PADRÃO DE RESPOSTA PROVA DISCURSIVA CONCURSO … · Vocabulário Internacional de Metrologia: (VIM...

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PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA CONCURSO PÚBLICO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO) CARGOS: PESQUISADORTECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE – ACREDITAÇÃO QUESTÃO 01 Os principais mecanismos de avaliação da conformidade praticados no Brasil são: a certificação, a declaração da conformidade do fornecedor, a inspeção, a etiquetagem e o ensaio. A certificação de produtos, processos, serviços, sistemas de gestão e pessoal é, por definição, realizada por terceira parte, isto é, por uma organização independente, acreditada pelo INMETRO, para executar a avaliação da conformidade de um ou mais destes objetos. A declaração da conformidade do fornecedor é o processo pelo qual um fornecedor, sob condições preestabelecidas, dá garantia escrita de que um produto, processo ou serviço está em conformidade com requisitos especificados, ou seja, tratase de um modelo de avaliação de conformidade de 1ª parte. A inspeção é definida como: “avaliação da conformidade pela observação e julgamento, acompanhada, conforme apropriado, por medições, ensaios ou uso de calibres”. A inspeção é o mecanismo de avaliação da conformidade muito utilizado para avaliar serviços, após sua execução. De um modo geral, os procedimentos de medição, de uso de calibres e de ensaios são aplicados nos instrumentos utilizados para execução do serviço a ser inspecionado. A etiquetagem é um mecanismo de avaliação da conformidade em que, através de ensaios, é determinada e informada ao consumidor uma característica do produto, especialmente relacionada ao seu desempenho. O uso da etiqueta para destacar o desempenho de produtos vem sendo cada vez mais frequente, sendo um poderoso mecanismo de conscientização dos consumidores. O ensaio consiste na determinação de uma ou mais características de uma amostra do produto, processo ou serviço, de acordo com um procedimento especificado. É a modalidade de avaliação da conformidade mais frequentemente utilizada porque, normalmente, está associada a outros mecanismos de avaliação da conformidade, em particular à inspeção e à certificação. Fonte: INMETRO Avaliação da Qualidade – Diretoria da Qualidade – 5ª edição maio de 2007. QUESTÃO 02 A acreditação é o reconhecimento formal, concedido por um organismo autorizado, de que a entidade foi avaliada, segundo guias e normas nacionais e internacionais e tem competência técnica e gerencial para realizar tarefas específicas de avaliação da conformidade de terceira parte. A designação de organismos vem alcançando, em particular na Europa, grande destaque. A designação é aplicada em programas de avaliação da conformidade feitos pela terceira parte. Parte do princípio de que a acreditação reconhece a competência do organismo de certificação, mas não a segurança de que sua atuação será norteada por princípios éticos, com as indispensáveis isenção, imparcialidade e transparência. Cabe então à autoridade regulamentadora designar, preferencialmente tomando como prérequisito a acreditação do organismo. Para a designação é necessário ficar clara a existência de organização singular, de notório saber e reconhecida pela competência e idoneidade, sendo utilizada apenas em situações especiais. A designação deve ser feita pela entidade reguladora do produto e o ideal é que a escolha dos organismos designados seja pautada na ideia de que tenham, como premissa, a necessidade de serem, preliminarmente, acreditados pelo INMETRO. Essa ferramenta permite ainda maior controle da autoridade regulamentadora sobre os organismos, incluindo a aplicação de penalidades de forma ágil, no caso de identificação de irregularidades na condução do processo de avaliação da conformidade. Fonte: INMETRO Avaliação da Qualidade – Diretoria da Qualidade – 5ª edição maio de 2007.

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PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA 

 CONCURSO PÚBLICO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E 

TECNOLOGIA (INMETRO)  

CARGOS: PESQUISADOR‐TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE – ACREDITAÇÃO  

 

QUESTÃO 01  

Os principais mecanismos de avaliação da  conformidade praticados no Brasil  são: a  certificação, a declaração da conformidade do fornecedor, a inspeção, a etiquetagem e o ensaio. A certificação de produtos, processos, serviços, sistemas  de  gestão  e  pessoal  é,  por  definição,  realizada  por  terceira  parte,  isto  é,  por  uma  organização independente, acreditada pelo INMETRO, para executar a avaliação da conformidade de um ou mais destes objetos. A  declaração  da  conformidade  do  fornecedor  é  o  processo  pelo  qual  um  fornecedor,  sob  condições preestabelecidas, dá garantia escrita de que um produto, processo ou serviço está em conformidade com requisitos especificados, ou  seja,  trata‐se de um modelo de  avaliação de  conformidade de 1ª parte. A  inspeção  é definida como:  “avaliação  da  conformidade  pela  observação  e  julgamento,  acompanhada,  conforme  apropriado,  por medições, ensaios ou uso de calibres”. A inspeção é o mecanismo de avaliação da conformidade muito utilizado para avaliar  serviços,  após  sua  execução. De um modo  geral, os procedimentos de medição, de uso de  calibres  e de ensaios são aplicados nos instrumentos utilizados para execução do serviço a ser inspecionado. A etiquetagem é um mecanismo de avaliação da conformidade em que, através de ensaios, é determinada e  informada ao consumidor uma característica do produto, especialmente relacionada ao seu desempenho. O uso da etiqueta para destacar o desempenho de produtos vem sendo cada vez mais frequente, sendo um poderoso mecanismo de conscientização dos consumidores. O ensaio consiste na determinação de uma ou mais características de uma amostra do produto, processo ou serviço, de acordo com um procedimento especificado. É a modalidade de avaliação da conformidade mais  frequentemente  utilizada  porque,  normalmente,  está  associada  a  outros  mecanismos  de  avaliação  da conformidade, em particular à inspeção e à certificação.  Fonte:  

INMETRO ‐ Avaliação da Qualidade – Diretoria da Qualidade – 5ª edição ‐ maio de 2007. 

  

QUESTÃO 02  

 A acreditação é o reconhecimento formal, concedido por um organismo autorizado, de que a entidade foi avaliada, segundo  guias  e  normas  nacionais  e  internacionais  e  tem  competência  técnica  e  gerencial  para  realizar  tarefas específicas  de  avaliação  da  conformidade  de  terceira  parte.  A  designação  de  organismos  vem  alcançando,  em particular na Europa, grande destaque. A designação é aplicada em programas de avaliação da conformidade feitos pela terceira parte. Parte do princípio de que a acreditação reconhece a competência do organismo de certificação, mas  não  a  segurança  de  que  sua  atuação  será  norteada  por  princípios  éticos,  com  as  indispensáveis  isenção, imparcialidade e  transparência. Cabe  então  à  autoridade  regulamentadora designar, preferencialmente  tomando como  pré‐requisito  a  acreditação  do  organismo.  Para  a  designação  é  necessário  ficar  clara  a  existência  de organização  singular, de notório  saber e  reconhecida pela  competência e  idoneidade,  sendo utilizada apenas em situações especiais. A designação deve ser feita pela entidade reguladora do produto e o ideal é que a escolha dos organismos  designados  seja  pautada  na  ideia  de  que  tenham,  como  premissa,  a  necessidade  de  serem, preliminarmente,  acreditados  pelo  INMETRO.  Essa  ferramenta  permite  ainda  maior  controle  da  autoridade regulamentadora sobre os organismos, incluindo a aplicação de penalidades de forma ágil, no caso de identificação de irregularidades na condução do processo de avaliação da conformidade.  Fonte:

INMETRO ‐ Avaliação da Qualidade – Diretoria da Qualidade – 5ª edição ‐ maio de 2007. 

QUESTÃO 01     

 

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos 

Principais mecanismos de avaliação da conformidade. Valor: 8,0 pontos 

Definições. Valor: 7,0 pontos 

 

   

QUESTÃO 02     

 

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos 

Acreditação. Valor: 8,0 pontos 

Designação. Valor: 7,0 pontos 

 

 

PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA 

 CONCURSO PÚBLICO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E 

TECNOLOGIA (INMETRO)  

CARGO: PESQUISADOR‐TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE – ENGENHARIA ELETRÔNICA   

  

QUESTÃO 01  

A resposta do candidato deverá conter, no mínimo, três das seguintes características: Calibração: Operação que  estabelece,  numa primeira  etapa  e  sob  condições  especificadas, uma  relação  entre os 

valores  e  as  incertezas  de medição  fornecidos  por  padrões  e  as  indicações  correspondentes  com  as  incertezas 

associadas; numa segunda etapa, utiliza esta  informação para estabelecer uma relação visando à obtenção de um 

resultado de medição a partir de uma indicação. 

 

Dentre os motivos que levam ao procedimento de calibração destacam‐se: 

Garantir a confiabilidade dos resultados obtidos; 

Prevenir / evitar reclamações dos clientes; 

Melhorar a qualidade do produto / serviço; 

Atender a legislação metrológica vigente; 

Certificar sua empresa em uma norma de gestão; e,  

Garantir a segurança de determinados produtos / setores críticos ao consumidor final. 

 

As normas da  ISO  sejam elas para  sistemas de gestão da qualidade  (ISO 9001:2008),  laboratórios de calibração e 

ensaio (ISO 17025:2005) ou ambiental (ISO 14001:2004) estabelecem em ao menos um de seus capítulos o “controle 

de equipamentos de medição e monitoramento.” 

 Fontes: 

Vocabulário Internacional de Metrologia: (VIM 2012). 

Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/docs%5CP2_PoliticaRastreabilidade_Renata.pdf 

ABNT NBR  ISO/IEC  17025,  “Requisitos  gerais  para  competência  de  laboratórios  de  ensaio  e  calibração”;  jan 2005, 20p. 

ABNT NBR ISO 9001, Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos; dez 2000, 21p. 

ABNT  NBR  ISO  10012,  Sistemas  de  gestão  de  medição  –  Requisitos  para  os  processos  de  medição  e equipamentos de medição; jun 2004, 20p. 

  

QUESTÃO 02  

Rastreabilidade:  Propriedade  de  um  resultado  de medição  pela  qual  tal  resultado  pode  ser  relacionado  a  uma referência  através  de  uma  cadeia  ininterrupta  e  documentada  de  calibrações,  cada  uma  contribuindo  para  a incerteza de medição.  

(VIM. 2012 2.41.) 

 Quando  o  resultado  de  uma medição  é  descrito  como  rastreável,  é  essencial  especificar  a  qual  referência  foi estabelecida a rastreabilidade metrológica, podendo ser: • a uma grandeza de base do SI; • a uma grandeza derivada (tal como fração mássica); • a uma escala definida (tal como pH ou dureza); • a um valor representado por um material de referência; ou, 

• a um valor resultante do uso de um método descrito em um padrão nacional ou internacional.  No  Brasil,  o  INMETRO  (Instituto Nacional  de Metrologia, Normalização  e Qualidade  Industrial)  é  o  provedor  de rastreabilidades  dos  padrões  do  BIPM  (Bureal  International  of  Poinds  and Measures)  e  detentor  do  poder  de acreditação de laboratórios da Rede Nacional de Metrologia (RBC) e Ensaios (RBLE). Além do organismo nacional de metrologia,  cada  país  possui  umarede  nacional  de  laboratórios  acreditados  para  calibração  e  ensaio  segundo  a Norma  ISO 17025:2005. Os  laboratórios que  integram estas redes são assim avaliados pelo organismo nacional de metrologia  que  comprova  sua  competência  técnica  para  realização  das  calibrações  e/ou  ensaios  constantes  no escopo  acreditado.  A  necessidade  da  rastreabilidade  é  garantir  que  um  equipamento  ou  procedimento  seja parametrizado de acordo com um padrão, preestabelecido e certificado. Assim, se a calibração de seu instrumento for realizada por uma empresa acreditada (RBC), a mesma não precisa fornecer cópia dos padrões rastreáveis para esta calibração, pois já foram avaliados e aceitos pelo INMETRO. 

Fontes: 

Vocabulário Internacional de Metrologia: (VIM 2012). 

Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/docs%5CP2_PoliticaRastreabilidade_Renata.pdf 

ABNT NBR  ISO/IEC  17025,  “Requisitos  gerais  para  competência  de  laboratórios  de  ensaio  e  calibração”;  jan 2005, 20p. 

ABNT NBR ISO 9001, Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos; dez 2000, 21p. 

ABNT  NBR  ISO  10012,  Sistemas  de  gestão  de  medição  –  Requisitos  para  os  processos  de  medição  e equipamentos de medição; jun 2004, 20p. 

  QUESTÃO 01     

 

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos 

Calibração. Valor: 5,0 pontos 

Principais motivos. Valor: 5,0 pontos 

Procedimentos. Valor: 5,0 pontos 

 

QUESTÃO 02     

 

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos 

Rastreabilidade. Valor: 5,0 pontos 

Propriedade. Valor: 5,0 pontos 

Necessidade. Valor: 5,0 pontos 

 

 

 

PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA  

CONCURSO PÚBLICO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO) 

 

CARGO: PESQUISADOR‐TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE – ENGENHARIA ELÉTRICA   

 

QUESTÃO 01  

O funcionamento de um transformador baseia‐se na Lei de Faraday que relaciona basicamente a força eletromotriz gerada entre os  terminais de um  condutor. Nos  terminais de entrada  (primário) é  ligada uma  fonte de  corrente alternada, cuja tensão é chamada VP (Tensão no Primário). Esta bobina cria um fluxo magnético variável. O núcleo, normalmente  de  ferro,  “canaliza”  as  linhas  de  campo,  fazendo  com  que  o  fluxo  que  atravessa  o  primário  seja praticamente  o mesmo  que  atravessa  o  secundário.  Sendo  variável  o  fluxo  do  primário,  o  fluxo  no  secundário também será variável. Esta variação vai gerar uma corrente  induzida, cuja Tensão de Saída é VS. Ou seja, baseia‐se na  criação  de  uma  corrente  induzida  no  secundário,  a  partir  da  variação  de  fluxo  gerada  pelo  primário.  Um transformador é constituído por um núcleo, feito de um material altamente imantável, e duas bobinas com números diferentes  de  espiras  isoladas  entre  si.  Classifica‐se  um  transformador  redutor  de  tensão  aquele  que  possui  um número de espiras no primário maior que no secundário e vice‐versa.  Fonte:  

MORETTO, Vasco P.; Física em Módulos de Ensaio; Editora Ática.   

QUESTÃO 02  

A)  A potência aparente é aquela que é absorvida por uma determinada rede. Sua fórmula é PAP= V x I e sua unidade de medida é o VA (Volt‐Ampere). A potência ativa é aquela que é utilizada por todas as cargas. Sua fórmula é PAT= V x I x cosᵠ, e sua unidade de medida é o W (Watts). 

  A potência  reativa é  aquela que  é  trocada  com  a  rede e,  consequentemente, não é utilizada e muito menos consumida. Sua fórmula é PR= V x I x senᵠ, e sua unidade de medida é o Var (Volt‐Ampere Reativo). 

B) O fator de potência significa transformar somente parte da potência total absorvida, em trabalho, tendo assim, um efeito considerável sobre a potência dissipada. A fórmula básica que o representa é a: FP = PAT / PAP, ou seja, quanto maior a potência ativa, melhor será o F.P. 

C) O valor mínimo definido pelas fornecedoras de energia é 0,92 ou 92%. Caso as empresas apresentem em sua rede um F.P abaixo deste valor especificado, pagarão uma multa. O benefício de conseguir ficar acima deste valor, as empresas conseguem reduzir as perdas ôhmicas, melhora o nível de regulação da tensão e, consequentemente, melhora o aproveitamento da energia. 

 Fonte:   BOYLESTAD, Robert L.; Introdução a Análise de Circuitos; 10ª edição, Pearson, São Paulo, 2004. 

       

 

QUESTÃO 01     

 

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos 

Transformador. Valor: 6,0 pontos 

Variação de voltagem. Valor: 3,0 pontos 

Princípio / Funcionamento. Valor: 3,0 pontos 

Composição. Valor: 3,0 pontos 

     

QUESTÃO 02     

 

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos 

Tipo de potência. Valor: 6,0 pontos 

Fórmulas. Valor: 3,0 pontos 

Fator de potência. Valor: 3,0 pontos 

Valor mínimo. Valor: 3,0 pontos 

 

 

  

PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA  

CONCURSO PÚBLICO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO) 

 

CARGO: PESQUISADOR‐TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE – ENGENHARIA MECÂNICA   

 

QUESTÃO 01  

I. Cálculo do diâmetro da árvore “D”: Momento de torção que atua na árvore. Da fórmula de potência vem: 

P = 71620

Tn  com T = Kg cm, n = R.P.M. e P = C.V. 

Daí, 

50 = 71620

T.600 ou = 

600

71620.50 Kg cm   ou  6000 Kg cm . 

Tensão decorrente da torção 

z'

KtTτ ;  τadm = 30 % de σe  ou  18 % de  σr (valor consta em dados ) 

 30% de 3600 kg/cm2 = 1080 Kg/ cm2; 18% de 5600 = 1008 Kg/ cm2 (valores constam em dados)  Então: 

τadm = 1008 Kg/ cm2 ~ 1000 Kg/ cm2 

Cálculo do diâmetro D 

Valor de Kt 1,0 (dado) 

Daí:  

1000 = 

z'

1,0.6000 = 6 cm3      logo D ~ 3,13 cm. (satisfaz item I).  

 II.  Cálculo da rotação para condição de esforços combinados: 

Conforme calculado do item I, D= 3,13 cm = 31,3 mm mas próximo, conforme a tabela fornecida = 36 mm = 3,6 cm .  

Aplicando a fórmula:         21

22MKTKT mte  e  τadm

z'

Te  

 

Para que a segurança seja a mesma do item I, a tensão, neste caso, deverá ser igual, isto é, deve‐se ter: 

 

21

22adm MKTKZ'.T mte τ , 

 

Kt = 1 (dado) e Km = 1,5 (dado) 

 

M = 3500 Kg cm (dado) τadm= 1000 kg/cm2 e Z’ = 9,16 cm3 (recalculado conforme tabela) 

 

Aplicando a fórmula, tem‐se T ~ 7510 Kg cm    que é o momento de torção máximo que pode ser aplicado à árvore, 

neste caso.  Como a condição é “transmitir a mesma potência do item anterior com a mesma segurança”, aplicando a fórmula da 

potência tem‐se: 

4767510

7510.n50 » n = 476 R.P.M. 

 

III. Comentários esperados: 

Rotação teve valor diminuído em razão do esforço combinado que não havia no item I; 

Rotação com pequena diminuição em razão do aumento do diâmetro da árvore por motivos do valor encontrado na tabela, aumentando assim o diâmetro; e, 

Rotação diminuída em razão da condição de manter mesmas condições do item I.  Fonte:  

Resistência dos materiais  –  Ferdinand  P. Beer  ‐  E. Russell,  Jr. Mc Graw‐Hill./ Metaluirgia  Sedes  / Petrobras  – Marcio DE Almeida Ramos. 

  

QUESTÃO 02  

Para simples identificação do desenho, no decorrer desta solução as letras das cotas foram substituídas B /d, E /D, L=L / M /h, C / H, T / g. Desenvolvimento: Para τe = 47,2 Ksi e N = 3,5 a resistência a torção da árvore e, 

pollb 000 7116

dT

3τ        

 Os  parafusos  podem  quebrar  por  cisalhamento  entre  as  faces  dos  flanges,  onde  o maior  diâmetro  do  parafuso         

(h = 3/4 pol) oferece resistência. Para os quatro parafusos, a área resistente é  222

0,75h4

h4A4

 e a força 

resistente correspondente é τA = τπ(0,75)2; o braço de alavanca desta força é r = H/2 = 4,125 pol. Em consequência, 

a torção T é: T = Fr = τπ (0,75)2 (4,125) = 71 000  lb‐pol., onde encontra‐se τ = 9,73 Ksi.  O fator de segurança nominal é: 

parafusos.dostocisalhamenopara4,059,73

39,4N  

A área de compressão de um parafuso num flange é hg: para quatro parafusos, é A = 4hg = 4 . 0,75 . 1,0625 = 3,1875 pol2; a força é r = 8,25/2 = 4,125 pol.  Então, o conjugado é (σc Ar): 

T = Fr  σc ( 3,1875) (4,125) = 71 000 lb‐pol. 

De  onde  resulta  σc  =  5,4  Ksi.  O  fator  de  segurança  nominal  é  (cálculo  pelo material  do  flange  em  razão  de:             

55,7 < 65,7) 

flange.eparafusosdoscompressão10,3,5,4

55,7N  

O flange pode cisalhar no diâmetro externo do cubo. A área resistente é cilíndrica,  

(1,0625)(5,375)éresistenteforçaaDg; τππ , com um braço de alavanca de  pol.2,68752

5,375

2

Dr , o conjugado 

resistente é  flange.doocisalhametopara22,71,47

33,4N  

 

Se o  lado de uma  chaveta quadrada é b = 3/4 pol.,  (dado) e  seu  comprimento é o  cubo,  L = 4,75 pol., a  tensão calculada para cisalhamento da chaveta será: 

Ksi13.350,75.3.4.7

2,71

bdL

2Tτ  

 

E a força de segurança nominal: 

 

chaveta.datocisalhamenopara2,9613,3

39,4N  

Para a chaveta, em compressão, tem‐se: 

Ksi26,64,7530,75

712.

tdL

4Te  

 Como a resistência ao escoamento do material do flange é o que prepondera: (55,7 < 65,7 < 78,6), tem‐se: 

flange.echavetaentrecompressãopara2,0926,6

55,7N  

Atendendo o enunciado, a indicação de provável falha seria na chaveta e o flange em compressão ou imediações da chaveta, seguindo o raciocínio vem o da chaveta em cisalhamento.  Fonte:  

Resistência dos Materiais –  Ferdinand P. Beer  ‐ E. Russell,  Jr. Mc Graw‐Hill./ Metaluirgia  Sedes  / Petrobras – Marcio de Almeida Ramos. 

  

QUESTÃO 1     

 

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos 

Diâmetro da árvore. Valor: 5,0 pontos 

Torção e flexão. Valor: 5,0 pontos 

Rotação. Valor: 5,0 pontos 

 

 

QUESTÃO 2     

 

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos 

Resistência. Valor: 5,0 pontos 

Fatores de segurança nominais. Valor: 5,0 pontos 

Método convencional de falhas. Valor: 5,0 pontos 

 

 

PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA  

CONCURSO PÚBLICO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO) 

 

CARGO: PESQUISADOR‐TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE – ENGENHARIA QUÍMICA   

  

QUESTÃO 01  

Purificação da salmoura: São eliminados da solução de NaCl o cálcio, o ferro e o magnésio, mediante barrilha e um pouco de  soda  cáustica, para que a  soda obtida  seja mais pura e para diminuir o entupimento do diafragma da célula e a consequente elevação da tensão. A salmoura límpida é neutralizada por ácido clorídrico. Esta salmoura é estocada e depois aquecida e  levada às cubas mediante um sistema com boia de alimentação destinado a manter um nível constante no compartimento do anodo. Eletrólise da salmoura: São ligadas em série para aumentar a voltagem de cada grupo. Evaporação e separação do sal: A solução diluída a cerca de 10‐12% em NaOH é evaporada até cerca de 50% em NaOH num evaporador a estágios duplo ou triplo, com separadores de sal, e passa depois por um sedimentador e um filtro lavador. O sal, assim recuperado, retorna à salmoura.  Evaporação  final: A soda cáustica a 50%,  resfriada e decantada, ou uma soda especialmente purificada, pode ser concentrada  até 70‐75% em NaOH.  Esta  solução muito  concentrada deve  ser operada em  tubos  com  camisa de vapor, para impedir sua solidificação. Através deles, é aduzida ao caldeirão de acabamento. Acabamento da soda em caldeirões: O produto é bombeado por meio de uma bomba centrífuga, que é mergulhada na soda fundida, e descarregado em tambores de folha de aço fina ou então vai para uma máquina de escamas. Purificação especial da soda cáustica: Entre as impurezas da soda cáustica estão o ferro coloidal, o NaCl e o NaClO3. O  ferro é  removido,  frequentemente, pelo  tratamento da soda com 1% em peso de carbonato de cálcio, seguido pela filtragem da mistura. O cloreto e o clorato podem ser removidos pela passagem da soda através de uma coluna com solução aquosa de amônia. Para reduzir o teor de cloreto de sódio da soda, a soda é resfriada a 20°C.  Fonte:  

SHREVE, R.N. Indústrias de processos químicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.   

QUESTÃO 02  

Reações da área anódica:  Mg → Mg2+ + 2é Al → Al3+ + 3é Zn → Zn2+ + 2é  Reações da área catódica:  Aerada: H2O + ½ O2 + 2é → 2 OH‐ Não aerada: 2 H2O+ 2é → H2 + 2 OH

‐  Produtos de corrosão: Mg(OH)2, Al(OH)3, Zn(OH)2,  Fonte: 

GAUTO, M. Química Industrial. Porto Alegre: Bookman, 2013.     

QUESTÃO 01     

 

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos 

Principais etapas / Fluxograma. Valor: 6,0 pontos 

Produção soda cáustica. Valor: 3,0 pontos 

Operações unitárias. Valor: 3,0 pontos 

Conversões químicas. Valor: 3,0 pontos 

 

QUESTÃO 02     

 

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos 

Área anódica. Valor: 5,0 pontos 

Área catódica. Valor: 5,0 pontos 

Produtos de corrosão. Valor: 5,0 pontos 

 

 

PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA  

CONCURSO PÚBLICO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO) 

 

CARGO: PESQUISADOR‐TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE – REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA E AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

   

QUESTÃO 01  

Avaliação  da  conformidade:  todo  procedimento  utilizado,  direta  ou  indiretamente,  para  determinar  que  se cumpram as prescrições pertinentes dos regulamentos técnicos ou normas. Os procedimentos para a avaliação da conformidade compreendem, entre outros, os de amostragem, prova e  inspeção; avaliação, verificação e garantia da conformidade; registro, acreditação e aprovação, separadamente ou em distintas combinações. Regulamento técnico: documento aprovado por órgãos governamentais em que se estabelecem as características de  um  produto  ou  dos  processos  e métodos  de  produção  com  eles  relacionados,  com  inclusão  das  disposições administrativas  aplicáveis  e  cuja  observância  é  obrigatória.  Também  pode  incluir  prescrições  em  matéria  de terminologia,  símbolos, embalagem, marcação ou etiquetagem aplicáveis a um produto, processo ou método de produção, ou tratar exclusivamente delas.  Norma técnica: documento aprovado por uma instituição reconhecida, que prevê, para um uso comum e repetitivo, regras,  diretrizes  ou  características  para  os  produtos  ou  processos  e  métodos  de  produção  conexos,  e  cuja observância não é obrigatória. Também pode incluir prescrições em matéria de terminologia, símbolos, embalagem, marcação ou etiquetagem  aplicáveis  a um produto, processo ou método de produção, ou  tratar exclusivamente delas.  Fonte:  

Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/definicoes.asp   

QUESTÃO 02  

Tanto normas quanto regulamentos técnicos referem‐se às características dos produtos, tais como: tamanho, forma, função, desempenho, etiquetagem e embalagem, ou seja, a grande diferença entre eles reside na obrigatoriedade de  sua  aplicação.  As  implicações  no  comércio  internacional  são  diversas.  Se  um  produto  não  cumpre  as especificações  da  regulamentação  técnica  pertinente,  sua  venda  não  será  permitida;  no  entanto,  o  não cumprimento de uma norma apesar de não inviabilizar a venda, poderá diminuir sua participação no mercado.  Fonte:  

Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/definicoes.asp 

QUESTÃO 01     

 

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos 

Avaliação da conformidade. Valor: 5,0 pontos 

Regulamento técnico. Valor: 5,0 pontos 

Norma técnica. Valor: 5,0 pontos 

  QUESTÃO 02     

 

TÁBUA DE CORREÇÃO – ASPECTOS TÉCNICOS – 15,0 pontos 

Diferença norma / regulamento Valor: 8,0 pontos 

Implicações no comércio internacional. Valor: 7,0 pontos