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    PARA PENSAR 1Hoje existem edifcios mais altos e estradas mais largas, pormtemperamentos pequenos e pontos de vista mais estreitos.Gastamos mais, porm desfrutamos menos.Temos casas maiores, porm famlias menores.Temos mais compromissos, porm menos tempo.Temos mais conhecimentos, porm menos discernimento.

    Temos mais remdios, porm menos sade.Multiplicamos nossos bens, porm reduzimos nossos valoreshumanos.Falamos muito, amamos pouco e odiamos demais.Chegamos Lua, porm temos problemas para atravessar a rua econhecer nosso vizinho.Conquistamos o espao exterior, porm no o interior.Temos dinheiro, porm menos moral.... tempo de mais liberdade, porm de menos alegrias....Tempo de mais comida, porm menos vitaminas....

    Dias em que chegam dois salrios em casa, porm aumentam osdivrcios.Dias de casas mais lindas, porm de lares desfeitos.Por tudo isso, proponho que de hoje e parasempre...Voc no deixe nada para uma ocasio especial, porque cada dia quevoc viver ser uma ocasio especial.Procure Deus,conhea-O, leia mais, sente na varanda e admire apaisagem sem se importar com as tempestades.Passe mais tempo com sua famlia e com seus amigos, coma sua

    comida preferida, visite os lugares que ama.A vida uma sucesso de momentos para serem desfrutados, noapenas para sobreviver.Use suas taas de cristal, no guarde seu melhor perfume, bomus-lo cada vez que sentir vontade.

    As frases Um desses dias, Algum dia, elimine-as de seu vocabulrio.Escreva aquela carta que pensava escrever Um desses dias.Digamos a nossos familiares e amigos o quanto os amamos.Por isso no protele nada daquilo que somaria a sua vida sorrisos ealegria.Cada dia, hora e minuto so especiais... e voc no sabe se ser oltimo...Se voc est to ocupado e no pode mandar esta mensagem paraalgum que voc gosta e diz a si mesmo que a mandar um desses diaspense que um desses dias pode estar muito longe ou pode ser quenunca chegue...Autor Annimo

    A LIO DA BORBOLETA"Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentoue observou a borboleta por vrias horas, conforme ela se esforavapara fazer com que seu corpo passasse atravs daquele pequeno buraco.

    Ento pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e no conseguia ir mais.Ento o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura ecortou o restante do casulo. A borboleta ento saiu facilmente. Mas seucorpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.O homem continuou a observ-la, porque ele esperava que, a qualquermomento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes desuportar o corpo que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu!Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com umcorpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o

    homem, em sua gentileza e vontade de ajudar no compreendia, era queo casulo apertado e o esforo necessrio borboleta para passaratravs da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que ofluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que elaestaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

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    Algumas vezes, o esforo justamente o que precisamos em nossavida.Se Deus nos permitisse passar atravs de nossas vidas semquaisquer obstculos, ele nos deixaria aleijados. Ns no iramos serto fortes como poderamos ter sido. Ns nunca poderamos voar.Eu pedi foras...e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.Eu pedi sabedoria... e Deus deu-me problemas para resolver.Eu pedi prosperidade...e Deus deu-me crebro e msculos paratrabalhar.Eu pedi coragem...e Deus deu-me obstculos para superar.Eu pedi amor...e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.Eu pedi favores... e Deus deu-me oportunidades.Eu no recebi nada do que pedi...mas eu recebi tudo de queprecisava."

    EL TELEVISORUm menino meditando enquanto orava, concluiu:

    Senhor, esta noite te peo algo especial Me transforme emum televisor. Queria ocupar seu lugar. Queria viver o que vive a TVda minha casa. Ter um quarto especial para mim e reunir todos osmembros de minha famlia ao seu redor.Ser levado a srio quando falo. Poder ser o centro das atenes, quetodos querem escutar sem interromper nem questionar. Queriasentir o cuidado especial que recebe a TV quando algo no funciona...E ter a companhia de meu Pai quando ele chega em casa, mesmo queesteja cansado do trabalho. E que minha Me me busque quandoestiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me. E ainda que

    meus irmos briguem para estar comigo...E que possa divertir a todos, mesmo que s vezes eles no digamnada. Queria viver a sensao de que deixassem tudo para passaralguns momentos ao meu lado.Senhor, no te peo muito. S viver o que vive qualquer televisor...

    A RENOVAO DA GUIAA guia a ave que possui a maior longevidade da classe. Chega a viver70 anos. Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomaruma sria e difcil deciso. Aos 40 anos est com as unhas compridas eflexveis, no consegue mais agarrar as suas presas das quais sealimenta, e o bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra opeito, esto as asas, envelhecidas e pesadas em funo da grossura das

    penas, e voar j to difcil! Ento, a guia s tem duasalternativas: morrer... ou... enfrentar um dolorido processo derenovao que ir durar 150 dias.Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e serecolher em um ninho prximo a um paredo onde ela no necessitevoar. Ento, aps encontrar esse lugar, a guia comea a bater com obico em uma parede at conseguir arranc-lo, sem contar a dor que irter que suportar. Aps arranc-lo, espera nascer um novo bico, com oqual vai depois arrancar as suas velhas unhas. Quando as novas unhascomeam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E, s aps

    cinco meses sai para o famoso vo de renovao e para viver ento mais30 anos.Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempoe comear um processo de RENOVAO. Para que continuemos a voarum vo de vitria, devemos nos desprender de lembranas, costumes e,outras tradies que nos causam dor. Somente livres do peso dopassado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovaosempre traz.E voc j est preparado para a sua RENOVAO?

    Autor desconhecidoA DIFERENA QUE FAZ A DIFERENA

    Os desejos de todas as pessoas so: ser felizes, progredir e ganharmais dinheiro. Uma forma efetiva de alcanar estes anseios sendoricos e prsperos.

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    Assim como h pessoas pobres e pessoas ricas, h pases pobres epases ricos. A diferena entre os pases pobres e os ricos no aantigidade do pas. Fica demonstrado pelos casos de pases como andia e Egito, que tem mil anos de antigidade e so pobres. Aocontrrio, Austrlia e Nova Zelndia, que h pouco mais de 150 anoseram quase desconhecidos, hoje so, todavia, pases ricos edesenvolvidos.A diferena entre pases pobres e ricos tambm no est nos

    recursos naturais de que dispem, pois o Japo tem um territriomuito pequeno e 80% dele montanhoso, ruim para a agricultura ecriao de gado, porm a segunda potncia econmica mundial.Seu territrio como uma imensa fbrica flutuante que recebematrias-primas de todo o mundo e os exporta transformados,tambm a todo o mundo, acumulando sua riqueza.

    Por outro lado, temos uma Sua sem oceano, que tem uma dasmaiores frotas nuticas do mundo; no tem cacau, mas tem o melhorchocolate do mundo; em seus poucos quilmetros quadrados, cria

    ovelhas e cultiva o solo quatro meses por ano, j que o resto inverno, mas tem os produtos lcteos de melhor qualidade de toda aEuropa. Igualmente ao Japo, no tem recursos naturais, mas d eexporta servios, com qualidade muito dificilmente supervel; umpas pequeno que passa uma imagem de segurana, ordem etrabalho, que o converteu no caixa forte do mundo.Tambm no a inteligncia das pessoas a tal diferena, como

    demonstram estudantes de pases pobres, que emigram aos pasesricos e conseguem resultados excelentes em sua educao. Outroexemplo so os executivos de pases ricos que visitam nossas

    fbricas e ao falar com eles nos damos conta de que no hdiferena intelectual.

    Finalmente no podemos dizer que a raa faz a diferena, poisnos pases centro-europeus ou nrdicos, vemos como os

    chamados ociosos da Amrica Latina (ns) ou da frica, demonstramser a fora produtiva desses pases. O que ento que faz a diferena ?

    A maior parte da populao cumpre as seguintes regras, cuja ordempode ser discutida:1- A moral como princpio bsico2- A ordem e a limpeza3- A integridade4- A pontualidade5- A responsabilidade6- O desejo de superao7- O respeito as leis e aos regulamentos8- O respeito pelo direito dos demais9- Seu amor ao trabalho10- Seu esforo pela economia e investimento.

    Necessitamos de mais leis ?No, seria suficiente cumprir e fazer cumprir estas dez regrassimples ?

    Nos pases pobres, s uma mnima (quase nenhuma) parte dapopulao segue estas regras em sua vida diria. No somos pobresporque ao nosso pas falte riquezas naturais, ou porque a naturezatenha sido cruel conosco, simplesmente por nossa atitude.

    Nos falta carter para cumprir estas premissas bsicas defuncionamento das sociedades. Se esperamos que o governo solucionenossos problemas, ficaremos toda a vida esperando. Quanto maisempenho colocarmos em nossos atos e mudarmos nossas atitudes,pode significar a entrada do nosso pas na senda do progresso ebem-estar.

    VIVA A DIFERENA FAA A DIFERENA Paulo trabalhava em uma empresa h dois anos. Sempre foi umfuncionrio srio, dedicado e cumpridor de suas obrigaes. Nuncachegava atrasado, por isso mesmo, j estava com dois anos na

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    empresa, sem sequer ter recebido uma nica reclamao.Certo dia,foi at ao seu gerente e solicitou, um aumento de salrio, porqueficousabendo que seu colega de trabalho, Pedro, que se encontrasomente a seis meses na empresa, foi promovido.

    O gerente, fingindo no ouvi-lo, disse-lhe:- Foi bom, voc ter vindo aqui. Tenho um problema para resolver evoc poder resolv-lo. Estou querendo servir frutas no almoo,como sobremesa, hoje, para o pessoal. Aqui na esquina, tem umabarraca de frutas. V at l e verifique se tem abacaxi.Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a misso. Emcinco minutos estava de volta.- E a Paulo ? perguntou, o gerente.- Verifiquei como o senhor pediu-me e l tem abacaxi sim.- E quanto custa;- Isto eu no perguntei.- L tem abacaxi suficiente para o nosso pessoal?- Tambm no perguntei.

    - Existe alguma fruta que possa substituir o abacaxi?- No sei.- Ento sente-se ali e aguarde. O gerente, pegou o telefone e ligou

    para Pedro, e deu a ele a mesma orientao.Em oito minutos, Pedro retornou e disse:- L tem abacaxi, e o suficiente para todo o pessoal e, se o senhor

    preferir, tem laranja, banana, melo e mamo. O abacaxi, estcustando R$1,50, a banana e o melo a R$1,00 o quilo, a laranja aR$20,00 o cento, j descascada. Mas como eu disse que iriacomprar grande quantidade, eles nos concederam um desconto de

    15%. Deixei reservado, conforme o senhor decidir, volto l econfirmo.Agradecendo suas informaes, o gerente o dispensou. Voltou-se

    para Paulo, que permanecia sentado e perguntou-lhe:- Paulo, do que estvamos conversando?

    - Nada no patro, esquea, com licena.Moral da histria"Voc pode e deve se destacar, at nas coisas mais simples, como

    Pedro."

    AJUDANDO A CHORARA menina chegou em casa atrasada para o jantar. Sua me tentavaacalmar o nervoso pai enquanto pedia explicaes sobre o que haviaacontecido. A menina respondeu que tinha parado para ajudar Janie, suaamiga, porque ela tinha levado um tombo e sua bicicleta tinha sequebrado.- "E desde quando voc sabe consertar bicicletas?" Perguntou a me.- "Eu no sei consertar bicicletas!" Disse a menina. "Eu s parei para

    ajud-la a chorar".No muitos de ns sabemos consertar bicicletas. E quando nossosamigos caram e quebraram, no as suas bicicletas mas suas vidas,poucas vezes tivemos capacidade para consert-la. No podemos

    simplesmente consertar a vida de outra pessoa, embora isso seja o quens gostaramos de fazer. Mas como a menina, ns podemos parar paralhes ajudar a chorar.Se isso o melhor que ns podemos fazer. E isso muito!Murray Lancaster

    LENDA ARBEDiz uma lenda rabe, que dois amigos viajavam pelo deserto e, em umdeterminado ponto da viagem, discutiram. O amigo ofendido, sem nadadizer, escreveu na areia: Hoje, meu melhor amigo me bateu no rosto.

    Seguiram, e chegaram a um osis, onde resolveram tomar banho. O quehavia sido ofendido, comeou a se afogar, sendo salvo pelo amigo. Aorecuperar-se, pegou um estilete e escreveu numa pedra: Hoje, meumelhor amigo salvou-me a vida. Intrigado, o amigo perguntou: Porque depois que te bati, voc escreveu na areia, e agora escreveu napedra? Sorrindo, o amigo lhe respondeu:

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    Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever naareia, onde o vento do esquecimento e do perdo, se encarregamdeapagar. Porm, quando nos faz algo grandioso, devemos gravar napedra da memria do corao, onde vento nenhum do mundo poderapagar.

    PAIS: MODELO PARA OS FILHOS

    Um menino, com voz tmida e olhos de admirao, pergunta ao pai,quando este retorna do trabalho: Papai, quanto o senhor ganha porhora?O pai, num gesto severo, responde: Escute aqui, meu filho, isso nemsua me sabe, no amole, estou muito ocupado e cansado.Mas o filho insiste: Mas papai, por favor, diga quanto o senhor ganhapor hora?A reao do pai foi menos severa e respondeu: R$ 3,00 por hora.Ento, papai, o senhor poderia me emprestar R$ 1,00?O pai cheio de ira, e tratando o filho com brutalidade, respondeu:

    Ento era essa a razo de querer saber o quanto eu ganho? Vdormir e no me amole mais, seu aproveitador.J era bem tarde da noite, quando o pai comeou a pensar no quehavia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filhoprecisava comprar algo. Querendo descarregar a sua conscinciadoda, foi at o quarto do menino, e em voz baixa perguntou: Filho,est dormindo?No, papai, respondeu o sonolento garoto.Olha, aqui est o dinheiro que voc pediu, R$ 1,00.Muito obrigado, papai.

    Levantando-se, retirou mais R$ 2,00 de uma caixinha que estava soba cama. Agora est completo, papai, disse o filho. Tenho R$ 3,00.Mostrando o dinheiro ao pai, disse:Toma, papai, e entregou o dinheiro ao pai atnito. O senhor poderiaagora me vender uma hora do seu tempo? Pois estou precisando de

    que o senhor me oua e me aconselhe sobre os males que podem causarna vida de um jovem, o cigarro, abebida, as drogas, o sexo. Tambmquero comprar um pouco do seu tempo para lhe falardomeu futuro, queprofisso ser melhor para mim. Tambm quero que o senhor me vendaalguns minutos do seu tempo para lhe falar alguns dos meus problemas edvidas que tenho a respeito de muitas coisas. Quero entender tambmporque o nosso pas est cheio de misria, corrupo, desemprego. Porfim, como o senhor evanglico, quero saber da volta de Jesus.Moral da Histria:Ser que estamos dedicando tempo suficiente e til aos nossos filhos?Dando-lhes a devida ateno e carinho?No o caso de repensarmos nas nossas atitudes em relao aos nossosfilhos, que sempre vem em ns, o seu verdadeiro exemplo de vida?

    AS TRS PENEIRASOlavo foi transferido de projeto. Logo no primeiro dia, para fazermdia com o novo chefe, saiu-se com esta: Chefe, o senhor nem

    imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que . . .Nem chegou a terminar a frase, e o Chefe, aparteou: Espere umpouco, Olavo. O que vai me contar j passou pelo crivo das 3 Peneiras?Peneiras ? Que Peneiras, Chefe?A primeira Olavo a da VERDADE. Voc tem certeza de que essefato absolutamente verdadeiro?No. No tenho, no. Como posso saber? O que sei, foi o que mecontaram. Mas eu acho que...E, novamente, Olavo interrompido pelo Chefe: Ento sua histria

    j vazou a primeira PENEIRA. Vamos ento para a Segunda que a

    da BONDADE. O que voc vai me contar, gostaria que os outrostambm dissessem a seu respeito?Claro que no! Deus me livre, Chefe! diz Olavo assustado. Ento,( continua o Chefe) sua histria vazou a Segunda PENEIRA. Vamosver a Terceira PENEIRA, que a da NECESSIDADE. Voc acha

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    mesmo necessrio me contar esse fato ou mesmo pass-lo adiante?No Chefe. Pensando desta forma, vi que no sobrou nada do que euiria contar, fala Olavo, surpreendido.Pois Olavo! J pensou como as pessoas seriam mais felizes setodos usassem essas PENEIRAS? ( diz o Chefe sorrindo e continua ) Da prxima vez que surgir um boato por a, submeta-o ao crivo das3 PENEIRAS: VERDADE BONDADE NECESSIDADE. Antes

    de obedecer ao impulso de pass-lo adiante, porqu: PESSOAS INTELIGENTES, FALAM SOBRE IDIAS PESSOAS COMUNS, FALAM SOBRE COISAS PESSOAS MESQUINHAS, FALAM SOBRE PESSOAS.

    SORRISO DE DEUSHavia um pequeno menino, que queria se encontrar com DEUS. Elesabia que tinha um longo caminho pela frente, portanto ele encheusua mochila com pastis e guaran, e comeou sua caminhada. Quandoele andou umas 3 quadras, encontrou um velhinho sentado em um

    banco da praa, olhando os pssaros. O menino sentou-se junto dele,abriu sua mochila e ia tomar um gole de guaran, quando olhou ovelhinho e viu que ele estava com fome, ento ofereceu-lhe umpastel. O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino. Seusorriso era to incrvel que o menino quis ver de novo, ento eleofereceu-lhe seu guaran. Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino.O menino estava muito feliz. Ficaram sentados ali sorrindo, comendopastel e bebendo guaran pelo resto da tarde, sem falarem um aooutro. Quando comeou a escurecer, o menino estava cansado eresolveu voltar para casa, mas antes de sair ele se voltou e deu um

    grande abrao no velhinho. O velhinho deu-lhe o maior sorriso que omenino j havia recebido.Quando o menino entrou em casa, sua me surpresa perguntou ao vera felicidade estampada em sua face. O que voc fez hoje que tedeixou to feliz?

    Ele respondeu: passei a tarde com DEUS. E acrescentou: Voc sabe,ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi.Enquanto isso, o velhinho chegou em casa radiante, e seu filhoperguntou: Por onde voc esteve que te deixou to feliz? elerespondeu: Comi pastis e tomei guaran no parque com DEUS. Antesque seu filho pudesse dizer algo, ele falou: Voc sabe que ele bemmais jovem do que eu pensava?

    Nunca subestime a fora de um sorriso, o poder de uma palavra, de umouvido para ouvir, um honesto elogio, ou at um ato de carinho. Tudoisso tem o potencial de fazer virar uma vida.Por medo de diminuir, deixamos de crescer.Por medo de chorar, deixamos de sorrir.

    REFLEXO 2Um velho av disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo quelhe havia feito uma injustia:

    Deixe-me contar-lhe uma histria. Eu mesmo, algumas vezes, sentigrande dio daqueles que aprontaram tanto, sem qualquerarrependimento daquilo que fizeram. Todavia, dio corri voc, mas nofere seu inimigo. o mesmo que tomar veneno, desejando que seuinimigo morra. Lutei muitas vezes contra estes sentimentos. E elecontinuou,( questionou o neto): como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles bom e nomagoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e no se ofendequando no se teve inteno de ofender. Ele s lutar quando for certofazer isto, e da maneira correta. Mas, o outro lobo, ah!, este cheio de

    raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lanam num ataque de ira! Ele brigacom todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele no pode pensarporque sua raiva e seu dio so muito grandes. uma raiva intil, poissua raiva no ir mudar coisa alguma! Algumas vezes difcil conviver

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    com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meuesprito.O garoto olhou intensamente nos olhos de seu av e perguntou:Qual deles vence, Vov?O av sorriu e respondeu baixinho:Aquele que eu alimento mais freqentemente.

    BARULHO DA CARROA

    Certa manh, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque e euaceitei. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silnciome perguntou:- Alm do cantar dos pssaros, voc est ouvindo mais alguma

    coisa?Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:- Estou ouvindo um barulho de carroa.- Isso mesmo, disse meu pai. uma carroa vazia ...Perguntei ao meu pai:Como pode saber que a carroa est vazia, se ainda no a vimos?

    Ora, respondeu meu pai. muito fcil saber que uma carroa estvazia ou no. Quanto mais vazia a carroa, maior o barulho que elafaz.Tornei-me adulto, e at hoje, quando vejo uma pessoa falandodemais, inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo, tenhoa impresso de ouvir a voz do meu pai dizendo:Quanto mais vazia a carroa, mais barulho ela faz ...

    O ALPINISTA Esta a histria de um alpinista que sempre buscava superarmais e mais desafios. Ele resolveu, depois de muitos anos depreparao, escalar o Aconcgua. Mas, ele queria a glria somentepara ele, e resolveu escalar sozinho, sem nenhum companheiro, o queseria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.

    O Alpinista comeou a subir e foi ficando cada vez mais tarde. Comono havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada,decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nasalturas da montanha. No era possvel enxergar um palmo frente donariz. No se via absolutamente nada. Tudo era escurido, zero devisibilidade, no havia lua, e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.

    Subindo por uma parede, a apenas 100 metros do topo, o alpinistaescorregou e caiu ... caa a uma velocidade vertiginosa, vendo apenas asmanchas que passavam cada vez mais rpidas na mesma escurido, esentindo a terrvel sensao de ser sugado pela fora da gravidade.

    Ele continuava caindo ... e nesses angustiantes momentos, passarampor sua mente, todos momentos felizes e tristes que j havia vivido emsua vida ...

    De repente, sentiu um puxo forte, que quase o partiu pelametade ... shack!

    Como todo alpinista experiente, havia cravado estacas de seguranacom grampos, a uma corda comprida que fixou em sua cintura.

    Naquele momento de silncio, suspenso nos ares, na completaescurido, nada lhe restou a no ser gritar: Deus, me ajude !!!De repente uma voz grave e profunda vinda do cu respondeu:Que voc quer de mim, meu filho?Salve-me, meu Deus, por favor!!!Voc realmente acredita que eu possa te salvar?Eu tenho certeza, meu Deus!!!Ento, corte a corda que te mantm pendurado.

    Houve um momento de silncio e reflexo. O homem agarrou mais

    ainda corda e acreditou que se fizesse isso, morreria ...Conta o pessoal de resgate, que no outro dia foi encontrado um

    alpinista congelado ... morto ... agarrado com fora com as duas mos auma corda ...A apenas dois metros do cho ...

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    A ARTE DE SER FELIZAcorde todas as manhs com um sorriso. Esta mais uma

    oportunidade que voc tem para ser feliz. Seja seu prprio motor deignio. O dia de hoje jamais voltar. No o desperdice, pois vocnasceu para ser feliz! Enumere as boas coisas que voc tem na vida.Ao tomar conscincia do seu valor, voc ser capaz de ir em frentecom muita fora, coragem e confiana! Trace objetivos para cada

    dia. Voc conquistar seu arco-ris, um dia de cada vez. Sejapaciente. No se queixe do seu trabalho, do tdio, da rotina, pois oseu trabalho que o mantm alerta, em constante desenvolvimentopessoal e profissional, alm disso o ajuda a manter a dignidade.Acredite, seu valor est em voc mesmo. No se deixe vencer, noseja igual, seja diferente. Se nos deixarmos vencer, no haversurpresas, nem alegrias...

    Conscientize-se que a verdadeira felicidade est dentro de voc.A felicidade no ter ou alcanar, mas sim dar. Estenda sua mo.Compartilhe. Sorria. Abrace. O importante de voc ter uma atitude

    positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que tem demelhor, que isso produz maravilhosos efeitos colaterais. No scria um espao feliz para os que esto ao seu redor, como tambmencoraja outras pessoas a serem mais positivas. O tempo para serfeliz agora. O lugar para ser feliz aqui!

    Autor desconhecido

    REFLEXO 4Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados.Os trabalhadores estendiam suas roupas surradas no varal e

    alimentavam seus magros ces com o pouco que sobrava dasrefeies. Todos que viviam ali, trabalhavam na roa do Sinhozinho,um homem rico e poderoso, que, dono de muitas terras, exigia quetodos trabalhassem duro, pagando por isso muito pouco.

    Um dia, chegou ali um novo empregado. Era um jovem agricultor embusca de trabalho. Recebeu como todos, uma velha casa onde iria morarenquanto trabalhasse ali. O jovem vendo aquela casa suja e largada,resolveu dar-lhe vida nova. Pegou uma parte de suas economias, foi ata cidade e comprou algumas latas de tinta. Chegando em casa, em suashoras vagas, cuidou da limpeza, lixou e pintou as paredes com coresalegres e brilhantes, colocou flores nos vasos. Aquela casa limpa earrumada, chamava aateno de todosque passavam. O jovem sempretrabalhava alegre e feliz na fazenda. Os outros trabalhadores lheperguntavam:Como voc consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o poucodinheiro que ganhamos?O jovem olhou para os amigos e disse:Bem, este trabalho, hoje, tudo o que eu tenho. Ao invs de blasfemare reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei este trabalho,sabia de suas limitaes. No justo, que agora que estou aqui, fiquereclamando. Eu o aceitei e farei com capricho e amor aquilo que aceitei

    fazer.Os outros olharam admirados. Como ele pode pensar assim? Afinal,acreditavam ser vtimas das circunstncias, abandonados pelo destino.O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a ateno deSinhozinho, que passou a observar a distncia os passos dele. Um dia,Sinhozinho pensou:Algum que cuida com tanto cuidado e carinho da casa que emprestei,cuidar tambm com o mesmo capricho da minha fazenda. Ele o nicoaqui, que pensa como eu. Estou velho e preciso de algum que me ajudena administrao da fazenda.

    Sinhozinho, foi at a casa do rapaz, e, aps tomar um caf fresco,ofereceu ao jovem um emprego de administrador da fazenda. O rapazprontamente aceitou. Seus amigos agricultores novamente foramperguntar-lhe:O que faz com que algumas pessoas sejam bem sucedidas e outras no?

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    E ouviram com ateno a resposta: No existe realidade, existe noHomem, a capacidade de realizar.Uma bela lio, encerra essa estria.TRABALHE SEMPRE COM ALEGRIA. FAA DO SEU TRABALHOUM MOTIVO DE CONTENTAMENTO.Seja ele qual for. Todo trabalho DIGNO e BELO. necessrio efaz bem colocar AMOR em tudo o que se faz nessa vida.S REALIZA, quem assim age.

    LENOL SUJO???Um casal, recm casados, mudou-se para um bairro muito tranqilo.Na primeira manh que passavam na casa, enquanto tomavam caf, amulher reparou atravs da janela, em uma vizinha que penduravalenis no varal e comentou com o marido: - Que lenis sujos elaesta pendurando no varal. Est precisando de um sabo novo. Se eutivesse intimidade, perguntaria se quer que eu a ensine lavar roupas.O marido observou calado. Alguns dias depois, novamente, durante o

    caf da manh, a vizinha pendurava lenis no varal e a mulhercomentou com o marido: - Nossa, a vizinha continua pendurando oslenis sujos. Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela quer queeu a ensine a lavar roupas.E assim, a cada dois ou trs dias, a mulher repetia seu discurso,enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.Passado um ms, a mulher se surpreendeu ao ver os lenis muitobrancos, sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido: - Veja,ela aprendeu a lavar roupas, ser que a outra vizinha a ensinou?Porque eu no fiz nada.

    O marido calmamente respondeu: - No, hoje eu levantei mais cedo elavei os vidros da nossa janela.

    E assim...

    Tudo depende da janela, atravs da qual observamos os fatos. Antes decriticar, verifique se voc fez alguma coisa para contribuir. Devemosolhar, antes de tudo, para a nossa prpria casa, para dentro de nsmesmos.So os teus olhos a lmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons,todo o seu corpo ser luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficarem trevas. Reparas, pois, que a luz que h em ti no sejam trevas. Se,portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte emtrevas, ser todo resplandecente como a candeia quando te ilumina emplena luz.Texto de : Rozana Rizzutti

    LIO DE SABEDORIA Um cientista muito preocupado com os problemas do mundo,passava dias em seu laboratrio ,tentando encontrar meios deresolv-los .

    Certo dia, seu filho de 7 anos invadiu seu santurio decidido a ajud-lo. O cientista , nervoso com a interrupo, tentou fazer o seu filho

    brincar em outro lugar . Vendo que seria impossvel remov-lo,procurou algo que pudesse distrair a criana . De repente, deparou-se com o mapa do mundo, estava ali o que procurava . Recortou omapa em vrios pedaos e, junto com um rolo de fita adesiva , entregou-o ao filho dizendo:

    - Voc gosta de quebra-cabea? Ento vou lhe dar o mundo paraconsertar. Aqui est ele, todo quebrado . Veja se consegueconsert-lo bem direitinho. Mas faa tudo sozinho.

    Nos seus clculos, a criana levaria dias para recompor o mapa.Passadas algumas horas, ouviu o filho chamando-o calmamente:

    - Papai, pai, j terminei tudinho.A princpio o pai no deu crdito s palavras do filho. Seria

    impossvel na sua idade conseguir recompor um mapa que jamaishavia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suasanotaes, certo de que veria um trabalho digno de uma criana.

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    Todos os pedaos haviam sido colados nos devidos lugares.Como seria possvel? Como o menino havia sido capaz?

    - Voc no sabia como era o mapa, meu filho, como conseguiu?- Pai, eu no sabia como era o mundo, mas quando voc tirou o

    papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia afigura de um homem. Quando voc me deu o mundo para consertar,eu tentei, mas no consegui. Foi a que me lembrei do homem. Vireios recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia comoera. Quando consegui consertar o homem virei a folha e vi quehavia consertado o mundo.

    autor desconhecido

    SAIBA PERDOAR Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola, suas notas ecomportamento eram uma decepo para os pais, como bons cristos,sonhavam em v-lo formado e bem sucedido. Um belo dia, o bom pailhe props um acordo: se voc, meu filho, mudar o comportamento, se

    dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para aFaculdade de Medicina, lhe darei um carro de presente. Por causa docarro, o rapaz mudou da gua para o vinho. Passou a estudar comonunca e a ter um comportamento exemplar.

    O pai estava feliz, mas tinha uma preocupao, sabia que amudana do filho no era fruto de uma converso sincera, masapenas do interesse em obter o automvel. Isso era mau, o rapazseguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforos.

    Assim, o grande dia chegou. Fora aprovado para o Curso deMedicina. Como havia prometido, o pai convidou a famlia e aos

    amigos para uma festa de comemorao. O rapaz, tinha como certoque na festa, o pai lhe daria o automvel. Quando pediu a palavra, opai, elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou as mos, umacaixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, orapaz abriu emocionado o pacote. Para sua surpresa, era uma Bblia.

    O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse. A partir daqueledia, o silncio e a distncia separavam pai e filho. O jovem se sentiatrado e, agora lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais efra morar no Campus da Universidade, e raramente mandava notcias famlia.

    O tempo passou, e ele se formou, conseguiu um emprego em umbom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativasdo pai para reatar os laos, foram em vo. At que um dia, o pai muitotriste com a situao, adoeceu e no resistiu, faleceu. No enterro, ame entregou ao filho, indiferente, a Bblia que tinha sido o ltimopresente do pai e que havia sido deixado para trs. De volta a sua casa,o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando colocou a Bblia numa estante,notou que havia um envelope dentro dela. Ao abri-lo, encontrou umacarta e um cheque. A carta dizia: Meu querido filho, sei o quantodeseja ter carro. Eu prometi e aqui est o cheque para que voc escolhaaquele que mais lhe agradar. No entanto, fiz questo de lhe dar umpresente ainda melhor, a Bblia Sagrada, nela aprenders o amor a Deus

    e a fazer o bem, no pelo prazer da recompensa, mas pela gratido epelo dever da conscincia.Corrodo de remorso, o filho caiu em profundo pranto.

    Como triste a vida dos que no sabem perdoar. Isso leva a errosterrveis, e a um fim ainda pior.Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem voc pensa ter lhe feitomal

    A JANELADois homens, estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um

    grande hospital. O cmodo era pequeno e nele havia uma janela que davapara o mundo. Um dos homens tinha, como parte do tratamento,permisso para sentar na cama por uma hora, todas as tardes ( algoa ver com drenagem e fludo de seus pulmes ). Sua cama ficava perto

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    da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo o tempo deitado debarriga para cima.Todas as tardes, quando o homem cuja a cama ficava perto da janela,era colocado em posio sentada, passava todo o tempo descrevendoo que via l fora.A janela, aparentemente dava para um parque onde havia um lagocom patos e cisnes, e as crianas davam po para eles, e colocavambarcos de brinquedo na gua.Jovens namorados caminhavam de mos dadas entre a rvores, ehaviam flores, gramados, jogos de bola... E ao fundo, por trs dafileira de rvores, avistavam-se o belo contorno dos prdios dacidade.O homem deitado, ouvia-o descrevendo tudo isso, apreciando todosos minutos...Ouviu como uma criana que quase caiu no lago, como as garotasestavam bonitas em seus vestidos de vero...As descries do seu amigo, eventualmente, o fizeram sentir que

    quase podia ver o que estava acontecendo l fora.Assim, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento... Porque ohomem que ficava perto da janela tinha todo o prazer de ver o queestava acontecendo e porque ele no podia ter essa chance.Sentiu-se muito envergonhado, mas quanto mais tentava em nopensar assim, mais queria uma mudana. Faria qualquer coisa!!!Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamenteacordou tossindo e sufocando, suas mos procuravam o boto quefaria a enfermeira vir correndo, mas ele observou sem se mover ...Mesmo quando o som da respirao parou. De manh, a enfermeira

    encontrou o outro homem morto e, silenciosamente levou embora oseu corpo.Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia sercolocado naquela cama, perto da janela.Assim o fizeram...

    No momento que saram, ele apoiou-se sobre o cotovelo, com muitadificuldade, e sentindo muita dor, olhou para fora da janela e viu apenasum muro...Dar esperana s pessoas, s depende de ns.

    PARA PENSAR 2Era uma vez um garotinho que tinha mau gnio. Seu pai, cansado de suandole, lhe deu um saco cheio de pregos, e lhe disse que cada vez queperdesse a pacincia, batesse um prego na cerca dos fundos da casa.No primeiro dia, o garoto j havia pregado 37 pregos na cerca. Porm,gradativamente, o nmero foi decrescendo. O garotinho descobriu queera mais fcil controlar seu gnio, do que pregar pregos na cerca.Finalmente chegou o dia, no qual o garotinho no perdeu mais o controlesobre o seu gnio.Ele contou isto a seu pai, que lhe sugeriu que tirasse um prego da cerca,por cada dia que ele fosse capaz de controlar o seu gnio. Os diasforam passando, at que finalmente, o garoto pode contar a seu pai que

    no havia mais pregos a serem retirados. O pai pegou ento o garotopela mo e o levou at a cerca e disse:Voc fez bem, mas d uma olhada na cerca. Ela nunca mais ser amesma. Quando voc diz coisas irado, elas deixam cicatrizes comoestas, apontando para os buracos na cerca.As palavras as vezes so como uma bala de revlver, depois dedisparada, no podemos mais volt-la para o revlver.

    VOC IMPORTANTE!Uma professora de Nova York decidiu homenagear seus alunos do

    ltimo ano colegial, dizendo a cada um deles a sua importncia. Usandoum processo desenvolvido por Hlice Bridges, de Del Mar, Califrnia,ela chamou todos os alunos em frente classe, um de cada vez.Primeiro, disse a eles como eram importantes para ela e para a classe.Ento presenteou cada um deles com um lao azul com uma frase

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    impressa em letras douradas: "Eu sou importante". Depois, aprofessora resolveu desenvolver um trabalho com a classe para verque tipo de impacto o reconhecimento teria sobre a comunidade.Deu a cada aluno mais trs laos e os instruiu para que sassem edisseminassem a cerimonia de reconhecimento. Em seguida elesdeveriam acompanhar os resultados, ver quem homenagear quem, erelatar classe dentro de cerca de uma semana. Um dos alunos foiat um executivo jnior de uma empresa prxima e o condecorou por

    ajud-lo no planejamento de sua carreira. Ento, deu-lhe dois outroslaos e disse: - Estamos fazendo um trabalho para a escola sobrereconhecimento, e gostaramos que voc procurasse algum parahomenagear, que o presenteasse com um lao azul, e que lhe desseoutro lao para ela homenagear uma terceira pessoa, disseminandoesta cerimonia de reconhecimento. Em seguida, por favor, procure-me novamente e conte-me o que aconteceu.Mais tarde naquele dia, o executivo jnior procurou seu chefe, que,por falar nisso, era tido at ento como um cara rabugento . Pediu ao

    chefe que se sentasse e disse-lhe que o admirava profundamente porser um gnio criativo. O chefe pareceu muito surpreso. O rapaz,perguntou-lhe se aceitaria o lao azul como presente e se permitiaque ele o colocasse. Seu chefe surpreso disse: - Bem certamente . Oexecutivo jnior pegou o lao de fita azul e colocou-o no palet dochefe bem em cima do corao. Ao dar ao chefe o ltimo lao disse: -O senhor me faz um favor? Receberia este outro lao e o passariaadiante homenageando outra pessoa? O garoto que me deu o laoest fazendo um trabalho para a escola e queremos que estacerimnia de reconhecimento prossiga, para descobrir como ela

    influncia as pessoas. Naquela noite, ao chegar em casa, o chefeprocurou seu filho de quatorze anos e pediu que se sentasse. Eledisse: - Hoje me aconteceu uma coisa incrvel. Estava em meuescritrio e um dos executivos juniores entrou, disse que meadmirava e me deu este lao azul por me considerar um gnio

    criativo. Ento, ele prendeu este lao que diz "Eu sou importante" nomeu palet, bem sobre meu corao . Deu-me um outro lao e pediu-meque homenageasse uma outra pessoa. Esta noite, voltando para casa,comecei a pensar a quem homenagearia com este lao e pensei em voc.Quero homenagear voc. Meus dias so muitos tumultuados e, quandochego em casa, no lhe dou muita ateno. Algumas vezes grito comvoc por no tirar boas notas na escola e por seu quarto estar umabaguna, mas de qualquer forma, esta noite eu gostaria apenas de me

    sentar aqui e, bem dizer-lhe que voc importante para mim. Alm desua me, voc a pessoa mais importante em minha vida. Voc umgrande garoto e eu amo voc.O sobressaltado garoto comeou a soluar, e no conseguia parar dechorar. Todo o seu corpo tremia. Ele olhou para o pai e disse atravs delgrimas: - Papai, eu planejava cometer o suicdio amanh, porque achavaque voc no me amava. Agora no preciso mais.Trecho extrado do livro CANJA DE GALINHA PARA A ALMA, escritoe compilado por Jack Canfield & Mark Victor Hansen.

    LIO DE VIDA !Essa para valer....Hoje... ao atender o telefone que insistentemente exigia ateno, o meumundo desabou. Entre soluos e lamentos, a voz do outro lado da linhame informava que o meu melhor amigo, meu companheiro de jornada,meu ombro camarada, havia sofrido um grave acidente, vindo a falecerquase que instantaneamente. Lembro de ter desligado o telefone, ecaminhado a passos lentos para meu quarto, meu refgio particular. Asimagens de minha juventude vieram quase que instantaneamente

    mente. A faculdade, as bebedeiras, as conversas em volta da lareira ataltas horas da noite, os amores no correspondidos, as confidncias aop do ouvido, as colas, a cumplicidade, os sorrisos... Ah... os sorrisos...Como eram fceis de surgir naquela poca. Lembrei-me da formatura,de um novo horizonte surgindo ... das lgrimas e despedidas, e

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    principalmente, das promessas de novos encontros. Lembroperfeitamente de cada feio do melhor amigo que j tive em toda avida: em seus olhos a promessa de que eu nunca seria esquecido.E, realmente nunca fui. Perdi a conta das vezes em que elecarinhosamente me ligava quando eu estava no fundo do poo. Ou dasmensagens que nunca respondi, que ele constantemente me enviava,enchendo minha caixa postal eletrnica de esperanas e promessasde um futuro melhor. Lembro que foi o seu rosto preocupado que vi

    quando acordei de minha cirurgia para retirada do apndice. Lembroque foi em seu ombro que chorei a perda de meu amado pai. Foi emseu ouvido que derramei as lamentaes do noivado desfeito. Apesardo esforo para vasculhar minha mente, no consegui me lembrar deuma s vez em que tenha pego o telefone para ligar e dizer a ele oquanto era importante para mim contar com a sua amizade. Afinal, euera uma pessoa muito ocupada. Eu no tinha tempo. No lembro deuma s vez em que me preocupei de procurar um texto edificante eenviar par ele, ou qualquer outro amigo, com o intuito de tornar o seu

    dia melhor. Eu no tinha tempo. No lembro de ter feito qualquertipo de surpresa, como aparecer de repente com uma garrafa devinho e um corao aberto disposto a ouvir. Eu no tinha tempo. Nolembro de qualquer dia em que eu estivesse disposto a ouvir os seusproblemas. Eu no tinha tempo. Acho que eu nunca sequer imagineique ele tinha problemas. No me dignei a reparar queconstantemente meu amigo passava da conta na bebida. Achavadivertido o seu jeito bbado de ser. Afinal, bbado ou no ele erauma tima companhia para mim. S agora vejo com clareza o meuegosmo. Talvez, e este talvez vai me acompanhar eternamente, se eu

    tivesse sado de meu pedestal egocntrico e prestado um pouco deateno e despendido um pouquinho do meu sagrado tempo, meugrande amigo no teria bebido at no agentar mais e no teria

    jogado sua vida fora ao perder o controle de um carro que comcerteza, no tinha a mnima condio de dirigir. Talvez, ele, que

    sempre inundou o meu mundo com sua iluminada presena, estivesse sesentindo sozinho. At mesmo as mensagens engraadas que eleconstantemente deixava em minha secretria eletrnica, poderiam serseu jeito de pedir ajuda. Aquelas mesmas mensagens que simplesmenteapaguei da secretria eletrnica, jamais se apagaro da minhaconscincia. Estas indagaes que inundam agora o meu ser nunca maistero reposta. A minha falta de tempo me impediu de respond-las.Agora, lentamente escolho uma roupa preta digna do meu estado de

    esprito e pego o telefone. Aviso o meu chefe de que no irei trabalharhoje e quem sabe nem amanh, nem depois ... - pois irei tirar o dia parahomenagear com meu pranto a uma das pessoas que mais amei nestavida. Ao desligar o telefone, com surpresa eu vejo, entre lgrimas eremorsos, de que para isto, para acompanhar durante um dia inteiro oseu corpo sem vida, eu TIVE TEMPO! Descobri que se voc no toma asrdeas da tua vida, o tempo te engole e te escraviza. Trabalho com omesmo afinco de sempre, mas somente sou "o profissional" durante oexpediente normal. Fora dele, sou um ser humano. Nunca mais uma

    mensagem da minha secretria eletrnica ficou sem pelo menos um "oi"de retorno. Procuro constantemente encher a caixa eletrnica dos meusamigos com mensagens de amizade e dias melhores. Escrevo cartes deaniversrio e de natal, sempre lembrando s pessoas de como elas soimportantes para mim. Abrao constantemente meus irmos e minhafamlia, pois os laos que nos unem so eternos. Esses momentoscostumam desaparecer com o tempo, e todo o cuidado pouco.Distribuo sorrisos e abraos a todos que me rodeiam afinal, para queguard-los?...Enfim... voc achou um tempinho para ler este texto ... agora ...disponha

    de outro minutinho para mostrar para os seus amigos e familiares quevoc est pensando neles e que eles significam algo...e so importantesna sua vida!Deixe algum feliz ... hoje ... e sempre!!!

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    VIVER BEM UMA QUESTO DE ESCOLHA"Joo era o tipo do cara que voc gostaria de conhecer. Ele estavasempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer. Sealgum lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo: - Semelhorar estraga. Ele era um gerente especial pois seus garons oseguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.Ele era um motivador nato. Se um colaborador estava tendo um dia

    ruim, Joo estava sempre dizendo como ver o lado positivo dasituao.Fiquei to curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:- Voc no pode ser uma pessoa to positiva todo o tempo. Como

    voc faz isso? Ele me respondeu:A cada manh ao acordar digo para mim mesmo: Joo, voc tem duasescolhas hoje. Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolhoficar de bom humor. Cada vez que algo de ruim acontece, possoescolher bancar a vtima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Euescolho aprender algo.

    Toda vez que algum reclamar, posso escolher aceitar a reclamaoou mostrar o lado positivo da vida.- Certo, mas no fcil, argumentei.- fcil, disse-me Joo. A vida feita de escolhas. Quando vocexamina a fundo, toda a situao sempre h uma escolha. Vocescolhe como reagir s situaes. Voc escolhe como as pessoasafetaro o seu humor. sua escolha de como viver a sua vida.Eu pensei sobre o que Joo disse, e sempre lembrava dele quandofazia uma escolha.Anos mais tarde soube que Joo cometera um erro, deixando aportade servio aberta pela manh, foi rendido por assaltantes. Dominado,enquanto tentava abrir o cofre, sua mo, tremendo pelo nervosismo,desfez a combinao do segredo. Os ladres entraram em pnico eatiraram nele.

    Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para umhospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamentointensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seucorpo.Encontrei Joo mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei comoestava, respondeu:- Se melhorar estraga.Contou-me o que havia acontecido perguntando:

    - Quer ver minhas cicatrizes?Recusei ver seus antigos ferimentos mas perguntei-lhe o que haviapassado em sua mente na ocasio do assalto.- A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta detrs, respondeu. Ento, deitado no cho, ensangentado, lembrei quetinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver.- Voc no estava com medo? perguntei.- Os paramdicos foram timos. Eles me diziam que tudo ia dar certo eque eu ia ficar bom. Mas quando entrei na sala de emergncia e vi a

    expresso dos mdicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus lbioseu lia: "esse ai j era". Decidi ento que tinha que fazer algo.- O que fez?, perguntei.- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Me perguntouse eu era alrgico a alguma coisa. Eu respondi: "sim". Todos pararampara ouvir a minha resposta. Tomei flego e gritei: "Sou alrgico abalas!" Entre as risadas lhes disse:- "Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, no comomorto."

    Joo sobreviveu graas persistncia dos mdicos, mas tambm

    graas sua atitude. Aprendi que todo dia temos a opo de viverplenamente. "Afinal de contas, "ATITUDE TUDO".

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    OS TRS CONSELHOSUm casal de jovens recm-casados, era muito pobre e vivia de

    favores num stio do interior. Um dia o marido fez a seguinteproposta a esposa:Querida... eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumarum emprego e trabalhar at ter condies para voltar e dar-te umavida mais digna e confortvel. No sei quanto tempo vou ficar longe,

    s peo uma coisa, que voc me espere e, enquanto estiver fora, sejafiel a mim, pois eu serei fiel a voc.Assim sendo o jovem saiu, andou muitos dias a p, at que

    encontrou um fazendeiro que estava precisando de algum paraajud-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se paratrabalhar e foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patro, o quetambm foi aceito. O pacto seria o seguinte:Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando achar quedevo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigaes. Eu tambm noquero receber o meu salrio. Peo que o senhor coloque na poupana,

    at o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair, o senhor med o dinheiro e eu sigo o meu caminho.

    Tudo combinado, aquele jovem trabalhou durante vinte anos,sem frias e sem descanso. Depois de vinte anos, chegou para opatro e disse: - Patro, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltandopara a minha casa. O patro ento lhe respondeu: - Tudo bem, afinal,fizemos um pacto e vou cumpri-lo, s que antes, quero lhe fazer umaproposta, tudo bem? Eu lhe dou todo o seu dinheiro e voc vaiembora ou eu lhe dou trs conselhos e no lhe dou o dinheiro e vocvai embora. Se eu lhe der o dinheiro, eu no lhe dou os conselhos e seeu lhe der os conselhos eu no lhe dou o dinheiro. V para o seuquarto e pense, depois me d a resposta.

    Ele pensou durante dois dias, procurou o patro e disse-lhe: -Quero os trs conselhos. O patro novamente frisou: - Se eu lhe deros conselhos, no lhe dou o dinheiro, certo?

    E o empregado respondeu: - Quero os conselhos!O patro ento lhe falou:

    Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidospodem custar a sua vida;Nunca seja curioso para aquilo que mau, pois a curiosidade para o maupode ser mortal;Nunca tome decises em momentos de dio ou de dor, pois voc pode searrepender e ser tarde demais.

    Aps dar os conselhos, o patro disse ao rapaz, que j no era tojovem assim: - Aqui voc tem trs pes, dois para voc comer durante aviagem e o terceiro para comer com sua esposa quando chegar a suacasa.

    O homem ento, seguiu seu caminho de volta, depois de vinteanos longe de casa e da esposa que ele tanto amava. Aps o primeiro diade viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou:- Para onde voc vai? Ele respondeu: - Vou para um lugar muito distante,que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada. O

    andarilho disse-lhe ento: - Rapaz, este caminho muito longo, euconheo um atalho que dez e voc chega em poucos dias.O rapaz contente, comeou a seguir pelo atalho, quando lembrou-

    se do primeiro conselho. Ento voltou e seguiu o caminho normal. Diasdepois soube que o atalho levava a uma emboscada. Depois de algunsdias de viagem, cansado ao extremo, achou uma penso a beira daestrada, onde pde hospedar-se. Pagou a diria e aps tomar um banho,deitou-se para dormir. De madrugada, acordou assustado com um gritoestarrecedor, levantou-se de um salto s e dirigiu-se a porta para ir ato local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo

    conselho e voltou, deitou-se e dormiu.Ao amanhecer, aps tomar o caf, o dono da hospedagem lheperguntou se ele no havia escutado um grito e ele disse que sim. Ohospedeiro disse: E voc no ficou curioso? Ele disse que no, no queo hospedeiro respondeu: Voc o primeiro hspede a sair vivo daqui,

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    pois meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite e quandoo hspede sai, mata-o e enterra-o no quintal.

    O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar asua casa. Depois de muitos dias e noites de caminhadas, j aoentardecer, viu entre as rvores a fumaa de sua casinha, andou elogo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estavaanoitecendo, mas ele pde ver que ela no estava s. Andou mais umpouco e viu que ela tinha entre seus braos, um homem, a quem

    estava acariciando os cabelos. Quando viu aquela cena, seu coraose encheu de dio e amargura e decidiu correr ao encontro dos doise mat-los sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quandolembrou-se do terceiro conselho. Ento parou, refletiu e decidiudormir aquela noite, ali mesmo e no dia seguinte tomar uma deciso.

    Ao amanhecer, j com a cabea fria ele disse: No vou matarminha esposa e nem o seu amante, vou voltar para o meu patro epedir que ele me aceite de volta. S que antes, quero dizer a minhaesposa que eu sempre fui fiel a ela. Dirigiu-se a porta da casa e

    bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira ao seupescoo e o abraa afetuosamente. Ele tenta afast-la, mas noconsegue. Ento com lgrimas nos olhos, lhe diz: Eu fui fiel a voc evoc me traiu.Ela espantada lhe responde: Como? Eu nunca te tra, espereidurante esses vintes anos!!!Ele ento respondeu: E aquele homem que voc estava acariciandoontem ao entardecer?E ela lhe disse: Aquele homem nosso filho. Quando voc foiembora, descobri que estava grvida, hoje ele est com vinte anos de

    idade.Ento o marido entrou, conheceu e abraou seu filho e contou-lhestoda a sua histria, enquanto a esposa preparava o caf. Sentaram-se para tom-lo e comer juntos o ltimo po. Aps a orao deagradecimento, com lgrimas e emoo, ele parte o po e ao abri-lo,

    encontra todo seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos dededicao.

    Muitas vezes, achamos que o atalho queima etapas e nos faz chegarmais rpido, o que nem sempre verdade...Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem aomenos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentar...Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos

    arrependemos depois...Espero que voc, assim como eu, no se esquea desses trs conselhos eno se esquea tambm, de CONFIAR, mesmo que a vida, muitas vezes,

    j tenha lhe dado motivos para a desconfiana...

    O COZINHO E A PANTERACerto dia um bando de cozinhos saiu a passear s margens de umafloresta. Um deles desviou-se dos demais, enquanto brincava comalgumas borboletas que passavam; quando deu conta do que estava

    fazendo, percebeu que se encontrava perdido no centro da floresta. Derelance notou a aproximao de uma enorme pantera faminta. Estavaperdido, provavelmente seria o seu fim, foi quando percebeu queprximo de si havia uma ossada de algum animal. Abocanhou um dosossos e, fazendo-se displicente, fingiu estar terminando sua refeio eao aproximar da pantera disse : ta pantera boa esta que acabei decomer!... A pantera, ao ouvir aquilo pensou: Nossa! Que cozinhobravo, deixa eu escapar para no ser devorada tambm ... e saiu emdisparada.Um macaquinho que a tudo presenciara, do alto de uma rvore, saiu

    correndo atras da pantera e, ao alcana-la, contou toda a verdade doque havia acontecido. A pantera ficou zangada e colocando o macaco emseu dorso saiu correndo, em busca do cachorrinho esperto.O cozinho andava tranqilamente de volta pra casa e no se deu contada aproximao da pantera e do macaco. Quando percebeu, o risco j

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    era eminente, no havia tempo para mais nada. Era chegado o seufim. Foi quando teve uma idia: Fingiu no ter percebido nada emanteve-se parado e de costas, at que a pantera se aproximasse.Quando a fera estava bem pertinho, disse em voz bem alta: aquele macaco muito preguioso, j faz um tempo que mandei

    ele buscar outra pantera pro meu jantar e at agora ele noapareceu...!Ao ouvir aquilo, a pantera saiu novamente em disparada e no se sabe

    o que mais aconteceu.Moral da histria:Em situao de urgncia ou de perigo, vale mais a criatividade que oconhecimento acumulado.

    Autor desconhecido

    ACORDE PARA VENCERReuna foras para vencer os obstculos. No deixe que nada afeteseu esprito.Envolva-se pela msica, cante e oua. Comece a sorrir

    mais cedo. Ao invs de reclamar quando o relgio despertar,agradea pela oportunidade de acordar mais um dia. O bom humor contagiante, espalhe-o, fale de coisas boas, de sade de sonhos, deamor.No se lamente!!!Ajude as outras pessoas a perceberem o que h de bom dentro de si.No viva emoes mornas ou vazias. Cultive seu interior, extraia omximo de pequenas coisas. Seja transparente e deixe que aspessoas saibam que voc as estima e precisa delas. Repense osvalores e d a chance de crescer e ser mais feliz. Tudo que merece

    ser feito, merece ser bem feito. Torne suas obrigaes atraentes,tenha garra e determinao. Mude, opine, ame o que faz. Notrabalhe s por dinheiro e sim pela satisfao da misso cumprida.Lembre-se de que nem todos tm a mesma oportunidade. Pense no

    melhor, trabalhe pelo melhor e espere o melhor. Transforme seusmovimentos em oportunidades.Veja o lado positivo das coisas e assim tornar seu otimismo umarealidade. No inveje. Admire!!!Sinta entusiasmo com o sucesso alheio, como seria com o seu prprio.Idealize um modelo de competncia e faa sua auto avaliao parasaber o que lhe est faltando para chegar l. Ocupe seu tempocrescendo, desenvolvendo suas habilidades e seu talento. S assim noter tempo de criticar os outros. No acumule fracassos e simexperincias . Tire proveito dos seus problemas e no se deixe abaterpor eles. Tenha f e energia, acredite!!!Voc pode tudo que quiser. Perdoe!!Seja grande para os aborrecimentos, pobre para a raiva, forte paravencer o medo e FELIZ para permitir momentos felizes. No viva spara o trabalho. Tenha outras atividades paralelas como esportes,leituras, cultivar amigos. O trabalho uma das contribuies que damos vida, mas no se deve jogar nele todas as nossas expectativas de

    realizaes. Finalmente, ria das coisas sua volta, de seus problemas,de seus erros, ria da vida. E... ame! Antes de tudo, a voc mesmo!A gente comea a ser feliz quando capaz de rir da gente mesmo!!!Tenha um bom dia, uma boa tarde, uma boa noite, uma tima vida...

    O POTE RACHADOUm carregador de gua na ndia levava dois potes grandes, ambospendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessadaem seu pescoo. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outroera perfeito e sempre chegava cheio de gua no fim da longa jornadaentre o poo e a casa do chefe. O pote rachado chegava apenas pelametade. Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregandoum pote e meio de gua na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeitoestava orgulhoso de suas realizaes. Porm, o pote rachado estavaenvergonhado de sua imperfeio, e sentindo-se miservel por ser

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    capaz de realizar apenas a metade do que havia sido designado afazer.Aps perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o potefalou para o homem um dia, beira do poo:- Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas.- Por qu?, perguntou o homem. - De que voc est envergonhado?- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas metade da minhacarga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a gua vaze

    por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito,voc tem que fazer todo esse trabalho, e no ganha o salriocompleto dos seus esforos, disse o pote.O homem ficou triste pela situao do velho pote, e com compaixofalou:- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero quepercebas as flores ao longo do caminho.De fato, medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachadonotou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu nimo. Mas

    ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado ametade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.Disse o homem ao pote:- Voc notou que pelo caminho s havia flores no seu lado docaminho??? Notou ainda que a cada dia enquanto voltvamos do poo,voc as regava???Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meusenhor. Sem voc ser do jeito que voc , ele no poderia ter essabeleza para dar graa sua casa.Cada um de ns temos nossos prprios e nicos defeitos.

    Todos ns somos potes rachados. Porm, se permitirmos, o Senhorvai usar nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai. Nagrandiosa economia de Deus, nada se perde.Nunca deveramos ter medo dos nossos defeitos.

    Basta reconhecermos nossos defeitos e eles com certeza embelezaroa mesa de algum...Das nossas fraquezas, devemos tirar nossa maior fora...

    A MAIS BELA FLORO estacionamento estava deserto quando me sentei para ler embaixodos longos ramos de um velho carvalho.Desiludido da vida, com boas razes para chorar, pois o mundo estava

    tentando me afundar. E se no fosse razo suficiente para arruinar odia, um garoto ofegante se chegou, cansado de brincar. Ele parou naminha frente, cabea pendente, e disse cheio de alegria:- "Veja o que encontrei".Na sua mo uma flor, e que viso lamentvel, ptalas cadas, pouca guaou luz. Querendo me ver livre do garoto com sua flor, fingi plidosorriso e me virei. Mas ao invs de recuar ele se sentou ao meu lado,levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:- "O cheiro timo, e bonita tambm.... Por isso a peguei; ei-la, sua."

    A flor minha frente estava morta ou morrendo, nada de coresvibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha quepeg-la, ou ele jamais sairia de l.Ento me estendi para peg-la e respondi:- O que eu precisava.Mas, ao invs de coloc-la na minha mo, ele a segurou no ar semqualquer razo. Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto eracego, que no podia ver o que tinha nas mos.Ouvi minha voz sumir, lgrimas despontaram ao sol enquanto lhe

    agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.- "De nada", ele sorriu.E ento voltou a brincar sem perceber o impacto que teve em meu dia.Me sentei e pus-me a pensar como ele conseguiu enxergar um homemauto-piedoso sob um velho carvalho. Como ele sabia do meu sofrimento

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    auto-indulgente? Talvez no seu corao ele tenha sido abenoadocom a verdadeira viso.Atravs dos olhos de uma criana cega, finalmente entendi que oproblema no era o mundo, e sim EU.E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci porver a beleza da vida e apreciei cada segundo que s meu.E ento levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrncia deuma bela rosa, e sorri enquanto via aquele garoto, com outra flor em

    suas mos, prestes a mudar a vida de um insuspeito senhor de idade.

    AS COISAS QUE APRENDI NA VIDA...PORQUE VIVER APRENDER A VIVER !!!05 Anos

    Aprendi que peixinhos dourados no gostam de gelatina.06 Anos

    Aprendi que no d para esconder brcolis no copo de leite.08 Anos

    Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que euno posso.

    09 AnosAprendi que minha professora sempre me chama quando eu nosei a resposta.

    11 AnosAprendi que os meus melhores amigos so os que sempre memetem em confuso.

    12 AnosAprendi que, se tenho problemas na escola, tenho mais, ainda,em casa.

    13 AnosAprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero, minhame manda eu arrum-lo.

    14 AnosAprendi que no se deve descarregar suas frustraes no seuirmo menor, porque seu pai tem frustraes maiores e mo maispesada.

    25 AnosAprendi que nunca devo elogiar a comida de minha me, quandoestou comendo alguma coisa que minha mulher preparou.

    29 Anos

    Aprendi que se pode fazer, num instante, algo que vai lhe dar dorde cabea a vida toda.

    35 AnosAprendi que quando minha mulher e eu temos, finalmente, umanoite sem as crianas, passamos a maior parte do tempo falandodelas.

    37 AnosAprendi que casais que no tm filhos, sabem melhor comovoc deve educar os seus.

    40 AnosAprendi que mais fcil fazer amigos do que se livrar deles.42 Anos

    Aprendi que mulheres gostam de ganhar flores, especialmente semnenhum motivo.

    43 AnosAprendi que no cometo muitos erros com a boca fechada.

    44 AnosAprendi que existem duas coisas essenciais para um casamentofeliz: contas bancrias e banheiros separados.

    45 AnosAprendi que a poca que preciso, realmente, de frias justamente quando acabei de voltar delas.

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    46 AnosAprendi que voc sabe que sua esposa o ama, quando sobramdois bolinhos e ela pega o menor.

    47 AnosAprendi que nunca se conhece bem os amigos, at que se tirefrias com eles.

    48 AnosAprendi que casar por dinheiro a maneira mais difcil de

    consegu-lo.49 Anos

    Aprendi que voc pode fazer algum ganhar o dia,simplesmente, mandando-lhe um pequeno carto.

    50 AnosAprendi que a qualidade de servio de um hotel diretamenteproporcional espessura das toalhas.

    51 AnosAprendi que crianas e avs so aliados naturais.

    52 AnosAprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meupatro chega cedo.

    54 AnosAprendi que o objeto mais importante de um escritrio a latade lixo.

    57 AnosAprendi que legal curtir o sucesso, mas no se deve acreditarmuito nele.

    63 Anos

    Aprendi que no posso mudar o que passou, mas posso deixarpr l.64 Anos

    Aprendi que a maioria das coisas com que me preocupo nuncaacontecem.

    66 AnosAprendi que todas as pessoas que dizem que "dinheiro no tudo",geralmente, tm muito.

    67 AnosAprendi que se voc espera se aposentar para comear a viver,esperou tempo demais.

    72 AnosAprendi que quando as coisas vo mal, eu no tenho que ir com

    elas.88 Anos

    Aprendi que amei menos do que deveria.90 anos

    Aprendi que tenho muito a aprender.

    A RAPOSA E O LENHADORExistiu um Lenhador que acordava s 6 da manh e trabalhava o diainteiro cortando lenha, e s parava tarde da noite.

    Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, suaamiga, tratada como bicho de estimao e de sua total confiana. Todosos dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com suachegada.Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, umanimal selvagem; e portando, no era confivel.Quando ela sentisse fome comeria a criana. O Lenhador sempreretrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. Araposa era sua amiga e jamais faria isso.

    Os vizinhos insistiam:- "Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho."- "Quando sentir fome, comer seu filho ! "Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado dessescomentrios - ao chegar em casa viu a Raposa sorrindo como sempre e

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    sua boca totalmente ensangentada ...O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado nacabea da raposa ...Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berodormindo tranqilamente e ao lado do bero uma cobra morta ...O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos.

    Se voc confia em algum, no importa o que os outros pensem arespeito, siga sempre o seu caminho e no se deixe influenciar...,mas principalmente nunca tome decises precipitadas...

    TODO DIA EXISTE DEUSUm dia me perguntaram se eu acreditava em Deus...... eu ento lhes respondi da maneira como eu pensava.Todo dia existe Deus...... num sorriso de criana, no canto dos passarinhos,num olhar, numa esperana.Todo dia existe Deus...... na harmonia das cores, na natureza esquecida, na fresca aragemda brisa, na prpria essncia da vida.Todo dia existe Deus...... no regato cristalino, no pequeno servo do mar, nas ondas lavandoas praias, na clara luz do luar.Todo dia existe Deus...... na escurido do infinito todo ponteado de estrelas, na amplido douniverso, no simples prazer de v-las.Todo dia existe Deus...

    ... nos segredos desta vida, no germinar da semente, nos movimentosda Terra que gira incessantemente.Todo dia existe Deus...... no orvalho sobre a relva, na natureza que encanta, no cheiro quevem da terra e no sol que se levanta.

    Todo dia existe Deus......nas flores que desabrocham perfumando a atmosfera, nas folhasnovas que brotam anunciando a primavera.Deus capaz, Deus paz, Deus esperana. o alento do aflito, oCriador do Universo, da luz, do ar, da aliana. Deus a justia perfeitaque emana do corao. Ao perdoar quem ofende, Ele o prprio perdo.Ser que voc ainda no viu o rosto de Deus no colorido mais belo dosolhos dos filhos seus? Deus constante e perene. divino! De tal sorte

    que sendo essncia da vida o descanso na morte...No h vida sem volta e no h volta sem vida...A morte no morte, s a porta da vida.Todo dia existe Deus...No ciclo da natureza, neste ir e vir constante, no broto que se renova,na vida que segue adiante, em quem semeia bondade e em quem ajuda oirmo, colhendo felicidade, cumprindo a sua misso...Todo dia existe Deus...... no suor de quem trabalha, no calo duro das mos, no homem queplanta trigo, no trigo que faz o po.Voc pode sentir Deus pulsar...... dentro do seu corao!!!FIQUE COM DEUS ! ! !

    O DESTINO DE CADA UMPassamos por momentos de plena felicidade em nossa vida. Momentosestes que nos marcam de uma forma surpreendente, e nostransformam, nos comovem, nos ensinam e muitas vezes, nos machucamprofundamente.

    As pessoas que entram em nossa vida, sempre entram por alguma razo,por algum propsito. Elas nos encontram ou ns as encontramos meiosem querer, no h programao da hora em que encontraremos estaspessoas. Assim, tudo o que podemos pensar que existe um destino, emque cada um encontra aquilo que importante para si mesmo. Ainda que

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    a pessoa entrou em nossa vida, aparentemente, no nos oferea nada,ela no entrou por acaso, no est passando por ns apenas porpassar.O Universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem eresgatem algo com as outras. Discutir o que cada um nos trar, nonos mostrar nada, e ainda nos far perder tempo demaisdesperdiando a oportunidade de conhecer a alma dessas pessoas.Conhecer a alma, significa conhecer o que as pessoas sentem o que

    elas realmente desejam de ns, ou o que elas buscam no mundo, poiss assim que poderemos t-las por inteira em nossa vida. AAmizade algo que importa muito na vida do ser humano, sem essevnculo ns no teremos harmonia e nem paz. Precisamos de amigospara nos ensinar, compartilhar, nos conduzir, nos alegrar e tambmpara cumprirmos nossa maior misso na terra:AMAR AO SEU PRXIMO, COMO AMA A SI MESMOE para que isso acontea, preciso nos aceitar em primeiro lugar, edepois olharmos para o prximo e enxergarmos o nosso reflexo.Estas pessoas entram na nossa vida, as vezes de maneira toestranha, que at nos intrigam. Mas cada uma delas especial,mesmo que o momento seja breve, com certeza elas deixaro algumacoisa para ns. Observe a sua vida, comece a recordar todas aspessoas que j passaram por voc, e o que cada uma deixou. Vocestar buscando a sua prpria identidade, que foi sendo construdaas poucos, de momentos que aconteceram na sua vida, e que at hojeinterferem em seu caminho. Aproveite para conquistar uma pessoa acada dia, dar a elas a sua maior ateno, e fazer com que voctambm seja algo muito importante na vida destas pessoas. Quando

    sentir que algum no lhe agrada, d uma segunda chance deconhec-la melhor, voc poder ter muitas surpresas cedendo maisuma oportunidade. Quando sentir que algum especial para voc,diga a ela o que sente, e ter feito um momento de felicidade na vidade algum. No deixe para fazer as coisas amanh, poder ser tarde

    demais. Faa hoje tudo o que tiver vontade. Abrace seu amigo, os seusirmos, d um sorriso para todos, at ao seu inimigo. Se estiver amando,ame pra valer, viva cada minuto deste amor, sem medir esforos. Sejaalegre todas as manhs, mesmo que o dia no prometa nada de novo.Planeje seu destino!Sopre aos ventos os seus sonhos e eles iro se espalhar pelo ares evoltar voc em forma de realidade. Preste bastante ateno emtodas as pessoas ... elas podero estar trazendo a sua to esperada,

    FELICIDADE.

    ENTREVISTA COM DEUSSonhei que eu tinha uma entrevista com Deus.

    Ento voc gostaria de me entrevistar? Deus perguntou.Se voc tiver tempo, eu disse.Deus sorriu. Meu tempo a eternidade; que perguntas voc tem

    em mente para me fazer?O que na humanidade mais surpreende voc?...

    Deus respondeu...Que eles ficam entediados com a infncia - se apressam em crescer edepois desejam ser crianas novamente.Que eles perdem sua sade para ganhar dinheiro e em seguida perdem odinheiro para recuperar sua sade.Que eles pensam ansiosamente sobre o futuro e se esquecem de viver opresente, de tal forma que no vivem nem o presente nem o futuro.Que eles vivem suas vidas como se nunca fossem morrer e morrem comose nunca tivessem vivido...As mos de Deus tocaram as minhas, ficamos em silncio por um

    momento e ento eu perguntei...Sendo um pai, quais lies de vida voc quer que seus filhosaprendam?Deus respondeu com um sorriso:Aprendam que eles no podem fazer ningum os amar.

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    O que eles podem fazer se deixarem ser amados.Aprendam que o que mais valioso no o que eles tm em suasvidas, mas quem eles tm em suas vidas.Aprendam que no bom compararem-se uns aos outros.Aprendam que uma pessoa rica no aquela que tem o mximo, massim aquela que precisa do mnimo.Aprendam que leva apenas uns poucos segundos para abrir feridasprofundas na pessoa que se ama, e que pode levar muitos anos para

    cur-las.Aprendam a perdoar praticando o perdo.Aprendam que existem muitas pessoas que as amamencarecidamente, mas simplesmente no sabem como expressar oumostrar seus sentimentos.Aprendam que dinheiro pode comprar tudo exceto ..FELICIDADE!!!!Aprendam que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e v-lade maneira diferente.Aprendam que nem sempre suficiente ser perdoado pelos outros,mas que eles devem perdoar a s mesmos.E aprendam que eu estou aqui - sempre."(Autor Desconhecido)

    SER FELIZSe tudo na vida relativo. Relativa tambm a idia que cada um fazda felicidade. Para uns, felicidade dinheiro no bolso, cerveja nageladeira, roupa nova no armrio. Para outros a felicidade representao sucesso, a carreira brilhante, o simples fato de se achar

    importante, (ainda que na verdade as coisas no sejam bem assim).Para outros tantos, ser feliz conhecer o mundo, ter umconhecimento profundo das coisas da Terra e do Ar. Mas para mim,ser feliz diferente. Ser feliz ser gente, ter vida.Que como dizia o poeta: bonita, bonita, bonita...

    Felicidade a famlia reunida, viver sem chegada, sem partida. sonhar, chorar, sorrir...Felicidade viver cercado de amor, plantar amizade, o calor doabrao daquele amigo, que mesmo distante, lembrou de dizer: AlSer feliz, acordar s cinco da matina, depois de ter ido dormir s trsda madrugada, com sono e pra l de cansado, s pra dar uma pontinha dacama, para o filho dormir.Ser feliz ter violetas na janela, ch de ma com canela, pipoca na

    panela, um CD bem mla-mla, para esquentar o corao.Ser feliz curtir sol radiante, frio aconchegante, chuvinha ou temporal.Ser feliz enxergar o outro ( e sabe l quantos outros, que cruzamnossa estrada).Ser feliz fazer da vida, uma grande aventura, a maior loucura, umenorme prazer.Ser feliz ser amigo, mas...Antes de tudo ter amigos, exatamente assim, como VOCS!Autor Desconhecido

    NS PODEMOS FAZER MAIS DO QUE ISSO !Uma me, com apenas 26 anos, parou ao lado do leito de seu filhinho de6 anos, que estava morrendo de leucemia. Embora o corao dela estivepleno de tristeza e angstia, ela tambm tinha um forte sentimento dedeterminao. Como qualquer outra me, ela gostaria que seu filhocrescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso no seria mais possvel,por causa da leucemia terminal. Mas, mesmo assim ela ainda queria que osonho de seu filho se transformasse em realidade. Ela tomou a mo deseu filho e perguntou:

    - "Billy, voc alguma vez j pensou o que voc gostaria de ser quandocrescer? Voc j sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?"- "Mame, eu sempre quis ser um bombeiro quando crescer."A me sorriu e disse:- " Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade."

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    Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiros local,na cidade de Phoenix, Arizona, onde se encontrou com um bombeirode enorme corao, chamado Bob. Ela explicou a situao de seufilho, seu ltimo desejo e perguntou se seria possvel dar ao seufilhinho de seis anos uma volta no carro dos bombeiros em torno doquarteiro.O bombeiro Bob disse:- " NS PODEMOS FAZER MAIS DO QUE ISSO !

    Se voc estiver com seu filho pronto s sete horas da manh, naprxima quarta-feira, ns o faremos um bombeiro honorrio por todoo dia. Ele poder vir para o quartel, comer conosco, sair paraatender as chamadas de incndio etc...E se voc nos der as medidas dele, ns conseguiremos um uniformeverdadeiro para ele, com chapu, com o emblema de nosso batalho,um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas tambm. Eles sotodos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos elesrapidamente."Trs dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto, vestiu-o em seuuniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do hospital at ocaminho dos bombeiros. Billy ficou sentado na parte de trs docaminho, e foi levado at o quartel central. Ele estava no cu.Ocorreram trs chamados naquele dia na cidade de Phoenix e Billyacompanhou todos os trs. Em cada chamada ele foi em veculosdiferentes: no caminho tanque, na van dos paramdicos e at nocarro especial do chefe do corpo de bombeiros. Ele tambm foifilmado pelo programa de televiso local.Tendo seu sonho realizado, todo o amor e ateno que foram

    dispensadas a ele acabaram por tocar Billy to profundamente queele viveu trs meses mais que todos os mdicos haviam previsto.Uma noite, todas as suas funes vitais comearam a cairdramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito

    de que ningum deveria morrer sozinho, comeou a chamar ao hospitaltoda a famlia.Ento, ela lembrou do dia que Billy tinha passado como um bombeiro,ligou para o chefe e perguntou se seria possvel enviar algum bombeiropara o hospital naquele momento de passagem, para ficar com Billy.O chefe dos bombeiros respondeu:- " NS PODEMOS FAZER MAIS DO QUE ISSO !Ns estaremos a em cinco minutos E faa-me um favor. Quando voc

    ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema desom que no se trata de um incndio. apenas o corpo de bombeirosvindo visitar um de seus mais distintos integrantes. E voc poderiaabrir a janela do quarto dele? Obrigado!"Cinco minutos depois, uma van e um caminho com escada Magiruschegaram no hospital, estenderam a escada at o andar onde estava ogaroto e 16 bombeiros subiram pela escada at o quarto de Billy. Com apermisso da me, eles o abraaram, o seguraram e falaram para ele oquanto eles o amavam.Com um sopro final, Billy olhou para o chefe e perguntou:- " Chefe, eu sou mesmo um bombeiro ? "- " Billy, voc um dos melhores " - disse o chefe.Com estas palavras, Billy sorriu e fechou seus olhos pela ltima vez.E ns ?Ser que diante do pedido de nossos amigos, filhos e parentes, temosrespondido :- " NS PODEMOS FAZER MAIS DO QUE ISSO ! " ? ? ?

    VALORUm famoso palestrante comeou um Seminrio segurando uma nota de20 dlares. Numa sala, com 200 pessoas, ele perguntou:-Quem quer esta nota de 20 dlares?"Mos comearam a se erguer."

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    Ele disse: - Eu darei esta nota a um de vocs, mas, primeiro, deixem-me fazer isto! Ento ele amassou a nota. E perguntou, outra vez: -Quem ainda quer esta nota?As mos continuaram erguidas.Bom - ele disse - e se eu fizer isto? E ele deixou a nota cair no cho

    e comeou a pis-la e esfreg-la. Depois pegou a nota, agora imundae amassada, e perguntou:

    - E agora? Quem ainda quer esta nota? Todas as mos

    permaneceram erguidas.- Meus amigos, vocs todos devem aprender esta lio:No importa o que eu faa com o dinheiro, vocs ainda iro querer

    esta cdula, porque ela no perde o valor, ela ainda valer 20dlares. Essa situao tambm se d conosco. Muitas vezes, emnossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos, pordecises que tomamos e/ou pelas circunstncias que vm em nossoscaminhos. E assim, ficamos nos sentindo desvalorizados, semimportncia. Porm, creiam, no importa o que aconteceu ou o queacontecer jamais perderemos o nosso valor ante o Universo. Querestejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou inteiros,nada disso altera a importncia que temos. A nossa valia. O preo denossas vidas no pelo que fazemos ou sabemos, mas pelo queSOMOS! Somos especiais.VOC especial.Muito especial!Jamais se esquea disso!Quem sabe e no faz, no fundo no sabe.Quando queremos algo, encontramos um meio.

    Quando no queremos encontramos uma desculpa.

    REFLEXES NO TRABALHOVoc chegou ao seu local de trabalho... Ore e pea iluminao ao DeusTodo Poderoso!!

    Cumprimente seus colegas... Isso se chama amizade!!D a cada um o melhor de si... Isso se chama sinceridade!!Faa a agenda e programe seu dia... Isso se chama reflexo!!Agora, com tudo planejado, comece a trabalhar... Isso se chama ao!!Acredite que tudo ir dar certo... Isso se chama f!!Faa tudo com alegria... Isso se chama entusiasmo!!D o melhor de si... Isso se chama perfeio!!Ajude a quem tem mais dificuldade que voc... Isso se chama

    fraternidade!!Compreenda que nem todos esto na mesma sintonia... Isso se chamatolerncia!!Receba as benos com gratido... Isso se chama humildade!!Deus est com voc...Que cada dia da sua jornada acrescente vida voc e, no apenas, maisidade!!!...

    TREM DA VIDAH algum tempo atrs, li um livro que comparava a vida a uma viagem de

    trem. Uma leitura extremamente interessante, quando beminterpretada.Isso mesmo, a vida no passa de uma viagem de trem, cheia deembarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradveis emalguns embarques e grandes tristezas em outros.Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumaspessoas que julgamos, estaro sempre nessa viagem conosco : nossospais. Infelizmente, isso no verdade; em alguma estao eles desceroe nos deixaro rfos de seu carinho, amizade e companhiainsubstituvel... mas isso no impede que, durante a viagem, pessoasinteressantes e que viro a ser super especiais para ns, embarquem.Chegam nossos irmos, amigos e amores maravilhosos.Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio. Outros encontraronessa viagem somente tristezas. Ainda outros circularo pelo trem,prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades

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    eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quandodesocupam seu assento, ningum nem sequer percebe.Curioso constatar que alguns passageiros que nos so to caros,acomodam-se em vages diferentes dos nossos; portanto, somosobrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que no impede, claro, que durante o trajeto, atravessemos com grande dificuldadenosso vago e cheguemos at eles... s que, infelizmente, jamaispoderemos sentar ao seu lado, pois j ter algum ocupando aquele

    lugar.No importa, assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias,esperas, despedidas... porm, jamais, retornos. Faamos essa viagem,ento, da melhor maneira possvel, tentando nos relacionar bem comtodos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiveremde melhor, lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto,eles podero fraquejar e, provavelmente, precisaremos entenderporque ns tambm fraquejaremos muitas vezes e, com certeza,haver algum que nos entender.O grande mistrio, afinal, que jamais saberemos em qual paradadesceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aqueleque est sentado ao nosso lado.Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades ...acredito que sim. Me separar de alguns amigos que fiz nele ser, nomnimo dolorido. Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos,com certeza ser muito triste, mas me agarro na esperana que, emalgum momento, estarei na estao principal e terei a grande emoode v-los chegar com uma bagagem que no tinham quandoembarcaram... e o que vai me deixar feliz, ser pensar que eu

    colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.Amigos, faamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqila,que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora dedesembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boasrecordaes para aqueles que prosseguirem a viagem.

    O LTIMO DIA DE VIDA Naquela manh, sentiu vontade de dormir mais um pouco. Estavacansado porque na noite anterior fora deitar muito tarde. Tambm nohavia dormido bem.

    Tinha tido um sono agitado. Mas logo abandonou a idia de ficar umpouco mais na cama e se levantou, pensando na montanha de coisas queprecisava fazer na empresa.

    Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. No prestouateno no rosto cansado nem nas olheiras escuras, resultado dasnoites mal dormidas. Nem sequer percebeu um aglomerado de pelosteimosos que escaparam da lmina de barbear. "A vida uma seqnciade dias vazios que precisamos preencher", pensou enquanto jogava aroupa por cima do corpo.

    Engoliu o caf e saiu resmungando baixinho um "bom dia", semconvico. Desprezou os lbios da esposa, que se ofereciam para umbeijo de despedida. No notou que os olhos dela ainda guardavam a

    doura de mulher apaixonada, mesmo depois de tantos anos decasamento. No entendia por que ela se queixava tanto da ausncia delee vivia reivindicando mais tempo para ficarem juntos. Ele estavaconseguindo manter o elevado padro de vida da famlia, no estava?Isso no bastava?

    Claro que no teve tempo para esquentar o carro nem sorrir quando ocachorro, alegre, abanou o rabo. Deu a partida e acelerou. Ligou o rdio,que tocava uma cano antiga do Roberto Carlos, "detalhes topequenos de ns dois... " Pensou que no tinha mais tempo para curtirdetalhes to pequenos da vida. Anos atrs, gostava de assistir ao

    programa de Roberto Carlos nas tardes de domingo. Mas isso faziaparte de outra poca, quando podia se divertir mais.Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube

    que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou srio quando a filha

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  • 8/14/2019 Para Pensar 1

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    lembrou-o de que h tempos ele no aparecia para ver o neto e oconvidou para almoar.

    Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com oneto, mas no podia, naquele dia, dar-se ao luxo de sair da empresa.Agradeceu o convite, mas respondeu que seria impossvel. Quem sabeno prximo final de semana?

    Ela insistiu, disse que sentia muita saudade e que gostaria de poderestar com ele na hora do almoo. Mas ele foi irredutvel: realmente,

    era impossvel.Chegou empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava

    totalmente lotada, e era muito importante comear logo a atenderseus compromissos, pois tinha plena convico de que pessoas devalor no desperdiam seu tempo com conversa fiada.

    No que seria sua hora do almoo, pediu para a secretria trazer umsanduche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisavafazer um check-up, mas isso ficaria para o ms seguinte. Comeou acomer enquanto lia alguns papis que usaria na reunio da tarde. Nemobservou que tipo de lanche estava mastigando. Enquanto engoliarelacionava os telefones que deveria dar, sentiu um pouco detontura, a vista embaou. Lembrou-se do mdico advertindo-o, algunsdias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na horade fazer um check-up. Mas ele logo concluiu que era um mal-estarpassageiro, que seria resolvido com um caf forte, sem acar.

    Terminado o "almoo", escovou os dentes e voltou sua mesa. "Avida continua", pensou. Mais papis para ler, mais decises a tomar,mais compromissos a cumprir. Nem tudo saa como ele queria.Comeou a gritar com o gerente, exigindo que este cumprisse o

    prometido. Afinal, ele estava sendo pressionado pela diretoria. Tinhade mostrar resultados. Ser que o gerente no conseguia entenderisso?

    Saiu para a reunio j meio atrasado. No esperou o elevador.Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus. Parecia que a

    garagem estava a quilmetros de distncia, encravada no miolo da terra,e no no subsolo do prdio.

    Entrou no carro, deu partida e, quando ia engatar a primeira marcha,sentiu de novo o mal-estar. Agora havia uma dor forte no peito. O arcomeou a faltar... a dor foi aumentando... o carro desapareceu... osoutros carros tambm... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade darua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmotempo em que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. Era

    como se o videocassete estivesse rodando em cmara lenta. Quadro aquadro, ele via esposa, o netinho, a filha e, uma aps outra, todas aspessoas que mais gostava.Por que mesmo no tinha ido almoar com a filha e o neto?O que a esposa tinha dito porta de casa quando ele estava saindo,

    hoje de manh? Por que no foi pescar com os amigos no ltimo feriado?A dor no peito persistia, mas agora outra dor comeava a perturb-lo: ado arrependimento. Ele no conseguia distinguir qual era a mais forte, ada coronria entupida ou a de sua alma rasgando.

    Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu corao, ede seus olhos escorreram lgrimas silenciosas. Queria viver, queria termais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraar afilha, brincar com o neto... queria... queria... mas