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Dicas p
ráticas
Instruções de instalação Dicas práticas
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Requisitos de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
O processo de instalação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
Este capítulo está dividido em quatro seções:
Instruções de instalação Dicas práticas – requisitos de instalação
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Requisitos de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
A tubulação deve ser mantida limpa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
Impurezas particularmente prejudiciais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
Problemas causados pela umidade no sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
Problemas causados pelo ar atmosférico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Problemas causados pelo óleo e deterioração do refrigerante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Problemas causados por outras impurezas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Requisitos de componente e de material . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Impurezas e umidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
Tubulação de cobre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
Requisitos do refrigerante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
Requisitos do óleo do compressor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
Instruções de instalação Dicas práticas – requisitos de instalação
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Cada vez mais os sistemas de refrigeração comercial e instalações de ar condicionado de capacidade semelhante estão sendo construídos com base em compressores herméticos e semi-herméticos. Estes compressores, quando comparados com o tipo aberto, são normalmente mais vulneráveis a impurezas no sistema de refrigerante e a condições incorretas de operação.
Portanto, em sistemas de refrigeração modernos, há exigências especiais sobre a qualidade do serviço de instalação e colocação desses sistemas em operação. Ac0_0003
Ac0_0010
Um sistema de refrigerante bem dimensionado, corretamente instalado e corretamente colocado em funcionamento é fundamental para o funcionamento de um sistema de refrigeração confiável com longa vida útil. Um requisito absoluto do sistema de refrigerante é que ele deve permanecer completamente isento de corpos estranhos (impurezas). Portanto o serviço de instalação deve ser executado com um alto grau de limpeza. Isto se aplica especialmente a sistemas que contêm os novos refrigerantes.
Ac0_0037
Umidade
Ar atmosférico
Fluxo de soldagem
Ferrugem, óxido de cobre, escória
Cavaco metálico
Óleos instáveis
Determinadas soluções fluoradas (p.ex. R11 ou tetracloreto de carbono)
Sujeira ou pó de qualquer tipo.
Requisitos de instalação
A tubulação deve ser mantida limpa
Impurezas particularmente prejudiciais
Separação de água e formação de gelo (obstrução) na válvula de expansão
Formação de ácido
Envelhecimento e deterioração do óleo
Corrosão
Precipitação de cobre (cobre dissolvido da tubulação, depositado nas peças de aço brilhantes no compressor)
Danos no verniz de isolação nos enrolamentos do motor.
Ac0_0027
Problemas causados pela umidade no sistema
Instruções de instalação Dicas práticas – requisitos de instalação
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Ac0_0038
Aeração
Reação química entre o refrigerante e o óleo
Pressão de condensação elevada
Ac0_0046
Formação de ácidos orgânicos e inorgânicos
Corrosão
Lubrificação deficiente
Desgaste anormal
Descoloração do óleo (escurecimento)
Formação de sedimentos
Válvulas de descarga vazando devido aos depósitos de carbono do óleo
Temperatura aumentada do gás de descarga
Dano no compressor
Queima do motor
As demais impurezas mencionadas podem causar:
Processos químicos acelerados (deterioração)
Falhas mecânicas ou elétricas
A temperatura alta acelera os processos de deterioração; em conseqüência deve-se evitar temperaturas de condensação anormalmente altas e, especialmente, temperaturas do tubo de descarga anormalmente altas.
Pelos motivos mencionados, certos requisitos devem ser satisfeitos. Alguns deles estão descritos no capítulo a seguir.
Ac0_0047
Problemas causados pelo ar atmosférico
Problemas causados pelo óleo e pela deterioração do refrigerante
Problemas causados por outras impurezas
Ac0_0048
Os compressores para sistemas de refrigeração e de bombas de aquecimento são submetidos a um processo de limpeza abrangente pelo fabricante de modo que praticamente todos os vestígios de umidade e de outras impurezas são removidos.
Todos os demais componentes do sistema devem estar no mesmo padrão.
Todos os componentes devem satisfazer as exigências de limpeza. Em caso de dúvida, os componentes devem ser verificados.
Requisitos de componente ede material
Componentes
Instruções de instalação Dicas práticas – requisitos de instalação
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Dicas p
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Ac0_0001
Impurezas que podem surgir caso os fabricantes dos componentes sejam menos cuidadosos do que o necessário:
Ferrugem e escória (solta ou incrustada)
Óleo antigo
Fluxo
Cavaco metálico
Umidade
Ac0_0005
Pequenas quantidades de umidade nos componentes podem ser removidas aquecendo e, simultaneamente, soprando com jato de nitrogênio seco (N2).
É quase que inútil tentar remover outras impurezas. Os componentes que contêm essas impurezas não devem ser utilizados em sistemas com refrigerantes halogênios.
Ac0_0049
Em sistemas de refrigerante deve-se utilizar tubulação de cobre especial, completamente limpa e seca. Além disso, as extremidades dos tubos devem ser hermeticamente lacradas. Em sistemas de refrigerante não deve ser utilizado outro tipo de tubulação que não seja o descrito aqui, a menos que satisfaça as mesmas exigências de limpeza.
Todos os componentes devem permanecer rigorosamente vedados até o instante em que serão instalados no sistema.
Ac0_0006
Os refrigerantes devem ser adquiridos somente de distribuidores credenciados. Os refrigerantes para sistemas herméticos não devem conter mais que:
10 ppm = 0,001% de água
100 ppm = 0,01% refrigerante com alto ponto de ebulição
0 ppm = 0% de ácido
15.000 ppm = 1,5% gases incondensáveisPortanto, deve-se tomar cuidado ao utilizar refrigerante regenerado.
Impurezas e umidade
Tubulação de cobre
Requisitos do refrigerante
Instruções de instalação Dicas práticas – requisitos de instalação
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Ac0_0007
O óleo do compressor deve ser aprovado pelo fabricante do compressor e não deve conter mais de 25 ppm (0,0025%) de água e 0% de ácido.
Requisitos do óleo do compressor
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Instruções de instalação Dicas Práticas – O processo de instalação
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Processo de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Planejamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Posição dos principais componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Instalação de sistema de refrigeração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Instalação da tubulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
Posição dos demais componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
Instalação de compressores em paralelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
Processos de instalação importantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
Armazenamento de componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
Corte do tubo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
Limpeza do tubo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
Soldagem de prata (soldagem com latão). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
Solda contendo fósforo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
Uso de gás inerte na soldagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
Soldagem econômica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
Cuidado com a temperatura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
Conexões rosca (tubulação de cobre) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
Evacuação, sopro com jato e carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
Equipamento necessário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
Bomba de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
Mangueiras para vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
Primeira evacuação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
Teste do vácuo do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
Sopro com jato e teste de vazamento provisório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
Segunda evacuação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
Configuração provisória de equipamento de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
Verificação das partes elétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
Carga do refrigerante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
Pressão de condensação muito alta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
Configuração e teste de equipamento de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
Condições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
Configuração e teste de equipamento de controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
Configuração do pressostato de alta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
Configuração do pressostato de baixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
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Instruções de instalação Dicas Práticas – O processo de instalação
Processo:
Planejamento da posição do componente e leiaute da tubulação
Configuração dos principais componentes
Instalação da tubulação e dos componentes
Evacuação
Sopro com jato
Teste da pressão
Teste de vazamento
Carga
Configuração do equipamento de segurança
Teste do equipamento de segurança
Configuração dos controles
Teste do sistema completo e reajuste dos controles, etc.
Ac0_0061
Ac0_0008
A instalação deve ser planejada de modo que
danos causados ao prédio, incluindo a isolação da câmara fria, sejam mínimos.
Os componentes estejam posicionados de maneira funcional e correta (p.ex. retorno de ar adequado para o compressor, condensador, evaporador).
Os trajetos de tubos sejam tão curtos quanto for praticamente possível.
Processo de instalação
Planejamento
Os principais componentes (compressor, condensador, evaporador, etc.) devem ser montados firmemente na posição, utilizando os respectivos suportes e de acordo com as instruções do fabricante.
O compressor deve estar sempre firmemente fixado sobre uma base horizontal. Se forem fornecidos amortecedores de vibração, eles também devem ser instalados.
Ac0_0009
Posição dos principais componentes
Ac0_0004
A instalação deve ser tão rápida quanto possívelde modo que volumes mais significativos deumidade, ar ou outras impurezas tenham poucaspossibilidades de entrar no sistema.
Portanto os compressores e os filtros secadoresdevem ser instalados por último, imediatamenteantes da evacuação e carga do sistema.
Todas as aberturas no sistema frigorífico – sem absolutamente nenhuma exceção – devem ser completamente lacradas contra entrada de ar e vapor d’água, durante o período de quaisquer interrupções que venham a ocorrer no trabalho de instalação.
Instalação de sistema de refrigeração
Intercambiador
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Instruções de instalação Dicas Práticas – O processo de instalação
Ac0_0002
Tanto quanto possível, a tubulação deve ficar em posição horizontal ou vertical. As exceções são:
Linhas de sucção, as quais podem ter uma ligeira queda em direção ao compressor.
Linhas de descarga, as quais podem ter uma ligeira queda afastando-se do compressor.
Os suportes, grampos, braçadeiras, etc., para a fixação dos tubos devem estar armados de modo a acomodar o diâmetro do tubo e da carga dos componentes, montados nas tubulações.
Se houver amortecedores de vibração instalados no compressor, os eliminadores de vibração apropriados devem ser instalados na tubulação da sucção e descarga.
Bloqueios de óleo devem ser montados naslinhas de sucção verticais, com uma inclinaçãolongitudinal de 1,5 a 5 m, dependendo dotempo de escoamento por ciclo. Em sistemascom variações de carga muito grandes, podeser necessário introduzir sifões duplos
Linhas de sucção também devem ser instaladas para atender o óleo de retorno para o compressor.
Em sistemas com cargas variáveis, as exigências são particularmente críticas em cargas baixas.
Ac0_0011
Todos os componentes devem estar instalados de modo a facilitar o acesso aos serviços de manutenção e de reparo.
Os controles e o equipamento de segurança devem estar posicionados de modo que o teste e o ajuste podem ser facilmente executados, utilizando ferramentas comuns.
Ac0_0012
Instalação da tubulação
Posição dos demais componentes
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Instruções de instalação Dicas Práticas – O processo de instalação
Ac0_0036
Os compressores em paralelo devem serinstalados com equalização do óleo entre oscárteres dos compressores; caso contrário, o(s)compressor(es) que funcionar(em) mais tempo,“roubarão” óleo de outro(s) compressor(es). Aequalização do óleo pode ser inserida no sistemainstalando-se um tubo de equalização entre osreservatórios de óleo. Em sistemas com um tubode equalização, o tubo deve ser instalado entreos reservatórios de óleo dos compressores e deveter um diâmetro tal que tanto o óleo quanto ovapor de refrigerante possam fluir sem obstrução.
Com dois tubos de equalização (fig. 1) Um dos tubos deve ser instalado entre osreservatórios de óleo dos compressores e o outroentre os cárteres dos compressores(cárters do compressor). Ao instalar aequalização de óleo em uma das maneirasdescritas, os compressores devem ser montadosalinhados exatamente no mesmo planohorizontal.
Controles do nível de óleo (fig. 2)Também é possível fazer a equalização do óleo utilizando reguladores de nível. Caso reguladores de nível sejam utilizados, os compressores podem ser instalados em níveis diferentes. Entretanto, os controles de nível são muito mais caros que os tubos de equalização. Os seguintes componentes são necessários com o controle de nível do óleo:
Separador de óleo (1)Válvula de equalização da pressão (2)Reservatório de óleo (3)Filtro de óleo (4)Regulador de nível do óleo (5)
Lembrar-se que cada compressor deve serprotegido com um pressostato de alta,como o KP7.
Instalação de compressores em paralelo
Ac0_0013
Todos os componentes devem ter uma temperatura que não seja menor do que a do ambiente onde se encontram, antes de serem abertos. Esta providência impede a ocorrência de condensação nos componentes.
Por exemplo, os componentes NÃO devem ser instalados imediatamente após serem trazidos de um veículo de serviço de manutenção frio, para uma sala quente.
Os processos que podem contribuir para contaminação de sistemas de refrigerante são:
Armazenamento de componentes
Corte do tubo
Limpeza das extremidades do tubo
Soldagem
Conexões rosca
Processos de instalação importantes
Armazenamento de componentes
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Instruções de instalação Dicas Práticas – O processo de instalação
Ac0_0014
A tubulação deve ser cortada com um cortador de tubo ou serra. Nunca utilize qualquer espécie de lubrificante ou resfriante.
Remover rebarbas internas ou externas com uma ferramenta especial para desbaste.
Evitar que cavacos de cobre entrem no tubo. Utilizar ferramentas de calibração para garantir que o diâmetro e a redondeza do tubo estejam corretos.
Sopre com jato de nitrogênio ou ar comprimido secos através do tubo.
Nunca utilize ar comprimido comum, pois contém excesso de umidade. Nunca sopre através da tubulação com a boca.
A tubulação que foi preparada para uso posterior deve ser deixada pronta para uso, com as extremidades lacradas, junto com os demais componentes.
Ac0_0015
Ac0_0016
A solda de prata é composta de 30% de prata, cobre, zinco e estanho. O intervalo de fusão vai desde 655 °C até 755 °C, aproximadamente.
A solda de prata adere somente em superfícies metálicas limpas e não oxidadas.
Limpar as extremidades do tubo com uma escova especial e aplicar o fluxo para soldagem de uma só vez, imediatamente antes da soldagem.
O fluxo para soldagem de prata deve estar suspenso em solução alcoólica, nunca em água.
Ac0_0017
Untar com uma camada fina de fluxo em torno do ponto de soldagem assim que as peças a serem soldadas forem encaixadas.
Então a solda de prata pode ser utilizada para unir permanentemente materiais diferentes, tais como latão/cobre e ferro/cobre.
Corte do tubo
Limpeza do tubo
Soldagem de prata (soldagem com latão)
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Dicas p
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Instruções de instalação Dicas Práticas – O processo de instalação
A solda com fósforo é composta de 2-15% de prata com cobre e fósforo. O intervalo de fusão vai desde cerca de 640°C a 740°C.
Não se deve usar fluxo ao fazer conexões de solda com fósforo.
A solda com fósforo somente pode ser usada para unir cobre com cobre.
Ac0_0018
Ac0_0019
Nas altas temperaturas utilizadas na soldagem imediatamente formam-se produtos de oxidação (escória) caso o tubo entre em contato com o ar atmosférico durante a soldagem.
Portanto um gás inerte deve ser soprado através do sistema durante a soldagem. Injetar um ligeiro fluxo de nitrogênio seco ou um outro tipo de gás inerte através da tubulação.
Não começar a soldagem enquanto houver ar nos componentes em questão.
Começar a operação com um fluxo intenso de gás inerte.
Garantir que nenhum fluxo de ar ingresse no tubo junto com o fluxo de gás inerte.
Reduzir o fluxo a um mínimo quando a soldagem começar.
Manter este ligeiro fluxo de gás de proteção durante todo o processo de soldagem.
A soldagem deve ser executada com oxigênio e gás, com uma ligeira deficiência de oxigênio e um jato queimador relativamente grande.
A solda não deve ser aplicada até que a temperatura de fusão seja atingida nas partes que estão sendo conectadas.
Nunca utilizar mais solda que a necessária, caso contrário há um risco de obstruir parcial ou completamente o tubo .
Fazer a soldagem rapidamente de modo que a propriedade de absorção de oxigênio do fluxo de soldagem não seja prejudicada, ou seja, não mais que 15 segundos.
Ac0_0020
Solda contendo fósforo
Uso de gás inerte na soldagem
Soldagem econômica
140 DKRCC.PF.000.G1.28 / 520H1980 © Danfoss A/S (RA Marketing/MWA), 06 - 2007
Instruções de instalação Dicas Práticas – O processo de instalação
Ac0_0021
A temperatura não deve ser maior que a necessária.
Por isso afaste a chama lentamente quando a temperatura de fusão for atingida.
O resíduo de fluxo no lado externo deve ser removido escovando com água quente.
Ligas contendo estanho ou chumbo não são recomendadas como soldas para sistemas de refrigerante.
Ac0_0022
Utilizar somente tubulação de cobre aprovada para refrigeração.
Cortar as extremidades em ângulo reto, perpendicularmente à tubulação.
Remover todas as rebarbas internas e externas.
Faça a flange no tamanho certo, nemmuito pequena nem muito grande.
Não aperte a flange tão forte que ela endureça.
Deixar em suspenso o aperto final até o momento da instalação real.
Cuidado com a temperatura
Conexões flange (tubulação de cobre)
Ac0_0023
Bomba de vácuo
Medidor de vácuo
Garrafa de carga (ou cilindro de serviço contendo refrigerante) (Bomba de vácuo, medidor de vácuo e garrafa de carga podem ser obtidos montados como uma prancheta de evacuação e carga).
Mangueiras de carga
Detector de vazamento
Remover a umidade, ar atmosférico e o gás inerte do sistema durante a evacuação.
Passos a serem seguidos:Ao completar o trabalho de instalação, os passos seguintes são:
Evacuação e carga do refrigerante
Teste de vazamento
Energização e ajuste.
As falhas que ocorrem após o sistema ser energizado podem necessitar de:
Reparo do sistema.
Evacuação, sopro com jato e carga
Equipamento necessário
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Dicas p
ráticas
Instruções de instalação Dicas Práticas – O processo de instalação
Ac0_0024
A bomba de vácuo deve ser capaz de rapidamente esvaziar a pressão do sistema até cerca de 0,05 mbar.
Capacidade da bomba, p.ex., 20 l/minuto. A evacuação eficaz requer diâmetros de tubo grandes.
Portanto, a evacuação através de válvulas “Schraeder” não é aconselhável. Utilizar uma “conexão Rápida” para compressores com tubo de processo ou usar as conexões de processo na sucção do compressor e, talvez, da válvula de serviço de descarga.
O pino da válvula deve estar a meio curso.
As mangueiras e tubos para vácuo devem ser o mais curtos possível e o diâmetro suficientemente grande.
Normalmente pode-se utilizar uma mangueira para carga de ¼ pol., com 1 m de comprimento, no máximo.
Fazer a evacuação em dois estágios limpando com jato de refrigerante entre os estágios.
O processo de evacuação, limpeza com jato e carga está descrito a seguir.
Ac0_0025
Verificação da bomba de vácuo e das mangueirasa) Montar as mangueiras para carga entre a
prancheta de carga e o compressor. Fechar as conexões entre as mangueiras para carga e o compressor.
b) Dar partida na bomba e permitir que ela sugueaté atingir o nível de vácuo desejadoc) Isolar a bomba do restante do sistema. d) Parar a bomba. e) Ler e registrar a pressão no medidor de vácuo.
A pressão não deve ser maior que 0,05 mbar. f ) Verificar, para garantir que o vácuo pode
ser sustentado. Caso não seja, substituir as mangueiras para carga e/ou as válvulas de vazamento e/ou o óleo na bomba de vácuo.
Ac0_0026
Bomba de vácuo
Mangueiras para vácuo
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Instruções de instalação Dicas Práticas – O processo de instalação
Evacuação pelo lado de sucção do compressor e, provavelmente, também do lado de descarga.
Mangueira(s) de carga montada(s) entre a prancheta de carga e o compressor.
Todas as válvulas abertas, inclusive válvulas solenóides.
Válvulas de controle automática com abertura máxima.
Evacuar o sistema, se possível até a pressão baixa registrada previamente no medidor de vácuo.
Ac0_0028
A ser executada conforme descrito no tópico “Verificação da bomba de vácuo e das mangueiras”. Se for detectado qualquer vazamento:
Localizar a área aproximada do vazamento fechando as seções do sistema. Reapertar as conexões rosca e/ou flanges. Repetir a evacuação.
Repetir o teste até que o vácuo seja mantido ou continuar com o passo seguinte.
Ac0_0030
Aplicar pressão do refrigerante no sistema (aprox. 2 bar de sobrepressão).
Executar o teste de vazamento em todas as conexões.
Se for detectado qualquer vazamento:
Utilize uma unidade de reciclagem e bomba de vácuo para remover o refrigerante do sistema.
Reparar o vazamento.
Repetir o processo até que não haja mais nenhum vazamento.
Se a sobrepressão continuar no sistema, utilize a unidade de reciclagem para esvaziá-la removendo o refrigerante.
Em seguida, faça uma nova evacuação, como descrito no tópico “Primeira evacuação”.
Isso removerá qualquer ar e umidade remanescente no sistema de refrigerante.
Ac0_0029
Primeira evacuação
Teste do vácuo do sistema
Sopro com jato e teste de vazamento provisório
Segunda evacuação
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Dicas p
ráticas
Instruções de instalação Dicas Práticas – O processo de instalação
Ac0_0031
Verificar e configurar o pressostato de alta e qualquer outro equipamento de segurança, inclusive o protetor do motor (configurado de acordo com valores de escala).
Ac0_0032
Verificar toda a fiação.
Testar o sistema de controle com o motor do compressor desconectado.
Verificar o sentido de rotação do motor. Inverter duas das fases, se necessário.
Após a evacuação final, o sistema pode ser carregado com refrigerante.
Uma prancheta de carga pode ser utilizada para essa finalidade e dosará a quantidade correta de refrigerante para o sistema, com precisão suficiente. É necessária alta precisão em sistemas que não tenham tanque de líquido.
Se o sistema tiver uma válvula para carga, o refrigerante pode ser fornecido no estado líquido para a linha de líquido. Alternativamente, o refrigerante pode ser fornecido no estado de vapor, através da válvula de serviço de sucção para o compressor, com o compressor em funcionamento.
Cuidado: Um superaquecimento muito fraco durante o processo de carga pode causar um efeito de golpe hidráulico no compressor.
A carga deve ser contínua, até que não apareça nenhuma formação de vapor no visor de líquido – a menos que a formação de vapor seja devida a outras falhas; consultar a seção “Solução de problemas – Detecção de falha”.Se a quantidade de refrigerante necessária não for conhecida, utilize o método descrito por último.
Entretanto, neste ponto, é necessário verificar o tempo todo que a pressão de condensação e a pressão de sucção permanecem normais, e que o superaquecimento da válvula de expansão termostática não está muito baixo.
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Ac0_0034
Configuração provisória de equipamento de segurança
Verificando as partes elétricas
Carga do refrigerante
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Instruções de instalação Dicas Práticas – O processo de instalação
Ac0_0035
Durante o processo de carga, uma pressão de condensação muito alta pode significar que o sistema foi sobrecarregado com refrigerante e deve ser parcialmente drenado.
Se for necessário drenar o refrigerante utilize sempre a unidade de reciclagem.
Ac0_0039
A configuração final e o teste do equipamento de segurança devem ser executados com todo o equipamento mecânico e elétrico instalado e com o sistema em funcionamento.
As funções devem ser verificadas com instrumentos de precisão. Consultar também o capítulo “Solução de Problemas”, seção “Instrumentos de Medição”, com referência às instruções relacionadas ao equipamento em questão.
Se houver uma válvula de pressão constante instalada, fazer uma configuração aproximada.
Configure o superaquecimento da válvula de expansão.
Com um manômetro, ajustar a válvula de pressão constante.
Ajustar o regulador de capacidade, se instalado.
Ajustar os termostatos (utilizando um termômetro).
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Ac0_0045
Aumentar a pressão de condensação até o máximo admissível e utilizar um manômetro para ajustar o pressostato de alta.
Diminuir a pressão de sucção até mínimo admissível e utilizar um manômetro para ajustar o s baixa.
Pressão de condensação muito alta.
Configuração e teste de equipamento de segurança
Condições
Configuração e teste de equipamento de controle
Procedimento
Configuração do pressostato de alta
Configuração do pressostato de baixa
Atenção: Ao fazer as configurações acima,
verificar continuamente se o sistema está funcionando normalmente (pressão, etc.).
Finalmente – garantir que as etiquetas de identificação do refrigerante estão afixadas no sistema, para garantir manutenção correta no futuro.