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Pontos críticos na validação de métodos baseados em ICP-MS
Fabio F Silva
Química Analítica
A química analítica é uma ciência metrológica que busca desenvolver, otimizar e aplicar ferramentas analíticas para obter informações a respeito da composição química, bioquímica e da estrutura da matéria, visando a resolução de problemas científicos, técnicos, econômicos e sociais.
M. Valcárcel, Princípios de Química Analítica, Springer, 1999
Química Analítica
Química Analítica
Química
Bioquímica
Inorgânica
Orgânica
Físico-Química
Física
Astrofísica
Astronomia
Biofísica
Engenharia
Química
Civil
Elétrica
Mecânica
Medicina
Clínica
Farmácia
Toxicologia
Materiais
Metalurgia
Polímeros
CerâmicaCiências Sociais
Arqueologia
Antropologia
Forense
Agricultura
Agronomia
Veterinária
Praguicidas
Ambiental
Água
Solo
Ar
Biota
Geologia
Geofísica
Geoquímica
Paleontologia
Biologia
Botânica
Genética
Biomol
Química Analítica
• Qualitativa:– Fornece informações sobre a identidade de espécies (atômicas
ou moleculares)• Resposta: Sim ou Não
• Quantitativa– Fornece informações numéricas, tais como as quantidades
relativas de um ou mais componentes da amostra• Resposta: Quanto
MétodosClássicos e Instrumentais
Métodos Clássicos
Baseados na separação das espécies de interesse
• Reações seletivas (formação de precipitados/ espécies coloridas)
• Separações por propriedades físicas (p.f.; p.e.; etc)
– Qualitativa: cores, odores, solubilidade, p.f. etc– Quantitativa: medições titulométricas ou
gravimétricas
Métodos Instrumentais
Desenvolvimento da Eletrônica permitiu monitorar muitas propriedades físicas aplicadas no Desenvolvimento da Química Analítica Instrumental
Início: século XX• Medidas de propriedades físicas através de instrumentos:
– Condutividade, potencial do eletrodo, emissão e absorção de luz, razão massa carga e etc.
• Quantificação/identificação de compostos orgânicos, inorgânicos e bioquímicos
Base da Química Analítica Instrumental:• Fonte de Energia• Estímulo• Resposta• Medição da resposta
Aplicação da Química Analítica
A Sequência Analítica
1. Definição do problema analítico2. Escolha do método3. Amostragem4. Preparação da amostra5. Calibração e medidas6. Cálculo dos resultados7. Avaliação dos resultados8. Ação
Espectrometria de Massas com Plasma Indutivamente Acoplado
ICP-MS
Desenvolvimento Histórico
Robert Samuel Houk; Velmer A. Fassel e Alan L Gray
Anal. Chem., 1980, 52 (14), pp 2283–2289
ICP-MS: Inductively Coupled Plasma Mass Spectrometry
Características:• Baseado na relação Massa/Carga dos isótopos de cada
elemento.54Fe+
55Fe+
56Fe+
57Fe+
58Fe+
• Determinação Elementar (“Metais”);
• Técnica Muito Sensível (LD ~ 1 ppt);
• Grande Faixa Linear de Trabalho (0.001 ppb – 100.000.000 ppb);
• Multielementar;
• Cobre maioria dos elementos da tabela periódica.
Razão m/Z onde Z = 1
Análise por ICP-MS:O Instrumento
19831989
1989Yokogawa PMS100 1987
Análise por ICP-MS:O Instrumento
ICP-MS:Principais Componentes
• Sistema de Introdução de Amostras
• Fonte de Íons: Plasma de Argônio
• Interface
• Lentes Iônicas
• Analisadores de Massas: Quadrupolo
• Detectores
ICP-MS:Principais Componentes
Sistema de Introdução de AmostrasInjector
Plasma
gas (Ar)
Auxiliary
gas (Ar)
Torch
Spray chamber
Nebulizer
Drain
coil
Vaccuum
Sampler Skimmer
Plasma e Interface
Formação do Plasma de Ar:
Ar + e- Ar+ + e-
Ionização:
Ar+ + e- Ar + 2e-
15,8 eV
Quadrupolo e Detector
Análise por ICP-MS:O Processo
Validação de Metodologias Baseadas em ICP-MS
Validação
De acordo com a Norma NBR ISO/IEC 17025:2005 (Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaios e calibração) no item 5451:
Validação é a confirmação por exame e fornecimento de evidência objetiva de que os requisitos específicos para um determinando
uso pretendido são atendidos.
Parâmetros de Validaçãode Métodos Baseados em ICP-MS1. Aplicabilidade2. Seletividade / Especificidade e Efeito Matriz3. Linearidade4. Faixa de trabalho e Faixa linear de trabalho5. Sensibilidade6. Limite de detecção (L.D.)7. Limite de quantificação (L.Q.)8. Exatidão e tendência (bias) 9. Precisão (repetitividade, precisão intermediária e
reprodutibilidade)10. Robustez – Robustez11. Incerteza de medição
Parâmetros de Validaçãode Métodos Baseados em ICP-MS1. Aplicabilidade2. Seletividade / Especificidade e Efeito Matriz3. Linearidade4. Faixa de trabalho e Faixa linear de trabalho5. Sensibilidade6. Limite de detecção (L.D.)7. Limite de quantificação (L.Q.)8. Exatidão e tendência (bias) 9. Precisão (repetitividade, precisão intermediária e
reprodutibilidade)10. Robustez – Robustez11. Incerteza de medição
Etapas Anteriores à Análisepor ICP-MS
Principais Fontes de Erro
• Contaminação e Perdas dos Analitos:– Amostragem
• Inadequada, sem representatividade homogeneidade
– Ambiente do laboratório, habilidade do analista e preparo de reagentes
– Preparo de amostras
Ambiente do Laboratório
• BEC (Background Equivalente Concentration)– Medida do sinal de fundo do ICP-MS
• O que contribui para o BEC:
10ppb
1ppb
100ppt
10ppt
1ppt
Elementos Tipicamente Afetados
ContaminaçãoAl Ca Fe K Pb Zn
Ar não Filtrado (ppm pó)
3000 2700 3200 8000 2150 1600
Ar Filtrado
(ppt)
<0,004 <0,006 <0,04 <0,04 <0,02
Cosméticos (ppm)
60000 1100 250 35000
Suor (ppm) 4 - 10 1 350 0,1 - 3 1
Pele (ppm) 1 - 2 250 10 3000 6 - 20
Cabelo (ppm) 4 - 30 3200 5 – 70 900 3 - 70 450
Tschöpel et al, Fresenius Z. Anal. Chem. 302, 1-14, 1980
Reagente Cdng mL-1
Cu ng mL-1
Feng mL-1
Alng mL-1
Pbng mL-1
Mgng mL-1
Znng mL-1
H2O ultra pura 0,01 0,04 0,32 <0,05 0,02 < 0,02 < 0,04
HCl 10 M Subdestilado
0,01 0,07 0,6 0,07 0,05 0,2 0,2
HCl 10 M Suprapuro
0,03 0,2 11 0,8 0,13 0,5 0,3
HCl 12 M p.a. 0,1 1,0 100 10 0,5 14 8
HNO3 15 M subdestilado
0,001 0,25 0,2 <0,005 <0,002 0,15 0,04
HNO3 15 M Suprapuro
0,06 3,0 14 18 0,7 1,5 5,0
HNO3 15 M p.a.
0,1 2,0 25 10 0,5 22 3,0
Tschöpel et al, Fresenius Z. Anal. Chem. 302, 1-14, 1980
O Desempenho do ICP-MS Depende da Estrutura do Lab
• Sistemas de controle de contaminação– Filtração de ar, insuflamento de ar limpo, controle
de acesso, capelas de fluxo laminar, etc;
• Boas práticas de laboratório– Equipe treinada e comprometida;
• Reagentes de qualidade– Água ultrapura
– Ácidos Subdestilados ou Suprapuros.
Preparo de Amostras
• Compatibilização da amostra com a técnica de análise (soluções aquosas para ICP-MS)
– Amostras Líquidas: • Soluções: leitura direta ou diluição (se necessário)
• Suspensões: filtração, centrifugação, etc.
• Presença de constituinte orgânico: combustão (atmosfera oxidante) ou destruição com reagentes químicos
– Amostras Sólidas:• Solubilização geralmente via digestão (Aquecimento + Ácidos +
Oxidantes): sistemas abertos ou fechados
Fontes de Erro no Preparo de Amostras para ICP-MS
• Perdas por Volatilização
Fontes de Erro no Preparo de Amostras para ICP-MS
• Perdas por Adsorção
É difícil estimar as perdas ou ganhos de elementos-traço como resultado de processos de adsorção ou dessorção, mas os fatores
mais importantes são:
• O analito, sua concentração e seu estado de oxidação;• Os elementos e os compostos orgânicos e inorgânicos
concomitantes na solução do analito;• As concentrações destes concomitantes, o estado de oxidação dos
concomitantes e o pH do meio;• A duração do contato e a temperatura.
������í�� ��� � � ��� ⟷ ������í�� ��� �� ��
�
Fontes de Erro no Preparo de Amostras para ICP-MS
• Contaminação de vidrarias (ng g-1) Elemento Carbono
VítreoPTFE Teflon® Quartzo
HeraluxQuartzo Suprasil
VideoBorossilicato
Co 2 2 1 1 100
Ni 500 - - - 2000
Cu 200 20 70 10 1000
Zn 300 10 50 100 3000
As 50 - 80 0,1 22000
Cd 10 - 10 - 1000
Hg 1 10 1 1 -Tolg e Tschöpel, Anal. Sci. 3(1987) 199-208
Estrutura laboratorial adequada, equipe treinada e comprometida, reagentes e vidraria de qualidade
apropriada, preparo de amostras em sistemas fechados
Contaminação e Perdas
Afetam:
• LD e LQ
• Precisão
• Exatidão
• Incerteza
Parâmetros da Validação: Aplicabilidade
• Conjunto de Analitos
Especificação detalhada p. ex: arsênio total;
• Faixa linear de trabalho;
• Matrizes cobertas
Leite – desnatado, integral, cru;
• Equipamento, reagentes, procedimento;
• A aplicação pretendida;
Definição Clara e Específica do Escopo do Método
Parâmetros da Validação: Seletividade/Especificidade• Um método pode ser seletivo ou específico. Então, o primeiro passo de
um processo de validação é verificar em qual situação o método se enquadra.
• Uma amostra, de maneira geral, consiste dos analitos a serem medidos, da matriz, e de outros componentes que podem ter algum efeito na medição, mas que não se quer quantificar. A especificidade e a seletividade estão relacionadas ao evento da detecção.
Um método que produz resposta para apenas um analito é chamado específico.
Um método que produz respostas para vários analitos, mas que pode distinguir a resposta de um analito da de outros, é chamado seletivo.
Interferências
• Em relação a outras técnicas, as técnicas de espectroscopia atômica não são afetadas severamente por interferências;
É a influência (positiva ou negativa) sobre os sinais relativos a um analito causada por constituintes outros da amostra
(Os Concomitantes).
Em ICP-MS as interferências são classificadas em 2 grupos:
Físicas ou de Matriz
--Características da solução da amostra que alteram a resposta do analito
Viscosidade, tensão superficial, pH, Teor de Sólidos Dissolvidos (TDS), etc.
Espectrais
-- Espécies com a mesma relação massa/carga que o analito de interesse:
Isóbaros – monoatômicos e poliatômicos
Interferências Físicas ou de Matriz
Nebulização
Taxa de aspiração Nebulizador
1% HNO3
5% H2SO4
Tamanhodas gotas
Viscosidade e a tensão superficial afetam a: • Taxa de aspiração• Tamanho das gotas• Sensibilidade
MIBK .................
Efeito do Corg na Ionização
• O Carbono Orgânico (Corg) pode aumentar o sinal do analitoentre 10-30%;
• Este efeito não ocorre uniformemente para todos os elementos – Os mais afetados são As e Se
A presença de Corg prejudica severamente a Exatidão devido aos efeitos na nebulização e ionização
Efeitos de Sais Dissolvidos (TDS)
• Interfere nos processos de nebulização:
– Mudanças de densidade e tensão superficial que alteram o processo de nebulização bem como transporte da amostra.
• Interfere nos processos de ionização:
– Altera a população de e- no plasma perturbando os processos de ionização.
• Interfere no transporte do feixe de íons
TSD < 100ppm “Matriz Leve”100 ppm < TDS < 1.000ppm (0,1 %) “Matriz Média”
0,1 % < TDS < 1 % “Matriz Pesada”TDS > 1% “Matriz Ultra Pesada”
Efeito de Sais DissolvidosElementos Facilmente Ionizáveis
• Os elementos alcalinos e alcalinos terrosos baixo potencial (energia) de ionização (PI):
– Easily Ionizable Elements (EIE)
• Altas concentrações destes elementos perturbam os processos de ionização
Na PI = 5,14 eV (Na
rapidamente libera seu elétron no
plasma)
Zn PI = 9,39 eV (Os cátions de
Zn podem se associam aos elétrons
do Na
Em um plasma com alta concentração de Na+, uma quantidade de íons Zn+ podem se associar aos e- do Na+ e retornarem ao estado de Zn neutro que não é
detectável pelo espectrômetro de massas resultando na redução do sinal de Zn+.
Efeito de Sais DissolvidosEfeito Espaço-Carga• Altas concentrações de íons “pesados” M+ (m > 40 uma) podem
perturbar a trajetória do feixe de íons:
– Repulsão entre cátions
– Mais severo para íons mais leves
Um feixe de íons difusos. Eles têm pequena interação uns com os outros e o campo eléctrico é dominado pelas lentes.
Alta densidade de íons “pesados”. Os íons sofrem ação dos campos das lentes bem como dos próprios íons gerando o efeito "espaço-carga" entre si. Os íons de massa mais leves terão maior probabilidade de ser desviados do feixe e perdidos.
Como Superara Efeitos de Alto TSD?• Otimização dos parâmetros instrumentais para aumentar a
robustez do plasma (CeO/Ce ≤ 1%):– Potência do Plasma
– Gás de Nebulização
– Distância entre o Cone e o Plasma
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Sc-45 Cr-52 Fe-56 Zn-66 Mo-95 In -115
% R
eco
very
Elements
Signal Suppression in 0.3% NaCl
1% CeO/Ce
1.7 % CeO/Ce
Controle dos Efeitos das Interferências Físicas ou de Matriz: Conhecimento da amostra, definição do escopo
do método, preparo de amostra, otimização do ICP (plasma robusto), Padronização Interna, “Matrix
Matching”, adição de padrão.
Interferências Físicas ou de MatrizAfetam:
• LD e LQ
• Linearidade
• Faixa de trabalho e Faixa linear de trabalho
• Precisão
• Exatidão
• Vida útil do instrumento
Interferências Espectrais
A técnica de ICP-MS produz um espectro menos ruidoso
ICP-MS vs ICP OES
ICP-MS vs ICP OESElemento Isótopos Linhas de Emissão
Li 2 30
Cs 1 645
Mg 3 173
Ca 6 662
Cr 4 2277
Fe 4 4757
Ce 4 5755
A técnica de ICP-MS produz um espectro menos ruidoso
Interferências Espectrais (Isóbaros)• O que garante a especificidade de um analito no ICP-MS?
• Relação m/Z– Interferências Espectrais Monoatômicas
– Interferências Espectrais Poliatômicas
75As150Sm++
87Rb87Sr
32S16O16O
204Pb204Hg
75As35Cl40Ar
70Zn140Ce++
52Cr40Ar12C , 35Cl16O1H
56Fe40Ar16O, 40Ca16O
40Ca40Ar
AnalitoPotencial Interferente
As interferências Espectrais afetam a seletividade com FALSOS POSITIVOS
Interferências Espectrais: Isóbaros Poliatômicas• Condições químicas e/ou físicas do plasma/interface
podem resultar na formação de íons
moleculares/poliatômicos: OH, CO, ArH, etc
• O espectro de massa produzido por uma
Solução aquosa inclui massas do solvente e
qualquer associação com as impurezas presentes
na solução: SO, ArCl, OCl
Interferências poliatômicas mais comuns em ICP-MS:
ArX+ onde X=O, Cl, etc.
Óxidos: MoO+, TiO+, CaO+.
Dímeros: Ar2+, N2
+, O2+, S2
+
Hidretos: ArH+, BrH+
Hidróxidos: CaOH+, ArOH+
Estratégias de Correção de Interferências Espectrais de ICP-MS
• Subtrair o Branco
• Otimizar parâmetros do instrumento (Tune)
• Preparo de Amostras e Escolha dos Reagentes
• Separação da matriz (ex: usar HG ou NU)
• Usar ICP-MS com Tecnologia de Célula
A Estratégia Depende da Situação ...
Otimizar parâmetros da fonte/ICP e lente iônica
• Potência
• Fluxo de Nebulização
• Posição da Tocha
☺ Minimização de interferentes poliatômicos e de dupla carga
☺ Simples
� Limitado
Preparo de Amostras e Seleção de reagentes
• Diminuição de C residual
• Evitar a utilização de outros ácidos além do HNO3
☺Diminuição de espécies XC+ (40Ar12C+ interferente do 52Cr+) formadas no plasma
☺Diminuições de espécies como 40Ar35Cl+, 32S34S+, 31P16O2
1H+
�Restrito a poucas aplicações
Usar ICP-MS com Tecnologia de Célula
• Tecnologias mais difundidas baseado em Célula
– Discriminação por Energia Cinética (KED)
• Simples
• Multielementar
– Reações Seletivas
• Controle parcial das reações
• Controle de Interferências Poli e Monoatômica
Usar ICP-MS com Tecnologia de Célula
As Células podem operar em dois
diferentes Modos:
Colisão (KED)ou
Reação
Modo Colisão ou Kinetic Energy Discrimination (KED)
KED: Funcionamento
Célula de Colisão
Quadrupolo Pré-Filtro
HeSe+ArAr+
Os íons entram na cela com igual EC
Íons colidem com o He
σìon molecular> σ ion elementar
ArAr+ mais colisões que o Se+
ArAr+ perde mais EC que Se+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
ArAr+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
ArAr+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
ArAr+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
ArAr+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
ArAr+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
ArAr+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
ArAr+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
ArAr+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
Se+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
Se+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
Se+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
Se+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
Se+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
Se+
KED: Funcionamento
Distance
Ionkineticenergy
Voltagebarrier
AnalyzerQuadrupole
Pre-filter Collision cell
Se+
Redução da Intensidade dos Interferentes
Poliatômicos e Manutenção da
Intensidade dos Analitos
A) Amostra com matriz + analitos com a célula DESATIVADA
B) Amostra com matriz + analitos com a célula ATIVADA
A Interferência Espectral Afeta a Faixa Linear de Trabalho bem como os
LD/LQ
A) Amostra com matriz + analitos com a célula DESATIVADA
B) Amostra com matriz + analitos com a célula ATIVADA
A)
B)
Modo Reação
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+ +
+
+
+
++
Modo Reação: Processos mais Comuns
• Transferência de Carga
ArO+ + NH3 → NH3+ + ArO
• Protonação
ArH+ + NH3→ NH4+ + Ar
• Transferência de Átomo de H
ArO+ + H2 → H2O+ + Ar
• Condensação
As+ + O2 → AsO+ + O
Modo Reação: Processos mais Comuns
• Transferência de Carga
ArO+ + NH3 → NH3+ + ArO
• Protonação
ArH+ + NH3→ NH4+ + Ar
• Transferência de Átomos de H
ArO+ + H2 → H2O+ + Ar
• Condensação
As+ + O2 → AsO+ + O
Modo Reção
+
+
+
+
+
+
+
+40Ar16O+
56Fe+
55Mn+
+
+
+
+
+
+
+
+
1H2
+ +
+
+
+
++
1H216O+
Transferência de carga
A+ + B+ + R → A+ + B + R+
PIA < PIR < PIB
A: AnalitoB: Íon interferenteR: Reagente (gás)
PIFe < PIH < PIAr
Fe+ + ArO+ + H2 → Fe+ + Ar + H2O+
Modo Reação H2
Controle dos Efeitos das Interferências Espectrais: Conhecimento da amostra, definição do escopo do método, preparo de amostra, otimização do ICP e
aplicação de célula (Colisão e Reação)
Interferências EspectraisAfetam:
• Seletividade
• LD e LQ
• Linearidade
• Faixa de trabalho e Faixa linear de trabalho
• Precisão
• Exatidão (falsos positivos)
Conclusão
• A Validação por ICP-MS é um processo trabalhoso e detalhado que depende:
– Estrutura do Laboratório
– Capacitação da equipe
– Definição clara do escopo do método
– Conhecimento da amostra
– Hardware e software adequados para a aplicação
– Controle contínuo
Agradecimentos
A Vocês pela Atenção !!!!
Muito Obrigado
Fabio F Silva