Painel 1: Da cultura à economia do turismo Turismo ... · forma de Economia do Turismo e do Lazer...

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Painel 1: Da cultura à economia do turismo Turismo, Lugares e narrativas turístico- culturais: proposta de abordagem 23 de maio 10h Luís Mota Figueira - Instituto Politécnico de Tomar – Escola Superior de Gestão de Tomar – Unidade Departamental de Ciências Sociais –FESTA TEMPLÁRIA – Seminário de 23 de maio de 2013 – Comunicação “Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem” Luís Mota Figueira (Professor Coordenador ) Instituto Politécnico de Tomar

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Painel 1: Da cultura à economia do turismo

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

23 de maio 10h

Luís Mota Figueira - Instituto Politécnico de Tomar – Escola Superior de Gestão de Tomar – Unidade Departamental de Ciências Sociais –FESTA TEMPLÁRIA – Seminário de 23 de maio de 2013 – Comunicação “Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem”

Luís Mota Figueira

(Professor Coordenador )

Instituto Politécnico de Tomar

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

Introdução

Enquadramento

4 Pressupostos…

Sobre a importância das narrativas em Turismo

Proposta de abordagem (Hipóteses e Operacionalização em produtos)

Conclusão

Referências

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

Luís Mota Figueira - Instituto Politécnico de Tomar – Escola Superior de Gestão de Tomar – Unidade Departamental de Ciências Sociais –FESTA TEMPLÁRIA – Seminário de 23 de maio de 2013 – Comunicação “Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem”

Até anos 80 do séc. XX – A perspectiva turística era predominantemente económica (valor da actividade económica bruta)

Depois do final da década de 80 e até 2005 do séc. XXI – A perspectiva turística orienta-se a predominantemente culturalista (valor económico e expressão cultural da indústria turística da pós-modernidade)

Depois de 2005 – A perspectiva turística procura equilibrar-se entre ECONOMIA&CULTURA, na forma de Economia do Turismo e do Lazer – Economia da Cultura – Indústrias Criativas – Cidades Culturais – Outros campos (valor económico e cultural vistos na transversalidade dos fenómenos de desenvolvimento territorial, autenticidade, género, práticas sociais multiculturais, cidades criativas, tendências de consumo hedonista e em grupo,…)

Introdução

Luís Mota Figueira - Instituto Politécnico de Tomar – Escola Superior de Gestão de Tomar – Unidade Departamental de Ciências Sociais –FESTA TEMPLÁRIA – Seminário de 23 de maio de 2013 – Comunicação “Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem”

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

Introdução

Luís Mota Figueira - Instituto Politécnico de Tomar – Escola Superior de Gestão de Tomar – Unidade Departamental de Ciências Sociais –FESTA TEMPLÁRIA – Seminário de 23 de maio de 2013 – Comunicação “Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem”

Pretendemos reflectir sobre o papel do Turismo quando, nos Lugares em que se expressa, promove as narrativas que, vendidas sob vários formatos, significam negócio e desenvolvimento de base territorial.

Apresentamos uma proposta de natureza transversal e com o contributo dos domínios de “História”, “História da Arte Aplicada ao Turismo”, “ Geografia e Turismo”, “Eventos e Animação Turística”, “Planeamento Turístico”, “Turismo Patrimonial e Desenvolvimento Local”, “Etnografia e Artes Tradicionais Portuguesas”, “Turismo Empresarial”, “Arqueologia e Musealização de Sítios”, “Planeamento Regional e Urbano”, “Gestão de Unidades Turísticas”, “Multiculturalismo e Lusofonia”, “Arqueologia e Património Regional e Local”, “Gestão de Produtos Turísticos”, entre outros domínios de conhecimento que, em conjunto e articuladamente, podem contribuir para a metodologia de estruturação conceptual e para a experimentação de produtos

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

A Proposta “TurHis=Vip”, materializa esta iniciativa conceptual.

“A necessidade de inserção num espírito de sistema e a uma escala territorial mais

alargada são necessários em turismo, uma vez que o turista, como afirma Moisset

(1999: 113), passa de mão em mão, entre o sector público e o sector privado: chega a um aeroporto que é público, vai visitar um museu, que pode ser público ou privado, mas vai a um hotel ou restaurante (…). Ao longo desta cadeia, pouco lhe importa se o

operador é público ou privado ou se passa de um município para outro, pois a satisfação ou insatisfação global resulta de um sentimento, experiência de conjunto.” Virgílio Miguel Machado, (2009), Poder e sistemas: uma visão aplicada ao regime jurídico dos

empreendimentos turísticos - Tourism systems and power: na overall view to tourism accommodation law, p.22

Luís Mota Figueira - Instituto Politécnico de Tomar – Escola Superior de Gestão de Tomar – Unidade Departamental de Ciências Sociais –FESTA TEMPLÁRIA – Seminário de 23 de maio de 2013 – Comunicação “Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem”

A experiência turística

…composta de…detalhes,

que formam a “experiência de conjunto”,

é o campo/tópico de trabalho a considerar.

A modo de intróito…

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

“A estrutura turística deve ser concebida como um produto ou um serviço que compete com outras estruturas, produtos, serviços e preocupações da população local. Portanto, os responsáveis devem ter consciência de que devem vencer resistências e gerar adesões a partir da organização social, que é fruto do desejo local de mudança” , Marutschka Moesch, pp.208-209.

Turismo….Lugares….Economia…Produtos turísticos…

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Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

“Culture is arguably the most important raw material for the creation of experiences.”

Richards, Greg, et al (2001), (Edit.), Cultural attractions and European tourism, CABI Publishing, Oxon – UK, p.55

A cultura portuguesa é…certamente….

… matéria-prima, de excelência, para a concepção/produção de experiências.

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Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

4 PRESSUPOSTOS

1º. Pressuposto – O Turismo depende e varia, de Lugar para Lugar (genius loci, como determinante da autenticidade e do valor expressivo das experiências individuais e colectivas; - Os pares Procura-Oferta//Geografia-Operadores, são incontornáveis.

2º. Pressuposto – O Turismo origina narrativas (nos domínios disciplinares de: economia, sociologia, cultura, património, conservação e restauro, engenharia, ecologia, história, geografia, física, arquitectura, urbanismo, artes performativas , dança, teatro, multimédia, cinema, literatura, etc.)

3º. Pressuposto – O Turismo é um fenómeno socioeconómico e culturalmente transformador (porque apropria ambiente, transforma a sociedade, cria, dinamiza e suporta a economia acrescido do valor multicultural dos seus impactes positivos e negativos)

4º. Pressuposto – O Turismo apropria os recursos endógenos, transforma-os em atractivos turísticos (cria uma “cultura turística” que, em termos de influência sobre os cidadãos pode contribuir para a sustentabilidade e minimizar as más práticas de alguns Actores.)

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Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

1º. Pressuposto

- O valor do Lugar “de onde vem”: Origem do Turista (estudos sobre a Procura-Mobilidade)

- O valor do Lugar “para onde vai”: Destino do Turista (estudos sobre a Oferta-Satisfação)

- O valor do Lugar “por onde passa”: Trânsito do Turista (estudos sobre a Mobilidade-Oferta)

- O valor do Lugar como “núcleo da experiência”: Destino do Turista

- (a Estruturação da Oferta);

- (a Turistificação do Lugar);

- (a Reacção do Lugar- avaliação e crítica da População Residente);

- (a Satisfação do Turista face às expectativas iniciais);

- (o Uso Turístico do Lugar em confronto com os restantes usos)

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Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

1º. Pressuposto (esquemática) – A experiência turística, depende e varia , de Lugar para Lugar O Turista, em circunstância Parte de onde? Passa por onde? Vai para onde? Aloja-se onde? Permanece onde? Retorna como?

“de onde” NORTE

“por onde”

“para onde”

“Lugar onde” (núcleo

da experiência)

“de onde” SUL

“por onde”

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Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

“O Turismo, enquanto somatório de recursos naturais do meio ambiente, culturais, sociais e económicos, tem um campo de estudo abrangente, complexo e pluricasual (Beni, 1998), revestindo-se, por isso, de uma interdisciplinaridade muito forte, dado que recebe e interage com diversas disciplinas, designadamente, com a economia, a gestão, a sociologia, a geografia, a antropologia, o ambiente e outras ciências (Jafari, 1990). Neste âmbito, poder-se-á dizer que o Turismo enquanto actividade transversal, isto é, que atravessa todo um conjunto de sectores, é uma actividade multifacetada e geograficamente complexa (Pearce, 1989), pelo que, deve ser perspectivado como um sistema sócio-económico integrado (WTO, 1998). O sistema funcional de planeamento do Turismo baseia-se em dois grandes tipos de factores: os factores associados à oferta e à procura turística (WTO, 1998).” Nuno Fazenda , Fernando Nunes da Silva , Carlos Costa , (s/d) Política e planeamento turístico à escala regional o caso da

agenda regional de turismo para o norte de Portugal, p.80

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Turismo e sua actividade transversal – as narrativas como compósitos

No Turismo, os factores “PROCURA” /// “OFERTA” determinam os discursos

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

2º. Pressuposto

O Lugar é impressionado (marcado) pelos testemunhos de ocupação (arqueologia turística…)

O Lugar é caracterizado por uma estratigrafia turística que nos permite revelar “camadas de ocupação turística (transitória e/ou permanente)

O Lugar é o sustento material e imaterial das práticas turísticas (o que se experiencia e o que se sente: os cenários visíveis e as revelações invisíveis…)

O Lugar é o palco, incontornável, do acto turístico (com enquadramento ambiente, com protagonistas, com a revelação dos discursos dos profissionais – empresários, técnicos, investigadores, estudantes, populações, e com a revelação dos turistas – informados e motivados pelo lugar, ocasionalmente visitantes do lugar, perdidos e de passagem pelo lugar…)

O Lugar suscita narrativas dos não-turistas (profissionais e populações de contexto) e narrativas dos turistas (diários de viagem, partilha em redes sociais, conversas de grupo, etc., que, por vezes, podem definir cada Novo Destino Turístico…matar cada Velho Destino Turístico…fazer sobreviver cada Destino Turístico Problemático…)

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

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Turismo

Sociologia

Cultura Património

Conservação e Restauro

Ecologia

Arquitectura

Economia

Engenharia

Linguística

Gestão turística

História da Arte

Geografia

Artes Performativas

Artes de Palco

Artes e Ofícios

Museologia

Gestão hoteleira

Diplomacia

Política

Etnologia

Outros …

Outros …

Outros …

Outros …

“de onde” NORTE

“por onde”

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“Lugar onde” (núcleo

da experiência)

“de onde” SUL

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2º. Pressuposto – As práticas turísticas originam narrativas disciplinares

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História

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3º. Pressuposto

- A convenção social sobre o valor do descanso e a visão empresarial sobre o “descanso ocupado” é relevante (desde a decisão colectiva de férias e lazer à oportunidade de negócio que ocupa férias e lazer…)

- A organização turística cria iconografias (criação de identidades turísticas estereotipadas e justificadas por ícones locais e regionais)

- A sociedade pós-moderna e os valores estratégicos da Informação – Comunicação – Estratégia narrativa, originam factores de criação e disseminação de riqueza (apropriação da comunicação como novo campo de criação de riqueza, a ideia de jogo, a competitividade como linha de afirmação, a diferenciação que só as pessoas e suas práticas em determinados lugares autorizam acontecer)

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Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

Turismo

Sociologia

Cultura Património

Conservação e Restauro

Ecologia

Arquitectura

Economia

Engenharia

Linguística

Gestão turística

História da Arte

Geografia

Artes Performativas

Artes de Palco

Artes e Ofícios

Museologia

Gestão hoteleira

Diplomacia

Política

Etnologia

Outros …

Outros …

Outros …

Outros …

“de onde” NORTE

“por onde”

“para onde”

“Lugar onde” (núcleo

da experiência)

“de onde” SUL

“por onde”

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SOCIEDADE (Populações)

3º. Pressuposto – O Turismo é fenómeno socioeconómico e culturalmente transformador.

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Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

4º. Pressuposto

Como fenómeno cultural, o Turismo é o “lugar de excelência” para trocas entre pessoas e organizações (com as suas características culturais tangíveis e intangíveis)

O Turismo como actividade humana mensurável, implica uma visão sociológica, económica, técnica, operativa, metodologicamente assente em constructos validados (onde a Hospitalidade, a Economia global e local, a Técnica profissional de turismo, a Empresarialização, etc., são campos de estudo/intervenção e de criação de mais valias na cadeia de valor do Turismo)

O Turismo é actividade regulada e regulamentada segundo escalas determinadas pela realidade económica de contexto de cada lugar (tipologias turísticas e vocações territoriais que as possibilitam e/ou limitam)

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Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

4º. Pressuposto – O Turismo requer condições de apropriação sobre os recursos endógenos

Turismo

Sociologia

Cultura Património

Conservação e Restauro

Ecologia

Arquitectura

Economia

Engenharia

Linguística

Gestão turística

História da Arte

Geografia

Artes Performativas

Artes de Palco

Artes e Ofícios

Museologia

Gestão hoteleira

Diplomacia

Política

Etnologia

Outros …

Outros …

Outros …

Outros …

“de onde” NORTE

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“Lugar onde” (núcleo

da experiência)

“de onde” SUL

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SOCIEDADE (Populações)

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Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

“O planeamento em turismo poderá, pois, constituir

uma ferramenta essencial para promover um

desenvolvimento turístico sustentável. Para Inskeep (1991:16) «good planning and careful management of tourism are crucial to optimise the benefi ts of tourism and prevent or at least attenuate any problems that might be caused by the tourism industry». Contudo,

revisão de literatura revela que os modelos de planeamento turístico nem sempre têm evidenciado a necessária integração das diferentes componentes do sistema turismo. Por exemplo, estudo comparativo de

modelos de planeamento turístico, «concludes that they all have certain deficiencies in integrating tourism systems theory and the planning process» (Getz, 1986, cit por Inskeep, 1991:31). Nuno Fazenda , Fernando Nunes da Silva , Carlos Costa , (s/d) Política e planeamento turístico à escala regional o caso da agenda regional de turismo para o norte de Portugal, p.82

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Reconsiderando….a montante… a importância do planeamento.

As propostas de abordagem requerem integração no sistema turístico.

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

Assim, a ENVOLVENTE às narrativas turístico-culturais manifesta-se através de:

Valorização do CONTEXTO transversal do Turismo em:

Motivação do público e “tiro ao alvo” ao TURISTA considerando-o CO-PRODUTOR da sua experiência

Promoção do GÉNERO e abertura às correntes inclusivas da nova Sociedade

Vinculação do PODER TURÍSTICO como instrumento tangível e intangível

Criação de um CORPUS TEORÉTICO sempre renovado em REINVENÇÃO e mudança

Validação das EXPERIÊNCIAS EMPÍRICAS em sede académica/empresarial

Abertura para TODAS AS POSSIBILIDADES e construção de pontos críticos de LIMITES utilitários

Desenvolvimento de CICLOS CURTOS DE PRODUTOS e de palco para as NOVIDADES RADICAIS

Banalização de PERFORMANCES por influência mimética num mundo cada vez mais “apertado”

Pontuação da ÉTICA e da SUSTENTABILIDADE como referências competitivas

Exposição do LOCAL como factor de DIFERENCIAÇÃO

Cabimento ao CONTEMPORÂNEO em contraste com o TRADICIONAL

Harmonização natural da CULTURA INSTITUCIONAL com a CULTURA POPULAR

Visão social do Turismo como MOTOR de desenvolvimento INCLUSIVO

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Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

A Mnemónica é o fio condutor…porque!

Vocábulo com origem grega mnemoniké, significa:

A ARTE DE LEMBRAR

Reconstituição da HISTÓRIA rima com utilização turística da MEMÓRIA…

A Mnemónica desencadeia a PERFORMANCE

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Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

MEMÓRIA

(experiências Individuais

e colectivas)

A PERFORMANCE ilustra a MEMÓRIA

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Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

Populações Territórios Organizações

A Memória Social

1. Relaciona as Populações e seus Eventos, com as Organizações e com os Territórios

2. Activa o Passado e ressignifica-o para a Contemporaneidade, utilizando diversas técnicas

3. Determina uma dimensão social que é evocada, é vivida, é exemplo.

A PERFORMANCE e a MEMÓRIA são indissociáveis

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Desenvolvimento

Performance artística (arte de José de Guimarães)

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

“TurHis=Vip”: proposta de abordagem (Hipóteses e Debate)

Projecto turismo histórico = valores. interpretação. produtos

VALORES da: - História;

- Evocação;

- Interpretação;

- Economia;

- Partilha.

INTERPRETAÇÃO e: -Reconstituição histórica; -Reapresentação do passado; -Reordenação de Tempos e Modos; -Reflexão sobre a Condição Humana; -Renovação de Produto comercial.

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Sinopse: as reconstituições históricas integram-se no turismo histórico, segmento do turismo cultural e orientam-se por Valores, pela Interpretação história fundamentada, com o objectivo de se criarem Produtos Turísticos e Culturais competitivos, respondendo à Procura, qualificando a Oferta dos Destinos turísticos mais vocacionados para tais práticas turísticas (geradoras de diferenciação e de alavancamento das economias, local, regional e nacional).

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

TurHist.Vip

Nível de interpretação Critérios Públicos gerais

Observações Públicos escolares

▪ primeiro nível, de Iniciação, destinado a públicos pouco relacionados com o objecto de visita e capazes de lidar com um nível de complexidade básica (correspondente, comparativamente até ao 9º ano de escolaridade ou equivalente);

Complexidade mais baixa

Narrativa iniciática

▪ segundo nível, de Divulgação, correspondendo a uma apresentação e interpretação para públicos com capacidade para acolherem a complexidade média na abordagem ao objecto de visita (que corresponde até ao 12º ano ou equivalente);

Complexidade média

Narrativa com dados diversos em fase de abordagem secundária

▪ terceiro nível, de Aprofundamento, destinado a públicos com formação superior ou equivalente, procurando responder a necessidades de uma interpretação mais profunda e detalhada (que corresponde a licenciados, pós-graduados, e auto-didactas com aptidões equivalentes a estes níveis de formação académica);

Complexidade alta Narrativas com dados e técnicas mais desenvolvidos em fase de graduação

▪ quarto nível, de Investigação, que se focará nos públicos científicos e técnicos que operam nos domínios onde os objectos de visitação se poderão contextualizar, destinado a ilustrar certos aspectos mais específicos e profundos (que toma corpo no que podemos designar por visitas técnico-científicas em sede de I&D

Complexidade mais alta

Narrativas científicas em sede de teses e trabalhos de criação pós-graduada

Níveis de «Apresentação-Interpretação» do património natural e cultural nas actividades de visitação turística:

Luís Mota Figueira, (2013), Manual para Elaboração de Roteiros de Turismo Cultural, Tomar, Instituto Politécnico de Tomar em www.cespoga.ipt.pt, p.26

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Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

AS NARRATIVAS SÃO:

O PRODUTO É: (compósito)

Relação de Produção (RESULTADOS & IMPACTE SOCIAL)

IMPACTE ECONÓMICO

Temáticas Histórico – patrimonial, emocional, testemunhal, replicado,…

Reconstituições de quadros e figuras históricas

--------------------------------------------

Dramatizadas Artístico – estético, experiencial, sensitivo, lúdico,… Desenvolvimento do teatro de sala e de rua --------------------------------------------

Divulgadas Cultural – integrador, cívico, informativo, de luta contra o esquecimento,…

Acesso universal dos cidadãos a bens culturais

--------------------------------------------

Vendidas Turístico – de lazer, de visitação, para entretenimento cultural, experiencial, recreativo, …

Criação de riqueza sobre recursos endógenos tornados atractivos turísticos

Estudos sobre viabilidade financeira de cada PRODUTO

Pedagógicas Didáctico – com conteúdo, demonstrativo, exemplar, para experimentação, lição histórica e cultural,…

Ensino e formação sobre os valores nacionais e exercício do Dever de Memória

-------------------------------------------

Icónicas Simbólico – expressivo, identitário, comunitário, revelador de episódios históricos e de mentalidades,…

Aumento da auto-estima da colectividade nacional e dos indivíduos

--------------------------------------------

Agregadoras Social – socializante, catalisador, instrumento cooperativo, reforçador da memória,…

Fomento da cooperação, colaboração e sentido de pertença

--------------------------------------------

Bens económicos Económico – gerador de riqueza, estratégico, gerador de valor na cadeia turístico-cultural,…

Desenvolvimento da economia local e agregação de valor como atractivo singular (diferenciador) do destino turístico.

Cada caso é um caso

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TurHist.Vip NARRATIVAS – PRODUTOS – RESULTADOS – IMPACTES

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

Politécnicos

Universidades

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TurHist.Vip na REGIÃO CENTRO

TOMAR

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

IPT . Rede de Cooperação Regional

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TurHist.Vip na REGIÃO CENTRO Contributo do “Turismo IPT”

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

Conclusão

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A proposta que apresentamos mostra a importância que o Turismo tem, nos Lugares em que se expressa quando apropria recursos endógenos e os transforma em atractivos turísticos. (constitui um novo desafio para o domínio “TURISMO IPT”, a concertar entre vários Cursos IPT em

cooperação/colaboração)

Os atractivos turísticos exigem narrativas para que sejam apresentados-interpretados com profissionalismo e, portanto, orientados à fileira económica do Turismo.

A proposta TurHis = Vip parece-nos clara, tem pertinência no novo quadro conjuntural do Turismo porque: - o PENT reserva-lhe cobertura nacional; -o CRER 2020 da CCDRCentro dá-lhe sentido; - é exequível.

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

Próximo passo......................?

Referências

Sampaio, Sofia (2013), «Estudar o turismo hoje: para uma revisão crítica dos estudos de turismo», Etnográfica [Online], vol. 17 (1) | 2013, posto online no dia 13 Março 2013, consultado no dia 16 Maio 2013. URL : http://etnografica.revues.org/2615 ; DOI : 10.4000/etnografica.2615

Luís Mota Figueira - Instituto Politécnico de Tomar – Escola Superior de Gestão de Tomar – Unidade Departamental de Ciências Sociais –FESTA TEMPLÁRIA – Seminário de 23 de maio de 2013 – Comunicação “Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem”

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

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Painel 1: Da cultura à economia do turismo

Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem

23 de maio 10h

Luís Mota Figueira - Instituto Politécnico de Tomar – Escola Superior de Gestão de Tomar – Unidade Departamental de Ciências Sociais –FESTA TEMPLÁRIA – Seminário de 23 de maio de 2013 – Comunicação “Turismo, Lugares e narrativas turístico-culturais: proposta de abordagem”

Luís Mota Figueira

(Professor Coordenador )

Instituto Politécnico de Tomar

OBRIGADO pela vossa atenção