PAIR
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P.A.I.R
O QUE É P.A.I.R ? PERDA DA AUDIÇÃO INDUZIDA PELO RÚÍDO.
Neurossensorial, geralmente bilateral, irreversível e progressiva com o tempo de exposição ao ruído.
Esta presente em diversos ramos de atividade, principalmente siderurgia, metalurgia, gráfica, têxteis, papel e papelão, vidraria, entre outros.
O ruído torna-se fator de risco da perda auditiva ocupacional se o nível de pressão sonora e o tempo de exposição ultrapassarem certos limites. A NR 15 da Portaria/MTb n.º 3.214/1978, nos Anexos 1 e 2, estabelece os LT para a exposição a ruído contínuo ou intermitente e para ruído de impacto, vigentes no país.
OUTROS FATORES: AGENTES QUÍMICOS: solventes (tolueno, dissulfeto de
carbono), fumos metálicos, gases asfixiantes (monóxido de carbono);
AGENTES FÍSICOS: vibrações, radiação e calor;
AGENTES BIOLÓGICOS: vírus, bactérias, etc.
AGENTES ERGONOMICOS: Horas extras, sobrecargas, esforço físico, estresse psíquico.
CONSEQUÊNCIAS Efeitos no trabalho
Comunicação Concentração Desconforto
Nervosismo Baixo Rendimento Acidentes
USOS INCORRETOS
SINTOMAS: AUDITIVO: perda auditiva; dificuldade de compreensão de fala; Zumbido; Vertigem.
NÃO AUDITIVOS: Nervosismo; Irritabilidade; Cefaléia; Insônia; Alterações circulatórias, alteração de visão,
alterações gastrointestinais.
GESTANTES : Problemas na gestação: hipertensão, parto
prematuro, e bebês abaixo do peso.
DIAGNÓSTICO: Anamnese clínica e ocupacional, exame físico, avaliação
audiológica e, se necessário, outros testes complementares.
Distinguem-se 4 estágios de evolução clínica da PAIR ocupacional:
1º. ESTÁGIO: compreende as primeiras 2 ou 3 semanas de início da exposição. O trabalhador pode referir tinidos (acufeni) em finais de jornada, sensação de plenitude auricular, cefaléia e tontura.
2º. ESTÁGIO: caracteriza-se por ser completamente assintomática, exceto por eventuais tinidos. Pode durar de meses a anos.
3º. ESTÁGIO: o trabalhador passa a referir dificuldades para ouvir o tique-taque de relógios, o som de campainhas de residências e/ou telefones, necessidade de aumentar o volume do rádio e TV, dificuldade para compreender alguns sons de consoantes principalmente em ambientes com ruídos de fundo.
4º. ESTÁGIO: coincide com a surdez pelo ruído. O trabalhador encontra dificuldade para ouvir a voz de familiares e colegas de trabalho, pede que falem mais alto.
PREVENÇÃO
CUIDADOS Colocação correta do protetor auditivo. Não manuseie os protetores auriculares com as mãos
sujas. Utilize os protetores auriculares durante toda a jornada
de trabalho. Após o uso, guarde os protetores auriculares na
embalagem para conservá-los em bom estado de uso. Troque os protetores auriculares quando estiverem
danificados.
O diagnóstico de perdas auditivas neurossensoriais induzidas por exposição a ruído e sua diferenciação de outros quadros tendem a ser mais fáceis em situações em que o médico tem acesso ao histórico das exposições do paciente a ruído e outros agentes ototóxicos, ao longo de sua vida laboral.
O médico que atende ao trabalhador deve saber que, para os trabalhadores empregados, para os quais é exigida a realização do PCMSO, o responsável pelo programa deve, por força de lei, dispor dos exames audiométricos e disponibilizá-los, inclusive com cópias de resultados dos exames, mediante pedido de colega com autorização do paciente.
Cabe, ainda, ao médico saber avaliar a qualidade técnica de eventuais avaliações de exposições e exames complementares realizados na empresa ou a pedido da mesma.
10 de Novembro – Dia nacional de prevenção e combate à
surdez.
FIM!