Para falar da presença dos seus discípulos no mundo, Jesus recorre às sugestivas imagens do sal e...

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Para falar da presença dos seus discípulos no mundo, Jesus recorre às sugestivas imagens do sal e da luz, cuja importância era bastante conhecida pelas pessoas que o ouviam. O sal, apreciado por dar

sabor e preservar os alimentos, e a luz, por iluminar a casa ou o

caminho, em meio à noite, ou por aquecer no frio.

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A presença do sal nos alimentos ou da luz na escuridão é

percebida facilmente, porém, não de modo ostensivo ou fechado. O

sal não se mostra como tal nos alimentos, sendo sentido apenas

o seu sabor. A luz se espalha pelos ambientes. A presença

discreta, mas facilmente perceptível do sal e da luz,

expressa como o cristão deve agir no mundo: com vigor e

humildade, com o testemunho corajoso e a simplicidade de vida.

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O testemunho de São Paulo, é um precioso exemplo disso, ao

afirmar que o anúncio do Evangelho não depende da “linguagem elevada ou do

prestígio da sabedoria humana” (1Cor 2,1). A força e a sabedoria

de Deus são manifestadas muitas vezes na pequenez e na

fragilidade experimentada pelos discípulos de Cristo, como

“demonstração do poder do Espírito”.

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Não é por si mesmos, mas pela graça de Deus, que os

discípulos se tornam “sal da terra” e “luz do mundo”. Eles

recebem de Deus o sabor que dá sentido à vida e a luz para

iluminar o mundo, isto é, eles somente podem ser luz na

medida em que são iluminados; apenas podem dar sabor, na

medida em que o receberem de Cristo.

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Esta perspectiva se expressa também nas palavras

conclusivas do Evangelho proclamado: “para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus”

(Mt 5,16), afirma Jesus. O testemunho cristão deve levar

as pessoas a glorificar a Deus e não ser motivo de vaidade.

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O profeta Isaías anuncia as condições para que a “luz”

possa brilhar “como a aurora” ou como “o meio

dia”: a vivência da caridade e da misericórdia para com os famintos, os pobres e os peregrinos; a superação da violência e

da maldade.

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O Salmo 111, afirma que é “feliz o homem caridoso e prestativo” e que “o bem

praticado pelo justo permanece para sempre”.

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Sal e luz não são apenas para dias de festa, mas

necessários à vida cotidiana, a começar da própria casa, assim como, a luz “ilumina

os que estão na casa”. Apesar das muitas

dificuldades para a vivência cristã em família, sentida por

tantas pessoas, ninguém está dispensado de fazer o

máximo possível.

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A chama da fé em Cristo, simbolizada pela vela

recebida no Batismo, possa brilhar em casa, no trabalho,

na escola e em toda parte, alimentada sempre mais pela oração, pela Palavra e pela

Eucaristia.

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Texto - 5º Domingo do Tempo Comum - Sal da Terra e Luz do Mundo+ Sergio da Rocha - Arcebispo de Brasília

09/02/2014

Imagens – Google

Música - Brisa Suave – Maria do Rosário

Formatação - Graziela