Panorama Do Documentário Brasileiro Contemporâneo

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7/25/2019 Panorama Do Documentário Brasileiro Contemporâneo http://slidepdf.com/reader/full/panorama-do-documentario-brasileiro-contemporaneo 1/9 1 Panorama do documentário brasileiro contemporâneo Maria Raquel Alves da Silva 1 Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Resumo O presente artigo propõe uma análise de algumas vertentes do doumentário !rasileiro ontempor"neo# iniialmente a partir do em!ate om as linguagens vigentes em sua $poa %deadente&' O tra!alo tem omo !ase os o!etos estudados na o!ra de Consuelo *ins# Cláudia Mesquita e Franiso +linaldo ,ei-eira# unto om a re.le-/o ist0ria de Amir *a!ai' 2alavras3ave4 ontempor"neo# doumentário# ist0ria# 5rasil' Abstract ,is artile proposes an anal6sis o. some aspets o. te ontemporar6 5ra7ilian doumentar6# originall6 .rom te las 8it te languages e-isting in is %deadent& time' ,e 8or is !ased on te o!ets studied in te 8or o. Consuelo *ins# Claudia Mesquita and Franiso +linaldo ,ei-eira# along 8it te Amir *a!ai 9s istorial re.letion' :e68ords4 ontemporar6# doumentar6# istor6# 5ra7il'  1 Aluna do urso de Arte e M;dia da UFCG

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Panorama do documentário brasileiro contemporâneo

Maria Raquel Alves da Silva1

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Resumo

O presente artigo propõe uma análise de algumas vertentes do doumentário !rasileiro

ontempor"neo# iniialmente a partir do em!ate om as linguagens vigentes em sua $poa

%deadente&' O tra!alo tem omo !ase os o!etos estudados na o!ra de Consuelo *ins#

Cláudia Mesquita e Franiso +linaldo ,ei-eira# unto om a re.le-/o ist0ria de Amir 

*a!ai'

2alavras3ave4 ontempor"neo# doumentário# ist0ria# 5rasil'

Abstract

,is artile proposes an anal6sis o. some aspets o. te ontemporar6 5ra7ilian

doumentar6# originall6 .rom te las 8it te languages e-isting in is %deadent& time'

,e 8or is !ased on te o!ets studied in te 8or o. Consuelo *ins# Claudia Mesquita

and Franiso +linaldo ,ei-eira# along 8it te Amir *a!ai 9s istorial re.letion'

:e68ords4 ontemporar6# doumentar6# istor6# 5ra7il'

 

1  Aluna do urso de Arte e M;dia da UFCG

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Introdução

<esde sua egada ainda no .im s$ulo =>= o inema de doumentário no 5rasil tem

evolu;do sua linguagem# seguindo tend?nia om a evolu@/o mundial desse g?nero' <e

%S/o 2aulo# S6mponia da Metr0pole& at$ os anos 1B# os primeiros doumentaristas

(numa $poa em que o doumentário era ainda onsiderado um g?nero menor) transitam

entre v;deos instituionais arregados de um a.etado u.anismo# antropol0gios# .oll0rios

e de aráter ient;.io e .oll0rio' %Aruanda&# de *induarte Dorona mara uma nova

$poa do g?nero no 5rasil# num estilo que transitava lado a lado om o emergente inema

novo e que in.lueniou !oa parte do enário doumental dos E anos seguintes'

+ntretanto# a partir do .im dos anos 1 o inema de doumentário passou por um proesso de re.ormula@/o de sua est$tia# a!rangendo novas .ormas de se omuniar 

aliadas as mais diversas representa@ões art;stias que se misturam em novos disursos

ver!ais e imag$tios'

1) A quebra da EMBRAFIME! crise! retomada e busca por no"as #ormas de

lin$ua$em

A indstria inematográ.ia !rasileira vivia ainda no amadorismo em termos de

distri!ui@/o dos seus .ilmes# pro!lema esse que á levara diversas produtoras loais a

.al?nia4 Maristela# Multi.ilmes# 5rasil Filmes e a era Cru7# grande produtora onstru;da

nos moldes amerianos# mas que n/o possu;a um ompetente sistema de distri!ui@/o e que

.oi seriamente preudiada pela onorr?nia desleal que avia dos .ilmes norte

amerianosH enquanto isso# os .ilmes norte amerianos eram divulgados e distri!u;dosmassivamente no 5rasil'

2ara soluionar essa pro!lemátia# em 1E de de7em!ro de 1B .oi riada a +mpresa

5rasileira de Filmes (+M5RAF>*M+)# surgida iniialmente omo ap?ndie do >nstituto

 Daional de Cinema (>DC)' isto omo uma solu@/o para que os investimentos no inema

 !rasileiro n/o dea;ssem# a empresa permaneeu at$ 1 responsável por !oa parte

daquilo que se era produ7ido no inema !rasileiro# que intenionava .ortaleer a indstria

inematográ.ia loal' At$ meados dos anos 1I a empresa .oi ganando renome e o

 p!lio asendente (atingindo a m$dia de EJ mil espetadores por ano# superando at$

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 produ@ões norte amerianasE)' A partir de 1KL a estatal passa a pratiamente monopoli7ar 

a produ@/o e distri!ui@/o dos .ilmes# sendo duramente ritiada pelas distri!uidoras

 privadas'

Fonte4 Cole@/o adernos de pesquisa' +m!ra.ilme e o inema !rasileiro'

Fonte4 Cole@/o adernos de pesquisa' +m!ra.ilme e o inema !rasileiro'

+sse per;odo singular da ist0ria do inema !rasileiro entrou em estado de

dead?nia unto om o .im do regime ditatorialH o in;io da reess/o eonmia no 5rasil

2 Fonte: http://www.ctav.gov.br/2008/10/10/a-embraflme/

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levou a rise de inmeros setores da indstria !rasileira e a +M5RAF>*M+ e toda a

indstria inematográ.ia naional seguiu essa tend?nia' 2ro!lemas administrativos# om

os produtores# om a iniiativa privada e questões relativas a luta de poder dentro da

empresa .e7 om que a redi!ilidade da estatal dea;sse nesse per;odo'

A rise aportava atrav$s da diminui@/o do nmero de salas de e-i!i@/o e da

queda do p!lio# a.etando diretamente a arreada@/o da +m!ra.ilme' 2ara

Amorim# a rise eonmia agregar3se3ia N rise instituional gerada por 2ra

.rente 5rasil# de Ro!erto Farias# uma o3produ@/o da empresa que desagradou

 pro.undamente os setores militares mais onservadores4 om isso# o diretor3geral

Amorim sentiu insustentável sua presen@a num argo t/o vis;vel# e sua sa;da .oi

inevitável'

Ro!erto Faria# um dos presidentes da +M5RAF>*M+ reonee que# al$m desses

 pro!lemas e-ternos# os empregados da estatal n/o estavam prontos para produ7irem nem

distri!u;rem .ilmes'

+m sua ltima .ase# a empresa .oi ausada de má administra@/o# desumprimento

dos pra7os esta!eleidos e .avoritismoH assim# no in;io dos anos 1# om a pol?mia

Medida 2rovis0ria n 1P1 o governo .ederal .ea de ve7 as portas da estatal' +sse per;odo

de rise agravou3se durante os P anos seguintes# sendo o ano de 1E um dos piores# em

que apenas um .ilme naional .oi lan@ado nos inemas (%A S$tima Arte& de Qalter Salles)'

2or$m# a partir de 1P iniiou3se aquilo que omumente amamos de %retomada&

do inema !rasileiro4 depois de 1L# em que somente K .ilmes estrearam# no ano seguinte

a quantidade de estr$ias dupliou omparada ao ano anterior' 1P tam!$m $ o ano de

% Banana is my bussiness& doumentário so!re a vida de Carmem Miranda# narrado em

ingl?s' Mesmo que estetiamente o doumentário n/o traga nenuma novidade# iniia o

 proesso de retomada da produ@/o de doumentários no 5rasil' ,am!$m desse ano %ndio

do 5rasil&# doumentário de S6lvio 5a que $ uma olagem de diversos momentos

ist0rios em que os ;ndios !rasileiros .oram .ilmados e mostra de que .orma esse povo .oi

retratado durante os per;odos ist0rios'

Ainda no .im dos anos 1# Marelo Masag/o apresenta ao p!lio %D0s ue Aqui

+stamos 2or 0s +speramos&# doumentário estritamente visual oneido por ser uma

leitura inematográ.ia da o!ra de +ri Tos!a8n +ra dos +-tremos' Sua prinipal

arater;stia $ a montagem que onta diversas ist0rias passadas durante o s$ulo == e

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atrav$s dessas# onstr0i todo um onte-to em que as pequenas ist0rias# as minias e

omportamentos das pessoas e daquilo que pode ser onsiderado um pequeno .lu-o de suas

vidas s/o elementos .undamentais na .orma de ontar a ist0ria desse s$ulo'

 Do ome@o da primeira d$ada do s$ulo =>=# Minas Gerais revelas grandes

destaques do inema de doumentário# entre eles# :io Goi.man torna3se um dos mais

oneidos' Seu primeiro .ilme de destaque# 33# $ um doumentário de in.luenias do

.ilme  noir  e do road movie# em que o diretor torna3se personagem ao prourar sua m/e

 !iol0gia# que nuna oneera' O diretor optou por ontar a sua pr0pria ist0ria e

delimitar um tempo para o desenrolar de sua o!ra (JJ dias de !usa pela m/e !iol0gia) em

detrimento de simplesmente .alarVo!servar aera de situa@ões vividas por tereiros'+

outro tra!alo seu# % Filme.o!ia&# ele trata das .o!ias umanas atrav$s de e-perimentosom pessoas om as mais diversas .o!ias' Ausado de masoquista (in.lu?nias de .i@ões

om essa ?n.ase# omo Wogos Mortais s/o !em evidentes)# o .ilme doumenta a

espontaneidade umana quando de .rente om aquilo que mais teme X o pr0prio diretor 

 partiipa omo voluntário ao tra7er a tona seu medo de sangue X unto om situa@ões

enenadas por atores# alguns deles tam!$m .0!ios' O .ilme se passa a partir de um desa.io

determinado pelo personagem interpretado por Wean Claude 5ernardet de que %a nia

imagem realmente verdadeira $ a de um .0!io diante de seu medo&'

%) Bernardet e &outin'o( o* + ima$em

Uma das r;tias de Wean Claude 5ernardet ao estilo doumental do ineasta +duardo

Coutino e de outros ineastas que en.ati7em palavra em detrimento da imagem está na

rela@/o que o mesmo possui om a .ala em suas o!ras' 2ara ele# o e-esso de diálogo .a7

om que a o!ra .ique muito po!re visualmente# om pouos espa@os para que as imagens.alem por si s0'

+m o!ras omo %Santo Forte& essa est$tia $ !astante presente# na predomin"nia de

.alas e a quantidade quase esassa de intervalos de imagens n/o aompanadas das vo7es

dos partiipantes' Os planos estátios nos levam ao sentimento d!io do entrevistador# mas

ao mesmo tempo quando os indiv;duos esmi@am mais suas ren@as# vamos tomando um

lugar mais ;ntimo# enquanto as palavras s/o enuniadas pelos personagens e os elementos

advindos de sua .ala apareem em planos estátiosH noutros momentos# a .ala unta3se ao

som e-terno de uma transmiss/o do papa no Rio de Waneiro ($poa em que o doumentário

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.oi gravado)# apresenta@/o do antor Ro!erto Carlos# dentre outros elementos inios para

ada um daqueles entrevistados' +m .ilmes omo esse# os espa@os de sil?nio s/o esassos

e sua eonomia $ motivada pela ?n.ase na apaidade de e-press/o e em ouvir o que o

outro tem para nos .alar'

2ara Coutino# as imagens# se n/o possu;rem nenum signi.iado# nem ontri!uir 

 para o avan@o da narrativa# n/o ontri!uem em nada para o desenvolvimento de suas

ist0riasH ele aredita que %as pessoas deveriam usar as imagens pensando porque est/o

.a7endo isso&' O pr0prio di7 que

2ara mim# ontudo# .a7er um doumentário $ provoar a .ala' O ato de .alar $

e-traordinário porque $# so!retudo# um ato da palavra' Y essa palavra o que

valori7o $ dessa palavra que s/o produ7idas as imagens' Assim omo vo? pode

ver a palavra# vo? pode ouvir a imagem' Y por isso que me reuso a usar 

imagens 0!vias apenas para on.irmar ou ilustrar as .alas' (EJ# p' E1K# E1I)

,) A internet e o seu papel na no"a #ase do $-nero

<esde 1B# om os primeiros testes om a AR2AD+,# preursora da internet# a

omunia@/o N dist"nia atrav$s da rede de omputadores estava desenvolvendo3se a

 passos largos# egando Ns universidades (anos 1K)# ao onsumidor omum nos anos

1 ($poa de grande resimento dos websites e provedores)# om os servi@os de

one-/o dial up# e sendo massi.iada om o apareimento e populari7a@/o da !anda larga

(entre E e EP)' As primeiras one-ões wireless surgem a parir de EE e a partir da;

novas alternativas de omunia@/o online surgem# om os  softwares de mensageminstant"nea e o surgimento das primeiras redes soiais e !logs populares'

O 5rasil vai tornando3se um dos pa;ses uos usuários mais passam oras online#

egando a EE oras online por m?s# em EK'J

>sso trans.orma a internet numa ágil .erramenta para divulga@/o das o!ras

audiovisuais dos reali7adores# atrav$s de ria@/o de !logs e websites# .0runs e redes

soiais' A partir de EL# om a ria@/o do  site de relaionamentos Orkut # os !rasileiros

3 Fonte: http://ignow.!ol.com.br/internet/200"/0"/1#/ignoticia.200"-0"-1#.5128804243/

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enontraram uma nova plata.orma ompartilamento de in.orma@ões atrav$s de

omunidades espe;.ias so!re os mais variados temas'

USUZR>OS <+ >D,+RD+, DA AMYR>CA <O SU*

Fonte4 >nternet Qorld Stats' ttp4VV888'internet8orldstats'omVstats1P'tm[sout' <ados so!re a usuários da

internet na Am$ria do Sul' Aesso em E de Maio# E11'

Com a ria@/o e e-traordinário resimento do site de ompartilamento de v;deos

Youtube# uma nova oportunidade de divulga@/o irrompeu para esses reali7adores' O

enário !rasileiro $ ainda mais .avorável# om a populari7a@/o da internet para as

 produ@ões de !ai-o or@amento'

Um urta3metragem que seria visto normalmente por em# du7entas pessoas#

 pode ser assistido por milares' uando a o!ra tem uma vis/o de mundo

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interessante# $ narrada de .orma e.iiente e possui uma e-peri?nia umana# seu

 p!lio será e-ponenialmente multipliado# pois na internet quem assiste e

gosta india para seu amigo# que se tam!$m gostar vai indiar para outros e

assim a divulga@/o %!oa a !oa& .a7 o suesso do tra!alo# que muitas ve7es#

aa!a ganando espa@o .ora da rede# na , a!erta e na m;dia em geral' (Ale-

Moletta)

&./&02.

Os novos meios de omunia@/o em massa trou-eram um novo tempo de evidenia

do doumentário que passou de um g?nero menor do inema naional para uma posi@/o de

maior destaque# advinda das novas leis de inentivo advindas dos anos 1'Anteriormente a onsolida@/o desse proesso# .oi neessário que todo um proesso

de produ@/o e distri!ui@/o .osse modi.iado e repensado# tra7endo um per;odo de rise que

 pode ter sido ompensado om o representativo aumento na produ@/o# oorridos no

deorrer desses ltimos 1B anos'

Assim# o doumentário !rasileiro vive uma tend?nia de onstante mudan@a# om

reali7adores que a!ordam as diversas linguagens dispon;veis# .undindo3as# remodelando

disursos e prourando o seu pr0prio equil;!rio entre som e imagem'

Re#erencial Biblio$rá#ico

*>DS# Consuelo e M+SU>,A# Cláudia' Filmar o Real( sobre documentário brasileiro

contemporâneo3 Worge \aar +ditor' S/o 2aulo# EI'

*A5A:># Amir' Introdução ao 4ocumentário Brasileiro3 Franis' S/o 2aulo# EB'

F>GU+>R]A# Ale-andre# 5+\+RRA# Cláudio e F+CT>D+# vana' 5alá+ia3 /6 7! %1,8

%%9! %::,3

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#

S>*A# Conei@/o de Maria Ferreira' A o* 4o documentário e a e+pressão do

subalterno nos #ilmes( .ri! anto Forte e o Atlântico /e$ro 8 na rota dos ori+ás3 >n4

uinto +nontro de +studos Multidisiplinares em Cultura# E# 5aia'

MO*+,,A# Ale-' Ale+ Moletta3 <ispon;vel em4 ^

ttp4VVosurtos.ilmes'!logspot'omVE11V1Vale-3moletta'tml_' Aesso em4 E de maio de

E11'

,+>=+>RA# Franiso +linaldo' 4ocumentário Moderno3 >n4 MASCAR+**O# Fernando'

;ist<ria do cinema mundial3 2apirus# EB' p' EPJ3EIK'

GA,,># Andr$ 2ietro' EMBRAFIME e o cinema brasileiro3 Centro Cultural de S/o

2aulo' S/o 2aulo# EI