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Escola Secundária Professor José Augusto Lucas Relatório O Mês Contabilístico Trabalho Elaborado por: Ricardo Marques n.º 14 Curso técnico de Contabilidade Acompanhante do Estágio: António Rodrigues

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Escola Secundária Professor José Augusto Lucas

Relatório

O Mês Contabilístico

Trabalho Elaborado por:

Ricardo Marques n.º 14

Curso técnico de Contabilidade

Acompanhante do Estágio:

António Rodrigues

Coordenador de Estágio:

Augusto Guerra

Índice

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I – Introdução ………………………………………………………………… 1

II – Caracterização da Empresa ………………………………………………. 2

III – Identificação dos Funcionários …………………………………………. 3

IV – Constituição da Empresa ……………………………………………… 4,5

1.1. Balancete de Verificação de Dezembro ………………………………… 6

V – Organização contabilística ……………………………………………… 11

O que é o SNC ………………………………………………………………. ...12

VII- Diários

Diário 1 – Caixa ……………………………………………………………… 13

Diário 2 – Bancos ……………………………………………………………. 23

Diário 3 - Fornecedores ……………………………………………………… 40

Diário 4 – Vendas ……………………………………………………………. 48

Balancete de verificação de Janeiro ……………………………………………55

Instrumentos do sistema de Normalização Contabilística ……………………56

Conceitos de Contabilidade ……………………………………………………. 57

Gastos e rendimentos……………………………………………………………60

Estimativa do imposto …………………………………………………………. 62

Balanço ………………………………………………………………………… 63

Conclusão ……………………………………………………………………… 64

Bibliografia …………………………………………………………………….65

Anexos:

SNC …………………………………………………………………………….66

IVA Do Gasóleo ……………………………………………………………….75

Contabilidade geral …………………………………………………………….77

O que é a demonstração de resultados ………………………………………….79

Amortizações ……………………………………………………………………80

Acréscimos e diferimentos …………………………………………………….81

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I – Introdução

Este trabalho foi realizado no âmbito da prova de aptidão

profissional (PAP), com o objectivo de concluir o curso profissional

Técnico de Contabilidade. A minha escolha do tema recaiu sobre o mês

contabilístico já que permitiu-me por em prática os conhecimentos

contabilísticos que adquiri nos últimos 3 anos, na Escola Secundária José

Augusto Lucas. Com este trabalho pretendo demonstrar como se processa

um mês contabilístico, irei dizer como se organizam os documentos por

diários, acompanhados por uma breve explicação de cada lançamento

contabilístico. Os documentos que irei apresentar neste trabalho referem-se

exclusivamente ao mês de Janeiro.

II – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

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1.1 Identificação geral

Nome: Firmalás, Lda

Sede: rua da Papoila n.º2 A 2715-323

Concelho: Pero Pinheiro

Distrito: Lisboa

Telefone: 21456013

Fax: 213678909

1.2 Identificação Fiscal

Contribuinte Fiscal: nº 501890455

Código do serviço de Finanças: 1567

NIF do Técnico Oficial de Contas: 214166234

NIF de representação Legal: 102674580

Sede: Portugal Continental

Regime do IVA: Mensal

1.3 Identificação Comercial

Actividade: dedica-se à especialização em moldes para plásticos

Natureza Jurídica: Sociedade por Quotas

Capital Social: 50 000,00 €

Moeda Base: Euro

1.4 Outros Dados

Segurança Social: nº 11326305411NIB: 003456450023142790013Número de Funcionários: 2 Ano: 2010

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III – IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

Nome: Andreia MartinsMorada: Rua Sampaio Bruno, Nº10Localidade: LisboaCódigo Postal: 1350-119Telemóvel: 960159843NIB: 100567000980078000000Nº de Contribuinte: 102906459Idade: 47Estado Civil: SolteiroFunção: Sócio-GerenteSegurança Social:Segurança Social da Empresa:IRS:Nº de Benef: 1145 6271 331Remuneração Bruta: 2.500,00 €

Nome: João BarrosMorada: Rua António Fonseca, Nº3Localidade: LisboaCódigo Postal: 1350-290Telemóvel: 960119847NIB: 2130007867009867671Nº de Contribuinte: 121 890 312Idade: 47Estado Civil: SolteiroFunção: Sócio-GerenteSegurança Social:Segurança Social da EmpresaIRSNº de Benef: 1105 1115 890Remuneração Bruta: 2.500,00 €

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CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA

A empresa Firmalás, Lda é uma sociedade por quotas com sede em Lisboa, e

cuja actividade principal é dedicar-se à especialização em moldes para plásticos. Tendo

como objectivo obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira da

empresa, a empresa tem em conta os princípios contabilísticos enumerados a seguir:

o Princípio contabilístico da continuidade – considera-se que a empresa opera

continuamente, com duração ilimitada, ou seja vai continuar a operar por vários

anos ou por tempo indefinido.

o Princípio da Consistência – este princípio, tem a ver com a possibilidade de

comparação, no tempo e no espaço, das informações prestadas. Logo deve haver

consistência de métodos e critérios ao longo do período de vida da Empresa e

também deve ser feita uma tentativa de harmonização de métodos e critérios

entre a generalidade das empresas.

o Princípio do custo histórico – este princípio tem a ver com a determinação do

valor de um activo que deve ser calculado com referência ao seu valor de

aquisição, em contabilidade este custo é usado como medida de esforço

financeiro dispendido com vista ao acesso a recursos que originarão proveitos

futuros.

o Princípio da prudência – significa que é possível integrar nas contas um grau

da precaução ao fazer estimativas exigidas em condições de incerteza sem,

contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas, ou a

deliberada quantificação de activos e proveitos por defeito ou de passivos e

custos por excesso. Se houver uma perda deverá ser registada.

o Princípio da especialização – De acordo com este princípio, os proveitos e os

custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do

seu recebimento ou pagamento, ou seja devem estar registados no mesmo ano a

que dizem respeito.

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Esta empresa foi constituída por dois sócios com o capital social de 50.000 €,

realizado na sua totalidade, tendo os dois sócios uma participação equitativa no

capital. Com essa participação do capital no início da actividade foi necessário

efectuar os seguintes lançamentos: pela subscrição de capital onde se debitaram

as contas dos sócios, 264 – Subscritores de Capital (26421 – Andreia Martins e

26422 – João Barros) com 25.000,00 € cada, em contrapartida creditaram-se as

contas do capital – 51 (51101 – Andreia Martins e 51102- João Barros) com

25.000,00 € cada; e pela realização do capital, onde se creditaram as contas

26421 e 26422 (tendo ficado devidamente saldadas) em contrapartida debitou-se

a conta 1201 – Banco BPI.

Assim, se apresenta esquematicamente, o primeiro lançamento da Empresa:

Firmalás, Lda.

Emissão

Contabilidade

Documento Nº 1102

Dezembro 2009

DESCRIÇÃO DE

LANÇAMENTO

Contas a

Debitar

Contas a

Creditar

Valores

Pela subscrição do Capital

Sócio Andreia Martins 26421 51101 25.000,00

Sócio João Barros 26422 51102 25.000,00

Pela realização do capital 1201 26421 25.000,00

1201 26422 25.000,00

Uma vez referida a constituição da empresa, bem como a subscrição de capital social e a

realização do mesmo, foram efectuados os movimentos efectuados os movimentos no

mês de Dezembro através do Balancete de Verificação.

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Balancete de Verificação de Dezembro

O balancete de Verificação é uma técnica bastante utilizada pelos responsáveis

pela Contabilidade para verificar se os lançamentos contabilísticos  realizados no

período estão correctos. Este instrumento, embora de muita utilidade, não detectará toda

a amplitude de erros que possam existir nos lançamentos contabilísticos. Todos os

meses a empresa elabora o balancete que não é mais que um resumo da contabilidade da

informação contabilística dos meses anteriores.

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Organização Contabilística

Uma empresa, para ser bem sucedida na sua actividade comercial,

além de ter de respeitar os princípios contabilísticos com rigor, deve estar

bem organizada para que se consiga tirar o máximo partido da empresa,

porque com a devida organização, evitasse perdas de tempo e é uma forma

de sintetizar e explicar melhor os documentos.

As empresas devem utilizar diversos Diários com a finalidade de

separar os tipos de documentos, que possam aparecer no seu dia-a-dia. Os

diários a utilizar no caso desta empresa são o diário 1- caixa, diário 2-

bancos, diário 3- compras e diário 4 vendas.

Com os documentos devidamente inseridos nos respectivos Diários,

e após a sua classificação, vou inserir os dados num programa

contabilístico, visto que permite-me realizar inúmeras operações e

apresenta grandes vantagens, como por exemplo o manuseamento simples

e de ascendência rápida.

Nos documentos, a sua organização será feita por datas, e irei

numerar os documentos por datas, após estarem organizados por ordem

crescente. Assim sendo estamos prontos para fazer os lançamentos

contabilísticos.

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O que é o SNC

O SNC é entendido pelos especialistas da área como um instrumento essencial para

garantir a comparabilidade nas decisões de investimento em diferentes mercados, sendo

essa comparabilidade sustentada por normas de reconhecimento, mensuração,

apresentação e de relato comuns a todas as empresas.  

O próprio diploma define este novo sistema como «um modelo de normalização assente

mais em princípios do que em regras explícitas e que se pretende em sintonia com as

normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB e adoptadas na União

Europeia (UE), bem como coerente com a Quarta Directiva 78/660/CEE do Conselho,

de 25 de Julho de 1978, e a Sétima Directiva 83/349/CEE do Conselho, de 13 de Junho

de 1983, que constituem os principais instrumentos de harmonização no domínio

contabilístico na UE. Tal coerência encontra-se, aliás, garantida à partida, uma vez que

o processo de adopção na UE das normas internacionais de contabilidade implica o

respeito pelos critérios estabelecidos no n.º 2 do art.º 3.º do Regulamento (CE) n.º

1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho.

Conclui-se, pois, que o modelo de normalização contabilística nacional caracteriza-se

pela afinidade com a legislação contabilística da União Europeia (UE), associada com

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as normas internacionais de contabilidade – Internacional Acounting Standart (IAS) e

com as International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo Internacional

Accounting Standards Board (IASB), mantendo-se, contudo, algumas características

próprias, como é o exemplo de um código de contas auxiliar.  

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IV Diário 1 – Caixa

Explicação do Diário

Neste diário registam-se os pagamentos pela Empresa que normalmente são despesas de

baixo valor:

As contas a movimentar são:- Conta 62 – Fornecimentos e serviços externos

- Conta 11 – Caixa

Os aumentos na Conta caixa podem provir de várias Fontes, tais como

recebimentos de clientes ou vendas a dinheiro a clientes. As transacções que reduzem a

Conta de caixa podem-se referir como pagamentos a Fornecedores, compras a pronto

pagamento (combustíveis, equipamentos, material de escritório, despesas de

representação, entre outros).

A conta 11-caixa constitui uma conta importante em qualquer empresa, sendo

movimentada com muita frequência. Ela é debitada pelo valor inicial e pela entrada de

meios líquidos de pagamento e, por outro lado, é creditada pelas saídas (pagamentos

através de meios líquidos em poder da empresa). Destaca-se a conta 625112-

deslocações e estadas que compreende os gastos de alojamento e deslocações fora do

local do trabalho, com interesse para a empresa. A mesma coisa acontece com a conta

6222112- trabalhos especializados. Ambas as contas debitam-se em contrapartida da

caixa, desde que liquidados por caixa.

Lançamentos do Diário de Caixa:

1-Temos o pagamento de uma despesa do Lidl:

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6251112 – 5,802432313 – 1,16111 – 6,96

2- Temos uma despesa de refeição:

625112- 7,50

111 – 7,50

3- Pagamento de uma despesa de Comunicação:

626212- 5,76

111 – 5,76

4- Neste lançamento temos uma Factura recibo nº0382 de Trabalho especializado:

6222112 – 507,68

22111 – 507,68

Efectuamos o pagamento da factura recibo nº0382

22111 – 507,68

111- 507,68

5 – Temos um pagamento de uma despesa do Gasóleo

6242112 – 16,67

2432313 – 3,33

111 – 20,00

Nota:

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O I.V.A. do gasóleo consumido nestas viaturas será dedutível na

percentagem de 50%  ( alínea b do nº 1 do artigo nº 19)

Também não é dedutível o imposto sobre as despesas de transporte e

viagens do sujeito passivo e do seu pessoal  ( alínea c do nº1 do artigo nº19)

O imposto sobre as despesas respeitantes a alojamento, alimentação,

bebidas e tabaco e despesas de recepção, incluindo as relativas ao acolhimento de

pessoas estranhas à empresa, as chamadas despesas de representação ( alínea d nº1 do

artigo nº 19)

Cálculos Auxiliares:

Valor base: 16,67

IVA Dedutível: 20%

Total a Pagar: 20,00

16,67 * 20 % = 3,33

16,67+3,33 = 20,00

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Firmalás, Lda.

Listagem de Movimentos em EUROS

Arquivo: Caixa Data: 2010/01/1

______________________________________________________________________

Conta Número

Designação Data Lançamento

Descrição Valor Saldos

625112 Deslocações 2010/01/1 VD nº 133-10- 000031

6,96 D

111 Caixa 1 2010/01/1 VD nº 133-10- 000031

6,96 C

625112 Deslocações 2010/01/1 VD nº 02/00219084

7,50 D

111 Caixa 1 2010/01/1 VD nº 02/00219084

7,50 C

626212 Comunicação 2010/01/1 VD nº17856 5,76 D

111 Caixa 1 2010/01/1 VD nº17856 5,76 C

622112 Trabalho especializado

2010/01/1 FR nº 0382 507,68 D

22111 Fornecedores C/C

2010/01/1 FR nº 0382 507,68 C

22111 Fornecedores C/C

2010/01/1 FR nº 0382 507,68 D

111 Caixa 1 2010/01/1 FR nº 0382 507,68 C

6242122 Gasóleo 2010/01/1 VD nº4190 16,67 D

2432313 IVA (20%) 2010/01/1 VD nº4190 16,67 D

111 Caixa 1 2010/01/1 VD nº4190 16,67 C

TOTAL 1055,58 DébitosTOTAL 1055,58 Créditos

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Diário 2 – Bancos

Este diário foi criado para tornar mais fácil a observação dos movimentos feitos em bancos, ou seja os pagamentos.

Neste diário entram todos os documentos que estejam relacionados com os pagamentos por cheque, ou por transferência bancária para pagamento das facturas a fornecedores.

Neste diário entram também os pagamentos de custos por movimentação da conta por parte do banco e os Proveitos por aplicações de investimentos.

O diário Bancos, inclui todas as transacções que são efectuadas através de pagamentos e recebimentos por cheques ou transferências bancárias (salários, rendas, seguros, segurança social, recebimentos de dívidas a clientes, entre outros).

Explicação de como são classificados os Documentos:

Os documentos que são arquivados no diário de bancos são documentos que utilizam a conta de bancos do plano de contas, ou seja todos os documentos que tenham como conta principal a conta bancos.

1 - Pagamento de uma Factura/recibo nº8608 de Comunicação

626211 – 65,242432313 – 13,0522111 - 78,29

Cálculos Auxiliares:

65,24 * 20 % = 13,05 (IVA à Taxa normal)

65,24 + 13,05 = 78,29(Valor da Dívida)

1.1 Efectuamos o pagamento por bancos:

2211-452 – 78,29 12102 – Millenium BCP 78,29

2- Venda a Dinheiro nº20100135

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623111- 15,402432313 – 3,0822111 – 18,48

Efectuamos o pagamento por bancos já que se trata de uma venda a dinheiro

22111 – 18,4812102 – Millenium BCP 18,48

3- Pagamento do IRS nº 507958853 relativa ao mês de Dezembro de 2009

2421 – trabalho dependente 431,0012102 – Millenium BCP 431,00

4- Pagamento da Segurança Social referente ao mês de Dezembro de 2009

2451 – 1.534,6412102 Millenium BCP 1.534,64

5- Temos um seguro de acidente de trabalho nº779

6362 – 82,3912102 82,39

6- Nota de Lançamento nº201000001

626212 – 2,4012102 – 2,40

7- Pagamento do recibo da renda com IVA Isento

626141 – 1450,0024252 – 0,00

22111- 1450,0022111 – 1450,0012102 - 1450,00

8- Venda a Dinheiro nº67115 pago com multibanco:

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623111 – 32,522432313 – 6,5022111- 39,02

Cálculos Auxiliares:

32,52*20% = 6,50 (IVA à Taxa normal)

32,52 + 6,50 = 39,02 (valor da dívida)

Efectuamos o Pagamento da Venda a Dinheiro através de bancos:

22111 – 39,0212101 – 39,02

9- Pagamento de uma prestação de Empréstimo nº184729721

6918 – 102,15 (juros pagos)

25111 – 369,78 (Amortização)

681231 – 4,08 (Imposto de Selo)

12102 – 476,01 (Total do Débito)

10 – Pagamento de remunerações do sócio-gerente Duarte Carrasqueira relativa ao mês de Janeiro

2311 – 1379,6412101 - 1379,64

Firmalás, Lda.

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Listagem de Movimentos em EUROS

Arquivo: Bancos Data: 2010/01/1

______________________________________________________________________

Conta Número Designação Data Lançamento

Descrição Valor Saldos

626211 Vodafone 2010/01/1 FR nº 307944319 65,24 D

2432313

IVA 2010/01/1 FR nº 307944319 13,05 D

22111 Fornecedores C/C 2010/01/1 FR nº 307944319 78,29 C

22111

Fornecedores C/C 2010/01/1 FR nº 307944319 78,29 D

12102

Millenium BCP 2010/01/1 FR nº 307944319 78,29 C

623111 MaialMargem,Lda

2010/01/1 VD nº20100135 15,40 D

2432313 IVA 2010/01/1 VD nº20100135 3,08 D

22111

Fornecedores C/C 2010/01/1 VD nº20100135 18,48 C

22111

Fornecedores C/C 2010/01/1 VD nº20100135 18,48 D

12102 Millenium BCP 2010/01/1 VD nº20100135 18,48 C

2421 Trabalho Dep 2010/01/1 Pagamento IRS 431,00 D

12102 Millenium BCP 2010/01/1 Pagamento IRS 431,00 C

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2451 Contribuições para a Segurança Social

2010/01/1 Pagamento. SS 1534,64 D

12102 Millenium BCP 2010/01/1 Pagamento. SS 1534,64 C

6362 Seguro de Acidente de Trabalho

2010/01/1 Pagamento. SS 82,39 D

12102 Millenium BCP 2010/01/1 Pagamento. SS 82,39 C

626212 Portes de Correio 2010/01/1 Aviso de Lançamento

2,40 D

12102 Millenium BCP 2010/01/1 Aviso de Lançamento

2,40 C

626141 Renda 2010/01/1 Recibo de renda 1450,0 D

24252 IRS Isento 2010/01/1 Recibo de renda nº34

0,00 C

22111 Fornecedores C/C 2010/01/1 Recibo de renda nº34

1450,00 D

22111 Fornecedores C/C 2010/01/1 Recibo de renda nº34

1450,00 C

12101 Banco BPI 2010/01/1 Recibo de renda nº34

1450,00 C

623111 Dulux, Lda 2010/01/1 VD nº7115 32,52 D

2432313 IVA dedutível 2010/01/1 VD nº7115 6,50 D

22111 Fornecedores C/C 2010/01/1 VD nº7115 39,02 C

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22111 Fornecedores C/C 2010/01/1 VD nº7115 39,02 D

12101 Banco BPI 2010/01/1 VD nº7115 39,02 C

6918 Juros pagos 2010/01/1 Pagamento de uma prest.empréstimo

102,15 D

25111 Amortização 2010/01/1 Pagamento de uma prest.empréstimo

369,78 D

681231 Imposto de Selo 2010/01/1 Pagamento de uma prest.empréstimo

4,08 D

12102 Millenium BCP 2010/01/1 Pagamento de uma prest.empréstimo

476,01 C

2311 Remunerações a pag. Ao pessoal

2010/01/1 Pag do recibo de remunerações

1379,64 D

12101 Banco BPI 2010/01/1 Pag do recibo de remunerações

1379,64 C

TOTAL 7077,66 Débitos

TOTAL 7077,66 Créditos

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Diário 3- Compras

Neste diário, registam-se as contas efectuadas que ficam por pagar aos Fornecedores, como no diário de vendas, os documentos que podem aparecer são: facturas, notas de débito e notas de crédito.

As contas que devemos movimentar são:

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- A conta 31, debita-se pelo valor das compras adicionais, e credita-se pela entrada em Armazém se a empresa estiver a utilizar o sistema de inventário permanente, ou se a empresa optar pelo sistema de inventário periódico, credita-se no fim do ano.

- A conta 2432, que é sempre debitada, quando está associada às compras de Mercadorias efectuadas pela empresa

- E por último, a conta 2211, é creditada pelo valor das dívidas resultantes que neste caso são as compras de Mercadorias.

1- Factura nº 442 para pagamento da electricidade

622111 – 108,662432313 – 21,7322111 – 130,39

Cálculos Auxiliares:108,66 * 20 % = 21,73108,66 + 21,73 = 130,39

2- Venda a dinheiro nº 37419

31213 – 5,362432313 – 1,0722111 – 6,43

Como se trata de uma venda a dinheiro temos de efectuar o Pagamento neste caso por Caixa:

22111 – 6,43111 – 6,43

3- Factura nº 8004870 para a Compra de embalagens de cartão canelado

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31213 – 628,702432113 – 125,7422111 - 754,44

Cálculos Auxiliares:

628,70 * 20 % = 125,74

628,70 + 125,74 = 754,44

4 – Factura nº4 para o pagamento do Fornecimento, montagem e electrificação do quadro eléctrico principal:

622111 – 2700,002432113 – 540,0022111 – 3240,00

Cálculos Auxiliares:

2700,00 * 20 % = 540,00

2700,00 + 540,00 = 3240

Firmalás, Lda.

Listagem de Movimentos em EUROS

Arquivo: Compras Data: 2010/01/1

______________________________________________________________________

Conta Número

Designação Data Lançament

o

Descrição Valor Saldos

622111 Fornecimentos e Serviços Externos

2010/01/1 Factura nº442

108,66 D

2432313 IVA dedutível 2010/01/1 Factura 21,73 D

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nº44222111 Fornecedores

C/C2010/01/1 Factura

nº442130,39 C

31213 Compras 2010/01/1 VD nº37419 5,36 D

2432113 IVA dedutível 2010/01/1 VD nº37419 1,07 D

22111 Fornecedores C/C

2010/01/1 VD nº37419 6,43 C

22111 Fornecedores C/C

2010/01/1 VD nº37419 6,43 D

111 Caixa 1 2010/01/1 VD nº37419 6,43 C

31213 Compras 2010/01/1 Factura nº8004870

628,70 D

2432113 IVA dedutível 2010/01/1 Factura nº8004870

125,74 D

22111 Fornecedores C/C

2010/01/1 Factura nº8004870

754,44 C

622111 Electricidade 2010/01/1 Factura nº4 2700,00 D

2432113 IVA Dedutível

2010/01/1 Factura nº4 540,00 D

22111 Fornecedores C/C

2010/01/1 Factura nº4 3240,00 C

TOTAL 4137,69 DébitosTOTAL 4137,69 Créditos

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VIII – Diário 4 vendas

O diário de Vendas, inclui as Vendas, no caso desta empresa as prestações de serviços. Os Lançamentos deste diário geralmente são: um débito na conta de clientes e um crédito na conta de Vendas e respectivo IVA.

A conta 211- Clientes C/C debita-se pelo valor das facturas emitidas (prestações de serviços) e em contrapartida nas contas: 72 – Prestações de Serviços e 2433 – IVA liquidado.

A conta 72 respeita os trabalhos e Serviços prestados que sejam próprios dos objectivos ou finalidades principais da empresa. A contabilização a efectuar deve basear-se em facturação emitida. A última, 2433, é creditada pelo IVA liquidado nas Facturas ou documentos equivalentes emitidos pela Empresa.

Temos agora vários exemplos de documentos contabilizados neste Diário:

1- Factura nº 0441

2111001 – 3525,002433113 – 587,5072113 – 2937,50

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Cálculos Auxiliares:

2937,50 * 20 % = 587,502937,50 + 587,50 = 3525,00

2- Factura nº 0442

2111001 – 1093,2872113 – 904,402433113 – 188,88

Cálculos Auxiliares:

904,40 * 20 % = 188,88904,40 + 188,88 = 1093,28

3 – Factura nº 0443

2111001 – 139,9972113 – 116,662433113 – 23,33

Cálculos Auxiliares:

116,66 * 20 % = 23,33116,66 + 23,33 = 139,99

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Firmalás, Lda.

Listagem de Movimentos em EUROS

Arquivo: Vendas Data: 2010/01/1

______________________________________________________________________

Conta Número Designação Data Lançamento Descrição Valor Saldos

2111001 Clientes C/C 2010/01/1 Factura nº0441 3525,00 D

2433113 IVA Liquidado 2010/01/1 Factura nº0441 587,50 C

72113 Vendas 2010/01/1 Factura nº0441 2937,50 C

2111001 Clientes C/C 2010/01/1 Factura nº0442 1093,28 D

2433113 IVA Liquidado 2010/01/1 Factura nº0442 188,88 C

72113 Vendas 2010/01/1 Factura nº0442 904,40 C

2111001 Clientes C/C 2010/01/1 Factura nº0443 139,99 D

2433113 IVA Liquidado 2010/01/1 Factura nº0443 23,33 C

72113 Vendas 2010/01/1 Factura nº0443 116,66 C

TOTAL 4758,27 Débitos

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TOTAL 4758,27 Créditos

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Balancete de verificação de Janeiro

Quanto à sequência, as operações de fim de exercício tem como ponto de partida o balancete de verificação de 31/01/2010.

De seguida irei apresentar o balancete de verificação de 31/01/2010 da empresa Firmalás, Lda.Firmalás, Lda

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Balancete Razão C/saldos (Contab.Geral) Mês: Janeiro/ 2010

Valores Mês Saldos

Conta e Designação Débito Crédito Devedor Credor

11 – Caixa 0,00 554,33 0,00 554,33

12 - Depósitos à Ordem

0,00 5491,87 0,00 5491,87

21- Clientes 4758,27 0,00 4758,27 0,00

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22 – Fornecedores 2099,90 6224,73 0,00 4124,83

23 – Pessoal 1379,64 0,00 1379,64 0,00

24- Estado 1991,60 799,71 1191,89 0,00

25 – Financiamentos Obtidos

369,78 0,00 369,78 0,00

31 – Compras 634,06 0,00 634,06 0,00

51 - Capital 0,00 50.000,00 0,00 50.000,00

62 – Fornec Serviços Externos

2218,79 0,00 2218,79 0,00

63 - Gastos Com o Pessoal

82,39 0,00 82,39 0,00

68 – Outros Gastos 4,08 0,00 4,08 0,00

69 - Gastos e perdas de financiamento

102,15 0,00 102,15 0,00

72 – Prestação de Serviços

0,00 3958,56 0,00 3958,56

TOTAL 13640,66 13640,66 10741,05 10741,05

Instrumentos do Sistema de Normalização

Contabilística

  

Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras (BADF)

Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF)

Código de contas (CC)

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Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF)

Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades

(NCRF – PE)

Normas Interpretativas (NI)

Conceitos de Contabilidade

Activo

É um recurso controlado pela empresa de que se espera um influxo de benefícios

económicos futuros para a empresa, originado por eventos passados.

Activo corrente 

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Verifica um destes:

Espera-se que seja vendido ou consumido num ciclo operacional;

Detido com a finalidade de ser negociado;

É caixa ou equivalente de caixa;

Espera-se que seja realizada num período até 12 meses da data do

balanço;

Esteja detido essencialmente para a finalidade de ser negociado.

Estes activos podem ser:

Inventários (existências);

Activos financeiros – dinheiro, acções, clientes a receber.

Activo não corrente

São o inverso do anterior. Podem ser:

Activos biológicos

Activos fixos tangíveis

Activos fixos intangíveis

Locações;

Propriedades de investimento

Activos contingentes

Activos detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

Estes activos podem ser:

Máquinas;

Patentes e direitos.

Passivo

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É uma obrigação presente da empresa de que se espera um fluxo de recursos da

empresa, originado por eventos passados.

Deve-se ter sempre presente a distinção entre uma obrigação presente e um

compromisso futuro.

Passivo corrente 

Espera-se que seja liquidado num ciclo operacional;

Detido com a finalidade de ser negociado;

Deva ser liquidado num período até 12 meses da data do balanço;

A entidade não tenha “um direito incondicional de diferir a liquidação do

passivo a mais de 12 meses de data de fim do balanço”.

Os passivos correntes podem ser:

Fornecedores;

Empréstimos a menos de 3 meses.

Os passivos não correntes podem ser:

Empréstimos concedidos de longo prazo;

Obrigações.

Capital próprio

Corresponde ao interesse residual, ou seja, Activos – Passivos.

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Gastos e Rendimentos

Gastos

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São diminuições nos benefícios económicos durante o período contabilístico na

forma de exfluxos ou deperecimentos de activos ou na incorrência de passivos que

resultem em diminuições do capital próprio, que não sejam as relacionadas com

distribuições aos participantes no capital próprio.

A anterior designação de custos passa a gastos.

As classificações dos gastos alteram-se:

61 – Custo mercadorias vendidas e das matérias consumidas

62 – Fornecimentos e serviços externos

63 – Gastos com o pessoal

64 – Gastos de depreciação e de amortização

65 – Perdas por imparidade

66 – Perdas por redução de justo valor

67 – Provisões do período

68 – Outros gastos e perdas (Inclui alienações de activos não correntes,

sinistros)

69 – Gastos e perdas de financiamento (antigos custos financeiros)

Deixam de existir contas de custos extraordinários.

Rendimentos

São aumentos nos benefícios económicos durante o período contabilístico na forma de

influxos ou aumentos de activos ou diminuições de passivos que resultem em aumentos

no capital próprio, que não sejam os relacionados com as contribuições dos

participantes no capital próprio.

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A anterior designação de proveitos  passa a designar-se por rendimentos.

As classificações dos rendimentos alteram-se:

71 – Vendas

72 – Prestações de serviços

73 – Variações nos inventários da produção

74 – Trabalhos para a própria entidade

75 – Subsídios à exploração

76 – Reversões

77 – Ganhos em aumentos de justo valor

78 – Outros rendimentos e ganhos (Inclui alienações de activos não

correntes, sinistros)

79 – Juros, dividendos e outros rendimentos similares (antigos ganhos

financeiros)

Deixam de existir contas de proveitos extraordinários.

81 – Resultado líquido do período

89 – Dividendos antecipados

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Estimativa do Imposto

Segundo o POC, o montante dos impostos sobre os lucros é apurado com base, nas regras fiscais, fazendo incidir a taxa de tributação sobre a base de incidência fiscal, tratando-se, neste caso, do último lançamento do exercício.

A conta 241 – Imposto sobre o rendimento, no fim do exercício é calculada com base na matéria colectável estimada, a quantia do respectivo imposto, a qual se registará a crédito desta conta 2413 – Imposto estimado por débito da conta 86 – Imposto sobre o rendimento do exercício. Essa conta 241, tem saldo devedor, credor ou nulo. No primeiro caso, verifica-se imposto a recuperar pela empresa, enquanto no segundo caso haverá imposto a pagar. É de salientar, também, que a movimentação da conta 2413 é efectuada no exercício económico corrente, sendo saldada em contrapartida 2415 – Apuramento. Essa conta 2415, quando tem um saldo devedor, verifica-se imposto a pagar (2416), caso contrário se o Saldo é credor a entidade tem imposto a recuperar (2417).

Os cálculos da estimativa do imposto e da derrama é feita da seguinte maneira:

1- RAI= PROVEITOS – CUSTOS (7-6)3958,56-2407,41= 1551,15

IRC = 1551,15 * 25 % = 387,79

Derrama = 387,79 * 10 % = 38,78

Estimativa do Imposto = 387,79 + 38,78 = 426,57

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Balanço

O balanço é geralmente, um instrumento de informação financeira da

globalidade de uma organização, com carácter Financeiro, elaborada pelo sistema

contabilístico.

O seu objectivo é o de proporcionar informação, acerca da posição financeira da

empresa que seja útil a uma vasta gama de utentes na tomada de decisões económicas,

proporcionando informação acerca do seguinte: activos, passivos, e capital próprio. O

conceito de Balanço, pode ser apresentado através de uma expressão matemática:

A = CP+ P

ACTIVO = CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO

Essa expressão constitui a equação fundamental da Contabilidade.

Conclusão

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Como conclusão, posso dizer que este trabalho encerra em si todos os

conhecimentos e competências aprendidas ao longo dos três anos no curso técnico de

Contabilidade, bem como a prática desenvolvida no Estágio.

Não foi um trabalho muito fácil porque exigiu algum esforço e pesquisa, no qual

foi bastante gratificante. Desejo que este trabalho para além de me beneficiar a mim

próprio, venha também a ajudar os outros, e a contribuir para a aquisição dos seus

conhecimentos.

Bibliografia

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- AICEP , Portugal Global ( 2008) . Sistema Fiscal Português

- Bento, José e José Fernandes MACHADO (2008). Plano Oficial de Contabilidade explicado. Lisboa – Porto Editora

http://web.tagus.ist.utl.pt/josed.figueiredo/fg2/conta06.pdf

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1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS *

11 Caixa12 Depósitos à ordem13 Outros depósitos bancários14 Outros instrumentos financeiros *141 Derivados1411 Potencialmente favoráveis1412 Potencialmente desfavoráveis142 Instrumentos financeiros detidos para negociação1421 Activos financeiros1422 Passivos financeiros143 Outros activos e passivos financeiros (justo valor através

dos resultados)1431 Outros activos financeiros1432 Outros passivos financeiros2 CONTAS A RECEBER E A PAGAR *21 Clientes *211 Clientes c/c2111 Clientes gerais2112 Clientes - empresa-mãe2113 Clientes - empresas subsidiárias2114 Clientes - empresas associadas2115 Clientes - empreendimentos conjuntos2116 Clientes - outras partes relacionadas

.. …212 Clientes - títulos a receber2121 Clientes gerais2122 Clientes - empresa-mãe2123 Clientes - empresas subsidiárias2124 Clientes - empresas associadas2125 Clientes - empreendimentos conjuntos2126 Clientes - outras partes relacionadas

.. …218 Adiantamentos de clientes *219 Perdas por imparidade acumuladas *22 Fornecedores *221 Fornecedores c/c2211 Fornecedores gerais2212 Fornecedores - empresa-mãe2213 Fornecedores - empresas subsidiárias2214 Fornecedores - empresas associadas2215 Fornecedores - empreendimentos conjuntos2216 Fornecedores - outras partes relacionadas

.. …222 Fornecedores - títulos a pagar2221 Fornecedores gerais2222 Fornecedores - empresa-mãe2223 Fornecedores - empresas subsidiárias2224 Fornecedores - empresas associadas2225 Fornecedores - empreendimentos conjuntos2226 Fornecedores - outras partes relacionadas

.. …225 Facturas em recepção e conferência *

.. …228 Adiantamentos a fornecedores *229 Perdas por imparidade acumuladas *23 Pessoal231 Remunerações a pagar *2311 Aos órgãos sociais2312 Ao pessoal232 Adiantamentos2321 Aos órgãos sociais2322 Ao pessoal

…237 Cauções2371 Dos órgãos sociais2372 Do pessoal238 Outras operações

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2381 Com os órgãos sociais2382 Com o pessoal239 Perdas por imparidade acumuladas *24 Estado e outros entes públicos *241 Imposto sobre o rendimento *242 Retenção de impostos sobre rendimentos *243 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) *2431 IVA - Suportado2432 IVA - Dedutível2433 IVA - Liquidado2434 IVA - Regularizações2435 IVA - Apuramento2436 IVA - A pagar2437 IVA - A recuperar2438 IVA - Reembolsos pedidos2439 IVA - Liquidações oficiosas244 Outros impostos245 Contribuições para a Segurança Social246 Tributos das autarquias locais

.. …248 Outras tributações25 Financiamentos obtidos251 Instituições de crédito e sociedades financeiras2511 Empréstimos bancários2512 Descobertos bancários2513 Locações financeiras

.. ...252 Mercado de valores mobiliários2521 Empréstimos por obrigações *

.. ...253 Participantes de capital2531 Empresa-mãe - Suprimentos e outros mútuos2532 Outros participantes - Suprimentos e outros mútuos

.. ...254 Subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos

…258 Outros financiadores26 Accionistas/sócios261 Accionistas c/ subscrição *262 Quotas não liberadas *263 Adiantamentos por conta de lucros264 Resultados atribuídos265 Lucros disponíveis266 Empréstimos concedidos - empresa-mãe

...268 Outras operações269 Perdas por imparidade acumuladas *27 Outras contas a receber e a pagar271 Fornecedores de investimentos *2711 Fornecedores de investimentos - contas gerais2712 Facturas em recepção e conferência *2713 Adiantamentos a fornecedores de investimentos *272 Devedores e credores por acréscimos (periodização

económica) *2721 Devedores por acréscimos de rendimentos2722 Credores por acréscimos de gastos273 Benefícios pós-emprego *274 Impostos diferidos *2741 Activos por impostos diferidos2742 Passivos por impostos diferidos275 Credores por subscrições não liberadas *276 Adiantamentos por conta de vendas *

.. …278 Outros devedores e credores279 Perdas por imparidade acumuladas *28 Diferimentos *281 Gastos a reconhecer282 Rendimentos a reconhecer29 Provisões *291 Impostos292 Garantias a clientes

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293 Processos judiciais em curso294 Acidentes de trabalho e doenças profissionais295 Matérias ambientais296 Contratos onerosos297 Reestruturação298 Outras provisões3 INVENTÁRIOS E ACTIVOS BIOLÓGICOS *31 Compras311 Mercadorias312 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo313 Activos biológicos

…317 Devoluções de compras318 Descontos e abatimentos em compras32 Mercadorias

.. ...325 Mercadorias em trânsito326 Mercadorias em poder de terceiros

.. ...329 Perdas por imparidade acumuladas33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo331 Matérias-primas332 Matérias subsidiárias333 Embalagens334 Materiais diversos335 Matérias em trânsito

.. ...339 Perdas por imparidade acumuladas34 Produtos acabados e intermédios

.. ...346 Produtos em poder de terceiros

.. ...349 Perdas por imparidade acumuladas35 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos351 Subprodutos352 Desperdícios, resíduos e refugos

.. ...359 Perdas por imparidade acumuladas36 Produtos e trabalhos em curso37 Activos biológicos371 Consumíveis3711 Animais3712 Plantas372 De produção3721 Animais3722 Plantas

…38 Reclassificação e regularização de inventários e activos

biológicos382 Mercadorias383 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo384 Produtos acabados e intermédios385 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos386 Produtos e trabalhos em curso387 Activos biológicos *39 Adiantamentos por conta de compras *4 INVESTIMENTOS *41 Investimentos financeiros *411 Investimentos em subsidiárias4111 Participações de capital - método da equivalência

patrimonial4112 Participações de capital - outros métodos4113 Empréstimos concedidos

.. ...412 Investimentos em associadas4121 Participações de capital - método da equivalência

patrimonial4122 Participações de capital - outros métodos4123 Empréstimos concedidos

.. ...413 Investimentos em entidades conjuntamente controladas

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4131 Participações de capital - método da equivalência patrimonial

4132 Participações de capital - outros métodos4133 Empréstimos concedidos

.. ...414 Investimentos noutras empresas4141 Participações de capital4142 Empréstimos concedidos

.. ...415 Outros investimentos financeiros4151 Detidos até à maturidade

…4158 Outros

.. ...419 Perdas por imparidade acumuladas *42 Propriedades de investimento421 Terrenos e recursos naturais422 Edifícios e outras construções

…426 Outras propriedades de investimento

…428 Depreciações acumuladas429 Perdas por imparidade acumuladas *43 Activos fixos tangíveis431 Terrenos e recursos naturais432 Edifícios e outras construções433 Equipamento básico434 Equipamento de transporte435 Equipamento administrativo436 Equipamentos biológicos *437 Outros activos fixos tangíveis438 Depreciações acumuladas439 Perdas por imparidade acumuladas *44 Activos intangíveis441 Goodwill442 Projectos de desenvolvimento *443 Programas de computador444 Propriedade industrial

.. ...446 Outros activos intangíveis

…448 Amortizações acumuladas449 Perdas por imparidade acumuladas *45 Investimentos em curso451 Investimentos financeiros em curso452 Propriedades de investimento em curso453 Activos fixos tangíveis em curso454 Activos intangíveis em curso455 Adiantamentos por conta de investimentos *

…459 Perdas por imparidade acumuladas *46 Activos não correntes detidos para venda *

…469 Perdas por imparidade acumuladas *5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS *51 Capital *52 Acções (quotas) próprias *521 Valor nominal522 Descontos e prémios

.. …53 Outros instrumentos de capital próprio*

54 Prémios de emissão

55 Reservas551 Reservas legais552 Outras reservas

…56 Resultados transitados57 Ajustamentos em activos financeiros *571 Relacionados com o método da equivalência patrimonial

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5711 Ajustamentos de transição *5712 Lucros não atribuídos *5713 Decorrentes de outras variações nos capitais próprios das

participadas *…

579 Outros58 Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis

e intangíveis *581 Reavaliações decorrentes de diplomas legais5811 Antes de imposto sobre o rendimento5812 Impostos diferidos

…589 Outros excedentes5891 Antes de imposto sobre o rendimento5892 Impostos diferidos59 Outras variações no capital próprio591 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras *592 Ajustamentos por impostos diferidos593 Subsidios*594 Doações

…599 Outras6 GASTOS *61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias

consumidas611 Mercadorias612 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo613 Activos biológicos (compras)*62 Fornecimentos e serviços externos621 Subcontratos622 Serviços especializados6221 Trabalhos especializados6222 Publicidade e propaganda6223 Vigilância e segurança6224 Honorários6225 Comissões6226 Conservação e reparação

…6228 Outros623 Materiais6231 Ferramentas e utensílios de desgaste rápido6232 Livros e documentação técnica6233 Material de escritório6234 Artigos para oferta

6238 Outros624 Energia e fluidos6241 Electricidade6242 Combustíveis6243 Água

6248 Outros625 Deslocações, estadas e transportes6251 Deslocações e estadas6252 Transportes de pessoal6253 Transportes de mercadorias

6258 Outros626 Serviços diversos6261 Rendas e alugueres6262 Comunicação6263 Seguros6264 Royalties6265 Contencioso e notariado6266 Despesas de representação6267 Limpeza, higiene e conforto6268 Outros serviços63 Gastos com o pessoal631 Remunerações dos órgãos sociais632 Remunerações do pessoal633 Benefícios pós-emprego6331 Prémios para pensões *

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6332 Outros benefícios634 Indemnizações635 Encargos sobre remunerações636 Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais637 Gastos de acção social638 Outros gastos com o pessoal64 Gastos de depreciação e de amortização641 Propriedades de investimento642 Activos fixos tangíveis643 Activos intangíveis.65 Perdas por imparidade651 Em dívidas a receber6511 Clientes6512 Outros devedores652 Em inventários653 Em investimentos financeiros654 Em propriedades de investimento655 Em activos fixos tangíveis656 Em activos intangíveis657 Em investimentos em curso658 Em activos não correntes detidos para venda66 Perdas por reduções de justo valor661 Em instrumentos financeiros662 Em investimentos financeiros663 Em propriedades de investimento664 Em activos biológicos67 Provisões do período *671 Impostos672 Garantias a clientes673 Processos judiciais em curso674 Acidentes no trabalho e doenças profissionais675 Matérias ambientais676 Contratos onerosos677 Reestruturação678 Outras provisões68 Outros gastos e perdas681 Impostos6811 Impostos directos6812 Impostos indirectos:6813 Taxas682 Descontos de pronto pagamento concedidos683 Dívidas incobráveis *684 Perdas em inventários *6841 Sinistros6842 Quebras

…6848 Outras perdas685 Gastos e perdas em subsidiárias, associadas e

empreendimentos conjuntos6851 Cobertura de prejuízos6852 Aplicação do método da equivalência patrimonial *6853 Alienações

…6858 Outros gastos e perdas686 Gastos e perdas nos restantes investimentos financeiros *6861 Cobertura de prejuízos6862 Alienações

…6868 Outros gastos e perdas687 Gastos e perdas em investimentos não financeiros6871 Alienações6872 Sinistros6873 Abates6874 Gastos em propriedades de investimento

…6878 Outras gastos e perdas688 Outros *6881 Correcções relativas a períodos anteriores6882 Donativos6883 Quotizações6884 Ofertas e amostras de inventários

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6885 Insuficiência da estimativa para impostos6886 Perdas em instrumentos financeiros *

…6888 Outros não especificados69 Gastos e perdas de financiamento691 Juros suportados6911 Juros de financiamentos obtidos

…6918 Outros juros692 Diferenças de câmbio desfavoráveis6921 Relativas a financiamentos obtidos

…6928 Outras

…698 Outros gastos e perdas de financiamento6981 Relativos a financiamentos obtidos

…6988 Outros7 RENDIMENTOS *71 Vendas *711 Mercadorias712 Produtos acabados e intermédios713 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos714 Activos biológicos

.. ...716 IVA das vendas com imposto incluído717 Devoluções de vendas718 Descontos e abatimentos em vendas72 Prestações de serviços *721 Serviço A722 Serviço B

.. …725 Serviços secundários726 IVA dos serviços com imposto incluído

.. …728 Descontos e abatimentos73 Variações nos inventários da produção *731 Produtos acabados e intermédios732 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos733 Produtos e trabalhos em curso734 Activos biológicos74 Trabalhos para a própria entidade741 Activos fixos tangíveis742 Activos intangíveis743 Propriedades de investimento744 Activos por gastos diferidos

…75 Subsídios à exploração *751 Subsídios do Estado e outros entes públicos752 Subsídios de outras entidades76 Reversões761 De depreciações e de amortizações7611 Propriedades de investimento7612 Activos fixos tangíveis7613 Activos intangíveis762 De perdas por imparidade7621 Em dívidas a receber76211

Clientes

76212

Outros devedores

7622 Em inventários7623 Em investimentos financeiros7624 Em propriedades de investimento7625 Em activos fixos tangíveis7626 Em activos intangíveis7627 Em investimentos em curso7628 Em activos não correntes detidos para venda763 De provisões7631 Impostos7632 Garantias a clientes

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7633 Processos judiciais em curso7634 Acidentes no trabalho e doenças profissionais7635 Matérias ambientais7636 Contratos onerosos7637 Reestruturação7638 Outras provisões

…77 Ganhos por aumentos de justo valor771 Em instrumentos financeiros772 Em investimentos financeiros773 Em propriedades de investimento774 Em activos biológicos78 Outros rendimentos e ganhos781 Rendimentos suplementares7811 Serviços sociais7812 Aluguer de equipamento7813 Estudos, projectos e assistência tecnológica7814 Royalties7815 Desempenho de cargos sociais noutras empresas7816 Outros rendimentos suplementares782 Descontos de pronto pagamento obtidos783 Recuperação de dívidas a receber784 Ganhos em inventários7841 Sinistros7842 Sobras

7848 Outros ganhos785 Rendimentos e ganhos em subsidiárias, associadas e

empreendimentos conjuntos7851 Aplicação do método da equivalência patrimonial *7852 Alienações

…7858 Outros rendimentos e ganhos786 Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros7861 Diferenças de câmbio favoráveis7862 Alienações

…7868 Outros rendimentos e ganhos787 Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros7871 Alienações7872 Sinistros7873 Rendas e outros rendimentos em propriedades de

investimento…

7878 Outros rendimentos e ganhos788 Outros *7881 Correcções relativas a períodos anteriores7882 Excesso da estimativa para impostos7883 Imputação de subsídios para investimentos7884 Ganhos em outros instrumentos financeiros *7885 Restituição de impostos

…7888 Outros não especificados79 Juros, dividendos e outros rendimentos similares791 Juros obtidos7911 De depósitos7912 De outras aplicações de meios financeiros liquídos7913 De financiamentos concedidos a associadas e

empreendimentos conjuntos7914 De financiamentos concedidos a subsidiárias7915 De financiamentos obtidos

…7918 De outros financiamentos concedidos792 Dividendos obtidos7921 De aplicações de meios financeiros liquidos7922 De associadas e empreendimentos conjuntos7923 De subsidiárias

…7928 Outras

……798 Outros rendimentos similares

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…8 RESULTADOS81 Resultado líquido do período811 Resultado antes de impostos *812 Imposto sobre o rendimento do período8121 Imposto estimado para o período *8122 Imposto diferido

…818 Resultado líquido

…89 Dividendos antecipados

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IVA DO GASÓLEO

Actualmente, vemos o preço dos combustíveis a aumentarem de forma gradual e

assistimos à revolta de vários sectores, nomeadamente, o dos camionistas e o das

pescas.

No entanto, esta realidade afecta-nos a todos, quer nas empresas, quer cada um

de nós individualmente e de diversas formas já que temos que nos deslocar,

necessitamos de adquirir produtos que vão reflectir nos seus preços estes aumentos.

Este facto é uma realidade à qual, neste momento, não temos condições de fugir.

Podemos é estudar em termos fiscais, qual o enquadramento por combustível e tipo de

viatura que ajude a encontrar uma situação menos penalizadora.

Ora bem, de acordo com o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, o

IVA do gasóleo é dedutível em 50% do seu valor, a menos que se trate dos bens a seguir

indicados, caso em que o imposto é totalmente dedutível:

a)      Veículos pesados de passageiros;

b)      Veículos licenciados para transportes públicos, exceptuando-se

os rent-a-car;

c)       Máquinas consumidoras de gasóleo, GPL, gás natural ou

biocombustíveis, que não sejam veículos matriculados;

d)      Tractores com emprego exclusivo ou predominante na realização

de operações culturais inerentes à actividade agrícola;

e)      Veículos de transporte de mercadorias com peso superior a 3500

kg.

 

Por outro lado, o IVA da gasolina não é dedutível na sua totalidade. Esta

realidade pode ter um peso significativo para as empresas e os particulares colectados

para fins de IVA, que têm a possibilidade de diminuírem o valor do IVA a entregar ao

Estado.

 

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Gasóleo ou gasolina no caso das empresas?

Para as entidades que necessitam de fazer constantemente deslocações, quer para

prestarem serviços, quer para distribuírem produtos, é-lhes mais benéfica uma viatura a

gasóleo do que a gasolina, decorrente desta possibilidade da dedução de 50% do IVA do

gasóleo.

 

E quanto à viatura?  No que se refere a viaturas ligeiras de passageiros em

termos fiscais, estas não conferem o direito à dedução do IVA suportado, na

generalidade das empresas, quer na aquisição, quer na manutenção e conservação. Para

além do facto de todas as despesas relacionadas com este tipo de viaturas estarem

sujeitas a uma tributação autónoma de 5% em sede de Imposto sobre os Rendimentos

das pessoas Colectivas (IRC). Esta tributação incide sobre todas as de:

·          Manutenção e conservação;

·          Combustível;

·          Seguros;

·          Imposto Único de Circulação;

·          Estacionamentos e portagens;

·          Depreciações ou amortizações;

·          O valor do aluguer/rendas, nomeadamente os rentings e ALDs.

 

E para as empresas que adquiram viaturas ligeiras de passageiros superiores a

40.000€, as amortizações do valor que exceda este montante não são custo fiscal e se

apresentaram prejuízos fiscais nos dois exercícios anteriores àquele a que os referidos

encargos digam respeito, a taxa de tributação autónoma tem um agravamento de 5%

para 15%.

Esta realidade presenciada nas viaturas ligeiras de passageiros não se aplica as

viaturas comerciais. O IVA referente a aquisição destas viaturas é dedutível assim como

o IVA referente as despesas de conservação e reparação, as despesas relacionadas com

viaturas comerciais não sofrem qualquer tipo de tributação autónoma.

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Após o exposto, acreditamos que a aquisição de viaturas comerciais a gasóleo,

do ponto de vista fiscal, trará muito mais benefícios do que a aquisição de viaturas

ligeiras de passageiros a gasolina.

Contabilidade Geral

Há três grandes áreas no domínio de abrangência da contabilidade, (Externa ou

Geral), e que produz documentos normalizados, legíveis e inteligíveis para terceiros

(Fornecedores, Clientes, Estado, Accionistas..)

Contabilidade de Gestão (ou Interna) - produz documentos relacionados com a

Gestão interna de recursos, não necessariamente de forma normalizada.

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Contabilidade Analítica - produz documentos essencialmente relacionados com

Controlo e gestão de Existências (Stocks).

Não sabemos dizer por onde se começou, se pela contabilidade financeira, se

pela de Gestão, sabemos apenas dizer que a contabilidade financeira foi uma das

grandes áreas responsáveis pelo início do desenvolvimento organizado dos Sistemas de

Informação.

Com a Contabilidade Financeira pretende-se registar todas as transacções

ocorridas em determinado período de actividade da empresa, entendendo transacção

como qualquer facto susceptível de afectar a situação patrimonial da empresa. Na

contabilidade financeira o registo das transacções faz-se em contas especificadas no

Plano Oficial de Contabilidade (POC).

Esse registo obedece a legislação e regulamentação diversa. Há contas

específicas para determinados movimentos, isto é, o registo das transacções em contas é

regulado e ordenado por normas que, embora dêem margem para alguma interpretação,

obrigam a que as eventuais discrepâncias de interpretação sejam limitadas.

Há três grandes tipos de contas: do Activo, do Passivo, e do Capital Próprio;

Activo (A) representa o que a empresa tem, os seus direitos sobre terceiros. As

contas do Activo registam movimentos que afectem directamente o que a empresa tem

ou os seus direitos sobre terceiros.

Passivo (P) representa o que a empresa deve, as suas obrigações para com

terceiros. As contas do Passivo registam os factos patrimoniais que afectam

directamente as obrigações da empresa perante terceiros.

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O Capital Próprio (CP) representa uma realidade dependente das duas

anteriores, isto é, representa a diferença entre o que a empresa tem (e os seus direitos

sobre terceiros).

O que é a demonstração de Resultados?

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A Demonstração de Resultados é um documento contabilístico que

pretende retratar os Proveitos e Custos de um período de exercício. Ao somatório da

facturação do período, isto é, ao valor total das vendas do período, e de outros eventuais

proveitos, relativos ao mesmo período, subtraem-se todos os custos imputáveis ao

mesmo período. Assim, o saldo final desta aritmética contabilística é o Resultado

Líquido do Exercício, no caso de se terem também deduzido os custos com os impostos.

Haverá, nesta aritmética, saldos intermédios que são resultado da subtracção de

determinados custos a determinados proveitos, pelo que, intercaladamente, se obtêm por

exemplo o Resultado Bruto, ou Margem Bruta de Exploração (Vendas menos custos dos

produtos vendidos) e o Resultado Operacional. Normalmente os custos operacionais

incluem os CPV - custo dos produtos vendidos, FSE - fornecimentos ou serviços

externos, DP - despesas com pessoal, e Am - amortizações. Para além dos custos

operacionais há ainda os custos financeiros e os impostos. As contas de custos e

proveitos são contas transitórias que no fim de cada exercício são saldadas (faz-se o

reset):

É óbvio que, quando analisamos um Balanço de fim de um exercício, e a

Demonstração de Resultados referente ao mesmo exercício, o saldo na conta de

Resultados Líquidos do Exercício, registada na estrutura de Capital Próprio da empresa,

tem que coincidir com o saldo equivalente da Demonstração de Resultados. Como

exemplo de uma das ferramentas simples que o gestor pode usar para perceber a

elaboração de um Balanço e de uma Demonstração de Resultados, ambos Documentos

oficiais e normalizados, tem-se o Mapa de Registo de Transacções.

Amortizações

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Amortizações, reintegrações e provisões são contas de regularização do activo,

que permitem efectuar correcções contabilísticas de modo a manter a fiabilidade do

património da empresa. A amortização é uma conta que regista a perda de valor

(depreciação) de um bem do imobilizado. Se o bem é corpóreo devia referir-se

como reintegração e se o bem é incorpóreo, amortização. As provisões são contas que

registam valores estimados para fazer face a factos incertos (depreciação de existências,

cobranças duvidosas, impostos) que afectem o património da empresa. A amortização

pode ser calculada de diferentes formas (quotas degressivas, duodécimos, constantes),

mas vamos apenas referir as quotas constantes. Em quotas constantes o valor da

amortização num exercício é o quociente entre o valor de aquisição e a vida útil Am =

(Aquisição/Vida útil).

Acréscimos e diferimentos

Trata-se de contas onde se registam obrigações decorrentes de factos que só se

completam em exercícios seguintes.

Resultados transitados

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Conta na qual se acumulam resultados que transitam de exercícios anteriores.

Custo / Proveito, Despesa / Receita, Recebimento / Pagamento

O Custo representa o consumo de um recurso (material, intangível, humano, …),

o Proveito é o gerar de um recurso. Uma Despesa é uma obrigação de pagar um bem ou

serviço, contraindo uma dívida. Uma Receita é o reconhecimento da recepção de um

valor em troca de um bem ou serviço cedido, contraindo um crédito sobre terceiros.

Recebimento é a liquidação da dívida de um terceiro, anulando o crédito.

Pagamento é a liquidação de uma despesa, anulando a dívida.

Tabela I — Trabalho dependenteNão casado

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