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ISSN 2237-8324 PAEBES 2017 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo Revista do Sistema Redes municipais

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ISSN 2237-8324

PAEBES 2017

Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo

Revista do Sistema ■ Redes municipais

A P R E S E N T A Ç Ã O A A V A L I A Ç Ã O N O E S P Í R I T O S A N T O

R E S U LT A D O S G E R A I S C O M O U T I L I Z A R O S R E S U LT A D O S

P E R F I S D E A L F A B E T I Z A Ç Ã O E L E T R A M E N T O

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PAEBES

Revista do Sistema

Redes municipais

2017

Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo

ISSN 2237-8324

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FICHA CATALOGRÁFICA

ESPÍRITO SANTO. Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo.

PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.

v. 3 ( jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual.

Conteúdo: Revista do Sistema - Redes municipais.

ISSN 2237-8324

CDU 373.3+373.5:371.26(05)

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Paulo César Hartung Gomes

Governador do Estado do Espírito Santo

César Roberto Colnaghi

Vice Governador do Estado do Espírito Santo

Haroldo Corrêa Rocha

Secretário de Estado da Educação

Andressa Buss Rocha

Subsecretária de Estado de Planejamento e Avaliação

Paulo Cesar Possato Aragão

Gerente de Informação e Avaliação

SUBGERÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

Fabíola Mota Sodré (Subgerente)

Claudia Lopes de Vargas

Denise Moraes e Silva

Rafael Benetti Costa

SUBGERÊNCIA DE ESTATÍSTICA EDUCACIONAL

Denise Pereira da Silva (Subgerente)

Andressa Mara Malagutti Assis

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Sumário

6 APRESENTAÇÃO

8 A AVALIAÇÃO NO ESPÍRITO SANTO

17 RESULTADOS GERAIS

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27 COMO UTILIZAR OS RESULTADOS

30 PERFIS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

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Apresentação

Monitorar para avançarAVALIAÇÃO EXPRESSA COMPROMISSO COM O DIREITO DE APRENDER E PERMITE

A CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS COM BASE EM EVIDÊNCIAS

Pesquisar a qualidade da educação da rede pública de ensino, a fim de

que políticas públicas sejam fomentadas com base em evidências, ex-

pressa o compromisso com o direito de aprender de toda criança e todo

jovem brasileiros em idade escolar. Esse direito está sustentado em dispo-

sitivos legais, como a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação – Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDB/96), e

representa não apenas esforços voltados ao acesso e à permanência de

estudantes na escola, mas a garantia de padrões que combinem qualida-

de com equidade na oferta educacional.

O direito de aprender tem natureza social e é dever do Estado e da famí-

lia, promovido e incentivado com a colaboração da sociedade, visando

ao pleno desenvolvimento da pessoa para o exercício da cidadania e a

sua qualificação ao trabalho. Mas como saber se esse direito vem sendo

atendido na prática?

A avaliação educacional externa em larga escala produz informação

que viabiliza o monitoramento do direito à educação nas escolas do

Espírito Santo, permitindo um acompanhamento periódico de indicado-

res referentes às instituições e aos estudantes individualmente. O Pro-

grama de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo – PAEBES

6 PAEBES 2017

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busca, então, observar o desempenho de estudantes por meio de testes

padronizados, cujo objetivo é aferir o que eles sabem e são capazes

de fazer, a partir da identificação do desenvolvimento de habilidades e

competências consideradas essenciais para que consigam avançar no

processo de escolarização.

Para conhecer melhor o PAEBES, acompanhe a trajetória da avaliação em

larga escala que abre este volume. Em seguida, são apresentados os re-

sultados gerais do programa e algumas observações para a melhor apro-

priação dos dados, além de orientações em relação aos usos possíveis e

adequados desses resultados. Você pode conferir ainda a caracterização

do novo indicador que está sendo apresentado nas revistas de língua por-

tuguesa deste ciclo de avaliação: os perfis de alfabetização e letramento

para o 3º, 5º e 9º anos do ensino fundamental.

Esse indicador auxilia na compreensão do desenvolvimento dos estudan-

tes no que se refere ao domínio da leitura e da escrita e de seus usos

sociais, fundamental para a formação escolar e o prosseguimento dos

estudos no ensino médio.

Boa leitura!

“O PAEBES pretende observar o desempenhode estudantes por meiode testes padronizados,com o objetivo de verificar o que eles sabem e são capazes de fazer

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A avaliação no Espírito Santo

Paebes oferece retrato da realidade educacionalPROGRAMA, REFORMULADO EM 2008, TEM AMPLA COBERTURA, DA ALFABETIZAÇÃO AOS

ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL (5º E 9º ANOS) E DO ENSINO MÉDIO (3ª SÉRIE)

O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo (PAEBES)

foi criado em 1990 e reformulado em 2008, com o objetivo de produzir

diagnósticos precisos das redes de ensino e, assim, identificar avanços

e dificuldades nas escolas da rede estadual, redes municipais e escolas

particulares participantes (EPP). Durante a trajetória ao longo dos últimos

dez anos, inúmeras escolas beneficiaram-se dos indicadores produzidos,

possibilitando a criação de novas estratégias educacionais. A missão não

é somente fornecer dados às escolas envolvidas, mas sobretudo garantir

aos estudantes o acesso a uma educação de qualidade.

O PAEBES possui ampla cobertura, percorrendo desde a alfabetização —

PAEBES ALFA — até os anos finais do ensino fundamental – 5º e 9º anos

— e do ensino médio (3ª série). São várias as disciplinas avaliadas, com o

intuito de medir com maior precisão a qualidade do ensino ofertado. Com

calendário fixo anual em língua portuguesa (leitura e escrita), produção

de texto e matemática, e cronograma alternado1 em ciências da natureza

(biologia, física e química) e ciências humanas (história e geografia), o pro-

grama oferece uma visão ampla e rica acerca da realidade educacional

das redes avaliadas.

1 As avaliações tanto das ciências da natureza quanto das ciências humanas ocorrem uma

vez a cada dois anos. As avaliações das ciências da natureza acontecem em anos ímpares

(2011, 2013, 2015), enquanto das ciências humanas ocorrem em anos pares (2012, 2014, 2016).

8 PAEBES 2017

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Com base nesse modelo, o crescimento do PAEBES tem sido constante.

Desde 2016, vale ressaltar, a participação de estudantes vem registrando

aumento, com presença acima de 80% na rede estadual e nas redes mu-

nicipais e de 90% na rede particular conveniada. Essa representatividade

permite reconhecer o programa como ferramenta para o monitoramento

da aprendizagem dos estudantes.

Nesta seção, portanto, destacam-se os dados mais significativos das ava-

liações que, em alguma medida, representam o contexto educacional das

redes avaliadas. A síntese auxilia a traçar os pontos de partida para uma

série de reflexões acerca das políticas públicas educacionais e das ações,

pedagógicas e de gestão, no interior de cada escola. Este é um exercício

que cabe a todos os profissionais envolvidos com a educação no estado

do Espírito Santo. Debruçar-se sobre os dados e analisá-los, por conse-

guinte, é uma ação essencial para que os atores educacionais cumpram

um importante papel na garantia do direito de toda criança aprender.

Resultados alcançados na série histórica

É preciso destacar que o PAEBES não pretende esgotar todas as formas

de análise do contexto educacional do estado do Espírito Santo. No

limite, o sistema auxilia na expansão do conhecimento acerca do

desempenho dos estudantes, reforça uma reflexão necessária sobre

as dificuldades intrínsecas de cada escola e permite o monitoramento

da aprendizagem. Em outras palavras, o PAEBES apresenta-se como

uma ferramenta útil que, nas mãos dos profissionais da educação, pode

estimular o planejamento e a execução de ações pedagógicas e de

gestão específicas para cada realidade escolar.

Esclarecidos esses pontos, é possível navegar pelas tabelas, analisando

o padrão de desempenho médio referente às disciplinas de língua portu-

guesa, matemática e ciências humanas e a indicação do perfil de escritor,

específica para produção de texto. Dentro desse recorte, são apresenta-

dos os resultados tanto da rede estadual e das redes municipais quanto

das escolas particulares participantes. Analisá-las em conjunto, contudo,

requer cautela, uma vez que esses tipos de redes pertencem a segmen-

tos distintos. Em outras palavras, o intuito aqui é verificar o progresso das

redes e não promover comparações indevidas entre elas.

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E o que mostram os resultados do PAEBES, em relação ao desempenho

estudantil? Nas tabelas abaixo, observa-se, por série histórica, o padrão

de desempenho médio do programa até 20162. Esse tipo de análise é

importante para captar as mudanças de um padrão de desempenho para

outro, o que pode representar avanço ou estagnação em relação às habi-

lidades e competências consolidadas pelos estudantes.

Tabela 1 - Padrão de desempenho médio em língua portuguesa por rede

estadual e redes municipais

Língua portuguesa

2012 2013 2014 2015 2016

Re

de

e

sta

du

al 5º EF Básico Básico Proficiente Proficiente Proficiente

9º EF Básico Básico Básico Básico Básico

3ª EM Básico Básico Básico Básico Básico

Re

de

s m

un

icip

ais 5º EF Básico Básico Proficiente Proficiente Proficiente

9º EF Básico Básico Básico Básico Básico

3ª EM Básico BásicoAbaixo do

básicoBásico Básico

Fonte: CAEd/UFJF.

Tabela 2 - Padrão de desempenho médio em língua portuguesa por esco-

las particulares participantes

Língua portuguesa

2012 2013 2014 2015 2016

EP

P

5º EF - urbana

Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

9º EF - urbana

Proficiente Proficiente Básico Proficiente Proficiente

3ª EM - urbana

Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

9º EF - rural

Básico Básico Básico Básico Básico

3ª EM - rural

Básico Básico Básico Básico Básico

Fonte: CAEd/UFJF.

2 Vale sinalizar que essa leitura sobre o padrão de desempenho médio é uma forma mais

simples e acessível de enxergar os avanços e dificuldades de cada rede. Caso o leitor tenha

interesse em se aprofundar na questão, recomenda-se a leitura dos dados de distribuição

dos estudantes por padrão de desempenho, localizada no Anexo desta revista (seção de

resultados), haja vista que, nessa categoria, as nuances entre equidade e desigualdade em

cada rede e em cada etapa ficam mais visíveis.

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Na tabela 1, no que se refere à língua portuguesa, pode-se observar que

as escolas estaduais e municipais possuem dificuldades em elevar seu

padrão de desempenho médio, sobretudo nas etapas finais da educação

básica (9º ano do EF e 3ª série do EM), mantendo-se no padrão básico

durante toda a série histórica. Em 2014, inclusive, as redes municipais ob-

tiveram uma performance aquém do esperado, chegando ao padrão de

desempenho médio abaixo do básico na 3ª série do ensino médio. Por

outro lado, o 5º ano do ensino fundamental — tanto da rede estadual

quanto das redes municipais — revelou avanço significativo desde 2014,

alterando o seu padrão de desempenho médio para proficiente, o que se

traduz na aquisição e no domínio das principais habilidades e competên-

cias necessárias para essa etapa de escolaridade3.

Antes de analisar a próxima tabela, vale ressaltar que não há cobertura

do PAEBES para o 5º ano do ensino fundamental das escolas particulares

da zona rural. A tabela 2, de modo geral, apresenta informações interes-

santes quanto ao nível de desigualdade entre zonas (urbana e rural). En-

quanto as EPP da zona urbana permanecem, durante praticamente toda

série histórica, com padrão de desempenho médio proficiente em língua

portuguesa, as escolas particulares rurais não conseguem superar o pa-

drão básico. A única oscilação das escolas particulares urbanas ocorreu

no 9º ano em 2014, quando houve recuo para o padrão de desempenho

médio básico. Esse descompasso evidente entre as escolas rurais e urba-

nas reforça uma antiga adversidade, ainda a ser superada, entre zonas.

Tabela 3 - Indicação do perfil de escritor em produção de texto por rede

estadual e redes municipais

Produção de texto 2014 2015 2016

Rede estadual

5º EF Intermediário Adequado Intermediário

Redes municipais

5º EF Intermediário Intermediário Intermediário

Fonte: CAEd/UFJF.

3 Entre 2012 a 2015, vale lembrar que o 5º ano ainda era 4ª série do ensino fundamental e o

9º ano, a 8ª série do ensino fundamental. Para facilitar a leitura e a visualização nas tabelas,

optou-se por simplificar e apresentar como o sistema educacional vigora hoje.

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Tabela 4 - Indicação do perfil de escritor em produção de texto por escolas

particulares participantes

Produção de texto 2014 2015 2016

EPP 5º EF Adequado Adequado Adequado

Fonte: CAEd/UFJF.

A produção de textos possui uma forma diferenciada de apresentar os re-

sultados, uma vez que opera por nota média de produção de texto (de 0 a

10) e indicação do perfil de escritor (abaixo do básico, básico, intermediário,

adequado, avançado). Esclarecida essa diferença, a tabela 3 revela que

as duas redes (estadual e municipais) tiveram rendimento intermediário du-

rante toda a série histórica, com exceção de 2015, cuja indicação do perfil

de escritor foi considerada adequada para a rede estadual. As duas redes

possuem dificuldade em avançar na nota média de produção de texto, o

que impossibilita um salto efetivo na indicação do perfil de escritor. Quanta

às escolas particulares participantes, a tabela 4 aponta que a indicação

do perfil de escritor foi adequado e mantém-se estável durante as edições.

Tabela 5 - Padrão de desempenho médio em matemática por rede esta-

dual e redes municipais

Matemática 2012 2013 2014 2015 2016

Re

de

e

sta

du

al 5º EF Básico Básico Básico Básico Básico

9º EF Básico Básico Básico Básico Básico

3ª EM Básico Básico Básico Básico Básico

Re

de

s m

un

icip

ais 5º EF Básico Básico Básico Básico Básico

9º EF Básico Básico Básico Básico Básico

3ª EMAbaixo do

básicoAbaixo do

básicoAbaixo do

básicoBásico

Abaixo do básico

Fonte: CAEd/UFJF.

Tabela 6 - Padrão de desempenho médio em matemática por escolas par-

ticulares participantes

Matemática 2012 2013 2014 2015 2016

EP

P

5º EF - urbana

Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

9º EF - urbana

Proficiente Proficiente Básico Proficiente Proficiente

3ª EM - urbana

Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente

9º EF - rural

Básico Básico Básico Básico Básico

3ª EM - rural

Básico Básico Básico Básico Básico

Fonte: CAEd/UFJF.

12 PAEBES 2017

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A tabela 5, cujo foco é matemática, apresenta resultados sensíveis, sobre-

tudo para a 3ª série do ensino médio das redes municipais. Durante toda a

série histórica, com exceção de 2015, a 3ª série do ensino médio permane-

ceu no padrão de desempenho médio abaixo do básico. No quadro geral,

por outro lado, não houve nenhuma mudança no cenário educacional ca-

pixaba. Em todas as edições, a rede estadual e as redes municipais — 5º

e 9º anos — permaneceram no padrão básico.

Quanto à tabela 6, referente às escolas particulares participantes, o cenário

de matemática repete lógica similar à de língua portuguesa, apresentando

o mesmo grau de desequilíbrio entre as zonas urbanas e rurais. Inclusive,

os resultados gerais seguem a linha da tabela 2; a zona urbana mantém o

padrão de desempenho médio proficiente, com variação, em 2014, no 9º

ano, e a zona rural permanece no padrão básico em toda série histórica.

Tabela 7 - Padrão de desempenho médio em ciências humanas por rede

estadual e redes municipais

Ciências humanas 2012 2014 2016

Re

de

e

sta

du

al

História - 9º EF Básico Básico Básico

Geografia - 9º EF Básico Básico Básico

História - 3ª EM Básico Básico Básico

Geografia - 3ª EM Básico Básico Básico

Re

de

s m

un

icip

ais

História - 9º EF Básico Básico Básico

Geografia - 9º EF Básico Básico Básico

História - 3ª EMAbaixo do

básicoBásico Básico

Geografia - 3ª EM Básico Básico Básico

Fonte: CAEd/UFJF.

Tabela 8 - Padrão de desempenho médio em ciências humanas por esco-

las particulares participantes

Ciências humanas 2012 2014 2016

EP

P

História - 9º EF - urbana Proficiente Proficiente Proficiente

Geografia - 9º EF- urbana Proficiente Proficiente Proficiente

História - 3ª EM - urbana Básico Proficiente Proficiente

Geografia - 3ª EM - urbana Básico Proficiente Proficiente

História - 9º EF - rural Básico Básico Básico

Geografia - 9º EF - rural Básico Básico Básico

História - 3ª EM - rural Básico Básico Básico

Geografia - 3ª EM - rural Básico Básico Básico

Fonte: CAEd/UFJF.

REVISTA DO SISTEMA - REDES MuNICIPAIS 13

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No campo das ciências humanas — reiterando que são avaliações rea-

lizadas uma vez a cada dois anos — as escolas da rede estadual e das

redes municipais, na tabela 7, mantiveram-se no padrão de desempenho

médio básico em praticamente todas as edições. O ano de 2012 foi o úni-

co período em que a 3ª série do ensino médio das redes municipais obte-

ve um padrão abaixo do básico em história.

Quanto às EPP, na tabela 8, percebe-se um salto expressivo de desempenho

da zona urbana na 3ª série do ensino médio. Enquanto, em 2012, os estudan-

tes obtiveram padrão básico em história e geografia, nos anos posteriores, o

padrão de desempenho médio estabilizou-se em proficiente, nas duas disci-

plinas. A zona rural, em contrapartida, não obteve variação em seu desempe-

nho, tanto o 9º ano do ensino fundamental quanto a 3ª série do ensino médio

permaneceram no padrão básico durante toda a série histórica.

Taxa de aprovação e Ideb

Muito embora os dados do percentual de estudantes por padrão de desem-

penho sejam importantes para perceber os avanços e retrocessos no uni-

verso escolar, outras informações — como a taxa de aprovação e o Índice

de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) — são igualmente válidas.

Com efeito, muitas vezes, para compreender melhor o perfil da rede ava-

liada, torna-se fundamental recorrer a outros indicadores, dada a complexi-

dade de cada realidade. Além disso, o conjunto desses indicadores atesta,

com mais segurança, se o direito à educação está sendo atingido.

Tabela 9 - Taxa de aprovação — Ensino fundamental

Ensino fundamental 2012 2013 2014 2015 2016

Rede estadual 84 86,5 83,2 84,6 84,5

Redes municipais 86,4 86,7 87,3 87,7 87,9

EPP 96,9 97,1 97,4 97,7 98

Fonte: Inep, 2017.

Tabela 10 - Taxa de aprovação — Ensino médio

Ensino médio 2012 2013 2014 2015 2016

Rede estadual 71,8 74,7 73,1 76,5 78,5

Redes municipais 99,1 91,2 95,9 95,9 98,8

EPP 93,8 93,9 94,9 94,9 94,6

Fonte: Inep, 2017.

14 PAEBES 2017

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Ao analisar a taxa de aprovação das redes, é possível perceber, pelas ta-

belas 9 e 10, que as escolas particulares detêm os maiores percentuais de

aprovação, mantendo-se, nas cinco edições observadas, acima de 96%,

no ensino fundamental, e acima de 93%, no ensino médio. Quanto à rede

estadual, embora o resultado não seja tão elevado, houve uma melhora

no ensino médio. A taxa de aprovação, por exemplo, em 2012, da rede

estadual, era de 71,8%; em 2016, chegou a 78,5%. Já as redes municipais

apresentaram pouca diferença na taxa de aprovação no ensino funda-

mental, com um pequeno aumento entre os anos de 2012 e 2016. A ex-

plicação para alta taxa de aprovação das redes municipais, referente ao

ensino médio, está provavelmente associada ao baixo número de matrícu-

las, uma vez que cabe à rede estadual essa dependência administrativa e

responsabilidade pela oferta prioritária dessa etapa de ensino.

Tabela 11 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica — Rede estadual

Ideb Observado Metas projetadas

Rede estadual 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015

5º ano EF 4,1 5 5 5,3 5,5 3,8 4,1 4,5 4,8 5,1

9º ano EF 3,6 3,8 3,7 4 4 3,6 3,7 4 4,4 4,8

3ª série EM 3,2 3,4 3,3 3,4 3,7 3,1 3,2 3,4 3,6 4

Fonte: Inep, 2017.

Tabela 12 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica — Escolas particulares participantes

Ideb Observado Metas projetadas

EPP 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015

5º ano EF 6,3 7 7,1 7,3 7,6 6,4 6,6 6,9 7,1 7,3

9º ano EF 6,1 6,2 6,2 6,2 6,5 6 6,1 6,3 6,6 6,9

3ª série EM 5,9 5,7 5,7 5,7 5,7 5,7 5,8 5,9 6,2 6,4

Fonte: Inep, 2017.

REVISTA DO SISTEMA - REDES MuNICIPAIS 15

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Em relação ao Ideb da rede estadual exposto na tabela 11, ainda que os

resultados mostrem uma melhoria na série histórica, os anos finais (9º ano

EF e 3ª série EM) sinalizam, desde 2011, dificuldades em alcançar as metas

projetadas. Por outro lado, o 5º ano do ensino fundamental vem, desde

2007, conquistando os objetivos demarcados pelo Ideb, apresentando

boa margem entre o valor observado e o valor projetado.

Por fim, as EPP, na tabela 12, seguem praticamente a mesma dinâmica dis-

cutida anteriormente. Com exceção apenas de 2007, o 5º ano do ensino

fundamental apresenta bons resultados em relação ao Ideb observado

quando comparado às metas projetadas. Em contrapartida, os anos finais

revelam dificuldades, sobretudo a 3ª série do ensino médio. Além de apre-

sentar queda entre 2007 e 2009, o Ideb do último ano do ensino médio

estagnou no índice de 5,7.

O objetivo do levantamento de dados apresentado consiste em servir como suporte para as

reflexões sobre a educação ofertada no Espírito Santo. Os resultados do PAEBES constituem im-

portante subsídio para a tomada de decisões no que diz respeito às políticas educacionais e ao

planejamento pedagógico, auxiliando gestores e professores em seu trabalho cotidiano junto às

crianças e jovens capixabas. Analisar detidamente as informações fornecidas e utilizá-las como

instrumentos para a mudança é imprescindível para que todos os estudantes do estado tenham

assegurado o direito a uma educação de qualidade e equânime.

16 PAEBES 2017

Page 19: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

Resultados gerais

Desempenho revela qualidade da oferta INDICADORES DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO NA AVALIAÇÃO

SÃO DIVULGADOS POR DISCIPLINA E ETAPA DE ESCOLARIDADE

O diagnóstico da qualidade da educação ofertada no Espírito San-

to é possível a partir da avaliação de desempenho dos estudantes

matriculados na rede pública de ensino.

Nesta seção, você vai conferir os resultados gerais da avaliação do

PAEBES por disciplina e etapa de escolaridade. Os mapas exibidos

nas próximas páginas apresentam o padrão de desempenho alcan-

çado pelos estudantes do estado e de cada rede municipal. Além

desse dado, os mapas registram a proficiência média e os dados de

participação da rede.

REVISTA DO SISTEMA - REDES MuNICIPAIS 17

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03--

Page 20: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

Padrões de desempenho Para melhor orientar a leitura dos resultados gerais da rede de ensino, apresenta-se uma descrição geral

dos padrões de desempenho estudantil. Se desejar saber mais sobre as competências e habilidades

envolvidas em cada padrão, consulte a Revista do Professor.

DisciplinaEtapa de

EscolaridadeABAIXO DO BÁSICO BÁSICO PROFICIENTE AVANÇADO

Língua

Portuguesa

5º ano EF até 150 150 a 200 200 a 250 acima de 250

9º ano EF até 200 200 a 275 275 a 325 acima de 325

3ª série EM até 250 250 a 300 300 a 350 acima de 350

Matemática

5º ano EF até 175 175 a 225 225 a 275 acima de 275

9º ano EF até 225 225 a 300 300 a 350 acima de 350

3ª série EM até 275 275 a 325 325 a 375 acima de 375

Ciências da

Natureza 9EF;

Biologia, Física

e Química - EM

9º ano EF até 225 225 a 300 300 até 350 acima de 350

3ª série EM até 250 250 a 325 325 a 375 acima de 375

Características de desempenho

dos estudantes

O padrão Abaixo do básico

aloca estudantes com

desenvolvimento muito abaixo

do esperado das habilidades

previstas para a disciplina

e a etapa de escolaridade

avaliadas, o que revela

necessidade de intervenção

específica junto a esses

estudantes.

No padrão Básico de

desempenho, encontram-

se estudantes com

desenvolvimento basilar das

habilidades previstas na matriz

de referência, demandando

reforço para formação coerente

com a etapa.

No padrão Proficiente

de desempenho, situam-

se estudantes com

desenvolvimento satisfatório

das habilidades elencadas

para consolidação no estágio

observado, o que requer

empenho para aprofundar a

aprendizagem.

Estudantes alocados no

padrão Avançado atestam

consolidação das habilidades

avaliadas na disciplina e no

ano de escolaridade, o que

demanda novos estímulos

e desafios para esses

estudantes.

18 PAEBES 2017

Page 21: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

DisciplinaEtapa de

EscolaridadeABAIXO DO BÁSICO BÁSICO PROFICIENTE AVANÇADO

Língua

Portuguesa

5º ano EF até 150 150 a 200 200 a 250 acima de 250

9º ano EF até 200 200 a 275 275 a 325 acima de 325

3ª série EM até 250 250 a 300 300 a 350 acima de 350

Matemática

5º ano EF até 175 175 a 225 225 a 275 acima de 275

9º ano EF até 225 225 a 300 300 a 350 acima de 350

3ª série EM até 275 275 a 325 325 a 375 acima de 375

Ciências da

Natureza 9EF;

Biologia, Física

e Química - EM

9º ano EF até 225 225 a 300 300 até 350 acima de 350

3ª série EM até 250 250 a 325 325 a 375 acima de 375

Características de desempenho

dos estudantes

O padrão Abaixo do básico

aloca estudantes com

desenvolvimento muito abaixo

do esperado das habilidades

previstas para a disciplina

e a etapa de escolaridade

avaliadas, o que revela

necessidade de intervenção

específica junto a esses

estudantes.

No padrão Básico de

desempenho, encontram-

se estudantes com

desenvolvimento basilar das

habilidades previstas na matriz

de referência, demandando

reforço para formação coerente

com a etapa.

No padrão Proficiente

de desempenho, situam-

se estudantes com

desenvolvimento satisfatório

das habilidades elencadas

para consolidação no estágio

observado, o que requer

empenho para aprofundar a

aprendizagem.

Estudantes alocados no

padrão Avançado atestam

consolidação das habilidades

avaliadas na disciplina e no

ano de escolaridade, o que

demanda novos estímulos

e desafios para esses

estudantes.

REVISTA DO SISTEMA - REDES MuNICIPAIS 19

--

03--

Page 22: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

Corresponde à média aritmética da medida de desempenho dos estudantes da rede ou das regionais.

Proficiência média

Correspondem a intervalos característicos da escala de proficiência, cujos valores identificam o desenvolvimento de habilidades e competências avaliadas.

Padrões de desempenho

Indica o número de estudantes inicialmente previstos para responder os testes de proficiência, na disciplina e etapa de escolaridade avaliadas.

Número previsto de

estudantes

Indica o número de estudantes que efetivamente responderam os testes de proficiência.

Número efetivo de

estudantes

Indica a razão entre o número previsto de estudantes e o número efetivo de estudantes. Se maior ou igual a 80%, é possível generalizar os dados coletados.

Participação (%)

O que você vai ler nos mapas

20 PAEBES 2017

Page 23: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

REVISTA DO SISTEMA - REDES MuNICIPAIS 21

MU

NIC

IPA

L

Avançado

Proficiente

Básico

Abaixo do básico

Não avaliadas

Ecoporanga

Mucurici

Montanha

PontoBelo

Vila Pavão

Água Doce do Norte

Barra de São

Francisco Nova Venécia

São Mateus

Jaguaré

Sooretama

Vila Valério

São Gabriel da Palha

Águia Branca

Mantenópolis

Alto Rio Novo

PancasSão Domingos

do Norte

GovernadorLindenberg

Rio Bananal

Marilândia

ColatinaBaixo Guandu

São Roque do Canaã

João Neiva

Aracruz

Linhares

IbiraçuSanta Teresa

ItaranaFundão

Serra

Itaguaçu

PedroCanário

Pinheiros

Conceiçãoda Barra

Boa Esperança

Laranja da Terra

Afonso Cláudio

Santa Maria de Jetibá

Santa Leopoldina

Vila Velha

Vitória

Guarapari

Anchieta

Alfredo ChavesVargem

Alta

Iconha

PiúmaRio Novo do Sul

Cachoeiro de Itapemirim

Castelo

Muniz Freire

Conceição do Castelo

Venda Nova do ImigranteIúna

Ibatiba

Irupi

Ibitirama

Divino de São Lourenço

Dores do Rio Preto

GuaçuíAlegre

Jerônimo Monteiro

São José do Calçado

Bom Jesus do Norte

Mimoso do Sul

Atílio Vivácqua

Itapemirim

Marataízes

Muqui

Cariacica

Viana

Domingos Martins

Brejetuba

Marechal Floriano

ApiacáPresidente Kennedy

Proficiência Média 211,2

Padrão de Desempenho Proficiente

Estudantes Previstos 39.896

Estudantes Efetivos 35.991

Percentual de Participação 90,2%

LÍNGUA PORTUGUESA - 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Page 24: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

22 PAEBES 2017

MU

NIC

IPA

L

Avançado

Proficiente

Básico

Abaixo do básico

Não avaliadas

Ecoporanga

Mucurici

Montanha

PontoBelo

Vila Pavão

Água Doce do Norte

Barra de São

Francisco Nova Venécia

São Mateus

Jaguaré

Sooretama

Vila Valério

São Gabriel da Palha

Águia Branca

Mantenópolis

Alto Rio Novo

PancasSão Domingos

do Norte

GovernadorLindenberg

Rio Bananal

Marilândia

ColatinaBaixo Guandu

São Roque do Canaã

João Neiva

Aracruz

Linhares

IbiraçuSanta Teresa

ItaranaFundão

Serra

Itaguaçu

PedroCanário

Pinheiros

Conceiçãoda Barra

Boa Esperança

Laranja da Terra

Afonso Cláudio

Santa Maria de Jetibá

Santa Leopoldina

Vila Velha

Vitória

Guarapari

Anchieta

Alfredo ChavesVargem

Alta

Iconha

PiúmaRio Novo do Sul

Cachoeiro de Itapemirim

Castelo

Muniz Freire

Conceição do Castelo

Venda Nova do ImigranteIúna

Ibatiba

Irupi

Ibitirama

Divino de São Lourenço

Dores do Rio Preto

GuaçuíAlegre

Jerônimo Monteiro

São José do Calçado

Bom Jesus do Norte

Mimoso do Sul

Atílio Vivácqua

Itapemirim

Marataízes

Muqui

Cariacica

Viana

Domingos Martins

Brejetuba

Marechal Floriano

ApiacáPresidente Kennedy

Proficiência Média 251,6

Padrão de Desempenho Básico

Estudantes Previstos 20.361

Estudantes Efetivos 16.926

Percentual de Participação 83,1%

LÍNGUA PORTUGUESA - 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Page 25: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

REVISTA DO SISTEMA - REDES MuNICIPAIS 23

MU

NIC

IPA

L

--

03--

RESULTADO GERAL

Ecoporanga

Mucurici

Montanha

PontoBelo

Vila Pavão

Água Doce do Norte

Barra de São

Francisco Nova Venécia

São Mateus

Jaguaré

Sooretama

Vila Valério

São Gabriel da Palha

Águia Branca

Mantenópolis

Alto Rio Novo

PancasSão Domingos

do Norte

GovernadorLindenberg

Rio Bananal

Marilândia

ColatinaBaixo Guandu

São Roque do Canaã

João Neiva

Aracruz

Linhares

IbiraçuSanta Teresa

ItaranaFundão

Serra

Itaguaçu

PedroCanário

Pinheiros

Conceiçãoda Barra

Boa Esperança

Laranja da Terra

Afonso Cláudio

Santa Maria de Jetibá

Santa Leopoldina

Vila Velha

Vitória

Guarapari

Anchieta

Alfredo ChavesVargem

Alta

Iconha

PiúmaRio Novo do Sul

Cachoeiro de Itapemirim

Castelo

Muniz Freire

Conceição do Castelo

Venda Nova do ImigranteIúna

Ibatiba

Irupi

Ibitirama

Divino de São Lourenço

Dores do Rio Preto

GuaçuíAlegre

Jerônimo Monteiro

São José do Calçado

Bom Jesus do Norte

Mimoso do Sul

Atílio Vivácqua

Itapemirim

Marataízes

Muqui

Cariacica

Viana

Domingos Martins

Brejetuba

Marechal Floriano

ApiacáPresidente Kennedy

Avançado

Adequado

Intermediário

Básico

Abaixo do básico

Não avaliadas

PRODUÇÃO DE TEXTO - 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Nota Média 6,8

Nível de Desempenho Adequado

Estudantes Previstos 39.904

Estudantes Efetivos 34.332

Percentual de Participação 86,0%

Page 26: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

24 PAEBES 2017

MU

NIC

IPA

L

Avançado

Proficiente

Básico

Abaixo do básico

Não avaliadas

Ecoporanga

Mucurici

Montanha

PontoBelo

Vila Pavão

Água Doce do Norte

Barra de São

Francisco Nova Venécia

São Mateus

Jaguaré

Sooretama

Vila Valério

São Gabriel da Palha

Águia Branca

Mantenópolis

Alto Rio Novo

PancasSão Domingos

do Norte

GovernadorLindenberg

Rio Bananal

Marilândia

ColatinaBaixo Guandu

São Roque do Canaã

João Neiva

Aracruz

Linhares

IbiraçuSanta Teresa

ItaranaFundão

Serra

Itaguaçu

PedroCanário

Pinheiros

Conceiçãoda Barra

Boa Esperança

Laranja da Terra

Afonso Cláudio

Santa Maria de Jetibá

Santa Leopoldina

Vila Velha

Vitória

Guarapari

Anchieta

Alfredo ChavesVargem

Alta

Iconha

PiúmaRio Novo do Sul

Cachoeiro de Itapemirim

Castelo

Muniz Freire

Conceição do Castelo

Venda Nova do ImigranteIúna

Ibatiba

Irupi

Ibitirama

Divino de São Lourenço

Dores do Rio Preto

GuaçuíAlegre

Jerônimo Monteiro

São José do Calçado

Bom Jesus do Norte

Mimoso do Sul

Atílio Vivácqua

Itapemirim

Marataízes

Muqui

Cariacica

Viana

Domingos Martins

Brejetuba

Marechal Floriano

ApiacáPresidente Kennedy

MATEMÁTICA - 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Proficiência Média 223,6

Padrão de Desempenho Básico

Estudantes Previstos 39.896

Estudantes Efetivos 36.006

Percentual de Participação 90,2%

Page 27: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

Proficiência Média 259,9

Padrão de Desempenho Básico

Estudantes Previstos 20.361

Estudantes Efetivos 16.923

Percentual de Participação 83,1%

MATEMÁTICA - 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

REVISTA DO SISTEMA - REDES MuNICIPAIS 25

MU

NIC

IPA

L

Avançado

Proficiente

Básico

Abaixo do básico

Não avaliadas

Ecoporanga

Mucurici

Montanha

PontoBelo

Vila Pavão

Água Doce do Norte

Barra de São

Francisco Nova Venécia

São Mateus

Jaguaré

Sooretama

Vila Valério

São Gabriel da Palha

Águia Branca

Mantenópolis

Alto Rio Novo

PancasSão Domingos

do Norte

GovernadorLindenberg

Rio Bananal

Marilândia

ColatinaBaixo Guandu

São Roque do Canaã

João Neiva

Aracruz

Linhares

IbiraçuSanta Teresa

ItaranaFundão

Serra

Itaguaçu

PedroCanário

Pinheiros

Conceiçãoda Barra

Boa Esperança

Laranja da Terra

Afonso Cláudio

Santa Maria de Jetibá

Santa Leopoldina

Vila Velha

Vitória

Guarapari

Anchieta

Alfredo ChavesVargem

Alta

Iconha

PiúmaRio Novo do Sul

Cachoeiro de Itapemirim

Castelo

Muniz Freire

Conceição do Castelo

Venda Nova do ImigranteIúna

Ibatiba

Irupi

Ibitirama

Divino de São Lourenço

Dores do Rio Preto

GuaçuíAlegre

Jerônimo Monteiro

São José do Calçado

Bom Jesus do Norte

Mimoso do Sul

Atílio Vivácqua

Itapemirim

Marataízes

Muqui

Cariacica

Viana

Domingos Martins

Brejetuba

Marechal Floriano

ApiacáPresidente Kennedy

Page 28: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

26 PAEBES 2017

MU

NIC

IPA

L

Avançado

Proficiente

Básico

Abaixo do básico

Não avaliadas

Ecoporanga

Mucurici

Montanha

PontoBelo

Vila Pavão

Água Doce do Norte

Barra de São

Francisco Nova Venécia

São Mateus

Jaguaré

Sooretama

Vila Valério

São Gabriel da Palha

Águia Branca

Mantenópolis

Alto Rio Novo

PancasSão Domingos

do Norte

GovernadorLindenberg

Rio Bananal

Marilândia

ColatinaBaixo Guandu

São Roque do Canaã

João Neiva

Aracruz

Linhares

IbiraçuSanta Teresa

ItaranaFundão

Serra

Itaguaçu

PedroCanário

Pinheiros

Conceiçãoda Barra

Boa Esperança

Laranja da Terra

Afonso Cláudio

Santa Maria de Jetibá

Santa Leopoldina

Vila Velha

Vitória

Guarapari

Anchieta

Alfredo ChavesVargem

Alta

Iconha

PiúmaRio Novo do Sul

Cachoeiro de Itapemirim

Castelo

Muniz Freire

Conceição do Castelo

Venda Nova do ImigranteIúna

Ibatiba

Irupi

Ibitirama

Divino de São Lourenço

Dores do Rio Preto

GuaçuíAlegre

Jerônimo Monteiro

São José do Calçado

Bom Jesus do Norte

Mimoso do Sul

Atílio Vivácqua

Itapemirim

Marataízes

Muqui

Cariacica

Viana

Domingos Martins

Brejetuba

Marechal Floriano

ApiacáPresidente Kennedy

Proficiência Média 259,6

Padrão de Desempenho Básico

Estudantes Previstos 20.361

Estudantes Efetivos 17.166

Percentual de Participação 84,3%

CIÊNCIAS DA NATUREZA - 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Page 29: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

Como utilizar os resultados

Atenção aos usos possíveis e adequados dos dadosTCT IDENTIFICA PERCENTUAIS DE ACERTO NO TESTE E TRI POSSIBILITA

COMPARABILIDADE DE RESULTADOS AO LONGO DO TEMPO.

Na avaliação educacional externa em larga escala do Espírito Santo, os

dados são produzidos por metodologia específi ca – utilizando-se a Teoria

Clássica dos Testes (TCT) e a Teoria de Resposta ao Item (TRI).

Os resultados baseados na Teoria Clássica dos Testes (TCT) apresentam

o percentual de acertos em relação ao total de itens do teste, bem como

a relação de acerto para cada descritor avaliado.

A Teoria de Resposta ao Item (TRI), por sua vez, atribui ao desempenho

dos estudantes uma profi ciência (e não uma nota). Essa metodologia leva

em consideração uma modelagem estatística capaz de determinar um va-

lor/peso diferenciado para cada item que o estudante respondeu no teste

de profi ciência; desse modo, é possível estimar o que o estudante é capaz

de fazer, de acordo com os itens respondidos corretamente.

A profi ciência é determinada considerando o padrão de respostas dos

estudantes, de acordo com o grau de difi culdade e demais parâmetros

dos itens. Cada item possui um grau de difi culdade próprio e parâmetros

diferenciados, atribuídos por meio do processo de calibração dos itens, o

que permite a comparabilidade ao longo do tempo.

Os itens que compõem os testes da avaliação educacional em larga es-

cala são elaborados a partir das matrizes de referência. Cabe destacar

que as matrizes não englobam todo o currículo. A partir de um recorte

das diretrizes curriculares, são defi nidas as habilidades passíveis de se-

rem avaliadas em testes padronizados de desempenho, constituindo as

referidas matrizes de referência para a avaliação.

Tendo em vista essas características da avalição, é necessário ter atenção

aos usos possíveis e adequados de seus resultados.

Como utilizar os resultados

REVISTA DO SISTEMA - REDES MuNICIPAIS 27

---

04-

Page 30: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

O que não fazer

• Ler os resultados como dados longitudinais, quando a avaliação não tiver essa fi nalidade.

• Comparar os resultados da escola em diferen-tes disciplinas.

• Considerar a profi ciência média isoladamente, sem analisá-la com a ajuda da escala.

O que não fazer

• Supor que, uma vez elevado o percentual de par-ticipação, não se faz necessário promover ações que possam aumentar esse percentual.

• Generalizar os resultados da avaliação se o percentual de participação não for representativo, ou seja, maior ou igual a 80%.

Profi ciência média

Participação

O que fazer

• Comparar os resultados da escola ano a ano, para a mesma etapa.

• Comparar os resultados de diferentes etapas, com a mesma escala de profi ciência, para a mesma disciplina.

• Analisar os resultados a partir da leitura e inter-pretação pedagógica da escala de profi ciência, observando o desenvolvimento de habilidades e competências.

O que fazer

• Acompanhar o percentual de participação, ano a ano, com o objetivo de atingir a participação total, visto que a avaliação é censitária.

• Entender que uma participação maior ou igual a 80% contribui para mensurar a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem.

28 PAEBES 2017

Page 31: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

O que não fazer

• Ler os resultados como dados longitudinais, quando a avaliação não tiver essa fi nalidade.

• Comparar os resultados da escola em diferen-tes disciplinas.

• Considerar a profi ciência média isoladamente, sem analisá-la com a ajuda da escala.

O que não fazer

• Supor que, uma vez elevado o percentual de par-ticipação, não se faz necessário promover ações que possam aumentar esse percentual.

• Generalizar os resultados da avaliação se o percentual de participação não for representativo, ou seja, maior ou igual a 80%.

Profi ciência média

Participação

O que fazer

• Comparar os resultados da escola ano a ano, para a mesma etapa.

• Comparar os resultados de diferentes etapas, com a mesma escala de profi ciência, para a mesma disciplina.

• Analisar os resultados a partir da leitura e inter-pretação pedagógica da escala de profi ciência, observando o desenvolvimento de habilidades e competências.

O que fazer

• Acompanhar o percentual de participação, ano a ano, com o objetivo de atingir a participação total, visto que a avaliação é censitária.

• Entender que uma participação maior ou igual a 80% contribui para mensurar a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem.

O que não fazer

• Entender que a melhora de profi ciência média corresponde imediatamente à melhora de pa-drão de desempenho.

• Entender que os estudantes alocados em um padrão de desempenho em uma disciplina estão no mesmo padrão em outra disciplina.

• Entender que os intervalos dos padrões são os mesmos para cada etapa e disciplina avaliadas.

• Supor que estudantes alocados em padrões de desempenho cujos intervalos estão no início da escala de profi ciência não são capazes de aprender e, por isso, têm baixo desempenho.

• Ignorar as demandas de estudantes alocados nos intervalos mais altos da escala, pressupon-do que eles não requerem atenção docente.

O que não fazer

• Atribuir a difi culdade na melhoria dos resultados apenas às ações de gestores e professores.

• Comparar os próprios resultados com os de outras escolas, ignorando os contextos.

Padrões de desempenho estudantil

Metas de aprendizagem

O que fazer

• Identifi car, em cada etapa e disciplina, os estudantes com mais difi culdades de aprendi-zagem.

• Reconhecer que cada padrão de desempenho corresponde a diferentes níveis de aprendi-zagem, o que requer planejamento específi co para cada um deles.

• Acompanhar, a cada ano, se a escola apresen-ta resultados semelhantes para cada etapa e disciplina (se a sua profi ciência média está alocada no mesmo padrão de desempenho).

O que fazer

• Entender que o estabelecimento de metas au-xilia no monitoramento da oferta educacional e, consequentemente, dos resultados alcançados a cada ano.

• Orientar-se a partir das metas pactuadas para defi nir ações pedagógicas e de gestão capazes de provocar mudanças positivas e substantivas.

REVISTA DO SISTEMA - REDES MuNICIPAIS 29

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04-

Page 32: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

Perfi s de alfabetização e letramento

Novo indicador evidencia desafi o CORREÇÃO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS

É NECESSÁRIA PARA ENFRENTAR ABANDONO DA SALA DE AULA

Os resultados do PAEBES são divulgados com o uso de indicadores

específi cos, sendo eles a profi ciência média, a taxa de participação

na avaliação, a distribuição de estudantes por padrão de desempe-

nho e o percentual médio de acerto por descritor.

No ciclo 2017, um novo indicador está sendo apresentado: o perfi l

de alfabetização e letramento, para o 3º, 5º e 9º anos do ensino

fundamental, em língua portuguesa. A intenção é divulgar um dado

que sintetize o tamanho do desafi o a ser enfrentado no ensino fun-

damental brasileiro, assim como fez o Inep/MEC na última edição

da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA 2016).

ATÉ 2016 A PARTIR DE 2017

D1 D2 D3100% 33% 90%

Profi ciênciamédia

Participação Distribuição de estudantes por padrão de desempenho

Percentual médio de acerto por descritor

Perfi s de alfabetizaçãoe letramento

Perfis de alfabetização e letramento

30 PAEBES 2017

Page 33: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

Perfi s de alfabetização e letramento

Novo indicador evidencia desafi o CORREÇÃO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS

É NECESSÁRIA PARA ENFRENTAR ABANDONO DA SALA DE AULA

Os resultados do PAEBES são divulgados com o uso de indicadores

específi cos, sendo eles a profi ciência média, a taxa de participação

na avaliação, a distribuição de estudantes por padrão de desempe-

nho e o percentual médio de acerto por descritor.

No ciclo 2017, um novo indicador está sendo apresentado: o perfi l

de alfabetização e letramento, para o 3º, 5º e 9º anos do ensino

fundamental, em língua portuguesa. A intenção é divulgar um dado

que sintetize o tamanho do desafi o a ser enfrentado no ensino fun-

damental brasileiro, assim como fez o Inep/MEC na última edição

da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA 2016).

ATÉ 2016 A PARTIR DE 2017

D1 D2 D3100% 33% 90%

Profi ciênciamédia

Participação Distribuição de estudantes por padrão de desempenho

Percentual médio de acerto por descritor

Perfi s de alfabetizaçãoe letramento

O perfi l de alfabetização e letramento é um instrumento que ajuda

a compreender o desenvolvimento dos estudantes com relação ao

domínio da leitura e da escrita e de seus usos sociais, habilidades

importantes em toda a formação escolar – do ensino fundamental

ao ensino médio.

Nos últimos anos, os resultados das avaliações da educação bá-

sica têm apontado, de modo geral, para a baixa qualidade do en-

sino oferecido nas escolas brasileiras. Observa-se, além do baixo

desempenho demonstrado pelos alunos nas competências básicas

necessárias para a continuidade dos estudos, a existência de gran-

des contingentes de crianças e adolescentes que, em decorrência

das difi culdades de aprendizagem e do pouco incentivo para os

estudos, terminam por desistir da escola, abandonando a sala de

aula por motivos variados. Para enfrentar esse problema, é preciso

corrigir a tempo as difi culdades de aprendizagem, especialmente

nos anos iniciais.

Os perfi s de alfabetização e letramento identifi cam os estudantes

com desempenho inadequado nos três anos escolares considera-

dos conclusivos de etapas importantes da educação básica: 3º, 5º

e 9º anos do ensino fundamental.

Esses perfi s identifi cam estudantes ainda:

não alfabetizados

no 3º ano do ensino fundamental;

com alfabetização incompleta

no 5º ano do ensino fundamental;

com letramento insufi ciente

no 9º ano do ensino fundamental.

REVISTA DO SISTEMA - REDES MuNICIPAIS 31

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05

Page 34: PAEBES 2017PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual. Conteúdo: Revista do Sistema

No perfi l não alfabetizado, encontram-

se estudantes que conseguem identifi car

que as letras representam sons da fala,

reconhecendo letras ou mesmo lendo

palavras em diferentes padrões silábicos, sem,

todavia, conseguirem ler textos, mesmo os de

pequena extensão e com vocabulário pouco

complexo. Nesse mesmo perfi l, também,

estão estudantes que começam a localizar

informações em textos curtos e comuns no

ambiente escolar, além de reconhecer a

fi nalidade de textos como receitas, convites e

bilhetes. Apesar disso, esses estudantes ainda

não podem ser considerados alfabetizados,

pois mesmo em se tratando de habilidades

tão básicas, elas exigem desses alunos um

grande esforço para a decodifi cação.

Não alfabetizados

Para entender

Entendendo que a avaliação externa tem o pro-

pósito de investigar o que os estudantes apren-

deram, com base na aplicação de conhecimen-

tos a situações reais e resolução de problemas

cotidianos, o desempenho adequado pode ser

traduzido, por exemplo, na capacidade de usar

as habilidades de leitura desenvolvidas para

compreensão de informações encontradas em

diferentes gêneros e, posteriormente, para ex-

pressão e posicionamentos perante o mundo.

Estudantes com o perfi l de desempenho consi-

derado inadequado evidenciam, portanto, o des-

cumprimento do que está pactuado para a quali-

dade da oferta educacional.

Com a sistematização do quantitativo de estu-

dantes não alfabetizados no 3º ano, com alfabe-

tização incompleta no 5º ano e com letramento

insufi ciente no 9º ano do ensino fundamental,

busca-se tratar das difi culdades de aprendiza-

gem dos estudantes das escolas públicas, re-

gistradas a cada etapa escolar avaliada, a fi m

de desvendar os caminhos necessários para a

melhoria das habilidades requeridas por esses

perfi s. Os perfi s de desempenho para a alfabe-

tização e o letramento, descritos a seguir, foram

construídos com essa intenção.

Para o PAEBES, são considerados estudantes

com alfabetização incompleta, no 5º ano do en-

sino fundamental, aqueles cuja profi ciência em

leitura é igual ou inferior a 175 pontos. Já os es-

tudantes do 9º ano do ensino fundamental apre-

sentam letramento insufi ciente se não alcança-

ram, no teste de leitura, mais de 225 pontos na

escala de profi ciência.

32 PAEBES 2017

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No perfi l não alfabetizado, encontram-

se estudantes que conseguem identifi car

que as letras representam sons da fala,

reconhecendo letras ou mesmo lendo

palavras em diferentes padrões silábicos, sem,

todavia, conseguirem ler textos, mesmo os de

pequena extensão e com vocabulário pouco

complexo. Nesse mesmo perfi l, também,

estão estudantes que começam a localizar

informações em textos curtos e comuns no

ambiente escolar, além de reconhecer a

fi nalidade de textos como receitas, convites e

bilhetes. Apesar disso, esses estudantes ainda

não podem ser considerados alfabetizados,

pois mesmo em se tratando de habilidades

tão básicas, elas exigem desses alunos um

grande esforço para a decodifi cação.

Não alfabetizados

Para entender

Entendendo que a avaliação externa tem o pro-

pósito de investigar o que os estudantes apren-

deram, com base na aplicação de conhecimen-

tos a situações reais e resolução de problemas

cotidianos, o desempenho adequado pode ser

traduzido, por exemplo, na capacidade de usar

as habilidades de leitura desenvolvidas para

compreensão de informações encontradas em

diferentes gêneros e, posteriormente, para ex-

pressão e posicionamentos perante o mundo.

Estudantes com o perfi l de desempenho consi-

derado inadequado evidenciam, portanto, o des-

cumprimento do que está pactuado para a quali-

dade da oferta educacional.

Com a sistematização do quantitativo de estu-

dantes não alfabetizados no 3º ano, com alfabe-

tização incompleta no 5º ano e com letramento

insufi ciente no 9º ano do ensino fundamental,

busca-se tratar das difi culdades de aprendiza-

gem dos estudantes das escolas públicas, re-

gistradas a cada etapa escolar avaliada, a fi m

de desvendar os caminhos necessários para a

melhoria das habilidades requeridas por esses

perfi s. Os perfi s de desempenho para a alfabe-

tização e o letramento, descritos a seguir, foram

construídos com essa intenção.

Para o PAEBES, são considerados estudantes

com alfabetização incompleta, no 5º ano do en-

sino fundamental, aqueles cuja profi ciência em

leitura é igual ou inferior a 175 pontos. Já os es-

tudantes do 9º ano do ensino fundamental apre-

sentam letramento insufi ciente se não alcança-

ram, no teste de leitura, mais de 225 pontos na

escala de profi ciência.

Estudantes com alfabetização incompleta

demonstram domínio em relação às

habilidades descritas no perfi l anterior; porém,

ainda apresentam difi culdade para ler, com

autonomia, textos comuns às situações

cotidianas externas ao ambiente escolar,

como notícias, cartas ou mesmo textos

literários. Alguns desses estudantes são

capazes de ler frases e localizar informações

em textos curtos, ao passo que outros já

conseguem realizar inferências, mas em

tirinhas ou histórias em quadrinhos. Isto é,

as operações de leitura que são capazes

de realizar são pautadas em processos

cognitivos principalmente relacionadas ao

lembrar, orientadas por textos frequentes

no contexto escolar. Os estudantes devem,

ainda, consolidar os processos associados

ao reconhecimento de palavras, pois a leitura

hesitante decorre dessa difi culdade e o

esforço para a decodifi cação compromete

a compreensão de textos mais longos e,

consequentemente, de inferências mais

complexas. Esse perfi l de desempenho é

delineado ao se analisar o desempenho de

estudantes do 5º ano do ensino fundamental

nos testes de profi ciência.

Para caracterizar o letramento insufi ciente,

considera-se o desempenho de estudantes

do 9º ano do ensino fundamental. É

esperada, minimamente, desses estudantes,

a alfabetização plena, visto que as

aprendizagens em curso não prescindem

da leitura e da escrita, e busca-se identifi car

se estão inseridos na sociedade, gozando

com legitimidade direitos e exercendo com

responsabilidades deveres, a partir dos

usos sociais inerentes à capacidade de ler

e escrever. Porém, a insufi ciência é notada

porque não há domínio de habilidades que

permitem o desenvolvimento de estratégias

reguladoras da leitura. Há, nesse perfi l,

estudantes os quais conseguem realizar

leitura, localização de informações e

inferências, bem como retomadas por meio

de pronomes e relações lógico-discursivas

em texto predominantemente narrativos, em

sua maioria, com temas familiares e estruturas

linguísticas mais simples e familiares.

Alfabetização incompleta ≤ 225 Pontos≤ 175 Pontos

Letramento insufi ciente

REVISTA DO SISTEMA - REDES MuNICIPAIS 33

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Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora

Marcus Vinicius David

Coordenação Geral do CAEd

Lina Kátia Mesquita de Oliveira

Manuel Palácios da Cunha e Melo

Eleuza Maria Rodrigues Barboza

Coordenação da Pesquisa de Avaliação 2016-2019

Manuel Palácios da Cunha e Melo

Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação

Edna Rezende Silveira de Alcântara

Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação

Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública

Eliane Medeiros Borges

Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados

Rafael de Oliveira

Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional

Wagner Silveira Rezende

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Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora

Marcus Vinicius David

Coordenação Geral do CAEd

Lina Kátia Mesquita de Oliveira

Manuel Palácios da Cunha e Melo

Eleuza Maria Rodrigues Barboza

Coordenação da Pesquisa de Avaliação 2016-2019

Manuel Palácios da Cunha e Melo

Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação

Edna Rezende Silveira de Alcântara

Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação

Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública

Eliane Medeiros Borges

Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados

Rafael de Oliveira

Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional

Wagner Silveira Rezende

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ISSN 2237-8324

PAEBES 2017

Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo

Revista do Sistema ■ Redes municipais

A P R E S E N T A Ç Ã O A A V A L I A Ç Ã O N O E S P Í R I T O S A N T O

R E S U LT A D O S G E R A I S C O M O U T I L I Z A R O S R E S U LT A D O S

P E R F I S D E A L F A B E T I Z A Ç Ã O E L E T R A M E N T O