Pâncreas

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Pâncreas A1- Marcelo Madureira Montroni Preceptor – Dr. Marcos Maia

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Pâncreas

A1- Marcelo Madureira Montroni

Preceptor – Dr. Marcos Maia

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ANATOMIA

-Espaço pararrenal anterior do retroperitônio

-Dividido em cabeça, processo uncinado, colo, corpo e cauda

-A cabeça do pâncreas é a porção pancreática situada à direita dos vasos mesentéricos superiores

-O processo uncinado situa-se posteriormente à veia mesentérica superior

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ANATOMIA

-O colo situa-se anteriormente à veia mesentérica superior

-O corpo e a cauda estendem-se até ao hilo esplênico

-Cauda situa-se superiormente à cabeça

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ANATOMIA

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ANOMALIAS CONGÊNITASAgenesia Pancreática

-A agenesia completa do pâncreas é considerada incompatível

com a vida, mas raramente pode-se ver agenesia do pâncreas

proveniente do broto dorsal (corpo e cauda do pâncreas).

-Síndrome da poliesplenia

Pâncreas Anular

-Anel de pâncreas que circunda a segunda

porção duodenal

-O pâncreas anular pode ser completo ou incompleto

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ANOMALIAS CONGÊNITAS

Pâncreas Divisum

-Não fusão dos ductos pancreáticos

-O ducto do broto dorsal (corpo e cauda do pâncreas) drena para uma papila acessória, ducto de Santorini, enquanto o ducto da porção ventral drena na papila principal, junto com o ducto biliar.

Junção Anômala Bileopancreática

-Denomina-se junção anômala bileopancreática quando o ducto biliar drena no ducto pancreático ou quando existe um canal comum bileopancreático maior do que 1,5 cm.

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Fibrose Cística

-Diminuição da secreção de suco pancreático, tornando-o mais espesso

-Dificuldade na sua drenagem

-Fibrose cística - amplo espectro de apresentações clinicas podendo manifestar-se com pancreatite crônica

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Fibrose Cística

-2 formas principais:

A 1ª forma consiste na cistose pancreática

de vários cistos ao longo de todo o pâncreas

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Fibrose Cística-A 2ª forma consiste de atrofia parenquimatosa, notando-se apenas o esboço do ducto pancreático envolto por gordura, que se deposita no parênquima pancreático.

-Diagnóstico diferencial com as síndromes de Shwachman-Diamond e de Johans

on-Blizzard.

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Doença de von Hippel-Lindau

-Transmissão autossômica dominante

-Angiomas da retina, hemangioblastomas do sistema nervoso central, cistos e carcinomas renais e feocromocitomas das adrenais

-Múltiplos cistos em até 50% a 70%

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Pancreatite AgudaDiagnóstico

- Radiografia simples - USG de abdome- TC - RM

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Pancreatite Aguda

Diagnóstico

Radiografia simples:- Aumento da distância entre o estômagoe o cólon transverso -Interrupção de gás no ânguloesplênico do cólon- Baixa sensibilidade e baixa especificidade

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Pancreatite Aguda

Diagnóstico

USG-1º exame que deve ser solicitado-Avaliação de colelitíase

- Principal causa de PA é litíase - Avaliação de coleções

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Diagnóstico

Tomografia Computadorizada:

-Método de escolha para o diagnóstico

-“Fase de contrastação pancreática”

-Inicia entre 40 e 60 segundos após o contraste, apresentando realce, permitindo identificar com maior clareza possivel áreas de necrose

-Sua instalação ocorre a partir das 48 horas do início da agressão

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Diagnóstico

Ressonância Magnética:-Importante para definição da sua causa etiológica

-A CPRM pode auxiliar no diagnóstico de coledocolitíase com eficácia superior à US e semelhante à CPRE e ecoendoscopia

-A CPRM é útil na definição diagnóstica de causas menos comuns de PA, como pâncreas divisum, junção pancreatobiliar longa e divertículo duodenal justa-ampular

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Pancreatite AgudaBalthazar e Ranson, 1985: -correlação entre o aumento do volume do pâncreas, -alterações inflamatórias peripancreáticas -a evolução clínica do paciente

Essa graduação tomográfica foi chamada de índice morfológico (IM).

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Pancreatite Aguda

-Os mesmos autores introduziram a avaliação da extensão da necrose pancreática e correlacionaram a evolução dos pacientes com a necrose.

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Índice de gravidade da Tomografia computadorizada para a Pancreatite Aguda

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Pancreatite crônica

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Pancreatite crônicaMétodos de Imagem:Radiografia do Abdome:-Múltiplas calcificações no epigástrio, ao longo da topografia do pâncreas.

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Pancreatite crônicaUltrassonografia:

Os principais sinais ultrassonográficos são:

1. Alterações nas dimensões e contornos da glândula: este sinal apresenta baixa sensibilidade.

2. Dilatação do ducto pancreático comum: observado em até 90% dos casos

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Pancreatite Crônica

Tomografia Computadorizada:O diagnóstico tomográfico de PC é feito através da identificação de três sinais:

a) Redução volumétrica do pâncreas

b) Dilatação e irregularidade do ducto pancreático comum

c) Cálculos e calcificações pancreáticas.

A sensibilidade e a especificidade chegam a 90% e 85%

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Pancreatite CrônicaOs principais sinais são:

1. Atrofia pancreática.

2. Dilatação e irregularidade do ducto pancreático

3. Calcificações pancreáticas

4. Pseudocisto: com conteúdo heterogêneo(debris), sem realce após a injeção do contraste e correspondendo à material necrótico

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Outras PancreatitesPancreatite Crônica Alcoólica

-Complicações vasculares podem ocorrer na pancreatite aguda,

mas são mais frequentes na pancreatite crônica.

-Tais complicações incluem as tromboses venosas( particularmente da veia esplênica) e os pseudoaneurismas.

-

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Outras Pancreatites

Pancreatite Crônica Alcoólica

-As tromboses da veia esplênica geram a chamada "hipertensão portal esquerda“

- varizes periesplênicas e junto ao fundo gástrico, que através da veia gástrica esquerda atingem a veia porta, usualmente sem o aparecimento de varizes esofágicas.

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Outras PancreatitesPancreatite Autoimune-Relacionado a IgG4,doença sistêmica que pode acometer glândulas salivares,vias biliares, rins, retroperitônio

-É comum a associação com outras doenças, tais como cirrose biliar primária, retocolite ulcerativa, colangite esclerosante primária,lúpus e síndrome de Sjõgren.

Pancreatite ParaduodenalEstende-se ao sulco paraduodenal.

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NeoplasiasNeoplasia Cística Pancreática-Cisto unilocular ou multilocular, com cavidades amplas

(> 2,0 em) e geralmente na cauda do pâncreas

-Calcificações parietais ou septais

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Cistoadenoma Seroso-Cisto com aspecto em "favo de mel", com inúmeros finos

septos no seu interior que realçam tardiamente após a

injeção do contraste

-Presença de múltiplos (n > 6) pequenos cistos (2-5 mm),

com conteúdo homogêneo

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Neoplasia Epitelial Sólida e Cística

-Muito frequente em mulheres na segunda ou na terceira década de vida

-Morfologicamente pode ter diversas formas de apresentação

sólida e cística da lesão,apresentando conteúdo espesso, com componente hemático.

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Adenocarcinoma

-Os adenocarcinomas pancreáticos ainda são diagnosticados tardiamente considerando a sua extrema agressividade.

-O que resulta baixa taxa de sobrevida

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Adenocarcinoma

-A sobrevida em três anos é de apenas 2%, e em cinco anos, naqueles pacientes operados, não ultrapassa os 20%.

-Lesão sólida mal delimitada e cujas características de infiltração e de desmoplasia se manifestam por obstruções ductais e por rápida extensão extrapancreática

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