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A DESTACAR NESTA EDIÇÃO: ABERTURA DO SITE DA INSTITUIÇÃO INAUGURAÇÃO DO CAMPO DE JOGOS FESTAS DE FIM DE ANO LECTIVO: CRECHE, JARDIM E ATL UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS: PROJECTO DE EXECUÇÃO EM MARCHA PAINÉIS SOLARES

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Ano VIII Semestral N.º 10 Setembro 2009 Preço € 1

BOLETIM INFORMATIVO

E OUTRAS COISAS MAIS…SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VIZELA

A DESTACAR NESTA EDIÇÃO:

� ABERTURA DO SITE DA INSTITUIÇÃO � INAUGURAÇÃO DO CAMPO DE JOGOS � FESTAS DE FIM DE ANO LECTIVO: CRECHE, JARDIM E ATL � UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS: PROJECTO DE EXECUÇÃO EM MARCHA � PAINÉIS SOLARES

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Ficha Técnica Boletim informativo e outras coisas mais... Ano VII N.º 10 Edição de Setembro de 2009 Edição e propriedade: Santa Casa da Misericórdia de Vizela Av. Bombeiros Voluntários, Ap. 48 4815-901 Caldas de Vizela Telefones:253 482 455/ 59/ 29 Fax:253 483 274

E-mail: [email protected]

Site: www.santacasamisericordiavizela.pt

Índice e Destaques

� Editorial� Luzes da noite, Fernanda Cardoso � Educação Artística, Manuela Alves � Cuidar na terceira idade, Sílvia Moreira � Diarreia, M.ª Resgate Salta � Guerra na escola, Juliana Oliveira � Crescer na creche, Educadoras da Creche � Do Jardim-de-Infância para o Ensino

Básico, Educadoras do Jardim � ATL – Uma década � SAD alarga a sua intervenção � Reflexão sobre o lar - Susana Teixeira � RSI� Brincar aprendendo, As Educadoras da

Creche� A importância da leitura, As Educadoras

do Jardim-de-Infância � O último refúgio, Domingos Pedrosa � Dia da Misericórdia: Inauguração do

Campo de Jogos e abertura do Site � Dia Mundial da Criança � Festa de São João � Festas de Fim de Ano das Valências da

Infância� Cronologia do Projecto UCC

Faça o que fizer hoje

E não pense no “outro”

Logo se afasta o foco

Infinito do amor

Com ele procuro caminhar

Iluminado e iluminando

Dou as mãos

A quem passa andando

Dorido e desamparado

Entregando-lhe da vida… A flor.

Se um beijo fosse uma estrela

Dava-te um oceano

Se um beijo fosse uma estrela

Dava-te um universo

Se um beijo fosse uma vida

Dava-te a minha vida.

Poemas da Autoria de António José, Utente do

Lar Torres Soares

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Editorial

Caríssimos Irmãos e Amigos, como habitualmente, é com muita amizade e satisfação que, com este Editorial, vos apresento o décimo Boletim

Informativo da Santa Casa da Misericórdia de Vizela. Digo acima que é com amizade e satisfação, o que é uma grande verdade quanto à amizade que é imensa mas, quanto à satisfação sai prejudicada, pois é com atraso de mais de meio ano que este Boletim aparece. Disso vos peço desculpa e tudo iremos fazer para que no futuro esta situação não se repita. Entretanto não posso passar à frente esta referência ao atraso do Boletim, sem deixar aqui expresso o quanto é importante esta “peça”para o futuro histórico da nossa Instituição. Apercebemo-nos disso quando, como eu agora fiz, relemos os números oito e nove e vemos o que foi a vida naqueles dois anos, vida que agora continua ainda mais intensa, mas onde muitas das personagens que marcaram aquele tempo, já não são os mesmos. Isso traz-nos muitas saudades, mas também muita alegria porque vemos como muitas das pessoas, às vezes com grandes problemas físicos, se divertiam, riam e sorriam. Para nós é muito gratificante, ao reler esses trechos e ver essas fotos, sentir que também contribuímos para esses sorrisos, para essa qualidade de vida, que era a possível!... Com isto, só quis demonstrar que esta revista, embora com atrasos, é sempre bem-vinda. Como usualmente venho fazendo, também aqui vos lembro a contracapa, onde mencionamos o lançamento da obra do nosso Hospital de Cuidados Continuados e que, em 2010, será uma linda realidade. Para além disso, estamos já a implementar em todas as nossas valências a energia solar para aquecimento de águas e não só. Quanto aos serviços que vimos prestando à comunidade, muito especialmente o Apoio Domiciliário

procuramos que seja o melhor e mais completo, tendo para isso os serviços técnicos que o acompanham todos os meios necessários à sua disposição para o melhor desempenho, muito especialmente na saúde, higiene e limpeza, como também a alimentação, cuidados de roupa, etc, sete dias por semana. No decorrer deste meu “Editorial” tenho vindo a lembrar o quanto é útil para a futura história da Santa Casa, a publicação desta revista que, com os seus textos, as suas fotografias relatam o que aqui se vai fazendo, como também quem são, ou foram, os seus autores e actores. Por isso mesmo, assim como temos as festas de finalistas dos nossas Crianças, que partem daqui para uma vida mais autónoma, porque não termos também fotografias dos que partem desta vida para outra mais tranquila?...Porque a presente publicação coincide com o final do ano escolar que, como sempre, correu muito bem, quero aproveitar para dar os parabéns às Crianças, Pais e Educadores que foram, sem dúvida alguma, os promotores do sucesso e bom aproveitamento obtidos. Também nas outras valências, Lares de idosos, Centro de Dia, Apoio ao Domicílio e R.S.I., tem sido feito um bom trabalho, do qual nos orgulhamos.Para todos os nossos colaboradores, técnicos e profissionais os nossos parabéns e agradecimentos. Aos utentes, que são muito a nossa razão de ser e de agir, quero afirmar e dar-lhes a certeza de que tudo faremos para lhes proporcionar as melhores condições, para que tenham a melhor vida possível. Finalizo com um obrigado a todos os colaboradores, com votos de muito boas férias e bom descanso. Para os nossos Irmãos e Amigos desejo muita saúde.

O Provedor

(Domingos Vaz Pinheiro)

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LUZES NA NOITE

Tenho o privilégio de morar na Santa Casa da Misericórdia de Vizela, onde usufruo, além de um impecável acolhimento, de uma extraordinária e repousante vista que, tanto

de dia, como de noite olho frequentemente e me faz reflectir.Da varanda da minha sala, vê-se o comboio que passa entre Porto e Guimarães e eu olho-o como se fosse a minha vida toda ali dentro. São as “vidas” de toda a gente que ele contém, quando passa, que me sugere esta imagem: eu vou ali, com todas as vidas, boas ou más, com as alegrias ou os problemas daquele “próximo”, daqueles seres iguais nas suas diferenças, iguais a mim (semelhantes a Deus, porque não?), bafejados uns pela fortuna da vida, atingidos outros pelas suas marcas amargas, entusiasmados alguns com os seus sonhos, outros indiferentes perante o que esse “comboio da vida” lhes proporcione. Alonga-se pela linha, de “olhos” luminosos que cortam a névoa da noite, como se procurassem o melhor caminho a seguir mas que se conformam com esses trilhos onde o seu corpo ondula, caminhando sempre com a força da sua poderosa máquina, interrompendo o seu percurso aqui e ali, onde despeja vidas que parecem desistir dessa viagem, procurando outras formas de caminhar. É assim que eu vejo esse comboio quando, à noite, estando olhar pelos vales e pelos montes, que é a forma que tenho e estar próxima deste imenso universo, de que faz parte a minha pequenez. E assim nasceu este poema:

“Aquele comboio”

A minha vida É aquele comboio que passa E traça na linha Os sinais do tempo que corre. A minha vida Está naquele comboio que passa E esvoaça ao lado A sombra de tudo o que muda. A minha vida Paira naquele comboio que passa Como a nuvem Como o vento que tudo espalha. A minha vida… É aquele comboio que passa Até que pára.

Maria Fernanda Pires Cardoso (Fanucha) Vizela 14 -11- 2008 Utente Lar Residencial

O Sol

Pessoa muito dinâmica De perfeição e sentimento, Estrela cadente estática, Cai na terra, do firmamento.

Resplandece a sua luz, Mais a faz brilhar, nos traduz Auréola, com seu calor Nos dá paz, e com seu sabor.

A noite se torna dia, Toda a gente alumia E ninguém jamais dormia.

Consolo de quem está perto, É feliz quem está desperto Seja feliz sem ser esperto.

Música

Corre vento, corre vento E lá fora corre vento Se cá dentro não se sente Sibilando bem contente.

É música assobiando É murmúrio cantando É baixinho bem estando É um repouso sonhando.

É bom dormir, é descanso O vento diz não me canso Trazer a paz num balanço.

E para vós dirigentes Vossas almas bem contentes E no Lar todos os utentes.

Silva e Costa, Utente do Lar Torres Soares

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Educação Artística As artes são elementos indispensáveis ao desenvolvimento da expressão pessoal, social e cultural da criança. São formas de saber que articulam imaginação, razão e emoção. Elas perpassam as

vidas das pessoas, trazendo novas perspectivas, formas e ambiente, à sociedade em que se vive. A vivência artística influencia o modo como se aprende, como se comunica e como se interpretam os sinais do quotidiano. Desta forma, contribui para o desenvolvimento de diferentes competências e reflecte-se no modo como se pensa, no que se pensa e no que se produz com o pensamento. As artes permitem participar em desafios colectivos e pessoais que contribuem para a construção da identidade pessoal e social, exprimem e enformam a identidade nacional, permitem o entendimento das tradições de outras culturas e são uma área de eleição no âmbito da aprendizagem ao longo da vida. A educação artística no ensino desenvolve-se maioritariamente, através de quatro grandes áreas artísticas presentes ao longo dos três ciclos:

� Expressão Plástica e Educação Visual � Expressão e Educação Musical � Expressão Dramática, Teatro � Expressão Físico – Motora, Dança

As quatro áreas são trabalhadas de forma integrada, pelo professor do grupo, podendo este ser coadjuvado por professores especialistas, integrado nas áreas de enriquecimento curricular. Literacia em artes pressupõe a capacidade de comunicar e interpretar significados usando as linguagens das disciplinas artísticas. Implica a aquisição de competências e o uso de sinais e símbolos particulares, distintos em cada arte, para percepcionar e converter mensagens e significados. Requer ainda o entendimento de uma obra de arte no contexto social e cultural que a envolve e o reconhecimento das suas funções nele. Desenvolver a literacia artística é um processo sempre inacabado de aprendizagem e participação que contribui para o desenvolvimento das nossas comunidades e culturas, num mundo onde o domínio de literacias múltiplas é cada vez mais importante. A literacia em artes implica as competências consideradas comuns a todas as disciplinas artísticas, aqui sintetizadas em quatro eixos interdependentes.

� Apropriação das linguagens elementares das artes; � Desenvolvimento da capacidade de expressão e

comunicação; � Desenvolvimento da criatividade; � Compreensão das artes no contexto.

Manuela Alves, Professora

“Cuidar” na Terceira Idade…. O envelhecimento demográfico é um dos fenómenos sociais mais marcantes da actualidade, tendo-se verificado um aumento da proporção das

pessoas idosas em detrimento da população jovem. As necessidades e exigências motivadas por esta nova tendência têm importantes repercussões, essencialmente no sector social. Todo o cenário da evolução demográfica colocará novos desafios ao sistema de cuidados. Em termos de impacto a longo prazo, uma das consequências mais notórias será o aumento crescente do número de pessoas idosas a necessitarem de cuidados, revestindo-se de especial importância a reflexão acerca da envolvência dos cuidados aos mais idosos, caracterizando de forma particular aqueles que se assumem como prestadores dos mesmos. O cuidar faz parte da história, experiências e valores da família, e é uma das expressões mais antigas da história do mundo. É, sem dúvida, a mais velha prática do mundo e tem-se tornado alvo de reflexão e debate nos últimos anos.A função assistencial tem estado vinculada à família, sendo considerada tarefa directamente sua. Desde sempre foi declarado como o principal contexto para a promoção e manutenção da independência do idoso, sendo reconhecida como instituição fundamental. No contexto cultural e social do nosso País, a tradição dos cuidados familiares aos idosos tem sido tendencialmente assumida por mulheres com parentesco próximo do idoso, com a ideia enraizada de que apenas idosos sem família é que recorrem a serviços institucionalizados. Este paradigma acabou por determinar o emergir nos países ocidentais, e nomeadamente em Portugal, de medidas de política social conducentes à não institucionalização ou então apenas quando estritamente necessária. Com esta mudança, deparamo-nos com uma resposta integrada das famílias e do Estado. Os cuidados informais são assumidos por dois grandes grupos, a saber, a família, os amigos e vizinhos, sendo que nestas redes tradicionalmente assentou o apoio necessário aos idosos na última fase da vida, quando as capacidades funcionais e a autonomia diminuem ou ficam comprometidas. Relativamente aos cuidados formais, estes são desenvolvidos por Instituições e outros Organismos, os primeiros que surgiram em Portugal foram prestados por instituições/ equipamentos sociais, nomeadamente lares de idosos e asilos. No entanto, esta tendência foi sendo ultrapassada com a ideologia da desinstitucionalização dos cuidados formais, desenvolvida nos finais da década de setenta e oitenta, na maioria dos países centrais e do norte da Europa, facto que favoreceu o desenvolvimento dos cuidados no domicílio. Continua…

Sílvia Moreira, Assistente Social

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A todos os leitores desta revista, apresento os meus cumprimentos!

Penso já ser conhecido de todos os idosos que

frequentam, ou estão instalados no Lar, tornando-se mais fácil o nosso diálogo – sou médico há 26 anos, trabalho também no Centro de Saúde de Vizela, na Unidade de Saúde Familiar “NOVOS RUMOS” e após convite aceitei mais este desafio de tratar os nossos velhinhos da melhor maneira que sei. Não conhecia a estrutura do Lar Torres Soares e dou os parabéns ao Sr. Provedor, pela qualidade dos serviços prestados: quer a nível de enfermagem que é excelente com a Sr.ª Enf. Rosa Maria, quer a nível do apoio que me é dado pela “D. Ginha” bem como o interesse permanente da Dr.ª Susana – a todos aqueles que colaboram para o bem-estar dos idosos.

Nesta primeira crónica para além da minha apresentação, quero contar uma pequena história que se passou comigo há mais de 20 anos:

Uma vez uma velhinha, amorosa (como todas as pessoas idosas), com uma mente muito bem conservada, que adorava ver televisão, que sabia tudo o que se passava no país e no mundo, enquanto eu a consultava disse-me:

- Sr. Dr. eu já tenho muita idade e tenho muitas doenças, não lhe peço para ficar mais nova, eu quero que o senhor me ajude a envelhecer…

Estas palavras sábias, permitiram-me a partir desse momento ver os idosos com outros olhos e é isso que faço, assim Deus me ajude a tratá-los.

João Cocharra, Médico

DIARREIA Os nossos intestinos possuem biliões de bactérias anaeróbias e aeróbias, bem como leveduras, o que permite possuirmos um equilíbrio adequado em consequência dos efeitos biológicos destes microrganismos (produzem

vitamina K e o complexo B, facilitam a digestão de certos alimentos, defendem-nos das infecções intestinais e diarreias, etc.). Quando o equilíbrio é alterado, pode surgir uma DIARREIA. SITUAÇÕES DE RISCO Há diarreias que podem ser resolvidas facilmente. Mas, se está num dos grupos abaixo referidos, deve consultar o seu Médico de Família: - Crianças até 3 anos; - Adultos com idade superior a 60 anos; - Grávidas ou doentes crónicos com asma, úlcera, diabetes, etc. Ou caso apresente qualquer destes sinais ou sintomas: - Fezes com sangue; - Rigidez abdominal; - Febres elevadas; - Perda de mais de 5% do peso corporal; - Diarreia com mais de 5-7 dias de persistência TIPOS DE DIARREIA As diarreias podem ter várias causas. * Infecciosa (provocada por vírus ou bactérias) * Infantil (na maioria provocada por rota vírus) * Do viajante (provocada por alterações da flora bacteriana intestinal em consequência da modificação de hábitos alimentares) * Por parasitas (alguns protozoários como a giardia e amibas) * Medicamentos (há medicamentos como certos antibióticos, que destroem as bactérias intestinais protectoras. Essa destruição do equilíbrio origina diarreias) * Alimentar (por intolerância a alimentos, alergia, excesso de gorduras, de picantes, deficiência metabólica, etc.) Quando a diarreia surge em pelo menos 2 pessoas que comeram o mesmo alimento, suspeite de uma infecção intestinal. MEDIDAS A TOMAR Embora existam muitos medicamentos para as diarreias NÃO OS TOME sem conselho do seu Médico de Família ou Assistente. Há medicamentos que podem mascarar uma diarreia de causa infecciosa, o que faz perigar a sua SAÚDE. Faça uma dieta adequada, com muitos líquidos e sais minerais. Evite o leite, alimentos gordos e picantes. NÃO SE ESQUEÇA: A pior consequência das diarreias é a DESIDRATAÇÃO e a PERDA DE SAIS MINERAIS. Em caso de diarreia beba muita ÁGUA COM SAIS MINERAIS, por exemplo, Água da Pedras. Cada tipo de diarreia tem o seu tratamento de acordo com a causa desencadeante. CONSULTE O SEU MÉDICO SE NÃO MELHORAR COM AS MEDIDAS QUE TOMOU.

Maria do Resgate Salta, Médica

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Virus da Gripe A (H1N1)

O vírus da Gripe A (H1N1) apareceu recentemente, é um novo subtipo de vírus da gripe sazonal que afecta os seres humano. Porque tem

atingido grau de severidade elevada e um considerado número de casos, equipas cientificas e responsáveis da Saúde pública dos países afectados elaboraran medidas preventivas e de controlo a fim de diminuirem a sua propagação. A Organização Mundial de Saúde declarou a Fase 6 (nível máximo) de alerta quanto ao risco de pandemia, em 11 de Junho de 2009. Os primeiros casos de Gripe A foram detectados no México a 11 de Abril, a partir daí propagaram-se por todo o Mundo. Quais os sintomas da infecção pelo novo vírus da Gripe A (H1N1)? • Febre alta 39º, 40º • Sintomas respiratórios • Tosse, nariz entupido; • Dor de garganta; • Dores corporais ou musculares; • Dor de cabeça; • Arrepios; • Fadiga; • (Vómitos ou diarreia).

Qual a gravidade da infecção pelo novo vírus da Gripe A (H1N1)?� A febre pode durar 2 a 5 dias; � A tosse, as dores de garganta e as dores musculares podem durar até 2 semanas; � Em algumas pessoas a gripe pode complicar com aparecimento de pneumonia ou agravamento de doença já existente, sendo necessário eventual internamento hospitalar

Como se transmite o vírus da Gripe A (H1N1)?Tal como se transmite a gripe comum De pessoa para pessoa, através do contacto directo com pequenas gotas de saliva, quando uma pessoa fala, tosse ou espirra ou indirectamente quando há contacto com secreções do nariz e/ou da garganta de uma pessoa infectada (contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização pública, etc.).

Existe vacina contra o vírus da Gripe

No momento, não existe nenhuma vacina que proteja a população do novo subtipo de vírus da Gripe A (H1N1); existe apenas o antiviral como profilaxia. Nãoexiste conhecimento científico actual que confirme qualquer protecção conferida pela vacina da Gripe sazonal.

Que devo fazer para não adoecer com Gripe A (H1N1)

Deve seguir as precauções gerais de higiene relativamente a infecções respiratórias:� Evite o contacto próximo com pessoas doentes; � Se estiver doente, deverá manter a distância de pelo menos 1 m em relação aos outros, para evitar a propagação do vírus; � Sempre que possível, mantenha-se no domicílio; evite multidões ou grandes aglomerados de pessoas. � Se tossir ou espirrar, proteja a boca e o nariz com um lenço de papel de utilização única ou use o antebraço (nunca as mãos); � Para se assoar, use lenços de papel de utilização única, e coloque-os de imediato no lixo; � Lave as mãos com água e sabão frequentemente, e sempre depois de se assoar, tossir ou espirrar. Na Europa, e particularmente em Portugal, nos últimos anos, foram desenvolvidos grandes esforços de preparação para uma pandemia. Todos os Estados Membros da União Europeia têm Planos Nacionais de Contingência para a Pandemia de Gripe.O Serviço Nacional de Saúde Português está preparado para dar respostas adequadas aos problemas que os serviços de saúde públicos vão identificando. Se apresentar sintomas sugestivos de gripe e se tiver regressado de área afectada ou se esteve em contacto com doentes confirmados, antes de sair de casa, deve contactar a Linha de Saúde 24 - 808 24 24 24 e seguir as recomendações dos profissionais de saúde.

A Santa Casa da Misericórdia encontra-se a preparar o Plano de Contingência, que irá constituir um instrumento de trabalho e planeamento de estratégias, já a partir do Mês de Setembro, perante uma possível situação de pandemia na Instituição. Este plano envolverá todos os responsáveis pelas diferentes áreas (saúde, social, educação, administrativa), sendo coordenado por uma equipa, que seguirá orientações emanadas da Mesa Administrativa da Santa Casa.

Rosa Maria Castro, Enfermeira

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A Enfermagem e o Voluntariado

Primeiro descobri a minha vocação profissional e delineei o meu percurso académico. Depois encontrei esta família maravilhosa… gente cheia de saberes e vivências, mas com

necessidade de quem dela cuide, de quem a escute, observe e compreenda! Com espírito de solidariedade, mas especialmente com muita vontade e motivação, iniciei em 2006 o meu voluntariado, na Santa Casa da Misericórdia de Vizela, ainda como estudante de enfermagem, nesta digníssima casa. Aqui encontrei inúmeras personalidades, modos de ver e estar na vida. Cada residente do lar contribuiu, de uma ou de outra forma, para a construção da minha aprendizagem e enriquecimento pessoal. Durante este período, incentivei-os a terem hábitos de vida saudável e, essencialmente, mostrei-lhes o meu modo de a viver: com optimismo… A outros, cuja mente está distante, confortei-os e falei-lhes, não importando se ia ou não obter resposta verbal. A prestação de cuidados de saúde é primordial para que as pessoas tenham qualidade de vida. Assim, tenho feito tudo o que está ao meu alcance para lhes proporcionar bem-estar. Ao contrário do que muitas pessoas poderão pensar, a enfermagem não se confina a fazer pensos, vacinar ou avaliar tensões arteriais! Não! A enfermagem é uma ciência que vai muito para além disso! Um enfermeiro tem de saber ser, estar e fazer. Tem de saber dar de si! Por isso, como enfermeira, tenho acompanhado cada um deles, os seus progressos e, por vezes, a regressão. Estes são apenas flashes da minha intervenção, que ainda está no início do seu crescimento profissional e que do fundo do meu coração, pretendo que se venha a

transformar em algo que faça a diferença! Todos nós, que trabalhamos nesta instituição, constituímos uma equipa multidisciplinar e, por isso mesmo, caminhamos todos no mesmo sentido: o bem-estar dos nossos utentes. Quando ingressei no curso de enfermagem, sonhava conseguir salvar todas as vidas, mas o mundo real não é assim. Não consigo! Não temos uma varinha mágica, daquelas que as histórias de encantar têm e com elas tornam o mundo muito mais belo, brilhante e fácil! A verdade é que perdemos algumas pessoas, que partem cedo demais… seja pelo que for, partem antecipadamente! Nesta casa, temos perdido algumas, pois a lei da vida assim o dita. A todas, sem excepção, não posso deixar de prestar a minha homenagem: obrigada por terem

feito parte do meu percurso e de um dia se terem

cruzado no meu caminho!

Hoje, como enfermeira, continuarei a dar o melhor de mim a todos os nossos utentes… sei quão nobre é esta missão!

Estágio de Enfermagem 2007

Filipa Sousa, Enfermeira

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O último refúgioGerir um Lar ou trabalhar nele não é coisa fácil, poderá até

dizer-seque é um

poucocomplicado. No nosso, tendo em conta os condiciona

mentos do sofrimento

e da idade de cada

utente, está tudo bem. O grande problema, principal gerador do ambiente tristonho de qualquer Lar, é sempre o mesmo. Quando um idoso entra para o lar, tudo é novo para ele e a primeira sensação que tem é que se perdeu tudo. As lágrimas são indicadoras de um ciclo que está a fechar-se. Só a doçura das palavras das auxiliares são enxugadoras e lenitivo para o seu desespero. Habituado que estava a uma rotina e a um modo de vida muito familiar, ver-se de repente transportado para um meio totalmente estranho e, ainda por cima, quase sempre contra sua vontade, é mesmo de ficar irritadiço. Como é de esperar todos reagem mal e das maneiras mais diversas. A equipa do Lar acolhedor, pelo menos no nosso, tudo faz para domar a rebeldia dos inconformados mas, apagar da memória de cada idoso hábitos de uma vida inteira, é missão quase impossível. Aborrecidos e tristes, coitados, com o tempo lá se vão resignando. É graças ao trabalho amorável e profícuo do pessoal do lar, que se deve a transformação. O trabalho consiste nas ajudas aos incapacitados ou pouco destros, acorrendo aos seus chamamentos e visitas assíduas aos que não podem pedir auxílio; refeições pontuais; tomas de remédios a tempo e horas; asseio diário e outras tarefas mais. Há ainda os benefícios - prazeres como: conforto espiritual; biblioteca ao dispor; assistência médica e enfermagem permanente; cabeleireira-barbeiro e podologista dia sim, dia não; momentos de diversão bissemanais; comemoração da Páscoa e do Natal; festejo do São João, do São Martinho, etc. Aqueles que podem, têm liberdade de passear no vasto espaço que cerca o Lar, gozando as delícias da Natureza, espairecendo sob as árvores, algumas de fruto como cerejeiras, ameixoeiras e oliveiras, que se vêm florir e se acompanha o crescimento dos frutos até ao seu amadurecimento. Na horta, vê-se o medrar das hortaliças e legumes que serão consumidos no próprio Lar e, num canteiro, é feito o cultivo de flores para o altar da capela, por um utente amante de jardinagem. Agradável é também, ver e ouvir melros a assobiar ao amanhecer, o arrulho das rolas e o chilreio dos passarinhos. À noite, nas noites quentes, gozando a frescura num varandim, quão repousante é ouvir o estridular dos insectos a quebrar o silêncio nocturno. Uma mais valia natural é o facto do Lar se situar numa colina, tendo por isso, admiráveis paisagens ao alcance das nossas vistas. É uma grande área relvada, muito aprazível com um decorativo poço, à semelhança do bíblico poço de Jacob, num recanto, cadeiras, mesas e bancos corridos, sombreados por árvores, que fazem deste recinto um local sossegado e convidativo aos amantes da “sueca”, da leitura

e da cavaqueira, que serve de miradouro. Um forno e um assador em tijolo afitado, abrigados por um telhadinho sustentado por uma estrutura, servem para assar frangos, febras e sardinhas, em dias festivos e não só. Junto deste gracioso casinhoto, sobre uma grossa mesa de pedra, está uma “grande” miniatura de um tradicional moinho pintado de branco e de azul escuro a cintura de base a que bordeja a cónica cobertura, assim como o caixilho das janelas e o contorno da porta, que tem, devido ao vento, as engraçadas velas num perpétuo movimento. É também deste mesmo sítio de onde melhor se contempla a beleza dos montes circundantes pintalgados com casarios de várias freguesias. O panorama, que é um regalo admirar, começa no monte de São Bento que a arborizada vertente a cair para o rio Vizela, por pouco deixa ver pontas de Tagilde. A encosta de Santa Comba com a freguesia de Santo Adrião no sopé, chega até São Martinho de Penacova que, por baixo do monte do Senhor dos perdidos, quase esconde Revinhade. Santa Eulália, que sobe a ladeira do imponente monte dos Maragoutos, esbarra num pedaço da freguesia de Santo Estêvão que, de perto, mira as torres do Mosteiro de Barrosas, alcandorado num monte, que se estica em declive até Lustosa, primeiro morro de uma “majestosa” cordilheira de cinco. O Paço de Gominhães, aninhado nas faldas frondosas de Penabesteira, tem ao pé Agrelos e encostada a si, a Quintão, que parece carregar com os populosos lugares da Boavista e da Charca, confins de São João. Aqui, começa o planalto de Paradela, Portas de Vilarinho, e ao lado, bem recortado, o aguçado Monte da “Garrafinha”, local com vistas surpreendentes e que pouca gente conhece. Perto, em plano inferior, os montes de Vilar prolongam-se inclinados até às primeiras terras de Moreira de Cónegos, São Martinho do Campo e Lordelo. Daqui, começam a perder-se de vista as elevações suaves e casarios que, esfumando-se na direcção do mar, desaparecem no horizonte longínquo. Agora as últimas achegas. O feitio de cada utente é respeitado e compreendido por todo o pessoal do Lar, que apesar de não terem culpa, podem atrapalhar o serviço. Uns passam o dia a gritar, outros perguntam a mesma coisa ou contam a mesma coisa vezes sem conta por dia. Precisam muito de apoio e gostam que se lhes preste atenção mas, as exigências do serviço impedem as empregadas de alimentar grandes conversas. Como podem ficar longo tempo a conversar se têm quartos para arrumar e limpar ou prestar ajuda a outros? Há ainda os residentes mal-humorados, revoltados, nada simpáticos, nem para os companheiros nem para as empregadas que, coitadas, lhes retribuem, o seu mau feitio, com beijos e carinhosas meiguices. O confronto com novas situações, muitas vezes mesmo muito difíceis e inesperadas, são sempre resolvidas e a contento de todos, pelo grande merecimento, paciência e compreensão da equipa do Lar, a começar por quem chefia e a acabar no restante pessoal que é de uma entrega louvável.Quando convencidos que o seu último refúgio é o Lar, o melhor “ninho” onde nada falta, ouvem-se desabafos como, por exemplo, os de uma senhora que sempre lastimou não ter filhos, com medo de lhes fazer falta na velhice, para uma companheira que poucas visitas tem dos dela: “Filhos, mulher? Não sei se vale a pena tê-los!”

Domingos Pedrosa, Utente do Lar Privado

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Guerra na Escola

À partida, todos acreditamos que as crianças são naturalmente boas e inocentes mas, a verdade é que de algum tempo para cá têm sido noticiados muitos casos de

crianças que agridem e aterrorizam outras, sobretudo no meio escolar. A esse fenómeno, que tem ganho algum protagonismo, chamamos Bullying. Todos temos como certo que as crianças desde muito cedo precisam de regras, caso contrário, as traquinices sucedem-se a um ritmo muito acelerado. No entanto, existe uma diferença entre traquinices próprias da infância e outros actos de pura maldade, como é o caso do Bullying, que de uma maneira geral significa agredir física ou psicologicamente, intencionalmente e de forma repetida um colega da escola incapaz de se defender. Normalmente falamos de actos como insultar, gozar, humilhar, discriminar, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, amedrontar, tiranizar, agredir, ferir e roubar. Estas agressões causam angústia, humilhação e medo às vítimas e ocorrem gratuitamente, ou seja sem motivações. Os agressores são na sua maioria rapazes, sendo que entre raparigas o Bullying ocorre com menos frequência e caracteriza-se não tanto pela violência mas sim pela exclusão ou difamação da vítima. No Bullying existem sempre três tipos de pessoas envolvidas: Os espectadores, normalmente assumem uma atitude passiva. Esta atitude pode ter duas leituras, ou têm medo de sofrer represálias ou sentem prazer com o sofrimento da vítima. As vítimas, regra geral são crianças frágeis, um pouco diferentes das outras crianças. São alvos fáceis, como por exemplo crianças com algum tipo de deficiência ou problema, crianças obesas ou crianças de outras raças. Normalmente as vítimas têm dificuldades em fazer amizades facilmente, não estão inseridas num grupo,

mostram-se assustadas, isolam-se, são muito inseguras e demasiadamente tímidas o que as impede de procurar ajuda.No ambiente familiar as crianças vítimas de Bullying não mostram interesse na escola, não falam de amigos, dormem mal, têm dores de barriga e mostram-se muito nervosas. A maioria sofre em silêncio e não conta o sucedido nem aos seus familiares nem aos seus professores podendo assim desenvolver uma grave depressão. Os agressores (Bullies), quase sempre são crianças arrogantes, antipáticas, desagradáveis, autoritárias, dominadoras e provocadoras, têm no seu quotidiano comportamentos agressivos e explosivos. Recorrem à ameaça, à ofensa corporal, à descriminação e à provocação verbal. De acordo com alguns estudos efectuados é comum que os agressores venham de famílias pouco estruturadas, pobres de relacionamentos de afectividade entre os seus membros, sem modelos de comportamentos e regras dentro de casa. Esses mesmos estudos também apontam que essas crianças se transformem em adultos com comportamentos anti-sociais e violentos enveredando por uma vida de delinquência. Em jeito de conclusão resta lembrar que cabe aos pais e à comunidade escolar um papel interventivo nestas situações, para tal é necessário estarmos atentos aos sinais de alerta. Falarmos e alertarmos as nossas crianças para a necessidade de procurarem apoio junto de alguém da sua confiança, para ajudar a resolver os seus problemas, é um passo muito importante para termos crianças mais seguras e confiantes.

Juliana Oliveira Educadora de Infância

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AÇÃO

A importância da Creche no Desenvolvimento das Crianças

A creche é um serviço social e educativo que existe para colmatar as necessidades dos pais em tempo parcial. Pretende promover a satisfação das necessidades e bem-estar da criança, favorecendo o seu desenvolvimento integrado, de modo a garantir a complementaridade educativa com a família e a permitir a interacção dos diversos grupos da comunidade. Assim, numa primeira análise o papel da creche é acolher com afectividade as crianças que ingressam na nossa instituição e que, pela primeira vez também, interagem com outras crianças, com outros adultos e outros espaços. Este ambiente acolhedor é proporcionado por uma equipa que trabalha afincadamente para que resulte um trabalho bem sucedido. O trabalho desenvolvido na creche alicerça-se numa pedagogia estruturada, o que implica uma organização intencional e planificada do processo pedagógico. Este processo inicia-se com a adaptação da criança a um novo espaço, novas rotinas, novas pessoas onde o educador recorre a diferentes estratégias e actividades para motivar e proporcionar um ambiente aprazível e facilitador de aprendizagens. Aquando a recepção das crianças, por um lado, quando ainda são bebés, educamos para os afectos, conforme vão crescendo, para além dos afectos, utilizamos estratégias pedagógicas multidisciplinares e educamos para o desenvolvimento cognitivo; para as regras de higiene e segurança; para uma alimentação saudável; para respeitar o outro, tentamos, num ambiente propício, que as crianças aprendam brincando. Deste modo, aqui, cuidamos das crianças com amor e carinho, sem descorar a vertente pedagógica, trabalhamos o seu desenvolvimento integral.

Pelo que optimizamos o ambiente da criança para que ela possa desenvolver o seu próprio ponto de vista favorecendo “a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário”. Não pretendemos substituir os pais, nem os avós, queremos, com seriedade e grande responsabilidade, contribuir para a formação e felicidade das nossas crianças. Pensamos que a nossa tarefa tem sido cumprida com sucesso reconhecido por toda a comunidade.

Tânia Pinto e Albertina Moreira, Coordenadoras Sandra Moreira e Elisabete Sousa, Educadoras de Infância

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Do Jardim de Infância para o Ensino BásicoA Educação Pré – Escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família, com a qual devemos estabelecer estreita cooperação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança. A hora de transição para o 1º ciclo do ensino básico é um marco decisivo e determinante da vida presente e futura da criança. Com o objectivo de facilitar essa transição, cumprimos os objectivos gerais das Orientações Curriculares: promovemos e fomentamos o desenvolvimento pessoal e social da criança; estimulamos o seu desenvolvimento global no respeito pelas suas características individuais; incutindo-lhes comportamentos que favoreceram aprendizagens significativas e diversificadas; desenvolvemos a expressão e comunicação; despertamos a curiosidade e o pensamento crítico; proporcionámos a cada criança condições de bem-estar, segurança e cuidados de higiene individual e colectivo mas nunca esquecendo de incentivar a participação das famílias no processo educativo. Todos estes objectivos gerais, estiveram presentes no dia a dia do trabalho por nós efectuado, através da organização do ambiente educativo e das áreas de conteúdo, sendo elas: área de formação pessoal e social; área de conhecimento do mundo e área das expressões (motora, dramática, plástica e musical) e comunicação (domínio da linguagem oral e escrita e domínio da matemática). Toda esta intencionalidade do processo educativo passa por diferentes etapas que caracterizam a nossa intenção como Educadoras, através da: observação, planeamento, acção/intenções educativas, avaliação, comunicação dos resultados e articulação com a comunidade educativa. Todas as actividades realizadas tiveram em conta os objectivos e áreas acima mencionados e dotaram as crianças de capacidades essenciais para o ingresso e futuro sucesso na nova etapa das suas vidas. Como resultado do trabalho realizado ao longo deste ano escolar e nunca esquecendo o projecto educativo “ A contar e a ler, aprendemos a crescer” destacámos os livros e peças de teatro elaboradas pelas crianças, que, posteriormente foram apresentadas às restantes salas da valência, bem como, os cadernos “vai vem” que promoveram o intercâmbio família/escola. Tivemos ainda como enriquecimento curricular aulas de ginástica e jogos educativos informatizados. A equipa educativa trabalhou em consonância, conscientes da importância do trabalho realizado e confiantes que estas crianças serão alunos de sucesso.

Disto é prova a conotação positiva que é dada aos grupos que frequentaram este Jardim de Infância, comprovando assim o reconhecimento do nosso trabalho.

Adelina Almeida e Susana Ferreira, Coordenadoras Vânia Alves, Cláudia Carvalho e Florbela Alves, Educadoras de Infância

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A.T.L, uma Década

Durante dez anos o A.T.L. da Santa Casa da Misericórdia de Vizela foi uma resposta social,

desenvolvida com equipamentos que se destinou a acolher crianças de idades compreendidas entre os seis e os dez anos de idade, durante o período diário correspondente ao trabalho dos pais. Nesta última década toda a equipa de trabalho da Santa Casa proporcionou o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de segurança afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar através de um atendimento individualizado; colaborou estreitamente com a família na partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças; proporcionou actividades integradas num projecto de animação sócio-cultural, assim, como também actividades de enriquecimento curricular: inglês, educação física, informática natação e música. Com a música promovemos o relacionamento intergeracional, pois formámos um coro com os utentes do lar Torres Soares, cujas actuações foram bastante aplaudidas pela comunidade do concelho de Vizela e o reportório patenteava canções da música popular portuguesa. Colaborámos de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência, assegurando o seu encaminhamento adequado e profissional, pois contámos com o trabalho de uma assistente social e de uma psicóloga. Mantivemos sempre a articulação ajustada com a escola EB1 de S. Miguel e de S. João, com o intuito de uma relação estreita entre A.T.L.- Família-Escola-Comunidade e para asseguramos sempre o sucesso das crianças no processo de ensino-aprendizagem. Na verdade, orgulhamo-nos de as nossas crianças sempre terem alcançado sucesso escolar, é com regozijo que registámos, nesta década, um sucesso de 100%,porque não tivemos nenhum caso de retenção e, sem falsas modéstias, acrescentamos que as nossas crianças obtêm grande sucesso escolar quando ingressam no ciclo seguinte. O encerramento desta valência levará ao reconhecimento

mais visível por parte dos pais, pois ficará um vazio difícil de preencher. A equipa funcionou sempre como elemento facilitador e valorativo da organização dos tempos livres. Valorizámos a componente lúdica nunca em detrimento da pedagógica. O projecto global foi conseguido, as aprendizagens foram transdisciplinares; educámos para os valores e para a cidadania, para a interculturalidade, para a higiene e segurança; aprenderam fazendo, a serem responsáveis, a viver em sociedade, para, no futuro, serem cidadãos conscientes e activos. Por isso mesmo foi com muita contrariedade que assistimos ao encerrar desta valência, como acima se disse, mas que aconteceu por motivos de força maior, por parte da Instituição, muito por culpa do actual sistema educativo, que não valoriza muito este serviço que, até aqui, para além de nós, era praticado, com qualidade, por outras Instituições privadas de solidariedade social. Como atenuante à nossa tristeza e, para manter um pouco a ligação aos nossos alunos, estamos na disposição de, a solicitação dos pais, dar o almoço na Instituição a aproximadamente duas dezenas de crianças, no próximo ano lectivo, em horário escolar. Foi assim que procedemos durante a última década no nosso A.T.L., onde sempre veiculámos um trabalho orientado para elevar as capacidades e competências das crianças, alicerçarmo-las devidamente para um futuro que a todas desejamos brilhante.

Manuela Alves e Juliana Oliveira

Ano Lectivo 2000/ 2001

Ano Lectivo 2008/ 2009

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Serviço de Apoio Domiciliário da Santa Casa alarga a sua intervençãoA prestação de serviços sociais à comunidade pressupõe uma mais valia na qualidade de vida dos beneficiários. Este serviço requer uma análise e avaliação constante por parte da entidade promotora Santa Casa da Misericórdia de Vizela. Em 2005, aquando do início do serviço de apoio domiciliário, mais à frente designado SAD, o projecto da Santa Casa tinha como campo de intervenção privilegiado três freguesias do Concelho de Vizela, a saber, Santo Adrião, São Paio e Tagilde. Volvidos que estão quatro anos de intervenção nesta área, contamos com um apoio alargado a todas as freguesias do Concelho de Vizela, acrescentando ainda o apoio registado a uma freguesia do Concelho de Santo Tirso (Vilarinho) e outra de Guimarães (São Faustino), encontrando-se esta última a descoberto em termos de apoio social. Em relação à tipologia do serviço prestado, todos os utentes beneficiam de um apoio que de desenvolve das 07h30 às 21 horas, todos os dias da semana, variando a sua periodicidade da deslocação das equipas ao domicilio entre duas a quatro vezes dia. Quanto aos utentes apoiados pelo SAD, o número tem sido crescente, sendo de salientar a alterarão verificada no inicio do 4.º trimestre de 2008, ou seja, a passagem de 15 para 38 utentes protocolados com o Centro Distrital de Braga, situação determinada pela elevada procura registada para esta valência, tendo sido para isso tomadas medidas para a adequação do serviço ao número de utentes apoiados, com a entrada no terreno de duas equipas de prestação de cuidados e respectivos recursos materiais. No que diz respeito aos serviços prestados, o nosso serviço contempla:

Os Cuidados de higiene e conforto pessoal, que por sua vez compreendem a higiene pessoal (cuidados com o cabelo, barba, dentes e unhas), o banho completo e o tratamento de roupas;

Os cuidados de saúde, que prevêem o acompanhamento à prestação de cuidados de saúde no exterior, bem como acesso a esses mesmos meios no

domicilio do utente, nomeadamente, cuidados médicos, cuidados de enfermagem, cuidados de podologia, administração e controlo da medicação e apoio psicológico;

A alimentação, sendo que é tida em conta a dieta alimentar para cada utente, a distribuição de refeições no domicílio e o acompanhamento de refeições aos utentes grandes dependentes;

A higiene habitacional, que contempla a limpeza no domicílio e pequenas adaptações no espaço físico, em função da “perda” de autonomia/ mobilidade dos utentes. Relativamente aos recursos humanos afectos para o desenvolvimento do serviço contamos com uma assistente social, com funções de direcção técnica do serviço, duas equipas de ajudantes familiares, bem como outros profissionais, que exercem funções no Lar e Centro de Dia Torres Soares, nomeadamente, psicóloga, podologista, médico, cabeleireira e administrativa. Há a ressalvar a interacção entre cuidadores informais (familiares, vizinhos e amigos) e formais (a equipa da Instituição). Importa ainda referir as parcerias existentes no âmbito do SAD, nomeadamente com a Câmara Municipal de Vizela, com o Centro de Saúde de Vizela, com as Juntas de Freguesia e com as Paróquias, têm funcionado eficazmente, garantindo um bom encaminhamento das situações e prestação dos cuidados necessários, em tempo útil. Assim, a criação de sinergias tem-se revelado fundamental para o sucesso dos serviços prestados e adequação às reais necessidades da população. Em jeito de conclusão, apraz registar o esforço que a Instituição tem desenvolvido no sentido de tornar o serviço de apoio domiciliário numa resposta de referência e excelência para a comunidade vizelense, dotando-a de meios e condições para que possa constituir uma resposta eficaz e alternativa a quem manifesta vontade em envelhecer com qualidade no seu meio natural de vida. Sílvia Moreira, Assistente Social

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A Vivência da Terceira Idade no Lar Torres Soares

A terceira idade, tal como se verifica na infância, reclama da Sociedade o assumir de responsabilidades, muitas das quais passam pela família. Numa época em que todos os elementos da família tendem a exercer a sua actividade profissional fora de casa, os idosos, principalmente os que detêm um baixo nível de autonomia, representam um grave problema social a resolver! A resolução deste enigmático problema vai no sentido de encontrar respostas integradas que garantam, em primeiro lugar, o bem-estar dos idosos, e que, em segundo lugar, consigam compatibilizar a falta de autonomia desta, com a vida “frenética” dos restantes membros da família. Perseguindo este objectivo, o Lar e o Centro de Dia Torres Soares da SCMV valorizam e fomentam a responsabilização e ligação afectiva dos familiares e amigos ao idoso residente, não só através das visitas regulares, como também através das várias actividades sócio-recreativas desenvolvidas, que chamam os familiares à participação activa e ao convívio regular com o idoso. Além disso, a procura crescente de idosos com vontade em frequentar as nossas estruturas (Lar Social, Centro de Dia e Lar Privados), parece reflectir que cada vez mais as nossas estruturas de apoio à terceira idade são encaradas como um serviço de qualidade de complemento à família, enquanto célula privilegiada para a integração dos seus idosos, e não como meros depósitos! Desta forma, a nossa filosofia perpassa a ideia que «lares e família» são duas instituições com objectivos convergentes e complementares, no que se refere ao bem-estar das pessoas idosas, e para que tal se viabilizasse de forma mais efectiva integramos nas nossas respostas de apoio à terceira idade o Serviço de Apoio Domiciliário. Reconhecemos que a autonomização das famílias nucleares, a sua falta de disponibilidade e a “submissão” às exigências da competitiva economia de mercado deixa “pouco espaço” para dedicar aos familiares idosos e, neste contexto, a Santa Casa da Misericórdia de Vizela vem colmatando essas lacunas apoiando, através das suas valências (Lar, CD, SAD, Lar Residencial), cerca de 100 idosos. Numa óptica de conciliação da qualidade com a solidariedade e, apesar de termos conhecimento das dificuldades que as famílias enfrentam, procuramos dar resposta às necessidades dos idosos, resolvendo assim “o grande problema das famílias” mas também, e acima de tudo, priorizando a individualidade de cada idoso ajudando-o a construir uma nova família complementar à família biológica. Neste campo sabemos que o novo residente no Lar percepciona a sua nova condição de “institucionalizado” como uma “ruptura” com seu meio natural de vida, uma espécie de alienação do seu modo de vida exigindo, por isso, uma grande

capacidade de adaptação face ao ambiente institucional. Assim, tendo por base este pressuposto e partindo do conhecimento da individualidade de cada um, “traçamos”, à entrada no Lar, um projecto individual para cada idoso, procurando valorizar as suas capacidades, competências, saberes e cultura, aumentando a sua auto-estima e auto-confiança. Em última instância, pretendemos incrementar uma ocupação adequada do tempo livre a fim de evitar que o tempo de ócio seja alienante, passivo e despersonalizador. Aqui destaca-se o papel da animação sócio-cultural nas suas várias modalidades: música, pintura e expressão plástica, trabalhos manuais, ginástica, entre outros. Paralelamente, fomentamos as actividades intergeracionais através da interacção, cooperação e intercâmbio de saberes e de experiências entre os idosos e as crianças que frequentam as nossas valências da infância (Creche, Jardim-de-infância e ATL). Regozija-nos o facto de, apesar de ainda se valorizar muito mais “o que é novo” e jovem, quantitativo e moderno, a secundarização do “velho”, do perene e do qualitativo está a ser contrariada e, efectivamente, estes valores têm recebido uma nova atenção e importância espelhadas na gratificação aplaudida que recebemos do público aquando das nossas actuações musicais dentro e fora da Instituição, assim como o reconhecimento por parte das famílias de todo um trabalho de um conjunto de profissionais que persegue um único objectivo: O BEM-ESTAR DO IDOSO. Concretizando, falamos de uma “equipa transdisciplinar” que integra vários profissionais: médicos (2), Enfermeiras (2), Podologista, Psicóloga, Assistente Social, Coordenadora de serviços, Animadora Sócio-Cultural, Cabeleireira e Auxiliares que coloca ao dispor dos idosos os seguintes serviços:

� Alojamento e pensão completa;

� Consultas pelo médico da Instituição;

� Cuidados diários de enfermagem;

� Acompanhamento da saúde dos pés (Podologista)

� Tratamento de roupa;

� Cuidados de higiene e conforto;

� Barbearia/cabeleireiro;

� Acompanhamento a consultas no exterior;

Adicionalmente, os utentes têm direito a: � Uma ocupação voluntária nas várias

actividades desenvolvidas e em conformidade com as suas aptidões e preferências;

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� Actividades socioculturais e recreativas;

� Apoio psicossocial

Embora o envelhecimento saudável e com qualidade de vida seja uma das nossas grandes prioridades, somos, enquanto profissionais da terceira idade, obrigados a lidar recorrentemente com a morte, representando, tal facto, grande sobrecarga emocional. Esta situação agrava-se com a constatação de que somos falíveis e por mais preparados que estejamos profissionalmente, a aceitação da finitude daqueles a quem diariamente “arrancamos sorrisos” deixa grandes marcas nas nossas vidas. A este propósito, queremos deixar uma sentida homenagem a “todos aqueles que por nós passaram”! Não desvalorizando ninguém, destaco alguns, que ainda “recentes nas nossas lembranças”, contribuíram para engrossar o número de óbitos dos nossos lares neste último ano. Todos eles, pela presença notável que assumiram, deixaram um vazio difícil de preencher no “coração dos colegas residentes”, mas também no de todas as funcionárias e restantes profissionais que com eles lidaram. Falamos da D. Luísa Gomes, da D. Margarida Silva, da D. Rosalina Barbosa, da D. Elvira Macedo, da D. Maria de Lurdes Salgado, do Sr. Manuel Sousa, da D. Ana Guerreiro e muito recentemente da D. Isaura Miranda e do Sr. Arlindo Carvalho. De facto, a vida no lar é marcada por perdas, decorrentes não só da idade avançada (> 90, na maioria dos casos) como também dos problemas de saúde que patenteavam e do consequente grau de elevada dependência. Não poderíamos terminar este artigo sem antes homenagear também a D. Fernanda Pinheiro que este ano se afastou das suas funções de Coordenadora do Lar. Não obstante as saudades, sentimos que o seu “legado” foi de crucial importância na organização e funcionalidade dos serviços (cozinha, lavandaria, recursos humanos, prestação de cuidados). Por isso, deixamos-lhe um beijinho de reconhecido agradecimento e muitas felicidades. No entanto, não prescindiremos da sua ajuda sempre que precisarmos, bem como da sua acção voluntária no âmbito da animação musical, área que tanto impulsionou durante estes últimos anos.

A Direcção e Coordenação do Lar e Centro de Dia Torres Soares,

Susana Teixeira e Marisa Magalhães

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Intervenção do Gabinete de Acção e Acompanhamento Social da SCMV Em Abril de 2005, a Santa Casa da Misericórdia de Vizela celebrou com o Centro Distrital de Segurança Social de Braga, da responsabilidade do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, um Protocolo que visava a criação de um Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social, cujo objectivo principal é o desenvolvimento de acções de acompanhamento aos beneficiários da prestação pecuniária do rendimento social de inserção, assegurado por uma equipa técnica pluridisciplinar (assistente social, educadora social, psicóloga e dois ajudantes de acção familiar). A designação da Instituição como promotora e executora deste protocolo teve como matriz subjacente a história e a tradição das Misericórdias como actores sociais preocupados e atentos à comunidade, com um longo papel interventivo e de apoio a novas políticas públicas de combate à pobreza e exclusão social. É de realçar os laços de proximidade de actuação da Instituição em relação à comunidade, assim como, a sua disponibilidade para a intervenção comunitária através de uma longa experiência na intervenção em atendimento e acompanhamento social. O centralismo deste Protocolo na comunidade onde se inserem os beneficiários da prestação permite a sua individualização em função da realidade de cada local e um maior rigor e adequação da medida de política social quer ao nível da intervenção, quer dos recursos humanos e logísticos acautelados pela Instituição. Assim sendo, este Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social da Santa Casa da Misericórdia de Vizela visa proporcionar a cada indivíduo e/ou família um atendimento social personalizado e adaptado às suas necessidades, com capacidade de encaminhar e coordenar as relações dos beneficiários com outros serviços e entidades. A multidisciplinaridade da sua Equipa permite uma intervenção psicossocial de carácter eficiente e equitativa. De momento, encontram-se a ser acompanhados uma média de cem agregados familiares, porém este número eleva-se consideravelmente ao incluirmos os agregados acompanhados no âmbito da acção social, que apesar de não protocolada, cabe à Santa Casa, a nível concelhio, a sua execução a pedido da Entidade Distrital de Segurança Social. No decorrer do ano de 2007, a reestruturação do Protocolo, permitiu a integração de dois ajudantes de acção familiar, que realizam um acompanhamento contínuo e regular aos indivíduos e/ou famílias, através de uma metodologia de intervenção assente na aprendizagem do saber fazer, procurando desenvolver a criatividade e capacidade de inovação de cada um no seio familiar, de forma a contribuir para a autonomização dos mesmos mediante as problemáticas evidenciadas, facto que permite ainda a efectivação das medidas previstas nos programas de inserção. A construção de planos de intervenção numa perspectiva pedagógica permite dotar os beneficiários de competências pessoais e sociais e promove a sua progressiva autonomia em consonância com a matriz da sua vida quotidiana. As relações de proximidade e laços de confiança que estes

desenvolvem diariamente no domicílio com os indivíduos e/ou famílias, tem vindo a revelar-se de máxima importância para a participação destes nos programas de inserção e aumento de qualidade de vida. Realça-se que, este acompanhamento contínuo aos indivíduos e/ou famílias permite uma monitorização no terreno das acções de inserção, em tempo real, tornando mais eficaz a avaliação das mesmas e o seu reajustamento perante uma realidade em constante mutação, além de promover o envolvimento dos indivíduos e/ou famílias como agentes de mudança no seu processo de inserção e integração social.Destaca-se que, ao longo de quatro anos, a Equipa desenvolveu um conjunto de acções de forma a garantir a inserção social dos beneficiários com vista à sua progressiva autonomia. A Equipa desenvolveu um trabalho de requalificação habitacional de alguns agregados familiares, devido à sua preocupação com as condições habitacionais precárias, pois é relevante a insuficiência de oferta de habitação social na comunidade local. Com esta iniciativa, pretendeu-se promover a melhoria significativa das habitações dos agregados ao nível de conforto, higiene e salubridade; em alguns casos específicos implicou a mudança de habitações, visto que as mesmas estavam muito degradas interior e exteriormente, por circunstâncias várias. Este tipo de intervenção teve como intuito a reabilitação de espaços, a aquisição de um conjunto de electrodomésticos e mobiliário para a satisfação das necessidades básicas diárias das famílias, que se traduziram no aumento da sua qualidade de vida. Salienta-se o facto de este trabalho ter sido desenvolvido com a colaboração dos ajudantes de acção familiar. De igual modo, promoveu a criação de projectos como o “Grupo de Mães”,“Alfabetização de Adultos - As primeiras Letras”, que visaram o desenvolvimento de competências parentais, gestão da economia doméstica, promoção da saúde pessoal e habitacional, noções básicas de socorrismo e alfabetização, os quais se têm mostrado úteis no quotidiano da dinâmica sócio-familiar dos agregados. A realização de três sessões de esclarecimento sobre “Saúde e Bem-Estar” dirigidas aos beneficiários, nestas sessões foram abordados temas relacionados com a alimentação, adolescência e puberdade, planeamento familiar, higiene e vacinas. Promoveu ainda a realização de acções de sensibilização / esclarecimento dirigida aos beneficiários que visavam temas como a educação para a cidadania, educação para a saúde e educação ambiental. Através da parceria existente entre a Santa Casa da Misericórdia de Vizela e a Rede Social Concelhia, no âmbito do Plano de Acção, a Equipa colaborou no diagnóstico relativo às dependências, particularmente, do alcoolismo, assim como numa campanha de sensibilização através dos meios de comunicação social sobre a problemática do Alcoolismo e cooperou na elaboração da ficha de processos para acompanhamento das situações individual/familiar.

Márcia Gonçalves, Educadora Social; Filipa Pinto, Assistente Social e Raquel Freitas, Psicóloga.

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Brincar Aprendendo…

Falar de crianças, de tão pouca idade, é, não só falar do que elas são, do que elas fazem e do modo como nos surpreendem dia após dia, num “festival” de inovação e de criatividade sem limites, como também da sua capacidade de aprender e de ultrapassar obstáculos e dificuldades. E, isto, consegue-o a brincar. Ao educador cabe, então, realizar actividades, utilizando estratégias inovadoras que permitam ajustar-se às necessidades específicas de cada criança. Assim, Brincar é um meio privilegiado para que a criança se desenvolva totalmente nos diferentes domínios: sócio-afectivo, psicomotor e cognitivo. A brincar, por exemplo com um simples balão ou folhas de jornal, a criança liberta energia de forma positiva, pois permite-lhe correr, explorar e adquirir conhecimentos num ambiente seguro e sem pressões. Como a criança é curiosa, por natureza, a brincar descobre o mundo que a rodeia. Constante e gradualmente envolve-se em sensações que vive e a faz “crescer”.

Educar para os afectos

“ A criança é a planta tenra carecida de apoio. Não a abandoneis para que ela não rasteje, não a forceis tanto que parta” Ilda Pinto Ribeiro

As primeiras aprendizagens da criança ocorrem na instituição familiar e são primordiais para o seu desenvolvimento mas, não encerram aqui. A escola surge como a instituição que dá seguimento a outras aprendizagens, paralelamente com a família e igualmente importantes, com vista a um alargamento de experiências que permitam à criança desenvolver-se como ser único e global. O nosso trabalho assenta, por isso, no “Educar para os afectos” que reside no estabelecimento de relações que a criança desenvolve com o mundo que a rodeia

de forma afectiva. A afectividade e o carinho adquirem-se em casa, numa primeira fase, e são primordiais para o desenvolvimento da criança e para a construção de relações interpessoais positivas que lhe proporcionam saúde e bem-estar. Na escola, desenvolvemos um conjunto de actividades pedagogicamente estruturadas sem descorar nunca os afectos. A ausência completa de afectos repercute-se no comportamento das crianças, gera comportamentos egoístas, agressivos, de falta de concentração e de partilha que geram comportamentos que o educador assiste, hoje, com mais frequência, na sala de aula. Há várias razões que podem estar na origem dessa falta de afectos, por um lado a falta de tempo dos pais, emaranhados numa sociedade cada vez mais “apressada”, por outro lado a falta de paciência, que alguns pais revelam, devido, quiçá, ao facto de negligenciarem os afectos. Como não os consideram relevantes, os afectos e o diálogo estão a ser relegados para segundo plano a favor dos passatempos alienadores, como a televisão, os DVD´s ou mesmo a Internet. Os afectos nunca são excessivos porém, impor limites à criança, não satisfazer os seus desejos e caprichos não pode significar menosprezar a afectividade e vice-versa. Os pais devem, em diálogo, obrigá-la a pensar, a agir, a intervir com responsabilidade na sociedade. O equilíbrio nem sempre é fácil, o dizer não também, mas impõe-se que encontrem um meio-termo, sem nunca deixar de lado os afectos, quer pelos pais, quer pelas educadoras, nem as regras. Ambos devem ter um comportamento modelar, pelo que as crianças aprendem o que vivem. Se as crianças vivem com encorajamento aprendem a ser confiantes. Se vivem com aceitação, aprendem a amar. Então, torna-se urgente valorizar a relação com os filhos, incutir valores primordiais para o seu desenvolvimento equilibrado.

As Educadoras da Creche

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A Importância da Leitura Continuando a viagem pelo nosso Projecto Educativo “A Contar e a Ler Aprendemos a Crescer”, que tem como finalidade fomentar a importância da leitura de histórias para o desenvolvimento global da criança, vamos agora reflectir um pouco sobre as vantagens que este acto lhe pode proporcionar. As histórias, independentemente da forma como chegam às crianças, suscitam e motivam para a aprendizagem da leitura. É fundamental que a criança tenha acesso a elas desde muito nova, sendo, por isso, essencial que os pais estejam sensibilizados para promover esta temática. A leitura, quando encarada como um hábito, ajuda o leitor a sentir-se e reconhecer-se como pessoa, desenvolvendo neste a formação de um espírito crítico. Neste sentido, o livro surge como um elemento-chave que permite à criança exercitar a mente e o seu pensamento, desenvolver um raciocínio lógico e a capacidade de distinguir a realidade do imaginário.

Mas será que os pais, juntamente com o primeiro brinquedo que compram para o seu filho, se lembram de acrescentar um ou outro livrinho?

O facto de as famílias, nem sempre, terem a noção da importância dos livros desde tenra idade, leva a que, algumas crianças o desconheçam até entrarem para o jardim-de-infância. O facto de “ainda serem pequeninos” não invalida que estabeleçam um contacto directo com os livros, tendo, por isso, livros próprios, adequados à sua idade e tamanho, que os pais os leiam e folheiem com eles (mesmo que os rasguem, são seus!). O livro só cumpre o ciclo completo quando cada criança o torna seu, o assimila e vive as sugestões que ele desperta.

Deixamos, aqui, alguns conselhos práticos para os pais que visam estimular o contacto entre a criança e as histórias: � Reserve um intervalo de tempo durante o qual

sabe que não vão ser perturbados; � Faça da leitura uma experiência agradável.

Sente-se ao lado da criança; � Aponte para as palavras à medida que,

lentamente, as lê; � Aumente a auto-estima da criança elogiando

todos os progressos, até os, aparentemente, mais insignificantes;

� Faça visitas à biblioteca; � Tente criar a rotina de ler com o seu filho

todos os dias; � Antes de iniciar a leitura, fale sobre o livro que

a criança vai ler e, procure, também, falar sobre as imagens. Esta é uma forma de ficar a saber se a criança percebeu o que leu;

� Escolha, e deixe a criança escolher, livros de géneros diferentes para as sessões de leitura: contos, banda desenhada, poemas, livros informativos…

A leitura desenvolve a linguagem, enriquece o vocabulário e fomenta o uso correcto das palavras. Em suma, importa mencionar que um dos objectivos da educação passa pela promoção de uma literatura infantil geradora de crescimento.

As Educadoras do Jardim-de-Infâ

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DIA DA MISERICÓRDIA

A Santa Casa da Misericórdia de Vizela comemorou dia 29 de Maio o Dia de Nossa Senhora das Misericórdias, que se assinala a 31 de Maio. As cerimónias tiveram o seu início por volta das 10horas com o hastear de bandeiras, tendo estado presentes os elementos da Mesa Administrativa e da Direcção, os utentes, crianças e idosos, bem como os funcionários. De seguida, procedeu-se à inauguração oficial do site da Instituição, que a partir de hoje constituirá um meio importante de comunicação para a comunidade

envolvente, pois dará a conhecer os serviços e actividades das nossas valências. Importa destacar ainda a inauguração do novo espaço lúdico e de lazer para as crianças da Instituição usufruirão de um parque para a prática de jogos. No edifício do Lar Torres Soares foi celebrada uma Eucarística presidida pelo Capelão da Instituição, Sr. Pe. Constantino Sá. O encerramento das festividades foi assinalado com o cantar dos parabéns à Misericórdia.

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Dia Mundial da Criança A Santa Casa da Misericórdia de Vizela assinalou o Dia Mundial da Criança, promovendo actividades nas valências da Creche e Jardim-de-infância. As cerca de 300 crianças da Instituição puderam passar um dia de festa e de grande alegria, confraternizando num clima de muita animação, entusiasmo e grande felicidade. As crianças da Creche participaram no período da manhã nas actividades promovidas pela Câmara

Municipal de Vizela, de tarde, deslocaram-se ao cinema. Relativamente ao Jardim-de-infância, passaram o dia na Quinta da Torre, em Santa Eulália, facto que desde já agradecemos ao seu proprietário, pela generosidade com que nos recebeu. Importa referir, que todas as crianças levaram uma lembrança da Instituição alusiva ao Dia.

Festa de São João 2009 O São João é uma festa sempre comemorada nesta Instituição, nela os idosos estabelecem um reencontro com a juventude. Esta festa popular arranca os idosos das cadeiras para um convívio onde não falta a sardinha assada, a broa e o entrecosto sob o aroma do manjerico e alho-porro e regado com um bom vinho, para quem a saúde permite ainda apreciar o néctar. A animação instala-se e todos se divertem. Assim, no dia 24 de Junho, realizou-se a tradicional Festa de São João no Lar Torres Soares. A festa contou com a participação dos utentes das valências da terceira idade, tendo, portanto, reunido utentes do

lar, centro de dia, serviço de apoio domiciliário e lar privado. A festa iniciou-se com um almoço alusivo à época, onde não faltaram as sardinhas assadas e o vinho. O almoço decorreu no espaço exterior do lar, vivendo-se assim um dia diferente e acompanhado de muita animação e convívio entre todos. Após o almoço, decorreu um número de animação musical, para o qual contribuíram a presença do Sr. Gomes e da D. Aninhas, que permitiram aos nossos utentes viverem momentos maravilhosos de alegria e emotividade, pela grandiosidade do momento.

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Dia Mundial da Criança A Santa Casa da Misericórdia de Vizela assinalou o Dia Mundial da Criança, promovendo actividades nas valências da Creche e Jardim-de-infância. As cerca de 300 crianças da Instituição puderam passar um dia de festa e de grande alegria, confraternizando num clima de muita animação, entusiasmo e grande felicidade. As crianças da Creche participaram no período da manhã nas actividades promovidas pela Câmara

Municipal de Vizela, de tarde, deslocaram-se ao cinema. Relativamente ao Jardim-de-infância, passaram o dia na Quinta da Torre, em Santa Eulália, facto que desde já agradecemos ao seu proprietário, pela generosidade com que nos recebeu. Importa referir, que todas as crianças levaram uma lembrança da Instituição alusiva ao Dia.

Festa de São João 2009 O São João é uma festa sempre comemorada nesta Instituição, nela os idosos estabelecem um reencontro com a juventude. Esta festa popular arranca os idosos das cadeiras para um convívio onde não falta a sardinha assada, a broa e o entrecosto sob o aroma do manjerico e alho-porro e regado com um bom vinho, para quem a saúde permite ainda apreciar o néctar. A animação instala-se e todos se divertem. Assim, no dia 24 de Junho, realizou-se a tradicional Festa de São João no Lar Torres Soares. A festa contou com a participação dos utentes das valências da terceira idade, tendo, portanto, reunido utentes do

lar, centro de dia, serviço de apoio domiciliário e lar privado. A festa iniciou-se com um almoço alusivo à época, onde não faltaram as sardinhas assadas e o vinho. O almoço decorreu no espaço exterior do lar, vivendo-se assim um dia diferente e acompanhado de muita animação e convívio entre todos. Após o almoço, decorreu um número de animação musical, para o qual contribuíram a presença do Sr. Gomes e da D. Aninhas, que permitiram aos nossos utentes viverem momentos maravilhosos de alegria e emotividade, pela grandiosidade do momento.

Dia Mundial da Criança A Santa Casa da Misericórdia de Vizela assinalou o Dia Mundial da Criança, promovendo actividades nas valências da Creche e Jardim-de-infância. As cerca de 300 crianças da Instituição puderam passar um dia de festa e de grande alegria, confraternizando num clima de muita animação, entusiasmo e grande felicidade. As crianças da Creche participaram no período da manhã nas actividades promovidas pela Câmara

Municipal de Vizela, de tarde, deslocaram-se ao cinema. Relativamente ao Jardim-de-infância, passaram o dia na Quinta da Torre, em Santa Eulália, facto que desde já agradecemos ao seu proprietário, pela generosidade com que nos recebeu. Importa referir, que todas as crianças levaram uma lembrança da Instituição alusiva ao Dia.

Festa de São João 2009 O São João é uma festa sempre comemorada nesta Instituição, nela os idosos estabelecem um reencontro com a juventude. Esta festa popular arranca os idosos das cadeiras para um convívio onde não falta a sardinha assada, a broa e o entrecosto sob o aroma do manjerico e alho-porro e regado com um bom vinho, para quem a saúde permite ainda apreciar o néctar. A animação instala-se e todos se divertem. Assim, no dia 24 de Junho, realizou-se a tradicional Festa de São João no Lar Torres Soares. A festa contou com a participação dos utentes das valências da terceira idade, tendo, portanto, reunido utentes do

lar, centro de dia, serviço de apoio domiciliário e lar privado. A festa iniciou-se com um almoço alusivo à época, onde não faltaram as sardinhas assadas e o vinho. O almoço decorreu no espaço exterior do lar, vivendo-se assim um dia diferente e acompanhado de muita animação e convívio entre todos. Após o almoço, decorreu um número de animação musical, para o qual contribuíram a presença do Sr. Gomes e da D. Aninhas, que permitiram aos nossos utentes viverem momentos maravilhosos de alegria e emotividade, pela grandiosidade do momento.

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Festa de Finalistas do Jardim-de-Infância

No passado dia 27 de Junho de 2009 realizou-se, como vem sendo habitual a Festa de Fim de Ano, teve como ponto alto, a habitual homenagem aos nossos finalistas, que lhes permite “despedirem-se” dos colegas, dos adultos e do próprio espaço de uma forma saudável e os leva a compreender que terminou uma fase das suas vidas. Se este é um momento emocionante para as crianças, também o é para os seus pais e restantes familiares, que mostram efusivamente ao longo da festa a sua alegria e o seu orgulho, naquilo que os seus filhos são capazes de realizar. Assim, todas as crianças participaram começando por uma peça de teatro, realizada apenas por crianças de

cinco anos, seguiu-se uma rapsódia de histórias infantis, apenas pelas crianças dos três e quatro anos, por fim tivemos três danças: Dança da Mamma Mia, Sola da Bota e Just Girl, para finalizar a dramatização da “Canção do Mar”. Posto isto, todos puderam subir ao palco e divertir-se com a animada canção dos finalistas, culminando com a entrega das bengalas, cartolas e respectivos diplomas. Chegou ao fim, por isso, a todos desejamos que a vida lhes traga tudo de bom e para sempre se lembrem de todos os momentos que juntos passamos. Obrigado pela confiança em nós depositada.

Festa de Fim de Ano das Salas dos 3 e 4 anos No dia 17 de Julho, realizou-se nas instalações do jardim-de-infância, a festa de fim de ano das salas dos 3 e 4 anos. “Música Portuguesa com certeza” foi o tema da nossa festa, com o intuito de mais uma vez dar destaque ao nosso Projecto Educativo. As crianças dramatizaram/imitaram canções que marcaram várias gerações tais como: Amália, Marco Paulo, Carlos Paião, Xutos e Pontapés etc.

A nossa festa culminou com a prestação de todas as crianças que cantaram emotivamente a canção “Gosto de ti” de André Sardet dedicada aos seus pais. Toda esta conjuntura de actuações fez com que a reacção dos pais fosse muito alegre e positiva, pois através da actuação dos seus filhos recordaram “velhos tempos”, e assim finalizamos mais um ano de trabalho… Boas Férias.

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Festa de Finalistas do Jardim-de-Infância

No passado dia 27 de Junho de 2009 realizou-se, como vem sendo habitual a Festa de Fim de Ano, teve como ponto alto, a habitual homenagem aos nossos finalistas, que lhes permite “despedirem-se” dos colegas, dos adultos e do próprio espaço de uma forma saudável e os leva a compreender que terminou uma fase das suas vidas. Se este é um momento emocionante para as crianças, também o é para os seus pais e restantes familiares, que mostram efusivamente ao longo da festa a sua alegria e o seu orgulho, naquilo que os seus filhos são capazes de realizar. Assim, todas as crianças participaram começando por uma peça de teatro, realizada apenas por crianças de

cinco anos, seguiu-se uma rapsódia de histórias infantis, apenas pelas crianças dos três e quatro anos, por fim tivemos três danças: Dança da Mamma Mia, Sola da Bota e Just Girl, para finalizar a dramatização da “Canção do Mar”. Posto isto, todos puderam subir ao palco e divertir-se com a animada canção dos finalistas, culminando com a entrega das bengalas, cartolas e respectivos diplomas. Chegou ao fim, por isso, a todos desejamos que a vida lhes traga tudo de bom e para sempre se lembrem de todos os momentos que juntos passamos. Obrigado pela confiança em nós depositada.

Festa de Fim de Ano das Salas dos 3 e 4 anos No dia 17 de Julho, realizou-se nas instalações do jardim-de-infância, a festa de fim de ano das salas dos 3 e 4 anos. “Música Portuguesa com certeza” foi o tema da nossa festa, com o intuito de mais uma vez dar destaque ao nosso Projecto Educativo. As crianças dramatizaram/imitaram canções que marcaram várias gerações tais como: Amália, Marco Paulo, Carlos Paião, Xutos e Pontapés etc.

A nossa festa culminou com a prestação de todas as crianças que cantaram emotivamente a canção “Gosto de ti” de André Sardet dedicada aos seus pais. Toda esta conjuntura de actuações fez com que a reacção dos pais fosse muito alegre e positiva, pois através da actuação dos seus filhos recordaram “velhos tempos”, e assim finalizamos mais um ano de trabalho… Boas Férias.

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FESTA DE FIM DE ANO DA CRECHE

A festa final do ano lectivo 2008/2009 realizou-se no dia 18 de Julho pelas 18h. Este horário, diferente dos anos anteriores, justifica-se devido às dificuldades dos pais e/ou encarregados de educação abandonarem os locais de emprego durante o horário laboral para poderem estar presentes. Um dos objectivos desta festa foi promover uma maior interacção família/ escola, principais agentes no processo educativo da criança, para além de comemorar o fim de mais um ano lectivo. A participação activa dos pais e familiares das nossas crianças foi conseguida, porque a adesão das pessoas,

presentes no parque infantil da creche, quer para assistirem à actuação musical de cada grupo, quer para participarem nos jogos tradicionais, foi essencial para proporcionar momentos de muito divertimento e boa disposição aos pais, filhos e funcionárias. Os jogos tradicionais fazem os pais relembrarem os tempos de infância e o insuflável faz as delícias dos mais novos. Logo a participação de todos os presentes foi fundamental para o êxito da nossa festa. Assim, deixamos um agradecimento especial a todos pelo empenho e colaboração.

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Visita de Estudo ao “Sea Life”

As crianças do Jardim-de-Infância findaram o seu ano lectivo com uma visita de estudo ao “Sea Life” oceanário do Porto. Esta visita suscitou uma grande euforia e satisfação, desde logo, com a chegada do nosso autocarro. Logo que chegamos ao Porto fomos dar um passeio pelo Parque da Cidade, onde realizamos alguns jogos, exploramos o espaço que continha algumas espécies de animais e fizemos um belo piquenique.

Após o almoço partiram para a “grande aventura” que era a descoberta do oceanário. As crianças ao entrarem no sub mundo aquático do oceanário, ficaram maravilhadas com as várias espécies marinhas que lá puderam observar e tocar, era realmente um espaço mágico. As crianças viram os tão ansiados tubarões, os “nemos”, os cavalos-marinhos entre outros tão bonitos e diferentes.

Idas à Piscina da Santa Casa

A Instituição da SCMV tem o privilégio de possuir uma magnífica piscina para crianças. Assim, sempre que o tempo convida, as nossas crianças usufruem de uma actividade gratificante, a natação.

Visita de Estudo ao “Sea Life”

As crianças do Jardim-de-Infância findaram o seu ano lectivo com uma visita de estudo ao “Sea Life” oceanário do Porto. Esta visita suscitou uma grande euforia e satisfação, desde logo, com a chegada do nosso autocarro. Logo que chegamos ao Porto fomos dar um passeio pelo Parque da Cidade, onde realizamos alguns jogos, exploramos o espaço que continha algumas espécies de animais e fizemos um belo piquenique.

Após o almoço partiram para a “grande aventura” que era a descoberta do oceanário. As crianças ao entrarem no sub mundo aquático do oceanário, ficaram maravilhadas com as várias espécies marinhas que lá puderam observar e tocar, era realmente um espaço mágico. As crianças viram os tão ansiados tubarões, os “nemos”, os cavalos-marinhos entre outros tão bonitos e diferentes.

Idas à Piscina da Santa Casa

A Instituição da SCMV tem o privilégio de possuir uma magnífica piscina para crianças. Assim, sempre que o tempo convida, as nossas crianças usufruem de uma actividade gratificante, a natação.

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Visita de Estudo ao “Sea Life”

As crianças do Jardim-de-Infância findaram o seu ano lectivo com uma visita de estudo ao “Sea Life” oceanário do Porto. Esta visita suscitou uma grande euforia e satisfação, desde logo, com a chegada do nosso autocarro. Logo que chegamos ao Porto fomos dar um passeio pelo Parque da Cidade, onde realizamos alguns jogos, exploramos o espaço que continha algumas espécies de animais e fizemos um belo piquenique.

Após o almoço partiram para a “grande aventura” que era a descoberta do oceanário. As crianças ao entrarem no sub mundo aquático do oceanário, ficaram maravilhadas com as várias espécies marinhas que lá puderam observar e tocar, era realmente um espaço mágico. As crianças viram os tão ansiados tubarões, os “nemos”, os cavalos-marinhos entre outros tão bonitos e diferentes.

Idas à Piscina da Santa Casa

A Instituição da SCMV tem o privilégio de possuir uma magnífica piscina para crianças. Assim, sempre que o tempo convida, as nossas crianças usufruem de uma actividade gratificante, a natação.

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DESVisita de Estudo ao “Sea Life”

As crianças do Jardim-de-Infância findaram o seu ano lectivo com uma visita de estudo ao “Sea Life” oceanário do Porto. Esta visita suscitou uma grande euforia e satisfação, desde logo, com a chegada do nosso autocarro. Logo que chegamos ao Porto fomos dar um passeio pelo Parque da Cidade, onde realizamos alguns jogos, exploramos o espaço que continha algumas espécies de animais e fizemos um belo piquenique.

Após o almoço partiram para a “grande aventura” que era a descoberta do oceanário. As crianças ao entrarem no sub mundo aquático do oceanário, ficaram maravilhadas com as várias espécies marinhas que lá puderam observar e tocar, era realmente um espaço mágico. As crianças viram os tão ansiados tubarões, os “nemos”, os cavalos-marinhos entre outros tão bonitos e diferentes.

Idas à Piscina da Santa Casa

A Instituição da SCMV tem o privilégio de possuir uma magnífica piscina para crianças. Assim, sempre que o tempo convida, as nossas crianças usufruem de uma actividade gratificante, a natação.

Visita de Estudo ao “Sea Life”

As crianças do Jardim-de-Infância findaram o seu ano lectivo com uma visita de estudo ao “Sea Life” oceanário do Porto. Esta visita suscitou uma grande euforia e satisfação, desde logo, com a chegada do nosso autocarro. Logo que chegamos ao Porto fomos dar um passeio pelo Parque da Cidade, onde realizamos alguns jogos, exploramos o espaço que continha algumas espécies de animais e fizemos um belo piquenique.

Após o almoço partiram para a “grande aventura” que era a descoberta do oceanário. As crianças ao entrarem no sub mundo aquático do oceanário, ficaram maravilhadas com as várias espécies marinhas que lá puderam observar e tocar, era realmente um espaço mágico. As crianças viram os tão ansiados tubarões, os “nemos”, os cavalos-marinhos entre outros tão bonitos e diferentes.

Idas à Piscina da Santa Casa

A Instituição da SCMV tem o privilégio de possuir uma magnífica piscina para crianças. Assim, sempre que o tempo convida, as nossas crianças usufruem de uma actividade gratificante, a natação.

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A Valência ATL No mês de Julho, a valência A.T.L. da Santa Casa da Misericórdia de Vizela planificou e levou a cabo um conjunto de actividades que, à semelhança dos anos anteriores, privilegiaram o lazer e actividades de tempos livres na sua essência. Nos primeiros quinze dias, durante as manhãs os alunos desfrutaram da piscina do Park Club e, durante as tardes, participaram nos torneios de Futsal inter A.T.L.s, organizado pela Santa Casa da Misericórdia, no Pavilhão dos Bombeiros, culminando com um lanche convívio entre as crianças do A.T.L. do Centro Paroquial de São Miguel e Centro Paroquial de Santa Eulália. Na segunda quinzena realizamos piqueniques ao São Bento, à Penha e à Quinta da Torre alternados com os

ensaios para a festa de fim de ano, de finalistas e de encerramento da valência, um três em um que resultou bastante bem. A festa realizou-se no dia 26 de Julho, com a participação dos alunos nas danças Jazz e na peça de teatro “O Polegarzinho” que esmeradamente os alunos levaram à cena e representaram brilhantemente. Passámos, ainda, o testemunho aos pais, que assistiram à festa, um pequeno filme com todos os momentos de alegria que registamos fotograficamente. Saudosamente encerramos uma valência que muito nos deu gosto trabalhar mas que, por força de circunstâncias maior, encerra, assim em grande.

ATL DA SANTA CASA TERMINA A SUA ACTIVIDADE O ATL da Santa Casa da Misericórdia de Vizela terminará a sua actividade, definitivamente, no próximo dia 14 de Agosto de 2009. Assim, queremos desde já endereçar um agradecimento muito especial a todos os Pais e/ou Encarregados de Educação que escolheram durante estes anos os nossos serviços, e fizeram com que o ATL se tornasse uma valência de referência, reconhecida por toda a Comunidade Vizelense. Relativamente a esta tomada de decisão, decorreu da necessidade de utilização do espaço físico e

envolvente exterior do ATL pela Futura Unidade de Cuidados Continuados, dado que a todo o momento iremos iniciar as referidas obras que, pela proximidade com aquela área, colocariam em risco as crianças, com a movimentação de máquinas e gruas. Importa referir que durante estes 10 anos funcionamos em instalações provisórias, embora sempre com a intenção de edificarmos um ATL de raiz, concorrendo para isso a apoios financeiros – PIDAC, contudo o projecto foi inviabilizado, dado não constituir prioridade em termos de orientação do Governo.

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Actuações Musicais no Lar

Nos tempos dedicados à ociosidade, tenta-se fintar e enganar a solidão com momentos musicais como forma de mobilizar saberes e preservar o património musical. No Lar, semanalmente, a formação no domínio artístico faz-se com um grupo de idosos, mais activos e com alguma autonomia, um coro musical, que, para além de tocar instrumentos, canta canções populares, orientados por um músico de Vizela, Sr. Gomes e pela animadora social do Lar, com a colaboração da cantora D. Aninhas, de dotes vocálicos reconhecidos e supervisão de D. Fernanda Pinheiro. Para exacerbar angústias e melancolias, a expressão musical contribui para a plena edificação das identidades pessoais e sociais dos idosos. As práticas

vocais e instrumentais, de naturezas culturais diversificadas, são formas de percepção e consciencialização do corpo, numa perspectiva da sua relação com o espaço, o tempo e os outros, com enfoque especial no respeito pela partilha de contextos. O envolvimento nesta prática artístico-musical, por parte do idoso, propicia mecanismos de bem-estar e de qualidade de vida. Eis alguns momentos singulares, catárticos e balsâmicos de emoções e estados de alma:

Actuações Musicais no Lar

Nos tempos dedicados à ociosidade, tenta-se fintar e enganar a solidão com momentos musicais como forma de mobilizar saberes e preservar o património musical. No Lar, semanalmente, a formação no domínio artístico faz-se com um grupo de idosos, mais activos e com alguma autonomia, um coro musical, que, para além de tocar instrumentos, canta canções populares, orientados por um músico de Vizela, Sr. Gomes e pela animadora social do Lar, com a colaboração da cantora D. Aninhas, de dotes vocálicos reconhecidos e supervisão de D. Fernanda Pinheiro. Para exacerbar angústias e melancolias, a expressão musical contribui para a plena edificação das identidades pessoais e sociais dos idosos. As práticas

vocais e instrumentais, de naturezas culturais diversificadas, são formas de percepção e consciencialização do corpo, numa perspectiva da sua relação com o espaço, o tempo e os outros, com enfoque especial no respeito pela partilha de contextos. O envolvimento nesta prática artístico-musical, por parte do idoso, propicia mecanismos de bem-estar e de qualidade de vida. Eis alguns momentos singulares, catárticos e balsâmicos de emoções e estados de alma:

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A Valência ATL No mês de Julho, a valência A.T.L. da Santa Casa da Misericórdia de Vizela planificou e levou a cabo um conjunto de actividades que, à semelhança dos anos anteriores, privilegiaram o lazer e actividades de tempos livres na sua essência. Nos primeiros quinze dias, durante as manhãs os alunos desfrutaram da piscina do Park Club e, durante as tardes, participaram nos torneios de Futsal inter A.T.L.s, organizado pela Santa Casa da Misericórdia, no Pavilhão dos Bombeiros, culminando com um lanche convívio entre as crianças do A.T.L. do Centro Paroquial de São Miguel e Centro Paroquial de Santa Eulália. Na segunda quinzena realizamos piqueniques ao São Bento, à Penha e à Quinta da Torre alternados com os

ensaios para a festa de fim de ano, de finalistas e de encerramento da valência, um três em um que resultou bastante bem. A festa realizou-se no dia 26 de Julho, com a participação dos alunos nas danças Jazz e na peça de teatro “O Polegarzinho” que esmeradamente os alunos levaram à cena e representaram brilhantemente. Passámos, ainda, o testemunho aos pais, que assistiram à festa, um pequeno filme com todos os momentos de alegria que registamos fotograficamente. Saudosamente encerramos uma valência que muito nos deu gosto trabalhar mas que, por força de circunstâncias maior, encerra, assim em grande.

ATL DA SANTA CASA TERMINA A SUA ACTIVIDADE O ATL da Santa Casa da Misericórdia de Vizela terminará a sua actividade, definitivamente, no próximo dia 14 de Agosto de 2009. Assim, queremos desde já endereçar um agradecimento muito especial a todos os Pais e/ou Encarregados de Educação que escolheram durante estes anos os nossos serviços, e fizeram com que o ATL se tornasse uma valência de referência, reconhecida por toda a Comunidade Vizelense. Relativamente a esta tomada de decisão, decorreu da necessidade de utilização do espaço físico e

envolvente exterior do ATL pela Futura Unidade de Cuidados Continuados, dado que a todo o momento iremos iniciar as referidas obras que, pela proximidade com aquela área, colocariam em risco as crianças, com a movimentação de máquinas e gruas. Importa referir que durante estes 10 anos funcionamos em instalações provisórias, embora sempre com a intenção de edificarmos um ATL de raiz, concorrendo para isso a apoios financeiros – PIDAC, contudo o projecto foi inviabilizado, dado não constituir prioridade em termos de orientação do Governo.

Actuações Musicais no Lar

Nos tempos dedicados à ociosidade, tenta-se fintar e enganar a solidão com momentos musicais como forma de mobilizar saberes e preservar o património musical. No Lar, semanalmente, a formação no domínio artístico faz-se com um grupo de idosos, mais activos e com alguma autonomia, um coro musical, que, para além de tocar instrumentos, canta canções populares, orientados por um músico de Vizela, Sr. Gomes e pela animadora social do Lar, com a colaboração da cantora D. Aninhas, de dotes vocálicos reconhecidos e supervisão de D. Fernanda Pinheiro. Para exacerbar angústias e melancolias, a expressão musical contribui para a plena edificação das identidades pessoais e sociais dos idosos. As práticas

vocais e instrumentais, de naturezas culturais diversificadas, são formas de percepção e consciencialização do corpo, numa perspectiva da sua relação com o espaço, o tempo e os outros, com enfoque especial no respeito pela partilha de contextos. O envolvimento nesta prática artístico-musical, por parte do idoso, propicia mecanismos de bem-estar e de qualidade de vida. Eis alguns momentos singulares, catárticos e balsâmicos de emoções e estados de alma:

Actuações Musicais no Lar

Nos tempos dedicados à ociosidade, tenta-se fintar e enganar a solidão com momentos musicais como forma de mobilizar saberes e preservar o património musical. No Lar, semanalmente, a formação no domínio artístico faz-se com um grupo de idosos, mais activos e com alguma autonomia, um coro musical, que, para além de tocar instrumentos, canta canções populares, orientados por um músico de Vizela, Sr. Gomes e pela animadora social do Lar, com a colaboração da cantora D. Aninhas, de dotes vocálicos reconhecidos e supervisão de D. Fernanda Pinheiro. Para exacerbar angústias e melancolias, a expressão musical contribui para a plena edificação das identidades pessoais e sociais dos idosos. As práticas

vocais e instrumentais, de naturezas culturais diversificadas, são formas de percepção e consciencialização do corpo, numa perspectiva da sua relação com o espaço, o tempo e os outros, com enfoque especial no respeito pela partilha de contextos. O envolvimento nesta prática artístico-musical, por parte do idoso, propicia mecanismos de bem-estar e de qualidade de vida. Eis alguns momentos singulares, catárticos e balsâmicos de emoções e estados de alma:

Actuações Musicais no Lar

Nos tempos dedicados à ociosidade, tenta-se fintar e enganar a solidão com momentos musicais como forma de mobilizar saberes e preservar o património musical. No Lar, semanalmente, a formação no domínio artístico faz-se com um grupo de idosos, mais activos e com alguma autonomia, um coro musical, que, para além de tocar instrumentos, canta canções populares, orientados por um músico de Vizela, Sr. Gomes e pela animadora social do Lar, com a colaboração da cantora D. Aninhas, de dotes vocálicos reconhecidos e supervisão de D. Fernanda Pinheiro. Para exacerbar angústias e melancolias, a expressão musical contribui para a plena edificação das identidades pessoais e sociais dos idosos. As práticas

vocais e instrumentais, de naturezas culturais diversificadas, são formas de percepção e consciencialização do corpo, numa perspectiva da sua relação com o espaço, o tempo e os outros, com enfoque especial no respeito pela partilha de contextos. O envolvimento nesta prática artístico-musical, por parte do idoso, propicia mecanismos de bem-estar e de qualidade de vida. Eis alguns momentos singulares, catárticos e balsâmicos de emoções e estados de alma:

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Ida ao São Bento

No dia 10 de Julho de 2009, os idosos do Lar rumaram a S. Bento para prestar culto ao santo padroeiro de Vizela, S. Bentinho das Peras. Depois das preces cumpridas, sentiram

a frescura dos montes de uma mãe Natureza sempre grata e receptiva àqueles que a respeitam e veneram. Os idosos agradecem e desejam voltar para o ano.

Dia dos Avós

À semelhança de anos anteriores a Santa Casa da Misericórdia de Vizela participou na iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Vizela no âmbito do Dia dos Avós. A tarde foi muito animada, tendo-se deslocado um grupo de cerca de vinte idosos da Instituição para assistir ao espectáculo do grupo de concertinas e dos “4 Men”, dois grupos oriundos do Concelho.

3.ª IDADE - ACTIVIDADES

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3.ª ID

ADE

- ACT

IVID

ADES

Passeio dos Idosos

O estio vai alto, por isso os idosos deslocaram-se à praia, no dia 6 de Agosto. Saíram de manhã vinte utentes do Lar da Santa Casa, no autocarro da Instituição, conduzido pelo simpático motorista, Sr. Miguel, acompanhado por funcionários rumo a Viana do Castelo. Subiram até Santa Luzia

onde, para além do alcance de belas paisagens, apresigaram um almoço, em jeito de piquenique. O dia convidou ao convívio e cultivo da amizade e boa disposição. Voltaram por Amorosa, pisaram a praia e fixaram o mar imenso, regressaram agradecidos por mais um dia bem passado.

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Cronologia do Projecto de Cuidados Continuados

Dia 24 de Outubro de 2008: A Santa Casa da Misericórdia de Vizela entrega na Administração Regional de Saúde do Norte, a candidatura ao Programa Modelar para a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados de média e longa duração. O projecto irá custar 2 milhões e 878 mil euros e será comparticipado em 20% pela Câmara Municipal de Vizela, bem como pela ARS e fundos próprios da Instituição.

Dia 15 de Janeiro de 2009: Aprovação da candidatura e assinatura do protocolo de financiamento, numa cerimónia que teve lugar em Lisboa, e que contou com a presença do Primeiro-Ministro José Sócrates.

Dia 04 de Agosto de 2009: Comunicação pela Administração Regional de Saúde do Norte, com emissão do relatório de avaliação técnica do projecto de arquitectura. Da leitura do mesmo constata-se que o projecto cumpre o programa funcional, pelo que poderá ser dado início aos trabalhos em obra.

Dia 28 de Agosto de 2009: Envio dos ofícios convite para efeitos de apresentação de proposta para a realização da Unidade de Cuidados Continuados

PR

OJE

CT

OS

Cronologia do Projecto de Cuidados Continuados

Dia 24 de Outubro de 2008: A Santa Casa da Misericórdia de Vizela entrega na Administração Regional de Saúde do Norte, a candidatura ao Programa Modelar para a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados de média e longa duração. O projecto irá custar 2 milhões e 878 mil euros e será comparticipado em 20% pela Câmara Municipal de Vizela, bem como pela ARS e fundos próprios da Instituição.

Dia 15 de Janeiro de 2009: Aprovação da candidatura e assinatura do protocolo de financiamento, numa cerimónia que teve lugar em Lisboa, e que contou com a presença do Primeiro-Ministro José Sócrates.

Dia 04 de Agosto de 2009: Comunicação pela Administração Regional de Saúde do Norte, com emissão do relatório de avaliação técnica do projecto de arquitectura. Da leitura do mesmo constata-se que o projecto cumpre o programa funcional, pelo que poderá ser dado início aos trabalhos em obra.

Dia 28 de Agosto de 2009: Envio dos ofícios convite para efeitos de apresentação de proposta para a realização da Unidade de Cuidados Continuados

Dia 24 de Outubro de 2008: A Santa Casa da Misericórdia de Vizela entrega na Admi-nistração Regional de Saúde do Norte, a candidatura ao Programa Modelar para a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados de média e longa duração.O projecto irá custar 2 milhões e 878 mil euros e será comparticipado em 20% pela Câmara Municipal de Vizela, bem como pela ARS e fundos próprios da Instituição.

Dia 15 de Janeiro de 2009: Aprovação da candidatura e assinatura do protoco-lo de financiamento, numa cerimónia que teve lugar em Lisboa, e que contou com a presença do Primeiro-Ministro José Só-crates.

Cronologia do Projecto de Cuidados Continuados

Dia 04 de Agosto de 2009: Comunicação pela Administração Regional de Saúde do Norte, com emissão do relatório de avaliação técnica do projecto de arquitectura. Da leitura do mesmo constata-se que o projecto cumpre o programa funcional, pelo que poderá ser dado início aos trabalhos em obra.

Dia 28 de Agosto de 2009: Envio dos ofícios convite para efeitos de apresentação de propos-ta para a realização da Unidade de Cuidados Continuados

Cronologia do Projecto de Cuidados Continuados

Dia 24 de Outubro de 2008: A Santa Casa da Misericórdia de Vizela entrega na Administração Regional de Saúde do Norte, a candidatura ao Programa Modelar para a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados de média e longa duração. O projecto irá custar 2 milhões e 878 mil euros e será comparticipado em 20% pela Câmara Municipal de Vizela, bem como pela ARS e fundos próprios da Instituição.

Dia 15 de Janeiro de 2009: Aprovação da candidatura e assinatura do protocolo de financiamento, numa cerimónia que teve lugar em Lisboa, e que contou com a presença do Primeiro-Ministro José Sócrates.

Dia 04 de Agosto de 2009: Comunicação pela Administração Regional de Saúde do Norte, com emissão do relatório de avaliação técnica do projecto de arquitectura. Da leitura do mesmo constata-se que o projecto cumpre o programa funcional, pelo que poderá ser dado início aos trabalhos em obra.

Dia 28 de Agosto de 2009: Envio dos ofícios convite para efeitos de apresentação de proposta para a realização da Unidade de Cuidados Continuados

Cronologia do Projecto de Cuidados Continuados

Dia 24 de Outubro de 2008: A Santa Casa da Misericórdia de Vizela entrega na Administração Regional de Saúde do Norte, a candidatura ao Programa Modelar para a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados de média e longa duração. O projecto irá custar 2 milhões e 878 mil euros e será comparticipado em 20% pela Câmara Municipal de Vizela, bem como pela ARS e fundos próprios da Instituição.

Dia 15 de Janeiro de 2009: Aprovação da candidatura e assinatura do protocolo de financiamento, numa cerimónia que teve lugar em Lisboa, e que contou com a presença do Primeiro-Ministro José Sócrates.

Dia 04 de Agosto de 2009: Comunicação pela Administração Regional de Saúde do Norte, com emissão do relatório de avaliação técnica do projecto de arquitectura. Da leitura do mesmo constata-se que o projecto cumpre o programa funcional, pelo que poderá ser dado início aos trabalhos em obra.

Dia 28 de Agosto de 2009: Envio dos ofícios convite para efeitos de apresentação de proposta para a realização da Unidade de Cuidados Continuados

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INFO

RMAÇ

ÃO

Portugal é um país com inúmeras disponibilida-des em termos de fontes de energia renováveis que, dado serem praticamente inesgotáveis, além de não alterarem o balanço térmico do pla-neta, proporcionam uma elevada autonomia em relação ao sector eléctrico.

Aproveitando o facto de Portugal ser um dos pa-íses da Europa com maior disponibilidade de ra-diação solar faz sentido tirar partido desta fonte de energia que tem tanto de renovável como de rentável.Idealizado pela Mesa Administrativa para imple-mentar nas diversas valências, como se pode constatar no Plano de Actividades apresentado na contracapa, encontra-se já em funcionamento o sistema de painéis solares térmicos instalado no Lar Residencial, ilustrado pelas imagens anexas, e que a curto prazo se alargará a toda a Instituição.

Preocupados com a dificuldade da chegada de água quente ao piso superior deste edifício, origi-nando desperdícios evitáveis, quer de água, quer de gás, a instalação de painéis solares veio so-lucionar este problema, possibilitando amenizar custos e contribuir para um ambiente melhor.

Painéis Solares já são uma realidade na Santa Casa

De facto, um sistema bem dimensionado permite poupar até 70% da energia neces-sária para o aquecimento das águas quen-tes sanitárias (banhos e cozinha) e, até mesmo no Inverno, em média a energia solar disponível fornece cerca de 60% das necessidades, sendo que quando não há sol suficiente, o sistema de apoio entra em funcionamento gastando apenas o gás ne-cessário para colocar a água pré-aquecida na temperatura desejada.O sistema ago-ra instalado é composto por 12 colectores solares selectivos e por 3 termoacumula-dores de 500 litros/cada, que permitem a qualquer momento abrir-se uma torneira, de qualquer ponto do edifício, e não espe-rar mais que 30 segundos para ter água a escaldar, sem o desperdício até aqui veri-ficado.

Com um tempo de vida estimado de cerca de 20 anos, com poupança de energia e cuidando do ambiente, os sistemas solares térmicos necessitam de uma manutenção preventiva anual para que durem o tempo previsto sem perderem eficiência. Trata-se de facto de uma solução facilmen-te adaptada quer a uso doméstico, quer institucional e/ou de serviços, dado não carecer de grandes adaptações estruturais de suporte do referido equipamento, sendo este, presentemente, um dos nossos balu-artes do Plano de Actividades para 2009, lamentando não podermos estendê-lo a to-das as valências mas que iremos comple-mentar, com certeza, no próximo ano.

Fátima Guimarães, Assistente Administrativa

Painéis Solares já são uma realidade na Santa CasaPortugal é um país com inúmeras disponibilidades em

termos de fontes de energia renováveis que, dado serem

praticamente inesgotáveis, além de não alterarem o

balanço térmico do planeta, proporcionam uma elevada

autonomia em relação ao sector eléctrico.

Aproveitando o facto de Portugal ser um dos países da

Europa com maior disponibilidade de radiação solar faz

sentido tirar partido desta fonte de energia que tem

tanto de renovável como de rentável.

Idealizado pela Mesa Administrativa para implementar

nas diversas valências, como se pode constatar no Plano

de Actividades apresentado na contracapa, encontra-se

já em funcionamento o sistema de painéis solares

térmicos instalado no Lar Residencial, ilustrado pelas

imagens anexas, e que a curto prazo se alargará a toda

a Instituição.

Preocupados com a dificuldade da chegada de água

quente ao piso superior deste edifício, originando

desperdícios evitáveis, quer de água, quer de gás, a

instalação de painéis solares veio solucionar este

problema, possibilitando amenizar custos e contribuir

para um ambiente melhor.

De facto, um sistema bem dimensionado permite poupar

até 70% da energia necessária para o aquecimento das

águas quentes sanitárias (banhos e cozinha) e, até

mesmo no Inverno, em média a energia solar disponível

fornece cerca de 60% das necessidades, sendo que

quando não há sol suficiente, o sistema de apoio entra

em funcionamento gastando apenas o gás necessário

para colocar a água pré-aquecida na temperatura

desejada.O sistema agora instalado é composto por 12

colectores solares selectivos e por 3 termoacumuladores

de 500 litros/cada, que permitem a qualquer momento

abrir-se uma torneira, de qualquer ponto do edifício, e

não esperar mais que 30 segundos para ter água a

escaldar, sem o desperdício até aqui verificado.

Com um tempo de vida estimado de cerca de 20 anos,

com poupança de energia e cuidando do ambiente, os

sistemas solares térmicos necessitam de uma manutenção

preventiva anual para que durem o tempo previsto sem

perderem eficiência.

Trata-se de facto de uma solução facilmente adaptada quer a uso doméstico, quer institucional e/ou de serviços, dado não carecer de grandes adaptações estruturais de suporte do referido equipamento, sendo este, presentemente, um dos nossos baluartes do Plano de Actividades para 2009, lamentando não podermos estendê-lo a todas as valências mas que iremos complementar, com certeza, no próximo ano.

Fátima Guimarães, Assistente Administrativa

Painéis Solares já são uma realidade na Santa CasaPortugal é um país com inúmeras disponibilidades em

termos de fontes de energia renováveis que, dado serem

praticamente inesgotáveis, além de não alterarem o

balanço térmico do planeta, proporcionam uma elevada

autonomia em relação ao sector eléctrico.

Aproveitando o facto de Portugal ser um dos países da

Europa com maior disponibilidade de radiação solar faz

sentido tirar partido desta fonte de energia que tem

tanto de renovável como de rentável.

Idealizado pela Mesa Administrativa para implementar

nas diversas valências, como se pode constatar no Plano

de Actividades apresentado na contracapa, encontra-se

já em funcionamento o sistema de painéis solares

térmicos instalado no Lar Residencial, ilustrado pelas

imagens anexas, e que a curto prazo se alargará a toda

a Instituição.

Preocupados com a dificuldade da chegada de água

quente ao piso superior deste edifício, originando

desperdícios evitáveis, quer de água, quer de gás, a

instalação de painéis solares veio solucionar este

problema, possibilitando amenizar custos e contribuir

para um ambiente melhor.

De facto, um sistema bem dimensionado permite poupar

até 70% da energia necessária para o aquecimento das

águas quentes sanitárias (banhos e cozinha) e, até

mesmo no Inverno, em média a energia solar disponível

fornece cerca de 60% das necessidades, sendo que

quando não há sol suficiente, o sistema de apoio entra

em funcionamento gastando apenas o gás necessário

para colocar a água pré-aquecida na temperatura

desejada.O sistema agora instalado é composto por 12

colectores solares selectivos e por 3 termoacumuladores

de 500 litros/cada, que permitem a qualquer momento

abrir-se uma torneira, de qualquer ponto do edifício, e

não esperar mais que 30 segundos para ter água a

escaldar, sem o desperdício até aqui verificado.

Com um tempo de vida estimado de cerca de 20 anos,

com poupança de energia e cuidando do ambiente, os

sistemas solares térmicos necessitam de uma manutenção

preventiva anual para que durem o tempo previsto sem

perderem eficiência.

Trata-se de facto de uma solução facilmente adaptada quer a uso doméstico, quer institucional e/ou de serviços, dado não carecer de grandes adaptações estruturais de suporte do referido equipamento, sendo este, presentemente, um dos nossos baluartes do Plano de Actividades para 2009, lamentando não podermos estendê-lo a todas as valências mas que iremos complementar, com certeza, no próximo ano.

Fátima Guimarães, Assistente Administrativa

Painéis Solares já são uma realidade na Santa CasaPortugal é um país com inúmeras disponibilidades em

termos de fontes de energia renováveis que, dado serem

praticamente inesgotáveis, além de não alterarem o

balanço térmico do planeta, proporcionam uma elevada

autonomia em relação ao sector eléctrico.

Aproveitando o facto de Portugal ser um dos países da

Europa com maior disponibilidade de radiação solar faz

sentido tirar partido desta fonte de energia que tem

tanto de renovável como de rentável.

Idealizado pela Mesa Administrativa para implementar

nas diversas valências, como se pode constatar no Plano

de Actividades apresentado na contracapa, encontra-se

já em funcionamento o sistema de painéis solares

térmicos instalado no Lar Residencial, ilustrado pelas

imagens anexas, e que a curto prazo se alargará a toda

a Instituição.

Preocupados com a dificuldade da chegada de água

quente ao piso superior deste edifício, originando

desperdícios evitáveis, quer de água, quer de gás, a

instalação de painéis solares veio solucionar este

problema, possibilitando amenizar custos e contribuir

para um ambiente melhor.

De facto, um sistema bem dimensionado permite poupar

até 70% da energia necessária para o aquecimento das

águas quentes sanitárias (banhos e cozinha) e, até

mesmo no Inverno, em média a energia solar disponível

fornece cerca de 60% das necessidades, sendo que

quando não há sol suficiente, o sistema de apoio entra

em funcionamento gastando apenas o gás necessário

para colocar a água pré-aquecida na temperatura

desejada.O sistema agora instalado é composto por 12

colectores solares selectivos e por 3 termoacumuladores

de 500 litros/cada, que permitem a qualquer momento

abrir-se uma torneira, de qualquer ponto do edifício, e

não esperar mais que 30 segundos para ter água a

escaldar, sem o desperdício até aqui verificado.

Com um tempo de vida estimado de cerca de 20 anos,

com poupança de energia e cuidando do ambiente, os

sistemas solares térmicos necessitam de uma manutenção

preventiva anual para que durem o tempo previsto sem

perderem eficiência.

Trata-se de facto de uma solução facilmente adaptada quer a uso doméstico, quer institucional e/ou de serviços, dado não carecer de grandes adaptações estruturais de suporte do referido equipamento, sendo este, presentemente, um dos nossos baluartes do Plano de Actividades para 2009, lamentando não podermos estendê-lo a todas as valências mas que iremos complementar, com certeza, no próximo ano.

Fátima Guimarães, Assistente Administrativa

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