Fanorte- Instituio de Ensino Superior de Cacoal Acadmicos: John EirichMarcela TessliaThiago Almeida Curso: Enfermagem 3 perodo

Prof.: Alexandra Riquelme

Disciplina: Fisiologia.

Os rgos dos sentidos fundamentais do corpo humano constituem as funes que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente. Por meio dos sentidos, o nosso corpo pode perceber muita coisa do que nos rodeia contribuindo para a nossa sobrevivncia e integrao com o ambiente em que vivemos.

Isso s acontece porque estruturas aperfeioadas existentes na periferia do nosso corpo recebem os estmulos externos; em seguida nervos locais conduzem impulsos nervosos provocados por esses estmulos ao crebro; e, finalmente, no crebro, esses impulsos so "processados" (como dados em um computador), resultando na capacidade de distinguir percepes diversas.

Para a percepo dos sentidos bsicos, funcionam trs setores fundamentais:

Receptores: So estruturas ou rgos especiais que recebe o estmulo exterior. Os olhos, os ouvidos, os sensoriais da pele e da lngua, as terminaes nervosas da mucosa nasal

Condutores: So os nervos que transmitem ao crebro os impulsos nervosos nascidos do estmulo captado pelo receptor.

Transformadores: so as reas especficas do crtex cerebral, cujos neurnios "interpretam" os impulsos nervosos como percepo de sentidos.

Com todo este sistema bem montado, podemos distinguir o que luz, do que som, o que gosto, do que cheiro, o que tato suave, do que dor.

Essa capacidade de distinguir estmulos ambientais de natureza diversa o que chamamos de sensibilidade.

Portanto, em nosso corpo os rgos dos sentidos esto encarregados de receber estmulos externos.

os olhos - para a VISO

os ouvidos - para a AUDIO

a lngua - para o PALADARas fossas nasais - para o OLFATOa pele - para o TATO

PALADAR

Os sentidos gustativo e olfativo so chamados sentidos qumicos, porque seus receptores so excitados por estimulantes qumicos. Os receptores gustativos so excitados por substncias qumicas existentes nos alimentos, enquanto que os receptores olfativos so excitados por substncias qumicas do ar.Esses sentidos trabalham conjuntamente na percepo dos sabores. O centro do olfato e do gosto no crebro combina a informao sensorial da lngua e do nariz.

O receptor sensorial do paladar a papila gustativa. constituda por clulas epiteliais localizadas em torno de um poro central na membrana mucosa basal da lngua. Na superfcie de cada uma das clulas gustativas observam-se prolongamentos finos como plos, projetando-se em direo da cavidade bucal; so chamados microvilosidades. Essas estruturas fornecem a superfcie receptora para o paladar.

Para que se possa sentir o gosto de uma substncia, ela deve primeiramente ser dissolvida no lquido bucal e difundida atravs do poro gustativo em torno das microvilosidades. Portanto substncias altamente solveis e difusveis, como sais ou outros compostos que tm molculas pequenas, geralmente fornecem graus gustativos mais altos do que substncias pouco solveis difusveis, como protenas e outras que possuam molculas maiores.

Quando o alimento ingerido, o tipo de sensao gustativa, atua atravs de reflexos s glndulas salivares da boca para estimular a secreo salivar.

As Quatro Sensaes GustativasNa superfcie da lngua existem dezenas de papilas gustativas, cujas clulas sensoriais percebem os quatro sabores primrios, aos quais chamamos sensaes gustativas primrias: amargo, azedo ou cido , salgado e doce .De sua combinao resultam centenas de sabores distintos. A distribuio dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfcie da lngua, no homognea.

Umami, popularmente conhecido como gostosaboroso ou delicioso, um dos cincogostos bsicosjunto com doce, azedo, amargo e salgado.Umami uma palavra de origem japonesa, que significa "gosto saboroso e agradvel".

As papilas gustativas possuem graus de sensibilidade para cada uma das sensaes gustativas primrias. O crebro detecta o tipo de gosto pela relao de estimulao entre as diferentes papilas gustativas. Isto , se uma papila que detecta principalmente salinidade estimulada com maior intensidade que as papilas que respondem mais a outros gostos, o crebro interpreta a sensao como de salinidade, embora outras papilas tenham sido estimuladas, em menor extenso, ao mesmo tempo.

O sabor diferente das comidasCada comida ativa uma diferente combinao de sabores bsicos, ajudando a torn-la nica.Muitas comidas tm um sabor distinto como resultado da soma de seu gosto e cheiro, percebidos simultaneamente. Alm disso, outras modalidades sensoriais tambm contribuem com a experincia gustativa, como a textura e a temperatura dos alimentos.

A sensao de dor tambm essencial para sentirmos o sabor picante e estimulante das comidas apimentadas.

REGULAO PELAS SENSAES GUSTATIVASAs sensaes gustativas obviamente auxiliam na regulao da dieta. Por exemplo, o sabor doce normalmente agradvel, o que faz com que procure preferentemente alimentos doces.

Por outro lado, o gosto amargo geralmente desagradvel, fazendo com que os alimentos amargos, que geralmente so venenosos, sejam rejeitados. O gosto cido muitas vezes desagradvel, o mesmo ocorrendo com o sabor salgado.

Se uma pessoa est h muito sem ingerir sal, por motivos ainda no conhecidos, a sensao salgada torna-se extremamente agradvel. Caso a pessoa tenha ingerido sal em excesso, o sabor salgado ser-lhe- bastante desagradvel. O mesmo acontece com o gosto cido e, em menor extenso, com o sabor doce. Dessa forma, a qualidade da dieta automaticamente

Isto , a carncia de um determinado tipo de nutriente geralmente intensifica uma ou mais sensaes gustativas e faz com que a pessoa procure alimentos que possuam o gosto caracterstico do alimento de que carece.

Por que no sentimos o gosto das coisas quando estamos gripados?Por incrvel que parea, isso no tem nada a ver com a boca, mas com o nariz. Quando estamos gripados, perdemos o olfato. E, se no d para discernir um perfume caro da fumaa de um pneu queimado, tambm no d para sentir gostos. que 80% daquilo que chamamos de gosto vem do olfato, no do paladar.

A confuso acontece porque a gente associa o sabor s papilas gustativas, que ficam na lngua. O que elas fazem, na verdade, s distinguir cinco sabores bsicos: o salgado, o doce, o amargo, o azedo e o umami.

Se a lngua percebe s esses cinco sabores, o olfato distingue simplesmente 20 mil odores! Por isso, ele predomina at na hora de sentirmos o gosto de alguma coisa. A prpria mastigao deixa esses aromas mais intensos, j que libera o cheiro de vrias substncias qumicas dos alimentos.

Fim

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