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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 255 * Março de 2012 Especial Obra Social Assim como cuidamos da nossa saúde física, é importante cuidarmos da nossa saúde emocional. Jejum, penitência e oração são destituídos de valor e de sentido se não forem vivifi- cados pela caridade e acompanhados das obras de justiça. Redescobrir a oração A oração é um exercício fundamental na busca pela qualidade de vida. Nas indicações que não podem faltar, especialmente para a vida cristã, estão a prática e o cultivo disciplinado da oração. OSSE oferece atendimento psicológico Sobre o jejum na quaresma... Esforçando-se por ser um discípulo com- prometido com a missão de Jesus que nos foi entregue por Ele. Vocação Os enfermos são irmãos a quem devemos estender nossas mãos. A saúde pública e o sentido da dor Pág. 14 Pág. 11 Pág. 15 Pág. 04 Campanha da Fraternidade Pág. 03 Momento de oração - Um exercício de força incomparável Como entender o seguimento de Jesus em nossos dias? Especial São José Decisão de São José No mês de São José, acompanhe o relato de suas tarefas de ser pai, acolhendo Jesus e aceitando educá-lo. Pág. 12

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 255 * Março de 2012

Especial Obra Social

Assim como cuidamos da nossa saúde física, é importante cuidarmos da nossa saúde emocional.

Jejum, penitência e oração são destituídos de valor e de sentido se não forem vivifi-cados pela caridade e acompanhados das obras de justiça.

Redescobrir a oraçãoA oração é um exercício fundamental na busca pela qualidade de vida. Nas indicações que não podem faltar, especialmente para a vida cristã, estão a prática e o cultivo disciplinado da oração.

OSSE oferece atendimento psicológico

Sobre o jejum na quaresma...

Esforçando-se por ser um discípulo com-prometido com a missão de Jesus que nos foi entregue por Ele.

Vocação

Os enfermos são irmãos a quem devemos estender nossas mãos.

A saúde pública e o sentido da dor

Pág. 14

Pág. 11

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Pág. 04

Campanha da Fraternidade

Pág. 03

Momento de oração - Um exercício de força incomparável

Como entender o seguimento de Jesus em nossos dias?

Especial

São José

Decisão de São JoséNo mês de São José, acompanhe o relato de suas tarefas de ser pai, acolhendo Jesus e aceitando educá-lo. Pág. 12

Na edição passada, eu desenvolvi poucas palavras neste editorial sobre o amor, a im-

portância de amar ao próximo, como o próprio Cristo nos ensinou. De uma forma verdadeira, com os abraços abertos, pleno, servindo ao próximo, com sacrifícios e abnegando inte-resses próprios.

E como não continuar falando de amor com a proximidade da Páscoa? Reforçando a re-flexão passada, o que nos impede de vivenciar o amor?

Utilizando as palavras de Dom Orani, Arce-bispo do RJ, o período da quaresma nos traz es-tas respostas, pois há um Deus, que se encarna, morre e ressuscita por cada um de nós. “Nunca sentimos tanta falta de infinito, e nunca estive-mos tão presos ao efêmero, ao passageiro, ao transitório, aquilo que não gera relações hu-manas, valorizando demasiadamente o virtual e nos esquecendo do real, da dor, das misérias, da pobreza, da violência e das misérias morais que relativizam o belo, o sagrado, gerando a cultura do descartável”, diz Dom Orani. “A ver-dadeira e plena felicidade só será alcançada quando passarmos pela via quaresmal, que é o caminho de purificação e penitência que nos liberta, através da graça, dos grilhões do pecado.”

Vamos despertar de nossas inércias e cami-nhar em busca deste amor e desta felicidade, pois o caminho para a Páscoa nos proporciona com sabedoria estes dons. Coragem, irmãos! Eu também preciso!

Que o Cristo Ressuscitado nos traga um coração novo, neste novo tempo que está por vir!

Caminhemos juntos!

Abraços

STA. EDWIGES02

Coragem, a Páscoa se aproxima!

Editorial Calendário Paroquial Pastoral 2012

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Ronnie A. MagalhãesFotos: Gina e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza e Marcelo R. Ocanha

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 01/03/2012Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.br

Março 2012

Juliana [email protected]

Março

3 Sab

AJUNAI (Espiritualidade)Região Episcopal Ipiranga (Conselho Regional Pastoral)Encontro Arquidiocesano de PastoralInfância Missionária (Formação realidade mission.)Seminário Dons no Espírito (Renovação Carismática)

—Sede da Região IpirangaFAPCOMSalão Pe. SegundoSalão São José Marello

—8h30 às 12h8h30 às 13h3014h30 Às 16h19h

4 DomAJUNAI (Gincana)Com. Aliança de Cristo Rei (missão aberta)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre postura)Chá Bingo em prol do seminário.

Colégio Regina MundiA definirSalas Ss. Pedro e PauloSalão São José Marello

A definir8h às 11h10h às 11h3014h

9 SexRegião Episcopal Ipiranga (Reunião Clero Str. Anchieta)Região Episcopal Ipiranga (Reunião C.P.S. Str. Anchieta)Pastoral da Família (Pós-Encontro)

São BernardoSão BernardoSalão São José Marello

8h às 12h20h20h

10 Sab

AJUNAI (Acampamento)Região Episcopal Ipiranga (Formação novos MESC)Infância Missionária (Espiritualidade missionária)Catequese (Formação de Catequistas)Seminário Dons no Espírito (Renovação Carismática)

Salesópolis-SPPar. N.Sra. SaúdeSalão Pe. Segundo Sala Pe. Pedro MagnoneSalão São José Marello

O dia todo8h30 às 12h14h30 às 16h17h19h

11 DomAJUNAI (Acampamento)Catequese (Venda de bolos)Ministros da Sagrada Comunhão e Pastoral da Acolhida (retiro)

Salesópolis-SPSalão São José MarelloC. F. Sagrada Família

O dia todo7h às 12h8h às 17h30

13 Ter Pastoral do Dízimo (reunião) Salão São José 20h

19 Seg Solenidade de São José (Missa Solene) Santuário 19h

23 Sex Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas) Salão São José Marello 7h às 10h30

24 Sab Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas e reunião)Região Episcopal Ipiranga (Formação novos MESC)

Salão São José MarelloPar. N.Sra. Saúde

8h às 10h308h às 12h

30 Sex Catequese (Via-Sacra com crianças e pais) Santuário 20h

@paroquiaSantaEd

Somente com amor e pelo amor é possível dispensar toda a assistência que o enfermo necessita. Está mais do que comprovado que a atenção e o carinho, que nascem do amor, são fatores essenciais para a recuperação.

03santuariosantaedwiges.com.br

Março 2012

Na Quarta-feira de Cinzas começamos a Quaresma e a Campanha da Fraternidade 2012, cujo tema é: “Que a saúde se difunda sobre a Terra.” A Igreja sempre teve uma preocupação especial pelos mais necessitados, dentre eles os que sofrem enfermidades.

Na antiguidade, a cura do corpo não estava dissociada da cura da alma. Era nos templos que as pessoas podiam encontrar apoio físico, ma-terial e espiritual. Com o tempo, a sociedade se organiza e começam a existir lugares dedicados ao acolhimento e cuidado dos enfermos, espe-cialmente ao longo das estradas do Império Ro-mano. E têm-se notícias de grandes estruturas criadas na Índia Antiga para tal finalidade.

A saúde pública e o sentido da dor

STA. EDWIGES

Cartaz oficial da Campanha da Fraternidade

O amor como principal motor das ações e atitudes do cristão

Mas é no cristianismo que o conceito de hos-pital muda completamente. Desde o início da fé cristã, os enfermos são acolhidos pelos seguidores de Cristo. No Concílio de Nicéia em 325, se deter-mina que ao lado de cada catedral deveria existir um lugar de acolhimento e cura.  Era percepção comum na antiguidade, de que Deus, através dos cristãos, acolhia os enfermos com carinho e amor.

Assim, o hospital, desde a ótica do “Bom Sa-maritano”, é um lugar para acolher o irmão ne-cessitado. O enfermo é um hospede e, como tal, deve ser bem tratado. E com a graça de Deus e o apoio de milhares de consagradas/os, a Igreja Católica possui mais de 39 mil centros sanitários como locais para tratar a doença de Hansen, hos-pitais, centros para acolhida, atendimento e for-mação de pessoas com necessidades especiais, locais para idosos. Uma grande rede de consagra-dos, profissionais, leigos e voluntários que estão a serviço dos enfermos. E toda essa força e dina-mismo nascem do amor a Deus e ao irmão.

Somente com amor e pelo amor é possível dispensar toda a assistência que o enfermo ne-cessita. Está mais do que comprovado que a aten-ção e o carinho, que nascem do amor, são fatores essenciais para a recuperação. Os enfermos são irmãos a quem devemos estender nossas mãos.

Uma responsabilidade de todosA saúde não é um sistema, são pessoas. En-

quanto a centralidade da dignidade do ser hu-mano não for considerada em toda sua dimen-são, veremos ações irresponsáveis e injustas que clamam aos céus. É triste constatar diariamente a humilhação a que são submetidos milhões de brasileiros que devem recorrer a um tratamento de saúde. Graças a Deus, há boa vontade e inte-resse na imensa maioria dos agentes de saúde. No entanto, é necessário refletir e investigar se-riamente o porquê de tantas injustiças e descaso. Por que não há verbas suficientes? Por que as ver-bas não são repassadas? Por que os pobres con-tinuam sendo vítimas de maltratos e vilipêndios?

É tempo de dar passos importantes! Aproveite-mos o tema da Campanha da Fraternidade para um sério exame de consciência. Basta de esperar longamente por melhoras, são necessárias mu-danças a curto prazo e eficazes. São pessoas, crianças, idosos, trabalhadores, mães e famílias inteiras que sofrem. O Brasil tem capacidade, recursos materiais e pessoas capacitadas para erradicar esta vergonha que vivemos e vemos diariamente. Porém, nem tudo é sombra. Exis-tem excelentes instituições, unidades e pessoas profundamente empenhadas em atender, com carinho, amor e com todos os meios disponíveis, a nossos irmãos.

A busca pela saúde não deve ser reduzida a-penas ao físico. É necessário a prevenção e o cui-dado harmônico da pessoa em sua totalidade. É conhecida e bem documentada a profunda uni-dade psicossomática espiritual do ser humano. Aproveitemos a Quaresma para intensificar nossa vida de oração e purificar nossa alma, através do Sacramento da Reconciliação.

Aproximemo-nos de Cristo, sem medo de re-novar o amor e o carinho a Deus. O pecado de-sintegra esta unidade, fragmentando nosso ser e impedindo que vivamos com saúde plena.

Ressalte-se, também, sobremaneira, que é importante acudir os locais de atendimento de saúde para fazer um tratamento preventivo. “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?”. (I Cor 3,16). Para o Cris-

Veja o texto na íntegra: www.cnbb.org.brDom Orani João TempestaArcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

tão, seu corpo possui uma importância única e deve ser tratado com dignidade e respeito. Cristo nos comprou por um grande preço, através do derramamento da última gota de seu sangue. (Cf. I Cor 6,20). Devemos glorificar a Deus também com nosso corpo.

Aproveito para agradecer a todos os agentes envolvidos nesta rede de solidariedade. Parabéns pelo serviço, missão e entrega de todos. Sei que há muitos obstáculos. Por isto, renovem os âni-mos, busquem em Cristo, na Eucaristia e confissão frequentes todas as forças para fazer prevalecer a justiça e o amor. Não tenham medo de denunciar, com prudência e responsabilidade, estruturas que impedem o bom funcionamento dos siste-mas de saúde. A providência de Deus está com vocês. Vocês não estão sozinhos nesta luta.

04 Obra Social santuariosantaedwiges.com.br

Março de 2012

Atualmente vivemos em um mundo bastante agitado, onde a pressão e as dificuldades do dia a dia podem afetar não apenas a saúde do nosso corpo, mas também da nossa mente. É cada vez maior o número de pessoas que enfrentam pro-blemas como depressão, estresse, síndrome do pânico, além de dificuldades nos seus relaciona-mentos pessoais e familiares.

Assim como cuidamos da nossa saúde física, indo ao médico sempre que surge alguma doen-ça, também é importante cuidarmos da nossa saúde emocional e buscar auxílio de um psicólo-go para lidarmos melhor com nossas dificuldades.

Mais informações:Telefone: 2591-2281 e-mail: [email protected]

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OSSE oferece atendimento psicológico

Luciano [email protected]

Reconhecendo a importância de investir no bem estar e qualidade de vida das pessoas, a OSSE – Obra Social Sta Edwiges, oferece atendi-mento psicológico gratuito à comunidade. Os atendimentos são realizados todas as segundas e quartas-feiras no período da tarde pelos psicó-logos Luciano Barreto e Alessandra Menke.

Assim como cuidamos da nossa saúde física, é importante cuidarmos da nossa saúde emocional

Dia 08 de abril – Domingo de Páscoa e da Ressurreição

6h30 Procissão do Encontro - Homens no Hospital Heliópolis - Apostolado da Oração Terço dos Homens e Mulheres na OSSE -

Missa Santuário

10h Missa Comunidade N.Sra. Aparecida

Dias 02, 03 e 04 de abril (Segunda, Terça e Quarta)

15h e 19h Missa Santuário

Dia 05 de abril (Quinta-feira) - Dia da Ceia do Senhor e do Lava-pés

19h30 e 20h Celebração do Lava-pés e Ceia do Senhor N. Sra. Aparecida e Santuário

Dia 06 de abril – Sexta Feira Santa da Paixão do Senhor

9h Adoração na Capela da Reconciliação Pastoral da Família, Fraternidade, Pastoral Mis-sionária, SAV e Comunidade N.Sra. Aparecida

9h Via Sacra no Santuário Infância Missionária

10h Adoração na Capela da Reconciliação Ministros da Eucaristia, Palavra e Acolhida

15h Celebração da Cruz e da Paixão de N. S. Jesus Cristo Comunidade N. Sra. Aparecida e Santuário.

19h Caminhada Luminosa da Paixão do Senhor e visita ao Senhor Morto Saída do Santuário

Dia 07 de abril – Sábado Santo

9h Via Sacra com as crianças da Catequese

19h30 Vigília Pascal – Liturgia da Ressurreição Santuário e Comunidade N. Sra Aparecida

Dia 01 de abril – Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

9h Missa e benção de ramos Santuário

8h30 Procissão e Missa de Ramos, saindo da Comunidade N. Sra. Aparecida Rua Coronel Silva Castro, 135 – Heliópolis

10h e 11h Missa e benção de ramos Comunidade N. Sra. Aparecida e Santuário

7h, 9h, 11h e 18h30

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA 2012

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Março de 2012 05Nossa Santa

Práticas Cristãs na vida de Santa Edwiges

No primeiro artigo deste novo espaço à com-preensão de aspectos pertinentes da vida de nossa padroeira, Santa Edwiges, nos colocamos frente a algumas práticas que ela teve durante a vida. Como dissemos no mesmo artigo, a tarefa é difícil, mas não impossível de tentarmos atualizar a vida de Santa Edwiges na nossa vida de 2012.

Já que estamos na Quaresma, tempo de forte expressão religiosa cristã na vivência da con-versão e do anúncio do Reino de Deus, precisa-mos aprender com Santa Edwiges a retomar al-gumas práticas um pouco esquecidas: o jejum, a oração e a esmola.

É bom lembrar que Santa Edwiges nada fazia se a referência não fosse o Cristo Senhor, na for-ça do Espírito Santo, junto daqueles e daquelas de seu tempo: seus súditos, pobres e sofredores. Para ser uma mulher de obras de caridade, Santa Edwiges não poupava em passar longos períodos em oração e contato com Deus.

No tempo da Quaresma somos convidados com a prática do jejum a nos privar ou renun-ciar à algumas coisas que nos prendem exces-sivamente, principalmente no que concerne à alimentação, nos tornando incensíveis a nós mesmos, bem como aos outros. Com o jejum renunciamos, ou pelo menos tentamos, à coisas ou elementos que afastam do bom caminho de Deus, na observância de seus mandamentos pela leitura, meditação e aplicação do Evangelho em nossas vidas. Santa Edwiges assim o fazia, quan-do “submetia-se a jejuns diários...não comia carne de modo algum...” (da Novena de Santa Edwiges, 2010, p.4).

Se jejuamos podemos nos doar mais. A doação começa com a gente mesmo, pois nos damos a possibilidade de mudar. A prática do jejum deve converter-se em caridade aos outros. Na Quaresma, precisamente no Domingo de Ra-mos, abertura da Semana Santa, experenciamos o esforço do nosso jejum de quarenta dias na caridade que ofertamos na Coleta da Campanha da Fraternidade (este ano com o tema da saúde pública). A caridade pode ser expressa também de outras formas: alimentando os que tem fome, vestindo os nús, visitando os doentes...e deles cuidando um pouco mais para depois sermos “julgados” por nosso Senhor (cf. Mateus 25).

Santa Edwiges exercitava a caridade de di-

versos modos: “Começou empregando o seu va-lioso dote de noivado na construção do mosteiro de Trébnitz. Depois disso, estendeu o seu amparo não só a este convento como a muitos outros existentes no seu reino. Visitava pessoalmente os eremitas e não esquecia as religiosas de clausura.

Fornecia-lhes tudo o que precisassem, desde o a-limento diário às roupas de inverno e outros obje-tos que de outra forma não seriam conseguidos” (da Novena de Santa Edwiges, 2010, p.4).

O cristão deve continuamente orar. Dizia o Padre José Calvi, dos Oblatos de São José, faleci-do em conceito de santidade: “Nós temos a con-solação de rezar sempre!”

O terceiro exercício da Quaresma se resume, suscintamente, em praticar a oração. Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, orienta que “a oração envolve nossa comunhão e fami-liaridade com Deus, nas quais devemos crescer e nos aprofundar ao longo da vida. Não existe vida cristã, sem comunhão com Deus e esta se traduz na escuta atenta e assídua da Palavra de Deus, na oração pessoal e comunitária e na vivência da ‘amizade com Deus’”. (SCHERER, Odilo Pedro. Mensagem do Arcebispo para a Igreja de São Paulo: Jejum, esmola e oração – os exercícios da Quaresma. Folheto ‘O POVO DE DEUS EM SÃO PAULO’.

A oração de Santa Edwiges se resumia em ser devota da Santa Cruz, venerar Santa Mãe de Deus, Maria Santíssima, meditar a experiência cristã da oração nos lugares mais escuros e ermos do seu castelo, participar da celebração da eucaristia com muita atenção.

Os exercícios espirituais da Quaresma, que de-vem ser estendidos por todo o ano, nos ajudam também a entender, imitar, admirar, tomar por humildade e exemplo as ações de Santa Edwiges, mulher e santa que tão os experenciou e praticou enquanto viva. Basta a nós, em nosso período de história e de vida, tentarmos também a fazer o mesmo.

Rezemos juntos: Ó Deus, que ensinastes Santa Edwiges a dominar de todo o coração o esplen-dor deste mundo, adotando humildemente a vossa cruz, sede nosso escudo contra as ciladas do demônio. E concedei-nos que, através das di-ficuldades desta vida e seguindo os exemplos de Santa Edwiges, por sua intercessão cheguemos ao reino da eterna glória. Amém!

Deo gratias!

Martinho [email protected]

Para ser uma mulher de obras de caridade, Santa Edwiges não poupava em passar longos períodos em oração e contato com Deus.

Painel Litúrgico da Quaresma

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Março de 201206 Palavra do Pároco

Novena de Santa Edwiges

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

3º DIA – SORRIR SEMPRE

Meditação O bom filho da igreja não tem motivos para

andar de cara amarrada. Por isso será muito bené-fica a resolução de sorrir sempre.

Sorrir para Deus, sorrir para o próximo, sorrir para si mesmo.

O amigo que nos ajuda, o transeunte que nos cumprimenta, o sorriso de uma criança, a flor do jardim, o marulhar das ondas, o brilho do sol, o encanto da lua, o luzir das estrelas... tudo isso é motivo de alegria para o nosso coração.

Se somos jovens, alegremo-nos pela mocidade que possuímos. Se já entramos na idade madura, exultemos pelos dias que já vivemos. E se já che-gamos à velhice, aprendamos com aquele ancião que, aos oitenta anos, dizia: “O segredo de uma longa existência é sorrir sempre”.

Onde não há sorriso, fica apenas a pobreza da vida e a insignificância do homem. Não esqueça-mos a frase de São Paulo aos Coríntios: “Deus ama o que dá com alegria” (2 Coríntios 9, 7).

ExemploO casamento de Edwiges com o jovem Hen-

rique, filho de Boleslau IV, duque da Silésia e

pertencente à casa dos Piastas, verificou-se no castelo de Andeches, no ano 1186, com a pompa e os festejos da época e da alta linhagem a que pertenciam os noivos.

A jovem esposa levou de dote a elevada impor-tância de 30.000 marcos, que representavam uma verdadeira fortuna. Henrique não recebeu esse dinheiro. Quis deixá-lo inteiramente à disposição de Edwiges, que o empregou na fundação de um convento para as monjas cistercienses em Tréb-nitz.

Isso comprova bem claramente que aquele príncipe, apesar de seus dezoito anos, mostrava possuir um nobre caráter. Edwiges, embora muito nova, tinha uma alma grande e delicada. Culta o quanto podia ser uma dama naqueles tempos, de inteligência viva e ânimo forte, passou e exercer notável influência sobre o marido. Pode-se dizer que o primeiro cuidado foi completar a formação religiosa de Henrique. Verificou, desde os primei-ros dias da íntima convivência de casados, que a sua instrução no terreno espiritual deixava muito a desejar. Apesar de ter tido como professor um cônego, e apesar de seu próprio irmão ser clérigo, Henrique apenas sabia rezar direito.

Daí um trabalho de catequese num sentido mais extenso e intenso. Ela aproveitava as con-

Este mês me propus a escrever sobre a guisa do título, muitos motivos, afinal, estamos já no terceiro mês deste ano de 2012. E como passa rápido dizem as pessoas quem estão para concluir alguma atividade que tem data para terminar, e outros, como não passa o tempo... Aí depende do lado em que cada um se encontra.

No terceiro mês da novena anual de Santa Ed-wiges, o convite é “Sorrir Sempre”. Nós somos de-safiados a cada instante com esta temática e, se nos colocarmos como vítimas, o resultado é sem-pre sofrimento. São tantos ataques que podem nos entristecer, nos abater, fazer com que nos tornemos pessoas encolerizadas, difíceis e até an-tissociais, não tendo a condição de um saudável convívio. Ao passo que podemos nos preparar, e a cada dia tomando os cuidados de não se perder, é preciso trabalhar com as diversas situações e ter atitudes positivas, mais que poética ou patética, mas resolutivas. Encaminhar para decidir o que é preciso e o que não tem solução, desprender-se, e assim sem se omitir, viver bem o dia a dia.

Do “Sorrir Sempre” à Campanha da Fraterni-dade nesta quaresma, o tema “Fraternidade e Saúde Pública”, com o lema “Que a saúde se di-funda sobre a terra” (Eclo 38,8), nos convida a re-fletir sobre as realidades que nos afligem como sociedade. O que devemos exigir dos órgãos públicos? E ainda mais, o que nós podemos con-tribuir; seja em cuidados partindo da pessoa, ou seja, cuidados partindo da contribuição como so-ciedade, participando das campanhas de cons-cientização, onde posso me tornar um agente, um voluntários na minha comunidade ou proxi-midades.

Estamos no tempo da quaresma e olhando para o Evangelho, a parábola do Samaritano (Lc 10, 30-37) nos propõe a conversão. E ainda mais, nos motiva a dar uma olhada para o nosso lado e cuidar da pergunta “Quem é meu próximo?” (Lc 10,29). Ver que ele pode estar bem pertinho de nós, pessoas que tem motivos de muita felici-dade de nossa presença amiga, de uma palavra, de nem falar nada talvez, estar!

Este também é o mês de São José e é comum ouvirmos sobre não encontrar no Evangelho pa-

lavras ditas por ele, mas há um detalhe muito bo-nito, que é de conhecimento daqueles que inves-tigam a figura do pai de Jesus, suas atitudes. Todos sabiam muito bem quem ele era, se admiravam e sabiam a sua identidade, “o filho do carpinteiro” (Mt 13,55-56), que é contemplada, muito mais do que qualquer palavra. Celebrando José, somos convidados a imitar este grande patriarca, em ati-tudes e obras com a nossa identidade de Cristãos, de seguidores de Jesus Cristo.

Que a nossa Padroeira que viveu grande e efi-cazmente os mistérios da vida cristã nos inspire palavras e ações, fazendo com que o nosso dia a dia seja um motivo de sorrir, de se alegrar, de produzir felicidade e possamos nós, na vivência de cada momento ser grato a Deus, por nos dar a possibilidade da vida. Sejamos felizes!

Um bom mês de São José, de quaresma, de Campanha da Fraternidade e de novena de Santa Edwiges!

Muitos Motivos!

Caros Paroquianos e Devotos!

No terceiro mês da novena anual de Santa Edwiges, o convite é “Sorrir Sempre”.

versas particulares para ir instruindo o marido nas verdades da fé, pois desejava que fosse também agradável ao céu aquele a quem, abaixo de Deus, amava mais na terra.

Imagem do Santuário Santa Edwiges

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Março de 2012 07

Batismo de Janeiro e Fevereiro 2012Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do

Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Batismo

21 de JaneiroPedro Cristovam Vieira

25 de fevereiroAna Beatriz de O. Sousa Ayrton G. BonfimCaique Oliveira LemeCauã Oliveira P. LeiteEmerson K. da Silva SouzaGabriel N. dos SantosLeonardo Oliveira de MouraLuiz Eduardo N. de MeloPedro Antunes Alves

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Março de 2012 santuariosantaedwiges.com.br

Março de 201208 09Notícias Notícias

Diversas pastorais e movimentos da Paróquia Santa Edwiges e Comuni-dade Nsa. Sra. Aparecida participaram da Assem-bleia Paroquial 2012 no dia 5 de fevereiro para avaliar o ano que passou e planejar esse novo ano.

Seguindo as Diretrizes Gerais da Ação Evangeli-zadora da Igreja no Brasil, da CNBB, os paroquianos direcionaram seus plane-jamentos a partir do que essas diretrizes propõem que, entre os diversos as-suntos abordados, é indis-pensável que a paróquia seja uma “Comunidade de Comunidades”. Vários sub-grupos foram montados para que esses assuntos pudessem ser discutidos com mais cuidado e assim, ser possível trazer para cada pastoral e movimen-

Assembleia Paroquial 2012

to, qual melhor caminho seguir, a partir do que a Igreja e a CNBB propõem. Também foi apresentado para os grupos o novo site do Santuário e os projetos da OSSE (Obra Social Sta Edwige). O evento foi en-cerrado com um almoço, de forma fraterna e ge-nerosa.

De 30 de janeiro a 03 de fevereiro, a comuni-dade paroquial Santa Ed-wiges esteve envolvida numa Semana de Forma-ção Catequética.

Os temas dos encon-tros foram baseados nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Os encontros foram divididos em cinco dias e, em cada dia, foi tratado um capítulo das diretrizes.

Segundo o padre Pau-lo Siebeneichler, pároco reitor do Santuário de Santa Edwiges, a Semana de Formação Catequética surgiu da necessidade e da continuidade do pro-jeto de formação da co-munidade paroquial. An-teriormente a paróquia possuía a Escola da Fé, que ficou saturada pela longevidade, mas tam-bém, segundo o padre Paulo, ocorreram mudan-ças  no perfil do público que freqüentava as for-mações que, no decor-rer dos anos, perdeu sua disponibilidade com o aumento da demanda so-cial, familiar e do trabalho, no entanto esse mesmo  povo ainda necessita e pede formações para sua caminhada cristã.

A expectativa era dar às pastorais elementos para o ano de 2012. E, como foi aberto ao público nas missas, esta formação acabou por superar o âm-bito dos membros dos grupos e pastorais, indo ao encontro de pessoas

Semana de Formação Catequética

Avaliação das atividades de 2011

Palestra com a Ir. Kiara Gonçalves, Franciscana Angelina.

que, ao aproximarem-se, abrem-se e vem integrar-se à comunidade.  O aspec-to meramente formativo, tornou-se um ambiente vocacional de chamamen-to de outros para a vida co-munitária e pastoral.

Ainda de acordo com padre Paulo, o maior e melhor fruto desta se-mana de formação foi a integração da comunida-de. Seguindo a redação simples e pedagógica do documento 94 da CNBB, as pessoas tiveram a oportunidade de acessar, ler, ouvir o relato e teste-munhar. Outro aspecto importante foi o de ali-nhar a comunidade nas orientações vindas da Assembléia das Igrejas do Estado de São Paulo, da Assembléia Arquidi-ocesana  de São Paulo, do Seminário Paróquia Comunidade de Comuni-dades e das Orientações do Conselho Arquidio-cesano de Pastoral (CAP).

Durante as avaliações ocorreram belos relatos da necessidade da con-versão pessoal, da pasto-ral e dos que ainda não integrados a busca de estar integrando-se. Uma semana muitíssima aben-çoada em frutos, graças a abertura das pessoas e a colaboração dos forma-dores nas noites

Publicado originalmente em O São PauloColaboração Juliana Sales

Semana de Formação Catequética

O maior e melhor fruto desta semana de formação foi a integração da comunidade.

“ “

Pe Paulo Siebeneichler, Pároco e reitor do santuário

Rafael [email protected]

Livro das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora do Brasil nas mãos da comunidade paroquial

Momento de oração na Assembleia 2012

Pe. Paulo - Pároco e reitor, motiva os líderes

Em plena terça-feira de Car-naval à tarde, não somente os paroquianos, mas também frequentadores de nosso San-tuário participaram de um re-tiro muito especial. Animado com muita música e alegria, o encontro também foi marcado por formações e adoração ao Santíssimo. As palestras foram ministradas pelos Freis Edenil-

son e Neto e também pelo Pe. Bennelson, OSJ, que tinham como temas a Campanha da Fraternidade; Fraternidade e Saúde Pública e lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo, 38-8), além de reflexões da Palavra de Deus e dicas e conselhos de como viver bem a Quaresma.

Retiro de Carnaval

Por isso o Papa Bento XVI ao final da Jornada Mundial de Madrid, fez o seguinte comentário: “A Jornada Mundial da Juventude em Madrid renovou nos jovens o chamado a serem o fermento que faz a mas-sa crescer, levando ao mundo a esperança que nasce da fé. Sede generosos ao dar um testemunho de vida cristã, especialmente em vista da próxima Jornada no Rio de Janeiro”. Esse foi o clamor do Papa, estejamos, portanto, a-tentos!

No dia 24 de agosto de 2011, durante a Audiência Geral, Bento XVI anunciou o lema da JMJ de 2013: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19). Esse é o grande mandato de Jesus aos seus discípulos, mas que se es-tende até nós, Por isso convido nesta nossa primeira conversa, a refletirmos sobre esse tema da JMJ 2013, que está dentro de contexto de Mt 28,16-20.

Primeiramente é preciso estar atento que essa passagem se dá no contexto das aparições de Je-

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Março de 2012 10

É do conhecimento de todos que nos aproximamos de um grande evento que mudará, ou melhor, já está mudando o rosto da Igreja no Brasil. Este evento será a Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá no Brasil no final de julho de 2013.

Por isso, a partir deste mês até a JMJ, estaremos mensalmente preparando não só a juventude, mas todos vocês, queridos leitores (as) para esse grande momento. Sendo assim, convido-vos a en-trar comigo nessa grande viagem chamada JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE – RIO DE JANEIRO –BRASIL/2013.

Mas como disse, esse grande evento marcará não só a vida da juventude do Brasil, mas todo o nosso país, que por um curto pe-ríodo terá os olhos fixos na Cidade Maravilhosa, sendo lá a casa de to-dos os cristãos brasileiros.

Jornada Mundial

Rumo a Jornada Mundial da JuventudeBento XVI anunciou o lema da JMJ de 2013: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19)

“Todo poder me foi dado, no céu, e sobre a terra. Ide, pois, fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo...” (Mt 28, 18-19). Esse poder que Jesus recebeu do Pai...

Frei José Alves de Melo Neto, OSJ - Assessor [email protected]

sus, logo após a sua ressureição. Os discípulos caminhavam para a Galiléia, como Jesus os tinha ori-entado. Ao avistarem o seu Mestre os discípulos prostraram-se diante dele, outros ainda duvidaram. Isso nos remete claramente a tantos jovens que diante das impossibi-lidades que lhe são apresentadas, mostram-se incrédulos diante das maravilhas que o Senhor realiza, outros porém, reconhecendo tais maravilhas, prostram-se diante Dele, e mais que isso, resinificam essa atitude, transformando-a em ações con-cretas. Haja visto as diversas ma-nifestas que foram vivenciadas na JMJ de Madrid.

Continuando, ao aproximar-se dos seus, Jesus apresenta seu poder e sua missão dizendo: “Todo poder me foi dado, no céu, e sobre a terra. Ide, pois, fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo...” (Mt 28, 18-19). Esse poder que Jesus recebeu do Pai, Ele retransmite aos seus discípulos, dando-lhes uma nova missão, ou seja, fazer todos discípulos Dele, assim como eles também o foram, mas não somente isso, mas tam-bém, batizando-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, sendo assim, marcados com o sinal daqueles que seguem a Cristo, e através disso, criando uma uni-dade clara com Ele.

Como dissemos anteriormente, esse convite se estende até nós, e nesse advento da JMJ 2013, o papa

Caros amigos paroquianos e devotos de Santa Edwiges. Bento XVI, assumindo o papel de

sucessor dos apóstolos, que é to-car o coração de cada jovem que se prepara para esse importante evento. É como se o próprio Cristo (como de fato é!) dissesse a cada jovem (e também a cada um de nós) que temos uma missão muito especial, e que não devemos ficar inertes a isso, afinal de contas o próprio Jesus nos disse: “... eis que eu estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

Diante de um convite tão pro-vocante, e na certeza de que o próprio Cristo estará conosco, não fiquemos parados! Se o Cristo tivesse falando para nós hoje, com certeza diria: “Moçada... Coragem!!! Mostrem a todos o amor que eu tenho por vocês!

Por isso, caros amigos, prepare-mo-nos, a missão está ape-nas começando. Rumo a JMJ 2013!

Logomarca oficial da Jornada Mundial da Juventude 2013

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Março de 2012 11Como entender o seguimento de Jesus nos nossos dias?

Vocações

Não é tão simples as-sim! Tornar Jesus a “razão de nossa jornada” exige com-prometimento tal a ponto de fazer muitas renúncias. Os primeiros discípulos per-correram por esta via. O re-sultado foi para eles, como é ainda hoje, um sentimen-to de realização, mesmo diante das dificuldades e das cruzes que surgem no caminhar.

Segundo o Documento de Aparecida a grande novi-dade do Seguimento de Jesus é que, diferente dos mestres da antiguidade que chamavam seus discípulos a se vincularem com algo transcendente, o Mestre Je-sus, chamava seus discípu-los a se relacionarem estrei-tamente com Ele próprio. Para isso se apresentou como “Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14, 6) “Fonte de vida” (Jo 10,10)...

Neste convívio os dis-cípulos vieram a entender que não foram eles que es-colheram o seu mestre, mas foram “escolhidos por Ele”. (Jo 15,16). Uma vez escolhi-dos, Jesus os chama ao seu convívio e os envia a pregar.

Como atualizar esta ex-periência de Seguimento?

Esforçando-se por ser um discípulo comprometi-do com a missão de Jesus que nos foi entregue por Ele, incorporar ao nosso ser as virtudes de Cristo, sua autenticidade, caridade, compaixão, atenção, amor, pois Jesus era o mesmo entre ricos e pobres, judeus e não judeus. Ele se adapta-va à realidade de cada um,

se comprometia com cada individuo. O seguimento de Jesus nos impele o perfazer o seu caminho.

Outra forma é se apro-fundar cada vez mais em seus ensinamentos. Ele en-sinou acima de tudo a amar! O seguimento de Jesus de-para-se com as mais vari-adas formas, pois cada um tem uma visão sobre o ser de Jesus, no entanto, todos os caminhos convergem a uma mesma estrada. A es-trada do amor!

Servir, doar e amar, é um convite a vivenciar as rea-lidades e necessidades da Igreja, dando enfoque a todas as suas dimensões e carismas, porém sem per-der de vista a proposta de Cristo “SEGUE-ME”!

O seguimento também comporta progresso de vida. Os vocacionados (as) que se propõem a seguir devem se conhecer mais e melhor, nutrir a própria vocação na doutrina e na espiritualidade da Igreja, buscando se identificar com o Cristo a quem quer seguir e servir nos irmãos.

O aprofundamento nos estudos da Palavra de Deus e na oração é essencial, a fim de adquirir as forças de que precisamos para seguir o Mestre, abrir o coração para seu amor entrar, conhecer e assimilar seus conteúdos. Por fim, zelar pela fé e ser mais humano no relaciona-mento com o próximo.

Os discípulos foram en-viados por Jesus a pregar

“Um dia escutei teu chamado, divino recado, batendo no coração.Deixei deste mundo as promessas e fui bem depressa, no rumo da tua mão!

Tu és a razão da jornada, tu és minha estrada, meu guia e meu fim.“No grito que vem do teu povo, te escuto de novo chamando por mim.”

mundo afora, e como pre-gar hoje? Nosso poder de visão está na possibilidade de nos prepararmos para orientar e direcionar, por meio de gestos e palavras, as pessoas a uma vida de comunidade, no seguimen-to e discipulado de Cristo.

Aqueles que acreditam em Deus, pelo batismo tor-nam-se discípulos de Jesus e assumem a missão de se-

Vocacionados - Identidade com Cristo e os irmãos

rem discípulos e missioná-rios. Caminhar com Jesus é fundamental para uma evangelização que integra todas as dimensões da vida, seja esta dimensão moral, social, material, espiritual...

Todos que foram con-quistados por Jesus e fizeram dele “a razão da jornada” possuem a real percepção da necessidade do discipu-lado e missão a serviço da Igreja e do mundo, porém deixar o comodis-mo invadir não vai levar a lugar algum.

Por isso, Avante Jovens! O mundo precisa de dis-cípulos apaixonados pela causa de Jesus e de seu Reino!

Rafael Lima da Silveira Diácono Marcelo OcanhaFernando Luiz A. de SouzaRafael Lima, Marcelo Ocanha e Fernando Luiz.

Noviços Oblatos de São José e o Animador Vocacional

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Março de 201212

Pe. Giovanni Battista Erittu, [email protected]

São José

No grande mistério da Anunciação de Maria, é fácil compreender que São José, diante do “mistério de Deus” pre-sente em sua casa, encontrava-se numa situação absolutamente nova, sem pre-cedentes. A sua grande sensibilidade religiosa, o seu profundo respeito pela majestade de Deus, o colocam diante de profundos pensamentos. Como se-gurar ainda para si Maria, sempre sua legítima esposa, mas envolvida agora pela “santidade” de Deus, subtraída, portanto, ao homem para pertencer ex-clusivamente a Ele? Como dar o próprio nome ao Menino, quando ele nascer, reconhecendo-o assim como próprio, enquanto se tratava da obra do Espírito Santo? Como pode o homem ousar in-trometer-se nas coisas de Deus? Assim José, “homem justo”, ou seja pleno de respeito pela singular ação divina, de-cide secretamente de retirar-se. Diante da intervenção de Deus, exatamente como acontecera a Moisés diante da sarça ardente, José respeita a santidade da Sua presença e consente a Maria de ser totalmente disponível ao projeto de Deus sobre a sua pessoa. Os direitos de Deus têm precedência absoluta.

Missão de São José

A decisão de José, afastar-se Maria

A José foram confiadas as tarefas de um pai terreno em relação ao filho de Maria

O sonho de São José

A decisão é tomada, mesmo tratan-do-se de um grande sofrimento para José, que ama sinceramente Maria. É justamente o “perfeito amor”, portanto, que o impulsiona à difícil separação da esposa, para consentir-lhe realizar o projeto que Deus tem sobre a sua pes-soa. A este ponto intervém em sonho o Anjo do Senhor que “lhe revela a sua sublime vocação”: ele não deve afastar-se, mas continuará a manter consigo a sua esposa e dará ao Menino o nome de Jesus. José é assim “chamado por Deus a tornar-se pai de Jesus”. Trata-se da vocação maior que possamos imagi-nar, depois daquela de Maria, porque a paternidade é a “relação que o coloca o mais próximo possível de Cristo, termo

de toda eleição e predestinação (cf. Rm 8,28s)” (RC, n.7). Embora Maria terá que continuar vivendo como “uma virgem, es-posa de um esposo” (cf. Lc 1,27; Mt 1,25), o relacionamento esponsal terá que ser con-servado, porque acontecera por vontade de Deus. A José foram confiadas as tarefas de um pai terreno em relação ao filho de Maria: O acolherá, dando-Lhe o nome, e O educará.

(Tradução e adaptação do texto “San Giuseppe nella catechesi” do Pe. Tarcisio Stramare - OSJ)

José deve permanecer ao lado de Maria, e em sonho recebe a mensagem que Jesus deve ser o nome do seu filho

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Março de 2012 13

Santa Maria Josefina do Coração de Jesus Sancho de Guerra - 20 de março

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Fonte: http://www.paulinas.org.br

Santo do mês

Depois por quarenta e um anos, foi a superiora do Instituto. Acometida por uma longa e grave enfermidade que a mantinha ou no leito ou numa poltrona, sofreu muito antes de seu transito, sem contudo deixar sua atividade de lado. Através de uma intensa e expressa correspondência, solidi-ficou as bases dessa nova família. No momento da sua morte, em 20 de março de 1912, havia milhares de religiosas, espalhadas por quarenta e três casas. A sua morte foi muito sentida em toda a região e o seu funeral teve uma grande manifes-tação de pesar. Os seus restos mortais foram tras-ladados para a Casa-Mãe, em Bilbao, onde ainda se encontram. 

Os pontos centrais da espiritualidade de madre Maria Josefina podem definir-se como: um grande amor à Eucaristia e ao Sagrado Coração de Jesus; uma profunda adoração do mistério da Redenção e uma íntima participação nas dores de Cristo e na Sua Cruz; e a completa dedicação ao serviço dos doentes, num contexto de espírito contemplativo. 

O seu carisma de serviço aos enfermos ficou bem claro nas palavras por ela escritas: “Desta maneira, as funções materiais do nosso Instituto, destinadas a salvaguardar a saúde corporal do nosso próximo, elevam-se a uma grande altura e fazem a nossa vida ativa mais perfeita que a con-templativa, como ensinou o Doutor angélico, São Tomás d’Aquino que falou dos trabalhos dirigidos à saúde da alma, que vêm da contemplação” (Di-rectorio de Asistencias de la Congregación Religi-osa Siervas de Jesús de la Caridad, Vitória 1930, pág. 9). 

É com este espírito, que as Servas de Jesus têm vivido desde a morte de Santa Maria Josefina. O serviço dos doentes tornou-se, assim, a oblação generosa das suas vidas, seguindo o exemplo da sua Fundadora. Hoje espalhadas pela Europa, América Latina e Ásia, as Servas procuram dar pão aos famintos, acolher os doentes e outros neces-sitados, criar centros para pessoas idosas, desen-volvendo sempre a pastoral da saúde e outras obras de caridade. Elas também estão presentes em Portugal. 

A causa da canonização de madre Maria Jo-sefina começou em 1951; foi solenemente beati-ficada pelo Papa João Paulo II em 1992 e depois canonizada em 01 de Outubro de 2000, pelo mes-mo pontífice, em Roma.

A imagem do santo do mês

Maria Josefina era a primogênita de Barnabé Sancho, serralheiro, e de Petra de Guerra, domés-tica. Nasceu em Vitória, Espanha, no dia 07 de setembro de 1842, tendo recebido o batismo no dia seguinte. Ficou órfã de pai muito cedo e foi sua mãe que a preparou para a Primeira Co-munhão, recebida aos dez anos. Completou a sua formação e educação em Madri na casa de alguns parentes, e desde muito cedo começou a demonstrar uma grande devoção à Eucaristia e a Nossa Senhora, uma forte sensibilidade em relação aos pobres e aos doentes e uma incli-nação para a vida interior. 

Regressou a Vitória aos dezoito anos e logo manifestou à sua mãe o desejo de entrar num mosteiro, pois se sentia atraída pela vida de clau-sura. Mais tarde, costumava dizer: “Nasci com a vocação religiosa”. Foi assim que decidiu en-trar no Instituto Servas de Maria, recentemente fundado em Madri por madre Soledade Torres Acosta. Com a aproximação da época de fazer sua profissão de fé, foi assaltada por graves dúvi-das e incertezas sobre sua efetiva chamada para aquele Instituto. Admitiu essa disposição à vários confessores, chegando até a dizer que tinha se enganado quanto à própria vocação. 

Mas, os constantes contatos com o arcebispo de Saragoça, futuro Santo, Antônio Maria Claret e as conversas serenas com madre Soledade Torres Acosta, amadureceram nela a possibilidade de fundar uma nova família religiosa, que se dedi-casse aos doentes, em casa ou nos hospitais. E foi assim que aos vinte e nove anos ela fundou o Ins-tituto das Servas de Jesus, na cidade de Bilbao, em 1871. 

Os sonhos são nossos eternos companheiros. Sinal de que estamos vivos para a vida e que queremos algo de melhor que a justifique. Tornam nossa cami-nhada mais suave, menos densa, menos tensa, mais alegre, esperançosa. Afinal... Sempre sonhamos um sonho que nos beneficie! Ou não?

Nossos desejos mais íntimos se realizam através deles... Que continuam só nossos... Só os dividimos quando e com quem queremos. Com ninguém mais.

Através dos sonhos alcançamos as alturas, nos sentimos felizes, bonitos, inteligentes, bem amados, saudáveis...

Quantos desejos acalentados num querer sem fim.Quantos sonhos sonhamos acordados, esperando

o sono que teima em não vir, dando-nos tempo sufi-ciente para que alcancemos as nuvens, deixando-nos a imaginar que se possível fosse... Seria tão bom!

Em determinados momentos de nossa vida, quan-do tudo parece distante, irreal, lá vem o sonho nos ajudar, nos apoiar. E nos agarramos a ele tão qual náufragos à deriva. Ele se torna o nosso bote salva vi-das, num oceano iluminado à luz da lua.

Os sonhos nos levam de volta ao passado, por mais distante que ele seja. Faz-nos reviver, torna-nos crian-ças outras vez. Faz com que nossa vida não seja tão somente um postal, no qual estão estáticos pedaços de tempos vividos.

Sonhos são sementes prontas a germinar. Cabe a nós fazer com que tudo aconteça.

São imagens refletidas no espelho, mostrando-nos o quão bom será se...

Há que se ousar transformar os sonhos em reali-dade e conferi-los à luz da vida!

Não há limites para o sonho. Que seja pequeno ou grande há que se ousar sonhar, pois é a melhor ma-neira que existe de alcançar o caminho da felicidade, que com ele se inicia.

O eu sonhei que estava... Eu sonhei que tinha con-quistado... Eu sonhei que... Eu sonhei que nós... Meu maior sonho é conseguir... Meu sonho de sempre é estar sempre em... Tudo isso faz parte da vida do so-nhador, do ser humano, sonhadores que somos.

“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos”. Eleanor Roosevelt

Sonhos

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Março de 2012 14

Redescobrir a oração

Especial

A oração é um exercício fundamental na busca pela qualidade de vida. Nas indi-

cações que não podem faltar, especialmente para a vida cristã, estão a prática e o cultivo discipli-nado da oração. É um exercício que tem força in-comparável em relação às diversas abordagens de autoajuda, como livros e DVDs, muito comuns na atualidade.

A crise existencial contemporânea, em par-ticular na cultura ocidental, precisa redescobrir o caminho da oração para uma vida de quali-dade. Equivocado é o entendimento que pensa a oração como prática exclusiva de devotos. A oração guarda uma dimensão essencial da vida cristã. Cultivar essa prática é um segredo funda-mental para reconquistar a inteireza da própria vida e fecundar o sentido que a sustenta.

É muito oportuno incluir entre as diversifica-das opiniões, junto aos variados assuntos discuti-dos cotidianamente, o que significa e o que se pode alcançar pelo caminho da oração. Perdê-la como força e não adotá-la como prática diária é abrir mão de uma alavanca com força para mover mundos. A fé cristã, por meio da teologia, tem por tradição abordar a importância da oração ao ana-lisar a sua estrutura fundamental, seus elementos constitutivos, suas formas e os modos de sua ex-periência. Trata-se de uma importante ciência e de uma prática rica para fecundar a fé.

A oração tem propriedades para qualificar a vida pessoal, familiar, social e comunitária. Mui-tos podem desconhecer, mas a oração pode ser um laço irrenunciável com o compromisso ético. É prática dos devotos, mas também um estímulo à cidadania. Ao contrário de ser fuga das dificul-dades, é clarividência e sabedoria, tão necessários no enfrentamento dos problemas. Na verdade, a oração faz brotar uma fonte interior de decisões, baseadas em valores com força qualitativa.

A oração como prática e como inquestionável demanda, no entanto, passa, por razões sociocul-turais, por uma crise. Aliás, uma crise numa cultura ocidental que nunca foi radicalmente orante. O

secularismo e a mentalidade racionalista se con-frontam com aspectos importantes da vida ora-cional, como a intercessão e a contemplação. Diante desse cenário, é importante sublinhar: pa-ga-se um preço muito alto quando se configura o caminho existencial distante da dimensão trans-cendente. O distanciamento, o desconhecimento e a tendência de banir o divino como referencial produzem vazios que atingem frontalmente a existência.

É longo o caminho para acertar a compreen-são e fazer com que todos percebam o horizonte rico e indispensável da oração. Faz falta a clareza de que existem situações e problemas que a política, a ciência e a técnica não podem oferecer soluções, como o sentido da vida e a experiência de uma felicidade duradoura. A oração é caminho singular. É, pois, indispensável aprender a orar e cultivar a disciplina diária da oração. Tratar-se de um caminhar em direção às raízes e ao essencial. Nesse caminho está um remédio indispensável para o mundo atual, que proporciona mais frater-nidade e experiências de solidariedade.

A lógica dominante da sociedade contem-porânea está na contramão dessa busca. Os mecanismos que regem o consumismo e a au-tosuficiência humana provocam mortes. Sozi-nho, o progresso tecnológico, tão necessário e admirável, produz ambiguidades fatais e in-úmeras contradições. Orar desperta uma cons-ciência própria de autenticidade. Impulsiona à experiência humilde do próprio limite e inspira a conversão. É recomendação cristã determinante dos rumos da vida e de sua qualidade. A Igreja Católica tem verdadeiros tesouros, na forma de tratados, de estudos, de reflexões, e de indi-cações para o cultivo da oração, que remetem à origem do cristianismo, quando os próprios discípulos pediram a Jesus: “Ensina-nos a orar”. É uma tarefa missionária essencial na fé, uma aprendizagem necessária, um cultivo para novas respostas na qualificação pessoal e do tecido cul-tural sustentador da vida em sociedade.

Dom Walmor Oliveira de AzevedoArcebispo metropolitano de Belo Horizonte - MG

A fé cristã, tem por tradição abordar a importância da oração. Trata-se de uma importante ciência e de uma prática rica para fecundar a fé, e a oração pode ser um laço irrenunciável com o compromisso ético. Além de ser um exercíco de força incomparável.

UM ExERCíCIO FUNDAMENTAL

Celebração Eucarística no qual Marcelo Rodrigues Ocanha Será ordenado Presbítero pela prece de ordenação e imposição das mãos de Dom Agenor Girardi Bispo, MSC.

Dia: 28 de Abril de 2012Horas: 18hLocal: Igreja Matriz Imaculada Conceição Borrozópolis - PR

Um convite especial para você e sua família

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Março de 2012 15

Você, eu, nós formamos a Igreja. Estamos no tempo es-catológico, intermédio entre a ascensão de Jesus Cristo e o seu retorno glorioso, no fim dos tempos, a parusia, que aguarda-mos na fé e na esperança.

Iluminados pela fé e espe-rança na parusia, clamamos con-tinuamente: Maranathá! Vem Senhor Jesus! É o que rezamos continuamente após a consa-gração das espécies eucarísti-cas, durante a missa: “Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anun-ciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!” Ou ainda: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e pro-clamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!”

O jejum não é apenas um sinal de purificação interior ou expressão de um desejo de conversão. É também um sinal escatológico que aponta para a glória de Jesus Cristo, da sua Igreja e do mundo que virá.

“O jejum torna-se, então, ex-pressão de tristeza pela sepa-ração do esposo e privação de sua presença física, meio para ter o coração livre de vai-dades que o impedem de ser disponível aos apelos de Deus, participação nos sofrimentos dos irmãos, nos quais perdura o sofrimento de Cristo”.

O jejum que nos é proposto pela quaresma tem uma dimen-são essencialmente eclesial, “está ligado aos dias que a Igre-

ja na terra dedica à espera e à preparação”. É um brado de es-perança diante da promessa da volta de Jesus Cristo, “quando será então possível gozar ple-namente dos bens criados”.

Alguns, por conta e respon-sabilidade própria, mas não em nome da Igreja, relativizam as práticas penitenciais e assim, também o jejum. Eles proble-matizam a distinção entre o tempo da presença física de Jesus Cristo e o tempo poste-rior à sua ressurreição. A fé na ressurreição assegura a pre-sença perene de Jesus Cristo entre os seus, de acordo com sua promessa. Assim, segundo estes, o tempo novo inaugura-do por Jesus Cristo é de alegria

e salvação, sem necessidade de ficar triste, de práticas peni-tenciais e sem espera. Entre a audácia dos pseudo-teólogos, e a prudência da Igreja, Mãe e Mestra, é preferível confiar nela.

A leitura que ouvimos do profeta Isaías  faz pensar no risco da inautenticidade do je-jum, quando não há coerência entre convicção e comporta-mento, quando não nasce do coração, mas fica formalizado externamente no cumprimento do preceito, não tornando-se  expressão de amor a Deus pre-sente nos irmãos empobreci-dos.

“Jejum, penitência e oração são destituídos de valor e de sentido se não forem vivifica-

Sobre o jejum na Quaresma...Especial

Paroquianos se preparando para a Quaresma

Trecho da homília da Missa de Abertura da Campanha da FraternidadeVeja na íntegra: www.domtome.com

Dom Tomé Ferreira da SilvaBispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo

dos pela caridade e acompanha-dos das obras de justiça. O jejum agradável a Deus consiste em libertar-se do egoísmo e prestar alívio e ajuda ao próximo.”

A prática da caridade está numa relação umbilical com o jejum. O foco da vida cristã não é o jejum, mas volta-se para a caridade, sempre importante e agradável a Deus. Na quaresma, o jejum ajuda a apaziguar as paixões do coração para torná-lo próximo dos irmãos através da caridade.

O jejum que nos é proposto pela quaresma tem uma dimensão essencialmente eclesial, “está ligado aos dias que a Igreja na terra dedica à espera e à preparação”.

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A.A.C.CAdemar AshicarAdemar e Maria VitóriaAdemar MachadoAdemir Santiago Garcia Adevaldo José de CastroAdoração e Francisca Delgado Bayo e FamíliaAdoração e Francisca Delgado Bayo e famíliaAdriana e Douglas ArrudaAdriana Fresneda Soares Rogério e FamíliaAgmar Maria dos SantosAgueda GuimarãesAguimar e Izabel de SouzaAguimar SouzaAilton Leriano AllemanAilton Wagner CordeiroAirton Sampaio e Amália Maria de SouzaAlaíde Lucinda de AlmeidaAlaíde Maria dos Santos Alaide Santiago FernandesAlaíde Santos CoelhoAlairson Ricardo da Silva Albino Rodrigues e Lidya RodriguesAlbino Rodrigues e Lydia RodriguesAlcino Rodrigues de SouzaAlessandra Albuquerque BragaAlessandra Boscariol da Silva Alex Leriano AllemanAlexandre Sabatine RodaAlexandre SiqueiraAlexandre Xavier de Oliveira Alexandre, Katia e TerezaAlfredo ElinAlfredo PisaniAltair Marchesini das NevesÁlvaro Ernesto JanussiÁlvaro Leopoldo FurtadoAna Alves do NascimentoAna Cavalcante de Alencar AquinoAna Claudia Couto BarretoAna Cristina da Silva CamargoAna Cristina da Silva Camargo e famíliaAna da Costa Oliveira Coimbra e FamíliaAna da Silva Camargo e famíliaAna Dalva Pereira CorreiaAna Lúcia Tertuliano e FamíliaAna Luiza e Eduarda - Família SouzaAna MariaAna Maria da Penha e FranciscoAna Maria, Osvaldo, Rafael e Renato – Família Barros Ana Marina de Freitas SiqueiraAna Padilha MarquesAna Paula Caciano Bispo, Sebastião B. Leão e Maria MadalenaAna Paula da Silveira SiqueiraAna Paula MarabelliAna Paula Roveri e FamiliaAna Rosa de CarvalhoAna Ruiz de OliveiraAna Teresa Stoppa Cruz e FamíliaAnair Meireles SoaresAnderson Félix Ferreira e FamíliaAndré Tadeu Braga Andréa Francisca dos Santos e filhos: Rafael, Gabriele e LeonardoÂngela, Marcos, Higor. Hingrid e Thiago AguitonAnônimaAnônimoAnônimoAnônimoAntonia Alexandre de SousaAntonia Ballestero FogeAntonio AlessiAntonio Alves de FreitasAntonio Cristóvão de AlmeidaAntonio de Souza SobrinhoAntonio Falcon Junior e FamíliaAntonio Faustino da Silva e famíliaAntonio Lima de MouraAntonio Pereira Monteiro FilhoAntonio Teixeira NetoAparecida do Amaral CampezziAparecida Lourdes Brianti e famíliaApostolado da OraçãoArgeu CarloteArgeu CarloteArgeu CarloteArgeu CarloteArlindo FerreiraArmazém do SaborArmenny Markarian AlertermakianAuricério Inácio da Silva e FamíliaAurivan de Paiva Silva Avelino e Beatriz Rosa

Avilmar SouzaBartira MottaBenedita R. B. oliveira e Cristiane N. OliveiraBenedito Abreu de Souza Benedito Aparecido MendonçaBenedito Assunção CoimbraBonilha e Gil TransportesBreno SylosBruno AllemanCamila Rosa da Costa Carlos Alberto de Araújo JuniorCarlos Antonio Alves GodoiCarlos e Cristina MarcondesCarlos Roberto de Moura Barbosa Carlos Roberto de Moura Boraba e família Carmen Violandi ConceiçãoCaroline Santos Toribio e famíliaCatequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta EdwigesCecília AlvesCélia e famíliaCelia Teixeira da Silva Chirlei Pires AlbuquerqueChirlei Rosana FerreiraCícero AlvesClarindo de Souza RussoClaudia Lima da SilvaClaudia Rejane Cassiano LeãoCláudio BreviatoCleiciane Alexandre BezerraCleonice Estorte e famíliaCleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e LindalvaCleusa Maciel Ferreira e familiaComunidade Nossa Sra. AparecidaConceição de Maria SouzaCreche São Vicente PallottiCrianças Delgados dos SantosDaniel de Oliveira Vilas Boas e famíliaDelcio Pesse (Brigth Dentes)Deusimar e Fátima Saraiva Oliveira e FamíliaDinaldo Mendes Bernardes e famíliaDjanane Ângelo Alves Domingos MalzoniDomingos MormitaDomingos Sávio Alves de FariaDoris Antonia dos S. França e famíliaDrusila Fernanda Gomes MilaniDulce do Nascimento DinizEdda Cattarin Val y ValEdilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e Rosália BezerraEdilson Pereira de AndradeEdimilson P.Silva e Ernando PachecoEdinalva J. Sousa e famíliaEdison VicentainerEdivan José de Sousa VelosoEdna Gonçalves de MacedoEdson da Silva Cruz e Família Edspress Industria Gráfica LTDA (Edson Luis Delavega Leon)Edvaldo Batista dos Santos Efigenia e José RibeiroElaine Cristina de Almeida GilioElenicio Delmondes de Andrade Elenicio Delmondes de AndradeElias e Fernanda GedeonEliete Mussi Sapia e Alice Jadham MussiElisa Nilsa Fernandes Elisa Nilza FernandesElisana RibeiroEloísa CaltadeloteElza C. Genaro e FamíliaEmilia, Fátima Maria e Maria Lucia Engesonda Fundações e Construções LTDAErivan Carvalho da CruzErnanes Rosa PereiraEstevam PanazzolEudinice Fiuza LoboEurides Almeida Matos NetoEvani L. MEvanira do Amaral Carrara e FamíliaEvelin – Familia Cestari NoronhaFabiana Aparecida de Araújo e famíliaFabio Adib Massini NunesFábio Souza Ramos e famíliaFamília A. AmaralFamília Almeida AndradeFamilia Asevedo BerrocalFamília Bertone AmaralFamília Coviello, Caputo e OliveiraFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Dassie Magalhães GomesFamília Fernandes dos Santos e DelgadoFamília Ferreira AmaralFamília Florisvaldo Jesus SantanaFamília GonçalvesFamília Guimarães e SivieroFamília Lucinda GorreriFamília Marquezine e Apostolado da Oração

Família MoryamaFamília Nunes RodriguesFamília PiccinFamília Santos e SilvaFamília Santos e SilvaFamília Santos LimaFamília SenaFamília Sena de AlmeidaFamília TinelliFátima e filhos: Tadeu, Tiago e Fernanda LopesFátima E. S.MoraesFátima Monteiro de AriolaFausto Ferreira de FreitasFernanda Carolina Inácio DaykoFernando Augusto SilvaFernando Gomes MartinsFlávia Regina RodriguesFlavio T. Pessuto e FamíliaFlorisa Sergina dos SantosFrancisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e FelipeFrancisca Paulino SilveiraFrancisco Araújo LimaFrancisco Augusto Salles Wohlers e familiaresFrancisco Carlos AbranchesFrancisco de Assis Cabral e FamíliaFrancisco de Assis Pereira e FamíliaFrancisco de S. Leite e Francisca InêsFrancisco e Antonia Amâncio SobrinhoFrancisco Fernandes de Freitas e FamíliaFrancisco Michele e GuilhermeFrancisco Tomaz FerreiraFraternidade São JoséGabriela Augusta OliveiraGazzan IzarGenésio Pereira FeitosaGeni Antonia da Silva e FamíliaGeralda Generoso dos Santos, Antonio Marcos e Márcio MoreiraGeraldo Alves Martins Getulio SanchesGilberto da Silva SantanaGilmar Antonio B. Lírios Gilmar BarioneGisele Guimarães Ramos e FamíliaGiseli Elaine Lopes de FreitasGlauce AvelarGláucia Marques JácomoGrupo de 3ª Idade Luar de PrataGuiomar Carvalho de Oliveira Gustavo AshcarHamilton Balvino de Macedo e FamíliaHebert AKira KuniosiHeleno Amorim LinharesHelio Martins de AguiarHelio Ranes de Menezes FilhoHenrique Caires Nóbrega NettoHermes Redentor Pereira SencionHiroshi KotoIldo de Araújo e famíliaIlzimar Alves SoaresIrandéia Ribeiro Santana de SouzaIrene e HelioIrene Pocius Torolo e Antonio Demetrio Isaura de Jesus CardosoIsaura Generoso dos Santos, Bruna e BiancaIsmael Ferreira de Matos e FamíliaIvete dos Santos SouzaIvete Gonçalves de Lima ElinIvoni da Silva Calisto e FamíliaIzaíra Toneti e famíliaJaciro Tiverom e famíliaJailda Ferreira da SilvaJanice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel)JM Produtos MineraisJoana Adelaide CarvalhoJoana Celestino de Sá Braga LimaJoana Teixeira dos Santos e FamíliaJoão Augusto da SilvaJoão Batista PiovanJoão Batista TuríbioJoão Bosco AlvesJoão Bosco CalouJoão Braz Machado e Luciene Santos BorgesJoão Carlos Crema João Evangelista Rocha de JesusJoão GuimarãesJoão Mario e Maria Helena João PequimJoão Pereira de Andrade e FamíliaJoão Ramiro FuscoJoão Ricardo Silva de OliveiraJoão, Alexandra e CamilaJoaquim e Marilene do NascimentoJoaquim José de Santana NetoJoaquim Pedro da SilvaJobel Felix da Costa Jonatas Rodrigues Reis e Valéria de Sá Correia ReisJosé Alves PereiraJosé Antonio Bruno e família

Jose Augusto Ferreira da Mota e FamíliaJosé Barbosa dos SantosJosé Batista do Amaral e Amélia Crivelari do AmaralJosé Carlos Andrade SantosJosé Carlos Pinheiro José de Sousa MedeirosJosé Donizete Candido do Vale e FamíliaJosé e Terezinha Rafael Ferreira e famíliaJosé Fernandes GóesJosé Fernandes Gomes Jose Luiz Bravo e FamíliaJosé Portilho GusmõesJosé Richardson Pereira da SilvaJosé Roberto Pereira LimaJosé Roberto PlimaJosé Roberto Vieira e famíliaJosé Rodrigo de OliveiraJosé Severiano de JesusJosé Severino Nunes da SilvaJosé Valdo de Oliveira e famíliaJosé Valdomiro FuscoJosé, Elvira, Juliana e Jussara Silva Santos Josete Gomes de JesusJosete Gomes de JesusJuraci Barbosa e Cacilda Juracy Pereira da Silva Karina CKátia Lucinda GorreriLaido Ciampone JuniorLaido Ciampone JuniorLanhouse Santa Fé Leila Izar (em memória)Leila Palmeira AzmarLeonor Alonso GalinaroLílian Pontes e Fábio PontesLodovico FavaLoraine Beltrame Lourdes Ferreira de SantanaLourdes Lima Ribeiro MarcelinoLourdes, Mário e Marcos Vinícius NemotoLourdes, Mario Marcos Vinicius NemotoLucia DinizLuis Carlos RufoLuis Celso Pasquale Rosa e FamíliaLuis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida Mendes de OliveiraLuis Laurindo dos Santos (Família Laurindo)Luis Santa da SilvaLuiz Alberto Amaral (em memória)Luiz Carlos MontorsiLuiz Ferreira da SilvaLuiz Geraldo Sylos Luiz Pedro da Silva (In Memoria)Luiza Cristina FernandesLuiza Gomes de MacedoLuiza, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Katia, Helena, Francisca e Maria José.Lurdes Aparecida e Pedrina MontovaniLuzia Ap. PerobelleLuzia Bicudo Villela de AndradeLuzineide e EdimarLydia Rochelli do AmaralMª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson SantosMª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Kátia, Helena e FranciscaMª Nascimento, Eliza, Samuel e GabrielMaci Camacho e famíliaMagda Sant’Anna Cabral PearsonMaisa Asencio MilaniManoel Ferreira da Silva e FamíliaManoel Ferreira da Silva e famíliaManoel Francisco de Oliveira Manoel Joaquim GranadeiroManoel Pereira SobrinhoManuel Baleeiro AlvezManuel Braga VazMara Regina Marcelo Barbosa de OliveiraMarcelo Barbosa de Oliveira e famíliaMárcia de Fátima TeixeiraMárcia Regina Silva de SeneMarcio Ferreira Acosta Marcio Ney Ferreira Marco Antonio Fernandes CardosoMarcos da Roz e FamíliaMarcos Ferreira de Sena Margarida de Faria RodriguesMaria Amália MarmoraMaria Andrade de SouzaMaria Antonia MendesMaria Antonia Pires Vargas Maria Aparecida BonessoMaria Aparecida Cance de Macedo e famíliaMaria Aparecida e Carlos EduardoMaria Aparecida e Carlos Eduardo LiberatiMaria Aparecida Lima de SouzaMaria Aparecida M. AguiarMaria Augusta Cristovam e FamíliaMaria Augusta Justi Pisani

Maria Barbosa Ciqueira e FamíliaMaria Bezerra Paiva SoaresMaria Cecília BeneditoMaria Cirila MartinsMaria Conceição Brandão e Antônio PereiraMaria da Conceição V. Alves e FamíliaMaria da Guia e João RafaelMaria da Paz Silva Gonçalves Maria da Penha S.PellegrinoMaria da Solidade de OliveiraMaria das Dores LopesMaria de Fátima Albuquerque de OliveiraMaria de Fátima Campos Vieira Maria de Fátima PereiraMaria de Fátima TeixeiraMaria de Fátima, Eliza , Rafaela, Anderson SantosMaria de Lourdes da Conceição Maria de Nazareth Vaze Vilela Maria do Amaral Camargo e família Maria do Carmo BonilhaMaria do Carmo e Mônica Cristina Alencar RibeiroMaria do Céu da Silva BentoMaria do Socorro da SilvaMaria do Socorro R. Mesquita e famíliaMaria do Socorro RameloMaria dos Santos AraújoMaria Edina Souza SilvaMaria Edna Angelo MarabelliMaria Elisa Arruda MiguelMaria Ferreira LimaMaria Ferreira VassaloMaria Florinda Vieira CostaMaria Francisca XavierMaria Guimarães de PaivaMaria Helena Chinaglia Maria Helena dos Santos Maria Heloisa Rodrigues SoaresMaria José Maria José da Conceição Santos Pereira e famíliaMaria José de Oliveira e FamíliaMaria José Veloso BragaMaria José Vieira Silva e FamíliaMaria Luiza Silva SouzaMaria Nascimento, Manoel, Samuel e GabrielMaria Neuza da Silva SalesMaria Nilza R. Gomes FlagaMaria Odylia Jambeiro MendesMaria Raimunda Monteiro da SilvaMaria Regina DiasMaria Regina Tavares Maria Ribeiro da Silva Maria Rocilda de Lima Maia Maria Rosaria Erciodeo BarretoMaria Roseni Alves dos Santos Maria Silvania Silva Santos Maria Tereza V. RochaMaria Valdelícia de Sousa Maribel CandatenMarilene David Pinheiro BentoMariliza e Walter Alberto BrickMarina dos Santos e FamíliaMario Estanislau CorreaMarlene de Oliveira Maru MarkarianMary Izar (em Memória)Mauricio de AndradeMaurilio ChiuziniMauro Antonio Vilela e FamíliaMauro César do CarmoMiguel Barros da Silva e famíiaMiguel Caludino FerreiraMiguel Muniz LeãoMinistros da Sagrada ComunhãoMiriam Cristina MascarenhasMoacir e Sueli da SilvaNaelson de Oliveira e família Nalveni Silveira e famíliaNaru MarkarianNeisa de Azevedo AlvesNelsinha Helena RamamalhoNeusa Barra GalizziNeusa Leriano AllemanNeuza Aparecida CamposNeuza Ramos de SouzaNewton MoriNilsa Aparecida SabinoNilson Batista dos SantosNilza Maria RodriguesNivaldo Mendes FreireNoemia de Oliveira MoneratoNorma IzarOdair Caltabeloti e EloísaOdelita Gomes da SilvaOdete e Roseli PrioreOdete Maria Teixeira Olga CuocoOlindo Morellato e FamíliaOlindo Morellato e famíliaOrminda Paccheco Ferreira

Orotides Correia Martins Oscália CalmonOscarino Martins e Fátima LemosOscarlina Antonia de Moura Osmar B. Miranda e Elizabeth S. Ales Miranda Osvaldo Martins JanuárioOtilio Pereira Pastoral da AcolhidaPaula A. Vicente e Graziela V. SuprianoPaulino Gomes de OliveiraPaulo Ernesto Tenorio VilelaPaulo Ernesto Tenório Vilaca e FamíliaPaulo Farah NavajasPaulo Vicente de Jesus e FamíliaPaulo Vicente Martins e FamíliaPedro dos SantosPedro Moreira RodriguesPiero Simonetti e FamíliaQuitéria GouveiaRael Pereira NunesRailda e Sandra Ferreira de SenaRaymundo Varlese Neto e famíliaReginaldo Gomes FerreiraRenata Lima FerreiraRenato RuizRicardo Rodrigues DamascenoRita de Cassia da Costa Tejada Rita Maria Arantes Roberto e Eliete GimenezRoberto e Maria Rozilene de Almeida RuizRoberto Martini Roberto Parvo e FamíliaRoberto Tagudi Yoko TagudiRoberval D. CrepaldiRomaria de São José dos Campos Rosa BonveguesRosalia Bezerra e Antonio MouroRosangela ColliRosangela Valvit Consultoria Jurídica e PrevidenciáriaRosely PrioreRosirene Maria Gomes e famíliaSalvador Carvalho de AraújoSalvina Santo Olegário JesusSandra e Samuel RochaSandra Regina E. Cavalheiro e FamíliaSandra Regina Mendes Jefferson e VanescaSebastiana Silva (Ana)Sebastiana Martins dos Santos Sebastião de Jesus GonçalvesSebastião José da CostaSebastião Vieira BeloSelma Mara Gasperoni e Wilson José PoncettiSelma PanazzoSergio Kawahara Serize e Edson França VincenziSeverino Vitalino da SilvaShirlei Pires AlbuquerqueSilvaldo José Pereira e FamíliaSilvana Pino AllemanSilvana Terezinha Marques de AndradeSonia Maria CesariSonia Varga Ortega Bernardo Gomes e familiaStefany AllemanStela Maris Peleckas e famíliaSuraia Zonta BittarSylvia Cristina Augusto e FamíliaSylvio Roberto RicchettiTadeu Laerte MattioliTeodora Paiva PinheiroThais Andreza de Souza Thalya Sylos Tomás e Antonia Valdeicir Rodrigues LoiolaValdete Gomes GuimarãesValéria Ferrari Tonche da SilvaValter Espolaor e famíliaVanilde Fernandes e Família Vanja Lúcia OrsineVanja OrsiniVera Lucia Gouveia da Silva SantosVera Lucia Sanches RibeiroVictorio MarzzetelliVitória Paula de Jesus SouzaWaldemar Martins dos AnjosWaldyr Villanova PangardiWalfredo Ferreira JuniorWalter Aristides Camargo e famíliaWilson Malavolta e Simone BombasseiWilta das Graças de AlmeidaWilton Célio Torino dos SantosYoshimitsu MagarioZilda da Silva AlvesZulma de Souza Dias

Já quitaram seu carnê