Palavras chaves - Conceitos -...

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1 Introdução……………………………………………………………………………… 2) As florestas…………………………………………………………………………….. 2.1) Conceitos:………………………………………………………………………. 2.1.1) Floresta, Biomas.……………………………………….. 2.2) Importância da floresta e funções do ambiente florestal;………………………. 3) A floresta em Portugal e na Austrália…………………………………………………. 3.1) Traços Gerais;………………………………………………………………….. 3.2) Susceptibilidade aos 3.2) Susceptibilidade aos Incêndios…………………………………………………. 3.2.1) As condições climáticas favoráveis;………………………………………. 3.2.2) Tipos de incêndios;………………………………………………………… 4) Consequências dos incêndios………………………………………………………….. 4.1) Na qualidade do ar………………………………………………………….. 4.2) Na acção antrópica;………………………………………………………. 4.3) Na paisagem; e fauna…………………………………………………………………... Palavras chaves - Conceitos Bioma – Comunidade de seres vivos que ocupa uma vasta zona, cujos limites são essencialmente de natureza climática Biomassa – Massa de matéria vegetal existente nas florestas Comunidade clímax – Comunidade final ou estável numa série de desenvolvimento (é autoperpetuável e está em equilíbrio com o ambiente físico) Clímax edáfico – Que são modificados por condições locais de substrato (o relevo, o solo, a água o fogo e outras perturbações não permitem que o clímax climático não se pode desenvolver) Floresta – Extensão de terreno com área 5000m² e largura 20m², onde se verifica presença de arvoredo florestal, que pelas suas características, ou forma de exploração tenha atingido ou venha a atingir porte arbóreo (altura superior a 5 MT) Fogacho – Incêndio cuja área ardida é inferior a 1 Hectare F b ki F d l t t Fogo backing Fogo que se desloca contra o vento Fogo heading – Fogo que se move de acordo com o vento Incêndio - Combustão não limitada no tempo nem no espaço Incêndio florestal – Propagação de fogo de forma não controlada em áreas florestais Ocorrência – Incêndio queimada ou falso alarme que origina a mobilização de bombeiros

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Introdução………………………………………………………………………………2) As

florestas……………………………………………………………………………..2.1) Conceitos:……………………………………………………………………….

2.1.1) Floresta, Biomas.……………………………………….. 2.2) Importância da floresta e funções do ambiente

florestal;………………………. 3) A floresta em Portugal e na

Austrália………………………………………………….3.1) Traços Gerais;…………………………………………………………………..3.2) Susceptibilidade aos3.2) Susceptibilidade aos

Incêndios………………………………………………….3.2.1) As condições climáticas

favoráveis;……………………………………….3.2.2) Tipos de

incêndios;…………………………………………………………4) Consequências dos

incêndios…………………………………………………………..4.1) Na qualidade do ar…………………………………………………………..4.2) Na acção antrópica;……………………………………………………….4.3) Na paisagem; e

fauna…………………………………………………………………...

Palavras chaves - ConceitosBioma – Comunidade de seres vivos que ocupa uma vasta zona, cujos limites são essencialmente de natureza climáticaBiomassa – Massa de matéria vegetal existente nas florestasComunidade clímax – Comunidade final ou estável numa série de desenvolvimento (é autoperpetuável e está em equilíbrio com o ambiente físico)Clímax edáfico – Que são modificados por condições locais de substrato (o relevo, o solo, a água o fogo e outras perturbações não permitem que o clímax climático não se pode desenvolver)

Floresta – Extensão de terreno com área ≥ 5000m² e largura ≥ 20m², onde se verifica presença de arvoredo florestal, que pelas suas características, ou forma de exploração tenha atingido ou venha a atingir porte arbóreo (altura superior a 5 MT)Fogacho – Incêndio cuja área ardida é inferior a 1 Hectare

F b ki F d l t tFogo backing – Fogo que se desloca contra o ventoFogo heading – Fogo que se move de acordo com o ventoIncêndio - Combustão não limitada no tempo nem no espaçoIncêndio florestal – Propagação de fogo de forma não controlada em áreas florestaisOcorrência – Incêndio queimada ou falso alarme que origina a mobilização de bombeiros

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A Geografia e o ambiente florestalA Geografia através do ramo Biogeografia estuda os princípios gerais que comandam a distribuição dos animais e plantas. A definição dos diferentes territórios biogeográficos baseia-se nas biocenoces (animais e vegetais), que os ocupam assim como as suas características físicas, estudando os factores que intervém na distribuição dos seres vivos. Está associada à Fitossociologia, à Ecologia e à Geobotânica. Biogeografia natural – Trata de estabelecer as bases da distribuição das biocenosis ao nível dos ecossistemas naturais, partindo do principio de uma não intervenção antrópica nos ecossistemas naturaisBiogeografia cultural – Analisa actividade humana na transformação das paisagens. Evolução da actividade antrópica, fogo, domesticação de animais e vegetais, agricultura, industria, etc.

Formação de Florestas e Adaptabilidade das Espécies

A formação de florestas está relacionada com a distribuição dos factores naturais na distribuição das espécies e da sua adaptabilidade aos mesmos

Factores climáticos (radiação, temperatura, precipitação, etc.)

Factores pedológicosFactores pedológicosFactores topográficosFactores químicos (presença ou ausência de

determinados elementos)

Radiação solar (Luz)Duração (comprimento do dia)Intensidade da (energia real )Tipo de luz (comprimento de onda ou cor)

ProporcionaráPlantas de sombra : Equiáfilas (sub bosquePlantas de sombra : Equiáfilas (sub-bosque,

fendas de rochas –fetos e musgos)Plantas de sol : Heliófitas (formações abertas)

AdaptaçõesFolhas de sol : pequenas, duras coreáceasFolhas de sombra : mais finas e mais largas

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Temperatura Variação e distribuição

No espaço – Latitude – Altitude – ExposiçãoNo tempo – Diária – Estacional – Anual –Interna

Na zona Intertropical, sobretudo na zona equatorial, as diferenças estacionais são reduzidasN E i l i l â i bNa zona Extratropical, existe uma alternância bem marcada entre um Inverno mais frio e uma Verão mais quente.Adaptações ao excesso frioBosque de Caducifólias (perda de folhas com suspensão da actividade metabólica)

Arvores Caducifólias, sem folhas no Inverno, entrando num estado de vida latente

Bosque de ConíferasNão perdem as folhas, mas verifica-se também uma redução da actividade metabólica

Adaptação ao excesso de calorA maioria das plantas não suporta temperaturas superiores a 40º

(aí a transpiração aumenta para provocar um abaixamento da temperatura, ou a abundância de água permite suportar temperaturas mais elevadas). Exceptuam-se as plantas termófilas entre as quais as Xerófitas que possuem adaptaçõestermófilas entre as quais as Xerófitas que possuem adaptações morfológicas e fisiológicas à falta de água

A água e as plantasA água pode constituir um factor limitativo nos ambientes

terrestres, levando a adaptações da planta a nível fisiológico como, estomas fechados, transpiração cutilar reduzida e queda de folhagem (para reduzir a transpiração) e a nível morfológico (parte aérea) com folha pequena por vezes reduzida a espinhos e sistema radicular bem desenvolvido

Distribuição das principais comunidades terrestres –os Biomas

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Os climas regionais interagem com o biota (produtores autotróficos e consumidores Heterotróficos) para produzirem unidades de comunidades amplas facilmente reconhecíveis. Os Biomas.

O bioma inclui não apenas a vegetação do clímax li á i i i h id ificlimático que constitui a chave para o identificar, mas

também etapas desenvolvimento que em muitos casos são denominados por outras formas de vida.

A TundraA Tundra – cobre áreas da região Árctica. As temperaturas baixas e uma estação de crescimento curta (cerca de 60 dias) são os factores limitantes principais. O terreno permanece gelado (permafrost) , excepto num reduzido numero de centímetros da sua parte superior durante a estação de crescimento. A p p çvegetação consiste em líquenes, gramíneas e plantas lenhosas anãs

Biomas de floresta de Coníferas do Norte (Taiga)

Floresta sempre verdes ou perenifólias -Estende-se através de toda a América do Norte e da

Eurásia.-É especialmente composta por Abetos, Piceas e

Pinheiros. Estas florestas encontram-se entre as regiões do mundo grandes produtoras de madeira.

Bioma temperado húmido (Mesotermal) de floresta de Coníferas-Habitam desde o centro da Califórnia até ao Alasca-Queda pluviométrica varia de 750 a 3750 mm-Nevoeiro com bastante regularidade.

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Biomas de floresta caducifólia temperada

- Ocupam áreas com quedas pluviométricas entre os 750 a 1500 mm

- Originalmente cobriam parte da América do Norte, toda a Europa uma parte do Japão, Austrália e América do Sul

Grande contraste entre Inverno e Verão leva a que as árvores não tenham folhas uma parte do ano

Biomas temperados de Pradaria-Cobrem áreas amplas-Proporcionam paisagens naturais para animais de pastoreio-Queda pluviométrica baixa, 250 a 750 mm-Ocorrem geralmente no interior dos continentes

Biomas de Savana Tropical-As Savanas tropicais (pradarias com árvores dispersas)-Regiões quentes com 1000 a 1500 mm de queda pluviométrica mas com estação quente prolongada.-Solos com grande quantidade de húmus

Biomas do Deserto-Encontram-se em regiões com queda pluviométrica inferior a 250 mm- Os únicos desertos absolutos onde pouca ou nenhuma água caí são os do centro do Sahara e do norte do Chile

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Há três formas de vida vegetal que se encontram adaptadas aos desertos

As plantas anuais (Terófitas) que evitam a seca crescendo apenas quando à humidade

As plantas suculentas, como por exemplo os cactos que armazenam água

Os arbustos do deserto que tem numerosos ramos resultantes da ramificação de um tronco basal curto e produzem folhas pequenas e espessas que podem cair durante os períodos de seca prolongados

Biomas de Chaparral-Regiões temperadas suaves com chuvas de Inverno abundante e verões secos-Comunidades extensas na Califórnia e México-Protege as vertentes - O chaparral da região Mediterrânea é designado por MaquiMaqui

Biomas da Floresta Tropical HúmidaA variedade de vida alcança o seu ponto culminante nas

florestas tropicais húmidas sempre verdes ou Perenifólias de folha larga que ocupam zonas de altitude baixa junto ao Equador. A queda pluviométrica excede os 2000mm por ano e é distribuída ao longo do ano. As florestas tropicais húmidas (ou tropicais de chuva) encontram-se em três áreas principais Bacias do Amazonas e do Orinoco na América do Sul e o istmo da América CentralBacias do Congo do Níger e do Zambeze da África Central e Ocidental e MadagáscarRegiões indo Malaias do Bornéo e da Nova Guiné

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Plantas com utilização medicinaisPlantas com utilização medicinaisO herbalismo praticado para resolver enfermidades através da aplicação de ervas e plantas.- O chá medicinal que consiste na infusão em água quente da folha, fruto, casca, raiz, ou qualquer outra parte da planta com o intuito de retirar o seu extracto. Os óleos essenciaisOs óleos essenciais Fitoterapia a medicina que recorre ás plantas.- A industria farmacêutica tendo por base os produtos das plantas

A floresta e sociedadeSilva, Joaquim

Floresta e Sociedade

Silva, Joaquim - 2007

Fornecimento de matérias primas-Populações que habitam na sua proximidade-Madeira e seus derivados, para os sectores produtivos-Como importante fonte de receitas do PIB-Geradora de ocupação de mão de obraGeradora de ocupação de mão de obra

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Efeitos da vegetação na prevenção da erosão e protecção Efeitos da vegetação na prevenção da erosão e protecção das bacias hidrográficasdas bacias hidrográficas

Vegetação, intercepção e efeito de Splash – A intercepção é o processo pelo qual uma parcela da precipitação é impedida de atingir o solo. Uma parte é interceptada pelas copas das árvores (folhas, ramos e troncos) e retoma à atmosfera por evaporação, outra pela ) p p ç , pmanta morta vegetal e retorna também à atmosfera. Se considerarmos intercepção como J, as copas das árvores como C e manta morta como L teremos : J = C +LJ = C +L

Vegetação e bacias hidrográficas – O revestimento vegetal de uma bacia hidrográfica e do seu tipo de utilização tem importância, pela sua influência no escoamento superficial e na infiltração. Ao eliminar o choque directo das gotas de chuva, ao modificar as próprias características do solo, favorece a infiltração e reduz a velocidade do escoamento superficial, contribuindo eficazmente para a redução dos fenómenosde erosão.-Transporte de sedimentos criando problemas a jusante-Redução das reservas de água subterrânea-- Vegetação e Evapotranspiração

O Ambiente florestalO Ambiente florestal-- conceito de produtividadeconceito de produtividade--sequestro do carbonosequestro do carbono

Algumas ideias a reter- A industrialização e o êxodo rural promoveram e

facilitaram a reflorestação na Europa e América do Norte, mas a industrialização não recorreu à biomassa florestal como tinha acontecido com as cidades do passadopassado.

- O uso dos combustíveis fósseis –se poupou as florestas, trouxe como contrapartida o aumento da concentração de dióxido de carbono (CO )

- Actualmente só metade do (CO ) com origem nas actividades humanas é assimilado pelos sumidouros de carbono da Biosfera, o resto vai contribuir para o aumento na atmosfera.

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- As florestas tem 10 a 15 vezes mais biomassa do que em média dos outros ecossistemas terrestres e a maior parte é de grande longevidade

- Uma árvore requer muitos anos para crescer e pode durar muitos anos ou séculos por isso sequestra o carbono do (CO ) atmosférico que as árvores assimilaram fotossinteticamente, servindo de tampão contra alterações bruscas na concentração de (CO ) na atmosfera

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2atmosfera- A concentração de 2006 era de 380 ppmv (partes por

milhão em volume), nos finais de 1950 esse valor era de 315 ppmv (dados do observatório Mauna Loa no Havaí)

- O tempo médio de residência do carbono na biomassa das florestas é de duas dezenas de anos, enquanto que no solo pode ir de 15 anos de uma floresta tropical a 100 anos numa floresta das regiões frias

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Diário de Noticias

11-05-2009 Floresta e Sociedade-Silva, Joaquim 2007

Conceito de produtividadeA produtividade primária (ou básica )A produtividade primária (ou básica ) de um

sistema ecológico de uma comunidade ou de qualquer parte dela define-se como a velocidade a que a energia da radiação é armazenada pela actividade fotossintética de organismos produtores (principalmente plantas verdes) na p (p p p )forma de substâncias orgânicas susceptíveis de utilização como matéria alimentar. Neste processo à quatro passos sucessivos Produtividade primária bruta – velocidade total da fotossintese incluído a matéria orgânica utilizada na respiração durante o período de medição

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Produtividade primária liquida – velocidade de armazenamento de matéria orgânica nos tecidos vegetais, relativamente ao consumo na respiração por parte das plantas durante o período de mediçãoProdutividade liquida da comunidade – velocidade de armazenamento não utilizada pelos Heterotróficos (aqueles que se alimentam doutros) durante o período considerado (período de crescimento ou ano)Produtividades secundárias – velocidade de armazenamento de energia ao nível dos consumidores

O sequestro do carbono

- A oxidação da matéria- A Libertação de CO - A retenção de carbono no solo- O problema da desflorestação

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Como quantificar o sequestro de carbono ?O CO fixado pelas plantas através da fotossintese é a PPB em unidades de massa de carbono por unidade de área e de tempo. Se a esta quantidade subtrairmos a respiração de todos os organismos do ecossistema obtemos a PLE que mede a real retenção de carbono no ecossistema. Em média a PLE tem um valor da ordem dos 5% da PPB Em média as florestas europeias

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dos 5% da PPB. Em média as florestas europeias sequestram anualmente 124 g C/m² de área florestal com um coeficiente de variação na ordem de 62%. Num estudo em Portugal (Carboeurope-IP), um eucaliptal em Pegões apresentou valores acima de 900 g C/m²/ano. Estima-se que as florestas da EU sequestraram entre 7 a 12% do carbono emitido em 1995 pela queima de combustíveis fósseis.

Silva, Joaquim Floresta e Sociedade 2007

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• As mudanças climáticas, não surgem de forma brusca mas gradual. Quando mudam as condições ambientais as espécies.Extinguem-seEmigramAdaptam-seFicam em locais restritosFicam em locais restritos

Adaptabilidade ao clima MediterrânicoAzinheira (Quercus rotundifolia)Carrasco ( Quercus coccifera)Sobreiro (Quercus suber )Zambujeiro – Oliveira brava (Olea sylvestris)

A floresta plantada e organizada pelo homem

O pinhal de Leiria (final do século XIII)- Fixação das areias do litoral- Produção de madeiras de qualidade para a industria e construção naval- Considerada mata da coroaE t b l i t d-Estabelecimento de regras

Para a sua administração

Vieira, José – Floresta Portuguesa 2007 Vieira, José – Floresta Portuguesa 2007

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Vieira, José – Floresta Portuguesa 2007

A arborização das dunas do litoral

- Início século XIX- Na maior parte da costa marítima de Portugal estas

encontravam-se fortemente areadas (Ex. entra Mira e Quaios, o areamento entrava nas terras até uma distância de 5 Km)C t ã d d i á i i d li d- Construção de duna primária por meio de paliçadas e ripadas

- Plantação de sementes cobertas com mato para protecção das sementes do vento e altas temperaturas

Duna de Lavos, secundária à do litoral

Para proteger dos ventos Norte - Sul

Vieira, José –Floresta Portuguesa 2007

As ripas depois de cobertas pela areia, eram levantadas de forma a provocar uma duna artificial)

Duna do Urso

Vieira, José –Floresta Portuguesa 2007

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Vieira, José – Floresta Portuguesa 2007

Transportando o mato – 85 carros de bois

Vieira, José – Floresta Portuguesa 2007

Vieira, José – Floresta Portuguesa 2007

Vieira, José – Floresta Portuguesa 2007

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A arborização das serras, baldios e zonas “pantanosas”

- Várias extensões do território português apresentavam um aspecto erosivo, ravinoso e desolador

- Estabelecimento de novos perímetros florestais sob gestão dos serviços florestaisg ç

- Construção de infra estruturas necessárias que incluíam caminhos, casas de guarda, de administração, viveiros,postos de vigia e rede telefónica

- Plano projectado a um horizonte de 30 anos que previa arborizar 420 mil hectares

As infra-estruturas

Casa do guarda florestal

Vieira, José – Floresta Portuguesa 2007

As Infra estruturas

Posto de vigia

Vieira, José – Floresta Portuguesa 2007

Arborização de BaldiosVieira, José – Floresta Portuguesa 2007

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Esgotamento do pântano Juncal Gordo 1910

O mesmo local depois de arborizado 1936

Vieira, José – Floresta Portuguesa 2007

Arborização da Serra do MarãoVieira, José – Floresta Portuguesa 2007

O sobreiro como árvore de eleição da nossa paisagem

- Árvore Mediterrânica - Sistema multifuncional,o montado de sobro- É a espécie que se encontra mais generalizadamente

distribuída pelo país - A sua longevidade dá garantia de estabilidade ao

ecossistema

Descortiçamento

Vieira, José – Floresta Portuguesa 2007

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Fábrica de cortiça Poço Bispo Lisboa

Vieira, José – Floresta Portuguesa 2007

A floresta Portuguesa na situação actual

Distribuição Espécies 1982

12%15%

11%

Eucalipto

Azinheira

Sobreiro

Distribuição Espécies 1998

21%13%

Eucalipto

Azinheira

Sobreiro15%

21%41%

Sobreiro

Pinheiro Bravo

Outras Espécies 14%30%

22%

Pinheiro Bravo

Outras Espécies

Fonte INE

O futuro da floresta em Portugal

-Os incêndios- As alterações climáticas- As pragas

Impacto das alterações climáticas na distribuição da vegetação potencial de acordo com o modelo BIOME4

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Silva, Joaquim – Floresta e Sociedade

As condições climáticas favoráveis;

O clima de Portugal Continental, segundo a classificação de Koppen, divide-se em duas regiões: uma de clima temperado comInverno chuvoso e Verão seco e quente (Csa) e outra de clima temperado com Inverno chuvoso e Verão seco e pouco quente (Csb).

Um terço, ao Norte da Austrália, encontra -se nos trópicos : é quente ou morno durante todo o ano. O resto do país encontra -se ao sul dostrópicos e é caracterizado por verões quentes e invernos bastante frios. A maior parte do resto do território australiano tem menos de 51centímetros anuais de chuva. A Austrália recebe a maior parte de sua humidade através de chuvas. Neva somente na Tasmânia e nos Alpesaustralianos. Cerca de um terço do país é deserto, e recebe menos de 25 centímetros de chuva por ano.

Tipos de incêndios;

Portugal foi afectado por uma enorme vaga de incêndios no Verão de 2003, entre 27 de Julho e 15 de Agosto, altura em que o País passou por uma das maiores vagas de calor de sempre.

Imóveis incendiado em West Healesville, no Victoria's floresta país, durante os incêndios janeiro 1939 (foto de cortesia do Departamento de Recursos Naturais vitoriana & Meio Ambiente).

1939 - 13 de Janeiro 'Sexta-feira Preta 'Os fogos afectaram quase cada secção de Victoria. As áreas onde o golpe foi mais difícil incluírem Noojee, Ponto de Madeiras, Omeo,Warrandyte, e Vale Estreito Yarra. Outras áreas afectadas incluem Warburton, Erica, Rubicon, Dromana, Mansfield, as Variedades de Otway eas Variedades de Grampian.

http://2.bp.blogspot.com/_N1e7vk3hKlE/SaKtNbXAHyI/AAAAAAAADzc/mH2Qs8cwyNw/s400/Foto_Ruiandre+(143).J

PG

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3) A floresta em Portugal e na Austrália.3.1) Traços Gerais;

Vegetação típica de clima temperado, com estações do ano bem definidas, do tipo Cf na classificação de Köppen. Recobria asáreas que hoje são as mais povoadas na superfície terrestre – Europa, China, Japão, leste da América do Norte. No hemisfério sul,pode ser encontrada na Austrália, Nova Zelândia e Chile.

www.google.com

Acacia Forest Photo: Forest and Wood Products Research and Development Corporation

Australian native forestPhoto: National Association of Forest Industries

A qualidade do ar

- Libertação imediata de gases que incluem dióxido de carbono (Monoxido de carbono, Metano, Hidrocarbonetos não metânicos, Oxidos de azoto)

-

-Redução de visibilidade-Transporte das colunas de fumo

Miranda, Ana – Efeitos dos Incêndios Florestais na qualidade do ar

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A acção antrópica

-Mistura de sentimentos, reacções e atitudes-Extracção de madeiras queimadas-Abertura de estradasUtilização de maquinaria pesada-Utilização de maquinaria pesada

-Evitar configurações de sulcos -Reflorestamento

Lourenço, Luciano –Riscos de erosão após incêndios florestais

Erosão hídrica e carga sólida dos rios

-A intensidade das primeiras chuvas é determinante nos efeitos erosivos ao nível do solo

-Redução ou anulação do efeito de intercepção e efeito Spash

- Aumento do escoamento superficial -Declive dos terrenos afectados-Natureza geológica e pedológica do terreno

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Silva,Joaquim – Proteger a Floresta 2007

Pequenos açudes de troncos queimados para retenção de sedimentos permitindo um aumento da sedimentação, da infiltração e retenção das cinzas

Silva,Joaquim – Proteger a Floresta 2007

Impacto na paisagem e fauna

-Impacto muito grande entre os animais e a vegetação no 1º ano-As aves e o estudo impacto ecológico-Alteração da vegetação do substrato-Aumento da população de insectos pode reflectir-se nosAumento da população de insectos pode reflectir se nos níveis superiores da pirâmide alimentar -Criação de espaços abertos podendo beneficiar certas espécies que vivam na dependência de vegetação herbácea (perdizes ou codornizes)

Toutinegra de cabeça preta espécie que procura vegetação arbustiva

Lebre

Os fungos decompositores que surgem após o fogo têm um papel importante na reconstituição das características do solo

Incêndios de grande dimensão podem ter um elevado nível de mortalidade em todos os estratos de vegetação. Incêndios de intensidade moderada podem permitir a manutenção de espécies já existentes,podendo coexistir com espécies que surjam após a ocorrência

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Ordenamento do território- Cadastramento do território nacional - Emparcelamento de propriedades

Construção de infra-estruturas e apoio-Estradas florestais-Depósitos de água em pontos críticos-Centrais de biomassa ?-Vigilância por desempregados e voluntários

Ordenamento FlorestalSilva,Joaquim – Proteger a Floresta 2007

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Efeito de gestão de combustível num pinhal bravo de regeneração natural serra do Alvão. Zona não tratada

A mesma zona tratada. Desrama e desbaste

Silva,Joaquim – Proteger a Floresta 2007