Palestrante Oscar Salazar Júnior - MINEROPAR
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VII SEMINÁRIO “Estratégias para redução de riscos e desastres de eventos geodinâmicos no Estado de São Paulo”
Situação
PARANÁ
Chuvas concentradas em 2013 e 1014 com centenas de MGMs;
A extensão dos danos e sua recorrência elegeram esta região como prioritária para gestão de riscos;
Extensão de 45 mil km2, 80 municípios e 1.000 km2 de áreas urbanas, 1,8 milhão de habitantes, 20% na área rural.
Terceiro Planalto Província Ígnea do Paraná Vulcânicas Serra Geral
Noroeste Sedimentos Grupo Bauru Cretáceo
Serra do Mar e baixada litorânea - Sedimentos marinhos e continentais, granitos e metamórficas
Primeiro Planalto Região Metropolitana de Curitiba Rochas metamórficas e intrusivas granitóides
Segundo Planalto Sedimentos da Bacia do Paraná
Compartimentos geológicos e geomorfológicos
Inundações e deslizamentos generalizados. Precipitações inéditas nos registros das estações pluviométricas desde o início da série histórica do Simepar, em 1997.
JUNHO / 2013 - Área afetada - Bacia do Iguaçu, de Curitiba ao extremo Oeste.
• 355.000 pessoas afetadas; •133 municípios; •Custos do desastre - (CEPDEC) - R$ 299 milhões.
Fonte: Instituto Meteorológico Simepar, 2013.
Chuvas concentradas entre 6 e 8 de junho de 2014, acumulados em 48 horas de mais de 400 mm. Enxurradas e deslizamentos.
• 11 vítimas fatais; •152 municípios atingidos; • 824.000 pessoas afetadas; • 43.929 desalojados; • 22.120 residências danificadas; • 43 vias interditadas; • Custos (CEPDEC) R$ 605 milhões.
JUNHO / 2014 - Área afetada - Bacia do Iguaçu e centro do Paraná
Fonte: Instituto Meteorológico Simepar, 2014.
Apoio técnico emergencial à Defesa Civil - Laudos; Inventário com helicóptero em Quedas do Iguaçu e municípios vizinhos;
Estudo piloto para definições metodológicas visando a geração de mapas de suscetibilidade a deslizamentos. Alternativa de mapeamento regional.
Área piloto
AÇÕES DA MINEROPAR
Inventário aéreo de MGMs – Linhas de voo com 50 a 100 km, espaçamento de 4 km, altitude de 500 pés. Cobertura de 2.500 km2 . Helicóptero: Casa Militar.
Aspecto das linhas de voo sobre imagens SPOT, registradas pelo GPS, e pontos com MGMs cadastrados.
4 km
Represa de Salto Santiago
MM-95 – corridas superficiais na encosta
Rio Guarani – MGM com 600 m de extensão
Quedas do Iguaçu
MGMs na área do Projeto Sul Sudoeste – Inventário 2014
MGMs na área do Projeto Sul Sudoeste – Inventário 2014
Guarapuava Represa UHE Salto Santiago
Sulina Dois Vizinhos (2013 e 2014)
Fotos: MINEROPAR
QI-01 - Quedas do Iguaçu Lajeado Bonito, 08/06/2014 • Cota 540 m, desnível 140 m Comprimento: 250 m • Deslizamento de rocha e colúvio - corrida de massa. •Ruptura de brecha vulcânica sob basalto maciço, próximo ao topo da encosta; •Volume estimado do material deslocado: 30.000 m3. •01 vítima fatal; duas estradas cortadas e 01 aviário destruído.
QI-04 - Quedas do Iguaçu Linha Fazendinha, 08/06/2014 •Cota 521 m, desnível 100 m Comprimento: 350 m; • Deslizamento de rocha e colúvio - corrida de massa. •Ruptura de brecha vulcânica sob basalto maciço, próximo ao topo da encosta; •Cabeceiras com 50 m de largura, escarpa com 30 m de altura; •Volume estimado deslocado: 70.000 m3.
• Avaliação quantitativa ou qualitativa do tipo e da distribuição espacial de deslizamentos que potencialmente podem ocorrer em uma área. •Neste tipo de mapeamento o período de tempo (frequência) não é levado em conta de forma explícita (ausência de séries históricas).
JTC-1 – Comitê Técnico em Deslizamentos e Taludes Artificiais (Joint Technical Committee on Landslides and Engineered Slopes) Publicação de 2013 - ABGE - Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental, ABMS Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica e CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Tradução Luiz A. Bressani, Fábio Bertuol e Eli A. da Costa (URGS)
Mapeamento da Suscetibilidade – Projeto Sul-Sudoeste 2015
Base de dados integrada em SIG (ArcGIS), escala 1:50.000 na área rural, 1:2.000 a 1:5.000 nas urbanas – “o problema crucial das bases cartográficas”;
Inventário e caracterização dos movimentos gravitacionais de massa, com imagens e sobrevoos de helicóptero em malha;
Modelo digital do terreno: declividades, curvatura, hipsometria;
Análises espaciais e modelagem (ArcGis) > avaliação da suscetibilidade associada a movimentos gravitacionais de massa;
Validação de campo;
Áreas de ocupação rural (imagens de satélite com resolução de 2 m) x mapa de suscetibilidade -> delimitação de “setores de riscos” para gestão de Defesa Civil.
Atividades e aspectos metodológicos
Temas selecionados: - Curvatura - Declividades - Geologia
Curvatura: Terrenos Côncavos – convergentes; convexos – divergentes
Quedas do Iguaçu
Declividades Geologia
Ocupação • Ocupação mapeada com base em imagens
Copel (2013);
• Avaliação por bacias hidrográficas (Instituto das Águas – Nível 6);
• Verificação dos índices por bacias (densidade de drenagem, área, declividades, amplitude de relevo e suscetibilidade a MGMs).
Consolidação do estudo (em andamento) Avaliação por bacias;
Repasse dos dados e mapas à Defesa Civil municipal;
Revisão do plano preventivo;
Instalação de pluviômetros;
Revisão dos critérios de alarmes climatológicos (Simepar e CEPDEC);
Mobilização das comunidades.
Aplicação da metodologia aos municípios vizinhos (foco nos municípios em avaliação na área urbana – Saudade do Iguaçu, Santa Tereza do Oeste ).