Palacio Da Pena , Apresentar

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Palácio Da Pena

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Palácio Da Pena

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Introdução

A pedido da professora Branca , escolhi o tema do

trabalho “Palácio da Pena” , foi o tema que nos chamou mais

atenção também pelo conjunto que reflecte o mais completo e

notável exemplar de como era a arquitectura portuguesa na

época do romantismo. Além do Palácio da Pena em si que é

um monumento a ser admirado, a paisagem em volta faz com

que ele seja digno de uma pintura.

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Palácio Da Pena

O Palácio da Pena foi mandado construir pelo rei D.

Fernando II, em 1840. Sob ele ficaram as ruínas de um antigo

convento manuelino de Nossa Senhora da Pena, datado de

1503, onde tinham habitado monges da ordem de S. Jerónimo.

Essas ruínas tinham sido por ele compradas à Fazenda

Pública, juntamente com as terras que as rodeavam e o

Castelo dos Mouros.

Os trabalhos da sua construção só viriam a ser

considerados concluídos já na década de 1860.

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Aliás, D. Fernando, nascido na Alemanha, cultivava

esse tipo de romantismo tão em voga entre os intelectuais do

século XIX. O projecto é de outro germânico, o barão

Eschwege, e a visita a esta obra-prima é uma viagem

indispensável ao estilo metafórico e pseudo-histórico que

marca a decadência da realeza no século XIX.

O Palácio da Pena foi habitado até 5 de Outubro de

1910, dia em que dele partiu para o exílio a Rainha D. Amélia,

viúva do Rei D. Carlos I.

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Planta Do Palácio

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Exteriores Do Palácio

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Edifício Das Cocheiras Na Fachada principal, possui um portal de arco em “asa de cesto “ , em cima uma janela de influência neo-manuelina e num dos vértices , salienta-se ema guitarra que serve de minarete para o parque. Esta é de referência islâmica, a sua cúpula é revestida de azulejos e é delimitada por merlões.

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Guarita e Torre Cilíndrica

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Portal Monumental Este portal é antecipado por uma ponte levadiça, a sua porta é de arco de volta perfeita, emoldurado por bolas , uma imitação do Cunhal das bolas , no Bairro Alto de Lisboa.

A restante fachada e os dois minaretes são revestidos por pontas-de-diamante inspirados na Casa dos Bicos, em Lisboa.

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Pormenor do minarete

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Cada coluna da porta contem uma serpente que serve de guarda, assim como as duas figuras que se encontram nas guaritas (Copiam as da Torre de Belém ), uma face de leão e um réptil/crocodilo.

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Na parte superior, encontramos cinco merlões, em que o do meio possui duas espadas e os restantes a Cruz de Cristo coberta de peles de animais , que estão associadas à ordem do Tosão de ouro.

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Logo de seguida segue-se uma ponte levadiça e um portal, construído por uma ponte hexagonal ladeada por dois torrões circulares. Na torre principal observa-se a pedra de armas de D. Fernando

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Pórtico do Tritão

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Também denominado por “Pórtico alegórico da criação do mundo”, este possui quatro arquivoltas em estilo neo-gótico, emoldurado por corais manuelinos .

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Janelas da fachada do pórtico do tritão

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Em cima encontramos um tritão figura meio homem, meio peixe. Este esta assente sobre uma concha , sustentando a janela. Os seus cabelos transforma-se em troncos de arvores . Esta figura é inspirada no busto que sustenta a janela da sacristia.

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Este mostrengo é entendido como uma celebração dos descobrimentos e os motivos vegetais nele presentes são uma referencia à gesta marítima dos portugueses.

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O portal da para um corredor onde podemos encontrar uma porta redonda de motivos vegetalista , como folhas, flores e cabaças , sendo estas últimos símbolos de fertilidade/abundância

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Pátio dos Arcos

Aqui podemos salientar a grande torre cilíndrica onde encontramos janelas com vãos (meias rosáceas)

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Pormenor das janelas em vão

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Uma das fachadas mais importantes é a porta das colunas torsas, que fazem lembrar a porta da Justiça

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Estas colunas sustentam a grande varanda do Salão Nobre

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Estas colunas dão para um corredor onde encontramos motivos neo-mouriscos e arcos cegos polilobados inscritos nas paredes.

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Segue-se o pátio dos arcos, que tem vista para a grande lezíria a norte de Sintra.Daqui observamos a torre do relógio , que tem como base a torre de Belém.

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Torre do Relógio

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Interiores Do Palácio

Encontram-se recheados e acumulados de bens, provocando alguma escassez de espaço, mas achavam-se necessários para ostentar um ambiente de luxo e requinte.

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Claustro

No claustro, de planta quadrangular encontramos ainda pequenas partes do primitivo mosteiro.

Cada parede é dividida por uma coluna com capitel em que, no andar inferior cada fachada apresenta dois pares de arcadas e no andar superior seis arcos segmentares.

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Este encontra-se dividido em dois andares, por uma cornija em forma de corda.As paredes e chão são revestidas por azulejos mudéjares.

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No centro apresenta-se a floreira, assente numa grande concha, que por sua vez é suportada por quatro tartarugas.

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Sala de Jantar

O tecto apresente uma grande abóbada de nervuras em estrela, sendo esta e as paredes, revestidas de azulejos.

Encontra-se mobilada com armários, aparadores, tapete turco e cortinados de renda Suíça.

Aqui salienta-se no centro da mesa, uma caravela estilizada, sustentada por Neptuno e pelas Ninfas.

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Aposentos de D. Carlos I

O quarto de D. Carlos I encontra-se guarnecido por mobiliário estilo império, constituído por cama, mesa-de-cabeceira, , chaise-longue e espelho.

Numa das casas de banho é possível visionar um Water-closet, um chuveiro de água quente/fria, o primeiro deste estilo a ser importado em Portugal.

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Sendo este um rei artista, no seu atelier reparamos com caixas de tintas, pincéis e um conjunto de sete telas inacabadas, de temática amorosa . Uma das paredes é revestida por um enorme tela onde se observa a serra de Sintra e, nela presente, o Palácio da Pena.

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Capela

Esta é uma das pequenas celas dos monges do antigo mosteiro, que o rei decidiu reaproveitar para construir uma capela. É constituída por uma nave, capela-mor, sacristia e coro lateral.

As suas paredes e tecto são revestidas por azulejos mudéjares.

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Neste espaço é de salientar vitral da janela principal. Este apresente, em cima, a esfera armilar e a cruz de Cristo, entre eles, as bandeiras com as armas de Portugal e de Saxe-Coburgo-Gotha.Do lado esquerdo está representada a Nossa Senhora da Pena , com Jesus nos braços e , ao seu lado direito S. JorgeEm baixo, do lado esquerdo vemos o rei D. Manuel I com projecto para a Pena. Por último está Vasco da Gama e como fundo uma caravela e a Torre de Belém.

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Outra obra significativa e o retábulo da capela-mor, presente de D. João III para D. Leonor. Este é realizado em alabastro de duas qualidades, branco e preto. O primeiro reveste quase toda a obra, principalmente as figuras e fundos.O preto, assinala colunas e cornijas.Nele estão representadas a vida de Cristo e a da Virgem (Nossa Senhora da Pena ).

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Quarto do Veador e Damas

Estas duas primeiras dependências do andar superior encontram-se revestidas a estuque. O quarto do Veador é decorado com motivos vegetalistas, como folhas, troncos e pinhas, o quarto das damas com temas florais.

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Quarto da Rainha

No quarto da rainha as paredes são revestidas a estuque, com algumas aplicações de folha de ouro, reproduzindo padrões mouriscos. O mobiliário é constituído por cama, contador e bufete em pau-santo.

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Aqui destaca-se uma bacia e gomil pertencentes à colecção pessoal de D. Fernando.O quarto de vestir encontra-se forrado a tecido ainda original e composto por mobiliário e acessórios.

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Sala de Saxe

A sala de Saxe, como o nome indica, encontra-se guarnecida por porcelana de Saxe.

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Escritório da Rainha

O escritório é composto por uma secretária e cadeira romântica, por alguns objectivos pessoais como uma pequena menina em porcelana de Saxe e um estudo a óleo do pintor Cristiano Silva.

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Sala de estar privativa

A sala de estar privativa da família real é forrada a damasco, o mobiliário é eclético e de diversas proveniências.

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Sala Árabe

As paredes desta divisão são revestidas a fresco, têmpera e , devido à falta de espaço e desprovida monumentalidade, trompe l'oeil, que lhe promove uma certa grandeza.

Aqui encontramos o exotismo de D. Fernando , onde ele combina todo o tipo de estilo, que o levou à construção do palácio.

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Terraço da Rainha

Do terraço da rainha conseguimos ter diferentes perspectivas do palácio e uma vista para o monte do gigante, onde é possível observar a estatua do guerreiro, que representa o guarda do palácio. É um trabalho em bronze, criado para fomentar a mitologia Sintrense.

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Sala Indiana

As alusões indianas são reforçadas pelo mobiliário em teca, como cadeiras, canapé, mesa de centro e de apoio.

Esta sala abre para a janela suportada pelo tritão.

As paredes são cobertas de estuque com padrões mouriscos e indianizantes.

A cobertura é feita por um tecto em madeira, decorado por motivos neo-mouriscos.

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Sala de Recuperação

Trata-se de um pequeno apartamento pelo os convivas penetravam para aceder às restantes dependências. É acessível através da porta das “ Cabaças por uma escada em caracol.

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Salão Nobre

Era utilizado como sala de acolhimento e encontra-se ornamentada por estuques brancos e rosas.

Desenvolve nas suas paredes diversos campos decorativos verticais, em que, na parte superior encontramos cartelas quadradas onde se inscrevem rosáceas em relevo.

O mobiliário é variadíssimo, destacando-se o de origem indiana.

Esta sala era orientada para os faustos e para o convívio íntimo.

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Aposentos de D. Manuel IINo grande torreão circular

ficam situados os aposentos do último rei de Portugal, D. Manuel II.

O quarto de dormir é uma divisão oval, as paredes são pintadas de vermelho forte e o mobiliário é extremamente sóbrio.

A decoração é rematada pelo piano vertical usado pelo monarca, um conjunto de peças de Sévres, exibidas em vitrina, mobiliário romântico e pintura da época.

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Sala dos Veados

No piso inferior do terreão encontra-se a sala dos veados.

Possui uma coluna cilíndrica ao centro, que consiste numa espécie de tronco de arvore, do alto da qual brotariam folhagens.

Esta dependência foi usada inicialmente como sala de jantar. Devido ao seu arranjo em 1855, o seu destino final é alterado.

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Jardim do Palácio

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Horta dos Frades ou Jardim da RainhaO nome deve-se ao facto de ser esta a

localização da primitiva horta dos frades que habitavam o mosteiro no século XVI. Actualmente toma a designação de Jardim da Rainha, por se supor ter sido mais tarde construído para a rainha D. Amélia.

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Picadeiro

O picadeiro serviu para as lições de equitação dos príncipes, para garraiadas e como local onde se guardavam os coches. À sua volta existiam magníficas sequóias vindas da América do Norte, que o ciclone de 1941 viria a destruir. Felizmente, foram poupadas as magnólias que nos oferecem um espectáculo magnífico na época de floração.

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Alto de Santo António O seu nome deve-se a uma capela circular que

aí existia dedicada a Santo António, pertencente ao antigo mosteiro Jerónimo. No local foi construído, segundo um projecto do pai de D. Fernando II, o Templo das Colunas, miradouro, hoje envolvido pela densa vegetação do parque e de onde se podia desfrutar uma das mais belas vistas sobre o Palácio.

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GiganteNo alto do aglomerado de rochedos

encontra-se a estátua do Gigante, assim chamada pela sua estatura, estando localizada no penedo da Tapada do Ferreira, a cerca de 490 metros de altitude.

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Cruz Alta

É o ponto mais alto da serra de Sintra, atingindo os 529 metros de altitude. O seu nome deve-se a uma cruz que lá foi colocada no século XVI, por ordem de D. João III. Esta cruz, em pedra e com uma estrutura interna de ferro foi atingida várias vezes por relâmpagos, acabando por ser destruída.

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Alto de Santa Catarina

Este seria o miradouro preferido da rainha D. Amélia, mulher do rei D. Carlos I. Por esse motivo, o banco que aqui se encontra talhado na rocha granítica é chamado o "Banco da Rainha". Daqui é possível avistar o Palácio e a copa das árvores. As espécies que enquadram este miradouro são, na sua maioria, carvalhos (carvalho-negral), parte importante da floresta primitiva da serra.

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Gruta do MongeAinda no tempo do mosteiro, este foi um

dos locais utilizados pelos frades Jerónimos como local de meditação e recolhimento.

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Feteira da Rainha

A este vale terá sido dado o nome de Feteira da Rainha em homenagem à rainha D. Amélia. A feteira é constituída por uma colecção de fetos, alguns originários da Austrália e da Nova Zelândia, a que se juntaram castanheiros autóctones, faias e carvalhos que coexistem com os rododendros asiáticos, camélias e bordos do Japão, bem como uma túia gigante, oriunda da América do Norte.

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Fonte dos Passarinhos

Pavilhão erigido em 1853, inspirado na cultura árabe. De base octogonal, encimado por uma cúpula esférica, apresenta uma inscrição em árabe, na qual se alude à grandiosidade da obra de D. Fernando, comparando-a à de D. Manuel I. Os azulejos e diversos elementos decorativos neo-mouriscos, pontuam o parque de elementos exóticos e orientalizantes, próprios da gramática decorativa do Romantismo.

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Tanque dos FradesLocalizado no topo do Jardim das Camélias, é um

dos raros vestígios do tempo dos frades. O Jardim das Camélias, que oferece um espectáculo de formas, de cor e de texturas na época de floração, consiste numa extraordinária colecção de diferentes variedades desta espécie e é, também, um dos poucos jardins formais de todo o Parque.

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Vale dos Lagos

Aproveitando as linhas de água de todo o Parque que confluem para este vale, criaram-se aqui cinco lagos, rodeados por fetos arbóreos e árvores de grande porte. Destacam-se o Lago de São Martinho, com uma pateira em forma de torre medieval, e o Lago do Pesqueiro, onde se conta que o rei D. Carlos pescava carpas.

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ConclusãoCom este trabalho que realizamos conseguimos observar e aprender um pouco sobre o Palácio Nacional Da Pena.

Um grande monumento de uma arquitectura esbelta da época do Romantismo.

Neste trabalho podemos visualizar os diferentes compartimentos que existe no interior e exterior do Palácio Nacional Da Pena.

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FIM

Trabalho Realizado por:-Ana Catarina-Jéssica