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S.P.A. Saúde (0xx11) 3146-3131 Visite nosso site: www.spasaude.org.br Informativo S.P.A. Saúde Página 2 Por que ao comer alimentos gelados a cabeça às vezes dói? O Informativo S.P.A. Saúde é um órgão de comunicação do Sistema de Promoção Assistencial. Distribuição dirigida aos associados e beneficiários. Conselho Diretor Carlos Roberto de Toledo Ribeiro (Presidente) João Emygdio Gonçalves Noé Francisco Rodrigues Luiz Fernando Ribeiro João Lobo de Oliveira Ronaldo José Nogueira Ronan Danilo de Rezende Conselho Fiscal Clesio Vilela Reis (Presidente) Leonardo de Mello Brandão Nilton Lopes Edição bimestral. Tiragem: 20.000 exemplares. S.P.A. Saúde – Sistema de Promoção Assistencial Rua Maestro Cardim, 1191 - 8º andar Paraíso - São Paulo / SP Site: www.spasaude.org.br - E-mail: [email protected] Superintendência Reginaldo Balbino Pereira Hildo Grassi Editoração, Edição e Diagramação Rachel Bartolomei Eccentric Design & Comunicação Jornalista Responsável Marcos Ramos MTb 20.822 Curiosidades Esses alimentos causam um super estímulo nos nervos do céu da boca, mas a sensação de dor vem da cabeça porque é lá que está a matriz nervosa. Os espe- cialistas dizem que os indivíduos que sofrem de enxaqueca estão mais propen- sos a sentir esse tipo de dor. Eles ensinam também que, para reduzir o impacto dos alimentos gelados no sistema nervoso, a melhor tática é ingeri-los a uma veloci- dade mais lenta. Por que o número de pessoas doentes é maior no inverno? Há duas explicações para esse fenô- meno. A primeira é que no inverno as pessoas tendem a permanecer em casa, onde a circulação de ar é mais restrita do que nos ambientes abertos. A probabili- dade de se tomar contato com algum vírus nesse tipo de situação é naturalmente maior. A segunda razão para a incidência de mais doentes no inverno é que o ar se torna menos úmido nessa época do ano, o que faz secar as vias nasais. Segundo os especialistas, com isso as pessoas ficam mais vulneráveis a uma invasão viral. A tremedeira descontrolada das pálpe- bras é resultado de uma falha na trans- missão dos impulsos nervosos que chegam aos músculos ao redor dos olhos. Os especialistas afirmam que tal sintoma está quase sempre relacionado a stress, fadiga ou insônia – e desaparece sozinho. Em raros casos, o tremor frequente das pálpe- bras pode sinalizar algo mais sério, como a esclerose múltipla ou a presença de um tumor. Por que as pálpebras tremem involuntariamente? Fonte: veja.abril.com.br Especial Saúde de oftalmologia Centro de Oftalmologia Dr. Fernando Krauss Credenciado do S.P.A. Saúde. [email protected] Miopia É a condição em que os olhos podem ver objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os objetos que estão longe. O principal fator que influen- cia o aparecimento da miopia é a hereditariedade. Em geral, o grau de miopia aumenta durante o perí- odo de crescimento.As formas de correção da miopia são: óculos, lentes de contato ou cirurgia. Hipermetropia Ocorre quando o olho é menor do que o normal. Isso cria uma condição de dificuldade para que o cristalino focalize na retina os obje- tos colocados próximos ao olho. A maioria das crianças são hipermé- tropes de grau moderado, condi- ção esta que diminui com a idade. A hipermetropia pode ser corrigida através do uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia. Astigmatismo É causado por diferentes curvatu- ras corneanas ou por irregularidades na córnea, formando a imagem em planos diferentes o que ocasiona a distorção da mesma.O uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia podem corrigir o astigmatismo. Presbiopia Conhecida como “vista cansada”, manifesta-se normalmente após os 40 anos, criando uma dificuldade para enxergar de perto e de longe. O uso de óculos ou lentes de contato são formas de correção da presbio- pia. Fonte: C.B.O.(Conselho Brasileiro de Oftalmologia) A vitamina A é talvez uma das mais importantes para a manutenção da saúde do ser humano. Desempenhando papel na nutrição do globo ocular e na manu- tenção do equilíbrio da pele e mucosas, essa vitamina está presente em vegetais, frutas e fígado animal. Pesquisa realizada no Van Andel Rese- arch Institute (VARI) mapeou os chama- dos receptores nucleares órfãos TR4 e descobriram que a vitamina A desempe- nha papel fundamental em determinadas funções fisiológicas, incluindo a forma- ção das células espermáticas e no desen- volvimento do sistema nervoso central. Os receptores nucleares têm função de ativar genes importantes no copo humano. Os receptores nucleares “órfãos” são um grupo de receptores cujos ligantes, ou seja, a substâncias a que se ligam receptores, ainda não foram identificadas, e cujas funções fisiológi- cas não foram muito bem investigadas. Estudos anteriores já haviam deter- minado a importância dos derivados da vitamina A, como o retinol e os ácidos retinóicos, em funções fisiológicas. Os resultados da pesquisa do grupo da VARI mostram que a vitamina A ativa os receptores nucleares TR4. “O TR4 desempenha funções no esperma lipí- dico de células de produção e regulação de lipoproteínas, o desenvolvimento do sistema nervoso central, e da regulamen- tação da produção de hemoglobina no embrião. Assim, podemos imaginar que a vitamina A pode desempenhar um papel mais importante na fisiologia humana do que acreditávamos anteriormente”, diz Edward Zhou, um dos autores do estudo. “Evidências recentes mostram que os receptores nucleares órfãos são neces- sários para muitas funções fisiológicas essenciais no corpo humano, e pode ser usado para ajudar a descobrir alvos de drogas para doenças humanas”, diz Zhou. “Além disso, a identificação de ligantes para os receptores nucleares normalmente leva à descoberta de novos tipos de drogas terapêuticas para doenças humanas”, ressalta o cientista. Vitamina A tem papel fundamental na vida do ser humano Fonte: boasaude.uol.com.br

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Informativo S.P.A. SaúdePágina 2

Por que ao comer alimentos gelados

a cabeça às vezes dói?

O Informativo S.P.A. Saúde é um órgão de comunicação do Sistema de Promoção Assistencial. Distribuição dirigida aos associados e beneficiários.

Conselho DiretorCarlos Roberto de Toledo Ribeiro (Presidente)João Emygdio Gonçalves Noé Francisco RodriguesLuiz Fernando RibeiroJoão Lobo de Oliveira Ronaldo José NogueiraRonan Danilo de Rezende

Conselho FiscalClesio Vilela Reis (Presidente)Leonardo de Mello Brandão Nilton Lopes

Edição bimestral. Tiragem: 20.000 exemplares.

S.P.A. Saúde – Sistema de Promoção AssistencialRua Maestro Cardim, 1191 - 8º andar Paraíso - São Paulo / SP

Site: www.spasaude.org.br - E-mail: [email protected]

SuperintendênciaReginaldo Balbino PereiraHildo Grassi

Editoração, Edição e DiagramaçãoRachel BartolomeiEccentric Design & Comunicação

Jornalista ResponsávelMarcos RamosMTb 20.822

Curiosidades

Esses alimentos causam um super estímulo nos nervos do céu da boca, mas a sensação de dor vem da cabeça porque

é lá que está a matriz nervosa. Os espe-cialistas dizem que os indivíduos que

sofrem de enxaqueca estão mais propen-sos a sentir esse tipo de dor. Eles ensinam

também que, para reduzir o impacto dos alimentos gelados no sistema nervoso, a melhor tática é ingeri-los a uma veloci-

dade mais lenta.

Por que o número de pessoas doentes é maior no inverno?

Há duas explicações para esse fenô-meno. A primeira é que no inverno as

pessoas tendem a permanecer em casa, onde a circulação de ar é mais restrita do

que nos ambientes abertos. A probabili-dade de se tomar contato com algum vírus

nesse tipo de situação é naturalmente maior. A segunda razão para a incidência de mais doentes no inverno é que o ar se

torna menos úmido nessa época do ano, o que faz secar as vias nasais. Segundo os especialistas, com isso as pessoas ficam

mais vulneráveis a uma invasão viral.

A tremedeira descontrolada das pálpe-bras é resultado de uma falha na trans-

missão dos impulsos nervosos que chegam aos músculos ao redor dos olhos. Os

especialistas afirmam que tal sintoma está quase sempre relacionado a stress, fadiga

ou insônia – e desaparece sozinho. Em raros casos, o tremor frequente das pálpe-bras pode sinalizar algo mais sério, como

a esclerose múltipla ou a presença de um tumor.

Por que as pálpebras tremem involuntariamente?

Fonte: veja.abril.com.br

EspecialSaúde de oftalmologia

Centro de Oftalmologia Dr. Fernando KraussCredenciado do S.P.A. Saú[email protected]

MiopiaÉ a condição em que os olhos

podem ver objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os objetos que estão longe. O principal fator que influen-cia o aparecimento da miopia é a hereditariedade. Em geral, o grau de miopia aumenta durante o perí-odo de crescimento.As formas de correção da miopia são: óculos, lentes de contato ou cirurgia.

HipermetropiaOcorre quando o olho é menor

do que o normal. Isso cria uma condição de dificuldade para que o cristalino focalize na retina os obje-tos colocados próximos ao olho. A maioria das crianças são hipermé-tropes de grau moderado, condi-ção esta que diminui com a idade. A hipermetropia pode ser corrigida

através do uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia.

AstigmatismoÉ causado por diferentes curvatu-

ras corneanas ou por irregularidades na córnea, formando a imagem em planos diferentes o que ocasiona a distorção da mesma.O uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia podem corrigir o astigmatismo.

PresbiopiaConhecida como “vista cansada”,

manifesta-se normalmente após os 40 anos, criando uma dificuldade para enxergar de perto e de longe. O uso de óculos ou lentes de contato são formas de correção da presbio-pia.

Fonte: C.B.O.(Conselho Brasileiro de Oftalmologia)

A vitamina A é talvez uma das mais importantes para a manutenção da saúde do ser humano. Desempenhando papel na nutrição do globo ocular e na manu-tenção do equilíbrio da pele e mucosas, essa vitamina está presente em vegetais, frutas e fígado animal.

Pesquisa realizada no Van Andel Rese-arch Institute (VARI) mapeou os chama-dos receptores nucleares órfãos TR4 e descobriram que a vitamina A desempe-nha papel fundamental em determinadas funções fisiológicas, incluindo a forma-ção das células espermáticas e no desen-volvimento do sistema nervoso central.

Os receptores nucleares têm função de ativar genes importantes no copo humano. Os receptores nucleares “órfãos” são um grupo de receptores cujos ligantes, ou seja, a substâncias a que se ligam receptores, ainda não foram identificadas, e cujas funções fisiológi-cas não foram muito bem investigadas.

Estudos anteriores já haviam deter-minado a importância dos derivados da vitamina A, como o retinol e os ácidos

retinóicos, em funções fisiológicas. Os resultados da pesquisa do grupo da VARI mostram que a vitamina A ativa os receptores nucleares TR4. “O TR4 desempenha funções no esperma lipí-dico de células de produção e regulação de lipoproteínas, o desenvolvimento do sistema nervoso central, e da regulamen-tação da produção de hemoglobina no embrião. Assim, podemos imaginar que a vitamina A pode desempenhar um papel mais importante na fisiologia humana do que acreditávamos anteriormente”, diz Edward Zhou, um dos autores do estudo.

“Evidências recentes mostram que os receptores nucleares órfãos são neces-sários para muitas funções fisiológicas essenciais no corpo humano, e pode ser usado para ajudar a descobrir alvos de drogas para doenças humanas”, diz Zhou. “Além disso, a identificação de ligantes para os receptores nucleares normalmente leva à descoberta de novos tipos de drogas terapêuticas para doenças humanas”, ressalta o cientista.

Vitamina A tem papel fundamentalna vida do ser humano

Fonte: boasaude.uol.com.br

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Informativo S.P.A. Saúde Página 3

“O segmento de saúde sofreu

alterações significativas nos últimos

anos”

Assistência médica e a participação das entidades associadas

Em pauta Reginaldo Balbino Pereira Superintendente Geral do S.P.A. Saúde.

[email protected]

O modelo assistencial idealizado pelo S.P.A. Saúde tem estreita rela-ção com a participação das entidades associadas, quando as cooperativas decidiram pela instituição da autogestão estabele-ceu-se um pacto de que a viabilidade econômica do modelo escolhido seria possível se houvesse participação efetiva das associadas em todo pro-cesso de operacionaliza-ção, principalmente no comprometimento pela qualidade dos beneficiá-rios a serem indicados e na relação destes com os benefícios disponíveis.

O S.P.A. Saúde desen-volveu-se, já são quase duas décadas de gestão na saúde dos produto-res rurais e funcionários

Entrevista Edson TiusoDiretor da Cacretupi.

[email protected]

das entidades associadas. Acumulou-se durante este período experiências e recursos que podem ser bem aproveitados.

O segmento de saúde sofreu alterações signifi-cativas nos últimos anos assim como a introdução de novos procedimentos de diagnósticos e medica-mentos contribuindo para o aumento da vida média da população. Os custos e anseios do segmento prestador de serviços têm evoluído na mesma velo-cidade.

O S.P.A. Saúde, hoje um patrimônio dos pro-dutores rurais, entidade singular na assistência de saúde da categoria, pre-cisa ser entendido pelas lideranças das coopera-tivas e demais entida-

des associadas como um departamento de suma importância em sua estru-tura, aquele que tem como objetivo gerir o maior valor existente neste seg-mento, ou seja, a saúde de seus associados.

Portanto, como men-cionado em outros infor-mativos, é necessário que as entidades associadas dediquem atenção e parti-cipem da gestão da enti-dade, contribuindo para que haja adesão de todos seus associados, fun-cionários e respectivos grupos familiares.

Na saúde existe uma equação simples de ser entendida e fácil de descrever: “O equilíbrio econômico é inversa-mente proporcional ao crescimento da massa de

beneficiários saudáveis”, quando as adesões são feitas observando-se os critérios de bom senso e boa fé que norteia as pessoas que tem origem no campo. Qualquer ação que fuja das regras de bom senso e boa fé representa ônus finan-ceiro para a autogestão, entidade que tem como principio a participação de todos. Na ocorrência de desequilíbrio atuarial (financeiro), é necessário o rateio entre os partici-pantes.

Após a realização do evento em Tupi Paulista, o diretor da Cacretupi, Edson Tiuso, concedeu uma entrevista para o Informativo S.P.A. Saúde.

Informativo: Na sua opinião, qual a importân-cia das associadas apoia-rem os eventos para a promoção da saúde e pre-venção de doenças, reali-zados pelo S.P.A. Saúde?

Edson Tiuso: Em nosso entendimento as coopera-tivas associadas do S.P.A. Saúde, são a porta de

entrada dos cooperados que se filiam ao plano de saúde, é nela que se cons-troem os relacionamentos de atendimento e esclare-cimentos.

Pensamos que é impres-cindível que a associada apóie os programas de promoção da saúde e pre-venção de doenças reali-zados pelo S.P.A. Saúde, pois está levando ao coo-perado a oportunidade de melhoria de sua condição de vida, que refletira posi-tivamente na administra-

ção financeira do plano, ou seja prevenção = menos doenças desconhecidas = menos custos ao associado e do plano de saúde.

O senhor observa resultados positivos após a realização desse evento junto ao público da Cacretupi? Houve reper-cussão positiva?

A realização do evento foi extremamente positivo, foi a primeira semente de alerta que plantamos.

Os resultados ainda não são palpáveis, mas cer-

tamente virão, principal-mente pelos novos even-tos que na parceria S.P.A. Saúde/Cacretupi temos planejado.

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Informativo S.P.A. SaúdePágina 4

“O absurdo vai além, pois a cobrança não é efetuada através da

tabela de remuneração do SUS, mas sim por uma outra tabela, que contém valores bem

superiores ”

Os planos de Saúde e o ressarcimento ao SUSPainel Dr. José Luiz Toro da Silva

Assessor jurídico do S.P.A. Saú[email protected]

Poucas pessoas têm conheci-mento que quando utilizam o SUS – Sistema Único de Saúde – esta conta vai para o seu plano de saúde. É verdade. Se você participa de um plano de saúde, a conta do SUS é repassada para a sua operadora.

O art. 34 da Lei n. 9.656, de 1998, estabelece em seu art. 32 que “Serão ressarcidos pelas operadoras dos produtos de que tratam o inciso I e o § 1º. desta Lei, de acordo com normas a serem definidas pela ANS, os serviços de atendimento à saúde previstos nos respectivos contratos, prestados a seus consu-midores e respectivos dependentes, em instituições públicas ou priva-das, conveniadas ou contratadas, integrantes do Sistema Único de Saúde – SUS.”

E o absurdo vai além, pois a cobrança não é efetuada através da tabela de remuneração do SUS, mas sim por uma outra tabela, denominada TUNEP, que contém valores bem superiores aqueles que o SUS remunera os seus hospitais e profissionais credenciados. O cruzamento das informações é efe-

tuado através de um eficiente pro-grama de computador, que cruza os dados de utilização do SUS com o cadastro de beneficiários que as operadoras são obrigadas a apre-sentar a ANS.

Apesar do art. 196 da Constitui-ção Federal estabelecer que “saúde é direito do cidadão e dever do Estado”, a conta daqueles que pos-suem plano de saúde e se utilizam do SUS, vai direto para as opera-doras, que continuam discutindo na Justiça a legalidade da citada cobrança, porém os tribunais, em sua maioria, têm dado ganho de causa à ANS, reconhecendo que a mencionada cobrança não é incons-titucional, como alegam as opera-doras, já que prevista em lei e visa evitar que “as operadoras tenham um enriquecimento sem causa”.

Nos últimos anos, tem aumen-tado de forma significativa tal cobrança, pois a ANS está enca-minhando todos os relatórios de utilização que estavam atrasados e exigindo que as operadoras provi-sionem os aludidos valores, sendo que, a partir de 1 de novembro de

2011, terão que constituir ativos garantidores, mesmo que este-jam discutindo judicialmente tais cobranças.

Tal situação tende a se agravar em 2011, pois muitas operadoras não terão recursos para realizar as citadas aplicações financeiras nos ativos garantidores exigidos pela ANS e mesmo aquelas que pos-suam tais recursos, estes terão que ficar paralisados, comprometendo fluxo de caixa das operadoras e aumentando a sua sinistralidade. Aquelas que não conseguirem pro-visionar e garantir tais valores esta-rão sujeitas a intervenção da ANS, através de direção fiscal, ou mesmo a liquidação extrajudicial, com a determinação de encerramento de suas carteiras.

O S.P.A. Saúde não está imune a tais problemas, sendo que reco-mendamos que os seus beneficiá-rios somente utilizem o SUS em situações excepcionais, dando pre-ferência a excelente rede creden-ciada existente. Muitos pensam, em face da característica de autogestão, que utilizando o SUS estão desone-

rando o S.P.A. Saúde. Enganam-se, pois a conta virá e através de uma tabela que, em muitas situações, é superior aquela que o S.P.A. Saúde remunera os seus prestadores.

O S.P.A. Saúde continuará com-batendo judicialmente a citada cobrança, principalmente a utiliza-ção da tabela TUNEP, porém até que o Supremo Tribunal Federal se pronuncie, em definitivo, sobre estas injustas cobranças, faz-se mister que seus beneficiários tenham ciên-cia da sistemática adotada pela ANS e os prejuízos que a mesma está acarretando a toda a carteira.

Coluna Médica

A dengue é uma doença infec-ciosa aguda e é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e o controle tem sido um desafio para a saúde pública mundial. As condições climáticas e ambientais brasileiras, favoráveis à reprodução do mosquito transmissor, tornam o problema ainda mais sério.

Mesmo com todo o esforço dos governos federal, estaduais, muni-cipais e da sociedade, o número de casos graves em adultos e, princi-palmente, em menores de 15 anos vem aumentando.

Ainda não existe vacina contra a dengue. É uma doença de notifica-ção compulsória e sua forma grave é de notificação imediata.

Modo de transmissãoO Aedes aegypti mede menos

de um centímetro, tem cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. A fêmea do mosquito pica a pessoa infectada, mantém o vírus em sua saliva e o transmite em novas picadas nas primeiras horas

Dengue: o que é e como prevenir

Adriana Franchi de Oliveira Técnica de Enfermagem do S.P.A. Saúde.

[email protected]

“Medidas simples, desde que realizadas todos os dias, geram

bons resultados. Além de proteger sua família, você pode

ajudar a sua comunidade”

da manhã e nas últimas da tarde, evitando sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa.

Em média, o mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez. Os ovos são postos milí-metros acima da superfície da água, em recipientes tais como latas e gar-rafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos de vasos de plantas ou qualquer outro que possa armazenar água da chuva. Em um período que varia entre cinco e sete dias, a larva passa por quatro fases até dar origem ao mosquito adulto.

Sinais e sintomasDengue clássica:• Febre alta com duração de 2 a

7 dias;• Dor de cabeça;• Dor no corpo e nas articula-

ções;• Dor atrás dos olhos;• Manchas vermelhas pelo corpo.No caso da Dengue hemorrágica

estes são acompanhados por:

• Dores na barriga fortes e con-tínuas;

• Vômitos persistentes;• Sangramento pelo nariz, boca

e gengivas;• Sede excessiva e boca seca.

Como proceder?Procurar atendimento médico

ao detectar os sinais e sintomas. Não há tratamento específico para a dengue. O médico deve solicitar o exame de sorologia para confirmar o diagnóstico e tratar os sintomas como as dores de cabeça e no corpo com analgésicos e anti térmicos. Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante que o paciente fique de repouso e ingira bastante líquido.

Como prevenir• Não deixe água acumulada

sobre a laje ou calhas;• Mantenha a caixa d’água,

tonéis e barris limpos e tampados;• Coloque no lixo todo objeto

não utilizado que possa acumular água, feche bem o saco e deixe-o

fora do alcance dos animais;• Vire todas as garrafas com a

boca para baixo, evitando o acú-mulo de água dentro delas;

• Encha de areia os pratos das plantas ou lave-os semanalmente com escova, bem como os vasos das plantes aquáticas.

Combater a dengue não é uma tarefa fácil. Se não nos mobilizar-mos, daqui a pouco a dengue pode aparecer. Chuva e calor favorecem o aparecimento do mosquito trans-missor da dengue. Por isso, precisa-mos da ajuda de todos para eliminar e evitar focos do mosquito e não deixar que ocorram epidemias de dengue no Brasil.

Medidas simples, desde que rea-lizadas todos os dias, geram bons resultados. Além de proteger sua família, você pode ajudar a sua comunidade.

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Evento em Tupi Paulista prossegue com Programa

do S.P.A. Saúde

A saúde do produtor rural em primeiro lugar.Março/Abril de 2011 - Ano VI - nº 39

Nos dias 5 e 6 de feve-reiro, em Tupi Paulista, interior de São Paulo, o S.P.A. Saúde reali-zou, em conjunto com a Cooperativa Agrária e de Cafeicultores da Região de Tupi Pau-lista (Cacretupi), mais um evento do Programa de Promoção à Saúde e Prevenção de Doenças.

O evento aconteceu no Grêmio Recreativo

Cacretupi e teve como tema “Saúde em Pri-meiro Lugar” – com ações de prevenção da hipertensão arterial, nódulo mamário, dia-betes, doenças renais, varizes, arritmia car-díaca, doenças cardio-vasculares, obesidades e outros problemas comuns que acometem a saúde do trabalhador rural.

PainelRessarcimento

ao SUS onera os planos de saúde

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Entrevista Edson Tiuso

avalia Programa do S.P.A. Saúde

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Beneficiários estiveram presentes na palestra sobre “A Saúde do Homem e da Mulher”.

Conselho Diretor analisa planos de trabalho do S.P.A. Saúde

O Conselho Diretor do S.P.A. Saúde esteve reunido no último dia 10 de fevereiro, para analisar a apresentação dos planos de trabalho dos departamentos Administra-tivo, Médico, Financeiro e Relacionamento e Tecnologia da Informação em conjunto com as Superintendências Geral e Operacional. Consi-derando o início de um novo ano e os grandes desafios para administrar uma autogestão em saúde e atender as expec-tativas dos beneficiários da nossa associação, bem como os objetivos sociais e esta-tutários do S.P.A. Saúde, no mês de março de 2011, foram realizadas reuniões com as associadas para apresentar a estrutura e funcionamento da instituição, esclarecendo a importância e as respon-sabilidades da parceria entre

o S.P.A. Saúde e as associa-das, que visa exclusivamente cuidar da saúde dos produto-res rurais e seus familiares, nestes encontros também foram assinados novos con-tratos com as associadas. Com esta reunião, o Conselho Diretor pretende iniciar uma maior aproximação interna com cada setor da instituição, de modo a acompanhar bem

Durante a reunião, na sede do S.P.A. Saúde, o Conselho Diretor observou os planos de trabalho dos departamentos da instituição. Acima: novos contratos foram assinados na ocasião; abaixo: representantes das associadas estiveram presentes.

de perto as ações de todos os setores da nossa autoges-tão. Essa iniciativa busca um

contínuo aperfeiçoamento do método de trabalho do S.P.A. Saúde.