Palavra da semana

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A participação nas reuniões é essencial para a comunhão e crescimento na vida espiritual. O discípulo de Cristo sabe disto e dá especial importância à sua assistência às reuniões, ou seja, à grande reunião onde estão todos juntos, à reunião de grupo, como também aos encontros para o discipulado. O filho de Deus dá prioridade em sua vida e nos seus programas ao Reino de Deus e, portanto, salvo por motivo de força maior, não permitirá que nada atrapalhe a sua participação em todas as reuniões e no tempo de comunhão com os irmãos. Devemos então reunir-nos para receber o mesmo ensinamento, participar das mesmas orações, experimentar as mesmas bênçãos, beber do mesmo Espírito, receber as mesmas orientações; levar a mesma carga, ser renovados pela mesma manifestação da presença de Deus.

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A participação nas reuniões é essencial para a comunhão e crescimento na vida espiritual. O discípulo de Cristo sabe disto e dá especial importância à sua assistência às reuniões, ou seja, à grande reunião onde estão todos juntos, à reunião de grupo, como também aos encontros para o discipulado. O filho de Deus dá prioridade em sua vida e nos seus programas ao Reino de Deus e, portanto, salvo por motivo de força maior, não permitirá que nada atrapalhe a sua participação em todas as reuniões e no tempo de comunhão com os irmãos.Devemos então reunir-nos para receber o mesmo ensinamento, participar das mesmas orações, experimentar as mesmas bênçãos, beber do mesmo Espírito, receber as mesmas orientações; levar a mesma carga, ser renovados pela mesma manifestação da presença de Deus.  

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I – O Tempo de Comunhão Fora das Reuniões 

O tempo de culto não basta, não é suficiente. Devemos estar juntos também em outras ocasiões de modo que nos conheçamos mais intimamente. Se somente nos vemos nas reuniões, a nossa comunhão será um tanto superficial. No entanto, dentro de um clima mais natural e espontâneo. Devemos, para isto, procurar ocasiões para estar juntos, por exemplo:•Encontrarmo-nos e comermos juntos, “com alegria e singeleza” (At 2:46).•Visitarmo-nos, compartilharmos por telefone.•Organizarmos passeios, e, algumas vezes, férias juntas.•Fazermos algum trabalho juntos, talvez ajudando algum irmão.•Hospedarmos uns aos outros (I Pe 4:9).•Saímos juntos para pregar, visitar; isso na obra de Deus.•Retiros espirituais e acampamentos.Não é questão de estar juntos somente, mas buscar, conhecer-nos edificar-nos mutuamente em uma sã comunhão. Devemos nos cuidar ao estarmos juntos por causa da leviandade, da murmuração, da superficialidade e tudo o que não edifica. Também podemos ir projetando, sob a     orientação do Senhor, algumas medidas de como trabalhar juntos ou morar próximos. 

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II - O estar juntos é indispensável para conhecer e servir uns aos outrosFoi mencionado já, que o mandamento principal no relacionamento entre irmãos é amarmos uns aos outros como Jesus nos amou. O amor precisa de um fluir correto para que entre em ação o ESTAR JUNTOS. Estando juntos nos conheceremos mutuamente. O círculo onde mais concretamente se dará isso é nos grupos caseiros. Para nos conhecermos devemos interessar-nos uns pelos outros.Conhecer a meu irmão, seu nome, seu sobrenome, seus familiares pelo nome, seu trabalho, suas necessidades, sua situação e circunstancias, suas dificuldades, suas provas, suas cargas, suas aspirações, etc. Como levaremos as cargas dos nossos irmãos se ignorarmos quais são? (Gal. 6:2).Como choraremos com os que choram se não conhecermos a razão de sua tristeza? Como nos alegraremos com os que se alegram se não estamos inteirados da sua alegria? (Rom 12:15). Como animaremos os desanimados? (I Tss 5:14). Como ajudaremos os que estão com necessidades se não conhecemos realmente as suas necessidades? (I João 3:17).

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Como diz a frase: “O que os olhos não veem, o coração não sente”. Portanto, estando juntos poderemos conhecer mutuamente nossas necessidades, e isto é o que possibilita a ministração ou o serviço de um para com o outro.O estar juntos também exigirá de cada um maior crescimento e santidade, pois estamos sendo conhecidos por nossos irmãos. Estamos nos expondo à repreensão se não andarmos como devemos. A fachada espiritual pode ser sustentada na reunião, mas não na convivência. Além disso, na paciência, domínio próprio, humildade, submissão, amor, amabilidade, etc.E também nos levará a praticar a confissão de nossos pecados e o perdão aos nossos ofensores. Na verdade, é mais fácil viver só, sem ter compromissos e nem problemas com ninguém, mas é na convivência que crescemos e nos desenvolvemos devidamente. 

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III - Alguns conselhos práticos•A comunhão é algo recíproco, depende de ambas partes. Podemos ter amizades com os que não são de Cristo, mas não comunhão.se nos relacionarmos com eles é para ganhá-los para Cristo, mas nunca podemos ter verdadeira comunhão com quem não é nosso irmão.•Devemos tomar a iniciativa de aproximar-nos de nossos irmãos. Amar, e não esperar ser amados. Honrar os outros e a eles abrir o nosso coração.•Não devemos nos associar sempre com os mais fortes. Os mais débeis precisam de nós também, devemos incluí-los em nossa comunhão.•Quando estivermos juntos não fiquemos em conversas tolas e superficiais. Devemos nos abrir para repartir o que mais nos pesa, compartilhar as nossas experiências falando a verdade aos nossos irmãos, sermos sinceros.•A comunhão é algo que vai crescendo gradualmente. Na medida em que os conhecemos iremos crescendo em amor. A confiança vem com o tempo. Deus quer que nossa relação não seja estática, mas dinâmica, que vá se fortalecendo cada vez mais. A meta de Deus é que sejamos UM como o Pai no FILHO e o FILHO no Pai (João 17:20-21).