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Estamos na web! http://www.iecim.org Visitem-nos! O Cidadão é uma publicação mensal e gratuita do Instituto Espírita Cidadão do Mundo. E-mail de contato: [email protected] INSTITUTO ESPÍRITA CIDADÃO DO MUNDO (IECIM) O CIDADÃO PALAVRAS DA CODIFICAÇÃO DE KARDEC Tiragem: 1.000 exemplares Página 4 Simpatias e antipatias terrenas 386 Dois seres que se conhecem e se amam podem se encontrar em outra existência corporal e se reconhecer? – Reconhecer-se, não; mas podem sentir-se atraí- dos um pelo outro. Frequentemente, as ligações íntimas fundadas numa afeição sincera não têm outra causa. Dois seres aproximam-se um do outro por consequências casuais em aparência, mas que são de fato a atração de dois Espíritos que se procuram na multidão. 386 a Não seria mais agradável para eles se reconhecerem? – Nem sempre; a lembrança das existências pas- sadas teria inconvenientes maiores do que podeis imaginar. Após a morte, se reconhecerão, saberão o tempo que passaram juntos. (cf. questão 392.) 387 A simpatia vem sempre de um conheci- mento anterior? – Não. Dois Espíritos que se compreendem procu- ram-se naturalmente, sem que necessariamente se tenham conhecido em encarnações passadas. 388 Os encontros que ocorrem, algumas vezes, e que se atribuem ao acaso não serão o efeito de uma certa relação de simpatia? – Há entre os seres pensantes laços que ainda não conheceis. O magnetismo é que dirige essa ciência, que compreendereis melhor mais tarde. 389 De onde vem a repulsa instintiva que se tem por certas pesso- as, à primeira vista? – Espíritos antipáticos que se adivinham e se reconhecem sem se falar. 390 A antipatia instin- tiva é sempre um si- nal de natureza má? – Dois Espíritos não são necessariamente maus por não serem simpáti- cos um para com o outro. A antipatia pode se originar da diferença no modo de pensar. Mas, à medida que se elevam, as divergências se apagam e a antipatia desaparece. 391 A antipatia entre duas pessoas se mani- festa primeiro naquela cujo Espírito é pior ou melhor? – Tanto em um quanto no outro, mas as causas e os efeitos são diferentes. Um Espírito mau tem antipatia contra qualquer pessoa que possa julgá- lo e desmascará-lo. Ao ver uma pessoa pela pri- meira vez, sabe que vai ser desaprovado; seu afastamento dessa pessoa se transforma em ódio, em ciúme, e lhe inspira o desejo de fazer o mal. O Espírito bom sente repulsa pelo mau porque sabe que não será compreendido e não partilharão dos mesmos sentimentos, mas, seguro de sua superio- ridade, não tem contra o outro ódio ou ciúme, contenta-se em evitá-lo e lastimá-lo. O Livro dos Espíritos - Parte Segunda – Capítulo 7 Retorno à vida corporal O Evangelho Segundo o Espiritismo—capítulo XIII Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita Os órfãos 18. Meus irmãos, amai os órfãos. Se soubésseis quanto é triste ser só e abandonado, sobretudo na infância! Deus permite que haja órfãos para exor- tar-nos a servir-lhes de pais. Que divina caridade amparar uma pobre cria- turinha abandonada, evitar que sofra fome e frio, dirigir-lhe a alma, a fim de que não desgarre para o vício! Agrada a Deus quem estende a mão a uma criança abandonada, porque compreende e pratica a sua lei. Pon- derai também que muitas vezes a criança que socorreis vos foi cara noutra encarna- ção, caso em que, se pudésseis lembrar-vos, já não estaríeis praticando a caridade, mas cumprindo um dever. Assim, pois, meus amigos, todo sofredor é vosso irmão e tem direito à vossa caridade: não, porém, a essa caridade que magoa o coração, não a essa esmola que queima a mão em que cai, pois frequentemente bem amargos são os vossos óbolos! Quantas vezes seriam eles recusa- dos, se na choupana a enfermidade e a mi- séria não os estivessem esperando! Dai delicadamente, juntai ao bene- ficio que fizerdes o mais precioso de todos os benefícios: o de uma boa palavra, de uma carícia, de um sorriso amistoso. Evitai esse ar de proteção, que equivale a revolver a lâmina no coração que sangra e considerai que, fazendo o bem, trabalhais por vós mes- mos e pelos vossos. - Um Espírito familiar. (Paris, 1860.) Quer ler mais? Você encontra estes e os demais livros da Codificação Kardeciana na Livraria do IECIM, além de muitas outras obras. “Os estabelecimentos de ensino, propriamente do mundo, podem instruir, mas só o instituto da família pode educar. É por essa razão que a universidade poderá fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem. Emmanuel - (O Consolador - Psic. Francisco Cândido Xavier) o último dia 07 de fevereiro, o IECIM, Instituto Espírita Cidadão do Mundo, completou treze anos de existência. O presidente da instituição, Laerson Cândido de Oliveira, cos- tuma dizer — meio sério, meio bem humorado — que a Casa saiu da infância e agora é adolescente, exigindo dos pais (no caso, a direção encarnada e também desencarnada) uma atenção especial. A Espiritualidade não escolhe lugar para atender aos doentes e necessitados, pois Jesus está em todos os lugares em que pessoas bem intencionadas estejam reunidas em nome dele para fazer a caridade ao próximo. Foi assim que o embrião do que hoje conhecemos como IE- CIM começou nas ruas, na Baixada do Glicério, em socorro aos moradores de rua. O médium Laerson relembra, frequen- temente, que ia oferecer comida aos irmãos mora- dores de rua (por incentivo dos irmãos espirituais) e nesses momentos, ao se deparar com irmãos muito doentes, seu mentor (e mentor da Casa) Dr. Adolfo atendia aos doentes ali mesmo, na rua. As atividades pararam por causa denúncias, e, aos poucos, uma nova maneira de atender aos neces- sitados se estabeleceu. De modo provisório, em uma casa de família, e depois aos poucos, mais organizadamen- te, foi surgindo a Casa que hoje conhecemos. Em treze anos, além da atividade de orientação espiritual (desenvolvida, a partir do segundo semestre de 2008, também na nova casa em Peruíbe, SP, e na Casa Maria de Nazaré, em Heliópolis, no bairro do Ipiranga, SP) abrangendo uma média de 50.000 pessoas por ano,o IECIM também foi instalando aos poucos trabalhos assis- tenciais e educacionais. Dois mil e nove, ano passado, foram atendidas em média 96.000 pessoas (números informados pelos espíritos) e o programa “Natal com Jesus”, implantado há cinco anos, distribuiu 4.300 cestas básicas em dezembro, perfazendo os números mais expres- sivos da história da instituição, desde sua fun- dação. Planos futuros Hoje a Casa conta com trabalhos importantes, além da orientação espiritual nos três endereços citados. O trabalho assistencial às gestantes, por exemplo, ocorre simultanea- mente na sede Butantã e em Peruíbe, assim como o curso Educação da Mediunidade (que no ano passado formou 25 médiuns só na sede do Butantã, alguns deles voluntários na Casa hoje). Peruíbe também tem um trabalho assistencial de alimentação, distribuindo uma média de 200 pratos de sopa por semana, e atendimento odon- tológico gratuito às crianças cadastradas, oferta de um colaborador. A Casa também ganhará, em breve, uma nova sede no bairro do Butantã, SP, a fim de expandir ainda mais suas atividades de as- sistência, orientação e educação. Como se vê, o adolescente está crescendo, mas já encontrou sua vocação há muito... Esperamos, todos, que o IECIM possa chegar à maturidade sempre distribuindo a Luz que provém do plano Espiritual e Amor, sua marca registrada. Parabéns, IECIM. A Redação O IECIM completou treze anos de fundação Balanço e perspectivas de uma Casa “adolescente” ENDEREÇOS SÃO PAULO - SP Iecim Butantã : Palestras e passes : terças, 20h. Passes e Evangelho : segun- das, das 8 às 12h . Orientação espiritual : Sextas, das 15 às 18. Sábados, das 16 às 18. Rua Sizenando Gomes, 57 Instituto Previdência, São Paulo-SP (alt. do n. 368 da av. Eliseu de Almeida) Iecim Heliópolis : Sábados, das 8 às 11h. Rua Siqueira Bulcão, 54 (Ao lado da Delegacia de Polícia de Heliópolis) Contato: (11) 2274-9784—D. Lourdes Iecim Peruíbe : Domingos (a cada duas sema- nas), das 10 às 12. Av. Rio Branco, 88 Bairro: Cidade Nova Peruíbe — Peruíbe—SP—Informações com o Sr. Henrique ou D. Neide– tel. (13) 3455-4791 O IECIM completou treze anos de fun- dação 1 CASOS CLÍNICOS 2,3 Palavras da Codifi- cação de Kardec 4 LEIA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO: EMAIL CORPORATIVO [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Março de 2010 Ano 8 Edição nº. 63 O CIDADÃO O CIDADÃO O CIDADÃO O CIDADÃO Distribuição Gratuita ORE , NÃO FALE; LEVANTE A CADEIRA , NÃO A ARRASTE; CAMINHE COM ELEGÂNCIA , NÃO ARRASTE OS SAPATOS; SE TIVER DE FALAR, QUE SEJA BAIXO; QUANDO BEBER ÁGUA, DESCARTE O COPO SEM RUÍDOS DESAGRADÁVEIS; DESLIGUE O CELULAR : A VIBRAÇÃO É PREJUDICIAL AOS TRABALHOS; NÃO PORTE CIGARROS OU QUALQUER TIPO DE FUMO; SINTONIZE: JESUS ESTÁ PRESENTE, VIGIE SEUS PENSAMENTOS E ASSUNTOS!! SILÊNCIO, POR FAVOR!!!!!!!!! INSTITUTO ESPÍRITA CIDADÃO DO MUNDO (IECIM) Cura à distância Envie um e-mail para [email protected] ou uma carta para a sede do IECIM BUTANTÃ (acompanhada de envelo- pe sobrescrito e selado para resposta) contendo os dados: Nome Idade Endereço (onde a pes- soa está) Doença ou sintomas Tratamentos já feitos. Não esqueça: só toma o remédio QUEM QUER. Consulte sempre o doente e verifique se está disposto a tratar-se. SITE http://www.iecim.org http://www.iecim.org http://www.iecim.org http://www.iecim.org N

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ESPÍ R I T A C I D ADÃ O DO

M UNDO ( I EC I M )

O CIDADÃO

PALAVRAS DA CODIFICAÇÃO DE KARDEC

Tiragem: 1.000 exemplares

Página 4

Simpatias e antipatias terrenas 386 Dois seres que se conhecem e se amam podem se encontrar em outra existência corporal e se reconhecer?

– Reconhecer-se, não; mas podem sentir-se atraí-dos um pelo outro. Frequentemente, as ligações íntimas fundadas numa afeição sincera não têm outra causa. Dois seres aproximam-se um do outro por consequências casuais em aparência, mas que são de fato a atração de dois Espíritos que se procuram na multidão.

386 a Não seria mais agradável para eles se reconhecerem?

– Nem sempre; a lembrança das existências pas-sadas teria inconvenientes maiores do que podeis imaginar. Após a morte, se reconhecerão, saberão o tempo que passaram juntos. (cf. questão 392.)

387 A simpatia vem sempre de um conheci-mento anterior?

– Não. Dois Espíritos que se compreendem procu-ram-se naturalmente, sem que necessariamente se tenham conhecido em encarnações passadas.

388 Os encontros que ocorrem, algumas vezes, e que se atribuem ao acaso não serão o efeito de uma certa relação de simpatia?

– Há entre os seres pensantes laços que ainda não conheceis. O magnetismo é que dirige essa ciência, que compreendereis melhor mais tarde.

389 De onde vem a repulsa instintiva que se

tem por certas pesso-as, à primeira vista?

– Espíritos antipáticos que se adivinham e se reconhecem sem se falar.

390 A antipatia instin-tiva é sempre um si-nal de natureza má?

– Dois Espíritos não são necessariamente maus por não serem simpáti-cos um para com o outro. A antipatia pode se originar da diferença no modo de pensar. Mas, à medida que se elevam, as divergências se apagam e a antipatia desaparece.

391 A antipatia entre duas pessoas se mani-festa primeiro naquela cujo Espírito é pior ou melhor?

– Tanto em um quanto no outro, mas as causas e os efeitos são diferentes. Um Espírito mau tem antipatia contra qualquer pessoa que possa julgá-lo e desmascará-lo. Ao ver uma pessoa pela pri-meira vez, sabe que vai ser desaprovado; seu afastamento dessa pessoa se transforma em ódio, em ciúme, e lhe inspira o desejo de fazer o mal. O Espírito bom sente repulsa pelo mau porque sabe que não será compreendido e não partilharão dos mesmos sentimentos, mas, seguro de sua superio-ridade, não tem contra o outro ódio ou ciúme, contenta-se em evitá-lo e lastimá-lo.

O Livro dos Espíritos - Parte Segunda – Capítulo 7 Retorno à vida corporal

O Evangelho Segundo o Espiritismo—capítulo XIII Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita

Os órfãos 18. Meus irmãos, amai os órfãos. Se soubésseis quanto é triste ser só e abandonado, sobretudo na infância! Deus permite que haja órfãos para exor-tar-nos a servir-lhes de pais. Que divina caridade amparar uma pobre cria-

turinha abandonada, evitar que sofra fome e frio, dirigir-lhe a alma, a fim de que não desgarre para o vício! Agrada a Deus quem estende a mão a uma criança abandonada, porque compreende e pratica a sua lei. Pon-derai também que muitas vezes a criança que socorreis vos foi cara noutra encarna-ção, caso em que, se pudésseis lembrar-vos, já não estaríeis praticando a caridade, mas

cumprindo um dever. Assim, pois, meus amigos, todo sofredor é vosso irmão e tem direito à vossa caridade: não, porém, a essa caridade que magoa o coração, não a essa esmola que queima a mão em que cai, pois frequentemente bem amargos são os vossos óbolos! Quantas vezes seriam eles recusa-dos, se na choupana a enfermidade e a mi-séria não os estivessem esperando! Dai delicadamente, juntai ao bene-ficio que fizerdes o mais precioso de todos os benefícios: o de uma boa palavra, de uma carícia, de um sorriso amistoso. Evitai esse ar de proteção, que equivale a revolver a lâmina no coração que sangra e considerai que, fazendo o bem, trabalhais por vós mes-mos e pelos vossos. - Um Espírito familiar. (Paris, 1860.)

Quer ler mais?

Você encontra estes e os demais livros da Codificação Kardeciana na Livraria do IECIM, além de muitas outras obras.

“Os estabelecimentos de

ensino, propriamente do

mundo, podem instruir,

mas só o instituto da

família pode educar. É

por essa razão que a

universidade poderá

fazer o cidadão, mas

somente o lar pode

edificar o homem. Emmanuel - (O Consolador -

Psic. Francisco Cândido Xavier)

o último dia 07 de fevereiro, o IECIM, Instituto Espírita Cidadão do Mundo,

completou treze anos de existência. O presidente da instituição, Laerson Cândido de Oliveira, cos-tuma dizer — meio sério, meio bem humorado — que a Casa saiu da infância e agora é adolescente, exigindo dos pais (no caso, a direção encarnada e também desencarnada) uma atenção especial.

A Espiritualidade não escolhe lugar para atender aos doentes e necessitados, pois Jesus está em todos os lugares em que pessoas bem intencionadas estejam reunidas em nome dele para fazer a caridade ao próximo. Foi assim que o embrião do que hoje conhecemos como IE-CIM começou nas ruas, na Baixada do Glicério, em socorro aos moradores de rua.

O médium Laerson relembra, frequen-temente, que ia oferecer comida aos irmãos mora-dores de rua (por incentivo dos irmãos espirituais) e nesses momentos, ao se deparar com irmãos muito doentes, seu mentor (e mentor da Casa) Dr. Adolfo atendia aos doentes ali mesmo, na rua. As atividades pararam por causa denúncias, e, aos poucos, uma nova maneira de atender aos neces-sitados se estabeleceu.

De modo provisório, em uma casa de família, e depois aos poucos, mais organizadamen-te, foi surgindo a Casa que hoje conhecemos.

Em treze anos, além da atividade de orientação espiritual (desenvolvida, a partir do segundo semestre de 2008, também na nova casa em Peruíbe, SP, e na Casa Maria de Nazaré, em Heliópolis, no bairro do Ipiranga, SP) abrangendo uma média de 50.000 pessoas por ano,o IECIM também foi instalando aos poucos trabalhos assis-

tenciais e educacionais. Dois mil e nove, ano passado, foram atendidas em média 96.000 pessoas (números informados pelos espíritos) e o programa “Natal com Jesus”, implantado há cinco anos, distribuiu 4.300 cestas básicas em dezembro, perfazendo os números mais expres-sivos da história da instituição, desde sua fun-dação.

Planos futuros

Hoje a Casa conta com trabalhos importantes, além da orientação espiritual nos três endereços citados. O trabalho assistencial às gestantes, por exemplo, ocorre simultanea-mente na sede Butantã e em Peruíbe, assim como o curso Educação da Mediunidade (que no ano passado formou 25 médiuns só na sede do Butantã, alguns deles voluntários na Casa hoje). Peruíbe também tem um trabalho assistencial de alimentação, distribuindo uma média de 200 pratos de sopa por semana, e atendimento odon-tológico gratuito às crianças cadastradas, oferta de um colaborador.

A Casa também ganhará, em breve, uma nova sede no bairro do Butantã, SP, a fim de expandir ainda mais suas atividades de as-sistência, orientação e educação. Como se vê, o adolescente está crescendo, mas já encontrou sua vocação há muito...

Esperamos, todos, que o IECIM possa chegar à maturidade sempre distribuindo a Luz que provém do plano Espiritual e Amor, sua marca registrada.

Parabéns, IECIM.

A Redação

O IECIM completou treze anos de fundação Balanço e perspectivas de uma Casa “adolescente”

ENDEREÇOS SÃO PAULO - SP

Iecim Butantã: Palestras e passes: terças,

20h. Passes e Evangelho: segun-

das, das 8 às 12h . Orientação espiritual: Sextas, das 15 às 18.

Sábados, das 16 às 18.

Rua Sizenando Gomes, 57 Instituto Previdência, São

Paulo-SP (alt. do n. 368 da av. Eliseu de

Almeida)

Iecim Heliópolis: Sábados, das 8 às 11h.

Rua Siqueira Bulcão, 54 (Ao lado da Delegacia de Polícia de Heliópolis) Contato: (11)

2274-9784—D. Lourdes

Iecim Peruíbe: Domingos (a cada duas sema-

nas), das 10 às 12. Av. Rio Branco, 88

Bairro: Cidade Nova Peruíbe — Peruíbe—SP—Informações

com o Sr. Henrique ou D. Neide– tel. (13) 3455-4791

O IECIM completou treze anos de fun-dação

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CASOS CLÍNICOS 2,3

Palavras da Codifi-cação de Kardec

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D O M U N D O ( I E CI M )

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soa está) • Doença ou sintomas • Tratamentos já feitos. Não esqueça: só toma o remédio QUEM QUER. Consulte sempre o doente e verifique se está disposto

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O CIDADÃO Página 2

Caminhos da Espiritualidade: a história de Bianca A história de amor que ligou um casal de 60 anos a uma menina órfã

udo começou com duas pintas no alto das costas. Em 2008, Hélio Pedretti

descobriu que as verruguinhas, na verdade, eram o primeiro sinal de câncer de pele. Decidiu extrair uma das pintas com um cirurgião plástico e, a outra, no IECIM, onde é voluntá-rio há três anos. Quando chegou ao consultório da sua der-matologista, no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo, para examinar o resultado da extração, soube que a médica estava fora e iria demorar um pouco. Resolveu, então, dar uma olhada no abrigo de menores que ficava próximo dali. Ele não conhecia o local, mas estava disposto a oferecer alguma ajuda como voluntário. Aos 68 anos, aposentado e casado com Luci, 60 anos, ele tinha tempo livre. Já criara Marcelo, hoje com 34 anos, o único filho do casal, adotado ainda bebê, uma vez que Hélio nunca conseguiu reverter a sua esterilidade.

Assim que abriu a porta do abrigo, foi surpreendido por uma menininha de menos de dois anos, que correu em sua direção gritando “Papai, papai!”. Bianca havia chegado ao local em 2007. Fora recolhida pela polícia, depois de uma denúncia de abandono por parte dos pais, que viviam com ela debaixo de um viaduto. Hoje, dois anos depois do episó-dio, Hélio ainda se emociona ao recordar aquele momento. “Eu estava procurando alguém para me mostrar o abrigo. Ela chegou me chamando de 'papai', eu a abracei e a peguei o colo. Foi difícil partir. Ela ficou triste, chorou”, lembra ele, de olhos marejados. Até então, Bianca não havia tido essa reação com outros visitantes.

Padrinhos

Em casa, Hélio disse à mulher: “Hoje conheci uma menininha que se parece com você”. Luci ficou curiosa e decidiu também visitar a criança. “Ninguém estava pensan-do em adoção”, ela recorda. “Na idade em que estamos, o ritmo de vida é outro – você quer descansar, viajar, ter sos-sego”, diz. Mas Bianca já havia decidido que aqueles seriam os seus pais.

Hélio e Luci se encantaram com a menina e decidi-ram “apadrinhá-la”. É a forma oferecida por algumas institu-ições a fim de que pessoas comuns contribuam para o bem-estar de menores em situação de abandono. O padrinho ou a madrinha cria um vínculo emocional com a criança, compar-tilha com ela o seu tempo livre, ajuda financeiramente, em especial no que se refere à educação.

O casal começou a visitar Bianca. Durante a sema-na, a buscavam de manhã e a deixavam à tarde. Aos sábados e domingos, levavam a menina para casa. Logo, virou regra: finais de semana e feriados eram com o “papai” e a “mãe”,

como Bianca os chamava. Não adiantava Hélio e Luci ensi-narem que eles eram “tio” e “tia” para ela. “Papai” e “mãe” era o que Bianca repetia. As despedidas eram um tanto trau-máticas para a menina, que chorava muito, exigindo sempre a intervenção das funcionárias. “No abrigo, elas me disse-ram que era melhor não sair escondido da Bianca, para que ela não se sentisse enganada”, diz Hélio.

Perfume

Tudo corria bem, até que o abrigo recebeu uma ordem de interdição. Era julho de 2009 e o Brasil, como boa parte do mundo, estava assustado com o avanço da gripe suína. Bianca havia contraído a doença, assim como outras crianças da instituição, que ficaria interditada durante 10 dias, sem receber qualquer visitante. Quem estava dentro do abrigo também não poderia sair.

Foi quando Hélio e Luci decidiram levar Bianca para ser tratada em casa. Não era uma decisão exatamente tranquila: Helio já havia tido bronquite e Luci ainda se recu-perava da cirurgia de reconstrução da mama – ela tinha sido diagnosticada com câncer no ano anterior, quando extraiu um seio. “Mesmo assim, nós cuidamos dela e nenhum dos dois ficou doente”, lembra Luci. “Deus é muito bom”.

A partir daí, o vínculo afetivo se tornou uma liga-ção para a vida inteira. Hélio e Luci se apegaram à menina. Ao final da interdição, o casal pediu para ficar ainda mais algum tempo com Bianca, que não queria mais saber do abrigo. Foi quando começaram a pensar seriamente em ado-ção.

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Essa decisão também não foi fácil. “Os psicó-logos e as assistentes sociais chamavam a atenção o tempo todo para a minha idade e a da Luci”, lembra Hélio. “Além disso, havia outras famílias na fila para adoção, aguar-dando uma entrevista com a Bianca”, diz ele.

Para o casal, ambos voluntários no IECIM, o mais difícil foi ouvir Dr. William, um dos médicos espirituais da Casa, comentar durante uma sessão de sábado que Bianca iria “perfumar outros lares”. “Eu desabei”, recorda Luci. “Ela não era minha filha, mas eu já a sentia assim”.

Irmãzinha

As outras famílias que Bianca conheceu, no en-tanto, não estavam preparadas para as particularidades do seu aroma. Hélio conta que a menina foi rejeitada por ou-tros candidatos à adoção pela cor da sua pele (negra) e pelo fato de ter seis dedinhos em um dos pés. Mais do que de-pressa, Hélio pediu à direção do abrigo que Bianca passas-se o Natal com ele e Luci. Desde então, a menina não dei-xou mais a casa dos “pais”.

“Nós esperamos obter a guarda definitiva até abril”, diz Hélio. Segundo Luci, os psicólogos já aprova-ram o novo lar de Bianca. “Sabemos que a nossa idade é um fator que vai pesar na decisão do juiz, mas estamos prontos para recebê-la, temos muito amor e o nosso filho, Marcelo, será responsável por ela, caso nos aconteça al-guma coisa”, diz ela. Marcelo, por sinal, vibra com a novi-dade de ter uma irmãzinha. “Ele é todo preocupado e já

instalou até redes de proteção nas janelas do nosso apartamento”, conta Luci.

A decisão, porém, não foi tão bem aceita por todos. “Muitos da família nos aconselharam a desistir da idéia, afirmando que era loucura”, diz ela que, no en-tanto, recebeu o apoio das amigas (“Elas me lembraram que hoje muitos avós fazem as vezes de pai e mãe”) e do próprio IECIM. “Conversei com o Laerson [médium e presidente do IECIM] e ele me disse: 'Adota' ”, conta feliz.

A nenhum dos dois foi revelada, até o momento, qualquer ligação de vidas passadas com Bianca. Mas isso é o que menos importa. “Eu faço so nos aconteça alguma questão de responder a todos os chamados de 'Mãe' que ela faz, o que acontece de dois em dois segundos”, diz Lu-ci. “Ela é a luz dos nossos dias e eu só peço a Jesus que nos dê bastante saúde”, afirma a mãe de 60 anos, que ga-rante ter renovado as energias depois de receber Bianca. “É preciso ter fôlego para acompanhá-la”, brinca.

Hélio, que agregou às funções de voluntário no IECIM e de pai de uma menina de três anos (completados recentemente, em 25 de fevereiro), o voluntariado no abri-go da Lapa, também se sente outra pessoa. “É gostoso”, diz ele, ao ser perguntado como é se tornar pai de novo, aos 68 anos. “É amor, é carinho, é uma bênção”.

Página 3 O CIDADÃO

Depoimento de Hélio Pedretti a Daniele Madureira. São Paulo, fevereiro de 2010.

AVISO

A partir do dia 22 de fevereiro deste ano a sede do IECIM, no Butantã –SP, estará aberta às segundas-feiras pela manhã (das 8 às 12h) oferecendo

passes, uma leitura do Evangelho e acesso à livraria.

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