Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP...

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1. Primeiro dia – O Cristão e a Riqueza 2. Segundo dia – Saber Sofrer 3. Terceiro dia – Sorrir Sempre 4. Quarto dia – Generosidade Cristã 5. Quinto dia – Saber Falar e Saber Calar 6. Sexto dia – Confiança em Deus 7. Sétimo dia – As pequenas coisas 8. Oitavo dia – Saber Lutar 9. Nono dia – O cuidado com a vida Espiritual S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 298 * Outubro de 2015 Especial Profeta do retorno do Exílio, Ageu deseja animar seus ouvintes, dar- lhes força e coragem para recon- struir a vida e a esperança. Ageu é atual pela insistência na confiança em si e em Deus. Os Doze Profetas: Ageu Juventude A Congregação dos Oblatos de São José completou este ano, 100 anos de presença nas Filipinas, aconteceram no mês de agosto dois congressos (juvenil e educacional) e algumas celebrações com a presença de todas as províncias da Congregação no mundo. 100 de anos de Presença dos Oblatos nas Filipinas Jubileu de Prata: “25 Anos de Presença das Irmãs Franciscanas Angelinas em São Paulo” Especial No dia 31 de outubro acontecerá na Paróquia Santuário Santa Edwiges, a Celebração Eucarística de Ação de graças do Jubileu de Prata, das Irmãs Franciscanas Angelinas. Programe-se para participar conosco da Grande Festa de nossa Padroeira Santa Edwiges. 56 ª Festa de Santa Edwiges PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA Pág. 04 Pág. 15 Pág. 16 Pág. 10

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1. Primeiro dia – O Cristão e a Riqueza2. Segundo dia – Saber Sofrer3. Terceiro dia – Sorrir Sempre4. Quarto dia – Generosidade Cristã5. Quinto dia – Saber Falar e Saber Calar6. Sexto dia – Confiança em Deus7. Sétimo dia – As pequenas coisas8. Oitavo dia – Saber Lutar9. Nono dia – O cuidado com a vida Espiritual

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 298 * Outubro de 2015

Especial

Profeta do retorno do Exílio, Ageu deseja animar seus ouvintes, dar-lhes força e coragem para recon-struir a vida e a esperança. Ageu é atual pela insistência na confiança em si e em Deus.

Os Doze Profetas: Ageu

Juventude

A Congregação dos Oblatos de São José completou este ano, 100 anos de presença nas Filipinas, aconteceram no mês de agosto dois congressos (juvenil e educacional) e algumas celebrações com a presença de todas as províncias da Congregação no mundo.

100 de anos de Presença dos Oblatos nas Filipinas

Jubileu de Prata: “25 Anos de Presença das Irmãs Franciscanas Angelinas em São Paulo”

Especial

No dia 31 de outubro acontecerá na Paróquia Santuário Santa Edwiges, a Celebração Eucarística de Ação de graças do Jubileu de Prata, das Irmãs Franciscanas Angelinas.

Programe-se para participar conosco da Grande Festa de nossa Padroeira Santa Edwiges.

56ª Festa de Santa Edwiges

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

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O mês de outubro chegou! Um mês onde ce-lebramos nossa padroeira, Santa Edwiges e a padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Para nossa paróquia, durante o mês todo, será cheio de comemorações e eventos.

E eventos é o que não falta na Paróquia Santa Edwiges.

Logo no começo do mês, teremos uma Sessão Solene em Comemoração ao Dia Municipal do Santuário Santa Edwiges. Este evento aconte-cerá, pois o Plenário aprovou o Projeto de Lei do Vereador Aurélio Nomura, para incluir o dia de Santa Edwiges na lista de eventos oficiais do município de São Paulo. “Além de ser um lugar sagrado para professar a fé, o Santuário tem um trabalho social e assistencial importante na co-munidade que contribui na busca e fomento de parcerias para a população carente do entorno”, afirma o Vereador Aurélio Nomura.

O mês todo será dedicado a nossa Padroeira, tendo a 56ª Festa com diversas barracas de gê-neros alimentícios, o espaço para as crianças e o tradicional bingo. Teremos também no dia 16, a Solenidade de Santa Edwiges e no dia 18 às 15h, a procissão em sua homenagem.

Encerrando o mês, acontecerá no dia 31 de ou-tubro, uma Missa em Ação de Graças do Jubileu de Prata das Irmãs Franciscanas, pela presença no Estado de São Paulo. Veja mais informações deste evento na página 4, desta edição.

Despeço-me com um pedido a vocês leitores, rezem por todos os colaboradores que vão tra-balhar na 56ª Festa de Santa Edwiges, para que Deus possa os abençoar em suas atividades ao decorrer do mês.

Fiquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 07/10/2015Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 7 .000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

Karina [email protected]

editorial Festividades do mês de outubro

7 Qua Novena de Santa Edwiges Santuário 19h30

8 Qui Novena de Santa Edwiges Santuário 19h30

9 Sex Novena de Santa Edwiges Santuário 19h30

10 Sab

Encontro dos Familiares dos Padres Oblatos de São JoséGrupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Novena de Santa EdwigesQuermesse de Santa Edwiges

Apucarana-PRSantuárioSalão Pe. SegundoSantuárioPraça e Estacionamento

—14h3014h30 às 15h3016h17 às 22h

11 Dom

Encontro dos Familiares dos Padres Oblatos de São JoséAJUNAI (Encontro)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Quermesse de Santa EdwigesNovena de Santa Edwiges

Apucarana-PRSalão São JoséCapela da ReconciliaçãoPraça e EstacionamentoSantuário

—9h às 10h409h às 12h17h às 22h18h30

12 SegFERIADO NACIONAL DE NOSSA SENHORA APARECIDAProcissão e missa de Nossa Senhora AparecidaNovena de Santa Edwiges

Sede da ComunidadeSantuário

9h19h30

13 Ter Reunião Geral do Clero da Região Episcopal IpirangaNovena de Santa Edwiges

Sede da RegiãoSantuário

8h30 às 11h3019h30

14 Qua Novena de Santa EdwigesComunidade N. Sra. Aparecida (Reunião do CPC)

SantuárioSede da Comunidade

19h3020h

15 Qui Novena de Santa Edwiges Santuário 19h30

16 Sex SOLENIDADE DE SANTA EDWIGES Santuário 6h às 22h

17 SabGrupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Quermesse de Santa Edwiges

SantuárioSalão Pe. SegundoPraça e Estacionamento

14h3014h30 às 15h3017h às 22h

18 Dom

AJUNAI (Encontro)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)SAV (Missa)Missão e procissão de Santa EdwigesQuermesse de Santa Edwiges

Salão São JoséCapela da ReconciliaçãoSantuárioSantuárioPraça e Estacionamento

9h às 10h409h às 12h11h15h17h às 22h

19 Seg Encontro dos Pe’s. e Irmãos Oblatos por faixa etária Ipanema-PR —

20 Ter Encontro dos Pe’s. e Irmãos Oblatos por faixa etáriaSemana de Liturgia da Região Episcopal Ipiranga

Ipanema-PRAuditório Puc-SP Ipiranga

—20h

21 Qua Encontro dos Pe’s. e Irmãos Oblatos por faixa etáriaSemana de Liturgia da Região Episcopal Ipiranga

Ipanema-PRAuditório Puc-SP Ipiranga

—20h

22 Qui Encontro dos Pe’s. e Irmãos Oblatos por faixa etáriaSemana de Liturgia da Região Episcopal Ipiranga

Ipanema-PRAuditório Puc-SP Ipiranga

—20h

24 Sab

Ministros de Eucaristia da Região Episcopal (Encontro)Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios)Infância Missionária (Encontro)Quermesse de Santa EdwigesPastoral do Batismo (Encontro de preparação)

Par. N. Sra. da SaúdeSantuárioSalão Pe. SegundoPraça e EstacionamentoSalão São José

8h30 às 11h3014h3014h30 às 22h17h às 22h18h

25 Dom

Dia Nacional da JuventudeAJUNAI (Encontro)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)Pastoral do Batismo (Celebração)Quermesse de Santa Edwiges

A ser definidoSalão São JoséCapela da ReconciliaçãoSantuárioPraça e Estacionamento

—9h às 10h409h às 12h16h17h às 22h

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cantinho da catequese 03santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

Catequistas do Santuário recebem homenagem pelo seu dia “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”

O mês de agosto é o mês voca-cional e a Igreja comemora des-tacando uma vocação a cada do-mingo. Sempre o último domingo do mês, a vocação celebrada é a do catequista. Para comemorar esse dia, crianças e adolescentes do Santuário realizaram uma ho-menagem que emocionou a todos os fiéis presentes.

Um dia muito especial onde os catequistas renovaram seu compromisso missionário dian-te da Igreja e de todo o povo para que, de fato, aconteça uma catequese renovada.

O catequista tem uma linda missão de preparar crianças, jovens e adultos para darem tes-temunho de Cristo e do Evange-lho no mundo. É alguém encan-tado por Jesus de tal modo que se torna sua testemunha, sendo o sal da terra e a luz do mundo.

A nossa eterna gratidão a todos os que abraçam essa bela mis-são. Em meio ao mundo e tantas adversidades, você testemunha o caminho, alimenta-se e dá em alimento a Palavra de Deus. É luz para levar a Luz. Obrigada por ser instrumento dedicado ao serviço do Reino de Deus. “Que Ele encontre em você o som acertado para “fazer ressoar” sua mensagem de amor”.

Maria Ribeiro

Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil e

das Crianças

O mês de outubro é cheio de grandes comemorações, além

No mês de outubro comemoramos o mês missionário.

A Igreja Católica celebra no próximo 19, o Dia Mundial das Missões.

“O Espírito do Senhor está sobre mim, eis porque me ungiu e mandou-me evangelizar os pobres, sarar os de coração contrito, anunciar o ano da graça” (Cf. Is. 61, 1-4)

VOCÊ SABIA?

do dia da nossa padroeira San-ta Edwiges, comemora-se tam-bém o dia da Padroeira do Bra-sil: Nossa Senhora Aparecida!

A imagem de nossa senhora que hoje conhecemos, foi en-contrada no ano de 1717 por três pescadores: João Alves, Fe-lipe Pedroso e Domingos Gar-cia. Eles foram encarregados de pescar peixes para o banquete que a Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá iria oferecer a Dom Pedro de Almeida e Por-tugal, o Conde de Assumar, que na época também era o Gover-nador da Província de São Pau-lo e Minas Gerais.

Por várias vezes os pescado-res lançavam suas redes, mas não pescavam nenhum peixe, até que lançaram novamente suas redes e sentiram que pes-caram alguma coisa. Ao puxa-rem as redes viram que tinham pescado uma imagem sem sua cabeça. Um pouco mais adian-

te pescaram a cabeça que se encaixava no corpo da imagem encontrada. E assim enrolaram em um pano, e colocaram com cuidado em sua canoa. A par-tir daquele momento o rio se encheu de peixes, onde pude-ram pescar grande quantidade a ponto de encher suas canoas.

Desde esse momento a ima-gem passou a ser visitada por di-versas pessoas nos vilarejos pró-ximos, e em um desses encontros que aconteciam, as luzes das ve-las que iluminavam a imagem se apagaram e logo depois se acen-deram, acontecendo o primeiro milagre da Padroeira do Brasil.

Nossa Senhora Ficou conhe-cida como “Aparecida” por aparecer nas águas do rio Paraí-ba, e assim proclamada a Padro-eira do Brasil em 16 de julho de 1930 pelo Papa Pio XI (onze).

Sua Festa é comemorada em 12 de outubro desde o ano de 1953, sendo assim homenageada por todo o Brasil.

Bruno Arthur

Santa Edwiges, uma linda histó-

ria de amorEm outubro co-

memoramos o dia da nossa padroeira Santa Edwiges! Para aqueles que ainda não conhecem sua história, hoje vamos contar para vocês.

Santa Edwiges nas-ceu em 1174 na Polô-nia, era de uma famí-lia nobre e muito rica. Casou-se aos 12 anos com um duque eu-ropeu chamado Henrique tor-nando-se princesa. Santa Edwi-ges foi educada no catolicismo, mas seu marido mal sabia rezar e assim foi a responsável para que ele seguisse os caminhos de Deus. Juntos tiveram seis filhos: Henrique, Conrado, Bo-

leslau, Inês, Sofia e Gertrudes. Sua fé era grande e queria passar isso a sua família, e diariamente levava-os para a missa em uma basílica próxima do castelo onde moravam.

Edwiges costumava visitar as famílias mais necessitadas en-quanto aguardava a volta de seu marido das batalhas frequentes na época, e percebia que os maiores problemas por elas enfrentados era a falta de dinheiro. Assim ela ajudava os mais necessitados, pagando suas dívidas com seu próprio dinheiro e construía em pequenos vilarejos conventos para abrigar órfãos e viúvas, onde muitas se tornavam freiras.

Após perder dois de seus fi-lhos e seu marido, santa Edwi-ges entra para o convento em Trebnitz, onde viveu os últimos anos de vida. Em 14 de outubro de 1243 Santa Edwiges entrava para o reino dos céus.

Por ajudar pobres e endivi-dados, em 1267 foi canonizada (processo onde se é declarado santo ou santa) tendo seu nome inscrito nas listas de santos.

Seu dia é comemorado em vários locais do mundo em 16 de outubro.

Imagens: amiguinhosdedeus.com

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04 especial santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

“JUBILEU DE PRATA”

Chegamos ao mês da Celebração do Jubileu! No dia 28 de outubro de 2015 estaremos completando 25 anos de presença nesta missão. Que alegria! Dentro de nós brota uma imensa gratidão por tudo que vive-mos durante todos esses anos, tive-mos sempre a motivação das pala-vras de Jesus que nos chamou a viver “a alegria do evangelho”.

Durante os anos de 2014 e 2015 publicamos neste conceituado jor-nal a nossa experiência nesta longa jornada. E felizes comunicamos nes-te mês a gratidão por Deus ter nos acompanhado com o seu cuidado es-piritual e material através de muitos, bispos, padres, irmãs, benfeitores, amigos de nossa família religiosa, concretizando a nossa experiência missionária, no Centro Educacional São Francisco em Heliópolis, nas Obras Sociais São Bonifácio, no Parque Bristol, e nas atividades na

28/10/1990 a 28/10/2015

“25 ANOS DE PRESENÇA DAS IRMÃS FRANCISCANAS ANGELINAS EM SÃO PAULO”

Ir. Silvania PerinFranciscana Angelina

Paróquia Santuário Santa Edwiges.

Queremos salientar que neste ano de 2015 recebemos em maio a mara-vilhosa visita canônica de Madre Ros-sana Weise, Superiora Geral das Irmãs Franciscanas Angelinas, junto a nossa provincial, Ir. Marisa Zanutto, trazendo muita serenidade, amor e partilha com a nossa missão. Tivemos também a vi-sita de Dom José Roberto Fortes Palau, nas nossas obras e em nossa casa com solene celebração eucarística. Estamos realizando também um projeto dos “25 anos” em nossas obras social e edu-cacional, que terá uma exposição em outubro. Neste ano também tivemos a graça de iniciar um trabalho de asses-soria no setor juventude Anchieta e as-sim, estamos colaborando neste serviço como uma das prioridades de nossa Ar-quidiocese: a juventude.

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. Dentro dela tinha uma escada com um cacho de bananas. Quando um macaco subia a esca-da para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. De-pois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros batiam nele. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substi-tuíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada. Os outros, rapidamente, o retiraram de lá e deram a maior surra. Depois da pancadaria, o novo integrante não mais subia a esca-da. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu. Tem um detalhe: o primeiro substituto participou, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Quando, finalmente, o último dos veteranos foi substituído, os cientistas

Cuidado com Suas Atitudes

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

ficaram, com um grupo de cinco macacos que, mes-mo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a respos-ta seria: “não sei”! “As coisas sempre foram assim por aqui”. Reflita sobre essa fábula. Espalhe por aí! Quan-tas vezes as pessoas batem sem nem saber por quê!

Moral da História

Muitas vezes nós somos estes macacos que estão no laboratório e não os cientistas.

Falam que para sermos ouvidos temos que gritar nas ruas, mas o que vemos são lojas arrombadas, violên-cia sem medida e a falta de ética de muitos políticos, roubos e desvios de recursos em nome do individualis-

mo o do poder. Mas em nossa ignorância geramos o mesmo resultado de antes, pois a raiz de tudo é esse jeitinho brasileiro de ser, posso tudo desde que não me peguem. Do mais simples ao mais complexo dos cidadãos essa forma de pensar, nos leva ao momento de projetar a culpa nos outros. Neste momento cor-rompemos e nos tornamos macacos. Pois dizemos para nós mesmos, se ele pode eu também posso. Eis a bola de neve do poder ou a via do erro. Não são va-lores que nos dirigem, são interesses e ambições que moldam o mercado e muitas vidas. Macacos sim ou pior meros objetos do mercado que tem como meio de manipulação as várias mídias deste mundo.

para refletir

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05palavra do bisposantuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

“FÉ EM CRISTO: FUNDAMENTO DO COMPROMISSO MISSIONÁRIO”

O Documento de Aparecida é enfá-tico: “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas através do encontro com um acon-tecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida (...)” (DA n. 243). Ou seja, só nos tornamos cristãos após um encontro de fé com a pessoa de Jesus. O evangelista São João relata o impacto que a pessoa de Jesus produ-ziu nos primeiros discípulos que o en-contraram: “Mestre, onde moras?” Ele (Jesus) respondeu: Vinde e Vede!

(Eles) Foram, vi-ram onde moravam e permaneceram com ele aquele dia. Era por volta das quatro horas da tarde” (Jo 1, 38b-39). São João nunca mais esqueceu aquele dia; não es-queceu nem mesmo o horário do encontro com Cristo!

Aliás, é oportu-no enfatizar que a conversão é um pro-cesso, e longo, que perdura todo o arco de nossa existência. Não nascemos cris-

tãos nem nos tornamos cristãos de um momento para o outro. Nossa conver-são acontece de forma gradual e pro-gressiva, pois a vida cristã é semelhan-te a uma semente lançada à terra que germina, cresce, amadurece e dá frutos. O seguimento de Jesus se faz ao longo da vida.

Seguir a Jesus significa assumir suas causas, adotar suas atitudes, viver se-gundo os valores do evangelho; ter a mesma “mentalidade de Cristo”, isto é, ver, agir e julgar a realidade em que vi-

vemos a partir dos mesmos critérios de Jesus Cristo. Tem uma música do Pe. Zezinho, scj, cujo refrão diz: “Amar como Jesus amou, viver como Jesus vi-veu, sentir como Jesus sen-tia. E ao chegar ao fim do dia eu sei que eu dormiria muito mais feliz (...)”. São Paulo bem expressou essa realidade ao afirmar: “Não sou eu mais que vivo, é Cristo que vive em mim”. Seguir a Jesus, em suma, é ser outro “Cristo para o mundo”. Ser o 5° evange-lho, o “evangelho da vida”, o “evangelho ambulante”. Que as pessoas “lendo nos-sa vida” possam, de fato, acreditar em Jesus.

O discipulado de Cris-to não se limita a algumas práticas rituais. A simples

realização de algumas práticas piedosas não nos transforma automaticamente em discípulos missionários. O verda-deiro discipulado é decorrência de uma real experiência do “Mistério de Deus”. A verdadeira experiência do mistério marca a vida para sempre. Caso contrá-rio, é apenas “fogo de palha”.

O específico do discipulado cristão é fazer a experiência de fé. ‘Experiência de fé’ é em verdade uma expressão re-

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

dundante, mas hoje necessária, porque se perdeu o conceito de que a fé é ori-ginariamente experiência, como ensina São João: “O que vimos com os nos-sos olhos (...) e nossas mãos tocaram do Verbo da Vida (...)” (1Jo 1, 1). Fé é mais que adesão a verdades e opções por valores; “fé é, antes de tudo, con-fiança absoluta em Cristo”.

A fé, além da dimensão pessoal, pos-sui também uma insubstituível dimen-são comunitária, pois é transmitida, de geração em geração, através da Igreja. É na comunidade eclesial que nos tor-namos, progressivamente, discípulos e discípulas de Jesus Cristo, animados e fortalecidos pelo testemunho de outros irmãos de fé.

Finalizo, com uma reflexão do fale-cido prior do mosteiro ecumênico de Taizé, Roger Schutz, a respeito da di-mensão eclesial da fé: “Sozinho, nin-guém chega a compreender a fé na sua totalidade. Então, cada fiel pode dizer: nesta comunhão que é a Igre-ja, o que eu não compreendo, outros compreendem; o que eu ainda não consegui colocar em prática, outros já colocaram (…). Eu não me apoio apenas na minha fé, mas também na fé dos cristãos de todos os tempos”!

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06 palavra do pároco-reitor santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

Caros Paroquianos, Devotos, Romeiros, enfim todos os que acessam o Jornal e os meios de comunicação do Santuário Santa Edwiges!

Estamos no mês de nossas Padroeiras, Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges, o Brasil se prepara para cele-bração dos 300 anos do encontro da imagem nas águas do Rio Paraíba, e toda a história que se fez de fé depois deste ocorrido. Basta olhar para a história ou estando em Apare-cida, hoje com os meios de comunicação nos é apresentado um universo de histórias e de vidas que tem um pouco de Maria de Aparecida em sua vida. Quantas Igrejas no Brasil com o nome de Aparecida, inclusive em nossa paróquia tem no território duas capelas, uma com o nome de Nossa Se-nhora Aparecida. Motivo de alegria e de gratidão ao Senhor que fez por nós maravilhas, Santo é o seu nome.

Celebramos Santa Edwiges, a padroeira dos pobres e endividados, esse ano certamente vamos pedir que ela interceda pelo nosso país como em vida o fez junto ao seu esposo e aos seus filhos, no governo da sua Província, que fossem justos e cuidassem sobretudo da vida dos que

FESTA, TEMPO DE ALEGRIA E GRATIDÃO!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

mais necessitavam de apoio, o que a aplicação de medidas incalculadas, ou desmedidas, resultam que os pobres e os menos favorecidos sejam os que pagam a conta do mal uso dos poderes da sociedade. Estamos em um momento de extrema fragilidade dos poderes, chegou o momento de aumentar a esperança, a solidariedade, a fraternidade, de superar a intolerância, e de esperar com amor, e quan-do formos defender os nossos ideais dar pareceres com mais elementos, com fundamentos e verdades calcadas de caridade, assim evitaremos os conflitos e o aumento da desesperança, ou por uma mesma tristeza separar a forma de lutar por não ter olhado o ponto de convergência por conta de uma visão pessoal sem o diálogo.

O Santuário neste ano tem a alegria de estar celebran-do 55 anos desde o decreto de criação da Paróquia Santa Edwiges, em 21 de abril de 1960, pelo então Cardeal Motta, e elevada a Santuário pelo Cardeal Arns em 18 de abril de 1997, Consagrada por Dom Antonio Celso de Queiroz dia 06 de dezembro de 1998, história que vem desde os idos de 1920, ou ainda anterior a esta data, pois os registros que possuímos, é uma escritura de doação do terreno para a

comunidade com data de 1924. Toda essa história merece louvores e a celebração deste ano tem mais um ingredien-te, a Câmara de Vereadores de São Paulo, o Projeto de Lei 133/2015, de autoria do vereador Aurélio Nomura, que in-clui no calendário oficial de eventos da cidade de São Paulo a Festa da Paróquia Santuário Santa Edwiges. A inclusão da data, comemorada anualmente no dia 16 de outubro, foi aprovada na quarta-feira (12 de agosto) no Plenário da Câmara Municipal de São Paulo. A Seção Solene de pro-mulgação Pública da Lei, e instalação em 9 de outubro, no Santuário, com a presença da comunidade celebramos esta homenagem da Cidade a nossa Comunidade e Padroeira.

Sentindo-se acolhido nos braços de ternas Mães, Apa-recida e Edwiges, celebremos com muito louvor este tem-po de graças e benefícios em nossas vidas.

Com estima

O livro “Cidade de Papel” de John Green é muito divertido e prazeroso de ler, literatura juvenil, mas com uma reflexão e tanto sobre as expectativas que coloca-mos sobre as pessoas a nossa volta.

“A imaginação não é perfeita. Não dá para mergulhar por inteiro dentro de outra pessoa. [...] Mas imaginar ser outra pessoa, ou que o mundo pode ser diferente, é a única saída”. Quentin Jacobsen - Cidade de Papel, John Green.

O livro fala da expectativa que colocamos nas coisas e muito mais nas pessoas. Essas expectativas na psico-logia podem ser vistas como projeções, colocamos o que queremos e esperamos de nós mesmos no outro, mas tudo inconscientemente. Projeções são nossos so-nhos, desejos emocionais e materiais, que esperamos que o outro consiga de alguma forma suprir todas elas.

Quando o outro não consegue cumprir e/ou superar/suprir essas expectativas começamos enxergar como realmente o outro é, por que enquanto estávamos “en-cantados” o outro era a perfeição.

E quando a lucidez vem e mostra o que outro real-mente é, temos que reavaliar os sentimentos para sa-bermos se estar ao lado dela, é onde desejamos estar.

Para aceitar o outro você precisa morrer para algu-mas exigências que faz, o trecho a seguir, do livro fala em partes da morte fisiológica, mas pensemos nessa morte como o se desprender de algumas coisas ou mor-rer para estas coisas...

“Mas, você precisa ser cuidadoso ao escolher sua metá-fora, porque ela faz diferença. Se escolher os fios, significa

psicologando

Pessoas de papel... Cidade de papel... Projeções...que está imaginando um mundo no qual você pode se arrebentar de forma irreparável. Se escolher a relva, então quer dizer que todos nós somos interliga-dos e que usamos esse sistema radicular não apenas para compreen-dermos uns aos outros, mas também para nos tornarmos o outro. As metáforas têm consequ-ências.”

Quando ele fala da relva, fala das raízes, se tornar o outro, meta-foricamente quer dizer aceitar o outro como é, e criar raízes com esse

ser que você acabou de conhecer.

Na verdade o outro é como algo cheio de rachaduras, onde durante muito tempo, víamos as cascas, e antes disso, está-vamos apenas observando a ideia que fazíamos um do outro.

A leitura do Livro Cidade de Papel, reflete o quanto idealizamos o outro e esquecemos-nos de perguntar, olho no olho, quem é a pessoa que está a nossa frente, o que ela espera de nós e do mundo a sua volta, tendemos a imaginar o que o outro é e o que ele quer e nos esquece-

mos de olhá-lo e permitir que fale e mostre quem real-mente é. Ao não permitir que outro se mostre, não nos permitimos nos mostrar, com medo da desaprovação. Mas, quando a projeção acaba, o verdadeiro eu aparece e é difícil manter as aparências, no entanto, muitas pes-soas se tornam de papéis, se adaptam e se acomodam àquela vida ou àquela pessoa.

“Talvez seja mais como o que você falou antes, racha-duras em todos nós. Como se cada um tivesse começado como um navio inteiramente à prova d’água. Mas, as coisas vão acontecendo… as pessoas se vão, ou deixam de nos amar, ou não nos entendem, ou nós não as enten-demos… e nós perdemos, erramos, magoamos uns aos outros. E o navio começa a rachar em determinados lu-gares. E então, quando o navio racha, o final é inevitável. Quando começa a chover dentro do Osprey, ele nunca vai voltar a ser o que era. Mas, ainda há um tempo entre o momento em que as rachaduras começam a se abrir e o momento em que nós nos rompemos por completo. E é nesse intervalo que conseguimos enxergar uns aos ou-tros, porque vemos além de nós mesmos, através de nos-sas rachaduras, e vemos dentro dos outros através das rachaduras deles. Quando foi que nos olhamos cara a cara? Não até que você tivesse visto através das minhas rachaduras, e eu, das suas. Antes disso, estávamos ape-nas observando a ideia que fazíamos um do outro, tipo olhando para sua persiana sem nunca enxergar o quarto lá dentro. Mas, uma vez que o navio se racha, a luz conse-gue entrar. E a luz consegue sair.” John Green.

Dayane Rodrigues - Psicóloga Organizacional

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07Batismo 23 de Agosto de 2015

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015 batismo

Anna Beatriz Morelli Ribas Henrique Lopes da Costa Manuelly dos Santos Morelli

O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwiges, todos os sábados às 19h.

Venha Participar!

Convite

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes reve-lar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcan-çar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

Oração a Nossa Senhora de Fátima

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

O torneio intitulado “Liga Marelliana” surgiu como pro-jeto em comemoração ao Dia do Jovem Josefino e, este ano aconteceu nas dependências da Paróquia Bom Jesus do Portão e do Colégio Bagozzi nos dias 12 e 13 de setembro. Curitiba foi aquecida pelo calor juvenil das diversas cidades presentes (Londrina, Apucarana, São Paulo, Ourinhos, Três Barras do Paraná, Cascavel e Curitiba) no torneio mais espe-rado pelos nossos jovens josefinos. Participaram desta edição mais 750 jovens diretamente sem falar das pessoas envolvi-das no trabalho e na participação dos jovens, principalmente no domingo quando ocorreram as finais dos jogos.

Os jovens de Curitiba falavam durante a preparação que o leite iria ferver em Curitiba, dito e feito. Foi uma experiên-cia de Deus ver tantos jovens e adolescentes reunidos para celebrar o carisma oblato, agradecendo a Deus por São José Marello pela fundação da Congregação.

A missa de início foi um marco. Neste momento perce-bemos o tanto que a juventude gosta da presença dos obla-tos. Na apresentação dos religiosos e religiosas, percebemos o carinho e o respeito por esses homens e mulheres que se colocaram a caminho com os jovens no seguimento de Jesus Cristo. Não podemos esquecer que a missa foi celebrada em honra a N.Sra da Dores, padroeira das vocações e da juventu-de oblata. Pe. Ailton, Provincial dos Oblatos de São José no Brasil, presidiu a celebração e convidou a juventude a parti-cipar com compaixão dos sofrimentos de Jesus assim como fez Maria aos pés da cruz e da vida.

Ao término da missa, a juventude Josefina saiu em marca acompanhada pela guarda municipal de Curitiba rumo ao Gi-násio de Esporte do Bagozzi para abertura oficial. Durante a caminhada, muitos moradores das casas abriram suas portas e janelas para conferir a alegria dos jovens. Aqui percebemos como é profunda a presença dos jovens. Eles realmente trans-mitem uma luz que contagiam.

No ginásio houve a cerimônia de abertura preparada pela juventude da Paróquia do Portão de Curitiba e do Santuário de Santa Edwiges de São Paulo. Teve entrada das bandei-ras dos times, torcidas e a tocha olímpica trazida por dois jovens. Para iniciar os jogos foram convidados professores

II Liga Marelliana – o dia do Jovem Josefinodo colégio Bagozzi e alguns religiosos que jogaram proporcionando a alegria e descontração da juventude.

Pela tarde, os jogos aconteceram dentro das depen-dências do colégio Bagozzi que montou uma boa estru-tura para acolher os jovens atletas. A noite houve uma grande confraternização reunindo os diversos talentos da juventude Josefina que cantou e encantou. No domingo cedo houve os jogos finais e pela tarde o encerramento da II Liga Marelliana.

Quero agradecer a todos pelo empenho e dedicação, principalmente aos nossos assessores religiosos e leigos, bem como os leigos da Paróquia do Portão e os colabora-dores do Colégio Bagozzi que demonstraram muito em-penho e profissionalismo ao servir a juventude. Eu não tenho palavras para agradecer pelo belo trabalho desen-volvido na hospedagem (pela equipe de acolhida), pela equipe de alimentação e estrutura do evento.

Agradecer também o apoio da Pastoral Missionária que sempre vem nos apoiando e ajudando materialmente e tam-bém com a presença. Agradeço a todas nossas paróquias que ajudaram na arrecadação de alimentos, aos nossos padres em Curitiba: Pe. Antonio Neto, pároco da Paróquia do Portão, pela disposição, envolvimento e empenho. Pe. Joãozinho pela abertura do Colégio Bagozzi juntamente com todos os seus colaboradores. Pe. José Neto e toda sua equipe de pasto-ral educacional que sem duvida foi à grande força para movi-mentar a II Liga Marelliana.

Eu não posso esquecer a equipe do Centro Juvenil Voca-cional na pessoa do Frei Creone e do Jovem Voluntário Hugo que conduziram muito bem a parte da secretaria do evento. Que Deus abençoe a todos! Agora esperamos a terceira edi-ção que será em 2017 na cidade de Apucarana.

Participantes da II Liga Marellina

GRUPO CIDADEADUC Ourinhos

Gajoc São Paulo

União Jovem/ Adini São Paulo

GJJ Três Barras

Adoper/Jovens Cascavel

Ajunai São Paulo

Crisma São Paulo

Emanuel São Paulo

Aguardem Londrina

Eminus Londrina

Pjs Apucarana

Fátima Apucarana

Os leite quente Curitiba

Os renegados Ourinhos

Centro Juvenil Londrina

Bagozzi Curitiba

Luz das nações Apucarana Pe. Bennelson da Silva BarbosaAnimador da Juventude - OSJ

Missa na Paróquia do Portão

Juventude chegando do Ginásio de Esporte do Colégio Bagozzi

Jogos da Liga

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

Depoimento do Jovem Rafael Carva-lho sobre a Liga Marelliana 2015:

Os moradores do bairro do Portão em Curitiba-PR devem ter se assustado com a gritaria e som de instrumentos nos arre-dores da Paróquia Bom Jesus do Portão às 5h30 da manhã do último sábado, dia 12 de setembro! Não, não era protesto ou algo do tipo, eram jovens da cidade de Três Barras do Paraná que haviam acabado de desembarcar na cidade! E assim, os demais jovens foram chegando... Chegando... Chegando... Eram mais de 800 jovens das cidades de Curitiba, São Paulo, Londrina, Ourinhos, Apucarana; cidades onde a Con-gregação dos Oblatos de São José atua no trabalho de evangelização da juventude, iniciando com uma missa muito especial para celebrar o Dia do Jovem Josefino-Ma-relliano e Nsa. Sra. Das Dores, padroeira das vocações da Congregação.

O esporte foi o grande ponto de encontro dessa galera. Os representantes das cida-des disputaram Vôlei, Futsal e até Quei-mada! Jogos emocionantes e disputadíssi-mos, onde reinaram o respeito e a alegria de partilhar o carisma de nossa juventude!

Nossas equipes do Santuário trouxeram

O QUE VI DA LIGApra casa o 3° Lugar de Vôlei Masculino e Futsal Feminino com o AJUNAI, 2° Lu-gar de Vôlei Masculino com o Emanuel, além do disputadíssimo Futsal Masculino. Dessa vez, a equipe da Pastoral da Crisma ficou no 4° Lugar entre as equipes. A tor-cida também ganhou prêmio, como Des-taque da Liga 2015!

Nossos grupos treinaram por quase 6 meses antes para preparar bem os times. Além do trabalho físico e tático, o espiri-tual também foi muito importante para as equipes, resultando em grandes momentos

de partilha e união entre os grupos! Agra-decemos a todas as famílias, membros da Paróquia, que acolheram nossos jovens em suas casas, com toda a atenção e cari-nho, como se fossem seus próprios filhos!

2017 tem mais! A próxima Liga Ma-relliana será na cidade de Apucarana-PR, e será ainda maior e melhor!

“Trabalhe pela formação da juventude: o pouco já é muita coisa, e barrar o mal é um grande bem” – São José Marello

Rafael Carvalho

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENHA PARTICIPAR CONOS-CO E TRAGA SUA FAMÍLIA!

“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O

OLHAR DE MARIA.”

Uma vez por ano, o Santuário Santa Edwiges promove o casamento comu-nitário, visando à regularização da si-tuação civil e religiosa dos casais. No dia 19 de setembro, seis casais recebe-ram o sacramento do matrimônio, em uma cerimônia comunitária no Santu-ário Santa Edwiges presidida pelo pá-roco e reitor, Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ e pelo vigário paroquial, Pe. Pau-lo Sérgio.

CASAMENTO COMUNITÁRIO

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juventude10 santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

100 de anos de Presença dos Oblatos nas Filipinas

A Congregação dos Oblatos de São José completou este ano, 100 anos de presença nas Filipinas, e para celebrar este centenário foram orga-nizados vários momentos. O momento mais intenso foi em agosto que aconteceram dois congressos (juvenil e educa-cional) e algumas celebra-ções com a presença de todas as províncias da Congrega-ção no mundo.

Em 1915 a pedido do Dom Giuseppe Petrelli, Bispo da Diocese de Lipa – Batangas. Os primeiros oblatos chega-ram no dia 26 de agosto. Os missionários que vieram para Filipinas foram Pe. José An-fossi, Pe. Ernesto Fornaca, Pe. Eugenio Gherlone, Ir. João Câmera e Ir. José Mac-cagno. Mostraram grande amor em servir os interesses de Jesus na missão, traba-lhando com muita dedicação e sacrifício, servindo as paró-quias mais distantes nas regi-ões sul das Filipinas.

As festividades com toda

família oblata do mundo iniciou com a chegada dos provinciais e delegados da nossa Congregação para um encontro chamado conselho de Congregação que ocorreu entre os dias 12 a 19 de agos-to. No dia 20 de agosto foi à vez dos representantes leigos e religiosos que participa-ram do Congresso Interna-cional Juvenil e Educacional que teve como tema educar a mente e coração, realizado nas dependências da Casa de Retiro Marello em Tagatay.

No dia 26 de agosto de 2015, foi o grande dia da ce-lebração do centenário que iniciou com uma caminhada simbólica, recordando a che-gada dos primeiros oblatos missionários na cidade de São José Batangas, seguido da missa solene presidida pelo Núncio Apostólico Giu-seppe Pinto juntos, contando com a presença de cardeais, arcebispos e Bispos das Fili-pinas e mais de 300 padres. Os organizadores da comis-

são do centenário afirmaram que 5000 pessoas participa-ram desta celebração. Após o término da missa, houve a benção da Casa Marello (um lar para os padres e religio-sos idosos) e almoço para to-dos os participantes e muitas apresentações culturais.

Da Província brasileira fo-

ram cinco padres (Pe. Ailton Ferreira , Pe. Bertolin, Pe. Sergio, Pe. José Neto e Pe. Bennelson) e três professores (Prof. Osvaldo, Prof. Claudio e Prof. Humberto) que parti-ciparam das celebrações do Centenário e dos Congressos. Depois dessa experiência cabe a nós brasileiros pensar

no nosso centenário que em breve iniciaremos a prepa-ração para 2019. Contamos com a oração de todos por este momento que marca a presença da Congregação na America Latina.

Pe. Bennelson da Silva BarbosaAnimador da Juventude - OSJ

Província das Filipinas – 100 anos de presença oblata

Casa de Retiro Marello - Tagatay

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Estamos adentrando o ano da miseri-córdia proclamado pelo Papa Francisco; ele nos pede que sejamos dóceis a ação de Deus em nossas vidas e que possa-mos abrir o coração para a contemplação do amor que se dá plenamente na atitude do perdão. Essa é uma breve reflexão a partir do texto das parábolas do Evange-lista Lucas, capítulo 15. Chamadas de “Parábolas da Misericórdia” as três nos fazem ver a face de Deus que perdoa e ama e que nos acolhe sempre com festa; de maneira muito especial na história do Filho Pródigo ou Pai Misericordioso.

A aventura de caminhar pela dimen-são da misericórdia ensina que é sempre bom poder usar desse tão precioso dom, o de poder olhar o outro com o coração e assim fazer com que ele seja resgatado da sua pequenez. A misericórdia é, para aqueles que agem com ela e nela, conse-guirem realizar sua vida em função do outro (cf. Tg 2, 13). A nossa vida é pro-posta para ser pautada nas reflexões que levem sempre a agir olhando a miséria do coração humano.

Nossa imperfeição humana necessita de complementos para que se torne mais próxima de Deus; se faz necessário que nunca abandonemos o caminho de amor e da misericórdia que o próprio Senhor nos pede e ensina. Ela é ato que carac-teriza a construção da perspectiva hu-mana e, portanto, assemelha o homem às características próprias de Deus. Ser misericordioso é poder aproximar-se do Sublime de maneira mais eficaz.

E eis que surge um questionamento: em que locais são mais propícios para que aja-

vocações 11santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

ANO DA MISERICÓRDIA – VOCACIONADOS AO PERDÃO

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

mos com mi-sericórdia? A resposta deve mostrar vários e diferentes percursos, po-rém alguns lu-gares são mais oportunos, e deles, como que por os-mose, haverá a reprodução de atitudes mi-sericordiosas.

A família é um desses lugares próprios de atuação; é através da família que ex-perimento amar e ser amado apesar das limitações e dificuldades. No contexto familiar a pessoa é conhecida inteira-mente, sem máscaras e sem aparências. Dentro do convívio familiar fatos acon-tecem que muitas vezes tornam a pes-soa incapaz de perdoar e amar o outro; irmãos, filhos, pais e mães; muitas vezes carregam sobre si detritos de impurezas que nunca são sanados porque não agiu com misericórdia um para com o outro. É dentro do contexto da família que ex-perimentamos e aprendemos a ser mi-sericordiosos; são os pais que formam e constroem pessoas mais amáveis e doadas para o outro; formam agentes de misericórdia.

A capacidade que os pais e a mãe têm de usar, ao mesmo tempo, se-veridade e de aceitação, firmeza e compreensão permite que a criança se descubra e sinta amada, além de oferecer-lhe a riqueza inestimável da confiança. Esta tem sua origem na misericórdia, no fato de saber que so-mos estimados em nossas limitações, porque temos consciência de que vi-vemos continuamente sob o olhar de alguém que continua a nos amar de verdade (BISSI, 2006. p. 155). 54

Depois do âmbito familiar a ação da misericórdia deve ser exercida com mui-ta liberdade nas relações de amizade. Se faz necessário que ame-se indistintamen-te e que as construções de amizade sejam firmes e sólidas; é ainda também urgente que essas sejam construídas dentro de tro-

ca de misericórdia visto que essa inclina--se sobre a fraqueza do outro para acolher e apoiar. E agindo conforme a misericór-dia, é possível que o homem e a mulher, os amigos e aqueles que têm relações afetivas de amizade e amor, possam com-preender com mais naturalidade porque há neles a busca por transcender.

Conhecer a si torna-se laboratório de misericórdia porque olhando para dentro de si em verdade e bondade, se torna pos-sível encontrar as limitações e perceber que é necessário construir uma pessoa in-teira. O perceber-se necessitado de perdão e perdoar-se é ato misericordioso e nobre porque torna aquele que vive a experiên-cia, alguém capaz de perdoar e inclinar-se sobre o outro e sua pobreza na tentativa de resgatar. Conhecer a história pessoal e restaurar certas incongruências tornam a pessoa suporte de muitas outras relações de misericórdia; isto porque ela foi capaz de olhar para dentro de si e tomar atitudes misericordiosas consigo mesmo.

Toda atitude misericordiosa é uma busca incessante de encontrar o abraço de Deus, de poder estar em seu colo aco-lhedor e construir com Ele uma relação filial tão próxima que a pessoa seja ca-paz de ser como Ele em misericórdia. Mas antes desse processo poder se com-pletar a pessoa necessita passar pelo ser do filho mais novo ao abandonar tudo e depois voltar; pelo ser do filho mais velho com sua arrogância e prepotência para depois crescer progressivamente na busca de ser Pai. “Devo tomar o lugar do meu Pai e oferecer a outros a mesma compaixão que ele teve por mim. A volta ao Pai é afinal de contas o desafio para me tornar o Pai” (NOUWEN, 1999. p. 134). E é um caminho longo e duradou-ro; ele não se passa da noite para o dia, levam anos de aprendizado e experiên-cias vividas e muitas quedas até que a pessoa torne-se adulto. “É mediante o perdão constante que nos tornamos como o Pai. Perdoar o coração é mui-to, muito difícil” (NOUWEN, 1999. p. 141). Ser capaz de perdoar-se, capaz de conhecer-se e de usar do ambiente fami-liar como grande laboratório de perdão e de misericórdia e alegrar-se com cada momento em que é derramado o amor

por Deus quando se debruça sobre o coração humano e resgata da sua dor e sofrimento.

Como o Pai Misericordioso da parábola (Lucas 15), devo ousar assumir a responsabilidade de uma pessoa espiritualmente adulta e con-fiar que a verdadeira alegria e total realização podem somente advir de acolher em casa aqueles que fo-ram feridos e magoados na sua ca-minhada, e amá-los com amor que não pede nem espera nada de volta (NOUWEN, 1999. p. 145).

É um percurso longo e difícil, mas compensador porque torna o ser huma-no maduro e capaz de amar indistinta-mente. Afinal é esse o caminho do nosso ser pessoa; ser capaz de acolher o outro na sua perspectiva histórica e ver não so-mente o erro, mas toda possibilidade de vida que aquele indivíduo traz consigo. Se cada homem e cada mulher tiverem a oportunidade de amadurecer a tal pon-to de perdoar e agir com misericórdia, é possível falar de uma cultura de paz e as-sim seremos capazes de tornar o homem construtor do Reino de Deus na terra.

Para fazer jus à paternidade espiri-tual e à consequente autoridade com-passiva, tenho de deixar que o rebel-de filho mais jovem e o ressentido filho mais velho, subam à plataforma para receber o amor incondicional, misericordioso que o Pai me oferece, e descobrir ali o chamado para estar em casa como meu Pai está em casa. (NOUWEN, 1999. p. 146).

O abraço de perdão e de misericórdia é a forma com que Deus nos promove à condição de filhos. Deixar-se abraçar pelo Pai é condição sem a qual não exis-tirá perdão e misericórdia. Eu me deixo amar e abraçar por Deus e Ele que me acolhe com festa e muita alegria devolve a mim a condição de herdeiro: do amor, do diálogo, do homem novo, da fraterni-dade, da misericórdia.

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submisso a eles”. Portanto, é necessário deixar bem clara esta verdadeira e real, não física ou natural, paternidade de São José porque dela flui naturalmente sua paternidade sobre todos nós cristãos. Guardada as devidas proporções, existe certa semelhança entre a paternidade es-piritual de São José e a de Maria. A maternida-de espiritual de Maria se fundamenta na ordem hipostática e está situada na sua função de co--redentora e de advogada nossa. A paternidade espiritual de José se fundamenta no ser esposo de Maria e pai adotivo de Jesus, e por isso, ele se constitui “Assistente” da união hipostática. Dessa maneira não há dúvidas que São José com se serviço prestado continuamente à Sa-grada Família, colaborou para a constituição dos filhos adotivos, pela graça e contribuiu para que tenhamos a real adoção como filhos de Deus.

Em suma, assim como Maria é nossa mãe, também José é nosso pai, já a sua patrnidade está na mesma linha da economia da nossa re-denção. Um estreito vínculo une São José a Je-sus, dando-lhe uma paternidade nova e superior.

Nos artigos das edições anteriores, abordamos a paternidade de São José procurando fazer uma reflexão lógica dessa paternidade. Evidente-mente que o curto espaço dessa coluna nos obri-gou a fazermos considerações gerais e pouco aprofundadas dela. Cabe-nos agora jogar luzes sobre ela partindo das fontes contidas nos textos dos evangelhos. Antes, porém, é necessário que tenhamos em consideração a afirmação do papa Leão XIII, contida na “Quamquam pluries” de 15 de agosto de 1889 que diz: ”As razões pelas quais São José é tido como Patrono da Igreja são que ele é esposo de Maria e pai putativo de Jesus Cristo”. É dessa dupla dignidade que vem para São José sua excelsa dignidade, sua graça, sua santidade e glória. No plano misterioso que Deus traçou desde todos os tempos para a sal-vação da humanidade estava contida a presença e a colaboração de São José, da mesma manei-

A DOUTRINA DA PATERNIDADE ESPIRITUAL DE SÃO JOSÉ NOS EVANGELHOS

são josé12 santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

ra como estava contido o pedido a Maria para que com o seu consentimento fosse realizada a encarnação do Verbo divino, como princípio e fundamento da obra salvadora de Deus.

São José aceitou voluntária e livremente a paternidade de Jesus Cristo assim como Maria aceitou a sua maternidade divina. A prova disso nós a temos quando o Anjo do Senhor lhe apa-receu em sonho e lhe disse: ”Não temas José em aceitar Maria como sua esposa porque o que nela foi concebido é obra do Espírito San-to”, e José imediatamente a tomou como sua esposa e aceitou a sua paternidade sobre Jesus. O mesmo se deu com Maria quando o Anjo lhe disse que sua concepção seria por intervenção divina, ela simplesmente pronunciou o seu “Sim” redentor.

Já salientamos suficientemente que São José não é o pai físico de Jesus, mas que, exceto na concepção física de Jesus, ele exerceu todos os diretos e deveres de pai. Quando José e Maria viajaram para Belém, ele procedeu não apenas como esposo de Maria, mas também como fu-turo pai do fruto bendito do ventre de sua es-posa. Ele assistiu a circuncisão de seu filho e lhe impôs o nome de Jesus, porque esse era o seu direito paterno. Ele foi com Jesus e Maria ao Templo para a purificação de sua esposa e a Apresentação de seu filho, porque o ofereci-mento ritual do Primogênito ao Senhor correspondia ao pai. No Templo, o velho Simeão anun-ciou que aquele menino seria ocasião de ruína e de contra-dição para muitos e que uma espada de dor transpassaria a alma de sua esposa e também nessa ocasião José foi partici-pante desse sacrifício, embora estivesse destinado a permane-cer na penumbra.

Por tudo isso, Jesus o tem como seu verdadeiro pai e reco-nhece seus diretos de pai: ”era

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

CREDENCIADA – BONA e SINTEKO

ARCIA RASPADOR

Ademir

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O brasileiro Antônio de Sant’Anna Gal-vão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O casal teve onze fi-lhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse legado ao filho.

Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a se-mente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma defe-rência especial do papa, porque ele ainda não tinha completado a idade exigida.

Em 1768, foi nomeado pregador e confessor do Convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhan-do a todos. Entre suas penitentes encon-trou irmã Helena Maria do Sacramento, figura que exerceu papel muito impor-tante em sua obra posterior.

Irmã Helena era uma mulher de muita oração e de virtudes notáveis. Ela rela-tava suas visões ao frei Galvão. Nelas,

Hoje moro na rua. Aqui descanso minha cabeça, e fujo dos meus pro-blemas que não são poucos. Tento es-quecer o passado, para eliminar a an-gústia que vive em mim. Não bebo, não fumo, não me drogo, mas carre-go comigo o estigma da menos-valia.

Vivo um dia após o outro, sem me perguntar nada. Foco apenas o mo-mento. Já nem sei onde anda a tal fe-licidade, que pensei um dia encontrar.

Moro na companhia do meu negão. Cachorro amigo, companheiro, que já me defendeu de quem queria me fazer mal. Latindo, rosnando, mordendo. Uma vez fui ferido em uma briga e precisei ser hospitalizado. O meu ne-gão ficou na porta do hospital, quieti-nho, esperando que eu aparecesse.

Durmo sentado em uma cadeira que ganhei há tempos. Não gosto da sujeira do chão.

Tenho um radinho para ouvir à noite. Espanta a solidão e me conta coisas do mundo.

Dualidade de sensações... Sinto fal-ta de alguma coisa, mas não sei o que é. Só sei que é impossível retroceder no tempo. Se eu pudesse voltar ele não seria o mesmo, não estaria mais lá, moraria apenas nas minhas lem-branças, na minha imaginação.

Há muito tempo não me olho no espelho. Não quero ver o outro que há em mim, aquele que se apossou da minha vida, e me transformou em alguém que não reconheço mais, tão diferente daquele que já fui um dia. Sinto vergonha de mim, uma sensa-ção de inadequação ao me saber sua-do, sujo, cabelo feio, barba por fazer a tanto tempo... Roupas que de tão

Santo Antônio de Sant’Anna Galvão 25 de Outubro

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Jesus lhe pedia que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma tarefa difícil devido à proi-bição imposta pelo marquês de Pombal em sua perseguição à Ordem dos jesuí-tas. Apesar disso, contrariando essa lei, frei Galvão, auxiliado pela irmã Helena, fundou, em fevereiro de 1774, o Reco-lhimento de Nossa Senhora da Concei-ção da Divina Providência.

No ano seguinte, irmã Helena faleceu. E os problemas com a lei de Pombal não tardaram a aparecer. O convento foi fechado, mas frei Galvão manteve-se firme na decisão, mesmo desafiando a autoridade do marquês. Finalmente, de-vido à pressão popular, o convento foi reaberto e o frei ficou livre para continu-ar sua obra. Os seguintes quatorze anos foram dedicados à construção e amplia-ção do convento e também de sua igreja, inaugurada em 1802. Quase um século depois, essa obra tornar-se-ia um “pa-trimônio cultural da humanidade”, por decisão da UNESCO.

Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba. Lá, permaneceu onze meses para organizar a comunidade e di-rigir os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio tempo, ele recebeu diversas nomeações, até a de guardião do Conven-to de São Francisco, em São Paulo.

Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no Re-colhimento da Luz. Durante sua última enfermidade, frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e confor-to. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de dezembro de 1822. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi se-pultado na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra.

Depois, o Recolhimento do frei Gal-vão tornou-se o conhecido Mosteiro da Luz, local de constantes peregrinações dos fiéis, que pedem e agradecem graças por sua intercessão. Frei Galvão foi be-atificado pelo papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007 pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil.

Minha vida na ruaMensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

usadas, parecem ser uma segunda pele. Estão impregnadas em mim.

Quantas vezes, às vésperas de acontecimentos importantes, sou ti-rado de onde vivo, e levado para lu-gares que nunca vi. Jogam minhas coisas fora, e eu choro por perder o tão pouco que tenho. A volta é tão difícil, é um recomeçar de novo, tendo novos companheiros moran-do ao lado. E é tão difícil entender essa família da rua...

Não gosto de albergues, pois perco minha liberdade, tenho que conviver com quem não quero e sou obriga-do a fazer coisas das quais não sinto mais falta. Querem até vigiar meu banho... Coisa mais chata!

Faço minhas necessidades na rua, pois não tenho casa e muitos donos de bares impedem minha entrada. Procuro sempre um lugar mais re-servado, mas nem sempre encontro. Então faço onde der.

Tenho sempre comigo dois tijolos, uns pedaços de madeira e fósforo, para poder cozinhar o que eu tiver no momento. Há pouco tempo levaram meus tijolos e eu não sabia o que fa-zer quando a fome bateu. Mas naquele dia, apareceram uns homens que me deram comida pronta e um copo de suco. Foi bom, mas não sei se melhor que a minha comida. Com o tempo perdi o paladar para comidas diferen-tes, que dizem melhor preparadas.

Será que fui deformado pela vida que levo, ou levo a vida que me deformou?

Não sei...

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A Igreja Católica tinha territórios grandes no centro da Itália, herança secular do anti-go Sagrado Império Romano Germânico. O Papa era não apenas um líder religioso, mas tam-bém um governante, um político. Este estado de coisas era complicado e criou, ao longo dos séculos, um mal--estar grande entre a sociedade ita-liana e os Católicos. Por isso que as Congregações religiosas e as Ordens eram expulsas de muitos lugares. Para se ter uma ideia, Padre José Marello adquiriu uma antiga capela, dedicada a Santa Clara, que servia como teatro! Era uma situação muito estranha.

Padre José Marello, inteligente e sobretudo sábio, com muita força de vontade, ge-rou, com a oração e o trabalho, este grupo de rapazes. Eles trabalhariam no sentido de ser e agir como São José. Este era o modelo. Claro, o modelo maior é sempre Jesus Cristo. São José, Esposo de Maria e Pai de Jesus é o meio para expressar o estilo de vida. Este estilo é o escon-

dimento, que podemos entender como discrição e simplicidade, e o cuidado com os interesses de Jesus, sejam eles quais forem.

Falaremos ainda sobre São José Marello e a Congregação que ele criou, os Oblatos de São José. Mas aqui queremos afirmar algo que não, simplesmente, poético. Afirmamos que os Religiosos e Religiosas tem a Jesus Cristo como Esposo. A imagem de Esposo, apli-cada a Jesus, é bem própria para as mulheres. Para os ho-mens, os religiosos, é meio estra-nho aplicar esta imagem. Mas podemos entender que Jesus Cristo é o compa-nheiro da ca-minhada, o amigo mais fiel e generoso que é possível ter. As-sim é que os Religiosos, os homens consagrados na Vida Religiosa, po-dem enxergar Jesus Cristo.

Assim é que ele, Jesus Cristo, é o centro de nosso interesse, o estímulo de nossa busca de vida e o sentido para tudo o que experimentamos, seja de bom e seja de ruim. Os Oblatos de

osj14 santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

VIDA RELIGIOSA: O ENCONTRO COM O SENHOR DA VIDA

Conselho Provincial dos Oblatos de São José

No ano de 1878, no dia 14 de mar-ço, os Oblatos de São José foram criados. Seu Pai Fundador é São José Marello. Na época ele era um Padre, bem atarefado e muito procura-do na cidade de Asti, no norte da Itália. O desejo de Padre José Marello era criar um grupo de homens, cheios de Fé e decididos a servir a Deus imitando São José. Eles deviam, antes de mais nada, na mais completa discrição, cuidar dos interesses de Jesus, sejam eles quais fossem. O que parecia ser mais evidente de ser feito, naqueles tempos, era zelar pelas es-truturas li-túrgicas das Igrejas na cidade de Asti e dar assistência aos órfãos de um abrigo de crianças e jovens.

Foi assim que nasceu a Congre-gação dos Oblatos de São José. Seu Fundador, pro-vavelmente, não tinha a intenção nem a ambição de que tudo isso fosse crescer tanto e de--senvolver-se a ponto de, em 1919, seus discípulos chegassem ao Bra-sil como missionários. De fato, faz quase um século que os Oblatos de São José chegaram ao Brasil. Este aconte-cimento será bem celebrado, certamente.

O Padre José Marello talvez não ti-vesse o desejo de criar uma Congre-gação Religio-sa, pois as Ordens e Congregações religiosas eram muito perseguidas nesta época no norte da Itália. A Igreja Católica sofria bastan-te com situações políticas. Na realida-de aquele tem-po era de transição de um modelo de sociedade para outro. Havia a revolução industrial na Itália, com as pessoas saindo dos campos e cidades pequenas e partindo para grandes ci-dades, trabalhando em in-dústrias, longe de suas tradições fami-liares e religiosas.

Jesus Cristo é o sentido mais intenso e decisivoque é possível de ser dado na vida do Religioso ou Religiosa.

Ele é o estímulo, o caminho, a meta, a paixão.Também os Oblatos de São José vivem neste sentido, buscando ao Jesus como o Amigo, o Irmão, o Senhor.

São José, tendo em São José o mode-lo de vida e trabalho, buscam a Jesus co-mo José, certamente, o buscava. Em São José os interesses de Pai, de provedor, de com-panheiro se expres-saram até o ponto de fazer José, como todo bom pai, viver para seu filho. Para seu filho divino e sua Santa Es-posa. É a Sagrada Família, habitando em uma casa, como incontáveis famí-lias, do passado e de hoje, o fazem. Com Maria, José e Jesus segu-ramen-te era um pouco diferente, mas o sen-tido era o mesmo.

Os Religiosos buscam e seguem seu Senhor com satisfação e desejo de cada vez estar mais próximo dele. Os Oblatos de São José fazem e vivem assim inspirando-se em São José, que colocou Jesus e Maria acima de tudo e de todos. A vida, então, é um encon--tro constante com o Senhor.

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especial 15santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

Os Doze Profetas: Ageu

Ageu é o nome de um livro profético que, de tão pequeno, seria mais prático transcrever aqui todo o livro, com seus dois capítulos. Ocuparia menos de uma página e seria mais curto que este comentário! Mas devemos compreender seu contexto, seu pensamento e alguns outros temas ligados a tudo isso.

Poucos ou muitos Profetas? Aqui está uma questão que não se comenta muito. Haviam mais Profetas no Povo da Aliança do que estes que estão na Bíblia? Sim, certamente haviam muitos mais. E basicamente de dois tipos: os verda-deiros e os falsos! Isto parece ser muito simplificado, mas é assim. Vamos tentar compreender.

Todos os povos antigos, todos, sem exceção, tinham algo parecido com profetas. Mesmo quando não tinham este nome, sempre haviam os que apresentavam argumentos “su-periores”, que vinham dos deuses ou dos espíritos. Ocorre que eles estavam, na maioria das vezes, a serviço dos sacer-dotes e dos governantes. Os profetas, nos povos antigos, ser-viam para legitimar o poder e a in-fluência dos líderes.

Também no Povo da Aliança existiam profetas assim, que estavam ao lado do rei e davam apoio a ele. Encontra-mos, por exemplo, Natan, que estava próximo do rei Davi, dando-lhe suporte e chegando a escrever uma história deste rei, como se informa em 2 Crônicas 29,29. Infelizmente não conhecemos esta história! Natan, porém, é também crítico do rei e o acusa quando do pecado com Betsabeia, em 2 Samuel 12,1–12 e fez até oposição às ideias de Davi.

Outro Profeta, também ligado a Davi, foi Gad, que en-contramos em 1 Samuel 22,5, depois em 2 Samuel 24,11–14. Dele também se diz que escreveu uma história do rei Davi, em 2 Crônicas 29,25. Note-se que este tipo de coisa, um elogio do rei, não cabe na Escritura, pois não conduz ao

conheci-mento e intimidade com o Deus da Aliança. Quan-do é uma história que apenas valoriza um persona-gem, não interessa, pois não é palavra de Deus. Mas estes Profetas, legítimos, estavam próximos ao rei.

Aos poucos, porém, os Profetas verdadeiros, os que fa-lam em nome de Deus, vão se distanci-ando dos reis, pois eles não cumprem a Aliança. Mas não tenhamos uma ima-gem distorcida da situa-ção. Não quer dizer que os Profetas ficam do lado do povo quando deixam de estar do lado dos reis. Eles estão é do lado da Aliança. Se o rei está com a Aliança, eles estão do seu lado; se o povo está conforma a Aliança, então o Profeta está com o povo; se eles estiverem contra a Aliança, os Profetas estão contra ambos. Ocorre que, em geral, o rei se corrompe e leva consigo o povo. En-tão, em geral os Profetas são críticos dos governantes e dos costumes e ações de todo o povo. Uma coisa, porém, é cer-ta: os Profetas estão do lado dos sofredores, dos pobres, pois são eles que, geralmente, “pagam as contas” dos poderosos.

Por isso tudo e ainda mais é que, depois de alguns Profetas que estiveram ao lado de Davi e de Salomão, que aliás são os mesmos Profetas, não encontramos relações amistosas entre eles. Os Profetas criticam os governantes e são perseguidos por eles. E criticam a sociedade que segue o que os governan-tes propõem. Notemos que os Profetas são críticos também das expressões religiosas e das pessoas ligadas ao culto. Tam-bém lá haviam abusos, distanciamentos da Aliança.

O Profeta Ageu. Ageu, em hebraico é haggay. O nome parece significar algo como “festivo”, “minha festa” ou, ainda, “nascido em dia festivo”. Não é, assim, um nome teofórico. Ao nome Ageu junta-se, em 1,1.12; 2,1.10 à qua-lidade de o Profeta, e mensageiro do Senhor, em 1,13, o que também pode ser traduzido por “anjo” do Senhor. Junto a Abdias o Livro do Profeta Ageu é um dos menores do câ-non. São dois capítulos com apenas 38 versículos. Segundo alguns, Ageu teria sido uma espécie de profeta ligado ao culto, o que não passa de uma hipótese. Não se sabe nada a seu respeito, como origem e filiação. Contudo, ele é citado em Esdras 5,1: Então, os profetas Ageu e Zacarias, filho de Ado, puseram-se a profetizar aos judeus que estavam na Judeia e em Jerusalém, em nome do Deus de Israel que os inspirava. Ainda em Esdras 6,14: E os anciãos dos ju-deus continuaram a construir, com êxito, sob a inspiração do profeta Ageu e de Zacarias, filho de Ado. Terminaram a construção de acordo com a ordem do Deus de Israel e a ordem de Ciro e de Dario.

É difícil precisar se o Profeta histórico Ageu teria vivido antes em Judá, e ainda menino sido le-vado para Babilônia, para de lá ter retornado somente quando adulto. Parece ser mais lógico que ele teria nascido no Exílio e retornado, de-pois do Édito de Ciro. A menção da memória dos anciãos a res-peito do Templo, antes do Exílio, em 2,3, não permite concluir que ele o teria conhecido antes: Quem é entre vós o sobrevivente que viu este Templo em sua glória primeira? E como o vedes agora? Ele não é como nada a vossos olhos?

O tempo histórico é o do ano 520 a.C., quase final do

século 6º a.C. O retorno da Babilônia é um fato que um pequeno grupo de fiéis viveu de modo que, pode-se dizer, foi heroico. Retornando da Babilônia, agora sob o domínio de Ciro, o “resto de Israel” deve reconstruir a vida, refa-zer a história e restabelecer a adesão à Aliança. Ela não foi negada pelo Senhor. Mas é necessário ânimo, força, espe--rança. Para aquele povo, um número pequeno de fiéis que retornam à antiga Terra Prometida, o “resto de Israel”, as dificuldades são enormes.

Zorobabel, descendente de Davi, é o governador esco-lhido pela autoridade da Pérsia. Mas as necessidades são muitas, difíceis. Os entraves são diversos, existindo até oposições dos que ficaram nas redondezas de Jerusalém. Aqui é que entra o Profeta Ageu! Ele tenta, de modo infla-mado, impor segurança, desejo de restauração. Ele é um animador, um visionário.

Ageu proclamou quatro discursos, animado de religio-sidade marcada de patriotismo e espe-rança. É um homem corajoso, que olha para o futuro e espera fazer a história. Sua interpretação para a destruição do Exílio foi o pecado do Povo da Aliança. Agora, isto pode ser superado pois, ao que pare-ce, tudo dá sinal de futuro.

A despeito de seu ímpeto oratório, Ageu não se compara aos antigos Profetas que antes pre-garam em Jerusalém. Ele começa a deixar transparecer alguns elementos legalistas que, séculos de-pois, serão difíceis de assimilar pelos não judeus.

O texto de Ageu. Além de reduzido em tamanho e argu-mentação, o texto de Ageu é bem de-limitado. Faz precisas indicações cronológicas. Pode ser dividido de modo muito simples: apenas qua-tro discursos. O primeiro, capítulo 1, versículos de 1 ao 15. O segundo discurso, capítulo 2, ver-sículos 1 ao 9. O terceiro, capítulo 2, versículos 10 ao 19. O quarto discurso, também no capítulo 2, versículos 20 ao 23.

Mensagem e Teologia de Ageu. O retorno do Exílio en-che de esperanças e ânimo os herdei-ros das ideias teológi-cas da Aliança, da Eleição daquele Povo e da retomada da Terra Prometida, an-tes dada aos Pais, os Patriarcas. Tudo isto está bem unido. Sobre isto paira a ideia do Messias, do descendente de Davi que deverá reinar. Este descendente está bem claro: deverá ser Zorobabel que, com autoridade, deve governar, embora ainda não como rei.

Entrevê-se, pela forte importância atribuída ao lugar sa-grado do Templo, a ideia de um messi-anismo real que se traduz na união entre o poder político e o sacerdotal. Será esta a vertente que pre-valecerá em Jerusalém. Dela sairão textos que influirão decisivamente na visão de um “Rei e Sacerdo-te” de Jerusalém, herdeiro de promessas, sinal de unidade e fonte de autoridade. Como não pensar na figura muito bem construída de Melquisedec?

Profeta do retorno do Exílio, Ageu deseja animar seus ouvintes,dar-lhes força e coragem para reconstruir a vida e a esperança.

Ageu é atual pela insistência na confiança em si e em Deus.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

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programação da festa16 santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA Novena de Santa Edwiges

07/10 - 1ª DIA ÀS 19H30 - O CRISTÃO E A RIQUEZA Pe. Edson Pacondes - Comunidade São Bernardo 08/10 - 2ª DIA ÀS 19H30 - SABER SOFRER Pe. Natal - Comunidade São Vicente 09/10 - 3ª DIA ÀS 19H30 - SORRIR SEMPRE Pe. Pedro - Comunidade Santa Paulina 10/10 - 4ª DIA ÀS 16H - A GENEROSIDADE CRISTÃ Dom José Roberto Fortes Palau 11/10 - 5ª DIA ÀS 18H30 - SABER FALAR E SABER CALAR Pe. Paulo Siebeneichler 12/10 - 6ª DIA ÀS 19H30 - CONFIANÇA EM DEUS Pe. Paulo Siebeneichler 13/10 - 7ª DIA ÀS 19H30 - AS PEQUENAS COISAS Pe. Belo - Comunidade Santo Antonio 14/10 - 8ª DIA ÀS 19H30 - SABER LUTAR Pe. Lisâneos - Vila das Mercês 15/10 - 9ª DIA ÀS 19H30 - O CUIDADO COM A VIDA ESPIRITUAL Pe. Lino - Com. Santa Ângela e São Serapião 16/10 - Todas as missas com convidados especiais

18/10 - MISSA E PROCISSÃO ÀS 15 HORAS

EXPEDIENTE PAROQUIAL Secretaria: De Segunda a sexta-feira das 8h às 19h30 Sábado: Das 8h às 12h e das 14h às 18h Bazar de objetos religiosos: De Segunda a Domingo das 8h às 19h30

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programação da festa 17santuariosantaedwiges.com.broutubro de 2015 FESTA DE SANTA EDWIGES - 2015

Espaço para as crianças

Cachorro quente - Hamburguer

Tapioca - Batata Frita - Bingo

Churrasco - Pernil - Doces - Bebidas

Hawaiana - Fogazza - Pastel - Pizza

QUERMESSE Das: 17h às 22h

Dias: 03,04,10,11,16,17,18,24 e 25

de outubro

16 de Outubro

Dia de Santa Edwiges

Missas às 7h, 9h, 11h, 13, 15h, 18h e 19h30

BARRACAS

PROGRAMAÇÃO FESTIVA

56ª56ª FESTA DE SANTA EDWIGES - 2015

Local: Paróquia Santuário Santa Edwiges

Estrada das Lágrimas, 910 - Sacomã - Fone: (11) 2274-2853

www.santuariosantaedwiges.com.br

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Apostolado da Oração

CAMPANHA DO TERRENO DA CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA

28/Out Abigail Cristina Castro C.Do Carmo16/Out Adorvaldo Mendes De Souza27/Out Aldemir Francisco Oliveira15/Out Aleite Ferreira Dos Santos 13/Out Alexandre José Cavalcante05/Out Ana Neves Pereira05/Out Ana Salustiana Bandeira04/Out Anair Meireles Soares20/Out Antonia Claudeni C. De Alencar03/Out Antonia Claudia Da Silva Soares12/Out Antonia Ecrizante Vieira Doura10/Out Antonia Edna Gonçalves Costa05/Out Antonia Elza De Oliveira26/Out Aparecida M. D. Gaspareto16/Out Arlene Barbosa Alves12/Out Berinalva Batista Dos Santos05/Out Conceição De Moura Sousa Silva08/Out Dilene Pereira Ribeiro03/Out Douglas Luis Arruda04/Out Edilson Vieira Da Silva01/Out Edinaldo Amaro Da Silva16/Out Edinar Cunha Afonso17/Out Elba Aila Gomes13/Out Emilly Ferreira De Oliveira01/Out Francica Chagas Alves08/Out Francileide Silva Marques09/Out Francisca Darticleia Dos R.Santos26/Out Francisca Joseária Lima

05/Out Francisco A.F. Ferreira23/Out Francisco Fábio Vieira Da Silva17/Out Gilberto Martins De Brito20/Out Gisely Queiro Da Cruz11/Out Helena Alves De Melo01/Out Hélio Mendes Vale (In Memoriam)07/Out Heraldo José De Pita26/Out Inácia Maria Rocha Silva21/Out Iraldo Correia Araujo04/Out Isameire Terezinha G. Dos Santos11/Out Ivanildo Constantino Lopes25/Out Jandira Bia24/Out Jeane Soares Pereira 27/Out João Cotrin Ribeiro23/Out João Targino Primo02/Out Joelma Lecerda Nogueira 21/Out Joscilene Araujo De Macedo10/Out José Antonio De Oliveira28/Out José Aparecido Vilela15/Out José Bispo De Almeida13/Out José Neto Alves Da Silva 09/Out Josefina De Almeida Loura 26/Out Josepha Zilinski Marinho12/Out Lais Aparecida Soares De Freitas22/Out Laura De Araujo Monteiro18/Out Lauridia M. L. Souza04/Out Lizena C. Palmeira30/Out Lourdes Gobete Dos Santos

27/Out Luzia Ferreira Do Nascimento12/Out Luzinete De Souza Lima24/Out Manoel Ferreira Da Silva07/Out Marcos De Souza Cruz23/Out Margarete Uttembergue Alves04/Out Maria Alves De Melo08/Out Maria Andreia De Oliveira Campos29/Out Maria Antonia Francisca De Oliveira13/Out Maria Benedita Merli01/Out Maria Da Rocha Silva19/Out Maria Davis Dos Santos Coelho10/Out Maria De Loudes Da Silva 09/Out Maria Do Socorro Rocha 16/Out Maria Lucicleide B. Costa25/Out Maria Maristela Da Silva Caetano16/Out Maria Marlene Guedes Belo21/Out Maria Regimar Machado Da Silva28/Out Maria Ribeiro De Oliveira 25/Out Maria Tereza De Jesus14/Out Marta Lopes Leite04/Out Monica Cristiane29/Out Noelma Maria Batista Dos Santos11/Out Sandra Maria Da Silva31/Out Sergio Dos Santos 03/Out Tereza De Cássia C. Dos Reis08/Out Valdeci Oliveira Cruz29/Out Wilson José De Oliveira19/Out Zélia Carneiro Da Fonseca

PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE OUTUBRO

RECADO DO DÍZIMO:

DÍZIMO

O dizimista fiel é livre e feliz, livre porque corta vez por vez, um elo de egoísmo, feliz porque sabe partilhar.

Obrigado aos que são dizimistas e aos que ainda não são, convidamos a fazer a experiência.

O NOSSO MUITO OBRIGADO!