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Para Começar: três olhares, segundo Papa FranciscoTrês olhares

Da Homilia de Sexta-feira, 22 de Maio de 2015

«Como olha Jesus para mim hoje?». A pergunta sugerida por Francisco alcança e interpela diretamente cada cristão com a mesma força dos «três olhares que o Senhor dirigiu a Pedro». Olhares que contam «o entusiasmo da vocação, o arrependimento e a missão», explicou o Papa...

«Hoje na oração... «vi três olhares diferentes de Jesus sobre Pedro».«O primeiro olhar», frisou Francisco, encontra-se «no início do

Evangelho de João, quando André vai ter com seu irmão Pedro e lhe diz: “Vimos o Messias”». E «conduzindo-o a Jesus», o qual «fixa nele o olhar e lhe diz: “Tu és Simão, filho de Jonas. Serás chamado Pedro”». É «o primeiro olhar, o olhar da missão que, mais adiante em Cesareia de Filipe, explica a missão: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”: será esta a tua missão».

«Entretanto — afirmou o Pontífice — Pedro tinha-se entusiasmado com Jesus: seguia Jesus. Recordemos aquele trecho do sexto capítulo do Evangelho de João, quando Jesus fala de comer o seu corpo e muitos discípulos naquele momento diziam: “Mas isto é duro, é uma palavra difícil”». A ponto que «começaram a retirar-se». Então «Jesus olha para os discípulos e diz: “Também vós vos quereis retirar?». É «o entusiasmo de Pedro que responde: “Não! Para onde iremos? Só tu tens palavras de vida eterna!”». Por conseguinte, explicou Francisco, «há o primeiro olhar: a vocação e um primeiro anúncio da missão». E «como é a alma de Pedro naquele primeiro olhar? Entusiasta». É «o primeiro tempo de andar com o Senhor».

Depois, acrescentou o Papa, «pensei no segundo olhar». Encontramo-lo «na noite funda da Quinta-Feira Santa, quando Pedro quer seguir Jesus e se aproxima de onde ele está, na casa do sacerdote, na prisão, mas é reconhecido: “Não, eu não o conheço!”». Renega-o «três vezes». Depois «ouve o canto do galo e recorda-se: renegou o Senhor. Perdeu tudo. Perdeu o seu amor». Precisamente «naquele momento Jesus é conduzido para outro ambiente, através de um pátio, e olha para Pedro». O Evangelho de Lucas diz que «Pedro chorou amargamente». Assim «aquele entusiasmo de seguir Jesus tornou-se choro, porque ele pecou, renegou Jesus». Mas «aquele olhar muda o coração de Pedro, mais que antes». Por conseguinte «a primeira mudança é trocar o nome e também a vocação». Ao contrário «é este segundo olhar que muda o coração e trata-se de uma mudança de conversão ao amor».

ANO II | Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus - Província BSP | 101a Edição - 03/07/15


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Para Começar: três olhares, segundo Papa Francisco

«Não sabemos qual foi o olhar naquele encontro, sozinhos, depois da ressurreição» afirmou Francisco. «Sabemos que Jesus se encontrou com Pedro, diz o Evangelho, mas não sabemos o que disseram». E assim aquela narração na liturgia de hoje «é um terceiro olhar: a confirmação da missão; mas também o olhar no qual Jesus pede a confirmação do amor de Pedro». Com efeito «por três vezes — três vezes! — Pedro tinha renegado»; e agora o Senhor «por três vezes pede a manifestação do seu amor». E «quando Pedro diz que sim, que o ama, ele confia-lhe a missão: “Apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas”». Mais, à terceira pergunta — «Simão, filho de João, tu amas-me?» — Pedro «entristeceu-se, quase chorou». Está triste porque «pela terceira vez» o Senhor «lhe pergunta “Tu amas-me?”». E responde-lhe: «Senhor, tu sabes tudo, tu bem sabes que te amo». E Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas». Eis «o terceiro olhar: o olhar da missão».

Em seguida, Francisco repropôs a essência dos «três olhares» do Senhor sobre Pedro: «O primeiro, o olhar da escolha, com o entusiasmo de seguir Jesus; o segundo, o olhar do arrependimento no momento daquele pecado tão grave de ter renegado Jesus; o terceiro é o olhar da missão: “Apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas”». Mas «não termina ali. Jesus vai mais adiante: tu fazes tudo isto por amor e depois? Serás coroado rei? Não». Aliás, o Senhor afirma claramente: «Digo-te: quando eras mais jovem, vestias-te sozinho e ias onde querias. Mas quando fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te vestirá e te levará onde tu não queres». Como se dissesse: «Também tu, como eu, estarás naquele pátio no qual eu fixei em ti o olhar: perto da cruz».

Precisamente sobre isto o Papa propôs um exame de consciência. «Também nós podemos pensar: qual é hoje o olhar de Jesus sobre mim? Como olha para mim Jesus? Com uma chamada? Com um perdão? Com uma missão?». Tenhamos a certeza de que «no caminho que ele percorreu, todos estamos sob o olhar de Jesus: ele olha para nós sempre com amor, pede-nos algo, perdoa-nos algo e confia-nos uma missão».

Antes de prosseguir a celebração — «agora Jesus vem sobre o altar» recordou — Francisco convidou a rezar: «Senhor, tu estás aqui entre nós. Fixa o teu olhar sobre mim e diz-me o que devo fazer; como devo chorar os meus erros, os meus pecados; qual é a coragem com que ir em frente pelo caminho que percorreste primeiro». E «durante este sacrifício eucarístico», é oportuno «que haja este nosso diálogo com Jesus». Depois, concluiu, «far-nos-á bem pensar durante todo o dia no olhar de Jesus sobre nós».

http://www.news.va/pt/news/tres-olhares-22-de-maio-de-2015

O Evangelho do próximo Domingo assinala dupla admiração: dos nazaretanos, porque seu ilustre concidadão mostra tanta sabedoria e opera tantos prodígios; de Jesus, porque seus conterrâneos demonstram tamanha incredulidade e tão obstinada resistência.

P. Mariano Weizenmann,scj.


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NestaEdição

Igreja e Congregação

A Missão Chilena: escreve P. Reinaldo Braga 7

Falecidos de Junho/2015 6

Palavras de Padre Dehon 5Palavras de Padre Dehon

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|||| Abrindo Espaços e criando Laços! NestaEdição

Província BSP e Distrito BSL

Saberes e Sabores 12

P. Joãozinho: teologia e devoção em poesia e canção 11

P. Sebastião, jubileu áureo de ordenação sacerdotal 8

Vivências e Reminiscências 9

Reunião conjunta dos dois Conselhos Provinciais 10


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Palavra de Padre DehonVI. O Episcopado (1)

Um muito grande número de bispos encorajou-nos. Dom Thibaudier autorizou a nossa fundação. Era para nós um pai. Rezou muito por nós, e quando nós sofríamos, tomava parte nos nossos sofrimentos.

Quando solicitei a aprovação da Santa Sé para a nossa Congregação, em 1887, escrevia ao Soberano Pontífice: “Santíssimo Padre, o padre Leão Dehon, da minha Diocese, que, com a minha autorização, lançou os fundamentos de uma sociedade de Padres do Sagrado Coração, pede-me para solicitar de Vossa Beatitude uma carta de satisfação e encorajamento, a fim de que munidos desta paternal bênção possam, ele e os seus associados, trabalhar com mais alegria e fruto na sua santificação comum, bem como em obras de zelo e caridade. Creio dever, Santíssimo Padre, aceder aos seus desejos... Reina entre os seus associados uma piedade viva, uma humildade que creio real e profunda. Todos os membros desta associação professam a afeição mais filial e uma dedicação absoluta pela Sé apostólica... Dirigem na cidade de São Quintino, a mais populosa da minha Diocese, um colégio católico, que era bem necessário e faz o maior bem. Vários de entre eles dedicam-se à pregação, sobretudo nos campos, com edificação e sucesso. Outros, bem como aspirantes de diversas idades, aplicam-se aos estudo das letras, das ciências humanas ou da teologia, ao mesmo tempo que levam a vida religiosa, para se prepararem para desempenharem dignamente as missões que depois lhes forem confiadas”.

Dom Langénieux, arcebispo de Reims e mais tarde cardeal, gostava de se dizer um amigo da primeira hora. Depois de Breve de Louvor, em 1888, escrevia-me este bilhete: “O cardeal-arcebispos de Reims alegra-se com o venerado e amigo Fundador, pela graça preciosa que foi concedida à sua Obra pela Santa Sé. Todos os outros favores virão no seu tempo, e esta é a recompensa da inteira submissão à vontade de Deus numa prova dolorosa santamente suportada: in cruce salus. Segui fielmente esta via e a Obra crescerá afirmando-se pela obediência e pelo sacrifício. Em troca da sua dedicação paternal, da qual estará sempre pronto para dar testemunhos, o cardeal pede uma oração e abençoa de todo o coração todos os membros da família”.

Dom Pie e Dom De Séguir honravam-me com a sua benevolência. Conheceram os nossos começos e eram simpáticos.

Dom Mermillod era um amigo. Veio ver as nossas obras em São Quintino, em 1879, e ficou-nos sempre dedicado.

Dom Fava, bispo de Grenoble, também nos veio ver. Escrevia-me desde 1882: “Caríssimo Padre, alegro-me convosco pela bênção que o bom Mestre dá à obra reparadora. Falei dela ao P. de la Passardière, que prega o nosso mês de Maria na catedral, e disse-me o seu vivo desejo de ir a São Quintino, quando as suas missões lhe permitirem...”.

Dom Jourdan de la Passardière veio de fato. Escrevia-me depois: “Meu reverendo e caro Padre, tardava-me agradecer-vos pelo vosso cordial e simpático acolhimento em São Quintino. Foi-me muito doce repousar-me algumas horas junto de vós, e iniciar-me nos pormenores de organização de vossa obra... ”.

Quando solicitei o Breve de Louvor de 1887, mais de trinta bispos me deram das mais benevolentes cartas de recomendação.

Depois do Breve, muitos me enviaram as suas felicitações. O Senhor Arcebispo de Cambrai escrevia-me: “Felicito-vos vivamente pelo Breve laudativo que obtivestes de Roma para a vossa querida Congregação. Esta peça importante é concebida em termos de natureza a causar-vos uma grande alegria... Depois de tais encorajamentos, é-vos bem permitido acreditar que Deus abençoará cada vez mais um empreendimento do qual o Vigário de Cristo se apraz em reconhecer os felizes resultados e os frutos já abundantes...”.

Em 1899, eu tinha quarenta cartas de bispos da França, da Bélgica, da Alemanha, da Itália, para pedir a segunda aprovação; mas as perseguições que se levantaram na França obrigaram-me a adiar o pedido de aprovação até 1906.

Souvenirs (Recordações ou Memórias) de Padre Dehon, 05.http://www.dehondocs.it/slideshow.html?id=634efebe-b398-4181-b00d-071fda0c3e1f

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Falecidos de Junho/2015

No dia 07 de junho/2015 faleceu nosso confrade P. Eduardo Perales Pons da Província Espanhola (ESP), em Valencia, Espanha. Nascido em 04/09/1928, emitiu os primeiros votos no dia 30/09/1946 e foi ordenado padre aos 28/09/1952.

No dia 14 de junho/2015, às 18:40, faleceu Dona Olinda Boeing Kuhnen, mãe dos confrades P. Renato e P. Alceu (com os dois Confrades e demais

familiares, partilhamos os sentimentos de pesar e alimentamos a esperança de eterno e feliz viver). Tinha 82 anos e veio a óbito no hospital de Rio do Sul/SC, por falência dos rins. No dia seguinte, celebrou-se Missa de corpo presente, seguida de sepultamento em Vidal Ramos/SC.


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Missão Chilena: visão de P. Reinaldo Braga Las Condes/Santiago de Chile, 30 de junho de 2015

Aos Confrades da Província BSP

Já são quatro meses em território chileno. Sempre uma experiência missionária em outro país gasta um tempo de aprendizagem, de adaptação. Como estive também

em Alemanha, sinto-me mais paciente com essa adaptação. Porque você tem que se acostumar com tudo ou descobrir tudo, porque não é só o idioma, mas a maneira cultural de viver do país, de organização da sua nova província, modo de organização política do país, modo de viver em sociedade, de viver a fé etc., etc.

Chile passa forte pela secularização, sofreu com sérios escândalos de padres, alguns bem famosos e respeitados antes. Ao mesmo tempo, muitos ainda buscam a fé e cresce em alguns lugares a busca do jovem pela fé, nem sempre uma vida de igreja, mas uma

busca do Sagrado.Como vocês sabem, a província chilena hoje tem quatro obras: dois colégios e duas paróquias. E

assumiu uma nova missão no sul do Chile, em Valdívia, que concretamente será assumida no segundo semestre. Estou trabalhando no Colégio San Juan Evangelista que está na Comuna de Las Condes. Recentemente, o colégio nos governos dos holandeses passou por diretorias laicas que não valorizou muito o trabalho pastoral. A congregação retomou a direção da escola com o irmão Jorge Torres, no governo do p. Johnny, e tenta reverter essa situação. O trabalho pastoral atinge todas as classes e nesse semestre estou como diretor pastoral. São 1005 alunos do Jardim de Infância ao 3º ano do segundo grau.

O outro colégio e uma das paróquias estão em São Bernardo, que é outra comuna, na verdade, esse é um município da grande Santiago, seria como Osasco na grande São Paulo. Na Paróquia Nossa Senhora de Fátima está também a Cúria Provincial. Aí vivem os três fratres. O Instituto Sagrado Coração é um colégio grande também, mas mais tradicional e que tem muitos jovens na pastoral, inclusive ex-alunos. A outra paróquia, Paróquia de Santo Cura, fica na Comuna de San Miguel, é um bairro e uma realidade mais popular, que tem várias capelas. A paróquia é hoje atendida por dois padres holandeses idosos, por isso com muita defasagem pastoral.

A Província Chilena tem 12 membros de votos perpétuos, um religioso de voto temporário, dois postulantes. Agora estamos nós quatro do Brasil e um religioso polonês faz uma experiência de um ano para ver se acostuma. Dos religiosos holandeses (seis), o mais novo tem 71 anos, p. Julian Braun, que na verdade é de Luxemburgo. Ou seja, aqui é uma terra de missão, necessitamos de ajuda para a província continuar. A missão em Valdivia foi assumida com coragem para não morrerem. A Província entendeu que era hora de dar de sua miséria para continuar a viver. Escolheu-se a diocese com menos clero em Chile. A diocese tem 17 padres, somente oito são diocesanos. Eu vou para essa missão como pároco no segundo semestre ainda em data a ser definida. É uma realidade nova onde não há uma matriz, é uma paróquia setorial, Paróquia Bom Pastor. Viveremos numa igreja no centro da cidade, Igreja de São Francisco, que é uma igreja histórica que foi dos capuchinhos, onde há missa diária e uma forte devoção e atenderemos a paróquia, que está em outro bairro perto do centro com suas 13 comunidades, seis urbanas e sete rurais.

Não sei como será em Valdívia, acredito que será uma realidade de mais trabalho como paróquia. Digo isso, porque trabalho menos pastoralmente do que trabalhava em Brasil no colégio. Sei da nossa realidade e como temos trabalho, necessidades em nossa província, mas venho por meio dessa pedir que não se esqueçam dessa missão no Chile. De verdade, aqui se necessita de mais gente, de padres jovens. Por isso, se possível que venha já para o próximo ano alguma ajuda. Também queria por essa informar um pouco de nosso trabalho, de modo especial, do meu trabalho.

Minhas orações pelo novo governo provincial, minha gratidão ao governo que termina pela confiança em mim depositada em vários momentos.

Fraternalmente, p. Reinaldo Braga, scj.

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P. Sebastião, Jubileu Áureo de Ordenação SacerdotalPadre Sebastião Andrade, scj – 50 anos de Sacerdócio

A vida religiosa e o sacerdócio são um chamado de Deus. Pe. Sebastião um dia sentiu este chamado, entrou para o seminário, fez sua caminhada

formativa, fez sua profissão religiosa, recebeu o Sacramento da Ordem. Seu lema: “Eu vim para servir e não para ser servido” – Mt 20, 28. Os anos passaram e aos dois de fevereiro deste ano, Pe. Sebastião fez 55 anos de vida religiosa e dia 27 de junho completou 50 anos de sacerdócio. Uma vida dedicada a Deus, à Igreja, à Congregação, ao povo de Deus. São 50 anos de serviço, como diz o lema que escolheu por ocasião de sua ordenação.

Pe. Sebastião trabalhou em muitos lugares. Foram quatorze transferências, sendo que destas, foi pároco cinco vezes. Foi também mestre de noviços, quando acolheu três noviços para um estágio quando era Pároco em Vidal Ramos, dois dos quais hoje são sacerdotes.

Foi em clima festivo que a Paróquia São Vicente Férrer preparou este evento tão significativo do jubileu áureo sacerdotal. Houve um tríduo preparatório entre os dias 24 e 26 de junho. No dia 28 de junho, às 09:30 horas, a comunidade se reuniu para a celebração de ação de graças pelos 50 anos de sacerdócio. Foi uma bela celebração que contou com a presença de Dom José Aristeu – novo Bispo de Luz – confrades, padres diocesanos, religiosos, familiares, amigos e paroquianos. Padre Antônio Vilas Boas, scj fez a homilia. Falou que foi o Padre Sebastião que o encaminhou para o seminário. Sabemos que o Padre Sebastião sempre trabalhou muito pelas vocações.

Ao final, Dom Aristeu tomou a palavra. Falou de sua admiração pelos dehonianos e disse que antes de entrar para o seminário leu o livro do Padre Zezinho: “Este rebelde quer ser Padre.”. Agradeceu e cumprimentou Pe. Sebastião pelos trabalhos realizados na Igreja e na Diocese de Luz. Foi lida também uma mensagem do Superior Provincial e uma sobrinha falou em nome da família. Foi uma linda celebração de ação de graças. Recordar é viver e Padre Sebastião tem muito que celebrar: uma vida dedicada ao Reino de Deus. Após a Missa houve um almoço festivo no “Vicentão”.

Parabéns Padre Sebastião! Louvamos e bendizemos a Deus pela sua vida, vocação, ministério e presença no meio de nós. Que Deus continue a abençoa-lo em seu ministério sacerdotal.

Pe. Iliseu Schneider, scj.


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Vivências e Reminiscências de P. Sebastião Histórico pessoal

Pe. Sebastião Andrade scj. Nasci a 3.10. 1935 em Itumirim, perto de Lavras-MG. Filho de Sebastião Andrade Leite e de Ismênia Resende. Sou o quinto de doze irmãos. Quatro falecidos. A irmã mais velha

(86 anos, permanece no leito). De Itumirim mudamos para a fazenda do Mafra, no município de Itutinga, onde fiz a Primeira Comunhão a 19. 10. 1945. Fui crismado em Carrancas a 18.09.1946. Entrei para o Seminário de Lavras em 1950. Depois fui para Corupá – SC. Fiz o Noviciado em 1959 e os votos temporais em 1960. A Filosofia foi em Brusque, 1960 a 1961. A Teologia em Taubaté em 1962 a l965.

Emiti os Votos Perpétuos em 2.2. 1963, Ministro da Palavra em 30.03.63, Ministro do Altar em 14.03.64, Diaconato em 08.04.65 e a Ordenação Sacerdotal

em 27.06.1965 em Lavras com Dom Delfim Ribeiro Guedes, Bispo de São João del Rei.Trabalhei em muitos lugares do Brasil: SP, RJ, SC, PR e MG. Passei por quatorze transferências e

cinco vezes fui Pároco Desde o Noviciado o meu LEMA é: Servir com amor, baseado em Mt 20,28. Vim para servir e não para ser servido.

A minha vida é marcada pelo número cinco ou múltiplo de cinco. Nasci em 1935, fiz a Primeira Comunhão em 1945. Entrei para o Seminário de Lavras em 1950, fiz a Profissão Religiosa em 1960 e fui ordenado em 1965. O número cinco na Bíblia significa fidelidade ou responsabilidade. ¨Sê fiel até a morte e eu te darei a coroa da vida¨. Ap 2,10.

Nós não nos damos a vida. A recebemos de Deus. Deus é. Nós existimos. Somos felizes porque Deus não só nos chamou para a vida, mas também para ser o seu filho, consagrado ao seu coração e mais ainda, para a vida sacerdotal. É por tudo isso que hoje queremos louvar e agradecer a Deus, aos familiares, à Congregação, aos irmãos Sacerdotes, a Dom Aristeu e a todos que nos acompanharam até aqui.

80 anos de vida, 55 anos de Vida Consagrada e 50 anos servindo a Deus e a Congregação dos Padres do Coração de Jesus. Ser feliz é pouco. Precisamos ser feliz com Deus, com os outros e na vocação que Deus nos confiou. Neste Jubileu tive três surpresas: A presença de Dom Aristeu, a presença de tantos familiares, mais de setenta e uma mensagem do Sr. Quirino Sehnem, colega sacerdote que deixou o ministério e hoje reside em Goiânia. Obrigado Dom Aristeu, Bispo de Luz, obrigado irmãos no Sacerdócio e na Vida Religiosa, obrigado familiares, obrigado Povo de Deus que aqui vieram para rezar, louvar e agradecer a Deus conosco. Amem.

P. Sebastião Andrade,scj.

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Reunião conjunta dos dois Conselhos Provinciais

Ao longo de dois dias os Conselhos Provinciais, antigo (PP. Mariano, Marcelo Reis, Eli, João Back e Heitor Rafael) e novo (PP. Ronilton, Joãozinho, Eli,

João C. Paschoalim e Rafael Querobin), junto com P. Renato (atual tesoureiro provincial) e P. Robson (secretário provincial)

reunimo-nos nas dependências da Sede Provincial. Durante o dia 1º de julho e na manhã de 02/07

retomamos, juntos, a situação da Província Brasil São Paulo.

Após breve partilha dos participantes do XXIII Capítulo Geral, passamos em revista o status Provinciae: Ano da Comunidade

(com os Projetos Coração Aberto e Coração Solidário), comunicações, atribuições dos Conselheiros, pauta dos Encontros provinciais e continentais, informações sobre os Confrades no exterior, questões econômicas, transição e posse do novo Governo Provincial.

Na parte vespertina de 02/07 (5ª feira), das 14:00 às 20:30 o novo Conselho prosseguiu sozinho para os necessários encaminhamentos à gestão da nova direção provincial.

Nossos votos revestidos de prece são pelo êxito do novo Governo Provincial: o Coração do Bom Pastor lhes seja constante inspiração e Maria do Coração imaculado lhes conceda proteção!

P. Mariano,scj.


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P. Joãozinho: teologia e devoção em poesia e canção

Sou feliz por seu católico

Eu sou feliz por ser católico,Não tenho medo de dizer.

Sou evangélico, batista, protestante.Eu sou artista!

Levo Cristo todo a todo irmãoE no meu coração.

Você é feliz por ser católico?Não tenha medo de viverO evangelho e o batismo

E proteste se preciso,Contra tudo que oprime o coração.

Somos todos irmãos!

Ave Maria, Cheia de Graça. Santa Maria,Mãe de Deus e nossa mãe também (2x).

Eu sou feliz por ser católico,Não tenho medo de dizer.

Sou da congregação de Cristo.Eu sou crente, não desisto.Ser católico é ser universal.

Eu sou pentecostal.Nós somos felizes e católicos.Um só rebanho, um só pastor.

Eu tenho fé na Eucaristia,Com Jesus e com Maria.

Sou feliz por ser católico, cristão.Somos todos irmãos.

http://www.vagalume.com.br/padre-joaozinho/sou-feliz-por-ser-catolico.html

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Saberes e Sabores de bem conviver

A arte de viver juntos

Conta uma lenda dos índios Sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro

da tribo e pediram:– Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos

amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer? O velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse-lhes:

– Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!

Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão.No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as

aves. O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.

– E agora, o que faremos? - os jovens perguntaram.– Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro.

Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros.A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno.

Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do voo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar.

Então, o velho disse:– Jamais se esqueçam do que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como

a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados. Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas. Essa é uma verdade no casamento e também nas relações familiares, de amizade e profissionais.

Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas. A lição principal é saber que somente livres as pessoas são capazes de amar.

Autor desconhecidohttp://www.tomcoelho.com.br/index.aspx/s/Parabolas_Exibir/42/A_arte_de_viver_junto

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