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QUESTÃO 1 a) Clopidogrel 300mg, AAS 200mg, enoxaparina 60mg - 12/12 h, sinvastatina 40mg, captopril 12,5mg - 8/8 h, atenolol 25mg - 12/12 h (ou outro betabloqueador). b) A estratificação deve ser invasiva, uma vez que a paciente apresenta fração de ejeção menor que 40% no ecocardiograma. QUESTÃO 2 a) (Classe I): sintomático; assintomático com IM grave e disfunção de VE (FE: 30- 60% e DSVE: 45-55); (Classe IIA): assintomático com função normal e: fibrilação atrial ou hipertensão arterial pulmonar; assintomático com FE: 50-60% ou DSVE: 45- 55; disfunção grave de VE (FE < 30% ou DSVE > 55), se o reparo for possível. b) O diagnóstico de EI é feito pelos critérios de Duke. A presença de dois critérios maiores ou um maior e três menores ou cinco menores fecha o diagnóstico. Os critérios maiores são: 1) ecocardiograma: massa oscilante, abscesso ou deiscência recente de prótese; 2) nova regurgitação valvar; 3) hemoculturas positivas: microrganismo típico (duas amostras) ou culturas positivas com intervalo de 12 h ou mínimo de três culturas (1 h). Os critérios menores são: 1) predisposição cardíaca; 2) febre acima de 38ºC; 3) fenômenos vasculares: embolia arterial, aneurisma micótico, AVE hemorrágico, hemorragia conjuntival, infarto pulmonar séptico, lesões de Janeway; 4) fenômenos imunológicos (nódulos de Osler, manchas de Roth, FR positivo); 5) culturas positivas (diferente do critério maior); 6) ECO suspeito (diferente do critério maior). QUESTÃO 3 Residência Médica 2013 NÍVEL SUPERIOR CARDIOLOGIA (Ecocardiografia – Hemodinâmica - Intervencionista) PADRÃO DE RESPOSTA

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QUESTÃO 1 a) Clopidogrel 300mg, AAS 200mg, enoxaparina 60mg - 12/12 h, sinvastatina 40mg, captopril 12,5mg - 8/8 h, atenolol 25mg - 12/12 h (ou outro betabloqueador).

b) A estratificação deve ser invasiva, uma vez que a paciente apresenta fração de ejeção menor que 40% no ecocardiograma.

QUESTÃO 2 a) (Classe I): sintomático; assintomático com IM grave e disfunção de VE (FE: 30-60% e DSVE: 45-55); (Classe IIA): assintomático com função normal e: fibrilação atrial ou hipertensão arterial pulmonar; assintomático com FE: 50-60% ou DSVE: 45-55; disfunção grave de VE (FE < 30% ou DSVE > 55), se o reparo for possível. b) O diagnóstico de EI é feito pelos critérios de Duke. A presença de dois critérios maiores ou um maior e três menores ou cinco menores fecha o diagnóstico. Os critérios maiores são: 1) ecocardiograma: massa oscilante, abscesso ou deiscência recente de prótese; 2) nova regurgitação valvar; 3) hemoculturas positivas: microrganismo típico (duas amostras) ou culturas positivas com intervalo de 12 h ou mínimo de três culturas (1 h). Os critérios menores são: 1) predisposição cardíaca; 2) febre acima de 38ºC; 3) fenômenos vasculares: embolia arterial, aneurisma micótico, AVE hemorrágico, hemorragia conjuntival, infarto pulmonar séptico, lesões de Janeway; 4) fenômenos imunológicos (nódulos de Osler, manchas de Roth, FR positivo); 5) culturas positivas (diferente do critério maior); 6) ECO suspeito (diferente do critério maior). QUESTÃO 3

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CARDIOLOGIA (Ecocardiografia – Hemodinâmica - Intervencionista)

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a) Síndrome de insuficiência cardíaca com fração de ejeção normal. Este diagnóstico é feito a partir dos critérios de Framingham: critérios maiores: dispneia paroxística noturna, ortopneia, turgência jugular, edema agudo de pulmão ou estertores pulmonares, cardiomegalia, refluxo hepatojugular e resposta a diurético; critérios menores: edema de tornozelo, tosse noturna, dispneia de esforço, taquicardia, derrame pleural e redução da capacidade vital. O diagnóstico de IC é feito na presença de dois critérios maiores ou de um maior e dois menores. (Dados demográficos (sexo, idade), ecocardiográficos (FE normal, AE aumentado, disfunção diastólica grau três) e radiológicos (congestão pulmonar) são característicos de síndrome de insuficiência cardíaca com fração de ejeção normal). b) Tratar hipertensão, interromper tabagismo, tratar dislipidemia, desencorajar uso de álcool e controlar síndrome metabólica. QUESTÃO 4 a) Cardioversão elétrica, pela presença de taquicardia ventricular associada a hipotensão arterial. b) (Classe I): 1) parada cardíaca causada por fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV) de etiologia não reversível; 2) TV sustentada associada a lesão cardíaca estrutural; 3) síncope de origem indeterminada, com TV sustentada ou FV induzida em estudo eletrofisiológico (EEF), quando o tratamento medicamentoso não é eficaz, ou não é tolerado, ou, ainda, não preferido; 4) TV não sustentada em pacientes portadores de doença coronariana, infarto prévio, disfunção ventricular com FV induzível no EEF ou TV sustentada em EEF não suprimível por drogas antiarrítmicas classe I; 5) TV sustentada em pacientes sem doença estrutural, que não podem ser submetidos a outros tipos de tratamento. (Classe II): 1) pacientes com fração de ejeção igual ou menor que 30%, pelo menos um mês após infarto ou três meses após cirurgia de revascularização miocárdica; 2) parada cardíaca tendo FV como causa presumida; 3) síncope atribuída a TV enquanto aguarda transplante cardíaco; 4) condições hereditárias ou familiares com alto risco de arritmias, como síndrome do QT longo ou cardiomiopatia hipertrófica; 5) TV não sustentada em pacientes portadores de doença coronariana, infarto prévio, disfunção ventricular com FV induzível no EEF ou TV sustentada em EEF; 6) síncope recorrente ou de causa indeterminada, na presença de disfunção ventricular e arritmias ventriculares induzidas no EEF, quando outras causas de síncope tiverem sido excluídas; 7) síncope de etiologia inexplicada ou história familiar de morte súbita associada a bloqueio do ramo direito típico ao atípico (síndrome de Brugada); 8) síncope em pacientes com cardiopatia grave na qual os estudos não

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identificaram a causa. QUESTÃO 5 a) Exames laboratoriais: hemograma completo (apresentando leucocitose, com desvio para esquerda), VHS e PCR elevadas e marcadores de necrose miocárdica elevados (troponinas, CK total e CK-massa); telerradiografia de tórax: aumento da área cardíaca, sinais de congestão venosa pulmonar; ecocardiograma: disfunção sistólica, com hipocinesia difusa ou alteração segmentar, aumento da espessura das paredes; ressonância magnética: presença de realce tardio, de padrão salpicado, acometendo principalmente parede lateral, acompanhado ou não de fibrose miocárdica. b) Cardiomiopatia rapidamente progressiva, refratária ao tratamento clínico convencional, e presença de distúrbios do sistema de condução ou arritmias graves. (Deve ser considerada quando sinais e/ou sintomas cardíacos se desenvolvem na presença de doença sistêmica que pode levar a disfunção ventricular).

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QUESTÃO 1 a) Por cão e gato: flora multimicrobiana, como Staphylococcus aureus, Streptococcus, Pasteurella multocida. Humana: Eikenella corrodens, Gram-negativos, Staphylococcus e Streptococcus. b) Desbridamento, irrigação copiosa, deixando a ferida aberta por dois a três dias, antes do fechamento ou procedimento reconstrutivo e reparo de estruturas internas.

QUESTÃO 2 a) Meia espessura ou pele parcial e pele total (pele e derma). b) Os de meia espessura são utilizados para cobrir áreas superficiais mais extensas, no dorso da mão, por exemplo; ou áreas com suspeita de infecção. São retirados com lâmina de bisturi, dermátomo de faca ou com dermátomo elétrico. Os de pele total são retirados sob a forma de uma elipse, na qual a pele e a derma são dissecados e levantados do subcutâneo com auxílio de um bisturi. São usados nas perdas de substância da palma da mão e ponta dos dedos que tenham bom leito recipiente; nas lesões do dorso da mão que estejam em boas condições, não sendo elas muito extensas; são utilizados para cobrir áreas menores, já que a área doadora terá que ser fechada; são utilizados também em áreas de pregas e áreas que necessitem de melhor estética. QUESTÃO 3 a) Serve para possibilitar a flexão de articulações vizinhas em curto espaço; é reforçado em determinadas áreas para que funcione como polia ou roldana; dá melhor contenção do líquido sinovial.

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CIRURGIA DA MÃO

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b) Zona I: da inserção do tendão superficial à ponta do dedo; Zona II: da polia anular de A1 até a inserção do tendão do superficial; Zona III: da saída do túnel carpiano até a entrada da polia de A1; Zona IV: o próprio túnel carpiano; Zona V: proximal ao túnel carpiano. Para o polegar: Zona P1: distal à interfalangeana (IF); Zona P2: zona da polia anular até a IF; Zona P3: região da eminência tênar; Zona P4: o túnel carpiano; Zona P5: proximal ao túnel carpiano. QUESTÃO 4 a) Paralisia do flexor profundo do dedo mínimo e do anular e flexor ulnar do carpo. Perda sensitiva volar do dedo mínimo e metade do dedo anular. Perda sensitiva da borda dorsal ulnar da mão, incluindo o dedo mínimo e metade do anular na sua borda ulnar. b) Paralisia de todos os músculos da eminência hipotênar (flexor, abdutor e oponente do mínimo), interósseos dorsais, palmares, lumbricais para os dedos mínimo e anular, adutor do polegar e porção profunda do flexor curto do polegar. Perda sensitiva do dedo mínimo e metade do anular na sua borda ulnar. QUESTÃO 5 a) Anteroposterior (AP), perfil, AP com desvio ulnar e AP com flexão dos dedos. Sinal de Terry-Thomas, sinal do anel e encurtamento do escafoide. No perfil, o escafoide assume posição perpendicular em relação ao eixo do rádio, que costuma ser entre 45 e 60. O ângulo escafossemilunar, que normalmente encontra-se entre 30 e 60 graus, está aumentado. b) Rafia do ligamento, aberta, com o uso de âncoras ou perfurações ósseas, visando a colocar o ligamento em posição anatômica, seguida de pinagem entre o escafoide e o semilunar e entre o escafoide e o capitato, lembrando-se de reduzir o escafoide e o semilunar antes das rafias e pinagens. Na fase crônica, cirurgias de salvação. Se o escafoide estiver flexível e redutível, fazer operações tipo capsuloplastia de Blatt ou mesmo Brunelli. Nos casos mais avançados, com artrose parcial, poderão ser realizadas carpectomia proximal ou artrodese dos ossos capitato, hamato, semilunar e piramidal. Nos casos de pan-artrose do carpo, poderá ser realizada ainda a artrodese do punho.

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QUESTÃO 1 a) Temporal, zigomático, bucal, mandibular e cervical.

b) Ramo temporal. Sua lesão leva a queda das sobrancelhas e paralisia do músculo frontal.

QUESTÃO 2 a) Qualquer ferida traumática que não pode ser fechada primariamente; defeitos após ressecção oncológica; reconstrução em queimaduras; liberação de contratura cicatricial; deficiências congênitas de pele, tais como sindactilia e atresia de vagina; restauração capilar; vitiligo; reconstrução do complexo areolomamilar. b) Enxerto colocado em leito avascular, infecção, hematoma, seroma, malnutrição, mau estado geral do paciente, colocação do enxerto com a posição virada ao contrário ou outros erros técnicos. QUESTÃO 3 a) Em adultos jovens com mais de 20% de superfície corporal queimada, em crianças e idosos com mais de 10% de superfície corporal queimada e em casos de risco de lesão inalatória. b) Diurese horária. Em adultos: 30 a 50 mL/hora e em criança 1 mL/kg/hora. QUESTÃO 4 a) Síndrome de Apert.

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CIRURGIA PLÁSTICA

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b) Craniossinostose é uma alteração do crânio e da face decorrentes da fusão prematura das suturas ósseas do crânio. São exemplos: escofocefalia, trigonocefalia, braquicefalia, plagiocefalia, acrocefalia ou turricefalia, oxicefalia. QUESTÃO 5 a) Assimetria de uma lesão que inicialmente era oval ou redonda, irregularidade das bordas, mudanças na coloração e diâmetro da lesão tornado maior que 6 mm. b) Superficial, lentigo maligno, nodular e acral lentiginoso.

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QUESTÃO 1 a) Quase sempre queixas de dor abdominal e lombar, que frequentemente resultam em exploração urgente por suspeita de rotura do AAA. Pode haver febre e outros sintomas sistêmicos, como emagrecimento, que confundem o diagnóstico.

b) A indicação do reparo dos AAA inflamatórios é a mesma das recomendadas para as lesões não inflamatórias.

QUESTÃO 2 a) Cefaleia unilateral, na superfície anterior da cabeça ou nas regiões orbitárias e periorbitárias. Pode ainda ser difusa, contínua e não pulsátil. Dor cervical associada à cefaleia unilateral. Pode haver cefaleia unilateral seguida de sinais e sintomas de isquemia cerebral tardia. Pode ocorrer paresia oculossimpática, minutos ou dias depois do início da cefaleia - síndrome de Horner parcial. Também foram descritas paralisias de outros nervos cranianos, como o VII, IX, X e o XII. b) Anticoagulação sistêmica. QUESTÃO 3 a) Fatores II, VII, IX e X, além das proteínas C e S. A introdução da warfarina induz inicialmente um efeito pró-trombótico, decorrente da depleção mais rápida das proteínas C e S do que dos fatores pró-coagulantes, podendo favorecer a trombose e a necrose cutânea. A heparinização sistêmica mantém o status anticoagulante até que os níveis terapêuticos da warfarina sejam atingidos. b) Sangramento, trombocitopenia induzida por heparina e osteoporose.

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CIRURGIA VASCULAR

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QUESTÃO 4 a) Intervalo de tempo de perviedade do enxerto entre a sua realização e a sua oclusão, incluindo o tempo posterior às intervenções realizadas no enxerto para manutenção da patência (não houve trombose do enxerto). b) Falência precoce: erro técnico - até 30 dias de pós-operatório; falência de médio prazo: hiperplasia da íntima - entre 30 dias e 24 meses (alguns autores aceitam até 18 meses); falência tardia: recidiva da aterosclerose - acima de 24 meses. No caso em questão, a falência é tardia. QUESTÃO 5 a) Artérias esplênica e hepática. b) Calcificação do aneurisma em anel de sinete (observada em cerca de 70% dos casos no exame radiográfico do abdome).

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QUESTÃO 1 a) Arritmias cardíacas/palpitações, fraqueza muscular, parestesias, insuficiência ventilatória/respiratória, acidose metabólica.

b) Gluconato de cálcio, insulina (glicoinsulina), agonistas β2, bicarbonato de sódio, diuréticos, resina de troca (poliestirenossulfonato de cálcio), diálise.

QUESTÃO 2 a) Mieloma múltiplo: desenvolvimento de insuficiência renal com proteinúria, anemia e hipercalcemia, com aumento de globulinas, deve levar a esta hipótese. b) Eletroforese de proteínas séricas e biópsia de medula óssea. QUESTÃO 3 a) Hipoventilação alveolar b) Nível de consciência. QUESTÃO 4 a) Sintomas de hipoglicemia (tremores, confusão mental, taquicardia, diaforese, palidez, convulsões, midríase, síncopes), documentação laboratorial de glicemia baixa e resolução dos sintomas após administração de glicose. b) Insulinoma: glicose baixa, insulina alta, pró-insulina alta, peptídeo C alto; uso de insulina exógena: glicose baixa, insulina alta, pró-insulina baixa, peptídeo C baixo; hipoglicemia não mediada por insulina: glicose, insulina, peptídeo C e pró-insulina baixos.

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CLÍNICA MÉDICA

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QUESTÃO 5 a) Infecção gastrointestinal por Escherichia coli êntero-hemorrágica produtora de toxina Shiga (STEC/EHEC), provavelmente da cepa O157:H7, evoluindo para síndrome hemolítico-urêmica. O uso de antibióticos nas infecções por STEC/ETEC aumenta o risco de síndrome hemolítico-urêmica por aumentar a liberação das toxinas Shiga, que lesam o endotélio e provocam a microangiopatia. b) Anemia, trombocitopenia, aumento de desidrogenase láctica, aumento de bilirrubina indireta, hematoscopia com esquizócitos. Hemoculturas e coproculturas podem ser positivas para E. coli O157:H7 e para toxinas Shiga.

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QUESTÃO 1 a) Púrpura trombocitopênica trombótica e síndrome hemolítico-urêmica.

b) Plasmaférese (mais eficaz) ou transfusão de plasma fresco congelado, até normalização da contagem plaquetária, da LDH e resolução dos sintomas. Corticoides, imunossupressores, esplenectomia, rituximab, tratamento da doença de base, se houver, e suporte.

QUESTÃO 2 a) Leucemia mieloide crônica, BCR-ABL positiva; leucemia neutrofílica crônica, policitemia vera, mielofibrose primária, trombocitemia essencial, leucemia eosinofílica crônica, mastocitose sistêmica e neoplasia mieloproliferativa não classificada. b) Major: 1) hemoglobina > 18,5 g/dL em homens, > 16,5 g/dL em mulheres, ou outra evidência de aumento de volume de células eritroides; 2) presença de JAK2 V617F ou outra mutação com semelhança funcional. Minor: 1) biópsia de medula óssea com hipercelularidade para a idade, com pan-mielose com proliferação proeminente eritroide, mieloide e megacariocítica; 2) nível de eritropoetina sérica normal ou baixo; 3) formação de colônia eritroide endógena in vitro. QUESTÃO 3 a) Diagnóstico provável: hemoglobinúria paroxística noturna; diagnósticos diferenciais: anemia hemolítica autoimune, hemoglobinopatias, membranopatias, síndrome mielodisplásica e anemia aplásica. b) Exames: biópsia de medula óssea, mielograma, quantificação em medula óssea ou sangue periférico de CD55 e CD59; tratamentos: corticosteroides, imunossupressão, transfusões, ácido fólico, sulfato ferroso, inibidores do complemento (eculizumabe), transplante alogênico de medula óssea.

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HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA

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QUESTÃO 4 a) Os quatro critérios devem estar presentes: plaquetas ≥ 450.000/mm3, JAK2 positivo, exclusão de outras doenças mieloproliferativas e biópsia de MO com hiperplasia megacariocítica, com megacariócitos normais e ausência de fibrose. b) Risco alto, pois tem trombose nas extremidades dos quirodáctilos direitos com mais de 1.000.000 plaquetas/mm3. Como tem distúrbio hemorrágico, o AAS está contraindicado, mas o início de terapia citorredutora está indicado, com hidroxiureia. Estudos randomizados mostraram superioridade da hidroxiureia sobre o anagrelide. Outro mecanismo para tentar reduzir rapidamente as plaquetas, na impossibilidade de usar AAS, é a plaquetaférese, sempre associada a hidroxiureia. QUESTÃO 5 a) Na linhagem mieloide; hipolobulação nuclear (pseudo-Pelger-Hüet) e hipogranularidade citoplasmática; na linhagem eritroide: multinuclearidade, cariorréxis, megaloblastose, vacuolização, pontes internucleares e intercelulares e sideroblastos em anel; no setor megacariocítico: micromegacariócitos com núcleo hipolobulado, não lobulado em megacariócitos de todos os tamanhos e com núcleos muito separados. b) Anemia megaloblástica (por deficiência de ácido fólico ou vitamina B12 - anemia perniciosa); hipotireoidismo (ou mixedema); anemia hemolítica; hipoplasia de medula óssea; infecção por parvovírus B19.

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QUESTÃO 1 a) Primeiro componente: Explorando a enfermidade e a experiência com a doença: a) trabalha os conceitos de illness e disease; b) história, exame físico, exames complementares (foco disease); c) dimensão da enfermidade (illness): sentimentos, ideias, efeito na função e expectativas. Segundo componente: Entendendo a pessoa como um todo, inteira: a) conhecer a pessoa inteira, e sua experiência com a doença no contexto de sua vida e estágio de desenvolvimento pessoal, muitas vezes mesmo antes de adoecer; b) conhecer as crenças culturais e atitudes da pessoa também influencia em seu cuidado; o conhecimento da pessoa inclui: família, trabalho, crenças e lutas nas várias crises do ciclo vital. Terceiro componente: Elaborando um projeto comum ao médico e à pessoa para manejar os problemas: a) compromisso mútuo de encontrar um projeto comum para enfrentamento dos problemas; b) desenvolver um plano efetivo de manejo requer do médico e da pessoa buscar concordância em três áreas principais: a natureza dos problemas e prioridades, os objetivos do tratamento e os papéis do médico e da pessoa. Quarto componente: Incorporando promoção e prevenção: a) melhorias da saúde; b) evitar riscos e reduzir de riscos; c) identificação precoce; d) redução de complicações. Quinto componente: Fortalecendo a relação médico-pessoa: a) compaixão; b) poder (compartilhar); c) cuidado; d) autoconhecimento; e) transferência e contratransferência (saber reconhecer e saber utilizar). Sexto componente: Sendo realista: a) usar o tempo de forma eficiente: usar tempo e energia eficientemente, não tendo expectativas além das possibilidades; b) desenvolver habilidades para definir prioridades, alocação otimizada de recursos e utilização e construção do trabalho em equipe; c) conhecer recursos da comunidade e respeitar seus próprios limites de energia física e emocional e não esperar excessivamente de si mesmo. b) O conceito de “illness” refere-se aos significados que os pacientes dão ao seu adoecimento, seja ele físico ou psicológico. É a resposta subjetiva, do paciente e daqueles que o rodeiam, ao "não sentir-se bem": a sensação de que "há alguma coisa errada na minha vida", quer seja uma dor, um acidente, um sentimento de

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MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

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depressão ou uma onda de má sorte. Illness é também a maneira pela qual o paciente e sua família percebem a origem e o significado deste evento, como ele afeta seu comportamento ou as relações com outras pessoas, e os passos que ele dá no sentido de remediar a situação. O conceito de “disease” tem sua ênfase maior nos aspectos físicos do problema de saúde - anormalidades da estrutura ou função de órgãos ou sistemas corporais -, não em questões sociais, psicológicas ou culturais. Assim, o conceito de “disease” percebe como real apenas aquelas anormalidades que podem ser identificadas objetivamente pela tecnologia diagnóstica e que podem ser quantificadas. Diseases são as várias entidades patológicas, com denominações próprias, que compõem o modelo médico de saúde-doença, e que podem ser especificamente identificadas por evidências biológicas, químicas ou de outra natureza. São consideradas entidades com propriedades específicas e com uma identidade recorrente, isto é, a afecção será a mesma em qualquer contexto social ou cultural em que apareça.

QUESTÃO 2 a) Dor irradiada para membro superior, ombro, pescoço ou mandíbula; sexo masculino; diaforese (sudorese súbita e profusa); galope; hipotensão arterial. b) Proporcionar cuidados de saúde na perspectiva da atenção primária, levando em conta suas características, em particular no que diz respeito à importância da continuidade, integralidade e coordenação do tratamento de um paciente com doença arterial do coração. Aplicar o Método Clínico Centrado na Pessoa. Trabalhar illness. Avaliar estilo e hábitos de vida, bem como fatores estressantes no ambiente de trabalho; avaliar ambiente familiar. Identificar e promover fatores de resiliência; manter bom controle dos parâmetros laboratoriais. Uso de medicamentos de maneira adequada ao caso, considerando eficácia e efetividade. Estabelecer com o paciente um plano terapêutico comum. Realizar abordagem familiar, visando a avaliar riscos de adoecimento e fatores de proteção. Vale ressaltar que o grupo das enfermidades cardiovasculares tem merecido destaque no rol de condições sensíveis à Atenção Primária em Saúde. QUESTÃO 3 a) Etapa do ciclo de vida: família com adolescentes. Principais desafios: modificar o relacionamento com os filhos; procurar novo foco nas questões conjugais e profissionais; começar a mudança no sentido de cuidar da geração mais velha. E mais: o adolescente tem por tarefa principal encontrar a sua própria identidade; a prevenção de disfunções é obtida trabalhando-se o difícil equilíbrio entre dar liberdade e colocar limites.

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b) Sim, há crise paranormativa, caracterizada por dois eventos: o acidente do filho e a ameaça de saída da filha de casa para morar com o namorado. São eventos não esperados na vida familiar e que se caracterizam como crises paranormativas, exigindo reconhecimento por parte da família e o estabelecimento de novas regras e modos de convivência. QUESTÃO 4 a) Identificar diferentes grupos populacionais segundo critérios demográficos, epidemiológicos, socioeconômicos, culturais e políticos; identificar e descrever os problemas de saúde dos distintos grupos; analisar a situação de saúde; priorizar problemas (visando à definição de intervenções); definir objetivos, formular planos e metas objetivando a implementação de ações e estabelecer parâmetros para avaliação. b) O território corresponde à área de abrangência de uma unidade de saúde. É entendido como um espaço em permanente construção e reconstrução, produto de uma dinâmica social. O território-processo é território de vida pulsante, de conflitos, de solidariedade e de busca de consensos. QUESTÃO 5 a) Considerando a maior parte das necessidades de saúde das pessoas, na maior parte das suas vidas, há um flagrante comprometimento da biomedicina no âmbito dos cuidados de saúde primários. Nem saúde nem doença se limitam a uma ordem exclusivamente biológica e os fatores a elas relacionados são multidimensionais e interatuantes, compreendendo um fenômeno complexo e processual, de modo que a ação focal e episódica, na grande maioria das vezes, não é eficaz, nem oportuna. b) O domínio de competências centradas no paradigma biopsicossocial capacita o especialista em medicina de família e comunidade para abordar com eficácia as necessidades de saúde das populações no âmbito dos cuidados primários. A abordagem diagnóstica e terapêutica da medicina da integralidade inclui uma avaliação que considere as esferas orgânica/biológica, psicológica/espiritual, social/cultural das pessoas, famílias e comunidades. Ao contrário da crença popular, um médico com perfil humanista não necessariamente pratica medicina biopsicossocial. O médico pode ser ético e cuidadoso, mas pode continuar negligenciando o conhecimento oriundo das novas bases científicas nos campos da biologia, da psicologia, das ciências sociais e da antropologia.

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QUESTÃO 1 a) Sepse grave, considerando os sinais de resposta inflamatória sistêmica em vigência de sinais e sintomas sugestivos de infecção urinária (possível pielonefrite). Os sinais de hipoperfusão (lactato elevado e bicarbonato baixo) e o comprometimento respiratório caracterizam a gravidade do quadro. b) Exames: EAS, urinocultura, hemoculturas, ultrassonografia de abdome (ou rins e vias urinárias); cetonúria ou cetonemia; radiografia de tórax. Abordagem terapêutica: oxigenioterapia sob máscara facial a 8 a 10 L/minuto, com titulação por oximetria de pulso; reposição volêmica com solução cristaloide 1 a 2 L (cerca de 30 mL/kg de peso) em uma a duas horas, podendo associar solução coloide (como hidroxietilamido); progressão da reposição hídrica baseada em sinais clínicos (redução da frequência cardíaca, elevação da pressão arterial média, recuperação da diurese), hemodinâmicos (pressão venosa central, saturação venosa central de O2) e melhora dos níveis de lactato e bicarbonato; controle da glicemia, após a hidratação venosa, através da administração de insulina regular por via subcutânea, conforme glicemia capilar; opção de uso de insulina venosa contínua, especialmente se identificada cetonemia ou cetonúria significativas; antibioticoterapia visando a Gram-negativos e enterococo (poderá ser excluída a cobertura para enterococo se o Gram da urina não identificar bactérias Gram-positivas); opções: cefalosporinas de terceira geração, penicilinas de amplo espectro, fluoroquinolonas e associação com ampicilina, se não for possível excluir enterococo.

QUESTÃO 2 a) Síndrome de angústia respiratória aguda secundária à sepse abdominal. Trata-se de doença pulmonar aguda caracterizada por infiltrado pulmonar bilateral e difuso, relação PaO2/FiO2 <200 e ausência de evidência de disfunção ventricular esquerda ou de aumento de pressão de átrio esquerdo. Outras causas: politraumatismo, pneumonia, politransfusões, aspiração de conteúdo gástrico, pancreatite, grande queimadura.

Residência Médica 2013

NÍVEL SUPERIOR

MEDICINA INTENSIVA

PADRÃO DE RESPOSTA

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b) Hemograma completo, hemoculturas, ultrassonografia de abdome, tomografia de abdome. Antibioticoterapia: betalactâmico / inibidor de betalactamase; ou fluoroquinolona (ou cefalosporina de terceira geração, ou aminoglicosídeo) associada a cobertura para anaeróbios (com metronidazol). Exemplos: piperacilina/tazobactam (ou ampicilina/sulbactam); ou ciprofloxacino (ou ceftriaxona, ou amicacina) com metronidazol. QUESTÃO 3 a) O diagnóstico clínico e eletrocardiográfico é de infarto agudo do miocárdio com supradesnível de segmento ST. Como o paciente encontra-se com menos de seis horas do início da dor, a terapêutica de reperfusão está indicada com trombolíticos ou angioplastia primária. Considerando o “tempo porta-balão” (diferença de tempo entre a entrada do paciente na Emergência e o tempo necessário para início da angioplastia) ser menor que 90 minutos, está indicada a remoção para realização de angioplastia. Deve-se administrar AAS na dose de 200mg, clopidogrel na dose de 300 a 600mg, analgesia e oxigênio, por cateter nasal, se a SO2

for menor que 90%. b) AAS e clopidogrel como drogas antiplaquetárias e importantes para evitar trombose pós-angioplastia; betabloqueador: associado à redução da mortalidade pós-IAM; inibidores da enzima de conversão da angiotensina ou bloqueadores do receptor da angiotensina: associados à redução do remodelamento ventricular e, portanto, redução da disfunção ventricular pós-IAM; estatinas, para redução do colesterol aterogênico e prevenção secundária; bloqueadores da aldosterona: associados à redução da fibrose miocárdica e redução do remodelamento ventricular. QUESTÃO 4 a) Crise tireotóxica, provavelmente por bócio difuso tóxico (doença de Graves). b) Hidratação venosa, já que há perda volêmica importante por vômitos, hipermetabolismo e febre; betabloqueador: bloqueio dos efeitos periféricos dos hormônios da tireoide e conversão periférica de T4 em T3; propiltiouracil ou metimazol para inibição da síntese de hormônios da tireoide; iodeto de potássio solução: visando à inibição da liberação dos hormônios da tireoide; corticosteroides: bloqueio da conversão periférica de T4 em T3 e tratamento de possível insuficiência suprarrenal associada.

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QUESTÃO 5 a) Deve-se deixar o paciente em dieta zero, realizar hidratação venosa com solução fisiológica a 0,9%, controle da PA, se níveis superiores a 185x100mmHg, com esmolol ou nitroprussiato de sódio, controle da glicemia com insulina subcutânea, controle de febre com antitérmicos e uso de AAS em dose de antiagregação plaquetária. Há indicação para trombolítico - rtPA, com infusão venosa em 1 h (trata-se de um acidente vascular isquêmico na fase aguda, com janela de tempo (∆t) adequada). b) Sistema carotídeo: mono ou hemiparesia/plegia, hemiparestesia, paresia/plegia facial ipsilateral e hemianopsia homônima (alteração do campo visual); sistema vértebro-basilar: hemiparesias/plegias alternas (ex: facial de um lado e bráquio-crural do outro), diplopia, ataxia, disartria, cegueira e vertigem e infarto lacunar: hemiparesia/plegia pura, mãos descoordenadas.

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QUESTÃO 1 a) O pai. Embora o irmão 1 seja HLA-idêntico, ele é AB0-incompatível. O irmão 2 herdou dois haplótipos distintos da mãe. O pai é compatível em apenas um haplótipo, mas tem grupo sanguíneo 0, sendo considerado “doador universal” em termos de AB0. Na transplantação renal, a compatibilidade AB0 é mais importante do que a HLA. b) Rejeição aguda. Achados da biópsia incluem infiltração dos túbulos renais com células mononucleares (tubulite), em caso de rejeição celular; e endotelite, infiltração neutrofílica dos capilares tubulares, infiltração mononuclear da parede das artérias e deposito de C4d em capilares peritubulares, em caso de rejeição humoral.

QUESTÃO 2 a) Nefrite lúpica proliferativa difusa, classe IV. b) A principal discussão é se deve-se preferir o micofenolato ou a ciclofosfamida. A faixa etária da paciente e a disfunção renal relativamente leve apontam preferência para o micofenolato, que tem se mostrado no mínimo equivalente à ciclofosfamida, mas com menos efeitos adversos, tanto na fase de indução quanto na de manutenção. QUESTÃO 3 a) O diagnóstico é injúria (insuficiência) renal aguda por mioglobinúria secundária a rabdomiólise causada por trauma.

Residência Médica 2013

NÍVEL SUPERIOR

NEFROLOGIA

PADRÃO DE RESPOSTA

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b) A medida clínica mais importante em pacientes com suspeita clínica de mioglobinúria é a hidratação vigorosa com soro fisiológico, como profilaxia da injúria aguda renal. A infusão inicial varia de 400 a 1000 mL na primeira hora, podendo ser ajustada nas horas seguintes. Não há evidência consistente para recomendar o emprego de manitol ou solução bicarbonatada. A hidratação adotada foi claramente insuficiente. QUESTÃO 4 a) O diagnóstico mais provável é uma glomerulonefrite pós-infecciosa, mais especificamente uma glomerulonefrite difusa aguda, pós-estreptocócica. b) Avaliação da disfunção renal, com ureia e creatinina elevadas, e do sedimento urinário, com proteinúria, hematúria dismórfica e cilindros hemáticos. Determinação de eventual depressão dos níveis de complemento (C3, C4, CH100 ou CH50). Testes para diagnóstico de infecção estreptocócica recente, como elevação da antiestreptolisina O. QUESTÃO 5 Glomerulopatias primárias, predominantemente nefróticas; glomerulopatias primárias, predominantemente nefríticas; glomerulopatias associadas a doenças sistêmicas; glomerulopatias associadas a infecções.

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QUESTÃO 1 a) Sete semanas, pois, com os ciclos de 45 dias, sendo a segunda fase do ciclo mais fixa em relação ao tempo de duração, a ovulação ocorre ao redor do dia 31 do ciclo. b) Trata-se de um quadro de abortamento evitável, devendo-se fazer repouso.

QUESTÃO 2 a) O período expulsivo para uma tercigesta está prolongado e se faz necessária a sua abreviação, o que poderá ser feito pela aplicação do fórcipe, caso todas as condições de praticabilidade estejam presentes. b) Não, a conduta seria a mesma. QUESTÃO 3 a) Internar a paciente e administrar anti-hipertensivo, de preferência hidralazina venosa. Se tratar-se de toxemia, devemos ainda aplicar sulfato de magnésio. Nos casos de hipertensão crônica pura, não se faz necessária a aplicação do sulfato de magnésio. b) Na hipótese de eclâmpsia, a conduta anti-hipertensiva é a mesma e é mandatória a aplicação do sulfato de magnésio. QUESTÃO 4 a) Sim, a paciente cometeu crime segundo o art. 128 do Código Penal.

Residência Médica 2013

NÍVEL SUPERIOR

OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA

PADRÃO DE RESPOSTA

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b) O médico deve relatar tais fatos na papeleta e deve prestar assistência, o que não configura nenhum crime. QUESTÃO 5 a) A conduta mais adequada será a cesariana, pois a idade da paciente é uma das condições de praticabilidade. Identificação dos fatores de risco: peso fetal, volume de líquido amniótico, bacia (proporção feto/pelve), cicatriz uterina, flexão da cabeça, contração uterina, indução, evolução do parto, treinamento do obstetra e idade materna. b) Não, na apresentação cefálica o parto poderia se dar por via vaginal.

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QUESTÃO 1 a) Obstrução da via de saída do ventrículo direito (estenose pulmonar); defeito do septo interventricular (ou comunicação interventricular - CIV); dextroposição da aorta; hipertrofia ventricular direita. b) Crise hipercianótica paroxística (crise hipercianótica, crise cianótica). Colocar a criança sobre o abdome, na posição genupeitoral, administrar oxigênio e administrar morfina subcutânea, na dose de 0,1 a 0,2 mg/kg.

QUESTÃO 2 a) Linfoma/leucemia: radiografias de tórax em PA e perfil, ressonância magnética ou tomografia computadorizada de tórax e abdome, função hepática, PCR, VHS, hemograma, biópsia ou aspirado de linfonodo periférico, mielograma ou biópsia de medula óssea. Tuberculose: teste tuberculínico, escarro induzido para pesquisa de tuberculose, com BAAR e cultura para BK, radiografias de tórax em PA e perfil, ressonância magnética ou tomografia computadorizada de tórax e abdome, função hepática, PCR, VHS, hemograma, hemoculturas, biópsia ou aspirado de linfonodo periférico, biópsia da massa de mediastino e broncoscopia. Teratoma: radiografias de tórax em PA e perfil, ressonância magnética ou tomografia computadorizada de tórax e abdome, biópsia ou aspirado de linfonodo periférico e biópsia da massa de mediastino. Mononucleose: sorologias (HIV, VEB, HTLV, toxoplasmose, CMV), radiografias de tórax em PA e perfil, ressonância magnética ou tomografia computadorizada de tórax e abdome, função hepática, PCR, VHS, biópsia ou aspirado de linfonodo periférico. b) Desnutrição crônica (ou magreza e baixa estatura, pela classificação do MS). Vacinas: hepatite B: em um, dois e seis meses (se não fez uso nos seis primeiros meses de vida); dupla tipo adulto (difteria e tétano): aos 14 anos (dez anos após a tríplice na infância); tríplice viral (sarampo, caxumba e rubeola): duas doses, com intervalo de um mês; e febre amarela: uma dose a cada dez anos (área endêmica).

Residência Médica 2013

NÍVEL SUPERIOR

PEDIATRIA (Cardiologia Pediátrica – Medicina de Adolescente - Neonatologia)

PADRÃO DE RESPOSTA

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QUESTÃO 3 a) Alergia ao leite de vaca - enterocolite induzida pela proteína do leite de vaca (reação de hipersensibilidade mediada por células). b) Dieta de eliminação de leite de vaca e derivados e fórmula dietética à base de leite de vaca extensamente hidrolisada ou fórmula derivada de aminoácidos (Neocate®). QUESTÃO 4 a) Síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21). Cariótipo em sangue periférico. b) Ecocardiograma, pelo risco de cardiopatia congênita em 50% dos casos. QUESTÃO 5 a) Fatores de risco: situação ABO, hematomas e bossa (devido a extração difícil - tocotraumatismo), perda de peso acima da esperada para a idade, amamentação pobre, pouca eliminação de mecônio e idade gestacional limítrofe. Exames: bilirrubina total e frações e Coombs direto; hemograma e reticulócitos podem também ser solicitados. b) Kernicterus (encefalopatia bilirrubínica). Sucção pobre, hipotonia e convulsão.

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QUESTÃO 1 a) Neoplasias malignas, exceto carcinoma basocelular e tumor cerebral primário; bacteremia por germe resistente a vancomicina; sepse fúngica; varicela; sorologia para HIV positiva e hipotermia prolongada. b) Idade superior a 75 anos; clearance de creatinina < 60 mL/min; hipertensão arterial grave; proteinúria > 1 g/dia; sorologia para HBV e/ou HCV reagente e diabete mellitus.

QUESTÃO 2 a) Hipovolemia; linfocele; obstrução do trato urinário; extravasamento de urina (fístula); oclusão vascular e infecção (qualquer sítio). b) Rejeição aguda; necrose tubular aguda; toxicidade por ciclosporina ou tacrolimus; uso de outras drogas nefrotóxicas (aminoglicosídeos, anfotericina B, ciprofloxacina, etc); microangiopatia trombótica; recorrência da doença renal primária; embolização por colesterol; nefrite intersticial aguda e pielonefrite aguda. QUESTÃO 3 a) Cálculos renais não resolvidos por técnicas minimamente invasivas ou litotripsia; tumores renais sólidos com ou sem doença cística renal adquirida; rins policísticos sintomáticos, estendidos até abaixo da crista ilíaca, infectados ou com tumores sólidos; níveis de anticorpos anti membrana basal glomeruar persistentes; proteinúria significativa não controlada; pielonefrite recorrente; e hidronefrose grau 4 ou 5. b) Uretrocistografia miccional com ou sem urodinâmica, nas disfunções miccionais, história de pielonefrite ou refluxo e ultrassonografia inconclusiva; cistoscopia, por suspeita de câncer do trato urinário inferior ou terapia invasiva programada da

Residência Médica 2013

NÍVEL SUPERIOR

UROLOGIA

PADRÃO DE RESPOSTA

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próstata; pielografia retrógrada, para transplante renal ortotópico planejado ou ultrassonografia inconclusiva; tomografia computadorizada renal, devido a ultrassonografia inconclusiva para litíase ou massa, ou doença renal policística autossômica dominante, para medição precisa das dimensões renais; citopatologia urinária, por história prévia de terapia com ciclofosfamida ou sintomas miccionais irritativos significativos; biópsia de bexiga, por suspeita de fibrose ou câncer de bexiga; exame contrastado retrógrado de alça de Bricker e exame contrastado retrógrado de neobexiga ortotópica. QUESTÃO 4 a) Erro técnico vedando a anastomose ureterovesical, edema, um coágulo de sangue, cálculo insuspeitado no doador e coleção líquida perienxerto. b) Hiperparatireoidismo persistente, infecções recorrentes do trato urinário, presença de corpo estranho, tal como uma sutura ou clip, obstrução por fibrose ou compressão extrínseca causando estase urinária, ingestão líquida diminuída e acidose tubular renal distal. QUESTÃO 5 a) O líquido perienxerto deve ser aspirado por punção guiada por ultrassom. Se for purulento, deve ser feita análise microscópica para piócitos, cultura, e iniciada a antibioticoterapia. Dosagem de ureia e creatinina diferenciará urina de linfa e, assim, fístula urinária por necrose ureteral de linfocele. Linfoceles devem ser drenadas e necrose ureteral deve ser tratada com reimplante do ureter. b) Correção clínica do hiperparatireoidismo; esterilização do trato urinário; retirada cirúrgica ou endourológica do corpo estranho; litotomia por intervenção endourológica percutânea ou por ureterorrenoscopia flexível a laser ou litotripsia extracorpórea com ondas de choque; correção da hidratação e correção clínica da acidose tubular renal distal.

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QUESTÃOQUESTÃOQUESTÃOQUESTÃO GABARITOGABARITOGABARITOGABARITO QUESTÃOQUESTÃOQUESTÃOQUESTÃO GABARITOGABARITOGABARITOGABARITO

1111 CCCC 44441111 CCCC

2222 DDDD 44442222 CCCC

3333 AAAA 44443333 DDDD

4444 BBBB 44444444 CCCC

5555 CCCC 44445555 AAAA

6666 BBBB 44446666 DDDD

7777 AAAA 44447777 BBBB

8888 BBBB 44448888 DDDD

9999 DDDD 44449999 CCCC

10101010 DDDD 55550000 BBBB

11111111 AAAA 55551111 AAAA

12121212 CCCC 55552222 DDDD

13131313 BBBB 55553333 BBBB

14141414 DDDD 55554444 AAAA

15151515 CCCC 55555555 DDDD

16161616 CCCC 55556666 AAAA

17171717 BBBB 55557777 BBBB

18181818 DDDD 55558888 AAAA

19191919 AAAA 55559999 BBBB

20202020 BBBB 66660000 CCCC

21212121 DDDD 66661111 DDDD

22222222 BBBB 66662222 AAAA

23232323 CCCC 66663333 CCCC

24242424 AAAA 66664444 AAAA

25252525 CCCC 66665555 CCCC

26262626 AAAA 66666666 DDDD

27272727 DDDD 66667777 AAAA

28282828 BBBB 66668888 CCCC

29292929 AAAA 66669999 BBBB

30303030 BBBB 77770000 CCCC

Residência Médica 2013

NÍVEL SUPERIOR

Prova objetiva - Clínica Médica

GABARITO

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31313131 AAAA 71717171 BBBB

32323232 CCCC 72727272 DDDD

33333333 DDDD 73737373 BBBB

34343434 BBBB 74747474 AAAA

35353535 AAAA 75757575 DDDD

36363636 CCCC 76767676 AAAA

37373737 AAAA 77777777 DDDD

38383838 DDDD 78787878 CCCC

39393939 BBBB 79797979 DDDD

40404040 AAAA 80808080 BBBB

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QUESTÃOQUESTÃOQUESTÃOQUESTÃO GABARITOGABARITOGABARITOGABARITO QUESTÃOQUESTÃOQUESTÃOQUESTÃO GABARITOGABARITOGABARITOGABARITO

1111 AAAA 55551111 DDDD

2222 CCCC 55552222 AAAA

3333 DDDD 55553333 DDDD

4444 AAAA 55554444 BBBB

5555 DDDD 55555555 AAAA

6666 CCCC 55556666 DDDD

7777 AAAA 55557777 DDDD

8888 CCCC 55558888 AAAA

9999 AAAA 55559999 DDDD

10101010 BBBB 66660000 BBBB

11111111 CCCC 66661111 DDDD

12121212 BBBB 66662222 DDDD

13131313 CCCC 66663333 AAAA

14141414 AAAA 66664444 CCCC

15151515 CCCC 66665555 DDDD

16161616 BBBB 66666666 CCCC

17171717 CCCC 66667777 CCCC

18181818 AAAA 66668888 BBBB

19191919 BBBB 66669999 DDDD

20202020 CCCC 77770000 AAAA

21212121 CCCC 77771111 DDDD

22222222 AAAA 77772222 DDDD

23232323 AAAA 77773333 CCCC

24242424 CCCC 77774444 BBBB

25252525 BBBB 77775555 BBBB

26262626 DDDD 77776666 CCCC

27272727 BBBB 77777777 DDDD

28282828 DDDD 77778888 AAAA

29292929 CCCC 77779999 DDDD

30303030 CCCC 88880000 DDDD

Residência Médica 2013

NÍVEL SUPERIOR

Prova objetiva - Acesso Direto

GABARITO

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31313131 BBBB 81818181 AAAA

32323232 AAAA 82828282 BBBB

33333333 BBBB 83838383 CCCC

34343434 DDDD 84848484 AAAA

35353535 BBBB 85858585 DDDD

36363636 CCCC 86868686 BBBB

37373737 DDDD 87878787 DDDD

38383838 CCCC 88888888 AAAA

39393939 CCCC 89898989 CCCC

40404040 BBBB 90909090 AAAA

41414141 DDDD 91919191 BBBB

42424242 AAAA 92929292 AAAA

43434343 DDDD 93939393 BBBB

44444444 AAAA 94949494 CCCC

45454545 CCCC 95959595 BBBB

46464646 AAAA 96969696 BBBB

47474747 BBBB 97979797 CCCC

48484848 DDDD 98989898 BBBB

49494949 BBBB 99999999 AAAA

50505050 AAAA 100100100100 DDDD

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QUESTÃOQUESTÃOQUESTÃOQUESTÃO GABARITOGABARITOGABARITOGABARITO QUESTÃOQUESTÃOQUESTÃOQUESTÃO GABARITOGABARITOGABARITOGABARITO

1111 DDDD 44441111 CCCC

2222 BBBB 44442222 AAAA

3333 AAAA 44443333 CCCC

4444 BBBB 44444444 BBBB

5555 CCCC 44445555 BBBB

6666 DDDD 44446666 AAAA

7777 BBBB 44447777 DDDD

8888 DDDD 44448888 BBBB

9999 BBBB 44449999 AAAA

10101010 CCCC 55550000 DDDD

11111111 CCCC 55551111 DDDD

12121212 DDDD 55552222 CCCC

13131313 AAAA 55553333 AAAA

14141414 AAAA 55554444 AAAA

15151515 CCCC 55555555 DDDD

16161616 DDDD 55556666 BBBB

17171717 DDDD 55557777 AAAA

18181818 CCCC 55558888 AAAA

19191919 DDDD 55559999 CCCC

20202020 CCCC 66660000 DDDD

21212121 BBBB 66661111 CCCC

22222222 AAAA 66662222 BBBB

23232323 CCCC 66663333 DDDD

24242424 BBBB 66664444 BBBB

25252525 CCCC 66665555 AAAA

26262626 AAAA 66666666 DDDD

27272727 CCCC 66667777 DDDD

28282828 BBBB 66668888 CCCC

29292929 AAAA 66669999 DDDD

30303030 DDDD 77770000 BBBB

Residência Médica 2013

NÍVEL SUPERIOR

Prova objetiva - Cirurgia Geral

GABARITO

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31313131 BBBB 71717171 BBBB

32323232 AAAA 72727272 CCCC

33333333 BBBB 73737373 DDDD

34343434 AAAA 74747474 AAAA

35353535 DDDD 75757575 BBBB

36363636 CCCC 76767676 CCCC

37373737 DDDD 77777777 BBBB

38383838 AAAA 78787878 BBBB

39393939 DDDD 79797979 CCCC

40404040 BBBB 80808080 AAAA