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A DOLESCENTES ISSN 1980-5977 Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia 12501 Old Columbia Pike Silver Spring, Maryland – 20904-6600 – EUA Título do original em inglês: Youth Teacher Sabbath School Bible Study Guide Editoração e Tradução: Neila D. Oliveira Editor de Arte: Marcelo Souza Projeto Gráfico: Jobson B. Santos Programação Visual: Débora Wenceslau Matos Capa: Vilma Piergentile Editado trimestralmente pela Casa Publicadora Brasileira Editora dos Adventistas do Sétimo Dia Caixa Postal 34, 18270-970 – Tatuí, SP Visite o nosso site em: www.cpb.com.br Serviço de Atendimento ao Cliente: (15) 3205-8888/3205-8899 E-mail: [email protected] (Serviço de Atendimento ao Cliente) [email protected] (Redação) Diretor Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Edson Erthal Medeiros Redator-Chefe: Rubens S. Lessa Tiragem: ?????????? 7785/23338 25% da oferta do 13 O sábado beneficiarão a Divisão Euro-Asiática, em 25 de junho de 2011. 2 O T RIMESTRE DE 2011 PARA D IRETORES E P ROFESSORES DA E SCOLA S ABATINA AUXILIAR Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do autor e da Editora. 1

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AdolescentesISSN 1980-5977

Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia12501 Old Columbia PikeSilver Spring, Maryland – 20904-6600 – EUATítulo do original em inglês: Youth Teacher Sabbath School Bible Study Guide

Editoração e Tradução: Neila D. OliveiraEditor de Arte: Marcelo SouzaProjeto Gráfico: Jobson B. SantosProgramação Visual: Débora Wenceslau MatosCapa: Vilma Piergentile

Editado trimestralmente pelaCasa Publicadora BrasileiraEditora dos Adventistas do Sétimo Dia

Caixa Postal 34, 18270-970 – Tatuí, SPVisite o nosso site em: www.cpb.com.br

Serviço de Atendimento ao Cliente: (15) 3205-8888/3205-8899E-mail: [email protected] (Serviço de Atendimento ao Cliente) [email protected] (Redação)

Diretor Geral: José Carlos de LimaDiretor Financeiro: Edson Erthal MedeirosRedator-Chefe: Rubens S. Lessa

Tiragem: ??????????7785/23338

25% da oferta do 13O sábado beneficiarão a Divisão Euro-Asiática, em 25 de junho de 2011.

2o TrimesTre de 2011

para direTores e professores da escola sabaTina

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Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do autor e da Editora.

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O objetivo da Lição dos Adolescentes é conduzi-lo à Bíblia para conhecer a mara-vilhosa história de Deus e das pessoas. Esta importante história continua da primeira ge-ração no Éden até sua geração hoje. É sobre a vida de pessoas e como o Deus do Universo interage com elas. Se você está procurando uma palavra de Deus que seja real, a Lição dos Adolescentes capta a mensagem da Escri-tura e desafia você a fazer as conexões com a vida real.

A Palavra de Deus não é só real, mas é uma rocha sólida. Desde a primeira geração que ouviu a voz de Deus no jardim até o últi-mo grupo de pessoas diante de Cristo na se-gunda vinda, a Palavra de Deus tem sido e continua a ser de confiança.

A Palavra de Deus chega até nós através das histórias de pessoas que O encontraram e tomaram a decisão de segui-Lo ou de se afas-tarem dEle.

Realidade. Solidez. Histórias. Esse é o ali-cerce sobre o qual a Lição dos Adolescentes está fundamentada.

A estrutura da lição está composta da se-guinte forma:

• Estudando a História e Aplicando a História – seções em que você terá a oportu-nidade de ler a história bíblica e depois apli-cá-la à sua vida.

• O Que Você Acha? – uma atividade mental que o preparará para envolver-se com a história a seguir. Cada vez que lê ou ouve uma história bíblica, você vai imaginá-la no contexto atual em que vive.

• Você Sabia? – uma breve estatística ou definição que aprofunda um pouco mais a história ou simplesmente fornece alguns fatos úteis à lição.

O Que Vem Por Aí...• Verso Bíblico – um verso que aponta o

conceito principal da história. Também é um bom lugar para encontrar versos que você po-derá memorizar e lembrar quando precisar.

• Versos de Impacto – alguns outros ver-sos da Escritura que evidenciam conceitos importantes da lição. Você pode notar as li-gações entre eles e as histórias da Bíblia, bem como em sua própria vida.

• Flash – um breve comentário de Ellen White sobre a história. Esses textos que tra-zem luz à passagem bíblica também lhe darão um vislumbre do que você vai encontrar na leitura sugestiva da semana. Você terá a opor-tunidade de ler inspirados comentários das histórias da série O Grande Conflito.

• Com Outros Olhos – citações de várias fontes contemporâneas ou históricas que po-dem explorar uma perspectiva levemente di-ferente na mensagem central da lição.

• Tornando Uma Realidade – o guia para tornar reais em sua vida as verdades sobre Deus exploradas nas histórias. Cada dia da semana você será direcionado a explorar uma das seções da lição, a relacioná-la com a his-tória que você vive e a captar a mensagem de Deus para você.

Bem-vindo à Lição dos Adolescentes!

Os Editores

P.S. Não se esqueça de checar o Plano de Leitura.

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Por que uma abordagem baseada nas Histórias da bíblia?

Há uma tendência de negligenciar a Pala-vra de Deus pelo fato de que a Bíblia parece muito arcaica e as questões da vida moderna parecem não estar automaticamente conec-tadas com o texto antigo e inspirado. Tentar ler a Bíblia pode deixar os jovens confusos. Mas a Bíblia jamais teve o propósito de ser lida. Ela foi feita para ser estudada, analisa-da e integrada à vida. Não foi escrita para ser analisada tanto quanto para ser obedecida. Requer esforço. Se você quer uma história simplesmente para entretê-lo, a Bíblia não é para você.

A Bíblia não o prende como uma novela, mas, se você se apegar firmemente à mensagem da Bíblia com um coração aberto para apren-der e os olhos voltados para Deus, descobrirá algo mais do que entretenimento. Você desco-brirá uma mensagem escrita especialmente para você. “Vocês vão Me procurar e Me achar, pois vão Me procurar com todo o coração.” Jeremias 29:13. Jesus disse: “Quem ouve esses Meus en-sinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha.” Mateus 7:24, NTLH.

A Bíblia é a ferramenta que será usada pelo professor prometido – o Espírito San-to. Nós, professores terrestres, seremos efi-cientes se deixarmos primeiro o Espírito nos ensinar. Cada uma dessas lições foi elabora-da em torno de uma história bíblica especí-fica. Você conduzirá os alunos, Estudando a História com eles e os ajudará a explorar a verdade trazendo-a para a vida deles, ou seja, Aplicando a História. As joias da ver-

dade não foram garimpadas para você. Você e seus alunos terão a oportunidade de cavar por si mesmos.

“No estudo diário o método de estudar versículo por versículo é muitas vezes o mais eficaz. Tome o estudante um versículo, e con-centre o espírito em descobrir o pensamento que Deus ali pôs para ele, e então se demore nesse pensamento até que se torne seu tam-bém. Uma passagem estudada assim até que sua significação esteja clara, é de mais valor do que o manuseio de muitos capítulos sem nenhum propósito definido em vista, e sem nenhuma instrução positiva obtida.” – Educa-ção, p. 189.

que Ferramentas são oFerecidas Para ensinar as Histórias?

(Os textos destacados o ajudarão a revisar num relance os passos sugeridos).

1. Em cada lição do Auxiliar Para Pro-

fessores, você encontrará uma caixa de texto intitulada Para Explorar com uma lista de tópicos relacionados com a história da sema-na. Use esses recursos para criar um “pro-grama” que seja relevante para seu grupo. Se tiver facilidade com o inglês, no site www.leadoutministries.com, você encontrará uma variedade de recursos para explorar o tópico escolhido – desde perguntas para debate até ilustrações, desde roteiros de encenação até atividades de aprendizado.

2. Comece o tempo da “lição” propria-mente dito com a atividade O Que Você Acha? (e as informações da seção Você Sabia?)

Introdução ao Auxiliar

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da lição do aluno. As atividades são elaboradas de forma a fazer com que os alunos pensem, respondam e troquem ideias uns com os outros. A rica discussão resultante desse exercício é um ótimo ponto de partida. A pergunta-chave para se fazer no fim da lição é: “Por que você deu essa resposta?”

3. O Auxiliar Para Professores oferece, em cada lição, uma ilustração junto com um pe-queno pensamento que servirá de “ponte” para a passagem da Bíblia propriamente dita.

4. O principal da experiência de cada lição é ler a passagem bíblica da seção Estudan-do a História juntos e discuti-la com a ajuda das perguntas da seção Aplicando a História (Para Professores). Às vezes também são da-das outras passagens para comparar com essa para um maior aprofundamento na Palavra.

5. Depois, compartilhe as informações so-bre contexto e cenário, que tornarão a história mais compreensível para você e seus alunos.

6. Você terá um pequeno guia para ajudá-lo

a desenvolver outras seções da lição de alu-no com sua classe. (Seus alunos também se-rão orientados para trabalhar sozinhos uma seção da lição por dia, segundo as instruções da seção Tornando Uma Realidade. Incenti-ve-os a fazer isso na semana anterior ou na semana seguinte ao debate da lição em classe ou qualquer que seja a melhor forma para o seu caso.

7. Toda semana, o Auxiliar Para Professo-res inclui uma dica na seção Dicas Para um Ensino de Primeira Linha, que deve ser guar-dada para futuras referências. Você também terá uma atividade e um resumo que deverão ser usados para fazer uma síntese da lição e um fechamento.

8. Em cada lição, os alunos receberão uma referência ao volume da série O Grande Con-flito, escrita por Ellen White, que corresponde à história da semana. Os alunos que quiserem poderão ler toda a série em quatro anos, se-guindo o plano de leitura.

Versões BíblicasA versão bíblica utilizada na Lição da Escola Sabatina dos Adolescentes e no Auxiliar Para Professores é a Nova Versão Internacional. Outras versões estarão especificadas.

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20111o Trimestre Adão e Eva A Serpente Caim e Abel Sete e Enoque Noé Torre de Babel Abraão Isaque Ló Rebeca Jacó e Esaú Jacó Israel

2o Trimestre José Os Irmãos Moisés Os Egípcios Escravos Fugitivos Acampantes Insatisfeitos Nação Escolhida Arão O Tabernáculo Miriã e Zípora Os Doze Espias Coré A Serpente de Bronze

3o Trimestre Fronteiras Balaão Vizinhos Imorais Análise da Lei Morte de Moisés Travessia do Jordão Raabe Bênçãos e Maldições Os Gibeonitas Canaã Dividida Josué As Festas Primeiros Juízes

4o Trimestre Sansão Samuel Eli Filisteus O Primeiro Rei Morte de Saul Unção de Davi Fugitivo Lunático Coroação do Rei Governante Pecador Absalão

20121o Trimestre Povo de Deus Salomão Construtor do Templo Potentado Orgulhoso Autor Arrependido Roboão Jeroboão Asa, Acabe, Jezabel Elias Evangelista Covarde O Sábado Josafá

2o Trimestre Acabe Elias Profeta Naamã Jonas Oséias Isaías Jeová Acaz Ezequias Assíria Manassés Josias

3o Trimestre Jeremias A Condenação se Aproxima Último Rei Cativos Daniel O Sonho Três Hebreus Nabucodonosor Belsazar Daniel Daniel 7 Daniel 8, 9 Daniel 10-12

4o Trimestre Ageu / Zorobabel Zacarias Segundo Templo Ester Rainha Esdras Neemias Construtores Conspiradores Reformadores Jesus Libertador Glória Futura

20131o Trimestre Jesus Chegou a Hora Maria Simeão/Ana Os Sábios O Menino Jesus A Voz Vitória Messias Descoberto Festa de Casamento O Templo Nicodemos João Batista

2o Trimestre Mulher Samaritana O Oficial do Rei O Homem Aleijado João Batista O Ungido Pedro Cafarnaum O Leproso Levi Mateus O Sábado Os Discípulos O Centurião O Endemoninhado

3o Trimestre Mulher/Jairo Os Setenta Os Discípulos Mal-entendidos Barreiras Quebradas Ministério de Jesus Quem é Jesus? Advogado/Dirigente As Crianças Família de Lázaro Zaqueu Maria Tiago e João

4o Trimestre O Rei Vem Vindo Os Fariseus O Fim dos Tempos Serviço A Última Ceia Getsêmani A Traição Calvário Ressurreição Maria Madalena A Estrada de Emaús Junto ao Mar Ascensão de Jesus

20141o Trimestre A Missão O Espírito Santo O Homem Aleijado Ananias/Safira Povo de Deus Estêvão Paulo Pedro Paulo/Barnabé Inclusão dos Gentios Espalhando Boas Notícias Os Tessalonicenses Os Efésios

2o Trimestre Os Coríntios Trabalhadores de Cristo Romanos/Gálatas Última Jornada Aventuras e Provações Filemom Colossenses/Filipenses Última Prisão Perante Nero João, o Discípulo Amado Patmos O Apocalipse Igreja Triunfante

3o Trimestre Primeiros Crentes Peregrinos Wycliffe Lutero Zuínglio Reforma Francesa Reformadores Ingleses Revolução Francesa Reformadores Americanos Guilherme Miller Cumprimento da Profecia O Santuário Lei de Deus

4o Trimestre Reavivamento Julgamento Investigativo Origem do Pecado Ciladas O Grande Desapontamento O Papado Desafio Espiritual A Bíblia Última Chance Tempo de Angústia Libertação O Fim O Início

Escopo e Sequência

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Sumário 1. Se a Vida é Dura... Trabalhe! ..........................................................................................................7

José trabalha fielmente, confiando no controle de Deus sobre sua vida, não importa em que circunstâncias ele se encontre.

2. Você Faria Isso? ..............................................................................................................................11José se reconcilia com sua família, mas para isso são necessárias boa vontade para perdoar grandes ofensas e confiança em que Deus sempre esteve no controle das coisas.

3. Eu Vejo, Eu Ouço, Eu Sei ..............................................................................................................15O chamado divino a Moisés nos revela a compaixão de Deus, Seus métodos de salvação, e a humildade necessária para ser Seu servo.

4...Aplique o Sangue!...........................................................................................................................19A história da Páscoa é uma revelação do plano de salvação expresso em símbolos. Ela une para sempre a concepção do sangue do Cordeiro e a justificação pela fé.

5. A Fuga dos Escravos ......................................................................................................................23Deus liberta Seu povo da escravidão, mas eles não estão seguros de que desejam deixar de confiar no conhecido para confiar no Desconhecido. Deus continua tentando conduzi-los.

6. Acampantes Insatisfeitos ...............................................................................................................28Os israelitas, como os cristãos modernos, reclamavam por causa de descontentamento e enfado, mesmo diante das sobrenaturais manifestações da graça de Deus.

7. Pacto de Amor.................................................................................................................................33O fundamento do relacionamento de Deus com Israel começa com a realidade de sua libertação. Eles entram num outro capítulo do concerto da humanidade com Deus.

8. Deus Muda de Ideia........................................................................................................................37Em vez de refletir sobre a maneira pela qual Deus os está guiando, os israelitas permitem que a mente fique ociosa e se torne objeto de descrença. Deus diz a Moisés que vai desistir deles.

...9. Um Lugar Para Deus.....................................................................................................................41Deus pede um santuário para que possa habitar com Seu povo. As pessoas aceitam a oportunidade de construí-lo.

10. E Eu?................................................................................................................................................45Há desafios exclusivos na função de liderança. Há também diretrizes sobre como reagir com aqueles em posições de liderança.

11. Estou Fora!......................................................................................................................................49Os doze espias relatam que a terra de Canaã é boa e cheia de fartura, mas exceto por dois homens, eles duvidam que Deus possa entregá-la em suas mãos.

12. Eles Queriam Ser os “Tais”............................................................................................................53A despeito das intervenções miraculosas de Deus em favor dos israelitas sob a liderança de Moisés, uma onda de desconfiança se mostra desastrosa.

13. Drama no Deserto...........................................................................................................................58O ato máximo da graça de Deus na cruz é prefigurado pela serpente de bronze para a qual os israelitas deviam olhar para obter cura.

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Lição 12 de abril de 2011

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Se a Vida é Dura... Trabalhe!

TextoBíblico:Gênesis39-41.Comentário:Patriarcas e Profetas,capítulo20.

Lição 12 de abril de 2011

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEEssa parte da história de José começa com

José administrando a casa de Potifar. A his-tória é tão conhecida que os detalhes não são necessários. No entanto, é importante notar que José sempre se esforçou para enfrentar o desafi o do trabalho que lhe foi confi ado. Ele se destacou entre os homens por causa de sua fi delidade a Deus.

Depois do incidente com a esposa de Poti-far, vemos José assumir outra função de seu ministério. Ou seja, ele se tornou um mensa-geiro de Deus ao interpretar os sonhos das pessoas à sua volta. Isto é importante – José nunca interpretou um sonho; antes, ele trazia aos que sonhavam a interpretação de Deus. Não devemos nos esquecer desse ponto! Deus não lhe deu a habilidade de decifrar sonhos. No entanto, ao continuar sendo fi el, José pôde ser usado por Deus com discerni-mento especial para os sonhos que Deus es-tava dando aos outros. Algumas vezes Deus não nos dota miraculosamente, mas Ele usa os que se deixam usar.

Quando encerramos essa porção da Escritura,

vemos Deus preparando o palco para uma resposta posterior à oração. A que Deus gran-dioso servimos, que coloca em andamento coisas que responderão às orações para nós antes mesmo de orarmos!

Nossa parte em tudo isso é signifi cativa. Devemos ser fi éis nas menores tarefas colo-cadas diante de nós para: (1) revelar o cará-ter de Deus sendo desenvolvido em nós, (2) mostrar a fi delidade de Deus em resposta à fi delidade humana.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Saber que Deus valoriza a fi delidade em

todas as coisas – sejam grandes ou pe-quenas. (Saber)

• Sentir a importância de fazer nosso me-lhor para Deus. (Sentir)

• Ter a oportunidade de responder à dire-ção de Deus em sua vida. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Fidelidade (Caráter)• Compromisso (Coragem)• Trabalho Duro (Adversidade/Provações)• Sexo

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ENSINANDO

I. INICIANDO

AtividadeEncaminhe os alunos à seção da lição in-

titulada O Que Você Acha? Depois que eles tiverem concluído a atividade, discuta suas respostas.

Num quadro ou folha grande de papel, peça que os alunos façam uma lista dos tra-balhos mais simples e pequenos que eles já tiveram que fazer. Peça-lhes para criarem outra lista dos trabalhos mais chatos que eles tiveram que realizar. Uma vez que você te-nha um bom número de sugestões em cada lista, peça que os alunos votem em qual tra-balho parece ser o mais tolo, e o mais chato. Dê prêmios para aqueles cujas indicações forem escolhidas. Leve os vencedores para a frente e peça-lhes para responderem às se-guintes perguntas:

1. Fale uma coisa boa que resultou desse trabalho.

2. Você faria isso novamente?3. Você acha que glorificou a Deus pela

maneira como fez o que lhe foi pedido?

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Não posso acreditar que tenho que fazer

isso! Marcos estava zangado com o pai por fazê-lo permanecer próximo do carro em que estava trabalhando. Ele não deixaria Marcos pôr as mãos no motor. Na verdade, ele não deixaria que Marcos fizesse qualquer outra coisa que não fosse passar as ferramentas para ele. Marcos se sentiu impotente, inútil, e muito bravo porque seu pai pensava que ele não podia lidar com algo de maior responsa-bilidade. Na verdade, Marcos estava tão fu-rioso que começou a ignorar os pedidos de seu pai por ferramentas. Era frustrante para o pai de Marcos ter que pedir uma ferramen-

ta mais de uma vez. Bem, quando o pai de Marcos levantou a base do motor e precisou da força de Marcos para ajudá-lo a mover o motor, Marcos estava tão zangado que não pôde ouvir os apelos urgentes de seu pai.

Quando o motor foi colocado de volta e o carro funcionou, o pai de Marcos lhe disse es-tas palavras: “Filho, eu esperava que pudesse me mostrar quão responsável você pode ser nas pequenas coisas que lhe dei para fazer. Pa-rece que se o trabalho não é do tipo que você gosta, você não se preocupa em fazer o me-lhor. Eu ia lhe dar este carro quando o fizés-semos funcionar. Eu até havia conseguido um emprego na cidade e você poderia usar o carro para chegar ao novo trabalho. No entanto, de-pois de trabalhar com você, não tenho certeza de que estou preparado para deixá-lo me re-presentar no trabalho. Acho que vou guardar o carro por mais um tempo…”

Marcos ficou desolado, mas ele aprendeu uma boa lição. Todo trabalho é importante. Se formos fiéis nas pequenas coisas, poderão nos confiar coisas maiores!

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:Nossa história desta semana nos dá o

mesmo tipo de exemplo da ilustração conta-da. José era extremamente fiel nas pequenas coisas, e essas pequenas coisas o levaram a coisas cada vez maiores, até governar apenas abaixo de Faraó no Egito. José é um grande exemplo de como devemos lidar com o tra-balho que nos é confiado neste mundo. Nos-sa fidelidade é um testemunho do caráter de Deus, e o que fazemos nas pequenas coisas, faremos nas grandes. Deus sabe disso a nos-so respeito. A história de José continuamente nos lembra de que não importa qual seja a situação, devemos honrar a Deus e o que Ele exige de nós.

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notoriedade nas responsabilidades confiadas a ele ali. Isso nos lembra de um outro homem que compreendeu a importância de fazer o melhor em qualquer situação pela qual pas-sava. Filipenses 4:13 nos diz: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (VARA). Essa é a reação de Paulo à situação em que ele se en-contrava. Bastante semelhante à experiência de José, Paulo se achava na prisão, e teve que aprender a servir a Deus de lá. José mante-ve sua fidelidade nas responsabilidades con-fiadas a ele, e por essa razão honrou a Deus. Paulo fez o mesmo, e o resultado foi o mesmo.

Em Filipenses 4 Paulo nos diz o que ele entende como o “segredo” para estar conten-te. Talvez José conhecesse o mesmo segredo. Embora José tenha vivido muito tempo antes de Paulo, ambos foram capazes de descobrir o mesmo segredo do contentamento; ou seja, completa fidelidade e confiança em Deus.

Há muitos outros exemplos disso na Bí-blia, mas talvez esses dois homens, que pas-saram pelo menos um curto tempo na prisão, compreenderam que essa coisa completa cha-mada “vida” não diz respeito a eles, e sim a Deus. Com que frequência nos demoramos na ideia de que somos o centro de nossa vida, quando o foco deveria estar na fidelidade ao chamado de Deus? Frequentemente per-mitimos que o eu e a mesquinhez ocupem o maior espaço do quadro. Esse quadro é o de um Deus que está intimamente envolvido em cada aspecto de nossa vida. E continua a ser a imagem de um Deus disposto a nos abençoar com Suas dádivas.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Dê um cartão a cada aluno e peça-lhes

para escrever um trabalho que eles têm que fazer na próxima semana. Pode ser um traba-lho de escola ou algo relacionado com isso.

Aplicando a História (Para Professores)

Depois de ler com seus alunos a seção Estu-dando a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.

• Quais são as partes empolgantes da história?• O que você aprendeu que foi novidade

para você?• Sublinhe os textos que você achou parti-

cularmente importantes. • Quais foram as decisões importantes que

José tomou a fim de permanecer fiel a Deus?

• Como você acha que esta história se rela-ciona com sua vida?

• Quais são as decisões fundamentais que você tem precisado tomar em sua vida para permanecer fiel a Deus?

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A história de José é sempre atual. Tem in-triga, traição, e todas as coisas que compõem uma boa história. Também tem um persona-gem principal perfeito. Ele é envolvido em circunstâncias extraordinárias e, contudo, pa-rece sempre ser bem-sucedido. Mesmo diante da situação apresentada a ele pela esposa de Potifar, vemos José como um homem íntegro:

“José sofreu pela sua integridade; pois sua tentadora vingou-se acusando-o de um crime detestável, e fazendo com que ele fosse lança-do na prisão. Houvesse Potifar acreditado na acusação feita pela esposa, contra José, e te-ria o jovem hebreu perdido a vida; mas a mo-déstia e correção que haviam uniformemente caracterizado sua conduta, eram prova de sua inocência; e, contudo, para salvar a reputação da casa de seu senhor, foi entregue à vergonha e ao cativeiro.” – Patriarcas e Profetas, p. 218.

Depois de ser lançado na prisão, José con-tinuou a ser íntegro. Novamente ele conquista

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Peça-lhes para colocar o nome nos cartões e devolvê-los. Diga-lhes que na próxima sema-na você separará algum tempo para verificar os cartões com eles e perguntar como eles re-alizaram aquelas tarefas diante de Deus. Ore com eles para que Deus dê a todos a coragem para permanecer fiéis nas pequenas coisas e também para honrá-Lo, para que Ele possa lhes dar as coisas maiores.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Esta parte da história de José pode nos en-

sinar muitas coisas: como cuidar das pequenas coisas que Deus nos dá para fazer, como per-manecer fiel nas lutas, como ser responsável com as palavras que Deus nos dá. A lista pros-segue. Mas, acima de tudo, José nos mostra como representar a Deus num mundo que não O conhece. Pelo sucesso que José teve na vida, ele ganhou o respeito de seus patrões, seus capturadores, e até mesmo do rei. Isso não foi acidente ou coincidência; Deus colocou José naquelas situações para que ele obtivesse cre-dibilidade para realizar os trabalhos maiores que Deus tinha para ele, e José nunca falhou.

Bem, esta história nos mostra que Deus Se antecipa para responder às orações que ainda faremos. Esta parte da história prenuncia o que está para acontecer, a chegada dos irmãos de José durante o período de fome. Deus tinha tudo isso em mente quando permitiu que José

passasse pelas situações com as quais lidou tão bem. Deus nos coloca onde Ele precisa que estejamos para ser capaz de responder às orações para os outros. A que Deus maravi-lhoso servimos!

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

A importância de ser pessoal Nós não conhecemos seus alunos.

Como poderíamos? Mas você os conhe-ce, e eles conhecem você. Esses exemplos e os pontos expressos neste auxiliar para professores devem ser usados como um incentivo à sua criatividade. Essas suges-tões não se comparam com o que você pode fazer para estreitar o relacionamen-to com seus alunos através de suas expe-riências pessoais. Se você tiver histórias relacionadas com o assunto e o tema, conte-as para eles.

Dessa maneira, os alunos conhecerão mais você e confiarão mais em você.

Alunos têm uma fantástica habilidade para discernir a verdade da ficção. Deus o chamou para ser exatamente quem você é como professor, e os alunos apreciarão isto e serão transformados por Deus atra-vés de você!

Lembre os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Conflito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura cor-respondente a esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 20.

Lição 29 de abril de 2011

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEEsta é a história do reencontro de José com

sua família. É uma longa porção das Escritu-ras, que tem seu ponto alto no capítulo 45. José faz um jogo com seus irmãos quando eles vêm ao Egito, e, ao fazer isso, ele percebe que eles estão realmente arrependidos por tê-lo vendi-do como escravo. Então, José tem que tomar uma decisão: deve perdoar ou punir? Para ele, seria fácil punir por causa do poder que lhe ha-via sido conferido por Faraó. No entanto, José decide que a punição e a vingança não serão tão saudáveis quanto o perdão que Deus lhe mostrou tantas vezes.

Porque José permaneceu fi el a um Deus perdoador, ele sabia da responsabilidade dos fi lhos de Deus para perdoar. Ele percebeu que seus irmãos estavam arrependidos, e desejou se reconciliar com eles o mais rápido possível. Sentia falta de sua família e de seu pai em par-ticular. Ele não estava disposto a permitir que seu orgulho ou desejo de vingança o impedis-sem de juntar-se a sua família.

Quando estudar a lição de hoje, tenha em

mente que todos nós temos alguém a quem de-vemos perdoar, ou alguém que pode nos per-doar por alguma coisa que fi zemos. Logo que todos nós estamos nessa situação, a história de José tem um apelo e aplicação universais. A lição que aprendemos é que todos podem ser tão bem-sucedidos e desenvolver um cará-ter tão fi rme quanto José; apenas é necessário esforçar-se e aderir ao plano de Deus.

II. OBJETIVOOs alunos deverão:• Saber que o perdão, seja grande ou peque-

no, produz liberdade para os envolvidos. (Saber)

• Sentir necessidade de perdoar e ser perdo-ado. (Sentir)

• Ter oportunidade de ver, na própria vida, onde eles podem perdoar ou buscar per-dão. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Espiritualidade • Comunicação• Culpa• Deus (existência de um Soberano)

Você Faria Isso?

HistóriaBíblica:Gênesis42-50.Comentário:Patriarcas e Profetas,capítulo21.

Lição 29 de abril de 2011

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IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Tim e Sara eram irmãos. Um dos pontos

altos da semana era quando eles iam a uma confeitaria com o pai. Um dia, em particular, quando o pai foi comprar os biscoitos, Tim e Sara começaram a discutir. Uma coisa levou à outra, com acusações do tipo “você sem-pre...” e “eu nunca...” Na briga, Sara empurrou a cabeça de Tim contra a janela e Tim fez o que qualquer irmão menor faria... ele deu uma mordida nela! Sara saiu correndo do carro e entrou na confeitaria. Quando o pai voltou, es-tava muito zangado!

Quando chegaram em casa, Tim foi dire-to para seu quarto. Poucos minutos depois, a mamãe apareceu e ficou parada na porta, com uma expressão de desapontamento no rosto. Ela conduziu Tim para outro quarto, onde ele teve que dar uma explicação para o que ha-via feito. Sua irmã estava deitada no sofá, seus pais estavam sentados em cadeiras, e ele ficou no meio. Foi-lhe dito que ele tinha que pedir desculpas. Ele fez isso, mas no fundo não que-ria dizer isso! Sara o perdoou, mas na verdade não queria fazer isso! Esses dois simplesmente não conseguiam se dar bem.

Levou bastante tempo para os irmãos final-mente acertarem as coisas. É estranho quan-do você vive com alguém que você pensa que conhece bem. E frequentemente tudo o que ele faz deixa você nervoso. Vale a pena tomar tempo para ouvir cuidadosamente e realmente conhecer as pessoas. Porém, mais importante é pedir que Deus o ajude a ver Seu grande qua-dro e como essa pessoa se encaixa em sua vida.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:José fez o que Tim e Sara não conseguiram

fazer. Ele observou o que realmente estava no

ENSINANDO

I. INICIANDO

AtividadeEncaminhe os alunos à seção da lição intitu-

lada O Que Você Acha? Depois que eles tiveram concluído a atividade, discuta suas respostas.

Se algum dos seus alunos não tiver irmãos, pe-ça-lhes para completar a atividade sobre um bom amigo, ou alguém com quem eles passem uma boa parte do tempo. Então faça as seguintes perguntas:

1. Foi fácil lembrar das coisas que você não gosta na pessoa?

2. Foi igualmente fácil lembrar-se das coi-sas que você gosta na pessoa?

3. Você passa a maior parte do seu tempo sendo positivo a respeito da pessoa, ou sendo negativo em seu dia a dia?

4. Quão bem você realmente conhece essa pessoa? (Morar com alguém e realmente conhe-cer alguém são coisas completamente diferentes.)

Atividades Adicionais da Seção O Que

Você Acha?Sim ou Não_____ Tenho um irmão ou uma irmã._____ Eu os amo todo o tempo._____ Sempre me dou bem com eles._____ Gosto de fazer coisas com eles._____ Eles nunca me deixam zangado ou

aborrecido._____ Eles nunca usam minhas coisas.

PerdãoMuitas vezes é difícil praticar o perdão,

especialmente para com os membros da famí-lia. Pense em uma coisa que seu(s) irmão(s) ou irmã(s) fez (fizeram) que você teve dificuldade para perdoar. Conte a história em duas frases e então perceba quanto tempo levou para você perdoar. Pode ser que exista algo que você pre-cisa perdoar exatamente agora.

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percebeu a dedicação dos irmãos a seu pai, a seu irmão Benjamim e a Deus.

Sempre é interessante considerar como o Egito passou a fazer parte da história de José. Ele compõe o cenário para Moisés e o Êxodo posterior. Mas aqui os egípcios não são vis-tos negativamente. Antes, são vistos como um povo inteligente, disposto a ouvir alguém de caráter (José e sua interpretação dos sonhos). Do mesmo modo, eles parecem benevolentes em seu procedimento com os hebreus, especi-ficamente com Jacó e sua família.

O tema do amor filial, ou amor fraternal, é bem tratado neste capítulo. O amor de José por seus irmãos e a família predominou, a despei-to de sua história com os irmãos. José havia permitido que Deus removesse de seu caráter qualquer necessidade de guardar antigos ran-cores ou de buscar vingança.

A profecia, isso deve ser destacado, tam-bém é um tema nesta história. A habilidade de Deus de ver além do véu do tempo é evi-denciada. Nos textos bíblicos desta semana, vemos sonhos sendo cumpridos. Até os mais primitivos sinais de grandeza que foram da-dos a José como um vislumbre em sua juven-tude se confirmam nesses capítulos. A que Deus poderoso nós servimos, Alguém que responde às orações de Jacó quando seu filho José ainda era jovem e impulsivo, disposto a ser sincero com a mensagem que Deus estava lhe dando. José nunca deixou de ser essa pes-soa de caráter, e sua firmeza foi-lhe muito útil durante sua vida.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeFaça o encerramento com uma atividade e

questione em suas próprias palavras.Dê aos alunos um pouco de tempo tran-

quilo (2 a 3 minutos) para ficarem sozinhos e para recapitularem a vida para ver onde o perdão poderia ser dado ou buscado. Depois desse tempo, reúna-os e ore por eles para

coração de seus irmãos. Está certo que ele fez isso de uma maneira que pareceu enganosa (ouvindo a conversa deles), mas ele fez isso para conhecer o coração deles. Nós podemos tomar o mesmo tempo para conhecer o cora-ção daqueles ao nosso redor e nos tornarmos mais preparados para amar e perdoar no tem-po certo para os dois lados.

Aplicando a História (Para

Professores)Após ler com seus alunos a seção Estudan-

do a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.

Em grupos, peça que os alunos leiam al-guns dos destaques da história de José, regis-trada em Gênesis 42 a 50. Depois pergunte:

1. Você já ouviu esta história antes?2. Houve alguma coisa nesses versos que

você não sabia?3. Você conseguiria fazer o que José fez?4. O que você achou da reação de Jacó

quando os filhos disseram que teriam que le-var Benjamim ao Egito?

5. Você se identificou com algum dos per-sonagens da história? Com qual e por quê?

6. Identifique uma parte desses capítulos que revela todo o tema da história em poucas palavras.

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para elucidar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

Essa parte da história de José é o acerto de contas. Vemos José jogando com seus irmãos para descobrir o que ia no coração deles. Pode parecer cruel, mas isso foi necessário para que ele compreendesse quem eles eram. Teria sido simples para ele nunca revelar sua identidade. Faraó havia lhe dado um nome egípcio. E, de-pois de décadas, as pessoas assumem aparên-cia diferente. No entanto, José esteve disposto a reconciliar-se com sua família quando ele

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que desenvolvam a prática do perdão em sua vida e se esforcem para ser pessoas de cará-ter. Saliente que, em resposta à abundância da misericórdia de Deus para conosco, pode-mos permitir-Lhe nos transformar no tipo de pessoa que José se tornou, tendo o perdão e a integridade de caráter como nossos princí-pios orientadores.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Que parte o perdão desempenha em nos-

sa vida? Especialmente quando lidamos com irmãos e membros da família parece difícil perdoar e pedir perdão àqueles que amamos. Talvez porque nos tornamos tão íntimos, ou talvez sejamos tão egoístas às vezes. Muitas vezes guardamos os maiores ressentimentos contra aqueles que estão mais próximos de nós. Às vezes é difícil ser um irmão ou irmã, e algumas vezes é uma alegria. Temos que pro-curar enxergar as coisas boas nas pessoas à nossa volta, e não nos prendermos ao passado, mantendo uma atitude de não desejar perdoar ou pedir perdão.

A história de José é poderosa não apenas porque José esteve disposto a perdoar, mas porque ele estava ansioso para reconciliar-se com aqueles que o trataram tão mal no pas-sado. Sua boa vontade para amar é uma lição maravilhosa para nós. Ele não estava disposto a olhar para trás e exigir vingança. Em vez disso, ele olhou para a frente. Ao fazer isso,

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Não diga a eles; permita que eles lhe digam!

No ensino, frequentemente pensamos que precisamos transmitir a sabedoria que temos. Muitas vezes damos aos jo-vens respostas a perguntas que eles não estão fazendo. É importante conduzi-los ao processo de pensar para que eles com-preendam os temas que estamos tentan-do partilhar com eles. Ao fazer muitas perguntas e permitir-lhes processar suas respostas, eles podem encontrar seu ca-minho para os temas e lições sem muita indução da parte dos professores. Dê bas-tante crédito aos alunos. Os jovens com quem você está trabalhando são indivídu-os muito inteligentes que apenas precisam de orientação para lidar com algumas das questões mais importantes. Não tenha receio de ser flexível e simpático com os estudantes se você sentir que a discussão está indo numa direção diferente do que você havia planejado. Talvez Deus os es-teja conduzindo!

ele foi capaz de salvar sua família da fome e até mesmo trazê-la para a terra estrangeira que agora ele chamava de lar.

Lembre os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Conflito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspon-dente a esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 21.

Lição 3 16 de abril de 2011

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Eu Vejo, Eu Ouço, Eu Sei

HistóriaBíblica:Êxodo1-4.Comentário:Patriarcas e Profetas,capítulo22.

Lição 3 16 de abril de 2011

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA história do chamado de Moisés e a pro-

messa de Deus de livramento nos revelam a com-paixão de Deus, Seus métodos de salvação, e a humildade requerida para ser um servo de Deus. Começando com a compaixão de Deus, perce-bemos que Ele é o Deus que pode ver, ouvir e conhecer a dor de Seu povo. Muitas vezes, o povo de Deus, mesmo Seus heróis na Bíblia, clama-ram a Ele, perguntando se Ele conhecia seus pro-blemas. Mas temos a certeza de que Deus sabe tudo o que acontece. Ele até Se interessa pelo fato de um pardal cair do ninho (Mateus 10:29).

Mas a compaixão de Deus não apenas per-cebe o que está errado; a dor em Seu próprio coração muitas vezes O compele a agir. As maneiras pelas quais Deus age nem sempre são fáceis de discernir. Seu livramento vem de muitas formas. Algumas vezes pode não ser da maneira que desejamos, mas podemos estar certos de que Deus está sempre agindo para o nosso bem. Moisés tentou livrar os ju-deus ao matar um homem, mas esse não era o modo de Deus. A única maneira pela qual podemos ajudar a Deus é fazendo o que Ele pede de nós. Mas isso requer humildade. De-

vemos confi ar que Seu método de livramento é melhor; devemos confi ar em Sua salvação.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Compreender as maneiras pelas quais

Deus liberta as pessoas. (Saber)• Confi ar em Deus enquanto Ele faz tudo

para ajudá-los. (Sentir)• Falar com Deus como a Alguém que co-

nhece seu coração. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Ira• Humildade• Idolatria• Política

ENSINANDO

I. INICIANDO

AtividadeEncaminhe os alunos à seção da lição

intitulada O Que Você Acha? Depois que eles tiverem concluído a atividade, discuta suas respostas.

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o governo do apartheid. Vinte e sete anos de-pois, Nelson Mandela foi libertado da prisão como um homem diferente. Novamente ele reuniu seu partido político e candidatou-se a presidente, e desta vez, em 1994, ele se tornou o primeiro presidente da África do Sul eleito através de voto pacífico e imparcial.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:A história de Nelson Mandela e a maneira

como ele conduziu as etnias de não-brancos à li-berdade na África do Sul é de muitas formas se-melhante à história de Moisés e sua libertação dos judeus. Você acha que Deus sabia da opressão que as pessoas na África do Sul sofriam e também as estava ajudando? É tranqüilizador saber que Deus ainda atua hoje. Enquanto você ouve a história, pense em como seria experimentar o livramento de Deus de uma forma tão impressionante.

Aplicando a História (Para Professores)

Após ler com seus alunos a seção Estudan-do a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.1. Por que você acha que Deus permitiu que

Moisés permanecesse 40 anos no deserto, antes de deixá-lo conduzir os israelitas para fora do Egito?

2. Como você acha que os israelitas se sen-tiram enquanto tiveram que esperar que Deus os libertasse? Talvez eles imaginaram que Deus havia Se esquecido deles.

3. Os israelitas tiveram que suportar muitos anos de sofrimento antes de ser libertados. Por que você acha que algumas vezes Deus permite que as pessoas esperem tanto tempo?

4. Há algo nesta história que lembra você acerca da segunda vinda? Pense nas semelhanças.

5. Quando Deus reparou nos israelitas? (En-quanto eles ainda eram escravos, obvia-

Discuta com os alunos as razões por que eles escolheram responder dessa maneira. Também lembre-se de buscar maneiras positi-vas de intervir, maneiras pelas quais o opres-sor possa ser igualmente “libertado”.

A seguir está uma ideia alternativa e ponto de partida para discussão.

Concordo ou DiscordoPergunte aos alunos se eles concordam ou

discordam da seguinte declaração e por quê. “Algumas vezes Deus cuida, outras vezes não; é por isso que algumas vezes Ele faz milagres, outras vezes não.”

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:No país da África do Sul, o governo pra-

ticou o apartheid, um sistema de segregação racial, de 1948 até 1994. Sob o apartheid (se-paração), as etnias, classificadas pela lei como branco, negro, índio e grupos de cor, foram se-paradas, cada uma com sua terra natal e cos-tumes. Na prática, isso impedia que as pessoas que não fossem brancas, mesmo que realmente residissem na África do Sul, tivessem direito a voto ou influência, restringindo seus direitos a terras distantes de pouca qualidade, às quais eles poderiam nunca ter ido antes.

Foi um terrível período de racismo. Nelson Mandela, um africano nascido em Umtata, Transkei, desejava libertar a África do Sul da opressão do novo governo branco separatista. Ele se tornou advogado e ajudou a dar origem a um partido político conhecido como CNA, que se opôs ao Apartheid. Durante a luta de Nel-son Mandela contra o Apartheid, o CNA e seus defensores começaram a receber tratamento violento da parte do Governo. Nelson Mandela decidiu que o CNA também deveria usar tanto a força física como o poder político para cum-prir seus objetivos. O combate e a violência co-meçaram a aumentar, e como resultado Nelson Mandela e muitos de seus companheiros foram presos por tentar usar a força para acabar com

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1. Os israelitas haviam estado cativos no Egito por mais de 400 anos. Eles haviam se tornado cativos por causa de uma mudança na lide-rança. Infelizmente, um novo governante que não conheceu José (Êxodo 1:8) começou a escravidão de seus parentes e descendentes. Essa história é semelhante à história da hu-manidade. Adão e Eva, que uma vez governa-ram sobre o mundo todo, eram livres e felizes sob o governo de Deus. Infelizmente, houve uma mudança de governo, e este mundo foi submetido ao domínio do mal. Foi assim que a escravidão do pecado começou. Mas Deus deseja nos libertar uma vez mais da escravi-dão do mal; por isso Ele enviou Seu Filho.

2. A revelação do caráter de Deus na história desta semana é a de um ser intimamente conscien-te da dor e sofrimento dos homens, mulheres e crianças. O concerto de Deus é estabeleci-do pelo clamor e agonia do povo de Israel nas mãos de seus opressores. Essa dor por parte dos israelitas e a crueldade por parte dos egípcios despertam o desejo de Deus por justiça. O dese-jo de Deus para pôr em ordem relacionamentos injustos é evidente ao longo da Bíblia. Pense no ensino de Cristo sobre os ricos obterem vanta-gem através da corrupção, ou em Seu Sermão do Monte, ou em Seu tratamento para com aqueles considerados impuros, ou em Seu en-sino sobre o relacionamento que o marido deve ter para com sua esposa. O que causa maior dor a Deus é alguém tratar os outros como se tives-sem menos valor do que eles mesmos. O maior motivo para a compaixão de Deus é a visão do oprimido. Nossas tristezas hoje são suficientes para levar Deus a sentir compaixão por nós. Nossa opressão nas mãos do inimigo é a razão pela qual Ele deseja nos libertar.

3. A natureza dos atos de Deus é a parte desta história que a torna rica em símbolos cristo-lógicos. O livramento do povo de Deus devia ser feito de maneira que humilhasse o orgulho humano; o libertador devia sair como um hu-milde pastor (ver Patriarcas e Profetas, p. 251). Esse método de livramento nos mostra o que

mente.) Como você acha que isso se aplica a você e quando Deus repara em você? Se você é escravo de um pecado, quer dizer que Deus não sabe ou não Se importa com você até que você pare de pecar?

6. Moisés desejava libertar os israelitas, assim ele matou um egípcio. É correto transgredir a lei de Deus para conseguir algo bom a lon-go prazo? Moisés justificou o assassinato do egípcio pelo fato de que os israelitas seriam libertados. Pense em ocasiões em sua vida em que você tentou usar a justificativa de fazer algo ruim para obter algo bom.

7. Como você acha que Moisés se sentiu quan-do teve que fugir do Faraó? Há um ditado que diz que “um passarinho que quebrou a asa nunca mais voa tão alto”. Pense em como isso se aplica a Moisés e a você. Você acha que Deus pode dar uma segunda chan-ce para aqueles que fizeram uma besteira na primeira vez? Como você acha que a segun-da chance se compara à primeira?

8. Os judeus receberam de Deus a promessa de li-vramento, simplesmente porque Ele os amava.Você também recebeu uma promessa. Como

você se sente por causa disso?

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para elucidar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A história de Moisés e a promessa de livra-mento aos judeus está repleta de profunda reve-lação sobre o caráter de Deus. Também é uma história rica em símbolos cristológicos. Por es-sas razões, podemos olhar para o exemplo de Deus lidando com os israelitas como uma ma-neira de nos animar em nossa própria compre-ensão e esperança de como Ele lida conosco. Os exemplos que servem para melhorar nossa com-preensão são: 1. A natureza de nosso cativeiro; 2. O fato de Deus conhecer nossa situação e a razão para Sua preocupação; 3. A natureza dos atos de Deus em nosso favor.

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é requerido de nós para que sejamos libertos; devemos caminhar humildemente com Deus (ver Miquéias 6:8). Esse caminhar humilde contrasta vivamente com o orgulho que Moi-sés exibiu quando matou o egípcio. Nós tam-bém devemos confiar na providência de Deus e em Sua declaração de ser capaz de salvar todos aqueles que vêm a Ele.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeFaça o encerramento com uma atividade e

questione em suas próprias palavras.Peça que seus alunos façam uma lista de três

pessoas, incluindo o nome deles no topo da lis-ta, por quem eles desejam orar para que Deus os livre nesta semana. Depois faça outra lista de maneiras pelas quais eles podem cooperar com Deus para prover livramento para essas mesmas pessoas, incluindo eles mesmos.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras. Deus faz três promessas nesta história: 1. Eu vejo, Eu ouço, Eu sei!2. Certamente estarei com você!3. Certamente tirarei você do Egito; Eu o

libertarei!Para que essas três promessas se cumpram,

Deus exige apenas uma coisa de nós – confiar e obedecer.

Deus é exatamente o mesmo que Ele foi nos dias de Moisés, e Suas promessas a nós, a cada um de nós, também são as mesmas. Cristo repetiu cada uma dessas promessas a nós. Vamos viver, agra-decidamente, devotamente, e esperançosamente enquanto aguardamos o livramento de Deus.

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Algumas vezes as coisas não são tão claras. Para explorar essas questões com seus alunos você pode usar um exercício contínuo. Isto dá aos alunos a oportunida-de de expressar seus pontos de vista para um ou outro lado do assunto em questão. Aqui está um exemplo que poderia funcio-nar bem nesta lição.

Escreva as três frases a seguir num quadro, com os números em sequência. Peça que os alunos escolham um núme-ro para cada item que melhor reflita seus sentimentos.

• DeusControlaTudo12345678910• NósControlamosTudo12345678910• Deusconsertarátudoagora12345678910 • Deusconsertarátudoapenasnasegundavinda12345678910• DeusdesejaqueconfiemosnEle12345678910• Deusdesejaquesejamosautossuficientes12345678910

Use esse exercício para discutir com sua classe as várias atitudes em relação à intervenção divina em nosso mundo hoje.

Lembre os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Conflito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspon-dente a esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 22.

Lição 423 de abril de 2011

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Aplique o Sangue!

HistóriaBíblica:Êxodo12.Comentário:Patriarcas e Profetas,capítulos23e24.

Lição 423 de abril de 2011

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA história da Páscoa é uma revelação do

plano de salvação representado em símbolos. Trata de questões tais como a justifi cação pela fé e o sangue do cordeiro. Esses dois concei-tos formam a base para a lição desta semana. A partir da história e desta lição, espera-se que os alunos:

1. Reconheçam o preço do sangue, que é a vida de Cristo.

2. Compreendam que o sangue só se torna de valor para eles quando, através da obediên-cia e amorosa aceitação, ele é aplicado pesso-almente à vida.

3. Por fi m, saibam que a aplicação do san-gue à vida purifi cará, perdoará e restaurará.

Essas três ideias serão ilustradas a partir da história através do sacrifício do cordei-ro, da necessidade da aplicação do sangue e a ação de Deus resultante da aplicação do sangue nas portas. Nesta lição, é possível sa-lientar a importância da aplicação do sangue. Embora isso seja necessário, por favor, não se esqueça de enfatizar a graça e o amor de Deus em dar o sangue.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Perceber o que o sangue do Cordeiro fará

em sua vida. (Saber)• Experimentar gratidão a Deus pela dádi-

va do Seu sangue. (Sentir)• Responder através da aplicação do san-

gue do Cordeiro em sua vida. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Rebelião• Grande confl ito*• Festivais (bíblicos)_____* Crença Fundamental no 8.

ENSINANDO

I. INICIANDO

AtividadeEncaminhe os alunos à seção da lição intitu-

lada O Que Você Acha? Depois que eles tiverem concluído a atividade, discuta suas respostas.

Esta atividade tem a intenção de frustrar os jovens. Cheios de expectativa, eles perceberão que receberam algo inútil. Faça a ligação entre

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certa. Chris aumentou a velocidade enquanto ansiosamente se imaginava surfando.

As coisas começaram a mudar quando a estrada em que eles estavam se transfor-mou em cascalho e foi ficando cada vez pior. O carro pulava e chacoalhava, de uma manei-ra incomum para uma BMW. Eles tinham que decidir se valia ou não a pena continuar na-quele caminho. Então eles resolveram checar a arrebentação das ondas. Se estivesse fraca, não valeria a pena continuar a viagem.

Como se verifica a arrebentação na costa da África do Sul quando você está numa es-trada de cascalho no meio do nada? Bem, o primo de Norman era um surfista que morava na Cidade do Cabo, então ele lhe telefonou. O primo de Norman lhe falou de três outras pessoas e, depois de meia hora de telefone-mas, eles ainda não tinham ideia nem mesmo se havia água salgada em Elands. Com mui-ta tristeza, eles voltaram. Duas horas depois eles finalmente retornaram ao acampamento, quando o almoço estava exatamente terminan-do. Enquanto eles desciam do carro, Norman colocou a mão embaixo do assento para pegar sua mochila e puxou um livro. Era um livro que Chris havia adquirido um ou dois meses antes. Tinha como título Melhores Lugares Para Surfar na África do Sul. Eles abriram na página sobre a Baía de Elands. Havia um mapa preciso, com orientações sobre como chegar lá, que não envolvia uma estrada de cascalho. E também havia um número de telefone que informava como estava o mar para o surfe!

Eles ficaram muito aborrecidos consigo mesmos. Se tão somente tivessem percebido que possuíam um livro com todas as infor-mações que eles precisavam, as coisas teriam sido muito diferentes!

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:

receber presentes sem utilidade e aqueles que realmente funcionam, e use isto para ilustrar a necessidade de receber e aplicar o sangue de Cristo na vida.

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Esta é a história de Chris, Norman e Bu-

siswe, três estudantes de teologia do Helder-berg College, África do Sul, que foram a um acampamento de teologia em 2003. O acam-pamento devia ser realizado na costa oeste da África do Sul, cerca de 80 quilômetros ao sul da Baía de Elands.

Acontece que a Baía de Elands é um dos me-lhores lugares do mundo para surfar. Assim, quan-do todos os outros estudantes de teologia estavam acomodando na mala a Bíblia e o saco de dormir, Chris, um ávido surfista, estava arrumando e aco-modando sua prancha de surfe. No domingo pela manhã, quando todos os estudantes estavam parti-cipando de um devocional no mesmo salão em que eles também dormiriam à noite, Chris, Norman e Busiswe decidiram que era hora de dar um giro.

Norman e Busi escaparam da reunião e foram esperar no carro de Busi, com o mo-tor funcionando, enquanto Chris pegava sua prancha que estava escondida embaixo da cama. Infelizmente Chris não foi muito dis-creto e os outros 30 estudantes o viram passar pela porta com uma prancha de surfe embai-xo do braço, que havia aparecido como por encanto. Chris pulou para dentro do carro e o trio pegou a estrada.

Depois de andar cerca de 50 metros, eles se deram conta de que não sabiam exatamen-te como chegar ao paraíso do surfe. Assim, eles continuaram na direção que haviam es-colhido, até que chegaram a uma estação de petróleo. Eles perguntaram ao atendente, que lhes deu as orientações, mas nem ele esta-va muito certo disso. Com as orientações em mãos, o entusiasmo deles subiu enquanto diri-giam naquela que eles pensavam ser a direção

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9. Esta história também instrui as pessoas a contarem, quando seus filhos perguntassem, a razão de continuarem realizando a festa. A resposta que elas deviam dar é que a celebra-vam porque Deus os libertara da escravidão no Egito. Você já perguntou a alguém por que celebra os rituais do lava-pés e da Santa Ceia – a continuação da Páscoa? (Ver a seção O Que Você Acha?) O que essa pessoa lhe disse?

Apresentando o Contexto e o

CenárioUse as informações a seguir para eluci-

dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A história da instituição da festa da Páscoa nos proporciona um vislumbre bem espiritual da natureza da salvação. Considere os seguin-tes pontos:

1. O sangue que salva advém apenas do cordeiro sacrificado.

O sangue do cordeiro no batente da por-ta, na história da Páscoa, é tudo o que é exi-gido para a salvação dos israelitas. O que deve ser compreendido é que não há méritos salvadores no batente da porta, ou na casa, mas apenas no sangue do cordeiro. Isso nos ensina a necessidade absoluta de receber o sangue de Cristo para nossa salvação.

2. O sangue Salvador deve ser aplicado à nossa vida.

Uma vez que o cordeiro tenha sido morto, precisamos agir com fé e obedecer às orien-tações de Deus sobre como receber a graça salvadora do sangue. Uma vez mais isso não aumenta nosso mérito. Mas, simplesmente, para receber os benefícios precisamos aceitar o presente.

3. O sangue faz algo em nossa vida.Uma vez recebido em nossa vida, o sangue

perdoa, purifica e restaura. Veja a seção Ver-sos de Impacto para encontrar textos bíblicos sobre isso. É apenas porque Deus nos deu gra-ciosamente o sangue que somos habilitados a permitir que ele nos perdoe, limpe e restaure.

As três pessoas da história acima teriam se beneficiado bastante se soubessem so-bre o mapa e o tivessem usado! Da mesma forma, os israelitas foram beneficiados, na verdade foram salvos, porque eles souberam do sangue do cordeiro, e o usaram! Quando ler a história sobre a Páscoa, pense no que você sabe sobre o sangue de Cristo derra-mado por você, e o que ele pode fazer para sua salvação.

Aplicando a História (Para Professores)

Após ler com seus alunos a seção Estudando a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.

1. O que você acha que significa aplicar o sangue de Cristo à sua porta?

2. O que o sangue de Cristo faz? (Ver na seção Versos de Impacto textos sobre isso.)

3. Como você acha que teria se sentido em sacrificar um perfeito cordeirinho que tivesse vivido com você?

4. Como você se sentiria se matasse o cor-deiro e então não usasse seu sangue?

5. Embora a praga ainda não tivesse che-gado, o povo de Deus devia seguir as orien-tações dadas por Ele – eles obedeceram pela fé. De que maneiras Deus o instrui a obedecer pela fé?

6. O que seria semelhante hoje à experiên-cia de Deus tirar você ou a mim do cativeiro e conduzir à Terra Prometida?

7. Na história, é dito aos israelitas para co-merem a Páscoa estando vestidos e calçados, prontos para partir. Por que você acha que Deus os instruiu a fazer isso e como isso se aplica ao nosso resgate da escravidão do pe-cado atualmente?

8. Na história diz: “Então o povo curvou-se em adoração.” Êxodo 12:27. Por que eles fi-zeram isso? Eles apenas tinham recebido uma promessa, nada havia acontecido ainda! Você já se ajoelhou e adorou a Deus por algo que Ele lhe prometeu? Se não, por quê?

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III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Esta história tem três vislumbres bási-

cos sobre a salvação com os quais podemos aprender. São eles: o custo do sangue, o que precisa acontecer com o sangue, e o que o sangue faz por aqueles que o aplicam à por-ta. Como atividade de encerramento, separe a classe em três grupos. Nesses três grupos os alunos deverão escrever uma oração em forma de carta.

O primeiro grupo deve escrever uma carta a Deus para Lhe agradecer por dar Seu pró-prio sangue para nossa salvação.

O segundo grupo deve escrever uma carta de aceitação do sangue de Cristo, com humil-dade e arrependimento.

O terceiro grupo deve escrever uma carta pedindo e agradecendo a Deus pelo que Seu sangue pode fazer e fará em sua vida. (Leia os textos da seção Versos de Impacto.)

Quando terminar essa atividade, junte as cartas e leia a oração. Se for possível, faça có-pias dessa oração e distribua-as para a classe.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:• Deus ofereceu Seu sangue, por amor e

graça.

• Devemos aplicar Seu sangue em nossa vida, com gratidão e arrependimento, por-que ele nos perdoará, limpará e restaurará.

• Receber o sangue de Cristo nos tornará pessoas mais cheias da graça.

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Algumas vezes pode ser útil perguntar aos alunos se eles concordam ou discor-dam de uma declaração. Esse é apenas um exercício simples que envolverá os alunos na seguinte conversação enquanto eles de-sejam descobrir o que outros pensam. Mas quando dirigir essa atividade você precisa ser cauteloso sobre pedir aos alunos para manifestarem publicamente sua opinião, no caso de eles se exporem ao ridículo. Em muitos casos seria suficiente dirigir-lhes a pergunta sem exigir a resposta em público. Aqui está uma atividade simples que se re-laciona com a lição.

Concordo ou Discordo1. Para ser rico você precisa apenas ter

uma boa quantia de dinheiro em sua conta bancária.

2. Para ser verdadeiramente rico você precisa gastar o que você tem em sua conta bancária.

Lembre os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Conflito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura cor-respondente a esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulos 23 e 24.

LIÇÃO 530 de abril de 2011

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA história dos israelitas atravessando o

Mar Vermelho lembra a história humana em diferentes níveis. Primeiro, conta a história da salvação. Deus vem em resgate de Seu povo e o livra da escravidão.

Esta também é a história da tendência humana de oscilar entre a fé e a dúvida. A redenção que Deus operou pelos escravos judeus não poderia ter sido mais dramática. Os israelitas testemunharam em primeira mão o estupendo poder de Deus para dividir o Mar Vermelho, para que eles fi zessem uma travessia segura. Deus os conduziu através de uma nuvem durante o dia e uma coluna de fogo à noite. Que Deus estava nessa situação com Seu povo, estava claro desde o início. Contudo, apesar da evidente direção de Deus, os israelitas rapidamente passaram a duvidar dEle e a criticar Moisés e Arão. Quão incons-tante pode ser o espírito humano!

Esta história também amplia nossa com-preensão de adoração. A canção do livramen-to em Êxodo 15 é considerada uma das mais

profundas expressões de adoração já escritas. Na realidade, é a canção de todo ser humano, porque todos somos pecadores que precisam desesperadamente da graça de Deus.

Finalmente, é um relato da história hu-mana do amor eterno de Deus por Seu povo. Como Deus demonstrou paciência para com Seu povo de antigamente, assim Ele continua a exibir o mesmo espírito longânimo para com Sua igreja. A história dos israelitas atra-vessando o Mar Vermelho amplia a compre-ensão de nossa identidade como igreja. Hoje, somos Sua amada noiva, por quem Ele mor-reu para redimir.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Aprender a história da salvação, isto é,

Deus vindo para resgatar pessoas ingra-tas e indignas. (Saber)

• Sentir o espírito de rebelião humano e perceber o desafi o que Deus enfrenta ao lidar com a raça humana. (Sentir)

• Ter uma oportunidade de decidir se vão ou não aceitar a provisão divina da gra-ça. (Reagir)

A Fuga dos Escravos

HistóriaBíblica:Êxodo12:34-51;13-15.Comentário:Patriarcas e Profetas,capítulo25.

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IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Esta é uma história sobre fé que está cir-

culando pela internet. Conta de uma pequena congregação no sopé das montanhas Great Smokies. Parece que os membros construí-ram um novo santuário sobre um pedaço de terra cedido por um membro da igreja. Dez dias antes da nova igreja ser inaugurada, o inspetor de prédios local informou ao pastor que a área do estacionamento não era adequa-da para o tamanho da construção. Até que a igreja dobrasse o tamanho do estacionamen-to, eles não poderiam usar o novo santuário. Infelizmente, a igreja havia usado cada centí-metro de sua pequena área, exceto pela mon-tanha perto da qual ela havia sido construída. Para conseguir mais espaço para o estaciona-mento, eles teriam que mover a montanha.

Intrépido, o pastor anunciou na manhã do domingo seguinte que faria uma reunião à noite com todos os membros que tinham “fé que movesse montanhas”. Eles orariam para que Deus removesse a montanha e providen-ciasse dinheiro suficiente para pavimentá-la antes do culto de dedicação programado para a semana seguinte.

No horário estabelecido, 24 dos 300 mem-bros da congregação se reuniram para orar. Eles oraram por quase três horas. Às dez ho-ras da noite, o pastor disse o “Amém” final.

“Teremos a inauguração no próximo do-mingo”, o pastor assegurou a todos. “Deus nunca nos desamparou antes, e creio que Ele será fiel desta vez também.”

Na manhã seguinte, enquanto ele estava preparando seu estudo, alguém bateu à porta. Quando ele disse “entre”, um construtor apare-ceu, retirando seu capacete enquanto entrava.

“Com licença, pastor. Sou da Companhia de Construção Acme, do município vizinho. Estamos construindo um grande shopping center. Precisamos de muita terra. O senhor não estaria disposto a nos vender um pedaço

III. PARA EXPLORAR• Fé• Adoração• Salvação (experiência da)*

• Identidade (como igreja)_____* Crença Fundamental no 10.

ENSINANDO

I. INICIANDO

AtividadeEncaminhe os alunos à seção da lição in-

titulada O Que Você Acha? Depois que eles tiverem concluído a atividade, discuta suas respostas.

Divida a classe em cinco grupos e deter-mine para cada grupo um dos cinco cenários da seção O Que Você Acha? Dê-lhes alguns minutos para apresentar um argumento coe-rente, depois peça que cada grupo escolha o caso que apresenta o maior desafio de fé para um adolescente.

Como alternativa, divida os alunos em pa-res e peça-lhes para partilhar um com o outro a primeira pessoa que vem à mente quando eles pensam em alguém de fé. Direcione a discussão e faça as seguintes perguntas:

Por que essa pessoa sintetiza a fé?Que experiências essa pessoa teve que

fortaleceu sua fé?O que essa pessoa tem lhe ensinado sobre

confiar em Deus?Partilhe uma característica que essa pes-

soa tem que você deseja imitar em sua vida.Depois que cada parceiro tiver falado

sobre a pessoa de fé, os alunos podem dis-cutir as semelhanças entre as pessoas que eles descreveram. Depois peça que os pa-res partilhem os pontos mais importantes dessa discussão com toda a classe da Esco-la Sabatina.

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de terra daquela montanha atrás da igreja? Pagaremos pela terra que removermos e pavi-mentaremos toda a área sem nenhum encargo – se pudermos fazer isso imediatamente. Não podemos fazer nada até que consigamos a ter-ra e ela seja colocada no local apropriado.”

A pequena igreja foi dedicada no domingo seguinte como havia sido planejado original-mente e havia muito mais membros que pos-suíam “fé que movia montanhas” no domingo da inauguração do que houve na semana ante-rior! (Autor desconhecido. Extraído de www.servingthelord.com/Miracles/faith.htm)

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:Perguntas para consideração: Milagres

como esse produzem fé? Ou será que a fé produz milagres? Vale sugerir, quando avan-çamos pela fé e agimos convictos de que Deus moverá a montanha, ocorre o que fre-quentemente muitos considerariam um “mi-lagre”. Mas se não tivéssemos agido pela fé, o milagre nunca teria acontecido.

No caso dos israelitas, Deus teria partido o Mar Vermelho se Moisés nunca tivesse le-vantado o cajado em sua mão? Pode ser que milagres como a divisão do Mar Vermelho aconteçam porque confiamos o suficiente em Deus para dar esse salto da fé?

Aplicando a História (Para Professores)

Após ler com seus alunos a seção Estudan-do a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.

O que mais o impressiona nesta história?Como você conhece a vontade de Deus?

Deus conduziu os israelitas para fora do Egito através de uma nuvem e de uma colu-na de fogo; consequentemente, era fácil para eles saberem o caminho que Deus estava

indicando. Você já desejou que Deus tor-nasse Sua vontade mais óbvia em sua vida? Embora Deus normalmente não revele Sua vontade através de nuvens ou fogo, Ele ain-da está muito interessado em oferecer Sua orientação. Como Deus torna Sua vontade conhecida hoje?

Como você explicaria o texto (Êxodo 14:4, VARA) no qual Deus diz: “Endurecerei o coração de Faraó”? Pesquise os comentá-rios para ver como alguns estudiosos inter-pretam esse texto confuso.

Reflita sobre a resposta de Moisés às re-clamações das multidões em Êxodo 14:13 e 14. À luz dessa declaração de fé, não é sur-presa encontrar Moisés na Galeria da Fé de Deus registrada em Hebreus 11. Compare a história em Êxodo 14 com o legado de Moi-sés registrado em Hebreus 11:23-29. O que se assemelharia hoje a ter a fé que Moisés teve? Que riscos isso envolveria para você?

Quais são alguns “exércitos de Faraó” comuns hoje em dia que tentam nos impedir de seguir a Deus? Como podemos confiar no poder de Deus para sepultar esses exércitos que ameaçam nos destruir?

Logo depois que os israelitas foram li-bertados de Faraó, a Bíblia registra: “Depois Moisés conduziu Israel desde o Mar Verme-lho até o deserto de Sur. [...] E o povo co-meçou a reclamar a Moisés, dizendo: ‘Que beberemos?’” Êxodo 15:22-24.

Você já teve uma experiência com Deus de sentir-se no alto da montanha, que foi se-guida pelo vale do desespero? Em sua opi-nião, por que você acha que isso acontece com frequência? Como os israelitas puderam se esquecer tão rapidamente do quanto Deus havia sido fiel em tirá-los do Egito?

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

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(Nos tempos antigos, o Mar Vermelho se es-tendia muito mais ao norte do que atualmen-te.) Por isso, Faraó imaginou que eles fica-riam encurralados contra o Mar Vermelho. Mas a visão de Deus é muito mais ampla que a visão do homem. Quando não somos capazes de ver uma saída para circunstân-cias terríveis, Deus conhece um milhão de maneiras de nos livrar.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Divida os alunos em pequenos grupos e

peça que cada grupo crie uma lista intitulada “As Dez Maneiras Mais Eficazes Para Desen-volver a Fé”. Encoraje cada grupo a discutir maneiras específicas pelas quais podemos desenvolver nossa fé. Depois peça que cada grupo partilhe sua lista com toda a classe da Escola Sabatina. Após terem ouvido todas as listas, peça que o grupo escolha as melhores sugestões de cada lista para compor uma ou-tra lista com os dez melhores itens.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:A história do livramento que Deus operou

por Israel destaca as confusas realidades da fé. Parece que toda jornada espiritual é com-posta de altos e baixos. No caso de Israel, não muito tempo depois de experimentarem o maravilhoso livramento de Deus através do Mar Vermelho, eles começaram a reclamar que Deus os havia abandonado. Eles lamen-taram: “Devíamos ter permanecido no Egito em vez de vir ao deserto para morrer.” Porque a história deles muitas vezes reflete a nossa própria, esta lição oferece uma oportunidade ideal para explorar maneiras pelas quais po-demos manter nossa fé firme, seja em meio a jardins floridos ou em desertos.

1. O método de guiar os judeus através de uma nuvem e fogo era algo familiar no mun-do antigo. Era prática comum entre os persas e gregos usar fogo e fumaça como sinais em suas marchas. De acordo com um bem co-nhecido papiro, o comandante de um exército egípcio é denominado “uma chama na escu-ridão à frente de seus soldados”. Semelhante-mente, o Senhor também usou fogo e nuvens para manifestar-Se como o líder e general de Seu exército (ver Êxodo 15:3 e 6). (Fonte: Barnes’ Notes, Informação eletrônica.)

2. Discuta o seguinte comentário de Ellen G. White: “A grande lição ali ensinada é para todos os tempos. Frequentemente a vida cris-tã é assediada de perigos, e o dever parece difícil de cumprir-se. A imaginação desenha uma ruína iminente perante nós, e, atrás, o cativeiro ou a morte. Contudo, a voz de Deus fala claramente: ‘Avante!’ Devemos obede-cer a esta ordem, mesmo que nossos olhares não possam penetrar nas trevas, e sintamos as frias vagas em redor de nossos pés. Os obstáculos que embaraçam o nosso progres-so nunca desaparecerão diante de um espírito que se detém ou duvida. Aqueles que adiam a obediência até que toda a sombra da incer-teza desapareça, e não fique perigo algum de fracasso ou derrota, nunca absolutamente obedecerão. A incredulidade fala ao nosso ouvido: ‘Esperemos até que os impedimentos sejam removidos, e possamos ver claramen-te nosso caminho’; mas a fé corajosamente insiste em avançar, esperando tudo, em tudo crendo.” – Patriarcas e Profetas, p. 290.

3. Êxodo 14:3 mostra este interessante detalhe da história: “O faraó pensará que os israelistas estão vagando confusos, cer-cados pelo deserto.” Originalmente, Moisés pretendia ir à Terra Prometida através do deserto, mas Deus o guiou em direção ao sul. Ouvindo essa notícia, Faraó sabia que eles estavam completamente cercados, logo que as águas do Mar Vermelho então se es-tendiam até Bitter Lakes [Lagos Amargos].

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Esta história também proporciona uma maravilhosa metáfora da salvação. Da mes-ma forma que Deus interveio em favor de Seus filhos no passado, Ele está ansioso para guiar Seus filhos hoje. O livramento vem da parte de um Deus gracioso.

Finalmente, esta história provê vislum-bres sobre adoração. Exatamente como Moisés liderou o povo de Deus na Canção de Livramento, depois da travessia do Mar Vermelho, nossa adoração deve ser em res-posta à provisão de Deus a nós. Adoramos nosso maravilhoso Deus porque, em Cristo, Ele proveu um meio de escape do pecado e da morte. O que mais podemos fazer senão cantar e louvá-Lo?

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Uma estratégia de ensino que pode ser bastante eficaz é convidar os alunos a se envolverem no drama da história. Uma maneira de usar essa técnica na história dos israelitas atravessando o Mar Verme-lho é convidá-los a reescrever a canção do livramento (Êxodo 15:1-18), usando uma linguagem moderna. Depois, peça que os alunos dividam essa “canção” em partes e a apresentem como uma peça de teatro.

Lembre os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Conflito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura cor-respondente a esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 25.

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Acampantes Insatisfeitos

HistóriaBíblica:Êxodo15:22-27;16-18.Comentário:Patriarcas e Profetas,capítulo26.

LIÇÃO 67 de maio de 2011

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA história dos israelitas peregrinando pelo

deserto está ligada à nossa história hoje de diferentes maneiras. Primeiro, encontramos uma lição sobre contentamento. Deus Se ma-nifestou de formas dramáticas aos judeus. Dividindo o Mar Vermelho para uma traves-sia segura, submergindo o exército de Faraó, guiando-os através de uma nuvem durante o dia e uma coluna de fogo à noite, fornecendo codornizes e maná para seu sustento, trans-formando uma rocha num poço artesiano – são apenas algumas das maneiras pelas quais Deus cuidou de Sua nação escolhida. Contu-do, eles reclamavam que não era sufi ciente. Ainda hoje é fácil reclamar diante de mani-festações sobrenaturais da graça de Deus? Quando aprenderemos as lições de simplici-dade? Paz? Contentamento?

Esta é também uma história sobre con-fi ança. Vez após vez Deus demonstrou ser confi ável. É difícil compreender por que os israelitas ainda duvidavam de Deus. Apesar de tudo, Ele sempre cuidava deles. Sempre! E contudo, a despeito da fi delidade de Deus,

com tanta frequência a dúvida os levava a não confi ar no Pai.

Esta história também toca na questão do enfado. Se não formos cuidadosos, também podemos nos tornar tão concentrados em nós mesmos que até o Criador e Mantenedor de toda a vida Se torne enfadado por causa de nossa mesquinhez. Devemos reconhecer as manifestações divinas como tais e guardar-nos de nos tornarmos excessivamente concentra-dos em nós mesmos, a ponto de não mais nos maravilharmos com o Todo-Poderoso.

Resumindo, esta história descreve a graça de Deus por Seus fi lhos. Exatamente como Deus guiou Seu povo no mundo antigo, Ele anseia moldar e guiar Seu povo hoje. Esta história de-safi a a todos – jovens e idosos, indistintamente – a confi ar em Deus e seguir Sua direção.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Compreender que Deus é absolutamente

confi ável. (Saber)• Estar sensível às realidades sobrenaturais

que ocorrem na vida comum. (Sentir)• Ser desafi ados a confi ar plenamente em

Deus. (Reagir)

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políticos, líderes e atores mais confiáveis. Envolva os alunos numa troca de ideias so-bre o que torna as pessoas confiáveis. No que baseamos nossas opiniões para confiar em alguém?

Em seguida, fale sobre com o que se as-semelha hoje confiar em Deus. Peça que os alunos identifiquem um amigo ou membro da família que pode ser caracterizado como alguém que confia plenamente em Deus. No-vamente, usando o quadro, faça uma análise de custo/benefício de confiar em Deus. Em uma coluna, liste todos os custos de confiar em Deus (por exemplo, o sentimento assus-tador de caminhar pela fé, o temor de trai-ção, etc.); na outra coluna liste todos os be-nefícios provenientes de uma vida de fé (por exemplo, a alegria de descobrir que Deus cuidará de tudo, a aventura de experimentar um milagre, etc.).

Finalmente, apresente a ligação entre con-fiança em Deus e contentamento. É possível confiar totalmente em Deus e ainda ficar des-contente? Por que sim, por que não? Se os israelitas tivessem realmente confiado em Deus teriam reclamado quando a comida ou a água acabaram? Como podemos ficar con-tentes quando parece que nossas necessida-des básicas não estão sendo supridas?

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Não que Lance não confiasse em Deus.

Ele confiava – desde que Deus Se compor-tasse como Deus. Isso significava que Deus precisava ser um Papai Noel celestial, que distribuísse muita saúde e felicidade. Ele também esperava que Deus mantivesse sua conta bancária cheia de dinheiro.

Por algum tempo, Lance foi muito reli-gioso. Ele se dava bem nas aulas sem estu-dar (“Apenas confiei em Deus e Ele me deu sabedoria”, disse ele), conseguiu um carro conversível novo no Natal (“a empresa do

III. PARA EXPLORAR• Contentamento/Paz• Simplicidade• Enfado• Confiança• O sábado

ENSINANDO

I. INICIANDO

AtividadeEncaminhe os alunos à seção da lição in-

titulada O Que Você Acha? Depois que eles tiverem concluído a atividade, discuta suas respostas.

Atividades adicionais: Circule o que você acredita serem as três principais barreiras para confiar em Deus:

Preocupação Sofrimento

Ignorância Ira

Riqueza Ganância

Tecnologia Pressão do grupo Orgulho

Agora escreva mais três possíveis barreiras para confiar em Deus:

Complete a seguinte frase:Confiar em Deus é...Faça uma lista, num quadro, de todas

as respostas que os alunos deram para os

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Aplicando a História (Para Professores)

Após ler com seus alunos a seção Estudan-do a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.

O que chama sua atenção nesta história?Por que você acha que os israelitas eram

tão inconstantes em sua fé? Você já vacilou em sua confiança em Deus?

Considere este texto: “Ali, no deserto, to-dos eles começaram a reclamar contra Moi-sés e Arão.” O que você deduz do detalhe de que “todos” participaram da lamentação? O que isso nos ensina sobre a pressão de grupo? Os israelitas disseram a eles: “Quem dera a mão do Senhor nos tivesse matado no Egito! Lá nos sentávamos ao redor das pane-las de carne e comíamos pão à vontade, mas vocês nos trouxeram a este deserto para fazer morrer de fome toda esta multidão!” Êxodo 16:3. Você acha que os israelitas estavam exagerando um pouco? O comentário sobre morrer no Egito não lhe parece melodramáti-co demais? Explique sua resposta.

“Mas o povo estava sedento e reclamou a Moisés: ‘Por que você nos tirou do Egito? Foi para matar de sede a nós, aos nossos filhos e aos nossos rebanhos?’” Êxodo 17:3. Como é pos-sível que os israelitas reclamem por causa da sede, tão pouco tempo depois de Deus cuidar da fome deles, providenciando o maná? Você consegue pensar em outros exemplos da Bíblia em que as pessoas reclamaram para Deus? (Jo-nas, Jeremias, Elias, etc.) Identifique coisas co-muns que permeiam todas as histórias.

Envolva os alunos num debate sobre o que significa “confiar em Jesus” hoje. Explique que “confiar em Jesus” simplesmente signifi-ca acreditar que Jesus estava certo quanto ao que Ele ensinou. Se confiarmos nEle, então viveremos de acordo com Seus ensinos. Para tornar esse conceito prático, vá até o Sermão da Montanha (Mateus 5-7) e questione os jovens sobre o que significa em termos práticos confiar em Jesus nas áreas de nossa vida

papai foi bem neste ano”), seu rosto não tinha espinhas (“sorte na genética, eu acho”), e ele namorava uma garota cuja aparência era de parar o trânsito.

Mas então algumas coisas ruins quebra-ram a vida de porcelana de Lance. Em um ano, os negócios de seu pai fracassaram, sua namorada se envolveu com o capitão do time de basquete, e ele dormiu enquanto estava di-rigindo e bateu o carro num poste de telefone.

De repente, Deus não estava Se com-portando como Deus. Pelo menos foi o que pareceu a Lance. Como posso confiar em Deus, Lance se perguntava, se minha vida está desse jeito?

No fim das contas, a fé de Lance era con-dicional: Ele desempenharia sua parte como cristão, contanto que Deus cumprisse Sua parte no acordo. Mas quando a vida se tornou desagradável, Lance culpou a Deus.

Infelizmente, cristãos mornos como Lan-ce são tão comuns quanto os frios. Eles estão quentes quando o barco está navegando com tranquilidade, mas quando a turbulência os atinge eles reclamam de Deus durante toda a tempestade.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:O tipo de fé demonstrado por Lance não é

novidade. No mínimo é tão antigo quanto o povo de Israel. Quando Deus estava agindo como Deus – castigando os caras maus com pragas, abrindo o Mar Vermelho, transfor-mando uma rocha numa fonte de água, e as-sim por diante – então eles entravam no jogo de confiar. Mas quando as coisas ficavam di-fíceis, a fé desaparecia.

A história de confiar em Deus é a mesma hoje. Haverá tanto milagres como miséria. A questão fundamental é: Você confiará em Deus todo o tempo?

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de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das Suas. Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, seguindo o mesmo exemplo de desobediência.” Hebreus 4:9-11,VARA.

2. O sábado é um teste ideal de lealdade a Deus. Mesmo os não cristãos acreditam que não se deve roubar, ou matar ou mentir. A maio-ria deles observa nove dos Dez Mandamentos. Mas apenas alguns guardam todos os manda-mentos – incluindo o quarto mandamento. Por que a ordem: “Lembra-te do sábado…” é tão importante? É importante porque é um símbolo da confiança em Deus. Não é lógico. Descansar no sábado simplesmente porque Deus diz assim é uma ideia absurda para aqueles que não con-fiam em Deus. Mas porque Deus é um amigo pessoal em quem podemos confiar plenamen-te, nós obedecemos. E essa é toda a lógica que Seus verdadeiros seguidores precisam.

3. O sábado é o símbolo ideal de seguir a Jesus inteiramente. Jesus guardou o sábado. Dessa forma, Ele deixou um exemplo para Seus seguidores.

Ruby Free é uma mulher cristã sincera que tem impressionado centenas de pesso-as para a causa de Cristo. Qual o seu segre-do? Ela vive motivada por um lema simples: “Sim, Senhor!”

Essa é a motivação do remanescente de Deus. A oração dos que confiam completa-mente em Cristo será: “Se Jesus guardava o sábado e Ele me pede para fazer o mesmo, então minha resposta é: Sim, Senhor!”

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Traga várias revistas e peça que os alunos

analisem as propagandas nelas. Destaque que al-gumas das mentes mais brilhantes do mundo se dedicam a nos vender a mensagem de que: “Se-remos felizes quando tivermos uma carro mais

sobre as quais Ele fala. Por exemplo, leia Ma-teus 5:27-30 e depois pergunte o que significa confiar em Jesus no que diz respeito à pureza sexual; leia Mateus 6:25-34 e pergunte o que significa confiar em Jesus em meio às nos-sas preocupações; leia Mateus 7:1-5 e discuta confiança em Deus à luz de nossa propensão para julgar os outros. No fim, ajude os alunos a perceberem que “confiar em Jesus” significa acreditar e nos comportarmos de tal forma que demonstre que aceitamos como verdadeiras as coisas que Ele disse. É simples.

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

Em Êxodo 16:25-28 Moisés diz aos isra-elitas que eles não encontrariam o maná no sábado. Eles poderiam recolher uma porção dobrada na sexta-feira, que o maná não chei-raria mal nem criaria bicho (Êxodo 16:24). Note que a observância do sábado fazia parte da cultura judaica antes mesmo de Deus ter-lhes dado os Dez Mandamentos.

Ainda hoje, Deus convida Seu povo es-colhido a lembrar-se do sábado. Exatamente como essa foi uma questão de confiança para os israelitas de antigamente, o sábado per-manece como uma questão de confiança em Deus para os verdadeiros seguidores hoje. Como assim? Jon Paulien sugere três razões:

1. O sábado é a resposta ideal para o que Jesus tem feito por nós. O sábado nos lembra de descansar de nosso esforço contínuo para sermos suficientemente bons. Para parar de pecarmos. Para conquistarmos o Céu da nos-sa maneira. E em nosso frenesi para sermos suficientemente bons, Deus nos dá o presente do sábado como um lembrete para descansar. A obra é concluída com Cristo na cruz. A sa-tisfação de estar apenas com Ele. Descanso.

“Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso

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em Deus no deserto, não teriam duvidado de Seu cuidado por eles. Talvez então tivessem desfrutado os incríveis milagres com os quais Deus os abençoou, em vez de reclamarem que Deus os estava fazendo perambular.

rápido e férias mais demoradas, quando osten-tarmos coxas mais delgadas e músculos maio-res, quando tivermos uma pele mais bronzeada e dentes mais brancos.” Anunciantes têm nos con-vencido de que precisamos gastar dinheiro para alterar cada parte de nosso corpo, exceto nossos músculos da unha do pé (e isso é apenas uma questão de tempo até que alguém invente uma máquina e um comercial para promovê-la).

Convide os alunos a olharem novamente as propagandas, mas desta vez para examiná-las com a “lente da confiança em Deus”. Em outras palavras, se confiarmos totalmente em Deus para atender todas as nossas necessidades (no que os israelitas falharam no deserto), não precisaremos atender ao apelo de um comercial que afirma que não podemos ser felizes se não tivermos o mais recente e mais famoso produto do mercado. Como a confiança em Deus muda nossa perspectiva a respeito de necessidades?

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Esta lição oferece uma oportunidade ideal

para convidar os alunos a confiarem plenamen-te em Deus em relação às suas necessidades. A graça de Deus mostrada aos israelitas ao cuidar de todas as necessidades deles é a mesma graça que Deus anseia demonstrar aos Seus filhos hoje. Uma das maneiras pelas quais adotamos o estilo de vida da confiança é através da observância do sábado. O resultado de confiar verdadeiramente em Deus sempre é paz e contentamento.

Muitas pessoas hoje lutam com um espíri-to de inquietação e aborrecimento. Elas se ilu-dem com a ideia de que serão felizes quando tiverem um carro novo ou um(a) namorado(a) mais bonito(a) ou um trabalho melhor. Mas o seguidor maduro de Cristo descobre a alegria de confiar plenamente em Deus. Através de uma vida de simplicidade e confiança extrema em Jesus, podemos experimentar uma aven-tura de fé que realmente é de outro mundo. Se os israelitas tivessem confiado plenamente

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Um dos objetivos do ensino eficaz é convidar os aprendizes a experimentar a emoção da história. Para que ocorra o aprendizado que transforma vida, os pro-fessores devem tentar fazer mais do que simplesmente propagar a informação. Para que a lição seja memorável, os alu-nos devem sentir a história.

Reflita sobre todas as emoções mani-festadas nesta história dos judeus no de-serto e tente envolver os alunos de manei-ra a ajudá-los a sentir essas emoções. Por exemplo, você poderia arranjar a classe da Escola Sabatina como um tribunal. Esco-lha um pessoa que seja o advogado de de-fesa (representando Moisés e/ou Deus) e outra pessoa que represente os interesses da classe como se fosse o povo de Deus. Deixe que os alunos preparem seus casos e depois argumentem sobre a justiça ou injustiça da experiência que os israelitas tiveram que passar. Quanto mais inflama-do o tribunal se tornar, melhor! Afinal de contas, é a emoção que fixará permanen-temente a mensagem na mente deles.

Lembre os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Conflito, o comen-tário inspirado da Bíblia.

A leitura correspondente a esta lição é Pa-triarcas e Profetas, capítulo 26.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEOs israelitas foram tirados de uma vida de

escravidão e conduzidos a um lugar onde po-deriam iniciar uma nova vida com novas pos-sibilidades. Mas a ideia de ser fi lhos de Deus era nova também. A religião do Egito havia corrompido tanto os fi lhos de Abraão que eles não tinham ideia do que signifi cava servir ao Deus chamado Jeová. E muito semelhante a uma apresentação desajeitada entre dois es-tranhos, o relacionamento entre Deus e Israel começa com a surpresa de como Deus era e o que Ele desejava deles.

O próprio fundamento do relacionamento de Deus com Israel estava baseado na reali-dade de seu livramento. “Vocês viram o que fi z ao Egito e como os transportei sobre asas de águias e os trouxe para junto de Mim.” Êxodo 19:4. Livres da opressão da escravi-dão e da infl uência da idolatria, os israeli-tas foram escolhidos para entrar num outro capítulo do concerto da humanidade com Deus (um relacionamento de compromisso legal contraído entre duas partes) – para ser

um povo com um propósito para o mundo. Ellen White afi rma que “Deus os honrou, fazendo deles os guardas e conservadores de Sua lei, mas esta deveria ser considerada como um depósito sagrado para todo o mun-do. Os preceitos do Decálogo são adaptados a toda a humanidade, e foram dados para a instrução e governo de todos”. – Patriarcas e Profetas, p. 305.

Do mesmo modo que todo relacionamen-to saudável tem regras que exprimem a ma-neira de pensar e de se comportar em rela-ção um ao outro, assim Deus e Israel fi zeram um concerto sagrado. Os Dez Mandamentos eram uma série específi ca e eternal de precei-tos que claramente resumiam o acordo legal contraído com Deus, que também afetava o relacionamento deles com os outros. O prin-cípio básico de todos os mandamentos era o apelo para amar a Deus com “toda a alma e força”. Tal abordagem veemente para pensar e acreditar poderia potencialmente instar um mundo concentrado em si mesmo e ignorante a voltar-se para seu Criador. Esta lição conta a história de como essas leis foram transmitidas e sua intenção.

Pacto de Amor

HistóriaBíblica:Êxodo19-24.Comentário:Patriarcas e Profetas,capítulos27,29,32.

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3. Sempre prometer menos e realizar mais. Quando uma pia estava vazando ou uma

porta precisava ser consertada, a equipe de Ken obedecia fielmente às regras simples que foram comunicadas a todos os empregados. Algumas vezes um membro da equipe dei-xava de cumprir uma das três regras e Ken o levava até seu escritório e lhe mostrava fotos dele mesmo e das pessoas que viviam no com-plexo. Ele lembrava a pessoa: “Estas pessoas estão aqui porque nós estamos aqui. Tenho amizade com muitas delas e espero fazer ami-zade com as demais. Se deseja trabalhar aqui, você precisa ser bondoso, fazer as pequenas coisas e realizar mais do que prometer.”

Com o passar do tempo, a equipe de ma-nutenção começou a perceber o impacto de tal serviço ético e começou a orgulhar-se da-quele esquema. Trabalhar para Ken e para os moradores do complexo de apartamentos se tornou uma alegria, e as “regras” se tornaram uma alegria, e enfim uma segunda natureza.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:

É possível que guardar a lei de Deus no co-ração, como declara Hebreus 10:16 e Jeremias 31:33, ocorra através de um processo seme-lhante ao descrito na ilustração acima?

O que veio primeiro: o orgulho, a alegria ou a obediência?

Aplicando a História (Para Professores)

Após ler com seus alunos a seção Estudan-do a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.

• Em Êxodo 24:10 diz que Moisés e outros “viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia algo semelhante a um pavimento de safira, como o céu em seu esplendor”.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Pensar sobre a natureza e propósito da lei

de Deus. (Saber) • Perceber o desejo ardente de Deus por um

relacionamento íntimo com as pessoas atra-vés dos mandamentos que Ele dá. (Sentir)

• Escolher viver em harmonia com o Deus que os redimiu do pecado. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Grande conflito1 • Fidelidade• Lei de Deus2

____1. Crença Fundamental no 8.2. Crença Fundamental no 19.

ENSINANDO

I. INICIANDO

AtividadeEncaminhe os alunos à seção da lição in-

titulada O Que Você Acha? Depois que eles tiverem concluído a atividade, discuta suas respostas.

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Kenneth James administrava uma grande

vila de apartamentos. O compacto complexo de apartamentos tinha extrema necessidade de manutenção, cuidado e reparo, assim Ken contratou uma excelente equipe de apoio em quem ele colocou elevadas expectativas. Ken tinha três regras para a equipe de apoio:

1. Sempre ser bondosos e atenciosos com os moradores – não importavam quais as cir-cunstâncias.

2. Sempre estar dispostos a fazer as peque-nas coisas que transmitam aos moradores o sentimento de conforto e amparo.

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A tradição hebraica diz que os Dez Man-damentos foram cortados do piso de sa-fira. Compare esse verso com Números 15:38-40. Por que você acha que os pin-gentes deveriam ter um cordão azul? De que cor é a safira?

• Um concerto é um acordo legal entre duas partes. Onde nesta história você percebe alguns elementos de um concerto? Verifi-que também a seção Versos de Impacto.

• Por que você acha que Moisés ficou na montanha durante 40 dias e 40 noites?

• Por que você acha que esta história de Deus dar Sua lei ao povo é importante hoje?

• Quando a lei de Deus foi dada aos filhos de Israel, eles já haviam sido libertados do Egito e de seus opressores. Como você descreveria a relação entre salvação (ser redimido pela graça de Deus) e obe-decer à Sua lei?

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A. Vendo a Face de Deus Frequentemente se refere à lei de Deus como

a “transcrição de Seu caráter”. Se pensar nos traços de caráter das pessoas, você consegue pensar também nas regras pelas quais elas vi-vem. De muitos modos, a lei de Deus, mesmo na forma de uma lista de coisas para fazer e não fazer, esboça e projeta o que Deus é.

Por que, para nós, é tão importante “não matar”? Porque Deus é a fonte de vida e Ele considera a vida sagrada. Nós “não mentimos” porque Deus é a verdade. Devemos permane-cer fiéis ao nosso cônjuge porque Deus é puro e fiel – sempre. Em cada mandamento há um caráter permanente que comunica algo sobre quem Deus é. Examinem os Dez Mandamentos em grupos ou pares e observem não apenas o que Deus deseja que vocês façam ou não façam,

mas investiguem e notem o que cada manda-mento diz sobre o caráter de Deus.

B. A Pedra Azul, o Trono, e Cristo.A tradição hebraica diz que a lei de Deus foi

retirada como um sólido pedaço de pedra de safira de um lugar específico no Monte Sinai. A Bíblia parece sustentar essa idéia também:

Em Êxodo 24:10 a Bíblia diz que Moisés e outros “viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia algo semelhante a um pavimento de sa-fira, como o céu em seu esplendor”. Quando o profeta Ezequiel teve a visão do trono de Deus, há uma significativa semelhança com o que Moisés viu na montanha: “Acima da cobertura curva havia uma coisa parecida com um trono feito de safira. Nele, estava sentado alguém que parecia um homem.” Ezequiel 1:26, NTLH. Pode ser que a lei de Deus tenha sido retirada do próprio trono de Deus. Além disso, foi orde-nado aos israelitas para guardarem a lei de Deus usando pingentes na orla de suas roupas, presos por um cordão azul (Números 15:38-40).

Outras passagens identificam uma rocha específica na montanha que, quando golpea-da, proveu água para os filhos de Israel (Êxo-do 17:6). Em 1 Coríntios 10, Paulo afirma que os israelitas “todos comeram do mesmo ali-mento espiritual e beberam da mesma bebida espiritual; pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo” (ver-sos 3 e 4). Até a cena do trono de Deus no Céu descrita no último capítulo da Bíblia faz uma ligação entre o trono eterno de Deus e a água que flui dele: “Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro.” Apocalipse 22:1. Há uma interessante ligação entre a lei de Deus, Seu trono, e Seu Filho, Jesus Cristo.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.

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Deus. Era plano de Deus que as pessoas ex-perimentassem essas qualidades em sua pró-pria vida para que aqueles no mundo que não conheciam a Deus fossem atraídos pelo cará-ter dos filhos que viviam em harmonia com Sua lei. O que aconteceria em nosso mundo se vocês permitissem que a lei de Deus fosse escrita em seu coração e em sua vida?

Peça que cada aluno responda à seguinte pergunta: Se todas as pessoas no mundo guar-dassem totalmente um dos Dez Mandamen-tos, qual produziria o maior impacto sobre o bem-estar da humanidade? Peça-lhes para escreverem num pedaço de papel aquele que eles acham que mais mudaria o mundo, e então peça-lhes para fazerem duplas e compararem as anotações. Peça que a classe partilhe que mandamento eles escolheram e por quê?

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:No Egito, os filhos de Abraão, Isaque e Jacó

se esqueceram de quem era Deus e de quem eles também eram. Quando Deus livrou Seus filhos dos opressores, eles não sabiam quem Ele era. A lei foi-lhes dada de duas manei-ras gerais: Amar a Deus com todo o coração, alma e força, e através dos “faça e não faça” mais específicos dos Dez Mandamentos. Es-ses mandamentos não foram dados para que eles obtivessem salvação, mas foram dados para capacitá-los a conhecer mais plenamente Aquele que os havia salvado.

Todo relacionamento permanente está es-truturado por regras. A lei de Deus era retrato de Sua bondade e justiça. E, ao guardarmos os Dez Mandamentos, passamos a conhecê-Lo mais plenamente. A ordem de Deus para sermos fiéis, honestos, abnegados, dispostos, reverentes e ligados a Deus como Criador apenas enriquecerá nossa compreensão de

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Incentive os jovens a usarem uma con-cordância para pesquisar um assunto, uma palavra ou tema. Uma concordância é um índice de toda palavra usada na Bí-blia e onde ela se encontra.

Por exemplo, se os alunos desejarem continuar o estudo desta semana, eles podem procurar numa concordância a palavra “trono”, e eles descobrirão que essa palavra é usada pelo menos 150 vezes na Bíblia e encontrarão onde está cada referência. Algumas passagens po-dem ser irrelevantes, mas outras podem ser esclarecedoras. É muito animador vê-los fazendo descobertas e pesquisan-do por sua própria iniciativa. Quando os capacitamos com as ferramentas de es-tudo, eles podem ser “pensadores e não meramente refletores”.

Lembre os alunos do plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Conflito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspon-dente a esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulos 27, 29, 32.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA história da viagem de Israel à vida

prometida na terra que mana lei e mel é permeada de momentos de desobediência e descrença. Entre os muitos milagres da mão guiadora e terno cuidado de Deus, era difí-cil romper as tendências para o pecado e a idolatria. A lição desta semana indica um ponto fundamental na liderança de Moisés e retrata quão difícil é interromper os hábi-tos do pecado.

Enquanto Moisés comungava com Deus na montanha, os sinais da presença cons-tante de Deus continuavam visíveis. Alguns pensaram que algo devia ter acontecido a Moisés. Patriarcas e Profetas afi rma que “embora a nuvem ainda estivesse à vista, parecia a muitos no acampamento que seu chefe deles desertara, ou que fora consumi-do pelo fogo devorador.” – Página 315. Em vez de refl etir sobre as maneiras pelas quais Deus os havia guiado no passado e descansa-do confi antes em Deus, eles permitiram que a mente fi casse ociosa. A crença inativa na promessa de Deus produziu o fruto da des-

crença, e alguns dos israelitas pressionaram Arão a fazer um bezerro de ouro e instituir um novo festival de adoração.

Deus informou Moisés sobre o compor-tamento dos israelitas e tomou a decisão de destruí-los e dar início a uma grande nação a partir de Moisés. Na verdade, Moisés te-ria sido o novo Abraão – o patriarca de uma grande nação. Porém, Moisés exibiu liderança abnegada e humildade semelhante à de Cristo ao sugerir outro meio. Moisés apelou a Deus para mudar de ideia e poupar o povo, mesmo que isso signifi casse riscar seu próprio nome do livro da vida. A oração sincera de Moi-sés impeliu Deus a ter compaixão e a dar ao povo uma outra chance. Embora a cena desta história esteja cheia de desgraça, ela contém algumas imagens poderosas da graça e jus-tiça divinas que vão além das nossas propen-sões humanas, e revela a terna humildade que Moisés demonstra em favor de seu povo.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Descobrir de que maneiras os aconte-

cimentos expõem o caráter de Deus, do povo e dos líderes. (Saber)

Deus Muda de Ideia

HistóriaBíblica:Êxodo32-34.Comentário:Patriarcas e Profetas,capítulo28.

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tentação ou sempre “correr em outra dire-ção” quando surge a oportunidade para um comportamento dúbio? Por um lado, preci-samos evitar a tentação ao nos colocarmos longe dela. Por outro lado, podemos nem sempre conseguir evitar as circunstâncias que nos tentam, assim precisamos acredi-tar tão firmemente na Palavra de Deus e em Sua direção para que permaneçamos em pé, mesmo quando tivermos que encarar a ten-tação de frente.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:

O atum na história mencionada aprendeu a evitar o perigo através da distância, mas o que acontece quando a tentação e o pecado estão saltando, gritando e dançando exatamente diante de você, enquanto Moisés permanecia no montanha? Antes que eles percebessem, muitos estavam adorando a um bezerro de ouro e afirmando: “Este é o deus que nos ti-rou do Egito.” Considere como os israelitas reagiram e aprenderam a lição na história bí-blica desta semana.

Aplicando a História (Para Professores)

Após ler com seus alunos a seção Estudando a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.

Quando você lê esse texto bíblico, que pa-lavras ou frases sobressaem como fundamen-tais para a história?

Quem são os personagens principais men-cionados e como seu caráter e personalidade se refletem nesse evento?

O que choca sobre a atitude e comporta-mento de Deus nesta história?

O que é raro sobre Moisés e sua atitude e comportamento nesta história? (Você pode

• Sentir o zelo de Deus por um povo que O ama e Lhe obedece. (Sentir)

• Resolver tomar sua posição ao lado de Deus, não importa se as tentações estão perto ou longe. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Adoração• Ira• Idolatria• Pressão de grupo

ENSINANDO

I. INICIANDO

AtividadeEncaminhe os alunos à seção da lição in-

titulada O Que Você Acha? Depois que eles tiverem concluído a atividade, discuta suas respostas.

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Um grupo de pesquisadores estava estudan-

do os tipos de alimentação do atum da costa sul da Austrália. Ocorreu uma pequena falha no programa quando um grande tubarão-bran-co saltou uma cerca elétrica que circundava o reservatório de peixes na água. Naturalmente, no princípio o tubarão se banqueteou com o atum antes que os pesquisadores o notassem na área. O que surpreendeu foi o meio que o atum descobriu para escapar do tubarão fa-minto. Os observadores perceberam que toda vez que o tubarão subia à superfície, os atuns se precipitavam para o fundo; e quando o tuba-rão ia para o fundo, os atuns nadavam para a superfície. Basicamente, os atuns aprenderam a escapar de ser comidos, colocando-se a uma distância segura do tubarão todas as vezes.

Faz sentido evitar a tentação de um modo semelhante. Mas quão realista é “evitar” a

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Deus nega Israel – Antes, Deus havia Se referido aos israelitas como “Meu povo” cerca de 20 vezes (Êxodo 3:7; 3:10; 5:1; 7:4; 7:16, etc.). Contudo, quando os israelitas se rebelaram e fizeram o bezerro de ouro, Deus os repudia ao dizer a Moisés: “Desça porque o seu povo, que você tirou do Egi-to, corrompeu-se.” Êxodo 32:7. Deus está completamente farto deles e diz: “Deixe-Me agora, para que a Minha ira se acenda contra eles, e Eu os destrua. Depois farei de você uma grande nação.” Êxodo 32:10. Agora Moisés poderia ter se sentido lisonjeado com tal oportunidade – uma chance de começar de novo e se tornar o novo pai do povo es-colhido do Senhor. Porém, Moisés rogou a Deus para poupar a multidão desobediente e chegou a dizer: “Mas agora, eu Te rogo, per-doa-lhes o pecado; se não, risca-me do Teu livro que escreveste.” Êxodo 32:32. Enfim, Moisés, em sua abnegação, convenceu Deus a lhes dar outra chance. Você já pensou nas coisas importantes que tornam as pessoas importantes? Pense nos personagens bíbli-cos e no que eles realmente fizeram que os tornaram notáveis.

Sobre OraçãoOutra discussão intrigante diz respeito à

natureza da oração e se nossas orações po-dem realmente levar Deus a fazer algo dife-rente do que Ele planejava. Ellen White argu-menta sobre isso no livro O Grande Conflito: “O mesmo compassivo Salvador vive hoje, e está tão disposto a escutar a oração da fé, como quando andava visivelmente entre os homens. O natural coopera com o sobrena-tural. Faz parte do plano de Deus conceder-nos, em resposta à oração da fé, aquilo que Ele não outorgaria se o não pedíssemos as-sim.” – Página 525; ênfase acrescentada.

Como essa afirmação afeta a forma como devemos orar? Como afeta a frequência com que devemos orar? Como afeta o motivo de nossas orações?

precisar ler o restante da história para ter um quadro completo.) Que evidência você vê nes-ta história sobre a reputação de Moisés de ser um homem de muita humildade?

Por que você acha que era fácil para os is-raelitas escorregarem e adotarem um compor-tamento pecaminoso? Quanto tempo duravam os milagres que Deus realizava em favor dos israelitas para fazer com que eles mantivessem sua confiança nEle? Isso é verdadeiro para as pessoas hoje? Que tipo de paciência deveria ser manifestada por aqueles que são novos na fa-mília de Deus? As pessoas que levaram Israel a pecar foram tratadas com severidade? Que evidência da misericórdia de Deus é revelada com referência a elas? Elas tiveram uma chan-ce para explicar ou para fazer o que era certo?

O que você interpreta como a mensagem que Deus tem para você nesta história?

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A história desta semana está repleta de alguns vislumbres surpreendentes sobre as qualidades de bons líderes e sobre o caráter da graça divina misturada com Sua decidi-da insistência quanto à lealdade. Percebemos como nossos hábitos pecaminosos demoram para morrer e como os milagres na verdade não intensificam nossa crença da maneira que pensamos que deveriam. Enquanto você dis-cute esta história com sua classe, considere os seguintes fatos que vêm à tona.

Sobre Moisés e MansidãoMoisés tem a reputação de ser um homem

manso. Contudo, imagens de um profeta de Deus, inflamado, empunhando uma vara, que partiu o Mar Vermelho também são muito re-ais. Onde o vemos como manso? Considere a maneira que ele reage à decisão divina de de-sistir de Israel e começar tudo de novo.

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precisam que alguém continue orando por eles, mesmo quando estão indo na direção errada?

É incrível como Deus dá a todos uma chan-ce para arrepender-se e professar sua lealdade ou apegar-se obstinadamente a seu caminho. Pode ser que hoje Deus esteja lhe oferecendo uma nova chance. Pode ser que lhe esteja sen-do dada uma oportunidade nesta história para admitir sua necessidade da graça de Deus e para comprometer-se a ser leal a Ele.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Divida os alunos em grupos de dois ou três

para o seguinte exercício. Peça que cada alu-no faça uma lista de cinco a dez dos maiores eventos, começando com o Êxodo, no qual Deus inconfundivelmente proveu proteção e cuidado para Israel. Depois, do outro lado da página, peça que eles façam uma lista seme-lhante de formas pelas quais eles têm visto Deus atuar na vida deles. Peça-lhes para par-tilhar a lista com os membros do grupo.

Para encerrar, faça a pergunta: No calor da emoção, suas experiências passadas serão su-ficientes para capacitá-lo a ser fiel a Deus? Se não, o que mais você precisa a fim de ser ca-paz de resistir às tentações que podem surgir em seu caminho?

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Esta história contém tantas lições ricas que

é difícil saber qual aplicar à nossa vida hoje. Os israelitas se esqueciam com muita rapidez do que Deus fazia por eles e caíam descuida-damente em pecado. Você se esquece de pres-tar atenção ao que Deus tem feito por você? Você se esquece de lembrar?

Além disso, que pessoa abnegada era Moisés a ponto de arriscar seu pescoço por uma turma que parecia incorrigível. É possível que você tenha amigos que pareçam incorrigíveis? Eles

Lembre os alunos sobre os plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Conflito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura corresponden-te a esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 28.

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

A lição desta semana (Êxodo 32-34) é uma história muito interessante, com diferentes personagens dizendo algumas coisas realmente surpreendentes. Provi-dencie cópia dos capítulos e destaque as partes para os alunos lerem. Uma parte pode ser a do narrador, outra parte a de Deus, outra parte a de Moisés, e assim por diante. Peça que os alunos pratiquem a leitura uma ou duas vezes, do lado de fora ou no corredor, antes do início da classe, para que a leitura flua. Você pode pedir aos alunos na classe para lerem a história primeiro em silêncio e depois fa-zerem a leitura dramatizando a história. Esse exercício pode despertar o interesse geral e, consequentemente, os alunos ou-virão com mais atenção, sem mencionar o envolvimento de vários alunos de uma forma criativa.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEToda vez que a humanidade falhava em

sua fi delidade, Deus iniciava a reconciliação e providenciava um meio claro e efi ciente para a recuperação. O plano de Deus para restaurar a raça humana caída é o objeto central do taber-náculo que os israelitas levavam em sua viagem à Terra Prometida. Está claro na Bíblia que o maior desejo de Deus é “habitar conosco”. Por causa da descrença e da desobediência delibe-rada dos israelitas, o tabernáculo teve que ser construído para abrigar a presença de Deus.

A construção de tal lugar de habitação exi-giria tempo, recursos e muita atenção; afi nal de contas, seria um refl exo daquele que existe no Céu (Hebreus 9:23 e 24). Cada detalhe do tabernáculo devia ser elaborado com precisão porque o aspecto da estrutura era repleto de sig-nifi cado. É por isso que 15 capítulos do livro de Êxodo são dedicados aos detalhes da edifi cação de um tabernáculo. É possível que ao estudar sobre o santuário haja tanta informação que a história do amor de Deus para salvar Seu povo algumas vezes possa passar despercebida.

Esta lição apresenta a história do san-tuário, dando ênfase a seu propósito fun-damental e como o povo de Deus reagiu à oportunidade de construí-lo. A essência do estudo desta semana é sobre o abrangente tema da maravilhosa iniciativa da graça de Deus na forma do tabernáculo. O texto bí-blico central para este estudo começa com o processo de construção e termina com uma rápida passagem para o ponto em que Deus ocupa Seu lugar de habitação. O pá-tio externo, o altar de oferta queimada, a pia, o lugar santo, a mesa dos pães, e o altar de incenso dão testemunho do cuidadoso plano de Deus para tornar novas todas as coisas. A cortina que separa o lugar santo do Santíssimo permanece entre nossa peca-minosidade e a santidade de Deus como o terrível lembrete de que precisamos de um mediador para acertar as coisas com Deus. A própria presença de Deus repousava so-bre a arca do concerto e representava Seu lugar legítimo próximo às tendas da huma-nidade. O livro Patriarcas e Profetas dá os detalhes do processo de construção, bem como revela o que cada parte simboliza.

Um Lugar Para Deus

HistóriaBíblica:Êxodo29:1-9;31:1-11;40:33-38.Comentário:Patriarcas e Profetas,capítulo30.

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visão completa de uma rua comum que não tinha beleza ou pontos de interesse – exceto a luz da rua. Ele olhava pela janela e apon-tava: “Olhe, está quase na hora.” Realmente, poucos segundos depois a luz da rua automa-ticamente se acendia. Ele sorria cordialmente diante do avanço tecnológico e refletia sobre sua fascinação pela luz da rua e como esta o lembrava da maneira que ele cresceu.

Damien ia à escola durante o dia e traba-lhava numa serraria na parte da tarde. Depois do trabalho, Damien fazia seu caminho para casa ao longo das familiares estradas do país, enquanto o Sol se punha e o céu começava a se tornar lentamente mais escuro. Seu lugar prefe-rido estava localizado além de um portãozinho e era ocupado por sua tia e seu tio, que liam e conversavam perto da luz da lareira. A luz da lareira sinalizava que eles estavam em casa e ele era bem-vindo. A luz que irradiava da ja-nela era suficiente para iluminar o caminho até à porta, para que ele pudesse chegar em casa. Depois da visita, ele deixava o calor da casa e percorria seu caminho final até a casa.

A luz sempre estava lá. Eles sempre esta-vam em casa. Ele sempre era bem-vindo.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:Da mesma maneira que uma lâmpada no su-

porte ou o fogo na lareira iluminam nosso ca-minho e nos permitem saber que alguém está em casa, o tabernáculo era uma indicação cla-ra e vívida de que Deus estava com Seu povo. Os vários lembretes visuais eram difíceis de se esquecer – as colunas de fogo e de nuvem que abrigavam a presença de Deus, a glória do Shekinah que enchia o Santíssimo. A história da construção do santuário é apresentada na lição desta semana. Quando você estudar os textos selecionados, tenha em mente o plano de Deus de estar presente no tempo de necessidade.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Compreender o propósito e significado

do tabernáculo. (Saber)• Experimentar um profundo reconheci-

mento da iniciativa de Deus para lidar com o pecado e viver com as pessoas. (Sentir)

• Esforçar-se para desenvolver uma com-preensão pessoal e experimentar o plano divino de salvação. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Festivais (bíblicos)• Santuário (Ministério de Cristo no santu-

ário celestial)1

• Vida, morte e ressurreição de Cristo2

_____1. Crença Fundamental no 24.2. Crença Fundamental no 9.

ENSINANDO

I. INICIANDO

AtividadeEncaminhe os alunos à seção da lição in-

titulada O Que Você Acha? Depois que eles tiverem concluído a atividade, discuta suas respostas.

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Quando o Sol se põe, em muitas regiões

existem sensores automáticos que acendem as luzes da rua. É possível nem mesmo se per-ceber quando eles ligam ou desligam – eles estão sempre lá. Enquanto visitava um asilo certa noite com um grupo de jovens, conhe-ci Damien. Damien se sentava perto de uma janela no saguão toda tarde ao anoitecer, sem falta. Ele se posicionava de forma a ter uma

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uma expressão, da obra de Cristo em favor da hu-manidade. Além do mais, todos os seus aspectos estão reunidos na pessoa de Cristo. Observe:

João 1:14 declara que “o Verbo Se fez carne e habitou entre nós” (VARA). O mesmo nome Cristo é mencionado em Mateus 1:23 como Emanuel, que significa Deus conosco. Jesus deu continuidade a esse tema no Evangelho de Mateus quando disse: “Pois onde se reunirem dois ou três em Meu nome, ali Eu estou no meio deles.” Mateus 18:20. Quando Jesus dá aos discípulos a comissão evangélica, Ele in-siste com eles ao dizer: “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.” Mateus 28:20. E, finalmente, os últimos versos do livro de Apo-calipse transmitem o mesmo tema: “Ouvi uma forte voz que vinha do trono, e dizia: ‘Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os Seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus.’” Apocalipse 21:3. Novamente, o tema da mensagem do santuário é a respeito de as pessoas estarem com Deus, uma condição que foi gravemente afetada pelos efeitos do pecado.

Uma Perspectiva Melhor Quando Seu Mundo Está Ruindo

Frequentemente tenho me perguntado: “Como a mensagem do santuário de Deus real-mente ajuda os jovens quando eles estão tristes, desanimados ou desiludidos com a vida?” Con-sidere o que Asafe disse no Salmo 73 (NTLH): • No verso 1 Asafe declara: “Na verdade,

Deus é bom para o povo de Israel.” Parece que Asafe precisava dizer isso quando você considera o que vem em seguida. Os quin-ze versos seguintes contêm uma descrição severa, até mesmo assustadora de sua frus-tração com a maneira pela qual as pessoas más prosperam e as boas sofrem. Asafe diz: “meus pés quase escorregaram”. Mas quan-do Asafe junta todas as suas frustrações quanto ao que Deus está fazendo e o que Ele não está, ele finalmente adquire outra

Aplicando a História (Para Professores)

Após ler com seus alunos a seção Estudan-do a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.• Quais são algumas das palavras e frases-

chave nesta passagem?• Qual é o principal propósito para a constru-

ção do santuário?• Por que você acha que Deus orientou para

que cada um desse para a construção do san-tuário segundo havia proposto em seu cora-ção? (Ver Êxodo 25:2.) Qual foi a resposta dos israelitas? (Ver Êxodo 25:39 e 36:6.)

• Por que você acha que Deus foi tão especí-fico quanto às instruções para a construção do santuário?

• Quando você leu a descrição do começo até o fim da construção do santuário, que parte des-te texto mais chamou sua atenção? Por quê?

• Descreva como você acha que os israelitas devem ter-se sentido quando o tabernáculo foi concluído?

• 15 capítulos de Êxodo são dedicados ao ta-bernáculo e aos serviços realizados nele. Examine cuidadosamente esses capítulos e veja se você consegue identificar alguns te-mas recorrentes que parecem ser enfatizados.

• Se você tivesse que escolher um verso que compreende a essência do tabernáculo, qual escolheria e por quê?

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A palavra tabernáculo significa um lugar de encontro ou um lugar de habitação. Enquanto é possível passar por alto todos os elementos do santuário, tais como: os diferentes compartimen-tos, móveis, materiais, e até os vários tipos dife-rentes de rituais que ocorriam dentro dos limites do santuário, é importante não perder de vista o propósito do tabernáculo. Ele é um indicador, e

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um a três parágrafos sobre cada aspecto princi-pal do santuário. Oriente os grupos a fazerem um desenho do que está acontecendo naque-la parte do santuário. Um grupo poderia ficar com o pátio externo, o altar e a pia. Desafie os alunos a estar preparados para descrever o que cada parte representa e como aponta para Cristo enquanto você exibe o desenho deles para o res-tante da classe. Pode ser que eles não entendam todos os simbolismos, então esteja preparado para dizer: “Nas semanas seguintes vamos co-nhecer melhor o tabernáculo, conforme avança-mos nas histórias do Antigo Testamento.”

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:A beleza e a complexidade do sistema do

santuário induz algumas pessoas a mergulhar nos detalhes e deixar de lado o principal. Fre-quentemente, o problema é que elas não veem o significado e o propósito da construção do santuário. Ele era necessário. Os pecados os-tensivos de Israel causaram um grande muro de separação entre Deus e Seu povo. Mas Deus desejava desesperadamente comungar com eles. Dessa forma, Deus bolou um plano para habitar com eles e para comunicar Seu maravilhoso plano de salvação a eles. Foi ge-nial a maneira que Deus encontrou para fixar a mais importante obra para sua salvação à vida diária, assim eles não se esqueceriam. Talvez isso seja o que os cristãos de hoje de-veriam procurar fazer: Integrar a obra do Cal-vário a cada aspecto de sua vida. Isso é algo tão necessário e tão fácil de esquecer.

perspectiva. Onde ele consegue isso? Salmo 73:16 e 17 diz:

• “Então eu me esforcei para entender essas coisas; mas isso era difícil demais para mim. Porém, quando fui ao Teu Templo, entendi o que acontecerá no fim com os maus.”

• Uma compreensão da obra do santuário é importante para todas as pessoas, porque nele vemos o plano de Deus para lidar com o pecado e para tornar novas todas as coisas.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.O capítulo 30 de Patriarcas e Profetas con-

tém breves descrições dos diferentes elementos do serviço do santuário. Divida os alunos em pares e lhes dê uma parte das descrições do santuário para eles lerem. Há aproximadamente

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Criando MetáforasUma metáfora é um símbolo ou uma

figura de linguagem usada para fazer uma comparação. Frequentemente, uma metáfo-ra induz as pessoas a pensarem sobre como duas ideias estão ligadas – quais sãos os aspectos em comum que as tornam seme-lhantes? Por exemplo: “Ele estava nadando em dinheiro” ou “A vida é como um pote de mel”. Os alunos podem comparar suas experiências na vida aos tipos de clima, ou suas personalidades aos estilos de música. As metáforas proporcionam uma estrutura mais criativa ao processo do pensamento.

Nesta lição, discuta algumas das me-táforas simbólicas para Jesus que são en-contradas no santuário.

Lembre os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Conflito, o comentário ins-

pirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 30.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEEsta lição se centraliza em Números 12 – a

história da inveja que Arão e Miriã sentiram de Moisés, seu ataque a Zípora, esposa de Moisés, e a subsequente defesa de Deus em fa-vor de Moisés e o castigo de Miriã. Os alunos devem ser encorajados a pensar sobre o papel dos líderes e como eles reagem àqueles em po-sição de liderança, especialmente se eles têm sentimentos de inveja ou ressentimento.

A lição do aluno não se concentra direta-mente em Números 11, que relata a história da reclamação dos israelitas sobre o maná e o fato de Deus ter enviado codornizes para eles comerem. No entanto, essa história pode ser relembrada na classe da Escola Sabatina como um pano de fundo útil para Números 12. Ela ilustra vividamente as pressões que Moisés enfrentou como líder e os desafi os de sua fun-ção. Os líderes que fazem a obra de Deus pre-cisam de nosso encorajamento e apoio. Uma olhada mais cuidadosa às funções de Miriã e Arão entre os fi lhos de Israel nos lembra de que cada um de nós é chamado por Deus para

um trabalho especial. Em vez de sentir inveja daqueles que estão em posição de destaque, devemos procurar descobrir que papel Deus deseja que desempenhemos em Sua obra.

Esta lição faz referência também a outra situação de liderança. Nadabe e Abiú eram os mais próximos a Moisés e Arão, em questão de comando. Eles haviam desfrutado uma lideran-ça especial. Mas seu pecado não foi sentir inve-ja de Moisés; eles caíram na armadilha de Sata-nás: a falta de disciplina e reverência – questões que estavam ligadas ao texto de Números 11.

Como a lição faz referência a várias ques-tões, como professor, peça que o Espírito San-to o oriente a escolher e enfatizar os assuntos mais necessários para os alunos.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Saber por que Arão e Miriã se queixaram

de Moisés, e como Deus reagiu. (Saber)• Ser empáticos com os personagens da

história e relacionar os sentimentos de-les com sua própria experiência de vida ao lidar com sentimentos de inveja e ciúmes. (Sentir)

E Eu?

HistóriaBíblica:Números11,12;Levítico10:1-11.Comentário:Patriarcas e Profetas,capítulos33e31.

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ele começou a se ressentir de seu colega de quarto. Por que ele pode olhar para fora da janela, enquanto tudo o que consigo fazer é ficar deitado, contemplando o teto?, ele se perguntava. Embora as belas descrições que o outro homem fazia do mundo continuas-sem, o homem cuja cama ficava afastada da janela deixou de apreciar ouvir. Inveja e res-sentimento consumiam seus pensamentos.

Uma noite, o homem perto da janela acor-dou tossindo e com falta de ar. Sua tosse tam-bém acordou o homem da cama próxima. Ele pôde ver seu vizinho tentando em vão alcan-çar o botão para chamar a enfermeira, mas ele estava em tamanha agonia que não conseguia alcançar o botão. O homem cheio de amargu-ra e ressentimento observava. Seu próprio bo-tão estava bem perto do seu alcance. Tudo em que ele conseguia pensar era: Se ele morrer, talvez eu consiga ficar na sua cama.

Certamente, o homem que ficava perto da janela morreu antes que fosse capaz de pe-dir ajuda. O corpo foi removido, e tão logo quanto foi possível, o outro homem pediu para ser colocado na cama perto da janela. Finalmente, ele conseguiria ter aquela mara-vilhosa vista do mundo exterior que lhe havia sido negada por tanto tempo!

Ele se esforçou para sentar e olhar por um longo tempo – apenas para descobrir que a janela ficava em frente a uma parede branca de tijolos.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:O povo de Deus, os filhos de Israel, estava

peregrinando no deserto. Não era fácil liderar aquele grupo. Primeiro, eles reclamaram para seu líder, Moisés, que eles não tinham o que comer. Então Deus providenciou o milagroso maná – e agora eles estavam cansados dele. Deus respondeu enviando codornizes. E os

• Animar os líderes e descobrir seu próprio papel na obra de Deus. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Liderança • Inveja• Propósito• Significado do abuso • Hábitos, bons e maus

ENSINANDO

I. INICIANDO

AtividadeEncaminhe os alunos à seção da lição in-

titulada O Que Você Acha? Depois que eles tiverem concluído a atividade, discuta suas respostas.

Peça que cada pessoa conte sobre algu-ma vez em que sentiu ciúmes ou inveja de alguém e explique como lidou com isso (se a classe for grande, faça a atividade em pe-quenos grupos). E o contrário? Tem alguém que tem sido ou foi objeto de ciúme de outra pessoa? Como a pessoa lidou com isso?

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Há uma famosa história de dois homens

que estavam confinados a camas de um quar-to de hospital. Cada dia ambos ficavam dei-tados, sem nada para ver, exceto as quatro paredes. A cama de um dos homens era pró-xima à janela, e todo dia lhe era permitido ficar sentado por uma hora. Enquanto olhava para fora, ele descrevia para o outro homem as coisas que via através daquela janela.

No princípio, o homem na outra cama gostava de ouvir sobre a mudança de cor das folhas no parque abaixo, sobre os desfiles que passavam na rua, sobre as crianças brincan-do no playground. Mas depois de um tempo,

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clamaram do maná – eles queriam um tipo de alimento mais exótico, que incluía carne! Deus respondeu enviando codornizes (Números 11).

Tão logo Moisés virou as costas, quan-do estava no Monte Sinai conversando com Deus, os israelitas voltaram a praticar a ido-latria que eles haviam aprendido no Egito, convencendo Arão a fazer um bezerro de ouro para que eles adorassem (Êxodo 32). Em muitas ocasiões, eles realmente deseja-ram voltar para o Egito como escravos, em vez de ser livres (Êxodo 14:11, 12; 16:3; 17:3; Números 11:4-6; 14:1-3).

Para Moisés, um homem que não havia de-sejado ser o líder do povo de Israel, o estresse de lidar com essas pessoas deve ter sido intenso. O desgosto realmente se manifestou quando sua própria família foi atingida. Contudo, foi nesse momento que Deus preferiu confirmar a lideran-ça de Moisés (Números 12:5-9). A fidelidade de Moisés; sua habilidade para ser humilde e aber-to à direção de Deus, foram as qualidades que o diferenciaram do restante de Israel e até mesmo de seus próprios irmãos. Moisés não foi escolhi-do porque era o mais esperto, o mais forte, ou o mais articulado. Ele foi escolhido porque permi-tiu que Deus dirigisse, e como resultado Moisés foi capaz de se tornar líder também.

O Senhor deu instruções a Moisés para ensinar o povo a observar e celebrar a Festa dos Tabernáculos (Levítico 23:33-43). A úl-tima colheita do ano ocorria no outono, antes do começo da estação chuvosa, e marcava o início de um novo ano agrícola (décimo quin-to dia do sétimo mês). Nessa ocasião, os úl-timos grãos e frutos maduros eram reunidos e estocados. O evento do sétimo dia também era conhecido como a Festa da Colheita e era simbolizado pela construção de barracas decoradas com folhagens para os colhedores. O festival foi incorporado à tradição israelita como uma comemoração das vagueações pelo deserto. – Extraído do Comentário Bíblico.

Sempre que chegava o tempo de colheita, os israelitas paravam para comemorar como

israelitas comeram tanto que ficaram doen-tes! Moisés mal terminou de lidar com essa crise quando enfrentou um problema ainda maior – crítica e ressentimento dentro de sua própria família. Seu irmão e sua irmã, Arão e Miriã, ficaram com inveja da posição de li-derança de Moisés, e fizeram da esposa de Moisés a vítima de sua ira.

Aplicando a História (Para Professores)

Após ler com seus alunos a seção Estudan-do a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.

Se prestarmos atenção à história que pre-cede esta, em Números 11, sob que tipo de pressão você acha que Moisés esteve nessa situação? Que desafios ele enfrentou ao lide-rar os israelitas?

Como você acha que os diferentes perso-nagens nesta história se sentiram quando es-ses eventos aconteceram?

Atividade: Escolha quatro alunos, dois rapazes e duas moças, para representar as partes de Moisés, Arão, Miriã e Zípora. En-treviste cada um deles e pergunte como eles foram afetados por esses acontecimentos. O que você acha que cada pessoa aprendeu com essa experiência?

Use Levítico 10:1-11 e o capítulo 31 de Patriarcas e Profetas como textos que en-sinam a tratar com diferentes problemas de liderança, além da inveja.

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

Desde que os israelitas deixaram o Egito, eles não tinham feito outra coisa senão criar problemas para Moisés. Eles reclamaram quando estavam com fome e com sede (Êxo-do 15 e 16) e Deus respondeu tirando água da rocha e enviando maná do céu. Então eles re-

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linhagem. Nem Moisés nem Zípora respon-deram; em vez disso, o próprio Deus disse a Arão e Miriã que Ele havia escolhido Moisés para uma tarefa especial.

Mesmo que não possamos ouvir vozes au-díveis do Céu nos defendendo, se somos segui-dores de Jesus, então podemos saber que Ele nos escolheu e somos especiais para Ele. Não precisamos nos defender da inveja e do ressen-timento de outras pessoas; nem precisamos fi-car com inveja daqueles que parecem ter uma função melhor ou mais especial. Cada um de nós é único aos olhos de Deus e Ele ama infi-nitamente cada um de nós.

Deus sempre havia cuidado deles, providen-ciando alimento para seu sustento – mesmo quando eles não o apreciaram.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Peça que os alunos reflitam novamente

sobre os quatro personagens principais desta história: Moisés, Arão, Miriã e Zípora. Com quem eles estão mais relacionados? São mais parecidos com Moisés – fazendo o que eles consideram certo e sendo atacados por isso? Eles estão mais relacionados com Arão e Mi-riã – com inveja daqueles que parecem ter mais dons e privilégios. Ou eles se sentem como Zípora – uma inocente espectadora que foi atacada por causa da inveja e do ressenti-mento de outra pessoa?

Diga: Qualquer que seja a pessoa com quem você se identifique nesta história, Deus Se preocupa com você. Ele tem um lugar es-pecial para você em Sua obra, e Ele o ajudará a descobri-lo.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Miriã e Arão ficaram com inveja dos dons

especiais e da posição que Deus deu a Moi-sés. Em sua inveja e ressentimento, eles ataca-ram não apenas a Moisés, mas também a sua esposa Zípora, criticando-a por causa de sua

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Encenações, como a sugerida na se-ção Aplicando a História desta semana, podem ser interessantes. Uma boa manei-ra para preparar os alunos para uma en-cenação como essa é dividir a classe em quatro grupos e escolher um personagem para cada grupo. Permita que os grupos discutam a história e o personagem em particular. Depois, peça-lhes para esco-lher um voluntário de cada grupo para fazer a encenação, baseando-se na carac-terização feita pelo grupo. Dessa maneira, todos podem contribuir, e as pessoas que participarem da encenação não se sentirão responsáveis em idealizar tudo sozinhas.

Lembre os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Conflito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura corresponden-te a esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulos 33 e 31.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEEsta lição trata da história de 12 espiões

enviados para explorar a terra de Canaã e trazer de volta um relatório. Ao mesmo tem-po em que relatavam que a terra era boa, repleta de fartura, eles estavam apavorados com a força dos habitantes e suas cidades. Dez dos espiões duvidaram da habilidade de Deus para conduzir Israel a essa terra. So-mente dois espiões, Calebe e Josué, encora-jaram as pessoas a colocar a confi ança em Deus e seguir em frente.

Esta história tem uma lição poderosa para nos ensinar acerca de como lidar com o medo. O medo é uma realidade, e quase todos os jo-vens o experimentam. Mas o medo não tem que controlar nossa vida. A fé em Deus se ba-seia em enxergar o que Deus é capaz de fazer em nossa vida e na vida dos outros. Quanto mais exercitamos a fé, menos nos tornamos cativos do medo.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Saber que Josué e Calebe confi aram em

Deus para ajudar Israel a conquistar a terra de Canaã. (Saber)

• Experimentar o poder de Deus para aju-dá-los a enfrentar o medo. (Sentir)

• Confi ar em Deus para ajudá-los em situ-ações desafi adoras. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Coragem• Medo• Perseverança

ENSINANDO

I. INICIANDO

AtividadeEncaminhe os alunos à seção da lição in-

titulada O Que Você Acha? Depois que eles

Estou fora!

HistóriaBíblica:Números13e14.Comentário:Patriarcas e Profetas,capítulos34e36.

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II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:Todos nós temos medos. Alguns podem

ser irracionais, outros são perfeitamente ra-cionais. É normal ter medo de enfrentar uma situação nova, ou tentar uma tarefa que pode ser difícil para você. Quase todos sentem medo ao fazer uma prova, realizar um teste de autoescola, falar em público, marcar um encontro com alguém, iniciar um emprego novo. Nós experimentamos medos profundos também: o medo de adoecer e morrer, quer seja nós mesmos ou alguém que amamos; o medo de a família se desestruturar e mudar; o medo da solidão e rejeição.

A Palavra de Deus não promete que não teremos medo. É um mundo assustador lá fora. Mas quase todas as vezes que os anjos mensageiros de Deus aparecem a alguém nas Escrituras, eles surgem com a mensagem: “Não te espantes! Não tenha medo!” Deus não quer que sejamos cativos do medo. Ele nos dá poder para vencer o medo e seguirmos em frente com fé.

Aplicando a História (Para Professores)

Após ler com seus alunos a seção Estu-dando a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.

Divida os alunos em grupos de quatro ou cinco. Se houver alguns que conheçam a Bí-blia melhor que outros, certifique-se de que eles estejam distribuídos por todos os dife-rentes grupos. Peça a cada grupo para achar um exemplo de uma história bíblica na qual Deus ajuda Seu povo a ganhar a vitória de forma inesperada. (Alguns modelos de res-postas poderiam ser: a travessia do Mar Ver-melho, a destruição das muralhas de Jericó, etc.). Peça a cada pequeno grupo para voltar

tiverem concluído a atividade, discuta suas respostas.

Use a seguinte lista de fobias incomuns para abrir uma discussão sobre o medo.

Aliumfobia – Medo de alhoBibliofobia – Medo de livrosChiraptofobia – Medo de ser tocadoErgofobia – Medo de trabalhoHipofobia – Medo de cavalosNeofobia – Medo de algo novoRanidafobia – Medo de saposTriscaidecafobia – Medo do número 13

Peça a cada aluno para compartilhar algo que lhe dê medo e criar um nome para essa “fobia”. Permita respostas despreocupadas, bobas, se for assim que os alunos se sentirem à vontade para começar. Se alguém compar-tilhar um medo mais sério, use essa oportuni-dade para mudar a discussão para algo mais sério no tema sobre medo.

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Dois exploradores estavam num safári na

floresta quando, de repente, um leão feroz pu-lou na frente deles. “Calma”, sussurrou o pri-meiro explorador. “Lembra-se do que nós le-mos naqueles livros sobre animais selvagens? Se você ficar bem quieto e olhar o leão nos olhos, ele retornará e fugirá.”

“Tá bom”, replicou o companheiro. “Você leu o livro, e eu também li. Mas e o leão, leu?”

Às vezes, sabemos todos os “bons conse-lhos” para lidar com uma situação amedron-tadora. Mas quando a coisa real acontece, o conselho pode parecer muito distante e irre-al! Aí está o que aconteceu com os filhos de Israel na história desta semana. Eles sabiam que Deus tinha prometido lhes dar a terra de Canaã, mas quando viram realmente a terra e os perigos contidos nela, a fé se dissipou e o medo assumiu o controle. Apenas “ler o li-vro” não foi suficiente!

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mais poderoso do que a fé. Elas se concen-traram na ameaça com a qual se depararam − o povo violento e guerreiro de Canaã, com suas cidades fortificadas − em vez de se fixa-rem nas coisas que Deus havia feito por eles.

A mesma coisa pode acontecer conosco se nos concentrarmos em nossos problemas em vez de nos fixarmos no poder de Deus. Como os israelitas, podemos trazer conosco provas do que Deus fez no passado para nos assegurar que Ele estará sempre conosco, não importa o que o futuro nos reserve!

“Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado.” – Ellen G. Whi-te, Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 31.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Distribua papel e lápis a cada aluno. Peça

a cada pessoa para escrever uma situação de sua própria vida com a qual esteja preocu-pada ou da qual tenha medo. Então, peça-lhes para dobrar o papel, sem mostrá-lo a ninguém, e segurá-lo durante o momento de oração. Enquanto você ora, peça a Deus para demonstrar Seu poder ao lidar com cada si-tuação descrita pelos alunos. Peça-Lhe para desenvolver a fé nos alunos de maneira que, como Josué e Calebe, possam confiar nEle em situações difíceis.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:O medo é uma realidade que todos nós en-

frentamos. É uma reação normal e, até mesmo saudável, em situações assustadoras. Mas o medo pode colocar obstáculos em nosso cami-nho se não aprendermos a superá-lo. A arma mais poderosa que precisamos ter para vencer

e compartilhar suas histórias com o grupo todo. Para cada história, pergunte:

O que ela nos conta acerca do poder de Deus?

Como o fato de experimentar esse aconte-cimento ou ouvir sobre ele poderia desenvol-ver sua fé?

Deus ajuda Seu povo da mesma maneira hoje?Depois de discutir todas as histórias, re-

torne à história dos 12 espiões. Saliente que Josué e Calebe acreditaram que Deus poderia fazer milagres poderosos para defender Seu povo, porque eles sabiam que Ele havia feito isso no passado. Pergunte:

Dentre os 12 espiões, por que você acha que apenas dois tiveram esse tipo de fé no po-der de Deus? O que poderia ter feito Josué e Calebe agirem diferente?

Que tipos de situações amedrontadoras enfrentamos em nossa vida que podem fazer com que seja difícil confiar em Deus?

Como podemos desenvolver maior fé no poder de Deus em nossa vida?

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

No tempo em que Moisés enviou os 12 espiões a Canaã, os israelitas já haviam tes-temunhado muitas demonstrações poderosas do poder de Deus. Eles tinham visto:

• Sua libertação milagrosa da escravidão, acompanhada das dez pragas no Egito (Êxodo 5-12).

• A travessia do Mar Vermelho (Êxodo 13-15).• A provisão do maná (Êxodo 16).• A água milagrosa que fluiu da rocha

(Êxodo 17).• Os Dez Mandamentos, dados diretamente

por Deus no Monte Sinai (Êxodo 20).Como pessoas que tinham visto tantos mi-

lagres perderam a fé e desistiram tão facil-mente? Porque permitiram que o medo fosse

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o medo é confiar em Deus. Quando sabemos que Deus cuida de nós e é capaz de nos ajudar, então podemos dar um passo de fé, mesmo numa situação assustadora.

A grande questão sobre a fé é que ela pode ser tão pequena quanto uma sementinha (Mateus 17:20). Se começarmos a usá-la, ela crescerá. Mesmo uma coragem ou fé peque-na podem ser suficientes para conseguirmos começar a lidar com uma situação assustado-ra. Quando virmos como Deus nos conduziu, seremos habilitados a ir mais longe e fazer ainda mais!

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Embora muitos adolescentes da Escola Sabatina sintam que deixaram definitiva-mente para trás, na classe dos Primários ou Juvenis, as artes manuais, há uma va-riedade de estilos de aprendizagem para os alunos. Incorporando ocasionalmente à sua lição o projeto de colocar a mão na massa, você pode torná-la real para os alunos que aprendem melhor fazen-do. Para esta lição, você deve distribuir cartolina e pedir que os alunos trabalhem em pares ou grupos para criar um cartaz baseado na história da semana ou no tex-to para memorizar. Os alunos poderiam escrever, desenhar ou fazer uma colagem usando recortes de revistas. Pendure os cartazes em volta da sala como recorda-ção da lição desta semana.

Lembre os alunos so-bre o plano de leitura, em que eles estudarão, na sé-rie O Grande Conflito, o

comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulos 34 e 36.

Lição 1218 de junho de 2011

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA história da rebelião de Coré contra

Moisés e, por extensão, contra Deus é mui-to instrutiva para os cristãos hoje. Esse epi-sódio tem todos os elementos de um bom fi lme: um líder relutante se esforçando para liderar mais de dois milhões de pessoas através de um deserto até a terra prometida; uma multidão mista de seguidores que ex-perimentaram a agonia da privação em rela-ção ao estilo de vida anterior; a cortesia de milagrosas intervenções feitas pelo próprio Deus; uma tendência oculta de inveja por vários líderes civis do grupo, culminando no desafi o de Coré. Mas esta não foi nenhuma criação de Hollywood.

Ellen White escreve, no capítulo “A Re-belião de Coré” (Patriarcas e Profetas, capí-tulo 35), que essa rebelião foi simplesmente a culminação de uma longa série de queixas dirigidas a Deus pelos fi lhos de Israel. As se-

mentes da rebelião foram semeadas median-te contínuo descontentamento e constantes críticas com relação a todas as orientações dadas por Deus através de Moisés. Como ge-ralmente detestavam as mensagens de Deus dadas por Moisés e Arão, premeditavam pla-nos para matar os mensageiros, que não mais eram considerados divinamente escolhidos.

Em seu desejo de substituir Moisés, Coré contaminou Datã, Abirão e 250 líderes do povo com sua ambição profana. Prometeu posições no serviço do templo que não eram suas para que pudesse dar – e fez tudo isso acreditando fi rmemente que Deus estava com ele. No que poderia ser descrito como a mais chocante demonstração do poder de Deus, a terra literalmente se abriu, tragando os rebeldes, suas famílias e seus bens. Essa impressionante demonstração deveria ter sido sufi ciente para convencer todo o povo de que Deus estava com Moisés e Arão; porém, enfurecidamente, o povo os atormentou por matarem os homens de Deus.

Eles Queriam Ser os “Tais”

HistóriaBíblica:Números16.Comentário:Patriarcas e Profetas,capítulo35.

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grupos na escala de inveja. Então, pergunte-lhes se esse mesmo tipo de inveja existia ou não nos tempos bíblicos, e, se sim, dê alguns exemplos. Nesta atividade, seria útil notar que a inveja desempenhou um importante papel no assassinato de Jesus (João 11:35-48). Quem sabe você poderia pedir que os alunos se revezem ao ler essa passagem.

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Num livro intitulado Down to Earth,

John Lawrence conta a história de uma ci-dade que desafiou Deus a Se revelar e pagou um preço terrível. Parece que a cidade de Messina, Sicília, foi o lar de muitas pessoas más e irreligiosas.

Em 25 de dezembro de 1908, um jornal publicou na imprensa de Messina uma pa-ródia contra Deus, desafiando-O a Se fazer conhecido enviando um terremoto. Três dias depois, em 28 de dezembro, a cidade e seu distrito vizinho foram devastados por um terrível tremor, que matou 84.000 pessoas (Today in the Word, out. 1997, p. 25).

Uma vez que você tenha compartilhado essa ilustração com os alunos, faça a seguinte pergunta: Após todas as coisas milagrosas que Deus havia feito para Israel, a fim de libertá-lo das mãos dos egípcios (as pragas, a divisão do Mar Vermelho e a destruição de Faraó, a comida providenciada no deserto, a proteção de inimigos, as roupas e as sandálias que nun-ca se gastavam), como Coré e seus seguidores puderam acreditar que Deus não havia dado a liderança de Israel a Moisés e Arão?

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:Numa época ou noutra, todos os cristãos e

seguidores de Deus tendem a perder de vista

Deus ficou tão zangado com isso que en-viou uma praga, a qual matou outras 14.700 pessoas antes que a intercessão de Arão pudes-se impedir a mão de Deus. Como acontece fre-quentemente, o pecado acariciado por um ge-ralmente contamina muitos. Nossa influência é um talento dado por Deus para Sua glória.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Compreender que Deus é o único Ser qua-

lificado para estabelecer líderes, e nós so-mos chamados para respeitar os líderes de Deus e sua autoridade. (Saber)

• Perceber a importância de buscar a orien-tação de Deus, antes de tomar decisões que afetem a salvação de outros. (Sentir)

• Empenhar-se em ser uma força positiva para desenvolver espiritualmente sua casa, igreja, escola e comunidade. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Autoridade/respeito• Confissões/arrependimento• Liderança

ENSINANDO

I. INICIANDO

AtividadeEncaminhe os alunos à seção da lição in-

titulada O Que Você Acha? Depois que eles tiverem concluído a atividade, discuta suas respostas.

Foi pedido aos alunos para classificar de 1 a 10 os grupos mencionados de acordo com os que causam mais inveja nas pessoas. Peça a vários deles para compartilhar suas respostas. Escreva os três primeiros grupos no quadro; isto é, os três grupos que geral-mente causam mais inveja nas pessoas.

Peça aos alunos para explicar por que eles deram uma classificação tão alta para esses

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Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

1. Ellen White destaca o fato de que Coré era primo de Moisés (Patriarcas e Profetas, p. 395). Poucos fatos nessa história são mais controversos do que este. Coré era parente de Moisés, se bem que um tanto distante. À primeira vista, só os laços familiares já deveriam tê-lo feito hesitar em sua trama para depor Moisés e Arão. Sua busca em ser o número um na hierarquia de Israel fez com que ele estivesse disposto a pisar em qualquer um, caso fosse necessário, para ter seu caminho livre. Para Coré, laços familia-res não significavam nada. Talvez a melhor forma de expressar isso tenha sido quando Jesus disse: “Os pais vão ficar contra os fi-lhos, e os filhos, contra os pais. As mães vão ficar contra as filhas, e as filhas, contra as mães. As sogras vão ficar contra as noras, e as noras, contra as sogras.” Lucas 12:53, NTLH. O coração não regenerado não reco-nhece laços familiares.

2. “Corá, filho de Isar, neto de Coate, bis-neto de Levi, reuniu Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, todos da tribo de Rúben, e eles se insurgiram contra Moi-sés. Com eles estavam duzentos e cinquenta israelistas, líderes bem conhecidos na comu-nidade e que haviam sido nomeados mem-bros do concílio.” Números 16:1 e 2. É bas-tante admirável que a rebelião de Coré fosse liderada pelos “melhores e mais brilhantes” líderes que Israel tinha para oferecer. Em-bora houvesse inquietação entre o povo co-mum, as pessoas que fomentaram a tomada de controle foram aquelas mais honradas e admiradas na sociedade. É sempre a meta de Satanás desviar os mais dotados e talentosos. Dessa maneira, ele é capaz de exercer sua diabólica influência nas massas que os ve-neram. Peça aos alunos para dar o nome de

Sua orientação providencial, especialmente quando Ele nos repreende ou nos castiga. Esse foi parcialmente o problema de Coré, Datã e Abirão e os 250 príncipes. Eles estavam man-tendo um registro corrente de todas as suas provações e contratempos no deserto, chegan-do a acreditar que seu problema era uma lide-rança falha, e não seguidores desobedientes. Quando Deus anunciou que somente Josué e Calebe entrariam na terra prometida, porque eram os únicos que haviam confiado que Deus entregaria os habitantes daquela terra em suas mãos, Coré e muitos outros israelitas então se determinaram a fazer oposição a Moisés e Arão (Patriarcas e Profetas, pág. 396).

Aplicando a História (Para Professores)

Após ler com seus alunos a seção Estudan-do a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.

Usando um quadro-negro, faça uma lista das queixas que Israel fez contra Deus e Moisés no deserto. Algumas respostas podem ser:

1. “Você nos trouxe para cá para nos ma-tar. É muito difícil aqui.” (Números 11:1-3)

2. “Estamos cansados de comer maná todo dia.” (Números 11:4-35)

3. Miriã e Arão criticam Moisés porque não gostam de sua esposa. (Números 12:1-12)

4. “Estamos com medo desse povo forte da Terra Prometida. Não podemos vencê-los.” (Números 13:27-32)

Aqui você tem uma visão geral dos fatos. Note que todas essas queixas foram dirigidas a Deus anteriormente à declarada rebelião de Coré. Há um terreno perigoso aqui que se demonstra bastante esclarecedor e que, ainda hoje, apela aos cristãos: 1. As queixas cons-tantes cegaram os israelitas para as bênçãos de Deus; 2. As queixas constantes contagia-ram mais e mais israelitas até que se torna-ram um hábito oculto; 3. As queixas constan-tes resultaram na declarada rebelião contra Deus, acarretando Seus juízos.

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III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Convide um membro adulto ou jovem da

igreja para contar um breve testemunho sobre o poder de uma influência positiva sobre os outros. Após esse testemunho, peça para cada pessoa fazer uma oração de comprometimen-to, pedindo a Deus para ajudar todos a serem uma força para o bem, aonde quer que eles forem e em todas as suas atividades.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Cada um de nós recebemos uma vida para vi-

ver aqui na Terra. O que fazemos com nossa vida determinará nosso destino. Coré e sua turma to-maram uma decisão fatal, que lhes custou tudo. Deus havia lhes enviado advertências e censu-ras, mas nenhum deles prestou atenção. Já ha-viam aberto a porta para o controle de Satanás.

Observe estes comentários feitos por El-len White:

“Por uma condescendência pecaminosa é que os homens dão a Satanás acesso à sua mente, e vão de um grau de impiedade a ou-tro. A rejeição da luz lhes entenebrece a men-te e endurece o coração, de modo que lhes é mais fácil dar o passo imediato no pecado, e rejeitar luz ainda mais clara, até que afinal seus hábitos de fazerem mal se tornam fixos. O pecado deixa de lhes parecer pecaminoso.” – Patriarcas e Profetas, p. 404.

Deus quer que respeitemos a Ele e aqueles que Ele coloca em posição de autoridade. Os líderes não são perfeitos; eles cometem erros. Quando discordamos deles, devemos primeira-mente levar nossas queixas a Deus. Devemos buscar Sua orientação para saber como lidar com o assunto. Nesse aspecto, Mateus 18 é muito útil. Nunca é sábio fazer o papel de Deus, principalmente quando não O consultamos.

algumas pessoas talentosas que são popula-res e admiradas, mas que também exercem uma má influência.

3. “Junto às tendas de Coré e dos coati-tas, do lado sul do tabernáculo, achava-se o acampamento da tribo de Rúben, estando as tendas de Datã e Abirão, dois príncipes desta tribo, próximas da de Coré.” – Patriarcas e Profetas, p. 395.

As lições nesta história são tantas que mal se pode passar da primeira página do capítulo de Ellen White sobre a rebelião de Coré. A citação acima defende a ideia de que é perigoso viver em íntima proximidade dos que praticam o mal. Como Datã e Abirão viviam próximos a Coré, frequentemente conversavam com ele, e este despertava seus mais íntimos desejos com relação ao sacer-dócio de Arão. Através do sábio escritor dos provérbios, Deus nos aconselha: “A pessoa sensata vê o perigo e se esconde; mas a in-sensata vai em frente e acaba mal.” Provér-bios 22:3, NTLH.

4. Coré era levita. Só esse fato já deve nos fazer dar uma pausa aqui. Aos levitas Deus havia confiado o cuidado do santuário, em especial depois de eles se recusarem a parti-cipar na construção e na adoração do bezerro de ouro (Êxodo 32:25-29). Coré tinha uma posição elevada.

Ele era descendente de Coate, filho de Levi. Os coatitas eram descendentes dos que deram origem aos sacerdotes e cuidavam do santuário de Israel. Arão era dessa linhagem, e de sua descendência vieram os sacerdotes. Coré fazia parte dos coatitas que cuidavam do santuário.

Embora sua posição já fosse elevada, ele anelava mais. Sonhava com a dignidade do sacerdócio. Queria a função de Arão. Esse foi o mesmo espírito que se manifestou em Sa-tanás quando tentou subjugar Deus no Céu, e é o mesmo espírito que torna muitos na igre-ja insatisfeitos com o lugar que Deus lhes dá (ver Isaías 14:12-14).

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Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Em muitas dessas lições, há vários temas que garantem inspiração. Embora seja im-possível discutir todas elas por completo ou mesmo pincelar algumas, pode-se introduzir uma atividade que, pelo menos, ajudará os alunos a abrirem a mente para temas que você provavelmente não terá tempo de abordar totalmente na discussão.

Nesta lição, por exemplo, devido à geração dos alunos que você está ensinando, deve-se abordar o assunto do poder da influência, tanto negativa como positiva.

Para ajudar nessa questão, procure em revistas e na internet (mais rápido) fotos de pessoas influentes. Faça cópias de quatro ou cinco dessas fotos e cole-as num quadro. (Isso também pode ser feito facilmente em Power Point). Dê aos alunos um pedaço de papel e um lápis e, então, peça-lhes para identificar o segredo da atração das massas por essas pessoas. Por que cada uma delas consegue atrair a atenção do povo e por que o povo as segue ou imita?

Por fim, pergunte: Qual é o segredo da influência cristã? Como devemos usar essa influência?

Lembre os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estuda-rão, na série O Grande Conflito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 35.

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Drama no Deserto

HistóriaBíblica:Números20:1-5;20:14-18;21:6-8.Comentário:Patriarcas e Profetas,capítulos37e38.

LIÇÃO 1325 de junho de 2011

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA viagem dos israelitas através do deserto

assumiu um formato diferente após a rebelião de Coré. Deus ainda estava sofrendo com esse triste episódio, mas o que mais entristecia Seu coração era o constante desejo do Seu povo de retornar ao Egito, o lugar onde haviam sido escravizados e trabalhado como animais. O fato de que eles pudessem escolher um des-tino desses ao invés da liberdade que Ele lhes oferecia, através da fé em Seu cuidado, foi para Deus como um “tapa na cara”.

Como consequência da rebelião, a festa da Páscoa havia sido suspensa, a circuncisão ha-via sido interrompida, e todos esses pronun-ciamentos vieram de Deus. Mas, se alguém acha que os israelitas deixaram sua desobedi-ência após verem quanto magoaram a Deus, está muito enganado. Eles não apenas conti-nuaram reclamando, mas parecem ter afeta-do com suas queixas Moisés e Arão, os quais fi caram muito zangados. Quando Deus disse para Moisés falar com a rocha para que dela fl uísse água para saciar a sede do povo, Moi-sés bateu na rocha em declarada desobediên-

cia a Deus – um ato que custou a ele e a Arão a oportunidade de entrar na Terra Prometida.

Mas a história não para por aí. A falta de fé das pessoas em Deus quando o rei de Edom lhes negou passagem pelo território signifi cou que elas teriam que fazer uma rota circular para a ter-ra prometida, a qual elas não desejavam fazer.

Durante a longa jornada, começaram no-vamente a reclamar de que Deus estava fa-lhando em cuidar deles. Dessa vez, Deus per-mitiu que serpentes venenosas aparecessem entre eles e os matassem. Mas, num ato de suprema graça, que prenunciou a cruz, Deus ordenou que Moisés fi zesse uma serpente de bronze e a pusesse num mastro, declarando que todos que olhassem para essa serpente viveriam. Não havia poder na serpente do mastro. Porém, quando pela fé em Deus eles olhavam para a serpente – e quando pela fé olhamos para Jesus Cristo hoje – um poder que cura fl ui de Deus para o mais humilde pecador. Louvado seja Deus por isso!

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Perceber que a desobediência magoa o

coração de Deus. (Saber)

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Deus ouviu seu clamor no Egito e os libertou. Quando Deus nos leva numa jornada, preci-samos nos lembrar de confiar nEle.

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Conta-se uma velha história de um ido-

so mestre e seu aluno. Certo dia, o aluno se aproxima do mestre e indaga: “Mestre, estou tentando encontrar o sucesso. Onde posso encontrá-lo?”

O mestre ouve incredulamente, aponta para uma estrada distante e declara: “Lá. O suces-so está bem ali”. O jovem agradece ao mestre e parte rapidamente em busca do sucesso.

Enquanto viaja na estrada rumo ao suces-so, porém, chega a uma certa altura onde uma grande pedra cai em sua cabeça, chegando quase a esmagá-lo. Ele volta correndo para o mestre e diz: “Mestre, não estou vendo o su-cesso em lugar nenhum. Uma pedra me atin-giu e quase espatifou meus miolos. Você tem certeza de que é lá mesmo?”

“Sim, meu filho”, entoa o idoso homem. “Tente de novo.”

O jovem se põe a viajar novamente, apenas para chegar na mesma altura da jornada onde a mesma pedra espatifa de novo, esmagando-o. Machucado e arranhado, o jovem, visivelmen-te mancando, volta para o mestre.

“Mestre, você mentiu para mim”, declara. “O sucesso não está lá.”

O mestre ouve por um instante e, então, coloca o braço em torno dos ombros de seu discípulo. “Filho”, ele diz, “o sucesso está lá, bem naquela rua, depois da pedra!”

Na estrada da vida, os desapontamentos virão, mas o sucesso geralmente está além das pedras da vida. Do povo que deixou o Egito rumo a Canaã, apenas duas pessoas maiores de 20 anos por ocasião da espionagem con-seguiram chegar à Terra Prometida – as duas que perseveraram na jornada e passaram por todas as pedras.

• Experimentar um desejo de confiar em Deus, mesmo quando a situação fica di-fícil. (Sentir)

• Pedir para Deus lhes mostrar como usar o dom da fé que Ele colocou dentro deles. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Raiva• Graça• Egoísmo• Calvário

ENSINANDO

I. INICIANDO

AtividadeEncaminhe os alunos à seção da lição in-

titulada O Que Você Acha? Depois que eles tiverem concluído a atividade, discuta suas respostas.

Peça para os alunos compartilharem suas respostas com a classe.

Peça-lhes para compartilharem algumas das viagens mais difíceis que eles já fize-ram. Após passar tempo suficiente nesse bate-papo, apresente a ideia de que um dos desafios de qualquer jornada longa é a pos-sibilidade de ocorrerem coisas inesperadas – tempestades que atrasam voos, ônibus que quebram, trens que ficam sem energia en-quanto você fica “derretendo” com o calor, etc. Pergunte se, nesses momentos, não é normal almejar o lar, mesmo que este não seja o melhor lugar do mundo.

Expresse a ideia de que, para os israelitas, o lar no Egito não era o melhor lugar. De fato, eles eram escravos lá. Quando nos depara-mos com o desconhecido, é natural reclamar e almejar aquilo que conhecemos. Porém, há um ponto importantíssimo que merece ser considerado quanto à jornada deles: Não foi algo que eles simplesmente decidiram fazer;

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• Romanos 3:23• 1 João 1:8

Providência Divina• Isaías 53:12• Hebreus 2:9• Lucas 19:10• Hebreus 7:25

Apresente a ideia de que, no deserto, os is-raelitas experimentaram muito mais a graça do que o castigo de Deus. Nunca é da vontade de Deus que pereçamos, mas que todos nos arre-pendamos e voltemos para Ele (2 Pedro 3:9).

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

1. “Então Moisés ergueu o braço e bateu na rocha duas vezes com a vara. Jorrou água, e a comunidade e os rebanhos beberam.” Nú-meros 20:11. Por causa do ato de bater na ro-cha, Moisés foi proibido de entrar na Terra Prometida. Que punição para um único ato de desobediência! Muitos questionam por que Deus foi tão duro com Moisés, conside-rando que Moisés suportara tanta coisa nas mãos de um povo teimoso. Com certeza, Deus poderia ter lhe dado uma folga.

Além do argumento óbvio de que Moisés era líder do povo e, portanto, exigia-se mais dele, Moisés demonstrou certa falta de fé em Deus num momento crucial. “Mais do que isto”, escreve Ellen White, “Moisés e Arão tinham assumido poder que apenas pertence a Deus.” – Patriarcas e Profetas, p. 418.

2. Um dos testes de um verdadeiro líder é o que eles fazem quando cometem um erro, quando fazem uma trapalhada. Moisés não fez esforço algum para esconder sua sentença do povo. Ele disse ao povo quanto havia implora-do perdão. Embora Deus lhe perdoasse, sim, do pecado, Ele não o dispensou da punição. Moisés

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:Deus sabe que temos necessidades. Jesus

disse aos discípulos: “Por isso Eu digo a vocês: não se preocupem com a comida e com a bebi-da que precisam para viver nem com a roupa que precisam para se vestir. Afinal, será que a vida não é mais importante do que a comida? E será que o corpo não é mais importante do que as roupas? Vejam os passarinhos que voam pelo céu: eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os passarinhos?” Mateus 6:25 e 26, NTLH.

A grande questão na vida cristã é a mesma de quando Israel estava indo para casa: Con-fiaremos que Deus nos levará até lá, atenderá às nossas necessidades durante o caminho e Se revelará a nós? Ou blasfemaremos contra Deus e O culparemos injustamente? Essa é a decisão da vida do cristão – uma decisão de fé.

Aplicando a História (Para Professores)

Após ler com seus alunos a seção Estudan-do a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.

Peça para os alunos compartilharem suas respostas com a classe. Depois que eles tive-rem feito isso, peça que explorem o assun-to da maravilhosa graça de Deus. Divida a classe em grupos de dois. Designe para cada grupo um texto de cada coluna. Peça que os grupos consultem ambos os textos e compar-tilhem o que cada um diz sobre a necessidade de um Salvador para a humanidade e o que Deus fez para nos ajudar.

Nossa Necessidade• Romanos 5:12• Isaías 64:6

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III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Selecione uma música favorita da classe,

que fale sobre colocar a confiança em Deus. Toque essa música para finalizar o momento de estudo e, então, peça que um voluntário ore, pedindo que Deus ajude todos a confia-rem plenamente nEle.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:

disse ao povo: “Mas por causa de vocês o Se-nhor estava irado comigo e não atendeu o meu pedido. Pelo contrário, Ele disse: ‘Chega! Não fale mais nisso!’” Deuteronômio 3:26, NTLH.

3. Em Números 20:14-21, os edomitas po-dem ser vistos complicando a marcha de Israel para a Terra Prometida. Eles se recusaram a per-mitir a passagem dos israelitas pelo seu territó-rio. O estranho nessa história é o fato de que os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão gêmeo de Jacó, de quem descendiam os israeli-tas. Esses dois grupos tinham muito em comum. Eles eram irmãos. Porém, velhas feridas demo-ram a cicatrizar. Foi Jacó quem roubou a bên-ção de seu irmão e defraudou-o de seu direito de primogenitura. Embora Esaú tenha perdoado Jacó, seus descentes jamais perdoaram. Havia uma “paz” tensa entre esses dois grupos; mas Ellen White menciona que, se os israelitas não tivessem reclamado no deserto, Deus teria dado um jeito de fazê-los passar por Edom até Ca-naã, que era bem perto dali (Patriarcas e Pro-fetas, capítulo 38, sexto e sétimo parágrafos).

4. Considere esta passagem: “No terceiro ano do reinado de Oseias, filho de Elá, como rei de Israel, Ezequias, filho de Acaz, se tor-nou rei de Judá. Quando isso aconteceu, Eze-quias tinha vinte e cinco anos de idade. Ele governou vinte e nove anos em Jerusalém. A sua mãe se chamava Abia e era filha de Za-carias. Seguindo o exemplo do seu antepassa-do, o rei Davi, Ezequias fez aquilo que agrada a Deus, o Senhor. Ele destruiu os lugares pa-gãos de adoração, quebrou as colunas do deus Baal e derrubou o poste-ídolo. Também fez em pedaços a cobra de bronze que Moisés havia feito e que era chamada de Neustã. Até aquela época o povo de Israel queimava incenso em honra dela.” 2 Reis 18:1-4, NTLH.

Por que Israel ainda estava adorando a ser-pente que Moisés fizera para eles no deserto? Eles ainda não haviam entendido o fato de que o poder para curar residia em Deus. Em vez disso, fizeram um ídolo de Sua providência. Será que nós não fazemos a mesma coisa?

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Um dos recursos que você tem como professor dos adolescentes é a vida cristã e a experiência dos membros mais velhos da igreja. Pode-se pedir a eles que com-partilhem experiências do seu passado ou entrevistá-los sobre vários aspectos de sua jornada cristã. E não se esqueça de incluir o pastor em sua lista de recursos.

No estudo desta lição, há distintamente a possibilidade de que os alunos fiquem tão envolvidos com as ações insanas dos israeli-tas e com as respostas de Deus para eles que não percebam a crise que está ocorrendo no relacionamento entre Deus e Seu povo.

Quem sabe valeria a pena trazer um ca-sal (esposo e esposa) à classe e deixá-los usar cinco minutos para compartilhar o que eles fazem para manter seu relaciona-mento forte e cristão.

Em todo relacionamento, existem altos e baixos, e foi esse o caso do relacionamen-to de Israel com Deus no deserto. Eles ain-da estavam se conhecendo, após centenas de anos de separação no Egito.

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Há algumas pessoas que alegam que não existe graça divina no Antigo Testamento. Dizem que é um registro de pessoas teimo-sas sendo reprimidas por um Deus zangado. A lição desta semana declara categoricamen-te que não é bem assim.

Por direito, Deus poderia ter extermi-nado todos os israelitas no deserto, e nin-guém poderia ter discutido com Ele, pois a penalidade para o pecado é a morte (ver Romanos 6:23). Ele até mesmo Se ofereceu para fazer isso, mas Moisés pleiteou com Ele várias vezes, fazendo com que Deus amenizasse Sua punição contra Seu povo.

Quando eles estavam com fome, Ele os ali-mentou. Quando estavam com sede, deu-lhes de beber.

Quando eles se recusaram a obedecer-Lhe, Ele enviou pragas entre eles. Mas, em todos os casos, Deus as impediu de dizimarem Isra-el completamente. Ele até mesmo prenunciou o Calvário e o ato de amor que Jesus realiza-ria pelos pecados do mundo. Esse é o poder da maravilhosa graça de Deus.

É essa graça que nos leva ao arrependi-mento, que deve nos levar a colocar toda a nossa confiança nEle, pois Ele cuida de nós (ver 1 Pedro 5:7).

Lembre os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Conflito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura corresponden-te a esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulos 37 e 38.

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