes capazes de referendar interesses de grupos e segmentos que disputam a hegemonia na área. (...) é uma proposta de reorganização temporal e espacial do ensino, que se traduz em uma nova forma de conceber os percursos de aprendizagem das crianças. (Marinho, 2008) ” (Un. 1,Ano 2, p.7 e 8)

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Concepções e reflexões – Unidade I e IICurrículo Inclusivo de alfabetização

“(...) o currículo é construído na prática diária de professores e, portanto, nem sempre reflete exatamente o que os documentos oficiais orientam, mas também não pode ser entendido como decisão de cada um. (...) fruto de construções coletivas que tenham como norte princípios partilhados.(...) é importante que em cada unidade escolar sejam firmados compromissos que garantam os direitos de aprendizagem dos estudantes (Murta, 2004). (Un. 1,Ano 3, p.6)

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Currículo Inclusivo de alfabetização

“Do ponto de vista de sua realização, o currículo escolar pode assumir a forma do concebido e do vivido. No âmbito do currículo concebido temos o currículo formal.(...) No âmbito do currículo vivido é que efetivamente se manifesta, ou não, a concretização do concebido. O currículo praticado envolve as relações entre poder, cultura e escolarização, representando, mesmo que de forma nem sempre explícita, o jogo de interações e /ou as relações presentes no cotidiano

escolar. (Carvalho, 2008,p.96-97) (Un.2,Ano 3, p.6)

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Educação Inclusiva

• “(...) escola inclusiva ‘que conhece cada aluno, respeita suas potencialidades e necessidades, e a elas responde, com qualidade pedagógica’ (BRASIL,2004,P.08)

• “(...) princípio de aceitação e respeito às diferenças(..)”.

• “a igualdade de condições de acesso e permanência na escola(...)” (Constituição Federal)

• Necessidades Educacionais Especiais(NEE) – “(...)refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades educacionais especiais se originam em função de deficiências ou de dificuldades de aprendizagem.” (Declaração de Salamanca, BRASIL, 1994) (Un. 1,Ano 1, p.10 a 13)

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Educação Inclusiva• (...) os princípios da educação inclusiva:

acessibilidade e remoção das barreiras à aprendizagem, avaliação da aprendizagem numa perspectiva formativa, gestão participativa, participação da família e da comunidade, serviço de apoio especializado, currículo multicultural, professor com formação crítico-reflexiva (NAKAYAMA,2007).” (Un. 1,Ano 1, p.12)

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Direitos de Aprendizagem

• “ (...) é primordial a consideração dos direitos de aprendizagem como um compromisso social, de modo a garantir que até ao 3º ano do Ensino Fundamental todos estejam alfabetizados.” (Un. 1,Ano 2, p.06)

• “Os direitos de aprendizagens permitem (...) planejar e orientar as progressões do ensino e das aprendizagens, delimitando os saberes que devem ser construídos pelas crianças ao final de cada ano escolar do ciclo de alfabetização. Estes não devem se entendidos como formas padronizadas, mas como caminhos a serem construídos por cada criança na sua singularidade, para que o processo de alfabetizar letrando não perca o foco pela ausência de intencionalidade.”

(Un. 1,Ano 2, p.20)

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Direitos gerais de aprendizagem: Língua Portuguesa

• Compreender e produzir textos orais e escritos de diferentes gêneros, veiculados em suportes textuais diversos, e para atender a diferentes propósitos comunicativos, considerando as condições em que os discursos são criados e recebidos.

• Apreciar e compreender textos do universo literário (contos, fábulas, crônicas, poemas, dentre outros)

• Diferenciar os diversos gêneros literários, tendo em vista suas finalidades

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Direitos gerais de aprendizagem: Língua Portuguesa

• Compreender e produzir textos destinados à organização e socialização do saber escolar/científico (textos didáticos, notas de enciclopédia, verbetes, resumos, resenhas, dentre outros) e à organização do cotidiano escolar e não escolar (agendas, cronogramas, calendários, cadernos de notas...).

• Participar de situações de leitura/escuta e produção oral e escrita de textos destinados à reflexão e discussão acerca de temas sociais relevantes (notícias, reportagens, artigos de opinião, cartas de leitores, debates, documentários...).

• Produzir e compreender textos orais e escritos com finalidades voltadas para a reflexão sobre valores e comportamentos sociais, planejando e participando de situações de combate aos preconceitos e atitudes discriminatórias (preconceito racial, de gênero, preconceito a grupos sexuais, preconceito linguístico, dentre outros).

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Eixos de aprendizagem

• “(...) os direitos de aprendizagem são organizados em quatro eixos centrais: leitura, produções de textos escritos,

linguagem oral e análise linguística.” (Un. 2,Ano 3, p.15)

• “(...) quatro eixos direcionais (...).” (Un. 2,Ano 1, p.07)

• “(...) É fundamental, no entanto, não perder de vista que diferentes dimensões do ensino são interligadas, mas há especificidades a serem contempladas.” (Un. 2,Ano 3, p.15)

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Sobre cada eixo:• Leitura – enfatiza dimensão sociodiscursiva; desenvolvimento de

estratégias de leitura; o domínio dos conhecimentos linguísticos.

• Produção de texto – enfatiza a dimensão sociodiscursiva; desenvolvimento de estratégias de produção de texto; domínio de conhecimentos linguísticos.

• Oralidade – enfatiza a dimensão da valorização dos textos de tradição oral; oralização do texto escrito; relações entre fala e escrita; produção e compreensão de gêneros orais.

• Análise linguística – enfatiza a caracterização e reflexão sobre gêneros e suportes de texto; o uso de recursos linguísticos expressivos; aprendizagem de convenções gramaticais e o domínio do sistema alfabético e da norma ortográfica.. (Un. 2,Ano 3, p.15 a 19)

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AVALIAÇÃO

• “(...) a avaliação sempre tem que ser formativa, de maneira que o processo avaliador independente de seu objeto de estudo, tem que observar as diferentes fases de uma intervenção que deverá ser estratégica.(Zabala,1998)” (Un. 1,Ano 3, p.24)

Confronto: Avaliação técnica que regulamenta o tempo escolar, possui caráter classificatório, somativo, controlador com objetivo de certificação.Envolve registro quantitativo e produz promoção ou reprovação do aluno.

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Tipos de avaliação:

• Avaliação diagnóstica – “(...) possibilita elaborar o planejamento, atendendo às necessidades gerais da turma e às individuais das crianças. (Un. 1, Ano 3, p.08); “permita conhecer qual é a situação da partida, em função de determinados objetivos gerais bem definidos (avaliação inicial) (...); uma atuação na sala de aula, em que as atividades e tarefas e os próprios conteúdos de trabalho se adequarão constantemente (avaliação reguladora) às necessidades que vão se apresentando para chegar a determinados resultados (avaliação final) e a uma compreensão e valoração sobre o processo seguido, que permita estabelecer novas propostas de intervenção (avaliação integradora). Zabala,1998 ” (Un. 1,Ano 3, p.24)

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• “ (...) criar instrumentos de avaliação variados para níveis de conhecimentos diversos e saber lidar com heterogeneidade das aprendizagens, respeitando os percursos distintos e diferenciando o atendimento, instrumentos e encaminhamentos.” (Un. 1,Ano 2, p.21)

“Ao tratarmos da avaliação diagnóstica, é importante refletirmos sobre os instrumentos a serem utilizados.Para investigar as apropriações dos alunos em relação à escrita (...) observar como seus alunos desenvolvem as atividades em sala de aula; analisar suas produções escritas; observar como leem palavras ou textos curtos em diferentes situações; entrevistar ou conversar informalmente com os alunos; propor testes em atividades específicas, como a Provinha Brasil.” (Un. 1,Ano 2, p.22)

Instrumentos de avaliação:

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Instrumentos de avaliação:

• Observação e registro – ficha descritiva, fotos, gravações em áudio e em vídeo, caderno de campo.

• Auto-avaliação

• Portfólio

• Provas operatórias – ênfase nas operações mentais envolvidas nos conhecimentos processados pelo aluno; o foco está nas capacidades, representações,conceitos, dentre outros. (Un. 1,Ano 1, p.26)

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Itens a serem avaliados:• “(...)avalia-se tanto os alunos, para mapear seus percursos de

aprendizagem, como as práticas pedagógicas como objetivo de analisar as estratégias de ensino adotadas de modo a relacioná-las à possibilidades dos educandos.” (Un. 1,Ano 1, p.26)

• “(...) capacidades ou conhecimentos serão avaliados para planejar os processos de ensino com objetivos a serem alcançados por meio da introdução, sistematização ou consolidação das habilidades e conhecimentos pelas crianças.” (Un. 1,Ano 2, p.21)

• “avaliar as próprias estratégias é fundamental para que possamos redimensionar o ensino, tendo como norte a avaliação do que os alunos fazem e dizem(...) (Ferreira e Leal, 2006:p.14)”.

(Un. 1,Ano 3, p.22)

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Avaliar para quê?

• “(...) para favorecer aprendizagens e não legitimar as desigualdades (...)” (Un. 1,Ano 3, p.22)

• “(...) garantir que as aprendizagens não consolidadas em uma determinada etapa escolar (...) sejam garantidas em outra (...).”

(Un. 1,Ano 3, p.22)

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Avaliar para quê?

• “(...) planejar uma ação educativa que possa ajudá-los a aprender(...).” (Un. 1,Ano 3, p.22)

• (...) Identificar os conhecimentos já construídos(...); decidir sobre a necessidade ou não de retomar o ensino de certos itens já ensinados(...); decidir sobre se os alunos estão em condições de progredir(...).(Leal, 2003,P.20)” (Un. 1,Ano 1, p.26)

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O “erro”:

• “O erro precisava ser evitado, pois era sinônimo de que o aluno não tinha aprendido o que fora ensinado/ transmitido.” (Un. 1,Ano 1, p.09)

• “(...) os erros cometidos pelas crianças ao tentarem escrever palavras(...) passaram a ser vistos como reveladores das hipóteses que elas elaboram ao tentar perceber como a escrita funciona.” (Un. 1,Ano 2, p.14)

• “ Se a avaliação é usada para ressaltar o erro de modo punitivo, ela não serve para a ajudar a criança a agir no processo de aprendizagem, pois ela desenvolve o medo de ousar e sem ousar, a aprendizagem é comprometida(...). Como diz Bernadin(2003,p.138) o erro não é aceito(...), mas plenamente integrado , como ponto de apoio e testemunha do pensamento.” (Un. 1,Ano 3, p.22)

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Fracasso escolar:

• “(...) o fracasso escolar(...)estaria relacionado à falta de capacidades individuais dos alunos provenientes principalmente do meio social desfavorecido.” (Un. 1,Ano 1, p.09)

• (...) as crianças que cometiam erros e concluíam o ano sem o domínio do código escrito, engrossavam as estatísticas(...) de repetência, evasão escolar, sendo excluídos de seus direitos de aprendizagem(...).” (Un. 1,Ano 1, p.09)

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Planejamento:• “Segundo Libâneo(1994), o planejamento é um

processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente(...).” (Un.2,Ano 3, p.6)

“A importância do planejamento para o ensino dos eixos do componente curricular Língua Portuguesa está inserida na perspectiva de que esta é uma atividade que antecede a um ato intencional (Leal, 2010)” (Un.2,Ano 3, p.7)

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Rotina:

• “ (...) as rotinas escolares asseguram que alguns ‘procedimentos’ básicos sejam ‘acordados’ entre professor e alunos e que os mesmos já se disponibilizem dentro do espaço temporal e espacial para as tarefas pedagógicas. As crianças aprendem, através dessas rotinas, a prever o que fará na escola e a organizar-se. Por outro lado, a existência dessas rotinas possibilita ao professor distribuir com maior facilidade as atividades que ele considera importantes para a construção dos conhecimentos em determinado período, facilitando o planejamento diário das atividade didáticas. (Leal,2004,p.02)”

(Un. 2,Ano 1, p.19 e 20)

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• “Planejar e organizar uma rotina voltada para reflexão constantes sobre a prática social, considerando uma boa formação dos conhecimentos específicos, sistematizados, selecionados das bases das ciências é o que propõem os novos estudos sobre ensinar e aprender.” (Un. 2,Ano 1, p.20)

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Diferentes modos de organização do trabalho pedagógico:

• Atividades permanentes – repetem durante um tempo (Hora da biblioteca).

• Sequências didáticas – atividades que dependem uma das outras (Atividade de análise, leitura e produção de cartazes).

• Projetos didáticos – intervenção didática que se firma na resolução de um problema através do desenvolvimento de várias atividades; todo projeto possui culminância.

(Un. 2,Ano 1, p.27), (Un. 2,Ano 2, p.21 a 25) e (Un. 2,Ano 3, p.12 a 14)

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Ciclo de alfabetização:

• “ A razão da ampliação do período de alfabetização para três anos, sem retenção, se justifica pela possibilidade de o ensino propiciar a produção/apropriação da escrita e da leitura baseado nos princípios da continuidade e do aprofundamento. Nesse contexto, a construção/apropriação do conhecimento pelos estudantes se daria em uma progressão durante o período.” (Un. 1,Ano 2, p.08)

• “ O ciclo de alfabetização, ao ser concebido como uma etapa escolar de três anos,favorece o estabelecimento de estratégias em que os conhecimentos sejam gradativamente apropriados, por meio de retomadas e aprofundamentos contínuos.” (Un. 1,Ano 2, p.11)

• “(...) a complexidade da aprendizagem da escrita é uma das razões para a delimitação de um período de tempo maior que um ano para que a consolidação da alfabetização ocorra.” (Un. 1,Ano 2, p.13)

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Interdisciplinaridade:• “A consideração da interdisciplinaridade como elemento

estruturantes do plano curricular no ciclo de alfabetização aponta para a necessidade de planejarmos a organização do tempo sem fragmentar as áreas de conhecimento” (Un. 1,Ano 2, p.10)

• “(...) a proposta alfabetizadora de Paulo Freire baseia-se na perspectiva da interdisciplinaridade, em que os interesses e curiosidades que mobilizam o grupo de educandos tornam-se os grandes propulsores do ensino, e não uma divisão estática de conteúdos por componente curricular.” (Un. 1,Ano 3, p.10)

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Atuação do professor:

• “(...) afirmam que o papel do educador no processo curricular é assim fundamental.Ele é um dos grandes artífices, queira ou não, da construção dos currículos que se materializam nas escolas e sala de aula. (Moreira e Candau,2007, p.19) ” (Un. 1,Ano 2, p.07)

• “ (...) a tarefa de trabalhar a favor da inclusão de todos no processo de ensino-aprendizagem requer do professor uma ação cuidadosamente planejada e que precisa ser constantemente retro-informada, ou seja, necessita de avaliação frequente para que seja possível re-encaminhamentos que propiciem a inclusão juntamente à garantia do ensino da leitura e da escrita.” (Un. 1,Ano 3, p.08)

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Atuação do professor:

• “Ensinar é uma provocação e só ensina quem aprende, sem esta conscientização, não atingiremos o objetivo desejado: as aprendizagens dos estudantes, em todas as áreas do conhecimento.” (Un. 1,Ano 3, p.09)

• “(...) quanto mais consciência o professor tiver acerca dos princípios que regem sua prática, maior autonomia terá no processo de planejamento e realização da ação didática.” (Un. 2,Ano 3, p.07)

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Ludicidade:

• “Alfabetizar crianças, jovens ou adultos é uma tarefa complexa, mas pode, e esperamos que seja, prazerosa.É possível, sim, aprender a escrever e ler por meio de brincadeiras, por meio de reflexão, por meio de um trabalho solidário.Há que se perceber, no entanto, que isso não significa dizer que as aprendizagens são simples ou que são fáceis, ou que não exigem esforço do aprendiz.” (Un. 1,Ano 3, p.13)

• “Todo processo pode ser desenvolvido de forma lúdica, por meio de jogos e atividades que promovam a reflexão sobre o funcionamento das palavras escrita(ordem,estabilidade e repetição das letras, quantidade de partes faladas e escritas, semelhanças sonoras).”

(Un. 2,Ano 2, p.09)

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Proposta de atividades

• Leitura Deleite

• Dinâmica de leitura dos artigos,atividade reflexiva (caderno de anotações do alfabetizador) e aula expositiva

• Direitos de aprendizagem – leitura a partir dos quadros de capacidades do CEALE.

• Memória do alfabetizador –elaboração de mini-cartazes a partir de objetos, documentos e outros registros que favoreçam a memória; trabalhar com a Colcha de retalhos que no final do encontro será sorteada).

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Proposta de atividades

• Oficina de elaboração de atividades avaliativas/instrumentos de avaliação que contemplem as capacidades de cada eixo de aprendizagem.

• Oficina de elaboração de planejamento de uma etapa, construindo uma rotina que envolva atividades permanentes, sequenciais e projetos através dos quais os alunos desenvolvam habilidades .

• Análise de livro didáticos, observando as ênfases que dão aos eixos de alfabetização.

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Proposta de atividades

Análise e reflexão sobre alguns relatos:

• Sobre a diagnose inicial (Un. 1,Ano 2, p.24 e 25)

• Sobre a avaliação formativa (Un. 1,Ano 3, p.24 e 25)

• Sobre o planejamento (Un. 2,Ano 1, p.13 e 14)

• Sobre a rotina (Un. 2,Ano 2, p.17, 22 e 24)

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Proposta de atividadesDeveres de casa:

• Relatos em forma de carta dirigidas às OEs em que o alfabetizador descreve sobre seu processo de planejamento de uma etapa; sobre seu diagnóstico da turma.

• Filmagem de evento de leitura, produção de texto ou oralidade que compõe a rotina de uma sala de aula.

• Montagem de um quadro da rotina de sala de alfabetização e reflexão sobre os efeitos no aprendizado das crianças.

• Campanha: “Abrindo os armários e descobrindo materiais didáticos.”

• Leitura de uma das sugestões de aprofundamento....

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Planejamento das aulas

Plano de aula de cada dia do Encontro:

• Currículo de alfabetização• Alfabetização/letramento• Artigos sobre avaliação • Direitos de aprendizagem• Planejamento • Rotina

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Referências BibliográficasBRASIL. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Currículo na Alfabetização: concepções e princípios. Brasília: MEC/SEB, 2012.48p.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Currículo no Ciclo de Alfabetização: consolidação e monitoramento do processo de ensino e aprendizagem. Brasília: MEC/SEB, 2012. 47p.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Currículo Inclusivo: o direito de ser alfabetizado. Brasília: MEC/SEB, 2012. 48p.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Planejamento Escolar: alfabetização e ensino da língua portuguesa. Brasília: MEC/SEB, 2012. 48p.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. A Organização do Planejamento e da Rotina do Ciclo de Alfabetização na Perspectiva do Letramento. Brasília: MEC/SEB, 2012. 48p.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Planejamento e Organização da Rotina na Alfabetização. Brasília: MEC/SEB, 2012. 45p.