PARA CARGO DE PROFESSOR - NÍVEL III ES Õ · C A D E R N O D E Q U E S T Õ ES GOVERNO DO ESTADO...

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C A D E R N O D E Q U E S T Õ E S GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 1 Confira inicialmente se o tipo deste caderno, TIPO-2, coincide com o que está registrado em seu cartão- resposta. Em seguida, verifique se ele contém 50 questões objetivas e 3 questões discursivas. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito, ou apresente divergência quanto ao tipo, solicite ao aplicador de prova a substituição, pois não serão aceitas reclamações posteriores nesse sentido. 2 Cada questão apresenta quatro alternativas de resposta, das quais apenas uma é a correta. Preencha no cartão-resposta a letra correspondente à resposta assinalada na prova. 3 O cartão-resposta e a folha de resposta das questões discursivas são personalizados e não haverá substituição em caso de erro. Ao recebê-los verifique se seus dados estão impressos corretamente, caso contrário, notifique ao aplicador de prova o erro constatado. 4 O desenvolvimento das questões discursivas deverá ser feito com caneta esferográfica de tinta preta, na respectiva folha de resposta. RESPOSTAS A LÁPIS NÃO SERÃO CORRIGIDAS E TERÃO PONTUAÇÃO ZERO. 5 O tempo de duração das provas é de 5 horas, já incluídas a marcação do cartão-resposta, a leitura dos avisos e a coleta da impressão digital. 6 Você só poderá retirar-se definitivamente da sala e do prédio após terem decorridas duas horas de prova e poderá levar o caderno de prova somente no decurso dos últimos trinta minutos anteriores ao horário determinado para o término das provas. 7 AO TERMINAR, DEVOLVA O CARTÃO-RESPOSTA E A FOLHA DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS AO APLICADOR DE PROVA. ESPANHOL SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO CONCURSO PÚBLICO - EDITAL N.008/2010 PARA CARGO DE PROFESSOR - NÍVEL III Caderno TIPO-2

Transcript of PARA CARGO DE PROFESSOR - NÍVEL III ES Õ · C A D E R N O D E Q U E S T Õ ES GOVERNO DO ESTADO...

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ERNO DE QUES

TÕES

GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁSSECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

1 Confira inicialmente se o tipo deste caderno, TIPO-2, coincide com o que está registrado em seu cartão-resposta. Em seguida, verifique se ele contém 50 questões objetivas e 3 questões discursivas. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito, ou apresente divergência quanto ao tipo, solicite ao aplicador de prova a substituição, pois não serão aceitas reclamações posteriores nesse sentido.

2 Cada questão apresenta quatro alternativas de resposta, das quais apenas uma é a correta. Preencha no cartão-resposta a letra correspondente à resposta assinalada na prova.

3 O cartão-resposta e a folha de resposta das questões discursivas são personalizados e não haverá substituição em caso de erro. Ao recebê-los verifique se seus dados estão impressos corretamente, caso contrário, notifique ao aplicador de prova o erro constatado.

4 O desenvolvimento das questões discursivas deverá ser feito com caneta esferográfica de tinta preta, na respectiva folha de resposta. RESPOSTAS A LÁPIS NÃO SERÃO CORRIGIDAS E TERÃO PONTUAÇÃO ZERO.

5 O tempo de duração das provas é de 5 horas, já incluídas a marcação do cartão-resposta, a leitura dos avisos e a coleta da impressão digital.

6 Você só poderá retirar-se definitivamente da sala e do prédio após terem decorridas duas horas de prova e poderá levar o caderno de prova somente no decurso dos últimos trinta minutos anteriores ao horário determinado para o término das provas.

7 AO TERMINAR, DEVOLVA O CARTÃO-RESPOSTA E A FOLHA DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS AO APLICADOR DE PROVA.

ESPANHOL

SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO

LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO

CONCURSO PÚBLICO - EDITAL N.008/2010PARA CARGO DE PROFESSOR - NÍVEL III

Caderno

TIPO-2

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010

CONHECIMENTOS GERAIS

Leia o texto abaixo para responder às questões de 01 a 04.

De 1984 a 2010

No romance "1984", de George Orwell, o personagem principaltrabalha alterando os arquivos históricos para moldar as consci-ências para o bom convívio social. Chegamos à época em queessa distopia (contrário de utopia) virou realidade. Só que, des-ta vez, pelas mãos dos herdeiros dos projetos utópicos "maisbem-intencionados".Porém, antes, um reparo. A política é um mal necessário, masexistem formas e formas de política. A minha pode ser entendi-da como uma política herdada de autores como Isaiah Berlin, fi-lósofo e historiador das ideias do século 20, judeu nascido emRiga, Letônia, radicado na Inglaterra. Em matéria de política,prefiro sempre os britânicos aos franceses ou alemães. Talcomo ele diz em seu recém-publicado no Brasil "Idéias Políticasna Era Romântica" (Cia. das Letras), prefiro a liberdade à felici-dade.A felicidade se declina no plural, porque os valores são confli-tantes e não acredito em nenhuma forma de resolver essas di-ferenças. A melhor sociedade é a sociedade na qual ninguémtem razão (ninguém sabe a verdade definitiva sobre o bem e omal), mas um número significativo de pessoas consegue convi-ver razoavelmente, mesmo sem saber a verdade sobre o bem eo mal.O furor coletivo de "verdades do bem" deve ser mantido sobcontrole rígido assim como delírios de um serial killer numa noi-te de calor insuportável. A sociedade é o lugar do apenas tole-rável.E a profecia de Orwell? Todo mundo já tinha ouvido falar que naChina o governo estaria alterando os livros de história das esco-las para que a Revolução Cultural Chinesa (uma das maioresmonstruosidades cometidas na história da humanidade) desa-parecesse da memória das gerações mais jovens. Vale lembrarque muitas das pessoas que entre nós se preparam para assu-mir o governo concordavam com aquelas atrocidades: matar,saquear, sequestrar gente inocente.Mas o que dizer de países democráticos como o Canadá? Re-centemente, estudantes e professores "amantes da liberdade"quase lincharam uma intelectual americana, Ann Coulter, e im-pediram que ela falasse numa universidade. Não ouvi nenhumdos intelectuais de plantão defendê-la. Era de esperar que mui-tas mulheres do mundo das letras não o fizessem, uma vez queela é loira e gostosa, pecados imperdoáveis para intelectuaisfeias e azedas. A causa da fúria da "comunidade intelectual" dauniversidade no Canadá era porque essa loira conservadora éconhecida por não rezar na cartilha dos opressores "do bem".O Canadá é um dos países mais totalitários no que se refere àrepressão ao uso livre da linguagem e à crítica aos costumesda nova casta fascista que empesteia o mundo.Lá, de repente, você pode ser preso porque usou uma palavraque esta casta julga inapropriada. Toda vez que estamos diantedo controle oficial da língua, estamos diante de um regimeopressor.Mas fiquemos em nossa cozinha e deixemos os canadensesafogados em seu fascismo do detalhe.Outro dia vi na mão de uma colega uma foto do "novo Saci". Ti-raram o cachimbo da boca do Saci. Eu, que sou um amante decachimbos e charutos cubanos (e viva la Revolución!!), me sentidiretamente afetado. Meu irmão de fé, o Saci, está sendo repri-mido. A ideia é que, com cachimbo, ele é um mau exemplo paraas crianças. Imagino que esses caras acham que bom exemploé mulher vestida de homem coçando o saco.Outro caso recente é a perseguição a velhas cantigas de roda ehistórias infantis. Por exemplo, o "atirei o pau no gato" deve vi-rar "não atire o pau no gato" para que as crianças não cresçamespancando gatos por aí. O fascismo "verde" chega ao pontode tirar das crianças uma música divertida para torná-las defen-

soras dos gatos.Lembro-me de meninas na minha infância que cantavam essasmúsicas e ainda assim choravam quando os meninos ensaia-vam torturar pequenos animais só para vê-las chorar e assimchegar perto delas. Como era bom jogar baratas mortas no lan-che das meninas só para ver elas pularem deliciosamente dassuas cadeiras em lágrimas.O Lobo Mau não pode mais ser mau e comer a vovozinha daChapeuzinho Vermelho. Muito menos o Caçador pode salvá-la,porque estaria estimulando às meninas sonharem com prínci-pes encantados. O novo fascismo quer que os lobos sejam bon-zinhos (pobres lobos) e que as meninas não sonhem com caça-dores que as protejam (coitadas). Sim, 1984 é agora.

PONDÉ, Luiz Felipe. De 1984 a 2010. In: Folha de S. Paulo. 5 abr. 2010.

Considere a frase conclusiva “Sim, 1984 é agora” do textode Pondé para responder às questões 01 e 02.

▬ QUESTÃO 01 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Considerando que o romance 1984 de Orwell foi publicadoem 1949, a constatação final, “Sim, 1984 é agora”, produzuma ironia por meio de

(A) um subentendido que coloca o presente como umanegação do futuro construído por Orwell em sua obra.

(B) um pressuposto de que a atualidade tem mais proble-mas do que Orwell, no passado, previu para o futuro.

(C) uma atenuação da crítica feita tanto às práticas bem-intencionadas do presente quanto às previsões dopassado.

(D) uma ambiguidade que tanto atualiza uma trama fic-cional do passado no presente quanto compara aatualidade com o passado.

▬ QUESTÃO 02▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

No livro 1984, George Orwell mostra como uma sociedadeoligárquica coletivista é capaz de reprimir qualquer um quese opuser a ela. Tal sociedade controla não só aeconomia, mas a mente e o coração das pessoas. A fraseconclusiva “Sim, 1984 é agora” pode ser assim explicada:

(A) As tentativas de mudança no comportamento daspessoas e na língua por elas usada são inúteis, vistoque a força maior está na naturalidade das coisas, talcomo postula a profecia de Orwell.

(B) Os discursos atuais que pregam ações politicamentecorretas alteram a história natural das sociedades,assim como os arquivos históricos no romance deOrwell foram alterados.

(C) Os meios de controle social da sociedade modernapautam-se exclusivamente nos registros escritos efalados, já que eles manifestam as impropriedadesvocabulares já denunciadas pelo romance 1984.

(D) As organizações do bem existentes no mundo hojetrabalham para combater as organizações do mal,que são inconsequentes ao divulgarem palavras eimagens imorais, conflito já descrito no livro 1984.

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▬ QUESTÃO 03 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

A alteração dos livros de história das escolas da China, oquase linchamento da intelectual americana no Canadá, aretirada do cachimbo da boca do Saci e a mudança das le-tras das canções infantis são exemplos apresentados peloautor para dar crédito à sua tese. O trecho que explicitamelhor a tese reforçada por tais exemplos é:

(A) “O furor coletivo de ‘verdades do bem’ deve ser man-tido sob controle rígido assim como delírios de um se-rial killer numa noite de calor insuportável”.

(B) “[...] muitas das pessoas que entre nós se preparampara assumir o governo concordam com aquelas atro-cidades: matar, saquear, sequestrar gente inocente”.

(C) “O Canadá é um dos países mais totalitários no quese refere à repressão ao uso livre da linguagem e àcrítica aos costumes [...]”

(D) “O fascismo 'verde' chega ao ponto de tirar das crian-ças uma música divertida para torná-las defensorasdos gatos”.

▬ QUESTÃO 04 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

A expressão “amantes da liberdade” foi utilizada pelo autorpara

(A) revelar que tanto professores quanto alunos cana-denses exageram no uso da liberdade.

(B) mostrar que, para a comunidade universitária do Ca-nadá, a liberdade tem um limite.

(C) denunciar que há uma distância entre o discurso e aprática de professores e alunos canadenses.

(D) marcar que, nas universidades do Canadá, a liberda-de é entendida fora do sentido usual.

▬ RASCUNHO ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

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Leia o texto a seguir para responder às questões 05 e 06.

Disponível em: <http://busca.uol.com.br/imagem/index.html?ref=homeuol&ad=on&y=11&q =ler+e+escrever&x=39&start=12>Acesso em: 08 abr 2010. (Adaptado)

▬ QUESTÃO 05 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Conforme o texto dos quadrinhos, a língua oferece recursos para que seu usuário possa expressar com palavras o modode realização de uma ação, as atitudes, as características e os sentimentos de personagens. Com base nessa afirma-ção, pode-se depreender que o

(A) uso das diferentes formas gramaticais é determinado pelos sentidos que o usuário da língua quer produzir.

(B) domínio das regras gramaticais é condição para que o falante se expresse corretamente.

(C) acesso às informações do texto é possibilitado pelo conhecimento que o falante tem das regras gramaticais.

(D) conhecimento das formas gramaticais determina a produção de diferentes enunciados em qualquer contexto.

▬ QUESTÃO 06 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O fenômeno gramatical que possibilitou, no texto, a criação do efeito de lentidão no verbo “converter” é

(A) a flexão no pretérito do verbo auxiliar.

(B) a voz passiva da oração.

(C) o modo indicativo em que o verbo se encontra.

(D) o uso de uma locução verbal no gerúndio.

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▬ QUESTÃO 07 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O pensamento pós-moderno questiona os limites do proje-to de racionalidade moderna e suas pretensões universa-listas sobre o progresso, a felicidade e a liberdade. O mun-do moderno, baseado na cultura ocidental e em suas tec-nologias, ancora-se na certeza e na ordem, a pós-moder-nidade, por sua vez, caracteriza-se pela:

(A) autonomia, treinamento de habilidades, equipamen-tos tecnológicos, instrução popular e inovação dosmétodos das ciências naturais.

(B) autoridade, participação, rígida disciplina, informatiza-ção e qualidade do trabalho com conhecimento.

(C) complexidade, indeterminação, identidades híbridas,tecnologias eletrônicas, práticas culturais locais e es-paços públicos plurais.

(D) informação, adoção de conteúdos formais, demons-tração racional e científica e prática do trabalho in-dustrial.

▬ QUESTÃO 08 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O pensamento pedagógico brasileiro constitui-se do esfor-ço de análise crítica de vários autores ao pensamento pe-dagógico oficial. Uma das sínteses mais conhecidas é ade Dermeval Saviani, que identifica na história da educa-ção as seguintes tendências:

(A) pedagogia do consenso, pedagogia do conflito, peda-gogia libertária, pedagogia da diferença.

(B) concepção humanista tradicional, concepção huma-nista moderna, concepção analítica, concepção dialé-tica.

(C) concepção reprodutivista, concepção revolucionária,concepção bancária, concepção cultural.

(D) pedagogia dialógica, pedagogia da comunicação, pe-dagogia radical, pedagogia do oprimido.

▬ QUESTÃO 09 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

A educação como direito fundamental de caráter socialrealiza-se por meio de políticas públicas, que expressamdeterminada relação social de produção a ser concretiza-da pelas instituições. O princípio de igualdade de condi-ções para o acesso e permanência na escola, por exem-plo, constitui uma diretriz fundamental que deve informaras políticas públicas educacionais. Assim, o trabalho de-senvolvido pela instituição escolar não se restringe à suaprática específica, ele possui uma finalidade social deter-minada pela concepção que o fundamenta. Nessa perspecti-va, cabe à escola:

(A) implementar políticas públicas necessárias à concreti-zação desse direito e criar condições reais para o seugozo.

(B) julgar as disputas, envolvendo a concretização do di-reito de preparo da pessoa para o trabalho, bemcomo para o exercício da cidadania em uma socieda-de que estabelece fina sintonia entre a racionalidadeeconômica e os fins educacionais.

(C) planejar e destinar recursos financeiros à criação decondições de acesso ao ensino e permanência nele,além de ampliação das possibilidades já existentes.

(D) desenvolver proposta pedagógica que contemple arealidade local, conhecimentos científico-culturais re-levantes, metodologias que possibilitem a atribuiçãode sentido aos conteúdos, processos avaliativos con-tínuos e ao acompanhamento dos grupos que apre-sentem maior vulnerabilidade.

▬ QUESTÃO 10 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O multiculturalismo como um discurso crítico de raça e pe-dagogia precisa romper o silêncio em relação ao seu papelna dissimulação de como a dominação branca coloniza asdefinições do normal. Para que isso ocorra, um dos desa-fios políticos e pedagógicos que se coloca aos educadorescríticos é

(A) confrontar os discursos educacionais que encaram aeducação como uma atividade descontextualizada,isenta de tensões sociais, políticas e raciais.

(B) transmitir conhecimentos fundamentados nas rela-ções assimétricas que produzem a instrumentaliza-ção do ensino, abolindo questões de poder, história,ética.

(C) velar os interesses políticos presentes nas formas deeducação multicultural que traduzem as diferençasculturais em estilo de aprendizagem, separando acultura do poder e da luta.

(D) estimular o desenvolvimento de teorias que desta-quem igualdade e justiça aos grupos étnico-raciaispelas formas dominantes de educação multiculturalna modernidade.

▬ QUESTÃO 11 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O currículo constitui significativo instrumento utilizado pordiferentes sociedades para desenvolver tanto os proces-sos de conservação quanto os de transformação dos co-nhecimentos historicamente acumulados, bem como parasocializar as crianças e os jovens segundo os valores tidoscomo desejáveis (MOREIRA, 1997). Nesse sentido, porcurrículo entende-se:

(A) programa oficial determinado pelo Ministério da Edu-cação e Cultura para ser desenvolvido pelas unida-des educacionais às quais é vedada a crítica e a par-ticipação na sua elaboração.

(B) conjunto de normas e regras que orienta a previsãode conceitos e procedimentos a serem transmitidossequencialmente aos estudantes em contextos nãoformais.

(C) conjunto dos conteúdos cognitivos e simbólicos (co-nhecimentos, valores, costumes, crenças, hábitos)que compõem uma proposta político-educativa, trans-mitidos de modo explícito ou implícito nas práticaspedagógicas e nas situações escolares.

(D) listagem de disciplinas, conteúdos e atividades a sersistematizada e executada nas escolas pelos profes-sores em atendimento às exigências do mercado.

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▬ QUESTÃO 12 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O movimento de renovação curricular ocorrido nos anos1980 e 1990 focou a democratização do espaço escolar eo desenvolvimento de currículos centrados na escola, res-pectivamente. Uma análise realizada por Moreira ( In.EDUCAÇÃO & SOCIEDADE, Ano XXI,n.73, 2000) em qua-tro capitais do Sul e Sudeste brasileiro evidencia dife-rentes princípios para integração do currículo. São eles:

(A) produtividade, eixos cognitivos, núcleos procedimen-tais e estruturadores de experiências.

(B) sociabilidade, eixo comum, núcleo disciplinar especí-fico e núcleo livre.

(C) racionalidade, eixos adaptadores, princípios de resis-tência e núcleo impulsionador.

(D) interdisciplinaridade, eixos norteadores e transver-sais, princípios educativos e núcleos conceituais.

▬ QUESTÃO 13 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O principal meio de assegurar a gestão democrática daescola é a participação, porque possibilita o envolvimentode professores, funcionários, pais e alunos no processo detomada de decisões. Nesse modelo de gestão democráti-co-participativo, o trabalho em equipe é fundamental para

(A) a construção conjunta do ambiente de trabalho, pormeio da distribuição de responsabilidades, de formacolaborativa e solidária, visando à formação e àaprendizagem dos alunos.

(B) o diagnóstico e a análise da escola, por meio da bus-ca de informações reais e atualizadas que permitamidentificar as dificuldades sem preocupação com ascausas e alternativas de superação.

(C) a determinação de tarefas pelo diretor, a serem exe-cutadas pelos membros da comunidade, propiciandouma contenção de gastos dos recursos financeiros daescola.

(D) o desenvolvimento de uma mesma atividade por pes-soas que tenham objetivos contrários em relação aoprojeto de formação dos estudantes.

▬ QUESTÃO 14 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Dentre as características organizacionais da escola (estilode gestão, responsabilidade dos profissionais, liderançacompartilhada, participação coletiva, formação dos profes-sores) destaca-se uma que se manifesta na sala de aula:a cultura organizacional ou cultura da escola. Segundo Li-bâneo (2008), a cultura da escola sintetiza

(A) a posição universalista, que trabalha com a ideia deque as crianças das camadas populares são carentese que o conhecimento escolar deve suprir o déficitcultural desses alunos.

(B) o sentido que as pessoas atribuem às coisas, os va-lores, as atitudes, os modos de pensar e agir o que,de certa forma, mostra os traços característicos daescola e das pessoas que nela atuam.

(C) a dificuldade de aprendizagem dos alunos, a precari-edade de recursos materiais e de recursos humanosnecessários ao desenvolvimento do processo de es-colarização.

(D) o impacto das políticas avaliativas sobre os proces-sos educativos desenvolvidos pela escola e sobre aexpectativa de desempenho docente.

▬ QUESTÃO 15 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O projeto político-pedagógico é o plano global da institui-ção, um instrumento teórico-metodológico para interven-ção e mudança da realidade (Vasconcellos, 2002). Nessesentido, ele é

(A) um documento elaborado pelo coordenador pedagó-gico da escola para atender a uma exigência legal deavaliação externa.

(B) uma sequência de passos, expressa em um texto ex-tremamente preciso e correto, que deve evitar discus-sões, conflitos e contradições no processo de elabo-ração.

(C) uma tarefa educacional burocrática, que resulta nopreenchimento de formulários e planilhas, normal-mente executada pela supervisão.

(D) um elemento de organização e integração da ativida-de educativa, composto por três dimensões: marcoreferencial, diagnóstico, programação.

▬ QUESTÃO 16 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

A avaliação educacional acontece em duas modalidadesdistintas: a avaliação do sistema de ensino e a avaliaçãodo rendimento escolar. Freitas (2003) defende que as in-formações decorrentes das avaliações do sistema sejamutilizadas de modo a considerar a relação entre as condi-ções oferecidas às escolas e os resultados apresentados.Isso significa que os dados de desempenho deverão

(A) ser escalonados, resultando em comparação e clas-sificação das escolas.

(B) subsidiar as escolas na definição de prioridades emconsonância com sua realidade e metas.

(C) subsidiar a política de estímulo às escolas por meioda premiação.

(D) desencadear a competição entre as escolas, no senti-do de galgarem melhores posições.

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▬ QUESTÃO 17 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Segundo Hoffman (2006), numa perspectiva construtivista deavaliação, a questão da qualidade do ensino deve ser analisa-da em termos dos objetivos previstos. Assim, nessa perspec-tiva, qualidade do ensino significa:

(A) desenvolvimento máximo do estudante, por meio deuma ação educativa voltada para a autonomia morale intelectual.

(B) quantidade informada pelo sistema de médias esta-tísticas e índices numéricos.

(C) padrões preestabelecidos em bases comparativascom padrões de comportamento ideal.

(D) capacidade de selecionar os mais aptos à aquisiçãode conhecimento e garantir a manutenção da hierar-quia social.

▬ QUESTÃO 18 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Para Freitas (2003), o fenômeno da avaliação em sala deaula ocorre em dois planos: formal e informal. No plano daavaliação formal estão as técnicas e os procedimentos,como provas e trabalhos, que conduzem a uma nota. Noplano da avaliação informal, encontram-se:

(A) os aspectos instrucionais, que medem o domínio dehabilidades e técnicas desenvolvidas pelo aluno emsituação de ensino.

(B) os mecanismos de aferir os conhecimentos científicosaprendidos durante a exposição do conteúdo peloprofessor.

(C) os juízos de valor, construídos pelos professores ealunos nas interações diárias, que acabam por in-fluenciar os resultados das avaliações finais.

(D) os testes relâmpagos, que possibilitam a classifica-ção dos alunos que precisam receber reforço ou fa-zer recuperação paralela.

▬ QUESTÃO 19 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

A Lei n. 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da edu-cação nacional, define que a educação tem por finalidade opleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exer-cício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e dispõe,no Art.23, que a educação básica poderá organizar-se em

(A) cursos sequenciais por campo de saber, levando emconsideração as características regionais e locais dasociedade, da cultura, da economia e da clientela.

(B) séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternânciaregular de períodos de estudos, grupos não seriados,com base na idade, na competência e em outros cri-térios, ou por forma diversa de organização, sempreque o interesse do processo de aprendizagem assimo recomendar.

(C) cursos técnicos especiais, abertos à comunidade,condicionando a matrícula à capacidade de aprovei-tamento e não necessariamente ao nível de escolari-dade.

(D) turmas, de no máximo trinta alunos, da mesma áreade conhecimento ou equivalente, respeitando-se acapacidade cognoscitiva para desenvolver os estudoscom aproveitamento satisfatório.

▬ QUESTÃO 20 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Grande parte das políticas educacionais brasileiras foi reo-rientada a partir de 2003, implicando alterações nos mar-cos regulatórios vigentes para a educação básica e supe-rior, pautadas no binômio inclusão e democratização(DOURADO. In. EDUCAÇÃO & SOCIEDADE, n.100. es-pecial. 2007). Nesse sentido, destacam-se as seguintesações governamentais:

(A) aprovação das diretrizes da carreira do magistério,prevendo jornada única, dedicação exclusiva, tempopara estudo, para a pesquisa e análise do trabalhodocente.

(B) revisão total da LDB e de seu arcabouço legal, inclu-sive as diretrizes de formação de professores da edu-cação básica e superior.

(C) ampliação do ensino fundamental de oito para noveanos, políticas de ação afirmativa, criação do Fundode Manutenção e Desenvolvimento da Educação Bá-sica.

(D) transformação dos polos Universidade Aberta do Bra-sil em centro de formação de professores, articuladosà Rede Nacional de Formação Continuada de profes-sores, geridos pelas Faculdades de Educação.

▬ QUESTÃO 21 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Conforme o que dispõe o Artigo 21, da Lei de Diretrizes eBases da Educação (LDB), Lei nº 9394/96, “ A educaçãoescolar compõe-se de”:

(A) educação básica; ensino médio; educação de jovense adultos; educação superior.

(B) educação infantil; educação básica; educação profis-sional; educação superior.

(C) educação básica, formada pela educação infantil, en-sino fundamental, ensino médio; e educação superior.

(D) educação infantil; ensino fundamental; ensino médio;educação especial; ensino superior.

▬ QUESTÃO 22 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Segundo Behrens (In.: MORAN, J. M. Novas Tecnologias emediação pedagógica, 2000), os professores e alunos po-dem beneficiar-se da tecnologia da informação para favo-recer os processos tanto de ensino quanto de aprendiza-gem, pois estão disponíveis no mercado diversos tipos deprogramas aplicados à educação, dentre eles, os progra-mas tutoriais, que são

(A) compostos por blocos de informações, pedagogica-mente organizados, como se fossem um livro anima-do, um vídeo ou um professor eletrônico.

(B) idealizados para escrever, ajustar, transferir, copiar,recortar, modificar, compor, decompor, gravar e impri-mir todos os tipos de textos.

(C) voltados para funções específicas, como planilhaseletrônicas, processadores de textos e gerenciadoresde bancos de dados.

(D) elaborados para possibilitar ao usuário a interaçãocom situações complexas e de risco, pois possibilitama apresentação de fenômenos e experiências.

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▬ QUESTÃO 23 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

As tecnologias de informação e comunicação permitem am-pliar o conceito de aula, de espaço e tempo de comunicaçãoaudiovisual e ainda estabelecer conexões entre o presencial eo virtual, porém, por si só não resolvem os desafios educacio-nais brasileiros. Um dos grandes desafios postos aos educa-dores pela sociedade do conhecimento é

(A) responsabilizar os estudantes pela busca de informa-ções por meio de estudos individualizados, com vis-tas a promover a superação de suas limitações, re-sultantes da formação escolar recebida.

(B) ajudar os estudantes a tornar a informação significati-va, a filtrar as informações verdadeiramente impor-tantes entre tantas possibilidades, a compreendê-lasde forma abrangente e profunda, tornando-as partede seus referenciais.

(C) viabilizar resultados imediatos, levando a conclusõesprevisíveis em detrimento da compreensão de temasabstratos de longa duração.

(D) possibilitar aos estudantes uma formação mais rápi-da, visando a compensar o tempo perdido com possí-veis reprovações e prover o ingresso no mercado detrabalho.

▬ QUESTÃO 24 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Vivemos em um mundo alucinado de grandes velocidadese acelerações, com muitas turbulências, trazendo para acena uma perspectiva não linear de pensamento. Um doselementos marcantes dessa velocidade são as tecnologiasde informação e de comunicação (TIC), que passam a fa-zer parte dos processos educativos. Compreendidas comoelementos de cultura e não apenas como aparato tecnoló-gico, as TIC possibilitam

(A) os mecanismos de transmissão de informações comvistas à retenção e reprodução por parte do estudan-te usuário.

(B) a simplificação da informação associada aos mecanis-mos lineares de memorização, configurando a senhaque garante uma melhor aprendizagem.

(C) os treinamentos para o mercado, desenvolvendo ha-bilidades inerentes ao uso de programas e planilhasespecíficas.

(D) a intensa criação e colaboração, por meio da consti-tuição de comunidades virtuais de aprendizagem,articulando toda a rede com escolas, professores e alu-nos.

▬ QUESTÃO 25 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

A utilização das águas no território goiano é bastante dis-tinta, dependendo, sobretudo, de fatores de povoamento,relevo e disponibilidade hídrica. Para a produção de ener-gia e para o abastecimento humano, Goiás conta comduas principais bacias, que são as dos rios

(A) Tocantins e Rio Vermelho.

(B) Araguaia e Rio dos Bois.

(C) Corumbá e Meia Ponte.

(D) Paraná e Maranhão.

▬ QUESTÃO 26 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O processo de modernização agrícola no Sudoeste Goia-no ocorreu de forma desigual e concentrada. Entre os fato-res que explicam essa modernização são citados, frequen-temente, aqueles de ordem ambiental, com destaque para

(A) o relevo tabular.

(B) os solos férteis.

(C) as formações florestais.

(D) o clima úmido.

▬ QUESTÃO 27 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Os fluxos migratórios para o território goiano, durante o sé-culo XX, seguiram padrões regionais influenciados pela di-nâmica econômica e projetos de integração nacional. Aoobservar o perfil demográfico do Sudoeste Goiano e doEntorno do Distrito Federal, percebe-se que esse padrãofoi determinado, respectivamente, pela

(A) edificação de Goiânia e pela modernização agrícola.

(B) modernização da agricultura e pela edificação de Bra-sília.

(C) criação de projetos de colonização e por programasde transferência de renda.

(D) construção da ferrovia e pela implantação de projetosde irrigação.

▬ QUESTÃO 28 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

As representações expressam a relação do sujeito com asformas de organização do espaço. Nesse sentido, as re-presentações sobre a sociedade goiana, no século XIX, fo-ram tributárias

(A) das narrativas dos presidentes de província, que as-sociavam o interior de Goiás às conexões políticasregionais.

(B) das demandas sociais, que reivindicavam para a ca-pital uma identidade cultural distinta da cultivada no li-toral.

(C) dos relatos dos viajantes, que delimitaram as proposi-ções sobre a região, divulgando uma perspectiva pe-renizada na historiografia.

(D) da formação de uma opinião pública por meio de umaimprensa nascente, que tinha como propósito superaro ruralismo regional.

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▬ QUESTÃO 29 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Durante a Primeira República, em Goiás, é possível se ca-racterizar uma política coronelista estadual, efetivada pelarelação entre os coronéis interioranos e a capital. A perma-nência dessa política é decorrente

(A) do sistema eleitoral, que se tornou o selo desse pactopela forma sistemática de controle da oposição.

(B) dos desentendimentos entre as instâncias de poderregional, o que tornava a política goiana imune às re-novações ocorridas no cenário nacional.

(C) do incentivo à participação cívica, devido à almejadainstitucionalização política dos partidos.

(D) da pressão exercida pelo poder público regional como objetivo de inserir as camadas médias num jogo po-lítico regulado.

▬ QUESTÃO 30 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Leia o fragmento a seguir.

Esta secção zurgindo,Zurgirá sem pena ou dóEnquanto estiver agindoCom desmandos o Totó

(ZUMBI, 24.06.27) In: MACHADO, Maria Cristina Teixeira. Pedro Ludovi-co: um tempo, um carisma, uma história. Goiânia: Cegraf/UFG, 1990, p.119

Esse fragmento faz alusão ao contexto político de Goiás,no final da década de 1920, fundamentando-se na crítica àoligarquia local e indicando que, com a mudança do centrode poder, o Estado

(A) deixaria de promover a concentração fundiária, incen-tivando o desenvolvimento político e econômico maisequânime.

(B) entraria em uma nova era de realizações e de probi-dade administrativa, rompendo com a política tradi-cional.

(C) permitiria a inserção mais dinâmica das oligarquias,impulsionando a competitividade das novas forçasprodutivas.

(D) fomentaria a ocupação de novos espaços em suas di-versas regiões, vinculando-se às atividades pecuá-rias.

▬ RASCUNHO ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Lea los siguientes textos y responda a las cuestiones, dela 31 a la 34.

La Constitución Española de 1978TÍTULO PRELIMINAR.Artículo 3.1. El castellano es la lengua española oficial del Estado.

Todos los españoles tienen el deber de conocerla y elderecho a usarla.

2. Las demás lenguas españolas serán también oficiales enlas respectivas Comunidades Autónomas de acuerdo consus Estatutos.

3. La riqueza de las distintas modalidades lingüísticas deEspaña es un patrimonio cultural que será objeto deespecial respeto y protección.

La Constitución Española. Disponible en:<http://www.noticias.juridicas.com>. Acceso en: 22 mar. 2010.(Fragmento).

Español o castellano: un debate abierto

II CONGRESO INTERNACIONAL DE LA LENGUA

Intelectuales reflexionan acerca de la polémica suscitada porCela sobre cómo debemos denominar el idioma.

VALLADOLID – La jornada inaugural del II CongresoInternacional de la Lengua Española no quedó en un merotrámite burocrático, sino que llegó cargada de intenciones yhasta polémica. La que desató el Nobel Camilo José Cela,que aprovechó su intervención, titulada Aviso de la defensadel español, para advertir sobre el peligro de la pérdida de«cierta idea» de la lengua. Además, el escritor arremetiócontra los que se «avergüenzan de hablar del español y dellamarlo por su nombre, prefiriendo decirle castellano».

Las reacciones ante tal propuesta no se han hecho esperar.Escritores, catedráticos y académicos han mostrado susdiferentes impresiones sobre esta polémica:

José Antonio Marina . El filósofo se decanta por el términocastellano porque, en su opinión, «es humilde, poco imperialy compatible con otros muchos lenguajes, y porque creo queEspaña es un azar histórico, razón por la que ni la sacralizoni la desdeño. Pero la verdad, este tema me parece unasunto intrascendente».

Santos Sanz Villanueva . Para el catedrático de la LiteraturaEspañola, «desde un punto de vista histórico, “castellano”designa un dialecto peninsular de origen románico distinto de

otros del mismo origen como el aragonés o el riojano.“Español” pasa a abarcar después el conjunto de esasmodalidades dialectales habladas en la Península. Salvo,pues, con un sentido técnico, es preferible el término“español” para referirse a la lengua mayoritaria peninsularque incluye varias modalidades (andaluz, murciano,canario...)».

HERMOSO, B.; ORTEGA, P. Español o castellano: un debate abierto.Disponible en: <http://www.ugr.es>. Acceso en: 22 mar. 2010. (Adaptado).

▬ QUESTÃO 31 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

En el Artículo 3 del Título Preliminar de la ConstituciónEspañola de 1978 se dispone que, en todo el Estado,

(A) la lengua castellana será, estatutariamente, co-oficialen las provincias americanas.

(B) el empleo del castellano es un derecho y también esun deber de los españoles.

(C) los ciudadanos de Castilla tendrán que optar por unade las lenguas autonómicas.

(D) las modalidades lingüísticas deben quedar protegidasde la acción del gobierno.

▬ QUESTÃO 32 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Considerando lo enunciado en el Artículo 3 transcrito, lapolémica que desató Cela

(A) tenía su fundamento en la legalidad.

(B) poseía legitimidad pues consensuaba.

(C) surgía para atenuar el enfrentamiento.

(D) partía de las ganas de provocar.

▬ QUESTÃO 33 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Según José Antonio Marina, España es

(A) consecuencia del talante humilde y el “lenguajeespañol” consagra.

(B) fruto de la casualidad y el término “castellano” esmodesto.

(C) regida por el despropósito y en español se expresa laintrascendencia.

(D) obra de la mala suerte y el castellano es una lenguaimperialista.

▬ QUESTÃO 34 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Santos Sanz Villanueva señala que con el vocablo“castellano” se ha designado una

(A) impostura lingüística.

(B) jerga peninsular.

(C) variedad neolatina.

(D) diacronía aragonesa.

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LA SITUACIÓN ES INSOSTENIBLE

¡QUE SI LA DEMOCRACIA!

¡QUE SI LA VIDA!

¡QUE SI EL ESPAÑOL!

¡QUE SI EL CASTELLANO!

¡LA PUCHA!

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Lea el texto siguiente y responda a las cuestiones 35, 36,37 y 38.

El diseño de unidades didácticas en L2 mediante tare as:principios y desarrollo

La irrupción de los «enfoques por tareas» en la década de losochenta supone un nuevo salto hacia adelante en laconcepción de la enseñanza de las lenguas extranjeras.Cristalizada en forma de numerosas propuestas didácticas,sus ideas comienzan a extenderse constituyendo lo quealgunos consideran un nuevo paradigma.

Dos hechos, sin embargo, hacen que la adopción de estosenfoques innovadores plantee numerosas dificultades para elprofesor de lenguas extranjeras. Por un lado, la fuerte cargateórica subyacente y sin cuyo conocimiento resulta difícil dearticular en la práctica. Por otro, la abundancia de «enfoquespor tareas» surgidos en el curso de los últimos años. Conmatices en ocasiones muy diferentes, suelen llegar hastanosotros con la etiqueta de «método nuevo» o, en el mejor delos casos, como técnicas innovadoras, perdiendo de estamanera su carácter global y viéndose relegados a tener unaincidencia muy parcial sobre la labor del diseño y de lapuesta en práctica de la enseñanza de la lengua extranjera(LE).

El término de Enseñanza del Lenguaje Mediante Tareas(ELMT) representa una síntesis de elementos compatibles devarias de las propuestas englobables bajo el término deenfoque por tareas. De esta manera, la ELMT concretaformalmente las necesidades derivadas del desarrollo de lasdiferentes disciplinas vinculadas a la didáctica de la lengua.En su núcleo encontramos la adopción de la tarea comounidad de diseño de la actividad didáctica. Junto con otraspropuestas englobables dentro de los enfoques por tareas, laELMT reivindica un currículo de lengua capaz de integrar losdiferentes ejes del proceso educativo (objetivos, contenidos,metodología y evaluación) en un afán de superar laslimitaciones de los currículos organizados a partir de listadosde contenidos estructurales o nocional-funcionales.

ESTAIRE, S.; ZANÓN, J. El diseño de unidades didácticas en L2mediante tareas: principios y desarrollo. Disponible en:<http://www.cvc.cervantes.es>. Acceso en: 22 mar. 2010. (Adaptado).

▬ QUESTÃO 35 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Al afirmarse en el texto que, para algunos, las ideasderivadas de los enfoques por tareas han conformado unnuevo paradigma en la concepción de la enseñanza delenguas extranjeras, se indica que, para algunos, se haconstituido

(A) una nueva gramaticalidad.

(B) un nuevo sintagma.

(C) una nueva destreza.

(D) un nuevo modelo.

▬ QUESTÃO 36 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Las dificultades mencionadas que suelen surgir aladoptarse los enfoques por tareas son la

(A) necesidad de dominar mucha teoría y laheterogeneidad de las propuestas.

(B) tortuosidad de los planteamientos teóricos y losplagios entre los autores.

(C) insulsez de la reflexión teórica y las redundancias enla propuesta práctica.

(D) limitación teórica y el anquilosamiento del ritmo dedivulgación de los métodos nuevos.

▬ QUESTÃO 37 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

La sigla ELMT se refiere a una pretensión de

(A) clasificar las metodologías de enseñanza.

(B) fusionar lo común a diversas propuestas.

(C) superar los enfoques con fines específicos.

(D) evaluar la falta de criterio en la didáctica.

▬ QUESTÃO 38 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Según la Enseñanza del Lenguaje Mediante Tareas, loslistados de contenidos estructurales o nocional-funcionaleshan de ser

(A) integrados en los ejes elementales del procesoeducativo.

(B) consolidados dentro del currículo de la lenguaextranjera.

(C) eliminados por las restricciones que causan alproceso educativo.

(D) diseñados para su aprovechamiento por el enfoquecomunicativo.

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Lea los textos que siguen y responda a las cuestiones,desde la 39 hasta la 42.

Yeísmo . Consiste en pronunciar como/y/, en sus distintas variedadesregionales, el dígrafo ll: [kabáyo] porcaballo, [yéno] por lleno. El yeísmoestá extendido en amplias zonas deEspaña y de América y, aunquequedan aún lugares en que pervive ladistinción en la pronunciación de ll e y,es prácticamente general entre losjóvenes, incluso entre los de regionestradicionalmente distinguidoras. Supresencia en amplias zonas, así comosu creciente expansión, hacen delyeísmo un fenómeno aceptado en lanorma culta.

Hierba . 1. la grafía hierba es más generalizada en la lenguaculta; pero también es válida la variante yerba: «Descalzossus pies para recibir el rocío que todavía impregnaba layerba». La grafía con y- es admisible en todos los derivadosde hierba: hierbajo/ yerbajo, etc.

REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario panhispánico de dudas.Disponible en: <http://www.rae.es>. Acceso en: 24 mar. 2010.(Fragmento).

▬ QUESTÃO 39 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Según lo expuesto en la primera entrada transcrita, elyeísmo

(A) abarca un espacio extenso de la geografía delespañol.

(B) diferencia las variedades distintivas de América delas de España.

(C) muestra su capacidad de pervivencia como rasgoanacrónico.

(D) ha causado la devaluación del dialecto de loscastellanos.

▬ QUESTÃO 40 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

En la pronunciación yeísta señalada en la primera entrada,se articula

(A) una ye como una elle.

(B) la elle española como la ele hache del portugués.

(C) un sonido nasal desde un modo vocálico.

(D) el dígrafo ll como el sonido [y].

▬ QUESTÃO 41 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Ante el yeísmo, los jóvenes hispanohablantes se handestacado por su

(A) actitud de rechazo.

(B) prejuicio lingüístico.

(C) asunción del rasgo.

(D) empatía con la tradición.

▬ QUESTÃO 42 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Según la segunda entrada, la grafía yerba, frente a lagrafía hierba, fue

(A) privilegiada por la norma culta.

(B) establecida desde la dicción yeísta.

(C) tomada de la semántica derivada.

(D) incluida en la prescripción ortográfica.

▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Lea el texto siguiente y responda a las cuestiones de 43 a45.

LEÍSMO. 1. Debido a su extensión entre hablantes cultos yescritores de prestigio, se admite el uso de le en lugar de loen función de complemento directo cuando el referente esuna persona de sexo masculino. Sin embargo, el uso de lespor los cuando el referente es plural, aunque no carece deejemplos literarios, no está tan extendido como cuando elreferente es singular, por lo que se desaconseja en el hablaculta. El leísmo no se admite de ningún modo en la normaculta cuando el referente es inanimado. Y tampoco se admite,en general, cuando el referente es mujer.

REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario panhispánico de dudas(DPD). Disponible en: <http://www.rae.es>. Acceso en: 24 mar. 2010.(Fragmento).

▬ QUESTÃO 43 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

El leísmo más extendido, admitido en la norma culta, quemenciona el DPD es el que se aplica a

(A) entes inanimados, en masculino y singular.

(B) personas, en masculino y singular.

(C) sustantivos no contables en plural.

(D) referentes de mujer en plural.

▬ QUESTÃO 44 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

El pronombre le, en el leísmo, desempeña la funciónsintáctica de

(A) objeto directo.

(B) complemento indirecto.

(C) marca de prestigio.

(D) figura literaria.

▬ QUESTÃO 45 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Aplicándose lo enunciado en la entrada del DPD a laoración A tus amigos, casi nunca les vi con chicas, seobserva que el leísmo contenido en la oración secorresponde con un uso

(A) abominado por las explicaciones gramaticales.

(B) extendido entre los hablantes cultos.

(C) carente de ejemplos en la producción literaria.

(D) desaconsejable en el habla cuidada.

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▬ QUESTÃO 46 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Lea el siguiente fragmento de Don Quijote de la Mancha.

Llegaron en estas pláticas al pie de una alta montaña, quecasi como peñón tajado estaba sola entre otras muchas quela rodeaban. Corría por su falda un manso arroyuelo, yhacíase por toda su redondez un prado tan verde y viciosoque daba contento a los ojos que le miraban.

CERVANTES SAAVEDRA, Miguel de. Don Quijote de la Mancha. SãoPaulo: Alfaguara, 2004.

En el fragmento citado, el pronombre le

(A) sustituye a la frase “un manso arroyuelo”.

(B) ha incorporado los usos del artículo neutro.

(C) ha asumido la función del pronombre lo.

(D) reemplaza a los personajes de la historia.

▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Lea el texto que sigue y responda a las cuestiones de 47 a50.

MOTIVACIÓN

¿¿MModa o apuesta de futuro? Esinnegable que el chino mandarín ganaterreno a pasos agigantados entre lasacademias de idiomas de nuestro país.Motivos no faltan. Los expertos nosrecuerdan que China será la mayorpotencia mundial de este siglo y quequien conozca el idioma de Confuciotendrá un plus en el mercado laboral.Si hace cinco años apenas había diez

universidades en España en las que se impartía este idioma,hoy lo ofertan más de cuarenta.Algo parecido sucede con el árabe tras el impulso económicoque han cobrado los mercados y con la influencia de lainmigración. Por su parte, el interés por aprender ruso pareceno estar tan relacionado con su uso a nivel profesional, sinoque se trata más bien de una pasión por la cultura de loszares. ¡Apúntate al mapa de las lenguas en auge!

MEJORES PROFESIONALES• Elegir estudiar árabe abre puertas para trabajar enmedios de comunicación, comercio, industria, educación,relaciones internacionales y traducción e interpretación.• Quienes se decantan por el chino amplían susposibilidades de colocación en áreas de exportación ycompras, I+D, producción, logística, finanzas y también enONGs o fundaciones con proyectos en Asia Oriental.

IDIOMAS DE FUTURO. Woman. Madrid, nov. 2009. p. 42. (Adaptado)

▬ QUESTÃO 47 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Centrándose en lo expuesto en el texto, un profesor quequisiese justificar el aprendizaje del árabe, destacaría quetal aprendizaje

(A) aumentaría la gama de trabajos a los que se podríaaspirar.

(B) afianzaría la autoconfianza de los individuos a los quese les impide emigrar.

(C) abriría las puertas al mercado laboral que hagenerado la labor de las ONGs.

(D) añadiría al aprendiz el prestigio que tiene la culturade los turcos.

▬ QUESTÃO 48 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

La relevancia del mandarín se refleja en la

(A) expansión hacia Occidente del sistema de valoresconcebido por Confucio.

(B) colocación de gerentes chinos en la dirección de lasmultinacionales.

(C) multiplicación reciente de su oferta en lasuniversidades españolas.

(D) reacción intolerante ante lo asiático adoptada porexpertos europeos.

▬ QUESTÃO 49 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Las palabras será y tendrá, en el primer párrafo, llevantilde porque

(A) son graves terminadas en vocal.

(B) son agudas terminadas en vocal.

(C) su penúltima sílaba es tónica.

(D) su última sílaba es átona.

▬ QUESTÃO 50 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

El significado de la frase más bien, en el contexto en elque ésta consta (“sino que se trata más bien de unapasión por la cultura de los zares”), estaría tambiéncontenido en la expresión

(A) más precisamente.

(B) mejor.

(C) menos mal.

(D) máximamente.

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ESPANHOL - DISCURSIVA

Responda, en español, las cuestiones 1, 2 y 3.

▬ QUESTÃO 1 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

VERBOS

Lea el texto abajo (a).

TENTACIONES: HOTELES DE GUIPÚZCOAEL PODER DEL SILENCIO

Iturregi es un establecimiento único en su categoría. Se edificó junto a los restos –que se han preservado – de un antiguo caserío, muy cercano a la preciosalocalidad guipuzcoana de Guetaria.En los días soleados, siéntate en la terraza porticada a leer la prensa diaria y, siaprieta el frío, seguro que encontrarás un confortable hueco en el salón conchimenea, con un interiorismo muy estudiado al igual que en el resto del hotel.Elige una de sus 8 habitaciones luminosas, con precios que oscilan, en temporadabaja, entre los 150 euros las habitaciones simples y los 360 euros las suites.Empieza la mañana desayunando frente al mar una buena ración de fruta fresca,queso de la zona, tortilla de huevos frescos y bollería y yogures caseros. Y déjateaconsejar por el equipo, que tiene a su favor la discreción.

REVISTATENTACIONES. Madrid, n° 130, feb. 2010. p. 9 3. (Adaptado).

Localice las formas personales verbales del modo indicativo (b). Indíquelas listándolas (c). Escriba el tiempo, número ypersona de esas formas al lado de cada una de ellas (d). Elabore un plan de clase básico que, partiendo de laclasificación de los verbos en indicativo del texto arriba, tenga el objetivo de enseñar el uso del pretérito prefecto(pretérito perfecto compuesto) de ese modo. El plan tendría que ser desarrollado en una clase de 50 minutos paraalumnos de la enseñanza media de una escuela pública del Estado de Goiás (e).

(10,0 pontos)

▬ QUESTÃO 2 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

VARIEDADES DIALECTALES

Exponga y justifique qué estrategias deben ser adoptadas por un profesor para la presentación, a una sección de alum-nos con un conocimiento básico del español, de las variedades dialectales de esa lengua.

(10,0 pontos)▬ QUESTÃO 3 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

ELABORACIÓN DE CUESTIONES

Lea el texto abajo.

PELÍCULA: LA CINTA BLANCA

LA HISTORIA: 1913, Alemania septentrional. La tranquilidad de un pequeñopueblo se empieza a alterar cuando el médico sufre un accidente con sucaballo, aparentemente provocado. Será solamente el primero de losextraños y, en algún caso, trágicos incidentes que se vivirán en lossiguientes meses.¿POR QUÉ VERLA? Porque Haneke – el director – asegura la reflexión alaportar su perspectiva sobre la violencia social: ”La violencia y laculpabilidad son los temas de todo el cine que hago. También en estapelícula, que muestra cómo la educación basada en el miedo y en laresponsabilidad mal entendida (ese padre, y sacerdote, que castiga a sushijos humillándolos) puede llevar al odio y a la violencia. En nuestrasociedad no puede obviarse esa cuestión. En cuanto a la culpabilidad, yocrecí en un ambiente judeocristiano donde estaba presente siempre. No esnecesario ser malo para convertirse en culpable”.

REVISTA FOTOGRAMAS. Madrid, nº1995, ene. 2010, p. 123. (Adaptado).

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Elabore una cuestión objetiva acerca de él para un grupo de alumnos de la enseñanza media goiana con un nivelintermedio de español. La cuestión que usted debe componer ha de tener como finalidad, por una parte, la comprobaciónde la capacidad de comprensión textual y, por otra parte, la evaluación de la competencia gramatical de esos alumnos.

(10,0 pontos)

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