Paper pxe 23 03 20004

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Page 1: Paper pxe 23 03 20004

Utilização de Computadores Pessoais optimizados para Terminais

Gráficos no Hospital São Sebastião

Nuno Lucas – [email protected]

Rui Gomes – [email protected]

Hospital São Sebastião, S.A – Rua Dr. Cândido Pinho, 4520 Santa Maria da Feira,

http://www.hospitalfeira.min-saude.pt, Tel: 256 379 700 Fax: 256 378 867

Abstract

Cada vez mais se tem verificado que nas empresas a utilização de plataformas de

sistemas operativos com acessos centralizados têm revertido substancialmente em

beneficios operacionais, melhorias na gestão e redução de custos. Assim tal como os

thin clients já são tidos como as plataformas por excelência dos interfaces de muitos

utilizadores de plataformas Windows ou UNIX, também o Hospital São Sebastião

adoptou uma solução do tipo. Neste contexto, este paper pretende mostrar, de uma

forma detalhada como a equipa operacional encontrou uma alternativa prática e

económica de reaproveitamento de todo o seu stock informático, à partida absoleto, para

ter postos de trabalho actualizados e fiáveis a serem utilizados pelos seus profissionais

de saúde. Palavras chave como boot remoto, Linux, PXE, CITRIX, Windows, entre

outras são as constantes do arrojado projecto que permitiu de uma forma generalizada

melhorar as velocidades de acesso às aplicações cliente/servidor e aplicações web

based, minimizar as intervenções tidas nas falhas de hardware, tornar os sistemas

operativos mais estáveis, garantir melhor protecção anti-vírus, reduzir substancialmente

o tempo necessário para a instalação ou reconfiguração de todo um sistema cliente e

obter melhorias consideradas relativas à gestão do parque informático.

Introdução

Tendo como objectivos a diminuição de

custos, a reutilização de equipamento

informático obsoleto (evitando assim

elevados investimentos em novos

equipamentos) e acima de tudo a

necessidade premente de fiabilidade e

simplicidade na gestão de um número

cada vez maior de postos de trabalho,

foi projectada e instalada uma solução

baseada em Terminal Services e no

conceito “Thin Client”1.

Para o efeito, foram estudadas algumas

soluções sempre tomando em

consideração que o novo ambiente do

utilizador deveria manter a estrutura

Windows por uma questão de

operacionalidades e para evitar algum

impacto na mudança para o utilizador

final. Ao nível do sistema operativo

1 Também conhecidos por “fit client”

para os equipamentos clientes foi

testada uma instalação reduzida de uma

distribuição de Linux (no caso a

distribuição Red-Hat 9) no disco local

do cliente, e uma outra que efectuava o

boot2 remoto baseado também em

Linux. A distribuição Red-Hat 9,

mesmo reduzida era muito pesada para

atingir os objectivos e levantava alguns

problemas na parametrização quando se

pretendia disponibilizar um ambiente

windows3. Também este processo

obrigava ao investimento de um grande

conjunto de configurações em cada um

dos postos de trabalho.

2 Arranque do sistema operativo

3 Este acesso é suposto ser feito através de um

ICA Client. “Independent Computing

Architecture” – aplicativo para Linux - neste

caso - que viabiliza a connexão com servidor

CITRIX.

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Foi testada então outra alternativa

conhecida como remote-boot ou

network boot. Este mecanismo consiste

na implementação do boot via placa de

rede. A ideia subjacente ao network

boot é a de um computador desprovido

de recursos locais, nomeadamente

discos rígidos, poder “arrancar”

utilizando recursos remotos e

centralizados. Também aqui optamos

pela utilização do Linux, mas desta vez,

apenas se usou o kernel (2.4) compilado

apenas com os módulos necessários à

detecção do hardware dos clientes.

Utiliza-se um cliente ICA para Linux, o

que produziu uma imagem (initrd4 +

kerne5l) com cerca de 5Mb,

contrapondo os 400 a 500Mb

necessários numa outra instalação. Foi

também necessário incluir o X

(XFree86 4.3) de forma a poder

suportar o ICA.

O Projecto

O projecto inicial consistiu em

disponibilizar através do Metaframe

FR36 um ambiente de trabalho

produtivo e capaz de responder às

exigências que as aplicações utilizadas

no Hospital faziam sentir à algum

tempo, especialmente as aplicações de

imagem radiológica e prescrição

médica. Pretendia-se também dar início

a uma reforma do parque informático

mais antigo, visto já não terem

condições de por si só dar resposta às

necessidades. A centralização da

informação dos utilizadores e de uma

grande parte dos processos, era também

um objectivo antigo do Hospital,

aumentando assim as vantagens de todo

o sistema. Aliado a isto existia a

necessidade de fiabilidade, uma vez que

a manutenção e reparação de avarias

consome grande parte do tempo dos

recursos humanos do serviço de

informática. Foi proposto a utilização de

4 Initial Ram Drive

5 Núcleo do sistema operativo

6 http://www.citrix.com

um equipamento chamado WyseWeb7,

de dimensões bastante reduzidas, que

substituía um computador. Mas,

colocava-se a questão - O que fazer com

o equipamento existente e o

investimento efectuado?

Implantação do remote-boot

O Departamento de Informática do

Hospital São Sebastião, S.A. tinha já

adquirido algum know-how sobre o

conceito de thin client uma vez que, á

cerca de seis meses atrás foram

implementados terminais gráficos Sun

Ray 100 da Sun Microsystems em

alguns serviços do Hospital. Assim o

Departamento de Informática do

Hospital deu início, em meados de

Fevereiro de 2004, às pesquisas sobre

remote-boot. A princípio foram sentidas

algumas dificuldades devido á

inexperiência no ambiente Linux, á

adaptação do sistema ás necessidades

reais do Hospital, á configuração do

serviço de DHCP8, e em particular, á

compilação de imagens. Superadas as

dificuldades, o remote-boot trouxe

inúmeras vantagens quer a nível de

gestão quer a nível da manutenção dos

equipamentos. O remote-boot é um

processo dividido em três fases:

1- Reconhecimento da informação sobre

as configurações do cliente.

2- Download de um ficheiro que vai ser

o responsável pelo controlo do boot

durante um período de tempo.

3 - Execução desse

mesmo ficheiro para o

controlo temporário do

boot passando depois o

controlo novamente para

o BIOS do computador de forma a não

comprometer o arranque de todo o

sistema.

O Funcionamento do remote-boot

7 http://www.wyseweb.com

8 Dynamic Host Configuration Protocol

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Durante o arranque (inicialização) de

um posto de trabalho, antes do arranque

do sistema operativo (boot), são

executados vários programas de

inicialização residentes em ROM que

fazem parte do BIOS do computador.

Esta fase do arranque é designada de

“pré-boot”. Aproveitando esta

característica é possível colocar uma

ROM no computador de tal modo que

este em lugar de efectuar o boot de

forma tradicional (através de

dispositivos locais), utilize serviços de

rede para o efeito. Para isso algumas

placas de rede possuem um socket livre

para a colocação de uma EPROM9 e

permitem definir o endereço de

memória onde essa ROM será

“colocada”. As ROM´s de boot

destinam-se a obter de um servidor de

rede o sistema operativo para o boot,

contendo para isso, o driver apropriado

para a placa de rede, software de rede

(TCP/IP/UDP/IPX…) e um cliente de

rede para receber os ficheiros (TFTP10

,

NFS, …). Uma ROM de boot não pode

9 Erasable Progamable ROM

10 Trivial File Transfer Protocol

simplesmente iniciar o boot quando é

executada pelo BIOS. Devem inicializar

os dispositivos e devolver o controlo ao

BIOS, sob pena de comprometer todo o

processo. O primeiro ficheiro recebido

da rede é conhecido por Network

Bootstrap Program (NBP11

) que é

executado e assume o controlo das

operações.

Bootp/DHCP + TFTP

Embora existam algumas soluções

proprietárias, a mais usada é a que

utiliza os protocolos Bootp/DHCP e

TFTP (tendo sido usado o DHCP no

hospital). O seu funcionamento é

composto por algumas etapas como se

pode ver na figura seguinte.

1. O “software” residente na

EPROM emite um pedido de

DHCP em broadcast.

2. O servidor de DHCP responde

enviando a informação

necessária, entre ela o nome do

ficheiro de boot e o endereço IP

do respectivo servidor TFTP.

3. O cliente emite um novo pedido

mas desta vez de TFTP com o

objectivo de obter o ficheiro de

boot.

4. O ficheiro de boot é executado,

podendo apresentar várias

características (difere de sistema

para sistema).

5. O ficheiro de boot emite um

pedido TFTP para o servidor

onde reside a imagem.

6. O servidor de TFTP envia a

imagem pedida e o cliente

coloca-a no local adequado.

7. Finalmente é desencadeado o

boot.

O que é o PXE?

Em 1998, um grupo de fabricantes

formou um consórcio designado

11

Na realidade o NBP é um interpretador de

comandos

Processo de remote-boot

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WfM12

. Foi liderado pela Intel e

composto pela 3Com, HP, Dell,

Compaq, etc. Este consórcio formou

um standard, da indústria! O PXE13

é uma parte da especificação WfM

que tem como objectivo a redução

de custos e a simplificação da gestão

dos computadores pessoais. O PXE

funciona numa placa de rede

(NIC14

) instalada no computador e

torna essa placa de rede um

dispositivo de arranque (boot

device). O objectivo desta

especificação é tornar a placa de

rede um boot device standard, tal

como os discos rígidos, as disquetes,

etc. O PXE faz “boot” dos clientes

pela rede transferindo um ficheiro

que é uma imagem de boot a partir

de um determinado servidor. Essa

imagem pode ser um sistema

operativo (Linux, Unix, Windows,

etc.), ou um “Pré-OS15

”. O PXE não

é específico para um determinado

sistema operativo, pode carregar

qualquer um através da rede. O PXE

está disponível em EPROM´S que

podem ser adicionadas às placas de

rede (neste momento existe um

grande número de placas que já

suportam PXE) e permitir assim que

estas suportem a especificação PXE.

Actualmente a versão PXE

disponível é a 2.1.

Vantagens do remote-boot

O network boot não é um conceito

tão recente como possa parecer.

Existem inclusive alguns métodos,

entre os quais o da Novell e da IBM

que vêm sendo disponibilizandos

desde os anos 80. Nessa altura as

12

Wired for Management 13

Preboot Execution Environment 14

Network Interface Card 15

Processo de carregar um sistema operativo

pequeno pré-compilado para executar

determinada função.

redes eram o grande obstáculo. De

qualquer forma, actualmente o PXE

constitui um standard o que permite

que fabricantes quer de hardware

quer de software possam suportar e

desenvolver esta arquitectura.

Existem muitas vantagens em

utilizar este “método” de boot:

1. Todos os computadores fazem

boot da mesma maneira o que

permite um controlo mais

apertado pelo administrador.

2. A actualização do software é

feita remotamente sem que um

técnico tenha de se deslocar

fisicamente ao local.

3. Os backups dos documentos de

todos os utilizadores podem ser

centralizados mais facilmente.

4. Os clientes não são infectados

por vírus (no caso da instalação

ser apenas em memória).

5. O investimento em hardware é

drasticamente reduzido e em

alguns caso completamente

anulado.

Estas são algumas das vantagens, mas

certamente existem muitas outras que

poderão ser muito mais interessantes e

vantajosas, dependendo apenas do

ponto de vista de cada um.

Administração Zero

A utilização deste tipo de métodos de

arranque, é muito vantajosa para

administradores de parques

informáticos com elevado número de

postos de trabalho. Como os ficheiros

do sistema operativo são obtidos a partir

de servidor, todos os postos arrancam

de igual modo (como foi referido

anteriormente) e sob o controlo directo

do administrador. A actualização de

todo o software, inclusive do sistema

operativo, é realizada num único posto e

colocada no servidor para

posteriormente ser replicada para todo o

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parque. Uma vez que se trata de um

ambiente “pre-boot”, sem retirar a

EPROM, é impossível aos utilizadores

efectuar boot de uma forma diferente e

sem o controlo do administrador. Mas,

muito embora se trate sem dúvida de

uma solução de Administração Zero,

existem, como seria de esperar, alguns

inconvenientes. O principal problema é

a existência de um parque informático

muito variado, o que obriga à criação de

várias imagens, geralmente uma por

cada tipo de computador, o que levanta

problemas de gestão das mesmas. Um

outro problema é o facto de alguns

sistemas operativos não suportarem (ou

serem muito pouco eficientes)

configurações dinâmicas, como por

exemplo a atribuição de um nome ou

um IP ao cliente. Embora estes

problemas possam ser resolvidos,

acrescentam bastante complexidade a

todo o sistema. Com a configuração

dinâmica pretende evitar-se que tenha

de se manter no servidor uma imagem

por cada posto de trabalho, o que não

faria sentido. Uma solução aceitável

será manter no servidor uma imagem

por cada tipo de computador, embora o

ideal seria ter apenas uma única imagem

para todos os postos.

Selecção da Imagem

O facto de existirem várias imagens

poderá levantar algumas dúvidas de

como é que o cliente “sabe” que

imagem carregar! A resposta a isso é o

MAC Address, o IP, o nome ou até

mesmo um grupo. Para tentar

simplificar, segue-se um exemplo

prático do que na realidade acontece

(por exemplo com o IP).

Exemplo: No ficheiro de configuração

do DHCP (no Hospital é utilizado

DHCP static devido à facilidade de

gestão das impressoras) é atribuído um

IP ao MAC Address de uma

determinada placa de rede. No momento

de seleccionar a imagem correcta cada

cliente vai procurar um ficheiro cujo

nome seja o seu endereço IP

(previamente atribuído) no formato

hexadecimal. Caso não encontre esse

ficheiro, vai procurar um outro sem o

algarismo mais à direita, caso não

encontre retira outro algarismo a direita

e assim sucessivamente até que fique

apenas um e se mesmo esse não for

encontrado, vai carregar um ficheiro

(que tem de existir) designado de

default. Podemos ver um exemplo

concreto; ao MAC Address

00:04:75:FF:76:84 é atribuído pelo

servidor de DHCP o IP 192.168.5.22,

que convertendo cada um dos quatro

números que compõem o IP

separadamente, ficamos com C0A8516.

Neste caso, o primeiro ficheiro a ser

procurado será o ficheiro C0A8516.

C0A8516 - 1 host

C0A851 - 10 host´s

C0A85 - 254 host´s

C0A8 - 64516 hosts´s

C0A - ---

C0 - ---

C - ---

Default - Todos os hosts´s da rede

No Hospital, cada um destes ficheiros

contêm informação sobre o kernel a

carregar pelo cliente, quais os

parâmetros a passar ao kernel (caso seja

necessário) e qual a initrd que deve ser

carregada. Após esta selecção, o cliente

dá inicio ao download do kernel e da

initrd, a qual é descompactada e

colocada em memória. Este processo de

selecção da imagem a carregar abre a

possibilidade de poder definir grupos

uma vez que pode-se dizer que todos os

computadores com o IP 192.168.5.xxx

(C0A85) vão fazer download da

imagem A e que os computadores com

o IP 192.168.11.xxx (C0A8B), fazem o

download da imagem B. Este processo

pode ser refinado até ao ponto de definir

um ficheiro para cada cliente, mas como

foi referido anteriormente, o ideal seria

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ter apenas uma única imagem e nesse

caso seria apenas preciso utilizar o

ficheiro default para todos os clientes.

Como será fácil de depreender, o

ficheiro default será o mais genérico

possível, depois vai especificando à

medida que o nome do ficheiro vai

aumentando (no exemplo a cima o

ficheiro default é o mais genérico e o

ficheiro C0A8516 é o mais específico

possível, já que diz respeito a uma

máquina em particular e essas

configurações não são carregadas por

qualquer outra máquina).

Equipamento Utilizado

Para a execução deste projecto o

Departamento de Informática do

Hospital utilizou como clientes (postos

de trabalho) computadores com cerca de

6 anos. São computadores Pentium II a

350MHz, com 32Mb de RAM, placas

gráficas S3 com 4 a 8Mb de memória,

monitores de 15” e 17” polegadas e

placas de rede SMC/3Com. Os discos

rígidos e os CD-ROM´s foram retirados

ou desactivados. Por sua vez, o servidor

de imagens (TFTP) é também o servidor

DHCP. Este servidor é composto por

um Pentium 4 a 2.6GHz, 512Mb de

Ram, um disco de 40Gb e uma placa de

rede Intel. Utiliza o novo sistema

operativo Fedora16

Core 1. Os

servidores utilizados para disponibilizar

o desktop são dois computadores Fujitsu

Simens com um processador Xeon a

2.8GHz e com 2.0GHz de memória

RAM. São compostos ainda com dois

discos de 40Gb. A solução conta ainda

com uma NAS17

com quatro discos

SCSI onde são armazenados todos os

dados dos utilizadores, uma vez que

cada um dos utilizadores tem um share

16

http://fedora.redhat.com 17

Network Attached Storage

no seu ambiente de trabalho que aponta

para a NAS.

Procedimentos de logística

Para garantir o processo de

transformação de um PC obsoleto e

“velho” num equipamento “novo”

obriga a alguns procedimentos de

logística e configuração de software.

Este paper pretende não só dar a

conhecer a eventuais interessados a

solução adoptada mas também orientar

os operacionais do Serviço de

Informática para os procedimentos a ter

na “reciclagem” deste equipamento.

É possível utilizar equipamentos

informáticos, ditos PCs (“Personal

Computers”) com 6 anos ou mais de

vida em plataformas de full desktop

com capacidade de desempenho

semelhante ou melhor a um

microprocessador actual.

Operações de logística do hardware

Os seguintes procedimentos de logística

devem ser executados no início do

processo de “reciclagem” de um PC a

terminal CITRIX.

1- Limpar o interior e exterior do

PC;

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2- Garantir unidade máxima de

memória de 32Mb (embora

possa funcionar com apenas 16);

3- Etiquetar o PC;

4- Lacrar o PC;

5- Garantia de que o equipamento

não é colocado no chão ou que

tem protecção de esferovite;

6- Activação da password da

BIOS;

7- Actualizar a base de dados de

stock de equipamento

informático.

8- Informar o administrador de

sistemas do MAC Address da

placa de rede colocada e de que

tipo de PC se trata.

Operações de configuração

Por uma questão de redundância o

arranque poderá ser baseado em duas

alternâncias:

Procedimento PXE

Capacidade de arrancar

directamente a partir da interface de

rede. Arranque mais rápido baseado

na EPROM da placa de rede, e

servidor de imagem/DHCP;

Procedimento HDD

Capacidade de utilizar o disco local.

A mais valia associada ao facto dos

thin clients possuírem disco duro é o

facto de em caso de falha do

servidor de imagens (embora exista

rede) poderem arrancar por disco

com uma imagem idêntica à

carregada remotamente.

Procedimento: PXE

1- Garantir com o administrador de

rede ou com o responsável, qual o

ponto de rede a que deve ser ligado

o futuro “thin client” e qual a sua

localização. Informar ainda qual o

MAC Address da placa de rede que

vai ser instalada bem como o tipo de

equipamento.

2- Assegurar que todos os dados e

ficheiros existentes no disco local

do computador, são colocados na

NAS (Network Attached Storage),

na pasta “Meus Documentos”

referente ao (s) utilizador (es) em

causa, afim de assegurar toda a

informação. Este procedimento deve

ser efectuado também para os e-

mails, favoritos e contactos

existentes no Outlook.

3- Informar o administrador de

sistemas Thin Client se o PC tem

impressora escrava ligada por porta

LPT1 ou, se é impressora partilhada,

ou então se tem configurado uma

impressora baseada em PrintServer.

4- Trocar a placa de rede por uma

tenha suporte PXE e reiniciar o PC.

5- No momento em que o computador

está no processo de arranque

primem-se as teclas Ctrl + ALT + B

para permitir o acesso ao Managed

PC Boot Agent (MBA) da placa de

rede; a configuração standard deve

ser a seguinte:

Boot

Method:

PXE

Config

Message:

Disabled

Message

Timeout:

3 Seconds

Boot Failure

Prompt:

Wait for

timeout

Boot

Failure:

Next boot

device Tabela 1

6- Após estas configurações deve

premir-se a tecla F10 para

gravar as alterações.

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7- Entrar no BIOS, mas desta vez

do PC e alterar a sequência de

boot (inicialização) para:

Boot Sequense:

1. [MBA UNDI (Bus0 Slot15)]

2. [Network]

3. [Hard Disk]

4. [Diskette]

5. [CD-ROM]

Tabela 2

Após esta configuração, deve proceder à

gravação da mesma, normalmente com

a tecla F10. Pode variar de BIOS para

BIOS. Reinicia-se o computador.

NOTA: É de salientar que para o

processo de boot por HD (disco local), o

boot Sequence deve ter na primeira

posição a Disquete ou o CD-ROM

(consoante o suporte físico que vai ser

utilizado para o processo). Após o

processo ter terminado, deverá ficar

como a tabela 2 descreve.

Procedimento: (HD)

1- Garantir que o CD-ROM está em

perfeito funcionamento.

2- Garantir que o disco está instalado e

em perfeito funcionamento.

3- Inserir o CD-ROM denominado

“PXE-Image” no leitor.

4- Alterar a boot sequense para que o

CD-ROM seja o primeiro a arrancar.

5- Reiniciar o computador com o CD-

ROM inserido e aguardar que seja

iniciada a configuração

automaticamente.

6- Executar o comando instalar e

aguardar que seja dada a mensagem

para reiniciar o computador.

7- Retirar o CD-ROM e colocar o

disco local na primeira posição do

8- boot sequense (tabela 2) para testar

o seu funcionamento.

9- Confirmar que o arranque é feito

convenientemente através do disco

local.

10- Colocar o boot sequense como

descrito na tabela 2.

Conclusão

A principal vantagem da solução centralizada baseada em CITRIX Vs outra baseada em

Linux nativo ou Sun-Solaris prende-se com a continuidade de disponibilizar aos

utilizadores o mesmo ambiente de trabalho com que sempre estiveram habituados a

efectuar as suas tarefas, a arquitectura Win32, mas principalmente por garantir que

soluções de revendedores capazes de correr no servidor, nomeadamente sobre IE

(Internet Explorer) estão automaticamente habilitadas a correr nos clientes sejam eles

obsoletos ou não.

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Continuamos empenhados em melhorar a experiência informática dos utilizadores, com

o menor custo e encontramo-nos à disposição para colaborar com outras instituições que

pretendam implementar soluções idênticas.

Referências

Red-Hat

http://www.redhat.com

Fedora

http://fedora.redhat.com

Bootix

http://www.bootix.com

XFree86

http://www.xfree86.org/

Citrix

http://www.citrix.com

Linux Terminal Server Project

http://www.ltsp.org

Intel

http://www.intel.com

WfM

http://www.intel.com/labs/manage/wfm/

WfM Especifications

http://www.intel.com/labs/manage/wfm/wfmspecs.htm

Argon Technology Corporation

http://www.argontechnology.com

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Santa Maria da Feira, Março de 2004