Palestra Espírita - A caridade material e a caridade moral

download Palestra Espírita - A caridade material e a caridade moral

If you can't read please download the document

Transcript of Palestra Espírita - A caridade material e a caridade moral

AMAR AO PRXIMO COMO A SI MESMO

A CARIDADE MATERIAL E A CARIDADE MORAL(E.S.E. Cap. XIII Instrues dos Espritos)

1

CARIDADE: Do latim caritas (amor), de carus (caro, de alto valor, digno de apreo, de amor). Identifica-se hoje, frequentemente, a caridade com um afeto piegas que se traduz por gestos de assistncia paternalista. O termo evoca, imediatamente, a ideia de esmola, tanto que a expresso viver de caridade pblica, significa viver de esmolas. No entanto, caridade algo bem mais profundo.

(Pequena Enciclopdia de Moral e Civismo)

2

Qual o verdadeiro sentido da palavra CARIDADE como a entendia Jesus?Benevolncia com todos, indulgncia com as imperfeies dos outros, perdo das ofensas.

(O Livro dos Espritos, questo 886 Allan Kardec)

3

BENEVOLNCIA;INDULGNCIA;PERDO.

4

CARIDADE uma virtude por excelncia, constituindo-se na mais alta expresso do sentimento humano, que se irradia em aes nobres em prol de todas da criaturas.

5

ASPECTOS GERAIS DA CARIDADE:A famlia universalJesus (o exemplo)

6

"Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeiomoral que a humanidade pode aspirar na Terra.Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo (...)(O Livro dos Espritos - questo 625 Allan Kardec)Jesus

7

ASPECTOS GERAIS DA CARIDADE:A famlia universalJesus (o exemplo)Parbola do Bom Samaritano

8

Parbola do bom samaritano(Lucas, 10; 25-37)

9

ASPECTOS GERAIS DA CARIDADE:A famlia universalJesus (o exemplo)A caridade e a justiaParbola do Bom Samaritano

10

CARIDADEVirtude que, com a justia, regula o procedimento moral dos homens para com os outros seres e, especialmente para com os outros homens. Est mais ligada a uma ao concreta. Ela presente, prtica.

11

Histria: 2 versesQual delas queremos para ns?

12

A CARIDADE MATERIALQ. 888) Que se deve pensar da esmola?Condenando-se a pedir esmola, o homem se degrada fsica e moralmente: embrutece-se. Uma sociedade que se baseia na lei de Deus e na justia deve prover vida do fraco, sem que haja para ele humilhao. Deve assegurar a existncia dos que no podem trabalhar, sem lhes deixar a vida merc do acaso e da boa-vontade de alguns.

(O Livro dos Espritos, questo 888 Allan Kardec)

13

A CARIDADE MATERIALa - Dar-se- reproveis a esmola?No; o que merece reprovao no a esmola, mas a maneira por que habitualmente dada. O homem de bem, que compreende a caridade de acordo com Jesus, vai ao encontro do desgraado, sem esperar que este lhe estenda a mo.

(O Livro dos Espritos, questo 888, a Allan Kardec)

14

A CARIDADE MATERIALDoao deroupas e alimentos

15

A CARIDADE MATERIALDoao derecursos financeiros

16

A CARIDADE MORAL(ESSENCIAL)(...) A voz compassiva e fraternal que ilumina o esprito irm das mos que alimentam o corpo. Assistncia, medicao e ensinamento constituem modalidades santas da caridade generosa que executa os programas do bem. So vestiduras diferentes de uma virtude nica. Conjugam-se e completam-se num todo nobre e digno. Ningum pode assistir a outrem, com eficincia, se no procurou a edificao de si mesmo. (...) A caridade essencial trata-se da caridade de pensarmos, falarmos e agirmos, segundo os ensinamentos do Divino Mestre, no Evangelho.

(Vinha de Luz Francisco Cndido Xavier, pelo Esprito Emmanuel)

17

A CARIDADE MORALDoar tempo com o esquecimento do eu

18

A CARIDADE MORALSacrifcio totalda liberdade humana

19

A CARIDADE MORALA caridade desconhecidaHistria(Jesus no lar, cap. 20 - Chico Xavier / Neio Lcio)

20

A CARIDADE MORALCaridade para conoscoConhece-te a ti mesmo(Q 919 O livro dos espritos)

21

SENTIMENTOS

SENSAES

INSTINTOS

22

COMO PROMOVEMOS A DESTRUIO DO EGOSMO EM NS? Comeando por dar o exemplo, como fez Jesus.

23

COMO PROMOVEMOS A DESTRUIO DO EGOSMO EM NS? Tornando-nos, mais sensveis s necessidades e sofrimentos alheios. Compreendendo o efeito danoso do egosmo, iniciamos o nosso processo de reforma ntima.

24

COMO PROMOVEMOS A DESTRUIO DO EGOSMO EM NS? Praticando a caridade desinteressada, sem nos importar com aqueles que nos tratam com ingratido.

25

O egosmo a fonte de todos os vcios, como a caridade o de todas as virtudes.

26

Q 893) Qual a mais meritria de todas as virtudes?

Toda virtude tem seu mrito prprio, porque todas indicam progresso na senda do bem. H virtudes sempre que h resistncia voluntria ao arrastamento dos maus pendores. A sublimidade da virtude, porm, est no sacrifcio do interesse pessoal, pelo bem do prximo, sem pensamento oculto. A mais meritria a que assenta na mais desinteressada caridade.

(O Livro dos Espritos, questo 893 Allan Kardec)

27

COMO PROMOVEMOSA CARIDADE ESSENCIAL? Ser indulgente com os errosdos outros;

28

Elevar o inferior aos seus prpriosolhos, diminuindo a distnciaentre ambos;

COMO PROMOVEMOSA CARIDADE ESSENCIAL?

29

Amar aos inimigos (perdo-los)e pagar-lhes o mal com o bem;

COMO PROMOVEMOSA CARIDADE ESSENCIAL?

30

No ostentar-se diante das situaes;

COMO PROMOVEMOSA CARIDADE ESSENCIAL?

31

Ir ao encontro do necessitadosem esperar que ele lheestenda a mo;

COMO PROMOVEMOSA CARIDADE ESSENCIAL?

32

Em lugar de desprezar a ignornciae o vcio, instru-os e moralizai-os;

COMO PROMOVEMOSA CARIDADE ESSENCIAL?

33

O efeito da Lei de Amor:

Substitui a personalidade pela fuso dos seres, e extingue as misrias sociais, dando lugar aos sentimentos nobres de fraternidade e respeito pelo semelhante.

O homem, ento ama com amplo amor os seus irmos em sofrimento, desconhecendo a misria do corpo e da alma.

34

No basta apenas o homem deixar de fazer aos outros aquilo que no quer que lhe faam, mas deve ele tambm fazer aos outros tudo aquilo que gostaria que lhe fizessem.

35

A f, ao ser movida pelo livre-arbtrio, tem o suporte do sentimento e da razo, que lhe do garantia de obter o esperado, desde que aja caritativamente.

36

FA f nos conduz caridade,desenvolvendo em ns o esprito de solidariedade.Constitui fora motriz que impulsiona a caridade.CARIDADE

O esprito se engrandece ealcana a plenitude da felicidade

37

Amar ao prximo receita infalvel de felicidade e condio para que nos elevemos acima da matria,trilhando o caminhopara Deus.

38