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9 Saúde e Beleza - uel de Melo ção de 15 dias. o, além cenário mundo rasileira vem to- a estéti- ástico e o, estes à tecno- cionam atórios e - a; ca vel Dr. Gino Di Domizio Geração de primeira linha O desempenho profissional dos médicos brasileiros é va- lorizado, principalmente, nos congressos. Algo semelhante ao que já acontece nos Estados Unidos há vários anos. “A técnica cirúrgica vem acompanhando os passos da tecno- logia e formando médicos cada vez mais habilidosos. Essa junção transformou a visão do paciente em relação à plás- tica até porque hoje a volta às atividades rotineiras é mais segura e rápida. Hoje também as pessoas não sentem mais vergonha em dizer sobre sua cirurgia - o que aconte- cia muito – quando elas não se sentiam a vontade em falar que fizeram uma plástica, ou seja, estão mais decididas e tratam da plástica como opção de bem-estar. Muitos pa- cientes saem da sala de cirurgia e já comentam nas redes sociais”, conta Dr. Gino. Para ele, os avanços formam um ‘ciclo virtuoso’ em que tudo está interligado. Tecnologia Como todos os demais ramos da medicina, a cirurgia plás- tica depende da tecnologia como forma de permitir que as operações fiquem cada vez mais seguras. “Hoje a acessi- bilidade à cirurgia plástica está ligada também ao avanço econômico do país, porém, a tecnologia nos dá a possi- bilidade de proporcionar uma operação mais rápida, me- nos traumática, além da diminuição considerável de me- dicamentos durante e depois da cirurgia. Os anestésicos, também por acompanharem o avanço tecnológico, estão menos agressivos, o que deixa o paciente mais seguro”, afirma Dr. Gino. Cirurgias numa só intervenção Segundo o cirurgião plástico a possibilidade de se realizar duas a três correções numa mesma cirurgia é um exem- plo de como a tecnologia avançou e de como os médicos acompanharam a evolução dos novos recursos. Quando se faz uma lipoaspiração, por exemplo, se pode chegar em até três regiões do corpo, o que, antigamente, nem se co- gitava como uma possibilidade. Na mídia No ano passado, foram realizadas 640 mil cirurgias, segun- do o Ibope. Mulheres preferem silicone, homens querem corrigir pálpebras e nariz. A pesquisa estima que 82% das cirurgias são feitas em mulheres. Elas preferem corrigir as imperfeições do pescoço para baixo: principalmente nas mamas. Em segundo lugar, lipoaspiração combinada com outras operações. Já os homens se preocupam mais com o rosto: pálpebras e nariz. A busca pelo bem-estar e autoestima é muito valorizada pelo brasileiro. A boa notícia é: as técnicas para melho- rar o visual estão menos invasivas, mais seguras e mais rápidas. A grande novidade em cirurgia plástica é a pre- ocupação em deixar as cicatrizes cada vez menores e aumentar a segurança do paciente.

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9Saúde e Beleza -

“ “por Raquel de Melo

Foi-se o tempo em que a recuperação de uma intervenção plástica levava até 15 dias. Para se realizar uma cirurgia era preciso, além de tempo livre, mais dinheiro. Hoje, o cenário da plástica mudou praticamente no mundo todo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Brasil vem to-mando destaque no ranking da plástica estéti-ca no mundo. Segundo o cirurgião plástico e membro da SBCP, Dr. Gino Di Domizio, estes fatores estão ligados, principalmente, à tecno-logia e à técnica cirúrgica que proporcionam ao paciente menos traumas pós-operatórios e menor consumo de medicamentos.

Cirurgia Plástica

Tecnologia e me-dicina avançada; a cirurgia plástica está mais acessível ao brasileiro

Dr. Gino Di Domizio

Geração de primeira linhaO desempenho profissional dos médicos brasileiros é va-lorizado, principalmente, nos congressos. Algo semelhante ao que já acontece nos Estados Unidos há vários anos. “A técnica cirúrgica vem acompanhando os passos da tecno-logia e formando médicos cada vez mais habilidosos. Essa junção transformou a visão do paciente em relação à plás-tica até porque hoje a volta às atividades rotineiras é mais segura e rápida. Hoje também as pessoas não sentem mais vergonha em dizer sobre sua cirurgia - o que aconte-cia muito – quando elas não se sentiam a vontade em falar que fizeram uma plástica, ou seja, estão mais decididas e tratam da plástica como opção de bem-estar. Muitos pa-cientes saem da sala de cirurgia e já comentam nas redes sociais”, conta Dr. Gino. Para ele, os avanços formam um ‘ciclo virtuoso’ em que tudo está interligado.

TecnologiaComo todos os demais ramos da medicina, a cirurgia plás-tica depende da tecnologia como forma de permitir que as operações fiquem cada vez mais seguras. “Hoje a acessi-bilidade à cirurgia plástica está ligada também ao avanço econômico do país, porém, a tecnologia nos dá a possi-bilidade de proporcionar uma operação mais rápida, me-nos traumática, além da diminuição considerável de me-dicamentos durante e depois da cirurgia. Os anestésicos, também por acompanharem o avanço tecnológico, estão menos agressivos, o que deixa o paciente mais seguro”, afirma Dr. Gino.

Cirurgias numa só intervençãoSegundo o cirurgião plástico a possibilidade de se realizar duas a três correções numa mesma cirurgia é um exem-plo de como a tecnologia avançou e de como os médicos acompanharam a evolução dos novos recursos. Quando se faz uma lipoaspiração, por exemplo, se pode chegar em até três regiões do corpo, o que, antigamente, nem se co-gitava como uma possibilidade.

Na mídiaNo ano passado, foram realizadas 640 mil cirurgias, segun-do o Ibope. Mulheres preferem silicone, homens querem corrigir pálpebras e nariz. A pesquisa estima que 82% das cirurgias são feitas em mulheres. Elas preferem corrigir as imperfeições do pescoço para baixo: principalmente nas mamas. Em segundo lugar, lipoaspiração combinada com outras operações. Já os homens se preocupam mais com o rosto: pálpebras e nariz.

A busca pelo bem-estar e autoestima é muito valorizada pelo brasileiro. A boa notícia é: as técnicas para melho-rar o visual estão menos invasivas, mais seguras e mais rápidas. A grande novidade em cirurgia plástica é a pre-ocupação em deixar as cicatrizes cada vez menores e aumentar a segurança do paciente.